Doença dos Legionários: Revisão temática e casuística hospitalar Legionnaires disease: Thematic review and hospital statistics

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Doença dos Legionários: Revisão temática e casuística hospitalar Legionnaires disease: Thematic review and hospital statistics"

Transcrição

1 Artigos Originais Original Articles Doença dos Legionários: Revisão temática e casuística hospitalar Legionnaires disease: Thematic review and hospital statistics Joana Lemos, Alexandra Vaz, Eduardo Melo, António Marques, Ana Albuquerque, Inês Barros, Miguel Sequeira, José Pedro Saraiva Resumo Identificada em 1976, a Legionella é um microrganismo cada vez mais reconhecido como causa de pneumonia, nomeadamente de formas graves. Os métodos de diagnóstico têm evoluído e estão cada vez mais disponíveis. O tratamento antibiótico precocemente instituído é geralmente eficaz, mas continua a haver casos graves com falência respiratória ou mesmo multiorgânica. Desde 1999 esta é uma das Doenças de Declaração Obrigatória no nosso País. Neste trabalho e após uma revisão desta entidade, os autores identificaram os casos de Legionelose no Hospital onde trabalham, no período de Janeiro de 2000 a Setembro de Caracterizaram-nos no respeitante aos dados demográficos e epidemiológicos, factores de risco, aspectos clínicos, exames complementares, especificidade do diagnóstico laboratorial, tratamento, complicações e resultados e confrontaram-nos com a adequação da codificação da doença nos diagnósticos de saída e com as estatísticas de notificação. Palavras chave: Legionella, Doença dos Legionários, diagnóstico, notificação, estatística. Abstract Identified since 1976, Legionella is a microorganism increasingly acknowledged as a cause of pneumonia, particularly the most severe forms. Diagnostic methods have improved being otherwise available. Antibiotic treatment started early is usually efficient, but some cases still evolve with respiratory distress and failure or even multiorgan dysfunction. Since 1999 that Legionnaires disease is subject to Compulsory Notification in Portugal. Authors begin with a thematic review of this entity presenting afterwards their Hospital statistics. They have identified all Legionella cases in the Hospital, from January 2000 to September 2007, featuring their demographic and epidemiologic data, risk factors, clinical aspects, complementary exams, specific laboratorial diagnosis, chosen therapy, complications and results; and confronting data with the adequacy of the disease codification in the final diagnosis and notification statistics. Key words: Legionella, Legionnaires disease, diagnosis, notification, statistics. Introdução A Doença dos Legionários foi identificada pela primeira vez após um surto de pneumonia entre os delegados da Convenção da Legião Americana, reunidos num Hotel de Filadélfia, no ano de A bactéria que se descobriu ser responsável por esta infecção deve àquele evento a sua designação de espécie, Legionella. É também conhecida com Doença do Viajante devido aos surtos ocorridos em unidades hoteleiras. Entretanto os métodos de diagnóstico evoluíram, bem como o conhecimento epidemiológico dos reservatórios, verificando-se que esta é uma etiologia razoavelmente comum quer de PAC (Pneumonia Adquirida na Comunidade) quer de PACS (Pneumonia Associada aos Cuidados de Saúde, antes designada nosocomial). 2-4 O tratamento antibiótico precocemente instituído é geralmente eficaz, mas continua a haver casos graves com falência respiratória ou multiorgânica. 1,5 Desde 1999 esta é uma das Doenças de Declaração Obrigatória no nosso País. 6 Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente Serviço de Medicina Interna 1 Hospital de São Teotónio E.P.E. Viseu Recebido para publicação a Aceite para publicação a Patogenia As bactérias do género Legionella são cocobacilos com flagelos polares, intracelulares obrigatórios e que coram pouco (ou mesmo não coram) pelo método de Gram. São ubiquitários em ecossistemas naturais de água doce, a temperaturas óptimas de 40 a 50ºC; mas tolerando entre 0ºC e 63ºC e ph de 5,0 a 8, Medicina Interna

2 original articles Medicina Interna Formam um biofilme nas superfícies orgânicas ou inorgânicas existentes em águas paradas, infectando e replicando-se em várias espécies de protozoários da água e do solo, nomeadamente amebas. 1,7 Existem mais de 48 espécies de Legionella, mas menos de 20 causam doença humana. A Legionella pneumophila é a mais patogénica (responsável por mais de 90% dos casos de doença), seguida da Legionella micdadei. Entre as várias estirpes de Legionella pneumophila a virulência também é diferente: muitas colonizam os sistemas de água, mas só algumas são capazes de causar doença nos expostos à água contaminada. A virulência e a capacidade de infecção intracelular são facilitadas pela presença de flagelos, de determinados loci e de antigénios de superfície. Apesar de existirem mais de 70 serogrupos da Legionella pneumophila, o serogrupo 1 tem sido identificado em mais de 80% das Legioneloses. 2,7 No entanto, estes dados podem estar enviesados pelo facto de apenas estar disponível a técnica da antigenúria para o serogrupo 1. No combate à infecção, a imunidade celular (leucócitos activados que fagocitam e destroem as bactérias) é mais importante do que a imunidade humoral. As Legionella inaladas ou aspiradas capazes de aderirem às células do tracto respiratório activam neutrófilos e macrófagos alveolares que as fagocitam. Estes ou as eliminam ou se tornam o meio de crescimento e replicação intracelular das Legionella, que se libertam aquando da lise dos macrófagos e perpetuam a infecção. A produção de anticorpos mantém-se útil para o diagnóstico e talvez confira imunidade, já que não estão descritas infecções repetidas por Legionella. 7,8 Epidemiologia Tipicamente, a Legionelose em PAC ocorre por surtos em hotéis, cruzeiros e escritórios. Porém, cada vez mais se diagnosticam casos esporádicos isolados, geralmente entre as PAC graves. A incidência é variável consoante os autores: entre 2% e 15% das PAC com necessidade de hospitalização. Há mesmo quem defenda que, se fosse sempre pesquisada, a Legionella estaria entre os primeiros 3 ou 4 microrganismos envolvidos. No entanto, estima-se que apenas 3% das Legioneloses esporádicas sejam correctamente 1,2, 9,10 diagnosticadas. A Legionelose como agente de PACS foi inicialmente descrita nos anos 80, em surtos em unidades de cuidados terciários de saúde. Nos anos 90 foram descritos casos esporádicos em hospitais comunitários. A sua incidência tem vindo a aumentar, sem dúvida graças à maior disponibilização dos métodos de diagnóstico. O incremento destes casos pode estar relacionada com factores ecológicos mas também com uma maior vigilância epidemiológica das infecções associadas aos cuidados de saúde. 1,3,4,10 A Doença dos Legionários tem um pico de incidência no Verão e início do Outono. Os homens são afectados duas vezes mais do que as mulheres. O período de incubação varia entre os 2 e os 10 dias. Como factores de risco estão identificados o tabagismo, doença pulmonar crónica (principalmente se estrutural), idade avançada, imunossupressão (por corticoterapia, transplantação de órgão, doença renal terminal, imunodeficiência congénita ou adquirida, neoplasia, diabetes) e cirurgia major recente. A incidência de Legionelose em doentes com SIDA é baixa, mas nestes tem apresentações particularmente graves. 1,2,7 A Legionelose não é transmissível de pessoa-a-pessoa, pelo que não é necessário isolamento respiratório ou de contacto. A transmissão faz-se pela inalação de aerossóis com Legionella, por exemplo a partir de sistemas de ar condicionado, dos equipamentos de instrumentação e terapêutica respiratória, instalações termais, chuveiros. Cada vez mais reconhecida tem sido também a infecção através da microaspiração de água contaminada dos sistemas de distribuição de água predial, por exemplo via equipamentos de entubação naso/orogástrica, registando-se maior incidência de infecção no pósoperatório de cirurgias da cabeça e pescoço, em que há maior risco de aspiração. 1,3,8,9 A mortalidade varia entre os 5 e os 80% e relaciona-se directamente com a idade, a presença e gravidade das co-morbilidades, o facto de ser ou não uma PACS e a instituição tardia de tratamento específico. 1,11 Diagnóstico Classicamente a Doença dos Legionários relaciona-se com pneumonia grave, mas cada vez mais se identificam formas menos graves, provavelmente porque têm diagnóstico e tratamento mais precoces. Inicialmente surgem sintomas inespecíficos de mal-estar, mialgias, anorexia, fadiga e cefaleia. A síndrome clínica típica é a de pneumonia, com tosse seca ou pouco produtiva, febre (baixa ou até mais de 40ºC), toracalgia pleurítica que pode ser intensa e por vezes dispneia e dificuldade respiratória. Os sintomas gastrointestinais podem ser proeminentes e mesmo dominar o quadro, PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL VOL.17 Nº 4 OUT/DEZ

