FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CENTRALIDADE DA ESCOLA E DO CONTROLE

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1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICA PEDAGÓGICA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CENTRALIDADE DA ESCOLA E DO CONTROLE Maria José de Pinho Comunicação Formação e profissionalização docente Universidade Federal do Tocantins UFT Esta comunicação tem por objetivo refletir sobre a escola através do papel do professor, isto é, de sua prática pedagógica. A escola nesta perspectiva foi refinando seus procedimentos de conformação, centralizando os processos educativos e responsabilizando-se pela formação da consciência moral e a elevação da condição de vida do aluno. Nesse sentido, a formação do professor e sua prática pedagógica vêm ganhando grande destaque nas políticas educacionais brasileira. Assim, procura-se refletir sobre a escola nos dias atuais, o papel do professor e seu fazer pedagógico considerando a mesma, como uma das instituições sociais que constitui o lócus formativo, mas também a função de controle, para dar conta de esquadrinhar, desarticular e recompor. Palavras chave: sujeito, poder, disciplina Introdução O artigo procura fazer algumas reflexões inspiradas na contribuição do filósofo francês, Michel Foucault ( ). A escolha desse teórico tem sua referência em um primeiro contato com a obra Vigiar e Punir ainda em 1993 quando fazia o mestrado em educação. Nessa obra Foucault apresenta os resultados de um estudo realizado sobre a disciplina na modernidade, mais precisamente nos séculos XVIII e início do XIX e a destacou por ter sido utilizada nesse período como um instrumento de dominação, fabricando corpos submissos e produtivos. Hoje, passado alguns anos observo os caminhos aos quais fui trilhando bem como as experiências acumuladas que se somam às leituras e discussões no grupo de pesquisa vinculado ao Núcleo de Formação de Professores NUFOP, da FE/UFG e, a participação, por iniciativa própria, na disciplina Michel Foucault: O poder e o saber, oferecido pela pós graduação em Letras e Lingüística da UFG - Universidade Federal de Goiás, em Essas novas experiências formativas têm auxiliado no estudo de uma compreensão educacional na perspectiva foucaultiana. Por que Michel Foucault? O desejo de estudar os escritos desse filósofo francês surge ao concordar que seu olhar se desloca daquilo que é tido como nuclear, essencial para colocar em evidência as bordas, as margens, os desvios, os descaminhos, fazendo emergir novos contornos que vão delineando a vida social. Daí o porquê desse autor eleger o sujeito como foco de suas investigações. Encontrar o ponto central de sua teoria parece ter sido uma preocupação constante em Foucault. Em outubro de 1977, em entrevista concedida a S. Hasumi (Foucault, 2003, p. 224), o filósofo admite que sua principal preocupação fora sempre o poder ou a interface entre poder e saber, entre verdade e poder (Foucault, 2003, p.229).

2 Seu interesse em estudar a questão do poder tem como objetivo compreender a constituição da subjetividade nas sociedades modernas, pois, era necessário entender as relações de poder nas quais os indivíduos estavam inseridos. Foucault faz inclusive uma análise retrospectiva de sua obra anterior sob o ponto de vista de que, seu principal foco houvera sido, de fato, a questão do poder concluindo que, [...] então, é toda essa ligação do saber e do poder, mas tomando como ponto central os mecanismos de poder, é isso, no fundo, o que constitui o essencial do que eu quis fazer. (FOUCAULT, 2003, p.227) Foucault aponta seu interesse em se voltar para as questões do sujeito. Sujeito é o que somos os conflitos, as tensões, as angústias que nos atravessam que, finalmente, é o solo, não ouso dizer sólido, pois por definição ele é minado, perigoso, o solo sobre o qual eu me desloco. (FOUCAULT, 2003, p.230) No entanto, Foucault não deixou uma teoria pronta e acabada. Ele foi construindo e reconstruindo sua teoria, evitando bases firmes e estáveis. Ao longo de suas obras, observa-se que seus escritos