UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTANCIA DA ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA E INCLUSÃO DO PORTADOR DE DEFICIENCIA VISUAL Por: Manoel Mariano da Silva Neto Orientador Prof(a). Fabiane Muniz Rio de Janeiro 2007

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTANCIA DA ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO PSICOMOTORA E INCLUSÃO DO PORTADOR DE DEFICIENCIA VISUAL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para conclusão do curso de Pós Graduação Latu Sensu em Educação Inclusiva para obtenção do grau de especialista em.educação Inclusiva. Por: Manoel Mariano da Silva Neto Rio de Janeiro 2007

3 3 AGRADECIMENTOS Ao criador, pela oportunidade a vida e ao conhecimento. A todas aquelas pessoas que de uma forma ou de outra nos bastidores, puderam contribuir para que mais esta etapa fosse conquistada. Aos amigos pela presença e pela ausência, também. Especial a meus irmãos, cunhados, sobrinhos, pela força e incentivo no decorrer de mais esta caminhada, porque a minha família é tudo.

4 4 EPÍGRAFE Eu, que vinha das abstratas regiões da filosofia, um dia me apaixonei pela concreta inteligência do corpo, pelas riquezas que a consciência podia examinar e desfrutar nos domínios da corporeidade. E neles mergulhei, sem imaginar as profundezas deste mundo tão maldito como desconhecido, da maioria dos adultos adulterados em sua natureza por uma cultura que os aparta de si mesmos. (Ana Amália Ottoni )

5 5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meu pais Severino & Maria pela sua dedicação, cuidado, carinho, amor e sacrifícios, porque, nada acontece por acaso, e é pelo grande esforço que estas duas figuras remetem à vida é que chegamos hoje, aqui, juntos.

6 6 RESUMO Ao longo de toda a história da humanidade o portador de deficiência visual esteve a margem da sociedade, pela sua suposta inabilidade, mal interpretado pelo desconhecimento das suas capacidades. O objetivo deste estudo esteve voltado ao ensino/aprendizagem da Orientação e Mobilidade, de como um trabalho organizado e individualizado pode operar mais diretamente com a re-estruturação e mudança de atitude do portador de deficiência visual, outorgando a este indivíduo novas atitudes, idéias, aspirações e ambições, trabalhando com o resgate de sua auto-estima, recolocando-o de forma autônoma no seu ambiente familiar e social. Porque a finalidade deste processo é dar-lhe uma real autonomia, fazer valer o seu direito prático de ir e vir com segurança e dignidade. Preocupamo-nos com este processo no desenvolvimento da capacidade que o portador de deficiência visual pode desenvolver quando no decorrer das suas atividades diárias, que ele possa aprender a identificar os seus espaços diários, aprendendo a desenvolver por si, referencial ante as ações educativas que assimila e que temos como ápice de ganhos fomentados por este processo de reabilitação.

7 7 METODOLOGIA Além da observação, in loco, quando no ensino das técnicas de orientação e mobilidade, também a análise de formulários específicos (vide anexo 4) onde por meio de anamnese se traça um perfil do portador de deficiência visual, levando-se em conta dados da sua conformação biopsicomotora. Não esquecendo, no entanto, de tomar referencias bibliográficas que possam dar maior suporte à comparação das técnicas empregadas e resultados propostos obtidos como metas a este processo.

8 8 SUMÁRIO CAPÍTULO I... Conceito histórico Social do Portador de Deficiência Visual...12 CAPÍTULO II... Aspectos Pertinentes à Orientação e Mobilidade...13 CAPÍTULO III... Características da Diferença Significativa...30 Conclusão...38 Bibliografia Consultada...39 Bibliografia Citada...40 Índice...42 Anexos...45 Folha de Avaliação...55