3 ARTIGOS ORIGINAIS Medicina Interna iludindo o diagnóstico (diarreia líquida sem sangue, náuseas, vómitos, dor abdominal tipo cólica), bem como os neurológicos (cefaleia, letargia, confusão, ataxia cerebelosa, agitação ou estupor, em casos mais graves). O exame físico é sugestivo de pneumonia (febre, crepitações e roncos na auscultação pulmonar), salientando-se por vezes hipotensão e bradicardia relativa (dissociação temperatura/pulso, que afinal é pouco distintiva de Legionelose, mas antes de doença/ pneumonia grave, nomeadamente nos idosos). 1,2,8,10,12 Pode haver também atingimento extra-pulmonar, relacionado com infecção de outros órgãos. A Legionelose extra-pulmonar é rara e manifesta-se por regra dramaticamente, implicando doença avançada. A disseminação acontece por via hematogénea. O local mais frequente é o coração; pode também haver sinusite, celulite, pancreatite, peritonite, pielonefrite, adenite, hepatite, atingimento da medula óssea ou do sistema nervoso central. Quanto à Legionelose cardíaca, o mais frequente é a miocardite, seguida da pericardite, síndrome pós-cardiotomia (por vezes sem coexistir pneumonia, pensa-se que em relação com ferida cirúrgica/colocação de drenos contaminados com água colonizada) e, finalmente, a endocardite, descrita em válvulas protésicas. 1,8,12 Na radiografia torácica é habitual identificar-se condensação pneumónica inespecífica, em regra unilateral, mas que pode ser bilateral, às vezes com opacidades nodulares que aumentam de tamanho e cavitam, nomeadamente em doentes imunodeprimidos. Os infiltrados geralmente progridem apesar de terapêutica antibiótica adequada; a sua melhoria é diferida de vários dias em relação à melhoria clínica e a normalização imagiológica pode demorar de 1 a 4 meses. Histologicamente esta infecção caracteriza-se por processos de bronquite e alveolite (inflamação alveolar com polimorfonucleares, macrófagos e detritos necróticos), que podem evoluir com microabcessos e, na doença avançada e arrastada, com fibrose. 1,7,8,11 Laboratorialmente salienta-se leucocitose (às vezes leucopenia) com neutrofilia, trombocitose, coagulação vascular disseminada (casos graves), elevação da velocidade de sedimentação globular e da proteína C reactiva, das transaminases e creatinaquinase; hipofosfatemia, proteinúria, hematúria, hiponatremia (particularmente sugestiva se inferior a 130 mmol/l). 1,10-12 O diagnóstico diferencial faz-se com outros microrganismos etiológicos das pneumonias de agentes atípicos : Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Pneumocystis carinii, fungos, vírus. O diagnóstico exige elevado grau de suspeição, de modo a proceder-se à sua pesquisa, que não é feita por rotina. 2,4,8,9,11 O diagnóstico definitivo pode fundamentar-se em diferentes métodos. O gold-standard é o exame cultural (em meio especial sólido de agar com L-cisteína e ferro), que não se faz em todos os laboratórios de microbiologia e tem muitos resultados falsos negativos. Deveriam ser feitas culturas de expectoração de todos os doentes suspeitos, mesmo sendo a amostra de pouca qualidade. O uso de anticorpos fluorescentes directos é um método rápido mas de menor sensibilidade (20-80%) que o exame cultural, uma vez que necessita de maior número de bactérias para serem identificadas. Os reagentes monoclonais são melhores do que os policlonais, pois condicionam menor fluorescência de base e não originam falsos positivos (não há reacções cruzadas com antigénios de outras bactérias). A detecção do antigénio na urina (ou no líquido pleural) é um método acessível, rápido e barato, com sensibilidade de cerca de 70% (ou superior, se se concentrar a urina por ultrafiltração) e especificidade quase de 100%. Tem as vantagens de ser fácil obter uma amostra adequada de urina (mais do que uma de expectoração ou secreções brônquicas) e de o teste se manter positivo durante semanas (casos reportados até um ano), apesar de terapêutica antibiótica eficaz; porém, só detecta antigénios de Legionella pneumophila serogrupo 1. As serologias têm maior utilidade epidemiológica do que para a decisão clínica individual, mas continuam a ser dos métodos mais utilizados. Devem ser pesquisados anticorpos IgM e IgG, pois alguns doentes só respondem com IgM; e são necessárias determinações em soro na fase aguda e na fase de convalescença. Os anticorpos podem-se manter negativos até 1 a 3 meses após o início da doença. O diagnóstico define-se por um aumento do título de anticorpos de pelo menos quatro vezes, até pelo menos 1/128, com um intervalo entre as duas determinações de 4 a 8 semanas (mínimo de 10 dias). O diagnóstico estabelecido por um só título superior ou igual a 1/256 na fase convalescente da pneumonia não é consensual. Finalmente, a detecção de DNA de Legionella spp pela técnica de polymerase chain reaction (PCR) é rápida e possível em amostras de urina, lavado bronco-alveolar ou soro. É altamente específica mas não mais sensível que o exame cultu- 230 Medicina Interna