são provocativos, rompem fronteiras, abrem novos caminhos, descortinam horizontes que significam a possibilidade de outras formas de problematizar e de olhar o funcionamento da sociedade na sua transversalidade. A ênfase dada por Nietzsche em relação ao papel central que o poder exercia sobre as atividades humanas levou Foucault a grandes reflexões. Essas reflexões eram pautadas na preocupação em investigar como o próprio conceito de humanidade havia evoluído e se tornado um objeto de nosso conhecimento, pois para Foucault, o aparecimento de qualquer sistema de conhecimento está sempre relacionado com uma modificação no poder. Em sua obra Microfísica do Poder, Foucault tem a visão de que a sociedade é um conflito permanente entre os poderes que transcendem a simples luta política partidária e ideológica englobando as políticas clínicas da saúde pública, dos sanatórios e das prisões, para isso apropriou-se dos conceitos nietzschianos como ferramentas analíticas. Da mesma forma, contam, que ao final de sua vida recomendou que seus escritos fossem utilizados como uma caixa de ferramentas conceitual para nos apontar possíveis caminhos investigativos. Sujeito e poder: um início de conversa Ao concordarmos com Foucault que as verdades são sempre provisórias, contingentes e problemáticas e, que, as mesmas precisam ser constantemente inquiridas, submetidas a uma dúvida sistemática, também concordamos com o autor que é preciso pôr em questionamento os regimes de verdades estabelecidos, as idéias aceitas, os modos de falar corriqueiros, tornando a linguagem um alvo de problematização. Nas palavras de Veiga Neto, (2007, p.90), a verdade é aquilo que dizemos ser verdadeiro que equivale a dizer que as verdades não são descobertas pela razão, mas sim inventadas por ela. É por isso que, Foucault nos ínsita a pensar sobre o que é filosofar hoje em dia, senão o trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento? Foucault foi sem dúvida, quem nos despertou uma imensa vontade de olhar as coisas de forma diferenciada. Aponta o sujeito como principal alvo das suas teorias. É justamente por isso que seu método ensina a considerar as experiências historicamente singulares.

3 Para o autor, o termo sujeito tem dois sentidos: (...) sujeito a algum outro pelo controle e pela dependência; e atado à sua própria identidade pela consciência ou conhecimento de si. Os dois sentidos sugerem uma forma de poder que subjuga e faz sujeito. (1995, p.212) Entender a anatomia que constitui a subjetividade nas sociedades modernas era o problema do sujeito que Foucault (1995) procurou traçar a partir de uma análise do exercício do poder pastoral. Essa tecnologia de poder: poder pastoril reconhece raízes em diversas culturas antigas, mas teve seu desenvolvimento particular com os hebreus. O poder pastoral, é uma forma de poder que torna os indivíduos sujeitos, é uma forma de racionalidade política, de modo de pensar e exercer as relações de poder. A tecnologia do poder cristão, introduz, um estranho jogo, cujos elementos são a vida, a morte, a verdade, a obediência, os indivíduos e a identidade; um jogo que parece não ter relação alguma com aquele da cidade que sobrevive através do sacrifício dos cidadãos. Dessa forma, para FOUCAULT, 1995, p.632 A questão é determinar o que deve ser o sujeito, a qual condição ele está submetido, qual estatuto ele deve ter, qual posição ele deve ocupar no real ou no imaginário, para devir sujeito legítimo de tal ou qual tipo de conhecimento; em resumo, se trata de determinar seu modo de subjetivação. Como compreender as relações dos sujeitos em sociedade, no seu cotidiano, sem abordar a questão do poder? É necessário priorizar as relações não somente como aspectos negativos, mas também como um fator produtivo na sociedade funcional como afirma Foucault. Foucault entende que as relações de poder manifestam - se de múltiplas formas, não possuem localização, nem sujeitos específicos. Numa sociedade como a nossa existem várias relações de poder que constituem e caracterizam o campo social. Esse pensamento de que o poder pode ser