A Sinalética. como ferramenta de leitura / apreensão do território. Aplicada no Concelho de Felgueiras PATRÍCIA VERDIAL

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1 A Sinalética como ferramenta de leitura / apreensão do território Curso de pós-graduação em Turismo, Ordenamento e Gestão do Território PATRÍCIA VERDIAL

2 Pombeiro Sousa Unhão Airães Vila Verde Curso de pós-graduação Turismo, Ordenamento e Gestão do Território Trabalho realizado por Patrícia Verdial Felgueiras, 30 de Outubro de 2006 Patrícia Verdial Outubro de

3 INDICE FIGURA 1 - VALE DO SOUSA 4 1. INTRODUÇÃO 5 2. ROTA DO ROMÂNICO DO VALE DO SOUSA BREVE ABORDAGEM ÁREA DE INTERVENÇÃO O CONCELHO DE FELGUEIRAS NA RRVS 7 FIGURA 1 - VALE DO SOUSA ENQUADRAMENTO DO TRABALHO NA RRVS 8 3. ÂMBITO DO TRABALHO OBJECTIVOS METODOLOGIA INTRODUÇÃO AO TEMA 9 4. A SINALÉTICA NA RRVS A IMPORTÂNCIA DA INTERNET E DA MARCA RRVS DIFERENTE SINALÉTICA NA APROXIMAÇÃO AO OBJECTO A IMPORTÂNCIA DO PERCURSO DA RRVS CONSTATAÇÃO ACTUAL FACTORES CRÍTICOS PLANO DE SINALIZAÇÃO PRINCÍPIOS PROPOSTA 19 CONCLUSÃO 20 BIBLIOGRAFIA 23 Patrícia Verdial Outubro de

4 INDICE DE IMAGENS Figura 1 - Vale do Sousa Figura 2 - Logótipos de Rotas Figura 3 - Rota dos Sabores Figura Figura 4 - Sinais do tipo T5a e T5b do Regulamento de Sinalização e Trânsito Figura 5 - Sinal do tipo T1 do Regulamento de Sinalização e Trânsito Figura 6 - Concelho de Felgueiras - Localização dos Monumentos Figura 7 - Imagens do Mosteiro de Pombeiro de Ribavizela Figura 8 - Pombeiro Figura 9 - Sousa Figura 10 - Proposta de Rota Figura 11 - Acessibilidades ao Concelho de Felgueiras Figura 12 - Percursos Pedestres de Vila Fria Patrícia Verdial Outubro de

5 1. INTRODUÇÃO O desenvolvimento local, sempre assentou em iniciativas de criação de emprego no apoio e incentivo à indústria. Com uma dependência total agravada ainda pela mono indústria, é necessário abranger outros factores de desenvolvimento, mais humano, social e que implique a participação de todos os actores da sociedade civil e do tecido sócio-económico local como condição indispensável para a sustentabilidade do desenvolvimento. Surge então, o Turismo como importante instrumento para o desenvolvimento sustentável e uma componente relevante do desenvolvimento local e regional. Sem dúvida nenhuma o turismo é factor de desenvolvimento, é economia e, portanto deve integrar-se na estratégia global. Isto porque para que o turismo possa existir, é necessário aproveitar os recursos e as atracções. É necessário então, propor um modelo de turismo sustentável que compatibiliza o desenvolvimento do turismo com o respeito e a preservação dos recursos naturais, culturais e sociais. Como referido no código deontológico da OMT ¹: É dever de todos os agentes do desenvolvimento turístico salvaguardar o meio ambiente e os recursos naturais, na perspectiva de um crescimento económico saudável, continuado e sustentável, adequado à satisfação equitativa das necessidades e expectativas das gerações actuais e futuras. (art.º3) e para isso há que reduzir a pressão da actividade turística sobre o meio ambiente, aumentar o seu impacto benéfico sobre a indústria turística e a economia local. As populações locais estão associadas às actividades turísticas e participam proporcionalmente nos benefícios económicos, sociais e culturais que estas geram e, especialmente, na criação de empregos directos e indirectos que daí resultam (art.º5). A possibilidade de aceder directa e pessoalmente à descoberta das riquezas do planeta constitui um direito igualmente aberto a todos os habitantes do mundo. (art.º7). ¹ OMT (1999). Code mondial d étique du tourisme, Assembleia Geral da OMT ( Outubro de 1999) em Santiago do Chile Patrícia Verdial Outubro de