4 original articles Medicina Interna ral; tem a limitação de poderem existir inibidores da PCR na expectoração ou no soro. É de salientar que a sensibilidade dos exames culturais e da pesquisa de anticorpos fluorescentes directos em amostras expectoradas é semelhante à de amostras colhidas por broncoscopia; e que esta sensibilidade é maior para amostras colhidas por lavado versus escovado protegido. O líquido pleural, quando existente em quantidade significativa ou suficiente, deve ser cultivado e objecto de pesquisa de antigénio específico por radioimunoensaio. 7,8,10,13-15 A Febre de Pontiac não é uma Legionelose. Consiste numa síndrome clínica tipo gripal de início súbito, após incubação de 24 a 48 horas, que acontece em surtos após contacto (mas sem infecção) com Legionella spp e que é auto-limitada em cerca de uma semana. 1,12 Tratamento O atraso da instituição da terapêutica específica aumenta significativamente a mortalidade da doença. Actualmente as directrizes de tratamento empírico das pneumonias da comunidade incluem antibióticos com cobertura para Legionella. Historicamente a eritromicina era o fármaco de primeira linha para esta infecção, mas foi preterida face à intolerância gastrointestinal, à ototoxicidade e ao facto de exigir grande volume na administração endovenosa. Os novos macrólidos (preferencialmente a azitromicina, mas também a claritromicina, fosamicina e roxitromicina) têm melhor actividade in vitro e melhor penetração intracelular e pulmonar. As quinolonas (ciprofloxacina, levofloxacina, moxifloxacina) têm ainda melhor actividade in vitro e melhor penetração intracelular do que os macrólidos e são os preferidos, por exemplo, em doentes transplantados, porque os macrólidos (e a rifampicina) interagem com os fármacos imunossupressores. A rifampicina é altamente activa in vivo e in vitro, sendo uma alternativa válida para doentes muito graves e resistentes a outro tratamento, em combinação com um macrólido ou uma quinolona. As tetraciclinas (doxiciclina, minociclina) também são activas contra a Legionella. Alguns estudos revelam ainda alguma eficácia para o imipenem, cotrimoxazol, ofloxacina e clindamicina. As doses aconselhadas são as mesmas utilizadas noutras pneumonias (Quadro I). A terapêutica em meio hospitalar é administrada por via parentérica até ser objectivada resposta clínica, ficando a maioria dos doentes apiréticos em 72 horas; QUADRO I Doses recomendadas dos antibióticos Antibiótico Azitromicina Claritomicina Roxitromicina Eritromicina Levofloxacina Ciprofloxacina Ofloxacina Doxiciclina Minociclina Tetraciclina Cotrimoxazol Rifampicina Doses 500 mg q24h, ev ou per os 500 mg q24h, ev ou per os 300 mg q24h, per os 1 g q6h ev ou 500 mg q6h per os 500 mg q24h, ev ou per os 400 mg q8h ev ou 750 mg q12h per os 400 mg q12h, ev ou per os 100 mg q12h, ev ou per os 100 mg q12h, ev ou per os 500 mg q6h, ev ou per os 960 mg q8h ev ou 960 mg q12h per os 300 a 600 mg q12h, ev ou per os Legenda ev: endovenoso; q24h (exemplo): a cada 24 horas. e depois disso, por via oral. A duração do tratamento antibiótico é de 10 a 14 dias para a maioria dos casos, recomendando-se 21 dias nos imunodeprimidos ou naqueles com doença muito extensa; e de 5 a 10 dias, quando utilizada a azitromicina. 1,2,5,12,16 À terapêutica antibiótica dirigida acresce a terapêutica de suporte das falências orgânicas. 1,11,12 Indivíduos com doença sem critérios de gravidade e capazes de cumprirem a terapêutica e a vigilância adequadas podem ser tratados em ambulatório. 1,12 A Febre de Pontiac requer apenas tratamento sintomático. Prevenção Para a prevenção da Doença dos Legionários é fundamental identificar a fonte ambiental e erradicar o microrganismo. Actualmente e em relação à prevenção nas PACS, recomenda-se fazer culturas de rotina dos sistemas de fornecimento de água hospitalares (reservatórios de águas quentes, tubagens, chuveiros ) e, havendo culturas positivas, suspeitar sempre de Legionelose nas PACS, testando os doentes para o diagnóstico. É também de considerar a desinfecção das águas, seja por rotina ou, pelo menos, atendendo aos resultados das culturas. A desinfecção dos sistemas de águas, tendo em vista a eliminação de Legionella PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL VOL.17 Nº 4 OUT/DEZ

5 ARTIGOS ORIGINAIS Medicina Interna spp, passa pelo aquecimento das águas até 70-80ºC, com flushing dos terminais (rápido e disponível, mas dispendioso); pela instalação de unidades de ionização, de cobre ou de prata (melhor a longo prazo, mas muito dispendioso); ou pela hiperclorinação das águas (económico mas complicado a longo prazo, pois danifica os equipamentos). 1,3,4,9,12 No respeitante à prevenção da Legionelose em unidades hoteleiras, edifícios públicos ou escritórios, é possível diminuir o risco procedendo à manutenção adequada dos equipamentos produtores de aerossóis, com limpeza e desinfecção periódicos, aplicação de biocidas e controlo da temperatura. Análises microbiológicas regulares também fazem parte das normas de prevenção. Complicações e Prognóstico A doença pode evoluir ao longo de semanas ou até de meses. A nível pulmonar pode complicar-se com empiema, cavitações ou enfisema bulhoso e com insuficiência e falência respiratória. Em relação a outros sistemas de órgãos, e para além da infecção extrapulmonar, o desenvolvimento de SIRS (síndrome inflamatório de resposta sistémica) pode conduzir a falência multiorgânica (renal, cardiovascular, hepática, hematológica). Para além da cura da infecção por Legionella podem sobrevir perda de memória, fadiga ou outras alterações neurológicas inespecíficas. A morte é também um desfecho possível. 1,7,11 Com terapêutica adequada e precoce, a maioria dos doentes melhora em poucos dias. São factores de pior prognóstico a idade avançada, a existência de doença subjacente e a evolução com insuficiência respiratória ou com disfunção de órgãos. A ocorrência de episódios subsequentes não está descrita, fazendo supor o desenvolvimento de alguma imunidade ao microrganismo. 7,12 Notificação Desde 1999 que a Doença dos Legionários é uma Doença de Declaração Obrigatória (DDO) em Portugal. Porém, a notificação por esta via tem-se revelado claramente insuficiente, pelo que em Abril de 2004 a Direcção Geral de Saúde (DGS) instituiu o Programa de Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença dos Legionários, coordenada pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) em colaboração com o Hospital de Santa Cruz e a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (Laboratórios e Departamentos de Microbiologia). Este Programa pretende assegurar uma notificação quer clínica quer laboratorial atempada e eficaz, envolvendo e dirigindo-se a todos os Clínicos, Autoridades de Saúde e Serviços de Patologia Clínica dos Serviços de Saúde, sejam eles públicos ou privados 6, 17. Este programa define como um caso confirmado aquele em que houve: isolamento de Legionella spp em cultura de expectoração, LBA, líquido pleural, biopsia pulmonar ou sangue; ou subida 4 vezes do título de anticorpos para Legionella pneumophila serogrupo 1, em 2 amostras de sangue colhidas com um intervalo mínimo de 10 dias, com um segundo título 1/128; ou detecção de antigénio de Legionella pneumophila serogrupo 1 na urina. Um caso provável define-se por: subida 4 vezes do título de anticorpos para Legionella spp, em 2 amostras de sangue colhidas com um intervalo mínimo de 10 dias, com um segundo título 1/128; ou um título único de anticorpos para Legionella spp 1/256; ou detecção de antigénio de Legionella spp ou coloração com anticorpos monoclonais por fluorescência directa; ou detecção de DNA de Legionella spp por técnica de PCR. 17 Ao médico que avalia o doente compete, primeiramente e quando adequado, suspeitar o diagnóstico. Para todos os casos suspeitos devem ser requisitados: cultura específica (de expectoração, secreções brônquicas, LBA e/ou líquido pleural), pesquisa de antigénio na urina (ou líquido pleural) e de anticorpos no soro, por imunofluorescência indirecta (IFI). Sempre que pelo menos um destes exames seja positivo, o laboratório que o realizou deve notificar o INSA, que se articula com o Delegado de Saúde Concelhio (DSC) e com o Hospital de Santa Cruz. Por sua vez, o médico que fez o diagnóstico deve fazer a notificação de DDO (seja caso provável ou confirmado) que será entregue ao DSC cruzando-se os dados e evitando-se assim perdas de informação. O DSC institui então o inquérito epidemiológico: inicialmente com o estudo do caso (para o que pode pedir a colaboração directa do médico que diagnostica, no sentido de apurar e disponibilizar informação) e depois com o estudo ambiental (procurando identificar fontes de contaminação, nomeadamente entre as suspeitadas aquando do estudo do caso). O Hospital de Santa Cruz remete os dados para o Centro Colaborador da Rede Europeia de Vigilância da Doença dos Legionários (EWGLI, European Working Group for Legionella Infections), base de dados internacional Medicina Interna