algo mensurável é um enorme engano, a isso Foucault disse que dispomos da afirmação que o poder não se dá, não se troca nem se retoma, mas se exerce, só existe em ação. (FOUCAULT, 2004, p. 175) O autor apresenta as relações de poder como indispensáveis à vida social, que os indivíduos podem ser transmissores desse poder, resultando assim os efeitos. Podemos entender esse poder como algo que circula, que funciona em cadeia, ou seja, em rede. Os indivíduos estão sempre no centro desse poder exercendo-o, transmitindo-o como uma rede de relações. Nesse sentido, percebe-se que, em toda sociedade, o corpo está preso às malhas do poder. O corpo torna-se um investimento político, tendo sua utilidade atribuída à sua força de produção e submissão. Essa submissão não é somente adquirida por meios de instrumentos de violência, ela pode ser tecnicamente pensada, calculada, sutil e organizada, o que Foucault denominou de tecnologia política do corpo. Partindo desta concepção é que Veiga-Neto, (2007, p.119), afirma: Essa produção de corpos vai além de uma dimensão psicológica ou simplesmente atitudinal, para dar origem a corpos que necessariamente têm de participar e que, por isso, são corpos políticos. Desse modo, é em decorrência desse caráter do poder que a genealogia se torna uma tecnologia política que trabalha

4 sobre um corpo que, por sua vez, tem também uma dimensão política. Foucault entende que é dócil um corpo que pode ser submetido, que pode ser utilizado, que pode ser transformado e aperfeiçoado (FOUCAULT, 1988, p.118). Em Vigiar e Punir o autor desenvolve um estudo procurando mostrar como o que ele chama de poder disciplinar fabrica corpos submissos e exercitados, corpos dóceis (idem, p.119). O autor traça um paralelo entre o funcionamento da instituição social escola com as prisões. A estrutura física e arquitetônica escolar é muito parecida como na prisão. São muitos os olhos sobre os alunos, o que introjeta o controle e faz com que a vigilância seja realizada pelo próprio indivíduo sobre si mesmo. A escola se constitui num observatório político, um aparelho que permite o conhecimento e controle sobre todos através da burocracia escolar, ou seja, do diretor, do coordenador, do professor e dos próprios alunos. Os mecanismos de poder agem de forma dupla no processo educativo: enquadrando todos aqueles que se aventuram a adquirir conhecimento e excluindo de forma punitiva todos aqueles que não se submetem aos seus processos educativos. Desse modo, pensar a formação de professor enquanto momento de assujeitamento de indivíduos, seqüestrando seus corpos e transformando-os em determinado modelo, pode nos levar as seguintes questões: que modelo de ser professor vêm sendo criticados, conservados e/ou negados? A que servem as instituições de formação para docilizar o corpo do docente em formação? Que professores estão sendo fabricados nos cursos de formação? De que maneira esses sujeitos, enquanto indivíduos que também exercem o poder interferem nos seus modelos de formação? Essa última questão nos remete ao posicionamento foucaultiano de que a resistência não é o outro do poder, ou seja, que lá onde há poder há resistência e, no entanto, esta nunca se encontra em posição de exterioridade em relação ao poder (FOUCAULT, 2004, p.105) Contudo é preciso esclarecer que o docente em formação não é simplismente um corpo a ser moldado é preciso considerar que ele também exerce poder e como sujeito de poder poderia provocar mudanças, transformações etc. É nesse contexto que Foucault compreende que o poder, (...) deve ser analisado como algo que circula, ou melhor, como algo que só funciona em cadeia. Nunca está localizado aqui ou ali, nunca está nas mãos de alguns, nunca é apropriado como uma riqueza ou um bem. O poder funciona e se exerce em rede. Nas suas malhas os indivíduos não só circulam, mas estão sempre em posição de exercer este poder e sofrer sua ação; nunca são o alvo inerte ou consentimento do poder, são sempre centros de transmissão. Em outros termos, o poder não se aplica aos indivíduos, passa por eles (FOUCAULT, 1988, p.193).