9 9 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é desenvolver aspectos relacionados ao ensino/aprendizagem da Orientação e Mobilidade enquanto fator que irá proporcionar ao portador de deficiência visual ( DV - fica preterido que, toda vez que for citado a pessoa portadora de deficiencia visual, estaremos nos referindo também a pessoa cega e com baixa visão), uma maior agilidade motora e habilidade para locomover-se com segurança e autonomia, consequentemente uma re-integração à sociedade. Todo o profissional no trabalho de ensino/aprendizagem, com o material humano, deve se cercar de inúmeros suportes referenciais, no sentido de poder suprir ao outro, com respostas, as expectativas geradas pelas dificuldades assistidas e habilidades à solução de problemas. Trabalhar com o DV, não requer diferenciação exacerbada no que diz respeito à forma de ele ser tratado, existe sim, uma maior necessidade de atenção aos acontecimentos que possam ser percebidos visualmente no ambiente e, que este indivíduo pelo seu impedimento não possa usufruir de imediato por esta forma de percepção. É encontrar por vias práticas e de acúmulo de experiências, a melhora da sua capacidade de resolução de problemas, proporcionar cada vez mais, novas e diferenciadas informações, que possam ser necessárias a sua percepção e locomoção independente. Não existe, no trabalho com a pessoa com deficiência, em nosso caso o DV, a receita de como proceder perante a sua patologia unicamente, existe a necessidade que surge perante ás suas vivências e aos objetivos que se espera alcançar gradualmente, à sua funcionalidade. Há um precedente importante, também, a ser considerado, que é a escolha da linguagem usada, que seja de fácil entendimento, onde possam ser identificados propósitos construtivos claros, diretos e imediatos, já que isso será também um agente facilitador ao melhor acesso as propostas elaboradas, porque na tentativa de adaptar-se à realidade, ele enfrenta uma fase onde

10 10 não se pode ignorar haver o sentimento de incapacidade, gerado pela nova condição. Perder a visão e tornar-se deficiente visual ou cego é indiscutivelmente uma fatalidade, às vezes anunciada (vide anexo 1), e não é um acontecimento fácil e nem desejável de se encarar, a aceitação é um processo lento e que requer trabalho de paciência e, portanto uma maior atenção por parte das pessoas que se envolvem diretamente com este individuo, porque há a perda da identidade deste, e esta precisa ser resgatada, reestruturada, reconstruir sua auto-estima, a sua imagem de homem/mulher, de cidadão, de ser humano, de ser agora com necessidades específicas e diferenciadas e não de se sentir o diferente, o excluído. O ensino/aprendizagem das técnicas de Orientação e Mobilidade deve ser proporcionado por um profissional com a capacidade e a responsabilidade de fazer com que o seu instrumento de trabalho que é o ser humano, o DV, possa se sentir seguro e capacitado, possa estruturar uma maior independência já que, de posse deste aprendizado fará uso de recursos que facilitarão a identificação do estado físico do ambiente, das peças que o compõe, e a conseqüente confiança necessária ao seu deslocamento com autonomia. Faremos algumas escalas capitulares por tópicos que se relacionem mais diretamente com o assunto em questão. A intenção do primeiro capítulo é fazer um rápido passeio pelo conceito histórico social da deficiência, do deficiente e da Orientação e mobilidade, procurando, com definições objetivas, fazer-se entender nos pressupostos e referenciais dispostos durante o desenvolvimento textual. No segundo capítulo faremos uma trajetória de como a Orientação e mobilidade trabalha o sentido exato de seus objetivos, que é um aspecto muito significativo na reabilitação, agindo como prática metodológica de ensino/aprendizagem ao DV. No terceiro capítulo abriremos um pequeno perfil referenciativo ao portador de deficiência visual que é o indivíduo que se beneficia do trabalho de Orientação e Mobilidade, da forma com que ele recebe e espera

11 11 desenvolver-se, dos objetivos que ele traça para si em vista a um aprendizado que lhe assegure a liberdade pretendida, dos benefícios advindos do processo de assimilação das suas capacidades e potencialidades.