6 original articles Medicina Interna Casuística do Hospital de São Teotónio, Viseu Introdução Segundo os dados da DGS, dos 317 casos de Doença dos Legionários notificados em Portugal entre 2000 e 2006, apenas 2 o foram na Região de Viseu. 6 Quisemos conhecer a realidade do nosso Hospital e saber em que medida estes dados correspondem à realidade. Material e métodos Realizámos uma pesquisa retrospectiva dos casos de Legionelose no nosso Hospital no período de Janeiro de 2000 a Setembro de Para tal cruzámos os dados disponibilizados pelo Serviço de Codificação (doentes em cujo relatório de alta hospitalar constava o diagnóstico de Legionelose) com os do Serviço de Microbiologia (em cujos registos constam todos os resultados das serologias e pesquisas de antigénio para Legionella requisitadas no Hospital). Apurado o número final de casos (e excluídos os erros de codificação ou de diagnóstico), caracterizámo-los no respeitante aos dados demográficos e epidemiológicos, factores de risco, aspectos clínicos, exames complementares, especificidade do diagnóstico laboratorial, tratamento, complicações e resultados. Finalmente confrontámos estes casos com as notificações de DDO constantes na DGS. Verificámos também que medidas de prevenção são adoptadas entre nós para evitar a Legionelose associada aos cuidados de saúde. Resultados e Discussão Verificámos que, de entre os doentes internados com o diagnóstico final de pneumonia (todos os ti- QUADRO II Dados demográficos e epidemiológicos Sexo Sexo Idade Contexto epidemiológico PAC a? a? a? a, 63 a? a, 35a, 50a? 3 - Total 4 4 média: 47.75a? 8 0 Legenda - a: anos de idade; PAC: pneumonia adquirida na comunidade; PACS: pneumonia associada aos cuidados de saúde. QUADRO III Factores de risco Fumador Doença pulmonar Diabetes mellitus Depressão imunitária PACS Transplantado Total QUADRO IV Aspectos clínicos Clínica respiratória predominante Queixas abdominais Alteração do estado de consciência Queixas inespecíficas Total PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL VOL.17 Nº 4 OUT/DEZ

7 ARTIGOS ORIGINAIS Medicina Interna QUADRO V Exames auxiliares de diagnóstico Leucocitose, neutrofilia, VS e/ou PCR Hiponatremia < 130mEq/L Condensação pneumónica GSA com hipoxemia ? ? (1 com leucopenia) Total Legenda GSA: gasometria arterial; PCR: proteína C reactiva; VS: velocidade de sedimentação. QUADRO VI Diagnóstico etiológico L. pneumophila serogrupo 1 vs Legionella spp Serológico ( 4x do título de atc) Detecção de antigénio específico Isolamento cultural Detecção de DNA por PCR conv Total Legenda atc: anticorpos; conv: em fase de convalescença; DNA: ácido desoxirribonucleico; PCR: polymerase chain reaction. QUADRO VII Tratamento Macrólido Quinolona Tetraciclina ABtx adequada ab initium Duração da ABtx 2002 Claritromicina d 2003 Eritro-claritro d 2004 Azitromicina 0 Doxiciclina 1 14d 2005 Claritromicina Azitromicina d, 7d 2007 Azitromicina (2) 0 Doxiciclina 3 5d, 5d, 11d Total média: 9,4 d Legenda ABtx: antibioterapia; d: dias de tratamento no hospital. pos de pneumonia incluídos), houve apenas 8 (0,007%) casos de Doença dos Legionários, 3 deles em Não foi diagnosticado nenhum caso nos anos de 2000, 2001 e Dos 5 casos ocorridos entre 2000 e 2006, apenas 2 foram notificados. Os 3 casos de 2007 foram notificados mas ainda não está disponível esta informação no site da DGS. A caracterização dos 8 casos encontra-se resumida nos Quadros II a X. As considerações que se seguem têm as limitações inerentes ao reduzido tamanho da amostra. Na nossa experiência, a percentagem de Doença dos Legionários entre os doentes com pneumonia foi de 0,007%, claramente inferior à prevista pelas estimativas de prevalência e incidência publicadas. O número de homens atingidos foi igual ao de mulheres e em idades mais jovens do que as habitualmente referidas na literatura. O contexto epidemiológico ou não foi esclarecido ou foi inconclusivo. Todos os casos eram de PAC, não se tendo identificado nenhum de PACS. Como factores de risco referimos apenas 25% de fumadores e 12,5% de diabéticos. Predominaram as queixas respiratórias e as inespecíficas, seguidas das abdominais (em 12,5% isoladamente) e finalmente as alterações do estado de consciência (agitação, obnubilação). Todos os doentes tinham marcadores analíticos de inflamação aumentados, mas apenas em 12,5% se verificou hiponatrémia < 130 meq/l. Em 87,5% dos casos existia radiografia torácica sugestiva de pneumonia e em 62,5%, hipoxémia significativa. Todos os casos foram causados por Legionella pneumophila serogrupo 1. Em 87,5% (6 casos) o diagnóstico foi estabelecido com base na 234 Medicina Interna

8 original articles Medicina Interna QUADRO VIII Quadro VIII: Complicações Pulmonares (empiema, abcesso) Falência respiratória (com necessidade de VM) Falência renal Disfunção do SNC Falência multiorgânica CV CV sobre-infecção 2 2 (1 HD) 0 2 CV + hepática + hematológica Total Legenda CV: cardiovascular; HD: hemodiálise; SNC: sistema nervoso central; VM: ventilação mecânica. QUADRO IX Resultados Admissão na UCIP Duração do internamento Alta para o domicílio Falecidos d d d d, 7d d, 6d, 54d 2 1 Total 4 média: 24 dias 7 1 Legenda d: dias; UCIP: unidade de cuidados intensivos polivalente. QUADRO X Codificação e notificação Codificação na nota de alta Notificação de DDO Total 6 4 Legenda DDO: doença de declaração obrigatória. serologia, em 12,5% (1) por identificação de antigénio específico na urina e em 12,5% (1) por ambos os métodos. Não foi solicitada nenhuma cultura nem nenhuma detecção de DNA por PCR da Legionella. 62,5% dos diagnósticos foram concluídos já após a alta do doente. Não foi documentado nenhum caso de infecção extra-pulmonar. Em 87,5% dos doentes foi cumprida antibioterapia adequada desde o início do internamento; nos restantes foi ajustada após o diagnóstico. Metade dos doentes necessitou de ventilação mecânica e foram admitidos em Unidade de Cuidados Intensivos; os mesmos doentes tiveram falência também de outros órgãos. A duração média do internamento hospitalar foi significativamente superior à das pneumonias em geral. Registou-se uma mortalidade de 12,5%. No respeitante à prevenção da Legionelose hospitalar no nosso Hospital, a pesquisa cultural específica de Legionella (em dois pontos aleatórios nos sistemas de ventilação e rede de águas quentes) é feita semestralmente desde 1998, sob protocolo com a ARS (Administração Regional de Saúde), tendo sido sempre negativa até à data. A desinfecção das águas e crivos é feita com hipoclorito de sódio. Conclusão Concluímos que a Doença dos Legionários tem sido PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL VOL.17 Nº 4 OUT/DEZ

