IIffiIIIO IllhIJU IIUIllIHff III IllhIIHII
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- Pedro Marco Antônio Cordeiro Pinho
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1 5662 ÓPATC 983 FLPP5662 ISSN ei UEPAE DE ARACAJU Av, Beira Mar snç Caixa Pstal 44 CEP TEL: (079) 28977; 8974 Aracaju, SE, N9 II AGOSTO83 P. 6 Rubens German Csta' Emanuel Richard Carvalh Dnald' IRRIGAÇAO DE SALVAÇÃO, UMA TECNOLOGIA DE SUBSISTÊNCIA A regiã semiárida d Nrdeste brasileir é caracte rizada pr apresentar grande instabilidade climática, escassez e irregularidade das chuvas, assciada a puca prfundidade e baixa capacidade de retençã de umidade ds sls. Tds estes fatres cnstituem uma grande limitaçã para a explraçã agri cla de sequeir. Grande parte ds recurss hídrics d Nrdes te sã desperdiçads, devid a própri descnheciment ds pr dutres de alguns mis para sua retençã e cnseqüente utili zaçã em áreas ttalmente dependentes de chuvas. Uma das alternativas para btençã de maires prduções agríclas em áreas cm recurss hídrics escasss, seria a captaçã da água da chuva, através d sistema de aprveita Irrigaçã de salvaçã, uma 983 FL2P5552 IIffiIIIO IllhIJU IIUIllIHff III IllhIIHII AISEDE 5064 ônm, N.Sc., Pesquisadr da EMBRAPA UEPAE de ARACAJUSE.
2 S. VIVI LI I I#MLIIJ LLflV L! 2 merit d escament superficial (SAES). Este sistema, cnheci d ppularmente cm barreir para irrigaçã de salvaçã, é cnstituíd de três elements básics, cm mstra a Figura : a) Área de Captaçã (Ac) É a área lcalizada na par te de mair declividade d terren, pssibilitand escamen te da áua da chuva para tanque de armazenament, através ds drens cletres. b) Barreir u Tanque de rmazenament (Ta) a área destinada a armazenar a água captada ria Ac. c) jlrea de Planti (Ap) É a área reservada a culti v das lavuras de subsistência, alcada a jusante d barreir. Esta deverá ser selecinada mais próxim pssível d bar reir, a fim de reduzir s custs.cm a distribuiçã de água. Este sistema fi implantad nas prpriedades Barra N va e Sã Caetan, ambas lcalizadas na área de atuaçã d N& cle d Prjet Sertanej de Pç RedndSE e cnduzid sb a crdenaçã da Unidade de Execuçã de Pesquisa de Âmbit Esta dual de Aracaju (UEPAEARACAJUSE), n an agrícla O principal bjetiv deste trabalh é implantar mdels de ex plraçã que permitam estabilizar eu aumentar a prdutivida de agrícla das prpriedades, trnandse mais resistentes as períds de lngas estiagens, evitandse, cnsequentemente, êxd rural. A área destinada aô planti fi preparada sb a frma de sulcs e camalhões cm espaçament entre sulcs, de,50 rn e cm declividade de 0,4%. Efetuuse, simultaneamente, n inês de junh, planti d Milh (Zea mays L.) cultivar 'Centralmex' cnsrciad cm Feijã (Phaselus vulgaris L.) cultivar 'fl'a 749'. Para sistema de planti, cnfrme Figura 2,utilizu se um arranj de seis fileiras de feijã para duas de milh.
3 COMUNICADO TECNICO 3 As fileiras fram lcalizadas nas brdas d camalhã, visandse a um mair aprveitament da água retida n sulc. O espaça ment entre fileiras fi'de 0,75m e de 0,50m entre plantas, t talizand plantas de feijã e plantas de milh. Os dads pluvimétrics das duas prpriedades sã apre sentads na Tabela. TABELA. Precipitaçã pluvimétrica (mm) crrida nas prprie dades Barra Nva e Sã Caetan, n an de 98. Precipitaçã mmmês PROPRIEDADES MAR ABR MAl JLTN JUL AGC) SET OUT NOV DEZ Barra Nva ii Sã Caetan Os resultads btids cm Irrigaçã de Salvaçã e cm planti tradicinalmente usad pel prdutr, sã apresenta ds na Tabela 2. TABELA 2. Prdutividade de Milh e de Feijã (kglha) nas priedades Barra Nva e Sã Caetan, n an de 98. pra PICPRIIDADES Planti cm irrigaçã & Salvaçã Planti Tradicinal ÔD Prdu Milh Feijã Milh Feijã tr, Barra Nva Sã Caetan As irriga çôes fram feitas quand cultiv apresenta va sintmas de murcha, e a quantidade de água aplicada em cada irrigaçã fi de aprximadamente, 00 rn 3 ha. Analisandse s
4 COMUNICADO TECNICO 4 resultads btidas na Tabela 2, ntase a imprtância da Irrigaçã de salvaçã quand cmparads as resultads btidas ns plantis reafizads n sistema de cultiv tradicinalmente usa d pels prdutres, nde, praticamente nã huve prduçã de mill e de feijã. Se levarms em cnsideraçã que planti fi realizad após a épca tradicinalmente explrada pels agricultres da regiã, fica eyidenciad que em ans cm chuvas regulares, sistema (SAES) pde permitir a btençã de um segund cultiv, aplicandse a Irrigaçã de Salvaçã. Cnsiderandse que a agricultura de sequeir trnase i3ma atividade de alt risc, sistema SAES cnstitui uma das alternativas bãsicas para que prdutr, mesm ns ans crítics, tenha cndições de assegurar, pel mens, as cultu. ras alimentares suficientes para a subsist&ncia de sua familia.
5 UMUNIUMUU ILÇNJLLI ' Ac3M ' é Dc ' ' e e ' C 4" a. 9.. S CI,0% Ac {r.a 9 cnac iaçff Ta tanque de armflnm.nt AØ r.a de p0nt0 Da DiQue divisr de õquo DDren cletr $ Sangradur Ci Canal prïncipl de irriqç ScSulc e camlhø C Cadurar de águ FIG. COMPONENTES 00 SISTEMA DE APROVEITAMENTO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM SARREIROS PARA USO ES IRRIGAÇÂ'O DE SALVAÇZO
6 COMUNICADO TECNICO 3' 3' 4 3' 3 3' 3' Ii. tu 3' 3' X.4 ti. 3' >.4 (si 3 O 4 (ti O O * 4 tu *. * ' tu * 0 a 3' * P 3' E p. E pc
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