12 12 CAPÍTULO I CONCEITO HISTÓRIO SOCIAL DO PORTADOR DE DEFICIENCIA VISUAL O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA Ainda que saibamos que, as deficiências vêm intrinsecamente acompanhando o homem desde a mais remota antiguidade, por inúmeros fatores, ainda assim, esses fatores, se analisados, vão nos mostrar, que, dentro de cada período que se possam localizá-los, terão características muito específicas, que vão desde o encontro à cultura, religiosidade local, do contexto ou ordem social da época, do nível de desenvolvimento tecnológico da sociedade, pela sua atipicidade, pelo caráter surpreendente e divertido, pela ignorância, por castigo, por superstição, egoísmo e/ou simples fator da diferença e medo, até o desconhecimento das capacidades destes indivíduos. Qualquer grupo social (incluindo os animais) sempre atua no sentido da coesão, simetria e estabilidade. Para isso o grupo desenvolve um conjunto de critérios ou regras, determinando os atributos e condutas consideráveis aceitáveis a serem seguidos por seus membros. (GLAT p.19). Mesmo de posse de alguns referencias que se faz no contexto histórico, nem todas as afirmações sobre a existência de portadores de deficiências nesta mais remota antiguidade pode ser verdadeiramente comprovada.

13 13 Apesar da falta de dados que confirmem a existência de deficientes nos primórdios da civilização, somos da mesma opinião de Silva (1987), quando argumenta que: anomalias físicas ou mentais, malformações congênitas, amputações traumáticas, doenças graves, são tão antigas como a própria humanidade. Logo, equivale a dizer que muitas doenças nasceram com o homem, de forma a dificultar a sobrevivência daqueles que convivem com ela, inclusive, contribuindo negativamente para integra-se ao grupo que pertence. (SILVA, citado por VIEIRA, p.20). Em cada fase que se fez a história da humanidade podemos distinguir, claramente, uma pluralidade de pontos de vista tipicamente endereçados ao indivíduo portador de deficiência, focado à sua limitação aparente, pois nem mesmo quando se fala de educação se consegue vislumbrar um campo maior de aceitação destes indivíduos: Buscando na história da educação informações significativas sobre o atendimento educacional dos portadores de deficiência, podemos constatar que, até o séc. XVIII, as noções a respeito da deficiência eram basicamente ligadas ao misticismo e ocultismo, não havendo bases científicas para o desenvolvimento de noções realísticas. O conceito de diferenças individuais não era compreendido ou avaliado. As noções de democracia e igualdade, ainda eram meras centelhas na imaginação de alguns indivíduos criadores. (MAZZOTTA, p.16)

14 14 Muito dos motivos os quais se criava esta metódica ao deficiente era devido exclusivamente ao desconhecimento que se construía no que se diz respeito à capacidade, potencial e habilidade destes indivíduos. Eram, na verdade, atitudes de rotulação e de puro preconceito, que explicitavam a toda sociedade que qualquer deficiência pré-disposta seria passível de eliminação, de seu portador, independia da atitude que fosse tomada para tal, porque não havia uma forma de ser relevante com a diferença. Assim, somente quando o clima social apresentou as condições favoráveis é que determinadas pessoas, homens ou mulheres, leigos ou profissionais, portadores de deficiências ou não, despontaram como líderes da sociedade em que viviam, para sensibilizar, impulsionar, propor, organizar medidas para o atendimento às pessoas portadoras de deficiências, ou com elas identificado, abriram espaços nas várias áreas da vida social para a construção de conhecimento e alternativas de atuação com vistas à melhoria das condições de vida de tais pessoas. (MAZZOTTA, p.17). Gradativamente vemos que, com o passar do tempo, e, com cada vez maior conscientização, estudo e descoberta da capacidade cognitiva das pessoas portadoras de deficiências a rejeição transforma-se em compaixão, proteção e caridade, o que felizmente hoje, vem sendo substituído pela conquista de dignidade, direito e cidadania.