9 ARTIGOS ORIGINAIS Medicina Interna subdiagnosticada no nosso Hospital. Com a introdução de testes de diagnóstico rápido nos laboratórios hospitalares (como o antigénio urinário) temos as condições para melhorar esta realidade. As falhas de codificação e de notificação impedem estatísticas correctas e amputam as directrizes criadas e os modos de actuação que visam controlar este tipo de infecções. A título de recomendação, lembraríamos que todos os doentes hospitalizados por PAC devem ser submetidos a avaliação diagnóstica para a Doença dos Legionários, principalmente se predominarem sintomas extra-pulmonares, houver hiponatrémia e falência de resposta à terapêutica com β-lactâmicos ou aminoglicosídeos. O exame directo com Gram da expectoração pode sugerir uma pneumonia atípica (muitos leucócitos com poucos microorganismos porque não coram) e a pesquisa do antigénio urinário rapidamente orienta o diagnóstico. Deverão ser pedidos exames culturais para Legionella com o objectivo de sustentar o diagnóstico e a eventual investigação epidemiológica. Os macrólidos mais recentes fazem parte do tratamento de escolha nas PAC em imunocompetentes, porque cobrem patogéneos típicos (Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, Staphilococcus aureus) e atípicos (Chlamydia penumoniae, Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila). Qualquer pneumonia sem agente etiológico conhecido que seja suficientemente grave para necessitar de Cuidados Intensivos deve ser tratada empiricamente para a Legionella. Finalmente, recordamos que a correcta codificação dos diagnósticos finais de cada doente nos relatórios de alta hospitalar, bem como a notificação das doenças de declaração obrigatória, são um acto médico tão válido, necessário e de boa prática profissional como o de bem diagnosticar e tratar um doente Estatísticas. Doenças de Declaração Obrigatória. 7. Fields BS, Benson RF, Besser RE. Legionella and Legionnaires Disease: 25 years of investigation. Clin Microb Reviews 2002; 15: Den Boer JW, Yzerman EP. Diagnosis of Legionella infection in Legionnaires isease. Eur J Clin Microbiol Infect Dis Dec 2004; 23(12): Nguyen TM, Ilef D, Jarraud S, Rouil L, Campese C, Che D. A communitywide outbreak of Legionnaires disease linked to industrial cooling towers-- how far can contaminated aerosols spread?. J Infect Dis Jan 2006; 193(1): Cunha BA. Legionella pneumonia: The value of clinical and laboratory findings. J Respir Dis 2005; 26: Cunha BA. The atypical pneumonias: clinical diagnosis and importance. Clin Microbiol Infect May 2006; 12 Suppl 3: Rathore MH. Legionella infection. emedicine Aug Blazquez RM, Espinosa FJ, Martinez-Toldos CM et al. Sensitivity of urinary antigen test in relation to clinical severity in a large outbreak of Legionella pneumonia in Spain. Eur J Clin Microbiol Infect Dis 2005; 24: Kashuba AD, Ballow CH. Legionella urinary antigen testing: potential impact on diagnosis and antibiotic therapy. Diagn Microbiol Infect Dis Mar 1996; 24(3): Helbig JH, Engelstadter T, Maiwald M et al. Diagnostic relevance of the detection of Legionella DNA in urine samples by the polymerase chain reaction. Eur J Clin Microbiol Infect Dis Oct 1999; 18(10): Blasquez GRM, Espinosa PFJ, Alemany FL et al. Antimicrobial chemotherapy for Legionella: levofloxacin versus macrolides. Clin Infect Dis Mar 2005; 40(6): Programa de vigilância epidemiológica integrada da Doença dos Legionários: notificação clínica e laboratorial de casos e investigação epidemiológica. DGS, Circulares Normativas 05/DT e 06/DT. Abril Bibliografia 1. Stout JE, Yu VL. Legionellosis. N Eng J Med Sept 1997; 337: Marrie TJ, Peeling RW, Fine MJ, Singer DE, Coley CM, Kapoor WN. Ambulatory patients with community-acquired pneumonia: the frequency of atypical agents and clinical course. Am J Med 1996;101: Hugo JP, Anderson KAJ, Wiebe T et al. Nosocomial transmission of Legionella pneumophila in cold water supply. Scand J Infect Dis. November 2006; 38: Seenivasan MH, Yu VL, Muder RR. Legionnaires disease in long-term care facilities: overview and proposed solutions. J Am Geriatr Soc May 2005; 3(5): Amsden GW. Treatment of Legionnaires disease. Drugs. 2005; 5(5): Medicina Interna

DOENÇA POR LEGIONELLA

DOENÇA POR LEGIONELLA SESSÃO CLÍNICA DOENÇA POR LEGIONELLA DIVA TRIGO, JOANA BATISTA, PATRÍCIA PACHECO S.INFECCIOLOGIA 13 NOVEMBRO 2014 Doença por Legionella 12-11-2014 3º maior surto na Europa 302 casos 49 UCI 9 óbitos Doença

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA DA COMUNIDADE Todos os indivíduos com suspeita de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) devem realizar telerradiografia do tórax (2 incidências)(nível A). AVALIAÇÃO

Leia mais

Legionella hospitalar

Legionella hospitalar Universidade de São Paulo Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias Legionella hospitalar Anna Sara Levin Coordenadora do Grupo de controle de Infecção Hospitalar do HC- FM USP Legionelose É

Leia mais

Inalação de aerossóis

Inalação de aerossóis Legionella Bacilos aeróbios gram-negativos, 18 espécies (L. pneumophila serogrupo 1,2 e 6 mais frequentemente implicada) Agente comum de pneumonia adquirida na comunidade 1,2 (6-9%), nosocomial 3 e associada

Leia mais

Legionella um risco em saúde pública

Legionella um risco em saúde pública Legionella um risco em saúde pública Teresa Marques, MD, PhD Consultora da Direção Geral da Saúde Coordenadora do Programa de Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença dos Legionários Workshop Prevenção

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

A LEGIONELLA E O HOMEM

A LEGIONELLA E O HOMEM A LEGIONELLA E O HOMEM 2ª CONFERÊNCIA DE CONTROLO DE PRAGAS URBANAS 14 Outubro 2011 Laboratório de Microbiologia Unidade de Água e Solo Departamento de Saúde Ambiental Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Gripe A. Dr. Basil Ribeiro. Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo. Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva

Gripe A. Dr. Basil Ribeiro. Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo. Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva Gripe A Dr. Basil Ribeiro Medicina Desportiva Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva Vírus H1N1 - Introdução Gripe dos porcos altamente

Leia mais

VARICELA ZOSTER VARICELA E GRAVIDEZ

VARICELA ZOSTER VARICELA E GRAVIDEZ ZOSTER E GRAVIDEZ A varicela é uma doença comum da infância considerada habitualmente benigna. Adquirida na idade adulta pode acompanhar-se de complicações que serão ainda mais graves se for uma mulher

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 83/XI

PROJECTO DE LEI N.º 83/XI Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 83/XI Inclui no Escalão A de comparticipação os medicamentos queratolíticos e antipsoriáticos destinados aos doentes portadores de Psoríase Exposição de Motivos A

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose

Leia mais

Plano de Contingência UCP

Plano de Contingência UCP Universidade Católica Portuguesa Plano de Contingência UCP Lisboa Sede Campus de Sintra Residência Universitária Feminina Pandemia de Gripe A (H1N1) Lisboa-Versão02-28 Setembro 09 Índice 1. LISTA DE SIGLAS

Leia mais

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo.