6 2. ROTA DO ROMÂNICO DO VALE DO SOUSA 2.1 Breve abordagem Património é mais do que o equivalente a herança, bens de família, é de uma forma mais abrangente um conceito também social, na medida em que se contemplam valores morais como a cultura, tradição, práticas, etc.. Neste sentido admite-se que para o Turismo, o património é tudo o que identifica, diferencia e acaba por qualificar uma região como destino turístico. A Rota do Românico apresenta-se como um potencial produto para o desenvolvimento turístico do Vale do Sousa, assente no valioso Património Arquitectónico visível nos 21 Monumentos que integram esta Rota Temática. Aliando a paisagem natural e a paisagem cultural associada à evolução histórica dos povoamentos e à arquitectura, contemplando também as tradições populares como a gastronomia, artesanato, folclore, feiras, festas e romarias, o Vale do Sousa tem ao nível do turismo Cultural um particular interesse. O Turismo Cultural tem como principal objectivo a descoberta de Monumentos e lugares de interesse cultural, aspectos sociais referentes à Cultura que o turista procurou conhecer na sua viagem. O Turismo Cultural está intimamente relacionado com o património, que por sua vez funciona com um elemento de consolidação e de afirmação da cultura do local. De um modo geral, o Vale do Sousa possui potencialidades para se afirmar como destino turístico, através do lançamento de produtos no domínio do turismo cultural, do touring, do turismo do espaço rural, do turismo de eventos (culturais e recreativos) e do turismo activo No âmbito da Rota do Românico contemplou-se a intervenção de conservação e restauro dos Monumentos, tratamento das envolventes aos Monumentos, bem como todo um plano de dinamização e animação da Rota. Patrícia Verdial Outubro de

7 É nesta dinamização da Rota que a sinalética tem um importante contributo, proporcionando ao visitante uma melhor identificação, orientação e informação. 2.2 Área de intervenção Por questões profissionais e de tempo o trabalho irá circunscrever-se ao concelho de Felgueiras. 2.3 O concelho de Felgueiras na RRVS Felgueiras, é um dos 6 concelhos que integra a Rota do Românico do Vale do Sousa. Localizado na parte superior do Vale do Sousa tem cerca de 116 Km² repartidos pelas 32 freguesia e contribui para a Rota com 5 Monumentos: - 3 inseridos no eixo dominante Igreja do Mosteiro de Pombeiro de Ribavizela, Igreja de S. Salvador de Unhão, Igreja de S. Vicente de Sousa; - 2 no eixo complementar Igreja de Santa Maria de Airães, Igreja de S. Mamede de Vila Verde. Figura 1 - Vale do Sousa Pombeiro tem um papel dominante neste conjunto Monumento Nacional e ex librys do concelho, fundado em 1059 por D. Gomes de Aciegas, foi o mais notável convento Beneditino do norte de Portugal, pelo papel que desempenhou na história de Portugal e pela riqueza do seu património. A sua riqueza está associada à fundação da Nacionalidade. É neste Monumento que se iniciará a Rota do Românico. Patrícia Verdial Outubro de