5 Ao analisar a formação do sujeito moderno, Foucault localiza a existência da disciplina 1 como uma nova forma do poder que procura aumentar a utilidade dos indivíduos, fazendo crescer suas aptidões, seus rendimentos e acelerando a economia, além de normatizar cada vez mais suas condutas que se revestem de um mecanismo imposto pela multiplicidade de vigilância que normatizam a conduta dos indivíduos na sociedade. Assim, surge o que Foucault denominou como disciplinas métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação de docilidade-utilidade (FOUCAULT, 2004, p.118). Como se exerce, especificamente, o poder disciplinar sobre o corpo? Foucault afirma que é através de uma codificação que esquadrinha ao máximo o tempo, o espaço, os movimentos (FOUCAULT, 2004, p.118). Para o autor, disciplina é a técnica minuciosa de moldar o corpo humano que entra numa maquinaria de poder que o esquadrinha, o desarticula e o recompõe (FOUCAULT, 2004, p.119). Esses métodos de disciplinar o corpo preocupam-se inicialmente com a distribuição dos indivíduos no espaço da melhor forma possível. Considerando que um dos principais objetivos da disciplina era, segundo Foucault, distribuir adequadamente os indivíduos no espaço, vejamos, algumas técnicas usadas: cercamento especificação de um lugar comum a todos e fechado em si mesmo; quadriculamento cada indivíduo deve ter um lugar específico evitando o contato com outros; localizações funcionais distribuição em lugares produtivos e de fácil vigilância; e a fila disposição dos indivíduos em uma classificação serial e hierárquica 2. Foucault, 2004, p.126, diz ainda, [...] as disciplinas, organizando as celas, os lugares e as filas criam espaços complexos: ao mesmo tempo arquiteturais, funcionais e hieráquicos. São espaços que realizam a fixação e permitem a circulação; recortam segmentos individuais e estabelecem ligações operatórias; marcam lugares e indicam valores; garantem a obediência dos indivíduos, mas também uma melhor economia do tempo e dos gestos. Nesse sentido, o poder disciplinar fabrica sujeitos que são objetos da sua prática, o que Foucault denominou de, dispositivos disciplinares ou, instrumentos do poder disciplinar. Considera que a função principal do poder disciplinar é normalizadora, isto é, inscreve as possíveis ações em um determinado campo ou espaço a partir de uma normatividade que distingue o permitido e o proibido, o correto e o incorreto, o são e o insano. 1 Em Vigiar e Punir (2004), o autor traça uma genealogia de como se exerce o poder disciplinar em algumas instituições da modernidade. 2 educacional. Essa última, a fila provavelmente a mais conhecida entre os professores no sistema

6 Ao expor as teorias foucaultianas sobre a disciplina, entende que essa exerce uma função importante na escola enquanto mecanismo de controle. Foucault (...) mostra que a disciplina age sobre o indivíduo, domina seu comportamento, reconduz os efeitos do poder, oferece um conhecimento e modifica os que nela se encontram. De fato, encontramos relações nítidas dentro da escola, com os recursos para o adestramento do indivíduo do qual fala o autor, em Vigiar e Punir, ou seja, a vigilância hierárquica, sanção normativa e o exame. Na técnica da vigilância hierárquica o olhar é determinante do poder e imprime coação sobre aqueles que estão em sua mira. A vigilância funciona como uma máquina indiscreta é a principal engrenagem do poder disciplinar. São técnicas que permitem ver sem ser visto e que induzem efeitos de poder a partir de seu próprio emprego técnico, sem importar o que se vê ou se deixa ver. Para se aplicar com mais eficácia a vigilância dos corpos foram desenvolvidos projetos arquitetônicos que permitiriam o controle de todos por meio do olhar de poucos, inspirados no modelo Panóptico de Jeremy Bentham. Segundo Foucault, Modelo arquitetônico que segue os seguintes padrões: na periferia uma construção em anel; no centro, uma torre; esta é vazada de largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construção periférica é dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construção; elas têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo às janelas da torre; outra, que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de lado a lado (FOUCAULT, 2004, p.165) Nesse jogo de olhares a vigilância busca produzir efeitos homogêneos de poder, generaliza a disciplina, ou seja, essa disposição de poderes determina a ordem das vigilâncias, em que aqueles que observam também são observados por outros, ou seja, a vigilância hierárquica permite também controlar os que estão encarregados de controlar. Assim Foucault explica: As instituições disciplinares produziram uma maquinaria de controle que funcionou como um microscópio do comportamento; as divisões tênues e analíticas por elas realizadas formaram, em torno dos homens, um aparelho de observação, de registro e de treinamento. (FOUCAULT, 2004, p.156) Segundo Foucault, o disciplinamento da Idade Moderna utilizou, além da vigilância hierárquica, a técnica de sanções normalizadoras que tinha a função de garantir o cumprimento homogêneo das regras estabelecidas para o bom funcionamento e controle nas várias instituições. Entre as inúmeras estratégias acionadas destacam-se: mecanismo penal onde toda a instituição precisa ter seu sistema de regras, com leis, sanções, punições e instâncias de julgamento; correção através de castigo disciplinar com o objetivo de reduzir os desvios; gratificação-sanção os indivíduos são diferenciados em função de sua natureza, de suas virtualidades, de seu nível ou valor; eles são avaliados, e por isso são individualizados. No conjunto dessas estratégias, a sanção normaliza, compara, diferencia, hierarquiza, homogeneíza e exclui.