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo. INFORME TÉCNICO Nº 9 (Outubro) ALERTA SARAMPO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

A GRIPE SAZONAL Porque deve ser vacinado

A GRIPE SAZONAL Porque deve ser vacinado A GRIPE SAZONAL Porque deve ser vacinado A Gripe. Proteja-se a si e aos outros. A GRIPE SAZONAL: PORQUE DEVE SER VACINADO É possível que, recentemente, tenha ouvido falar bastante sobre diversos tipos

Leia mais

Protocolos de Diagnóstico e Terapêutica em Infecciologia Perinatal SÍFILIS

Protocolos de Diagnóstico e Terapêutica em Infecciologia Perinatal SÍFILIS A sífilis é uma infecção transmitida sexualmente que pode atingir a grávida e o feto em qualquer altura da gestação. No adulto, não tratada, evolui de sífilis primária para secundária e terciária. No feto

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES P N E U M O N I A CONCEITO Processo inflamatório do parênquima pulmonar que, comumente, é causada por agentes infecciosos. 1 Uma

Leia mais

Mulheres grávidas ou a amamentar*

Mulheres grávidas ou a amamentar* Doença pelo novo vírus da gripe A(H1N1) Fase Pandémica 6 OMS Mulheres grávidas ou a amamentar* Destaques: A análise dos casos ocorridos, a nível global, confirma que as grávidas constituem um grupo de

Leia mais

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente GRIPE X RESFRIADO GRIPE e RESFRIADO são as mesmas coisas? Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus Influenza (tipos A,B e C) e o resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado

Leia mais

Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios)

Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios) Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios) Dia Mundial da Tuberculose 24 de março de 2013 Índice Introdução... 3 Metodologia...

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM O objetivo principal da campanha de vacinação da época 2015/2016 é atingir uma cobertura vacinal de 60% 2 nas pessoas com idade igual ou superior a 65 anos. 3. Composição da vacina para 2015/2016 A OMS

Leia mais

POLÍTICA DE CONTROLO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS COM RESISTÊNCIA À METICILINA (MRSA) NA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS, EPE (ULSM)

POLÍTICA DE CONTROLO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS COM RESISTÊNCIA À METICILINA (MRSA) NA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS, EPE (ULSM) POLÍTICA DE CONTROLO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS COM RESISTÊNCIA À METICILINA (MRSA) NA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS, EPE (ULSM) Isabel Neves Trabalho desenvolvido pela CCI e S. Patologia Clínica

Leia mais

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA () PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL Introdução A infecção na criança no nosso país faz-se quase exclusivamente por transmissão vertical pelo que é possível reduzir eficazmente

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

MIF IgG para clamídia

MIF IgG para clamídia Código do Produto:IF1250G Rev. J Características de desempenho Distribuição proibida nos Estados Unidos VALORES ESPERADOS População com pneumonia adquirida na comunidade Dois pesquisadores externos avaliaram

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

CENTRO DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO

CENTRO DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO PROJECTO CENTRO DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO do Hospital de Santa Maria CENTRO DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO MARIA RAPOSA Todos os anos, um número crescente de crianças, dos 0 aos 18 anos de idade, são assistidas

Leia mais

Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna e não é diabética.

Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna e não é diabética. REVISÃO INTEGRADA DOS ANTIBACTERIANOS Casos clínicos Caso 1 infecções da pele Doente do sexo feminino, obesa, com 60 anos apresenta insuficiência venosa crónica, febre, sinais inflamatórios numa perna

Leia mais

Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas

Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas Os Atletas e os Medicamentos Perguntas e Respostas O que posso fazer para evitar um caso positivo motivado pela utilização de um medicamento? Existem duas formas de obter um medicamento: através de uma

Leia mais

das Doenças Cérebro Cardiovasculares

das Doenças Cérebro Cardiovasculares Programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Cérebro Cardiovasculares Índice Siglas e Acrónimos... 2 1. Contextualização... 3 2. População Alvo... 3 3. Objectivos... 4 4. Indicadores para Avaliação

Leia mais

Pesquisa Etiológica. Exame específico

Pesquisa Etiológica. Exame específico Influenza A (H1N1) O vírus A Influenza A(H1 N1) é uma doença respiratória e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias

Leia mais

O SMMP oferece aos seus associados uma apólice de Internamento Hospitalar, com as seguintes características:

O SMMP oferece aos seus associados uma apólice de Internamento Hospitalar, com as seguintes características: SEGUROS E ASSISTÊNCIA MÉDICA DOS ASSOCIADOS DO SMMP RESUMO 2015 SEGURO DE INTERNAMENTO HOSPITALAR O SMMP oferece aos seus associados uma apólice de Internamento Hospitalar, com as seguintes características:

Leia mais

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Índice Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Como efectuar uma operação de confirmação de estimativas? Como aceder ao Serviço de Certificação

Leia mais

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção

Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção Indicadores de Segurança do Paciente Prevenção e Controle de Infecção Título Fonte Definição Nível Informação Dimensão da Qualidade Taxa de infecção de sítio cirúrgico incisional profunda/ órgão/ cavidade

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente. Regulamento

Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente. Regulamento Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente Regulamento Artigo 1.º Objecto O presente regulamento define o processo de avaliação do desempenho do pessoal docente a

Leia mais

GRIPE DAS AVES. Informação e Recomendações. Elaborado por: Castro Correia Director Clínico. 14 de Setembro de 2005

GRIPE DAS AVES. Informação e Recomendações. Elaborado por: Castro Correia Director Clínico. 14 de Setembro de 2005 GRIPE DAS AVES Informação e Recomendações Elaborado por: Castro Correia Director Clínico 14 de Setembro de 2005 Escritórios: Rua da Garagem, 1, 4º Piso / 2790-078 CARNAXIDE Sede Social: Avenida do Forte,

Leia mais

Normas conjuntas da Comissão de Controlo da Infecção e do Serviço de Saúde Ocupacional

Normas conjuntas da Comissão de Controlo da Infecção e do Serviço de Saúde Ocupacional NORMA DE PROCEDIMENTO Nº3 COMISSÃO DE CONTROLO DA INFECÇÃO E SERVIÇO DE SAÚDE OCUPACIONAL Elaborado em Agosto de 2009 Revisão nº Próxima revisão Assunto: RECOMENDAÇÕES PARA A PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFECÇÃO

Leia mais

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar?