15 A ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE Comprovadamente uma das maiores dificuldades encontradas pelo DV, é está voltado à sua locomoção. Naturalmente este fato se dá pela falta de interação que se faz com o ambiente, já que a visão nos dá cerca de 85% de toda a nossa capacidade referenciativa, perceptiva, o que para o DV torna-se um transtorno. Quando se aborda a evolução da Orientação e Mobilidade, tem que ser obrigatoriamente referida a história do cão-guia na Idade da Pedra, relatada por Nelson Coon. Na mitologia grega. No Antigo Testamento, a referências à O.M. em particular a Isaac, que deve ter sido o primeiro caso registrado de cegueira que, utilizou um cajado de pastor como auxiliar para se deslocar (Levy, 1872). Também em Pompéia, na Era Cristã, um afresco representando a figura de um cego com um grande báculo acompanhado de um cão. As gravuras de 1629 pelo artista holandês Van den Enden mostrando indivíduos cegos com bastões da altura do peito. Também Levy, ao referir-se à observação de um filósofo e cientista da época, Sir Kenelm Digby, de que o cego, que dirige os seus passos pelo tato, à falta dos olhos, recebe aviso das coisas através do seu bastão, prova como o bastão era utilizado pelos cegos no século XVII. (MOURA E CASTRO, J.A., 1998). Muito do que desenvolveu no âmbito da orientação e mobilidade teve seu início nos Estados Unidos após a II guerra Mundial, isto devido ao número elevado de soldados que voltavam da guerra muitas vezes mutilados, cegos, e, que necessitavam de alguma forma resgatarem a sua autonomia.

16 16 Completando a nossa reflexão, apesar de existir uma grande variedade de autores que complementam pensamentos sobre a orientação e mobilidade como resultado de inúmeras experiências, o tema em questão realmente nos propõe alguns princípios de organização da percepção da pessoa DV, de modo que deve ficar claro no seu contexto, que existe a necessidade de uma estruturação regrada, de onde se possa contribuir de modo a minimizar as limitações mais imediatas deste indivíduo, reforçando todo um quadro comportamental de si mesmo, enquanto ser individual e, que necessita assimilar uma dinâmica que lhe traga transformações. 1.3 REVISÃO CONCEITUAL DEFICIENCIA Alguma restrição ou perda resultante do impedimento para desenvolver habilidades consideradas normais para o ser humano. (SENAC p.23) DEFICIENCIA VISUAL Acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de Snellen),(vide anexo 2 e 3), ou ocorrência simultânea de ambas as situações. (SENAC p.24) VISÃO SUB-NORMAL O portador de visão subnormal muitas vezes é visto com certa indefinição quanto às características de sua patologia, porque não é considerando um indivíduo nem visonormal e nem cego.

17 17 Visão subnormal (VSN) é uma perda severa da visão que não pode ser corrigida por tratamento clínico ou cirúrgico nem por óculos convencionais. Também pode ser descrita como qualquer grau de enfraquecimento visual que cause incapacidade e diminua o desempenho visual. (REVISTA IBC nº01. set p.12) BAIXA-VISÃO Independente da patologia que se instala e que pode lesionar de infinitas formas o órgão da visão, as vias de acesso às informações ao córtex cerebral, ou mesmo da inabilidade deste córtex identificar as informações ora referenciadas ao seu sistema, mesmo tendo as mesmas características patológicas, as vias funcionais podem ter caráter de comprometimento totalmente diferenciadas e o desenvolvimento é de prática individual. É a alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, alterações corticais e/ou de sensibilidade aos contrastes que interferem ou limitam o desempenho visual do indivíduo. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MEC/SEESP. 2001) A PESSOA PORTADORA DE DEFICIENCIA É a que apresenta em comparação com a maioria das pessoas, significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos e/ou adquiridos, de caráter permanente e que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico e social. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SEESP. 1994).

18 ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE Também conhecido com outras nomenclaturas: Mobilidade, Peripatologia, Locomoção. É considerada uma atividade motora, mesmo uma disciplina, que nasce da necessidade de desenvolver as habilidades da pessoa cega de movimentar-se de um lugar ao outro, utilizando-se de técnicas específicas e dos sentidos remanescentes, mas que também traz em si características cognitivas, afetivas e de postura social que ajudarão em seus propósitos. A orientação e Mobilidade (OM) é um processo de aprendizagem de/para uma melhor locomoção da pessoa com deficiencia visual, não se põe a uma simples forma de construção que possa parecer automatizada, de alguns gestos ou tarefas. Este aprendizado tem e necessita, de uma grande dedicação e disciplina e, que se aplica com rigor e sistematização da mesma forma que a qualquer outro aprendizado. Somente na iminência deste processo é que o indivíduo portador de deficiência visual torna prática a sua potencialidade de reestruturar as suas aptidões locomotoras, de uma maior capacidade de uso de seus recursos sensoriais remanescentes e, conseqüente percepção da sua forma de locomover-se, também estimula e dá confiança e importância à sua autoestima, resgata e o afirma como pessoa independente e autônoma ORIENTAÇÃO Tem um caráter mais perceptivo, voltado para a identificação da estrutura em que se predispõe o ambiente. É o processo de utilizar os sentidos remanescentes para estabelecer a própria posição e o relacionamento com outros objetos significativos no meio ambiente. (WEISHALN. 1990, citado por MOTA, M.G.B.da p.17).