8 2.4 Enquadramento do trabalho na RRVS O sucesso da Rota do Românico do Vale do Sousa, quer enquanto produto cultural, quer na óptica da sua configuração como produto turístico, terá de enfrentar vários tipos de factores críticos, enumerados em 6 eixos. Aqui destaca-se o eixo onde se refere as carências de instrumentos de difusão de informação sobre o património românico deste território, da instalação de meios de interpretação, bem como da indispensável sinalética que deverá orientar os visitantes ¹, como factores que determinarão parcialmente o sucesso ou insucesso da Rota do Românico do Vale do Sousa. 3. ÂMBITO DO TRABALHO 3.1 Objectivos Será de primordial importância para a informação, divulgação e marketing da Rota, estabelecer uma campanha de promoção e imagem que contemple várias acções nomeadamente : - elaboração de um plano de sinalética, acção no domínio da sinalização; - criação de uma imagem logótipo; - divulgação; - participação em eventos de interesse na região, no pais e no estrangeiro. Pretendo com este trabalho, realçar o papel da sinalética no sucesso da Rota, nas várias vertentes da sinalização e da própria imagem do produto turístico. 3.2 Metodologia - análise de outras rotas turísticas - pesquisa bibliográfica - análise da legislação aplicada - aplicação da sinalética no concelho directrizes e exemplos ¹ I Parte Enquadramento e estruturação da Rota do Românico do Vale do Sousa (Relatório Final) Tomo II Diagnóstico e Caracterização do Vale do Sousa (cont.) Patrícia Verdial Outubro de

9 3.3 Introdução ao tema Nos anos 60 do sec. XX, surgiu o termo wayfinding para definir o conjunto de pistas constituídas por elementos visuais, auditivos e tácteis ou outros que permitem às pessoas movimentarem-se no espaço de maneira segura e informada. O termo wayfinding surge no campo da arquitectura ao nível do urbanismo, designando o conjunto de elementos urbanísticos que permitem navegar num determinado território. Engloba nomes de ruas, n.º de polícia, mapas, sinais auditivos e também elementos marcantes / de referência, como praças ou monumentos. O conceito foi evoluindo para uma aplicação mais genérica. O conceito de orientação intuitiva parte do pressuposto de que o utilizador de um qualquer espaço precisa de entender a organização do espaço, perceber onde está e onde está o local para onde pretende ir, e assim perceber o seu percurso. Ao longo deste, o turista pode ser ajudado ou mesmo atrapalhado por um conjunto de elementos, sejam eles, arquitecturais, de design ou mesmo humanos. Deste modo quando pensamos em orientação, surge de imediato a sinalética. É de facto o mais visível e mais reconhecido do conjunto de elementos que formam um sistema de orientação. A sinalética é o conjunto dos sinais direccionais e informativos de um lugar e como tal, deve ser pensada e entendida como um conjunto. Patrícia Verdial Outubro de

10 4. A SINALÉTICA NA RRVS 4.1 A importância da Internet e da Marca RRVS O turista cultural é regra geral, alguém com uma cultura muito vasta e com consciência dos seus direitos enquanto turista e consumidor de um produto, é então exigente e crítico. Estudos revelam que as motivações do turista cultural estão ligadas à vontade de aprender, de experimentar novas coisas e relaxar. Este perfil de turista cultural corresponde ao perfil do utilizador que procura informação de viagens na Internet. ¹ A Internet é hoje um importante meio de distribuição de informação sobre o destino a um mercado fragmentado, como é o mercado do turismo cultural, relativamente aos meios de tradicionais, como são as brochuras. É difícil distribuir brochuras aos turistas culturais antes destes tomarem a decisão de qual o destino a visitar. A Internet faz uma melhor ligação entre os turistas culturais e os produtores das atracções culturais, porque são os turistas que vão à procura de informação nos sites, baseando-se nas suas motivações. Neste sentido, toda a recolha sobre as rotas temáticas existentes em Portugal foi efectuada na Internet. Entre outras analisei a rota do Fresco, do Vinho do Porto, dos escritores e rota dos sabores, e pude verificar que a informação é escassa e a dificuldade de obter informação é enorme. Figura 2 - Logótipos de Rotas ¹ European Association for Tourism and Leisure Education (Richards, 2001) Patrícia Verdial Outubro de