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar? O que é a fibrose pulmonar? FIBROSE PULMONAR Fibrose pulmonar envolve a cicatrização do pulmão. Gradualmente, os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões tornam-se substituídos por fibrose. Quando a cicatriz

Leia mais

Será que é influenza (gripe)? Quem tem sintomas de febre repentina, tosse e dor de garganta. Guia de consulta e Cuidado. (Tradução Provisória)

Será que é influenza (gripe)? Quem tem sintomas de febre repentina, tosse e dor de garganta. Guia de consulta e Cuidado. (Tradução Provisória) Será que é influenza (gripe)? Quem tem sintomas de febre repentina, tosse e dor de garganta. Guia de consulta e Cuidado (Tradução Provisória) Introdução: O outono é a estação do ano mais propícia para

Leia mais

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,

Leia mais

Assunto: Fibromialgia Nº: 45/DGCG DATA: 09/09/05. Administrações Regionais de Saúde e Médicos dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde

Assunto: Fibromialgia Nº: 45/DGCG DATA: 09/09/05. Administrações Regionais de Saúde e Médicos dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa Assunto: Fibromialgia Nº: 45/DGCG DATA: 09/09/05 Para: Contacto na DGS: Administrações Regionais de Saúde e Médicos dos Serviços Prestadores

Leia mais

RISCOS ASSOCIADOS À PROLIFERAÇÃO DA LEGIONELA EM EQUIPAMENTOS DE ARREFECIMENTO EVAPORATIVO POR CONTACTO

RISCOS ASSOCIADOS À PROLIFERAÇÃO DA LEGIONELA EM EQUIPAMENTOS DE ARREFECIMENTO EVAPORATIVO POR CONTACTO RISCOS ASSOCIADOS À PROLIFERAÇÃO DA LEGIONELA EM EQUIPAMENTOS DE ARREFECIMENTO EVAPORATIVO POR CONTACTO 1. Introdução A presente informação limita-se a examinar os riscos relacionados com a propagação

Leia mais

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho 36 anos, IO: 0000 Infecções urinárias de repetição prévias à gravidez Alergia a trimetoprim sulfametoxazol Gravidez espontânea, simples, sem intercorrências

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

Estudo PARTNER. Foi convidado a participar neste estudo porque tem uma relação em que é o parceiro VIH positivo.

Estudo PARTNER. Foi convidado a participar neste estudo porque tem uma relação em que é o parceiro VIH positivo. Informação ao participante e consentimento informado para o parceiro VIH positivo Estudo PARTNER O estudo PARTNER é um estudo levado a cabo com casais em que: (i) um parceiro é VIH positivo e o outro é

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

inhemaco S.A. is a pre-eminent provider of Cross-border Medical Risk Management Solutions Traveller s MALARIA www.inhemaco.com

inhemaco S.A. is a pre-eminent provider of Cross-border Medical Risk Management Solutions Traveller s MALARIA www.inhemaco.com inhemaco S.A. is a pre-eminent provider of Cross-border Medical Risk Management Solutions Traveller s MALARIA www.inhemaco.com PO MALÁRIA: A DOENÇA A malária é a mais importante de todas as doenças parasíticas

Leia mais

Tema da Aula Teórica: Pneumonias Autor(es): Maria Inês Ribeiro Equipa Revisora:

Tema da Aula Teórica: Pneumonias Autor(es): Maria Inês Ribeiro Equipa Revisora: Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 26 Novembro 2008 Disciplina: Medicina Prof.: Dr. Germano do Carmo Tema da Aula Teórica: Pneumonias Autor(es): Maria Inês Ribeiro Equipa Revisora: Nota 1: O professor incidiu

Leia mais

RELATÓRIO DA SITUAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA

RELATÓRIO DA SITUAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA DESTAQUES RELATÓRIO DA SITUAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA RELATÓRIO DA SITUAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 7 DE NOVEMBRO DE 204 Desde o início do surto, ocorreram 3 268 casos de Ébola em oito

Leia mais

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV Nota Técnica 2015 NATS HC UFMG Solicitante: Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Seção Judiciária de Minas Gerais Nº Processo: 41970-36.2015.4.01.3800 Data 20/08/2015 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

Os Rins. Algumas funções dos Rins?

Os Rins. Algumas funções dos Rins? Os Rins Os Rins Algumas funções dos Rins? Elimina água e produtos resultantes do metabolismo como a ureia e a creatinina que, em excesso são tóxicas para o organismo; Permite o equilíbrio corporal de líquidos

Leia mais

Cefaleia em salvas C e faleia em salvas

Cefaleia em salvas C e faleia em salvas Cefaleia em salvas Cefaleia em salvas O que é a cefaleia em salvas? Muitas vezes acordam-me a meio da noite, umas horas depois de me ter deitado. Avolumamse numa questão de segundos e a dor é simplesmente

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 10. 1. Objectivo. 2. Aplicação

Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 10. 1. Objectivo. 2. Aplicação Código: CHCB.PI.FMED.01 Edição: 1 Revisão: 0 Páginas:1 de 10 1. Objectivo Este procedimento tem como objectivo definir os procedimentos adoptados para o Serviço de Medicina do. 2. Aplicação Este procedimento

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais

Plano de Contingência Gripe A Creche do Povo Jardim de Infância

Plano de Contingência Gripe A Creche do Povo Jardim de Infância Plano de Contingência Gripe A Creche do Povo Jardim de Infância 1. Enquadramento 1.1 Nota Introdutória Através da Organização Mundial de Saúde e das respectivas autoridades nacionais de Saúde, Ministério

Leia mais

Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013

Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013 ISSN: 2183-0762 Portugal Prevenção e Controlo do Tabagismo em números 2013 Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo www.dgs.pt Portugal. Direção-Geral da Saúde. Direção de Serviços de

Leia mais

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resumo O propósito deste trabalho é testar a resistência de bactérias (Escherichia

Leia mais

Capítulo 8 (Ex-CAPÍTULO 9) DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 9.1. CAPÍTULO 8 DA LISTA TABULAR DO VOLUME 1

Capítulo 8 (Ex-CAPÍTULO 9) DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 9.1. CAPÍTULO 8 DA LISTA TABULAR DO VOLUME 1 Capítulo 8 (Ex-CAPÍTULO 9) DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 9.1. CAPÍTULO 8 DA LISTA TABULAR DO VOLUME 1 No Índice da Lista Tabular da CID-9-MC, as Doenças do Aparelho Respiratório encontram-se referenciadas

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

I N S T I T U T O N A C I O N A L D E S A Ú D E D O U T O R R I C A R D O J O R G E MÉDICOS-SENTINELA. O que se fez em 1999

I N S T I T U T O N A C I O N A L D E S A Ú D E D O U T O R R I C A R D O J O R G E MÉDICOS-SENTINELA. O que se fez em 1999 I N S T I T U T O N A C I O N A L D E S A Ú D E D O U T O R R I C A R D O J O R G E MÉDICOS-SENTINELA O que se fez em 1999 13 Lisboa Setembro de 2014 D e p a r t a m e n t o d e E p i d e m i o l o g i

Leia mais

BREVE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DA GESTÃO DE DOCUMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU PROVISÓRIA

BREVE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DA GESTÃO DE DOCUMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU PROVISÓRIA Administração n.º 47, vol. X III, 2000-1.º, 263-271 BREVE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DA GESTÃO DE DOCUMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU PROVISÓRIA Iong Chi Seng, Lao Chon Pio e Lao Sok Chi* A Câmara Municipal