19 MOBILIDADE A mobilidade está vinculada a fatores de caráter biopsicomotores, portanto, exigindo como premissas para o seu desenvolvimento uma boa conformação de orientação mental, intelectual e motora intrínsecas a fatores físicos. É a habilidade de locomover-se com segurança, eficiência e conforto no meio ambiente, através da utilização dos sentidos remanescentes. (WEISHALN. 1990, citado por MOTA. M.G.B.da p.18).

20 20 CAPÍTULO II ASPECTOS RELATIVOS A ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE São os olhos, o instrumento (órgão) da visão necessária ao intercambio com o ambiente externo e interno quando na captação e meio de acesso ao cérebro para interpretação das imagens. E é este sentido da visão que vinculado ao ser humano dá possibilidades da movimentação, da locomoção, de uma tomada de consciência do ambiente que se faz presente, possibilitando a percepção de toda a estrutura física que o compõe. Compreender o ambiente a nossa volta é fator primordial para o bom desenvolvimento das nossas habilidades psicomotoras, é a visão que nos proporciona 85% de tudo aquilo que percebemos no contexto ambiental e que atua como elemento facilitador desta estruturação perceptiva. Qualquer defasagem que se instale neste sentido, da visão, será fator de desestruturação, principalmente da parte psicomotora, o que provocará consequentemente uma maior dificuldade na organização do seu mundo perceptivo. Quando a falta da visão se faz, instala-se, ainda que momentaneamente, uma pane na estruturação dos outros sentidos remanescentes, no sentido de uma maior exigência das suas especificidades, que passam a funcionar então de forma fragmentada. No que se refere ao adulto atingido pela deficiência visual, seus efeitos implicam também perdas no aspecto físico, psíquico, social e econômico, que exigem reorganização e estabelecimento de novos esquemas de interação. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC-SEESp )

21 21 O individuo, quando se torna DV, seja por qualquer motivo, tem inicialmente uma grande tendência à inatividade física, que aliada ao desconforto psicológico de enfrentar a nova situação, acaba efetivamente limitando-o a um só ambiente, perde-se a referencia da organização de outros ambientes, objetos e pessoas, da locomoção que nesta fase já defasada acontece de forma improvisada, sem os referencias que poderiam ajudá-lo a estruturar os seus caminhos de forma segura e consciente, o que provoca um sentimento de impotência, de frustração, perda da auto-estima e da confiança na sua re-conquista dos espaços antes delineados. Portanto, quando se elabora objetivos para seus alunos no domínio psicomotor, o educador deveria primeiro identificar o propósito educacional primordial almejado, quer este seja o desenvolvimento de habilidades manipulativas e motoras, o desenvolvimento de habilidades cognitivas superiores ou o aprimoramento do auto-conceito do aluno. (HARROW,A.J P.22).. É observado que, no indivíduo portador de deficiência visual, há com grande regularidade uma defasagem na sua postura, causado primordialmente pela ociosidade, ou seja, pela falta de movimentos, ou pela falta da realização adequada de movimentos que anteriormente a perda da visão, eram realizados com desenvoltura. Há propensão a uma re-tensão, uma rigidez muscular incisiva. A necessidade de estruturação de um plano de ação onde sejam estipuladas estratégias básicas que sustentem e estimulem, mesmo que temporariamente, durante o processo de ensino/aprendizagem, o individuo e, que sejam o referencial para um trabalho que é individualizado, e que busca suprir as necessidades mais imediatas de integração do individuo, por meio da prática corporal, levando-se em conta as suas diferenças e possibilidades.