11 É de salientar que a maior parte das Rotas não possui site próprio, sendo difícil de obter : - indicações sobre o percurso, - informação de como chegar ao local, - informação adicional como alojamento, restauração, agenda cultural da região, - imagem / símbolo da Rota. Será então necessário conceber um site da Rota do Românico do Vale do Sousa, onde o turista tome conhecimento da rota e se familiarize com a sua imagem. Das rotas analisadas muitas vezes não é sequer apresentada a imagem logótipo da Rota, o turista não tem acesso ao símbolo que o acompanhará no território ao longo do percurso. Nesta sequência, julgo que seria uma oportunidade de divulgação e promoção, a concretização de um concurso de ideias para a criação do logótipo da RRVS. O logótipo estaria também patente na sinalética indicativa da própria rota, à semelhança do que acontece na Rota dos Sabores. O concurso seria também, um motor de divulgação e promoção e poderia torna-se num evento de apresentação (prévia) da Rota do Românico do Vale do Sousa. Reforço aqui a importância do logótipo, uma vez que este é uma das partes visíveis da marca Rota do Românico do Vale do Sousa. Assim, associado à marca da RRVS, o logótipo, acompanhará e identificará todas as actividades desenvolvidas pela Rota. Os sinais de presença de uma Rota como sejam as indicações rodoviárias, centros de informação, brochuras e eventos, são a materialização visível da sua actuação contribuindo para dar visibilidade ao seu desempenho, reforçar a sua presença e legitimar o seu reconhecimento social e com isso conseguir maior dinamismo na rede que articula. Temos então o logótipo aplicado na sinalização do circuito da Rota. Figura 3 - Rota dos Sabores Patrícia Verdial Outubro de

12 4.2 Diferente sinalética na aproximação ao Objecto A sinalização turística aparece no território tratada a diferentes escalas, ou seja à medida que nos vamos aproximando do território (Vale do Sousa), que circulamos na rota e visitamos os monumentos, a sinalização vai sendo substituída. Quero com isto dizer que a sinalização acompanha o Zoom ao monumento, contemplando 4 tipos de objectos sinaléticos : - painel de entrada na região Vale do Sousa; - sinal de Rota; - sinal de monumento; - painel informativo. Será necessário antes de mais realçar que quer os sinais de rota quer os de monumento, têm regras e características definidas pelo Regulamento de Sinalização e Trânsito (Dec. Reg. N.º 22-A/98 de 01 de Outubro). Figura 4 - Sinais do tipo T5a e T5b do Regulamento de Sinalização e Trânsit Patrícia Verdial Outubro de

13 No que diz respeito aos painéis a colocar nas (principais) entradas da região, embora contemplados no referido Regulamento de Sinalização e Transita, não têm as suas características definidas. Figura 5 - Sinal do tipo T1 do Regulamento de Sinalização e Trânsito Este painel (de entrada na região), tem em aberto a possibilidade de sobressair pela imagem, uma vez que é nela que essencialmente se baseia. Poderá também ser incluído no concurso de ideias, em conjunto com os painéis informativos do Monumento. Estes sem qualquer legislação aplicável, possibilitam ao turista a informação necessária de apoio a compreensão do monumento. Estes painéis pela sua forma, cor, terão uma identidade própria ligada exclusivamente à Rota do Românico do Vale do Sousa (RRVS). Estes painéis deverão contemplar informação para invisuais de modo a tornar a RRVS numa rota turística acessível a todos. Exemplo Painéis colocados na Zona Histórica do Porto. Patrícia Verdial Outubro de

14 Deste modo, o plano de sinalização tem como objectivos, orientar o turista na RRVS, através do percurso estipulado e sinalizado e garantir junto ao monumento toda a informação necessária, cumprindo com toda a regulamentação em vigor. Existem ainda definidos e com características estabelecidas, os sinais turísticos a colocar nas Auto-estradas. Será de articular com as entidades competentes a colocação nas vias de informação da RRVS, uma vez que actualmente, o Vale do Sousa tem na A4, A7, A11 rápidos acessos de ligação. 4.3 A importância do percurso da RRVS A escolha do percurso no Vale do Sousa deverá ter em consideração os seguintes factores : - a estrutura viária no que se refere à qualidade, tempo, conforto e segurança; - a paisagem como tudo o que se pode ver em redor, isto é, tudo o que se pode ver numa extensão ou espaço, e que reúne elementos como a topografia, o ambiente natural e o ambiente construído. Acredito que o turista cultural não se preocupa com a distância de um percurso, mas com a qualidade da paisagem que irá usufruir ao longo do percurso estipulado e sinalizado. Como exemplo: A entrada na cidade do Porto pela ponte da Arrábida ou pela ponte do Freixo. O impacto é diferente e a primeira imagem da cidade não será com certeza igual. A escolha do percurso é para mim fundamental para o sucesso desta Rota e deste modo e no que se refere a Felgueiras aqui farei algumas sugestões. Patrícia Verdial Outubro de