Leia mais

Derrotar o cancro do útero

Derrotar o cancro do útero Portuguese translation of Beating cervical cancer The HPV vaccine questions and answers for parents of girls in Year 9 Derrotar o cancro do útero A vacina HPV perguntas e respostas para os pais de jovens

Leia mais

ANEXO I - ENPI DEFINIÇÕES DE MCGEER PARA AS INFEÇÕES EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS

ANEXO I - ENPI DEFINIÇÕES DE MCGEER PARA AS INFEÇÕES EM UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS ANXO I - NPI Nota: Dia 20 de Abril de 2012, após realização de todas as sessões de formação, foram introduzidas pequenas alterações neste protocolo que estão realçadas a sombreado. DFINIÇÕS D MCGR PARA

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

Plano de contingência da gripe A (H1N1)

Plano de contingência da gripe A (H1N1) 0. Informação introdutória A. O que é a Gripe A (H1N1)? A gripe A é uma doença infecto-contagiosa que afecta o nariz, a garganta e todo o sistema respiratório, provocada por um novo vírus da Gripe: vírus

Leia mais

Perguntas Mais Frequentes Sobre

Perguntas Mais Frequentes Sobre Perguntas Mais Frequentes Sobre Neste documento pretende a Coordenação do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa (PNDAE) reunir uma selecção das perguntas mais frequentemente colocadas

Leia mais

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves PROFILAXIA CIRÚRGICA Valquíria Alves INFECÇÃO DO LOCAL CIRÚRGICO (ILC) Placeholder for your own subheadline A infecção do local cirúrgico (ILC) é uma complicação comum da cirurgia, com taxas de incidência

Leia mais

CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO

CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira CUIDADOS A TER COM O ANIMAL GERIÁTRICO O que devo fazer para garantir um envelhecimento com qualidade de vida ao meu animal?

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Monitorização da Qualidade em Serviços de Saúde

Monitorização da Qualidade em Serviços de Saúde Infecções e Cuidados de Saúde Hospital Magalhães Lemos 12 Dezembro.2008 Monitorização da Qualidade em Serviços de Saúde Porto,12 de Dezembro 2008 Enquadramento do Processo Negocial com os Serviços de Saúde

Leia mais

Manual do facilitador

Manual do facilitador Manual do facilitador Introdução Este manual faz parte do esforço para institucionalizar o sistema de informação de uma maneira coordenada a fim de que as informações possam ser de acesso de todos que

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Sinais de alerta perante os quais deve recorrer à urgência:

Sinais de alerta perante os quais deve recorrer à urgência: Kit informativo Gripe Sazonal A gripe Sazonal é uma doença respiratória infeciosa aguda e contagiosa, provocada pelo vírus Influenza. É uma doença sazonal benigna e ocorre em todo o mundo, em especial,

Leia mais

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. Pág. 01 A varicela é a infecção que resulta do contacto pela primeira vez de um ser humano susceptível com o vírus

Leia mais

GESTÃO DE VIOLÊNCIA NO LOCAL DE TRABALHO USF AMATO LUSITANO 2009

GESTÃO DE VIOLÊNCIA NO LOCAL DE TRABALHO USF AMATO LUSITANO 2009 GESTÃO DE VIOLÊNCIA NO LOCAL DE TRABALHO USF AMATO LUSITANO 2009 Violência no local de trabalho Introdução A escalada da violência dentro das Unidades de Saúde e a falta de segurança são motivo de preocupação

Leia mais

1. Requisitos quanto a detecção e sensores

1. Requisitos quanto a detecção e sensores TERMOS DE REFERÊNCIA DO EUROSISTEMA PARA A UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS DE DEPÓSITO, ESCOLHA E LEVANTAMENTO POR INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, BEM COMO QUALQUER OUTRA INSTITUIÇÃO DA ÁREA DO EURO, QUE INTERVENHAM,

Leia mais

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO APROVADO PELO CONSELHO DISTRITAL DE LISBOA DA ORDEM DOS ADVOGADOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO N.º 52-A/2005 DO CONSELHO GERAL A formação e avaliação têm

Leia mais

PARECER N.º 2 / 2012

PARECER N.º 2 / 2012 PARECER N.º 2 / 2012 DOTAÇÃO DE PESSOAL NO SERVIÇO DE PEDIATRIA ONCOLÓGICA 1. A questão colocada Solicitar o parecer da Ordem acerca da dotação de pessoal no serviço de Pediatria Oncológica, dado que não

Leia mais

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA Índice Capítulo I Disposições gerais Secção I Noção, âmbito e objectivos Art.º 1 - Noção e âmbito material Art.º 2 - Objectivos

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI RALTITREXEDO Medicamento PVH PVH com IVA Titular de AIM TOMUDEX Embalagem contendo 1 frasco com pó para solução injectável

Leia mais

PANDEMIA DE GRIPE. Informação importante para si e para a sua família

PANDEMIA DE GRIPE. Informação importante para si e para a sua família PANDEMIA DE GRIPE Informação importante para si e para a sua família Os peritos da Organização Mundial de Saúde estão actualmente a prever uma pandemia de gripe. O presente folheto descreve uma pandemia

Leia mais

INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE A GRIPE SUÍNA

INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE A GRIPE SUÍNA INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE A GRIPE SUÍNA Este folheto contém informação importante para o ajudar a si e à sua família Guarde-o Bem Contactos Úteis Para se manter informado acerca da gripe suína telefone

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE QUALIFICAÇÃO

REGULAMENTO INTERNO DE QUALIFICAÇÃO REGULAMENTO INTERNO DE QUALIFICAÇÃO Preâmbulo A qualificação dos farmacêuticos é um requisito fundamental para a sua adequada intervenção no Sistema de Saúde. A maximização da qualidade desta intervenção

Leia mais

Regulamento de Inventário de Bens de Consumo da. Administração Regional de Saúde do Algarve, IP

Regulamento de Inventário de Bens de Consumo da. Administração Regional de Saúde do Algarve, IP Regulamento de Inventário de Bens de Consumo da Administração Regional de Saúde do Algarve, IP Preâmbulo Este regulamento tem o objetivo de harmonizar e regulamentar o procedimento e os critérios de realização

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei da Observação Eleitoral LEI N.º 4/05 De 4 de Julho Convindo regular a observação eleitoral quer por nacionais quer por estrangeiros; Nestes termos, ao abrigo

Leia mais

Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com

Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com Visão global do problema 1 Mortalidade 2012 d. respiratórias 13.908 +4.012 neoplasia traqueia, brônquios e pulmão 50 portugueses/

Leia mais

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial.

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. SÍNDROME DE LADY WINDERMERE Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. Novembro de 2012: Tosse persistente, dispnéia e cefaléia, quando suspeitaram

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS ACTA DA REUNIÃO Nº 1 Data: 27/01/2011 10:00 Ordem de trabalhos: Ponto um: Enquadramento do trabalho a desenvolver neste grupo Ponto dois: Definição do âmbito da política de

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Assunto: Medidas preventivas de comportamentos agressivos/violentos de doentes - contenção física Nº: 08/DSPSM/DSPCS DATA: 25/05/07 Para: Contacto na DGS: ARS, Hospitais do SNS, Serviços Locais e Regionais

Leia mais