CRESCIMENTO DO COQUEIRO JOVEM NO NOROESTE DE são PAULO. - Com o crescente consumo da água do coco nas regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul

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1 13304 CP2TC :i 09 u CPATC Crn.Tec.211 a Empresa Brasileira de Pesquisa Agrpecuária Centre d Pesquisa Agrpecuárla ds Tabuleirs Cesteirs Ministéri da Agricultura e d Abasteciment A,. Beira-Mar CP 44, CEP , Aracaju SE Fne (079) Fax (079) Telex EBPA pstmaster cpatc.embrapa.br ( N 21, CPATC, dezembr198, P. 1-7 CRESCIMENTO DO COQUEIRO JOVEM NO NOROESTE DE sã PAULO Edsn Eduard Mei Passs 1 Marc Antôni Fnseca Cnceiçã 2 Jã Dimas Garcia Maia 3 - Cm crescente cnsum da água d cc nas regiões Centr Oeste, Sudeste e Sul d Brasil, assciad as preçs elevads pags pel cc verde, nvs e numerss plantis têm surgid nessas regiões nã tradicinais cm a cultura d cqueir (Ccs nucifera LJ. Nessas regiões d interir d Brasil, quase n limite da faixa trpical e cm altitudes às vezes elevadas, pdem crrer baixas temperaturas que inibem cresciment e a prduçã dessa planta. Segund Frémnd et ai. (1975), temperaturas mínimas diárias inferires a 15 C mdificam a mrflgia d cqueir, além de reduzir cresciment e prvcar abrtament de flres. N entant, cqueirs cultivads n planalt paulista em altitudes em trn de 600 m em relaçã a nível d mar têm apresentad desenvlviment satisfatóri, cm prdutividade superir a 70 fruts/planta/an (Ferrari, 1994). Observações lcais, cnfirmadas pr este autr, mstram que a crrência de geadas pde prvcar a mrte de cqueirs jvens ns dis primeirs ans após planti; entretant, essas geadas sã muit ráras n nreste de Sã Paul tend em vista que as temperaturas mínimas diárias nã atingem valres tã baixs cm n restante d Estad. A baixa umidade relativa d ar, assciada às baixas temperaturas durante s meses de menr pluvimetria, agravam estresse hídric n cqueir, pdend esse estresse ser minimizad u mesm crrigid cm a utilizaçã de irrigaçã. Biólg, M.Sc., Embrapa Tabuleirs Csteirs, Av, Beira-Mar, 3250, Caixa Pstal 44, CEP , Aracaju, SE, 2 Eng. Civil, M.Sc., Enibrapa Uva e Vinh/Estaçã Experimental de Jales, Caixa Pstal 14, CEP , Jales, SP, Eng.-Agr., M.Sc,, Embraç Cresciment d cqueir jvem les, Caixa Pstal 14, CEP , Jales, SP FL IIU IIIIIUD IIIlllll fflhtiilflifliliflhld IiIIiIlfflhIil DIUIU

2 CT. n 21, CPATC, dezembr198, p.2-7 O bjetiv d presente trabalh fi avaliar a influência d clima da regiã nreste de Sã Paul n desenvlviment d cqueir, durante s dis primeirs ans após planti. Os cqueirs fram plantads na Estaçã Experimental d CNPUV/Embrapa, lcalizada n municípi de Jales-SP, na latitude de 20 S e altitude de 480m. Os dads climátics desse municípi sã apresentads na Tabela 1. Temperatura l cl Tabela 1 Temeraturas médias mensais d municíi de Jales-SP. Meses Jan Fev Mar Abr Mal Jun Jul Age Set Out Nv Dez Média das máximas 31,2 31,3 31,3 30,4 28,7 27,3 25,2 30,9 32,2 32,1 31,7 31,1 Média das mínimas 19,8 19,9 19,3 16,9 14,3 13,1 12,6 14,3 16,5 18,1 18,6 19,4 Média cmpensada 24,3 24,3 24,1 22,5 20,3 18,7 18,7 20,9 22,5 23,6 24,0 24,1 Média de 10 ans a 1991 Fnte: Terra et ai, 'O sl da área experimental fi classificad cm Pdzólic Vermelh-Amarel, franc arens, cm 74% de areia, 18% de argila e 8% de silte. As sementes fram prcedentes d Banc Ativ de Germplasma de Cc, lcalizad na municípi de Neóplis-SE e da Estaçã Experimental de Jiqui-AN, send as mudas prduzidas em Jales. Utilizu-se mudas ds seguintes genótips: ariã-verde-de-jiqui (AVeJ), anãamarel-de-gramame (AAG), anã-vermelh-de-gramame (AVG), híbrid de anã-verde-de-jiqui x gigante-d-brasil (HRN) e gigante-d-brasil (GBR). N mment d planti as mudas estavam cm três a quatr flhas vivas, prtant n estádi de desenvlviment em que ainda existem muitas reservas n endsperma, favrecend seu cresciment inicial em camp. Em març de 1996 fi efetuad planti em camp, send avaliad, trimestralmente, cresciment da planta através d númer de flhas vivas, emissã fliar, númer de flils na flha 3 e circunferência da clet. As plantas fram irrigadas pr micraspersã, repnd-se 40% da evapraçã d Tanque Classe A, em duas irrigações pr semana. Ns dis primeirs ans após planti, s cinc genótips avaliads apresentaram cresciment semelhante (Figs. 1, 2 e 3).