15 4.4 Constatação actual factores críticos Numa breve visita pela concelho de Felgueiras, é possível verificar a : - existência de uma teia imensa de vias de comunicação, que tornam o território labiríntico; - inexistência de sinalização turísticas nas novas vias de comunicação, nomeadamente na A7 e A11; - abundante sinalética pirata, principalmente de indústrias e do ramo hoteleiro; - não uniformização dos sinais indicativos do mesmo objecto igreja/igreja Airães; - colocação da sinalização em locais sem visibilidade; - excesso de informação em alguns pontos, principalmente no centro da Cidade; - necessidade de escolha do percurso e do enfiamento cénico do monumento; - falta de sinalização dos locais panorâmicos, entre outros 5. PLANO DE SINALIZAÇÃO 5.1 Princípios A acessibilidade é uma das qualidades que um destino turístico deve ter. Trata-se de um conceito onde mais do que a distância se preza o factor tempo no que diz respeito à acessibilidade externa uma vez que é esta que permite ao visitante aceder ao destino turístico. Assim no âmbito da Rota do Românico e mais concretamente no concelho de Felgueiras a acessibilidade externa será o acesso ao Mosteiro de Pombeiro e serão contemplados todos meios de transporte disponíveis e as infra-estruturas existentes. Será deste modo necessário a colocação de sinalização da Rota nos acessos à região Vale do Sousa, pelas auto-estradas A4, A9 e A11, assim como nas estradas nacionais que ligam a Guimarães, Vizela, Fafe e Amarante. Será necessário contemplar também a estação ferroviária que serve o concelho Caíde de Rei em Lousada onde deverá existir informação detalhada da Rota e indicação do caminho até ao Mosteiro de Pombeiro. Patrícia Verdial Outubro de

16 Consultada a Rota alargada, percurso 1 de Pombeiro a S.Pedro de Ferreira, verifica-se que o Jugueiros concelho de Felgueiras é o primeiro (ou último) a Vila Fria Vizela-S. Jorge Pombeiro de Ribavizela Sendim ser visitado e os 5 Monumentos aparecem por esta ordem : - Mosteiro de Pombeiro de Ribavizela; - Igreja de S. Vicente de Sousa; - Igreja de S. Salvador de Unhão; - Igreja de Santa Maria de Airães; - Igreja Velha de S. Mamede de Vila Verde. Regilde Revinhade Penacova Sousa Idães Lagares Torrados Sernande Rande Unhão Lordelo Varziela FELGUEIRAS Margaride Pedreira Várzea Refontoura Airães Aião Friande Moure Santão Vila Verde Caramos Pinheiro Vila Cova da Lixa Macieira da Lixa Borba de Godim Figura 6 - Concelho de Felgueiras Localização dos Monumentos Sendo o Mosteiro de Pombeiro, o Monumento de referência de Felgueiras e realçado por ser o 1º no circuito de Pombeiro a S. Pedro de Ferreira, entendo que em todos os pontos de entrada no concelho, centro da cidade e vilas deverá ser colocada sinalização (de monumento) indicando o trajecto até ao futuro parque de estacionamento, localizado junto ao Mosteiro. Até aqui todos os caminhos vão dar a Pombeiro e só a partir deste Monumento, percorrerão a RRVS pelo percurso estipulado e assinalado. Figura 7 - Imagens do Mosteiro de Pombeiro de Ribavizela Patrícia Verdial Outubro de