22 OBJETIVOS DE UM PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE OBJETIVO GERAL Poder proporcionar ao DV, o desenvolvimento de sua independência, por meio de noções básicas e elementares de orientação e mobilidade OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer, sentir, perceber e se relacionar efetiva e eficientemente com o seu próprio corpo, ter consciência corporal de si mesmo; Usar o máximo possível e, de forma segura a capacidade funcional de sua visão residual (nos casos de pessoas com baixa visão); Perceber e se relacionar efetiva e eficientemente com o espaço, assim como com os objetos, sons e odores significativos do ambiente, através da utilização dos sentidos remanescentes e domínio do próprio corpo; Utilizar adequadamente as técnicas com o guia vidente; Emprego seguro e eficiente das técnicas de auto-proteção; Emprego adequado e eficiente das técnicas com a bengala longa; Estabelecer contato adequado com as pessoas em geral; Locomover-se com segurança, eficiência e adequação por áreas internas e externas, com características diversas, utilização de meios de transporte. (MEC-SEESP PROJETO IR E VIR 2002)

23 O PROFISSIONAL DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE O profissional de Orientação e Mobilidade é aquela pessoa que está capacitada a proporcionar ao DV, a oportunidade de fazer uso adequado de seus sentidos remanescentes com a finalidade de localizar este mesmo indivíduo dentro de um determinado espaço, fazendo o uso de técnicas que lhe possam subsidiar uma locomoção segura. O treinamento em Orientação e Mobilidade exige do seu instrumentador/técnico, atenção especial ao indivíduo que está sob a sua responsabilidade na aprendizagem, um olhar mais direcionado às suas reações emocionais, estrutura da sua orientação espacial, percepção auditiva, tomada de decisão, logo, por isso, o método é individualizado, o qual é o que se ajusta melhor a estas situações. Está intrínseco em seu trabalho estas observações, que vão proporcionar o desenvolver melhor de habilidades que podem assegurar uma melhor garantia de assimilação das técnicas relativas a este processo de ensino/aprendizagem junto ao DV. Assumir o papel de mediador, facilitador do desenvolvimento, antevendo as situações e aproveitando-se das mesmas para possibilitar a independência, mobilidade e autonomia. A tarefa do educador, interessado precipuamente em comportamentos do domínio psicomotor, é a de aumentar a destreza na execução eficiente de tarefas ou padrões motores a partir desses movimentos naturais locomotores, não locomotores e manipulativos. (HARROW, A.J p.17).

24 24 Somente o profissional com esta habilitação está apto a planejar e desenvolver processos de educação e reabilitação, visando à re-integração pela locomoção do DV, no comprometimento de um treinamento orientado. A área da OM exige, do instrumentador/técnico, além de técnicas especificas para o uso de auxilio instrumentais, também a compreensão da pessoa DV como um todo e das suas características limítrofes para com o meio. O processo de Orientação e Mobilidade é desenvolvido com a finalidade de proporcionar ao indivíduo a autoconfiança e autodisciplina para que este possa locomover-se com maior facilidade. É de caráter único e expresso do instrumentista/técnico/professor habilitado no ensino da OM, estruturar conhecimentos básicos que lhe garantam a plena condição de identificação, informação e resolução de problemas, de forma significativa. Iniciando assim uma pesquisa ante os dados de seu aluno, que lhe sejam favoráveis tanto no relacionamento quanto na certificação da sua aprendizagem. É favorável o conhecimento dos conteúdos, conhecimento do aluno perante a formulação de uma anamnese, o acompanhamento e avaliação das práticas sempre atento à resolução de problemas que se evidenciem, à segurança física e consequentemente ganho de confiança, trabalhando com incentivo e motivação. Não esquecer de trabalhar conceitos de sentido, direção, distância, pistas, pontos de referencia, estruturação de mapas mentais e conceitos corporais, lateralidade, direcionalidade, atenção tátil, sinestésica e olfativa, expressão corporal, Inibição voluntária, esquema corporal resistência física; tônus muscular, equilíbrio postura, marcha, dentre outros aspectos. Fazer uso referencial das experiências já vividas por este aluno, porque são experiências concretas, manter a sua auto-confiança e a linearidade das suas reações sócio-afetivas, da ansiedade porque é conseqüência da sua insegurança.