3 C. T. r?" 21, CPATC, dezembr198, p.3-7 O anã-amarel-de-gramame apresentu ligeira superiridade em relaçã as demais genótips cm relaçã à emissã fliar (Eig. 2A), apresentand, também, mair númer de flhas mrtas Fig. 2B), dai seu númer de flhas vivas ser semelhante as demais genótips durante td períd experimental (Fig. 1). O menr númer de flíls na flha 3 d GBFR (Eig. 3A) deve-se às suas características mrflógicas, cm flíls maires e mais espassads que s anões, e nã a menr desenvlviment da flha que, a cntrári, é mais vigrsa que ns anões, que pde ser cnfirmad pela sua mair circunferência d clet que supera também HRN a partir de setembr de 1997, u seja, 18 meses após planti (Fig. 3B). N períd de dezembr/96 a març/97, bservu-se cnsiderável aument na emissã fliar de tds s genótips em estud (Fig. 2A), crrend, também, aument n númer de flhas mrtas (Fig. 2B), nã se verificand diferença n rítm de cresciment durante esse períd, cm pde ser bservad pela evluc d númer de flhas vivas (Fig. 1). E interessante bservar que s genótips que emitiram mais flhas fram também s que tiveram mais flhas mrtas. A final de dis ans s cqueirs apresentaram desenvlviment semelhante as btids pr Passs et ai. (1987), cm GBR cultivadd em Areia Quartzsa Marinha nas cndições litrêneas d Nrdeste d Brasil e sem irrigaçã. Desse md, independente d genótip utilizad, é pssível bter um desenvlviment satisfatóri d cqueir n nreste de Sã Paul, devend-se para tant fazer as necessárias crreções de sl e incluir a irrigaçã nas práticas culturais.

4 C.T. n 21, CPATC, dezembr198, p m VI (5 > $ 8,0 VI (5 U. 0I 6,0 4,0 2.0 Mar/96 Jun/96 Set'96 De7196 Mar/97 Jun197 SeU97 0ez197 Períd Fig. 1 - Númer de flhas vivas d cqueir ns dis primeirs ans após planti nas cndições de Jales/SP.

5 CL n 21, CPATC. dezembr198, p.5-7 4,C 3.6 -a 3.2 E 2,8 Lii U. 4)' -a.- 1,6 4) E a 1,2 0,8 4.0, 0) M. 3,2 2,8 a2.4 Ll, 2,0 -ø 2 1,6 0) E a 2 MI 0,4 Jun196 Set196 Dez/96 Mar197 Jun/97 Set197 Dez97 Perld Fig. 2- Númer de flhas emitidas (A) e de flhas mrtas (RI d cqueir ns primeirs ans após planti nas cndições de Jales/SP.

6 C.T. n 21, CPATC, dezembr198, p ,C ,0 LL M 35.0 c 30, Is-. 20,0 E 15,0 10,0 -a-avej 2 N A 5,0 65,0 60,0 50 5Q O 45,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 Mar/Se JurU96 Set/95 Dez/Se Mar/97 JurilS7 Set 197 Dez/Si Períd Fig. 3 - Númer de tlils na tlha n3 (A) e circunferência d clet (B) ns primeirs ans após planti nas cndições de Jales/SP.

7 C. T. n 27, CRA TC, dezembr198, p. 7-7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRÉMOND, Y.; ZILLER, R,; NUCÉ DE LAMOTHE, M. EI ccter: técnicas agríclas y prduccines trpicales. Barcelna: Blume, p. PERRARI, E. O cqueir-da-baía n planalt paulista. Campinas: CATI, p. (CATI. Bletim Técnic, 209). PASSOS, E.E.M.; SILVA JUNIOR, C.D. Impact sfrid pel cqueir após planti definitiv. II. Mudas cm quatr e sete meses de enviveirament. Aracaju: Embrapa, CPATC, p. (Embrapa-CPATC. Cmunicad Técnic, 12), TERRA, M.M,; PIRES, E.J.P.; NOGUEIRA, M.A.M. Tecnlgia para prduçã de uva itálica na regiã nreste d Estad de Sã Paul. Campinas: CATI, p. (CATI. Dcument Técnic, 97). Revis gramatical e bibligráfica: Jiciára Saies Damési Diagramaçà: Aparecida de Oliveira Santana