17 Ponte Romana Calçada Romana GUIMARÃES Parque de Campismo Rua do Burgo Percursos Pedestres Cruzeiro FELGUEIRAS Estacionamento VIZELA Mosteiro de Pombeiro de Ribavizela LAGARES - FELGUEIRAS Vista panorâmica Figura Figura 8 - Pombeiro No adro e nos locais entendidos por convenientes, serão colocados os painéis informativos sobre o mosteiro, com explicação sumária do monumento e pormenores deste, assim como de tradições e curiosidades que se entendam contribuir para a satisfação do turista. Julgo que no caso concreto do Mosteiro de Pombeiro seria ainda útil a colocação de um painel com os pontos de interesse da envolvente cruzeiro junto ao cemitério, rua do burgo e o seu casario, calçada e ponte romana, parque de campismo rural e nomeadamente os percursos pedestres de vila fria (mapa anexo). Patrícia Verdial Outubro de

18 Só no Mosteiro de Pombeiro é que começaria a sinalização da rota propriamente dita, associada ou não à do monumento seguinte Igreja de S. Salvador de Sousa. O percurso deverá o mais possível possibilitar ao turista usufruir da paisagem e do ambiente rural, sem descurar a capacidade de mobilidade para qualquer tipo de transporte. Neste troço, a descida para a Igreja de Sousa possibilita uma visão de largo espectro, como que uma vista aérea com um sky line montanhoso e uma paisagem onde predomina o verde. 562 Igreja de S. Vicente de Sousa Vista panorâmica Figura 9 - Sousa Patrícia Verdial Outubro de

19 Ao longo do percurso, em conjunto com os sinais de desvio de direcção da Rota, que na maioria deverão estar associados ao do monumento para onde se dirigem, deverá nomeadamente em pequenas rectas ou locais com muita visibilidade ser colocado o sinal de confirmação da Rota do Românico. A sinalética de orientação do percurso da Rota deverá conduzir os turistas de uma forma clara. Percorrendo parte da Rota do Vinho Verde, a sinalização de Rota aparece muitas vezes sem que se esteja no circuito determinado. O turista interroga-se várias vezes se está no percurso da Rota ou a caminho da própria Rota. Todo este plano será fiscalizado pelas entidades competentes, nomeadamente o IEP- Instituto das Estradas de Portugal, DGV Direcção Geral de viação, Câmara Municipal e pelo IPPAR Instituto português do Património Arquitectónico e DGEMN Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no que respeita à colocação dos painéis informativos dos monumentos e sobre os quais emitirão parecer. 5.2 Proposta Analisado o concelho e toda a sua (extensa) rede viária, verifiquei existirem opções relativamente ao estipulado inicialmente para percurso alargado. Saliento que dada a escala e a falta de referências, muitas vezes não foi claro detectar o percurso estabelecido de Pombeiro a S. Pedro de Ferreira. O percurso que conecta os 5 Monumentos do concelho, poderá ser melhorado, evitando a locais de conflito de trânsito, usufruindo das vistas Panorâmicas e de um ambiente mais característico e até pela distância. Deste modo proponho um trajecto alternativo para : - a ligação de Barrosas ao Unhão; - a ligação do Unhão a Airães. Patrícia Verdial Outubro de

20 A7 GUMARΓES Jugueiros FAFE A11 Vila Fria Sendim Pombeiro Vizela S.Jorge Penacova Pinheiro VIZELA Lagares FELGUEIRAS Friande Regilde Margaride CELORICO DE BASTO Torrados Vαrzea Moure Macieira da Lixa Sousa Varziela Revinhade Sernande Caramos LONGRA Borba de Godim Refontoura BARROSAS Rande Vila Cova da Lixa LIXA Idγes A11 Pedreira Airγes Unhγo Santγo AMARANTE Lordelo Vila Verde Aiγo LOUSADA CAΝDE DE REI PENAFIEL Figura 10 - Proposta de Rota Sede do Concelho Via Rαpida Estrada Nacional Estrada Municipal Caminho Municipal Auto-Estradas Projectadas Rios Monumentos da Rota do romβnico do Vale do Sousa Percurso da Rota do Romβnico do Vale do Sousa Proposta de alterηγodo percurso da Rota do Romβnico do Vale do Sousa Mudanηa de direcηγo Painel de entrada na regiγo Nos locais assinalados com mudança de direcção deverá ser colocada sinalização de Rota e de Monumento (com indicação de qual), para que seja claro e sistematicamente o turista obtenha a confirmação de que circula correctamente na Rota prevista. Será ainda colocada sinalização de entrada na região, em todos os acessos ao concelho de Felgueiras, com excepção dos acessos aos concelhos pertencentes também ao Vale do Sousa, conforme assinalado no mapa. Patrícia Verdial Outubro de