7 que: Foucault ao detalhar como era organizado esse mecanismo disciplinar, afirma Na oficina, na escola, no exército funciona como repressora toda uma micropenalidade do tempo (atrasos, ausências, interrupções das tarefas), da atividade (desatenção, negligência, falta de zelo), da maneira de ser (grosseira, desobediência), dos discursos (tagarelice, insolência), do corpo (atitudes incorretas, gestos não conformes, sujeira), da sexualidade (imodéstia, indecência). Ao mesmo tempo é utilizada a título, de punição, toda uma série de processos sutis, que vão do castigo físico leve a privações ligeiras e pequenas humilhações. (FOUCAULT, 2004, p.149) Esses sistemas disciplinares funcionavam com base num pequeno código penal que tinha por finalidade qualificar e reprimir os comportamentos destoantes aos padrões impostos. O último dos dispositivos do poder disciplinar é a técnica do exame. Foucault parte do pressuposto de que existe uma articulação das técnicas da hierarquia que vigia e a sanção normatizadora. Por meio do exame ficou muito mais fácil se estabelecer a superposição das relações de poder, pois, trata de um controle normatizante, uma vigilância que permite qualificar, classificar e punir. Essa técnica está amplamente estendida aos hospitais, asilos, escolas e na contratação de mão-de-obra. Nesse sentido, o poder disciplinar se tornou mais sutil e inviável, porém não menos poderoso, pois fornecia com esse instrumento mais informações, de forma detalhada, dos desempenhos individuais, por meio de descrições documentadas. Assim a técnica de exame é sintetizada por Foucault da seguinte forma: Finalmente, o exame se acha no centro dos processos que constituem o indivíduo como efeito e objeto de poder, como efeito e objeto de saber. É ele que, combinando vigilância hierárquica e sanção normalizadora, realiza as grandes funções disciplinares de repartição e classificação, de extração máxima das forças e do tempo, de acumulação genética contínua, de composição ótima das aptidões. Portanto, de fabricação da individualidade celular, orgânica, genética e combinatória. Com ele se ritualizam aquelas disciplinadas que se pode caracterizar com uma palavra dizendo que são uma modalidade de poder para o qual a diferença individual é permanente. (FOUCAULT, 2004, p.171) O que é notável no poder da disciplina é que através do uso de seus instrumentos sobre o indivíduo a disciplina fabrica corpos dóceis. Em corpos dóceis, Foucault mostra que a docilização do corpo é muito mais econômica do que o regime do terror. O terror leva à aniquilação do corpo; a docilização mobiliza o corpo e reitera-lhe a força para o trabalho. Assim, se o terror destrói, a disciplina produz. Nesse mesmo raciocínio, Veiga Neto (2007) esclarece: (...) a disciplina fabrica corpos dóceis não significa que ela fabrica corpos obedientes (grifo nosso). Falar em corpos dóceis

8 é falar em corpos maleáveis e moldáveis; mas não se trata, aí, de uma modelagem imposta, feita à força. Ao contrário, o que é notável no poder disciplinar é que ele atua ao nível do corpo e dos saberes, do que resultam formas particulares tanto de estar no mundo - no eixo corporal -, quanto de cada um conhecer o mundo e nele se situar no eixo dos saberes. (VEIGA NETO, 2007, p.71) Foucault, em A Vontade de Saber nos diz que o poder, diferentemente, seria uma, multiplicidade de relações de forças inerentes as suas áreas de atuação proporcionando sua organização. O poder manifesta-se de maneira micro-física de modo disperso ao longo de toda a teia social constituindo-a e, atravessando os indivíduos que a constituem. Essa idéia do exercício do poder nos remete ao entendimento que a prática pedagógica do professor é aquela que