25 25 A atividade criadora da imaginação se encontra em relação direta com a riqueza e a variedade da experiência acumulada pelo homem, porque esta experiência é o material com que ele constrói seus edifícios da fantasia. Quanto mais ricas são as experiências humanas, tanto maior será o material de que dispõe esta imaginação. (VIGOTSKY, P.17) Acreditamos pelas vias de fato que, o trabalho com o reabilitando, DV, é facilitado quando este já tiver consciência das suas reais necessidades e, em conseqüência deste fator, já ter uma larga experiência conceitual do que é o mundo e do que ele representa para si, mas, mesmo assim, alguns destes conceitos têm de sofrer reforço. 2.3 CARACTERIZAÇÕES BÁSICAS DE APOIO NO ENSINO APRENDIZAGEM DA ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE CARACTERIZAÇÃO DO DOMÍNIO PSICOMOTOR O homem já, desde o seu nascimento traz consigo capacidades e possibilidades inatas, poderíamos dizer que todas as janelas voltadas ao aprendizado, dispostas no córtex cerebral estão abertas e passíveis de serem trabalhadas, estimuladas, logo, estas duas reminiscências desenvolvem-se mediante estimulação adequada de forma que, quanto mais cedo forem objetivadas com um trabalho representativo, onde possam ser postas à prática, as suas especificidades, melhor será a sua capacidade de assimilação, desde que existam condições mínimas, de caráter sociobiopsicomotor satisfatório.

26 26 Se retomarmos agora a formação biológica de cada indivíduo, com cargas genéticas diferentes, poderemos postular aqui que as disposições inatas que individualizam cada homem deixando novas marcas no seu desenvolvimento não interferem no conteúdo ou na qualidade das possibilidades de desenvolvimento, mas apenas em alguns traços particulares da sua atividade. (BOCK, A.M.B. et all, p.172) Esta sábia afirmação só vem confirmar que, quanto mais cedo se fizer a estimulação dos sentidos remanescentes e de forma adequada à necessidade deste individuo que perdeu a visão, melhores serão os resultados ante as proposições de um trabalho de reabilitação e, melhor será a lembrança dos movimentos antes executados, até sem a verdadeira consciência da sua importância e da sua realização, conseqüente melhora na qualidade de vida deste no aprendizado. O movimento é a chave da vida e existe em todas as formas com que se apresenta. Quando o homem desempenha movimentos intencionais ele está coordenando o domínio cognitivo, psicomotor e afetivo. Internamente o movimento está continuamente ocorrendo e, externamente, ele sofre uma constante modificação provocada pela aprendizagem anterior, pelo meio ambiente e pela situação imediata em que o indivíduo se encontra. (HARROW P.18).

27 27 É relativamente certo que, um trabalho que se estruture perante um seqüencial e coordenação lógica, e que tenha a preocupação de se por a prática uma forma educativa com estratégias claras de aprendizagem, há de se tornar deveras eficiente mediante as suas determinantes. 2.4 TÉCNICAS DE MOBILIDADE A mobilidade acontece em duas etapas distintas: a mobilidade dependente e a mobilidade independente. Haja vista ser um conjunto extenso de técnicas, condicionadas de acordo com as suas especificidades e emprego, é demasiadamente longa a exposição das mesmas de forma literal a todas as suas possibilidades, optamos então por fazer a compactação destas informações de modo a apenas nos referenciar aos tópicos de maior relevância em função das mesmas, sem que se descaracterize assim às suas funcionalidades MÉTODO INDIVIDUAL Relação Técnico/Aluno, definição de recurso didático e operacional voltado ás suas característica globais; MOBILIDADE DEPENDENTE Inclui o aprendizado de técnicas com a utilização do guia-vidente TÉCNICAS COM O GUIA VIDENTE A prioridade desta técnica é dar ao DV a possibilidade de saber utilizar esse método de locomoção. Está incluso também neste item; técnica para troca de lado; locomoção por passagens estreitas; subida e descida de escadas comum e rolante; acesso a veículos automotores; posicionamento para sentar-se em cadeiras e à mesa; quebra de Hines, que é uma forma de