21 Para além destes critérios, dever-se-á ter em consideração a sinalização viária já implantada, a visibilidade e também o n.º de sinais a colocar no mesmo local, tendo em consideração os estudos efectuados sobre o tema e que estipulam o n.º em função da velocidade fixada para o local. Para garantir que a sinalização a implantar não correrá o risco de ser minada por sinalização pirata colocada posteriormente, deverá contemplar-se no Regulamento Municipal de Publicidade um artigo que faça referência à sinalização da Rota do Românico do Vale do Sousa. Patrícia Verdial Outubro de

22 CONCLUSÃO A sinalética tem ao nível da apreensão do território um papel fundamental, na medida em que nos conduz por um determinado percurso, realçando o que de bom tem para nos mostrar e ocultando ou desviando tudo o que se considera menos simpático. Contribui ainda, para que o turista percorra o caminho estipulado usufruindo em melhores condições da região e acima de tudo que não se atrapalhe perdendo o fio ameada, num território muitas vezes labiríntico. Todos nós teremos de abraçar este projecto, contribuindo com tudo o que esteja ao nosso alcance porque temos na nossa Rota, um motor de desenvolvimento para o Vale do Sousa Não basta termos monumentos com interesse, mas também um território (que vamos percorrer) cuidado e limpo. São requisitos que devemos exigir a nós mesmos. Para que também nós saibamos olhar para o nosso Vale do Sousa, investindo no seu cuidado e tratamento, para o nosso uso quotidiano e também para fruição de quem nos visita. Deste modo o turista verá compensada a sua deslocação. Importa, em vez de adaptar o Vale do Sousa ao gosto dos turistas, procurar turistas que possam gostar do nosso território, tal como nós o queremos para nós próprios. Porque os destinos turísticos têm que marcar a diferença e ter capacidade de fazer sonhar e criar desejo, para deste modo nos emocionar. Patrícia Verdial Outubro de

23 BIBLIOGRAFIA I PARTE Enquadramento e Estruturação da Rota do Românico do Vale do Sousa Tomo I Análise e Enquadramento do Turismo Cultural Diagnóstico e Caracterização do Vale do Sousa Tomo II Diagnóstico e Caracterização do Vale do Sousa (cont.) A Rota do Românico do Vale do Sousa Análise Comparativa de Estudos de Caso Potenciais da Procura Turística no Vale do Sousa Tomo III Anexos RT&D Revista Turismo & Desenvolvimento, volume I e II, editorial Notícias Ciclo de Debates2001, Livro de actas (do Seminário Investigação em Turismo) promovido pelo Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo Richards, G., 2001, Cultural Attractions and European Tourism, Wallingford, CAB International Pessoas e Lugares jornal de Animação da rede Portuguesa Leader +, II série n. 20 Patrícia Verdial Outubro de

24 Legislação Dec. Regulamentar n.º 22-A/1998 de 01 de Outubro Regualmento Municipal de Publicidade da Câmara Municipal de Felgueiras Regualmento Municipal de Publicidade da Câmara Municipal de Évora Decreto Legislativo Regional n.º 16/2004/A - Regime Jurídico dos percursos pedestres classificados da região Autónoma dos Açores Sites ht tp:// 8B565EC7A321/0/PNPOT_Relatorio.pdf abores.com Patrícia Verdial Outubro de

25 Anexos xos Patrícia Verdial Outubro de

26 Figura 11 - Acessibilidades ao Concelho de Felgueiras Patrícia Verdial Outubro de

27 Figura 12 - Percursos Pedestres de Vila Fria Patrícia Verdial Outubro de

28 Casa as ort das P

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