possibilita ao professor conhecer a importância social de seu trabalho, podendo levá-lo a incorporar experiências de vida, de trabalho e problemas sociais. Considerações finais Ao analisar de forma breve e sucinta os conceitos utilizados por Foucault conceitos tão diversos e complexos como: sujeito, poder, disciplina procuramos destacar como o entendimento sobre os mesmos pode contribuir para pensarmos as relações de poder nas instituições educacionais. O que Foucault nos faz compreender é outra face do poder muito mais eficiente, aquela que o leva a ser aceito, não por seus efeitos repressivos, mas saberes, discursos. Um poder que seduz, desconfia e permanece. O autor nos ajuda a pensar e compreender o poder de várias maneiras não restringindo apenas a concepção de repressão, jurídica, como força que proíbe que, diz não, mas também, vê-lo se exercendo em todas as práticas, utilizando de tecnologias sofisticadas que o colocam em ação através de procedimentos que se exercem de forma contínua, ininterrupta, adaptada e individualizada em todo corpo social. (FOUCAULT, 1988, p.8). De acordo com Foucault, esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação de docilidade-utilidade, são o que podemos chamar as disciplinas. (2004, p.118) Foucault acredita ainda que o poder se manifesta como resultado da vontade que cada um possui de atuar sobre a ação do outro, ou seja, a vontade de governá-lo. Desta forma, o poder se vale do convencimento, de técnicas sutis para disciplinar e docilizar os sujeitos. Nesse sentido, a instituição escola é pensada e estruturada de forma meticulosa para dar conta de esquadrinhar, desarticular e recompor os alunos, a fim de moldar os seus desejos e comportamentos, o que se percebe é que com o passar do tempo a escola foi refinando seus processos de conformação a exemplo dos mecanismos de disciplina (vigilância; normalização; exame) passam a serem usados para adequar as pessoas ás determinações e interesses superiores.

9 A escola segundo Foucault (2004) torna-se uma instituição eminentemente disciplinadora e para isso adota vários princípios (hoje em dia um tanto modificados ou readaptados), como a separação dos indivíduos em lugares específicos, o controle por meio dos horários rígidos, a vigilância permanente, o exame periódico e a estruturação de um rigoroso código de sanções normalizadoras. Por fim, interessa-nos incentivar aqueles que desejam pesquisar como as instituições de formação de professores fabricam sujeitos docentes a partir de uma disciplinarização para o exercício da docência. O que implicaria um olhar diferenciado do pesquisador para as compreensões do exercício da docência, de educação, de ensino, de aprendizagem, de professor, de aluno que estariam sendo legitimados pelos cursos de formação de professores e sobre os quais os pesquisadores muito pouco tem considerado nos estudos sobre a construção do professor. Referências FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis, RJ: Vozes, FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In DREYFUS, H. RABINOW, P. Michel Foucault: Uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, FOUCAULT, Michel. Poder e Saber. In: MOTTA, M.B. (Organização e seleção de textos). Estratégia, poder-saber. Tradução de Vera Lúcia Avellar Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003, p (Ditos e Escritos, 4). Poder e Saber. In: MOTTA, M.B. (Organização e seleção de textos). Estratégia, poder-saber. Tradução de Vera Lúcia Avellar Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003a, p (Ditos e Escritos, 4). VEIGA-NETO, Alfredo. Foucault & a educação. 2ª edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

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