28 28 recusar a ajuda indesejável e, também colocar-se adequadamente de forma a ser melhor guiado; passagem por portas; MOBILIDADE INDEPENDENTE Significa que o deficiente visual vai aprender a locomover-se sozinho, com ou sem o uso da bengala TÉCNICAS UTILIZADAS EM AMBIENTES FECHADOS rastreamento; Proteção superior e inferior; enquadramento e tomada de direção; INDEPENDENCIA NA LOCOMOÇÃO E NA ORIENTAÇÃO ESPACIAL EM AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS Utilização de diferentes terrenos para o treinamento das propostas, suporte no equilíbrio, locomoção motora, de modo a lhe proporcionar segurança na identificação e deslocamento por locais estruturalmente diferenciados; RECONHECIMENTO AMBIENTAL Pistas, pontos de referência, mapa mental, contribuindo para aprimoramento dos demais sentidos (tato, olfato, audição); Em resumo, aprender a fazer uso adequado deste conjunto de percepções, como auxilio á sua movimentação, eleger, dentro da sua vida diária e dos caminhos que percorre, os seus pontos de apoio (referenciais) e facilitadores que o ajudem na identificação destes locais. Todos estes pontos ligados a estrutura física do local. Estruturar todos estes precedentes da aprendizagem de forma organizada para organizar-se e iniciar-se na elaboração gradativa da solução

29 29 dos problemas na medida em que forem surgindo, formar a sua rede referencial de informação própria, para uma locomoção satisfatória, objetiva e agradável AUXILIO DA BENGALA LONGA Uso da bengala em diagonal; toque com a bengala; rastreamento com a bengala; subida e descida de escadas comuns e rolantes; detecção e exploração de objetos; localização de portas fechadas e trincos; BENGALA DE HOOVER No decorrer da segunda grande guerra mundial um médico chamado Richard Hoover, dos Estados Unidos da América, preocupou-se em oferecer algum tipo de apoio aos soldados que retornavam deficientes visuais., de modo a dar a estes a possibilidade de uma maior autonomia na locomoção, foi quando inventou a técnica hoje conhecida como técnica de Hoover que se baseia em, com uma bengala longa, tamanho disposto em função da altura do indivíduo que a usa, tatear o solo através da sincronia do passo movimento e da bengala, mais tarde, aperfeiçoada, e incorporada aos programas de orientação e mobilidade. As técnicas têm como principal objetivo tornar o deficiente visual o mais independente possível, fazê-lo assimilar as técnicas de locomoção e identificação nos ambientes usando para isso a colocação adequada da bengala, o seu potencial de aprendizagem e os seus sentidos remanescentes, fazer orientar-se no espaço, caminhar sozinho Utilização Do cão-guia Além de se requerer um bom treinamento em Orientação e mobilidade, haverá a necessidade de um período de adaptação por parte da pessoa que fará requisição do animal, cão-guia, e treinamento conjunto.

30 30 As técnicas de Orientação e mobilidades têm como principal objetivo tornar o DV o mais independente possível dar ênfase à sua autonomia, fazê-lo assimilar as técnicas de locomoção e identificação do ambiente usando para isso a colocação adequada da bengala, o seu potencial de aprendizagem e os seus sentidos remanescentes, fazer orientar-se no espaço, caminhar sozinho. Em resumo, aprender o uso conveniente da sua audição, olfato, tato, percepções sinestésicas, eleger, dentro da sua vida diária e dos caminhos que percorre, pontos de apoio (referenciais) facilitadores e que o ajudem na identificação destes locais. Pontos estes ligados estrutura física do local. Estruturar todos estes precedentes da aprendizagem e iniciar-se na elaboração gradativa da solução dos problemas na medida em que forem surgindo, formar a sua rede referencial de informação própria, para uma locomoção satisfatória, objetiva e agradável.

31 31 CAPÍTULO III CARACTERÍSTICAS DA DIFERENÇA SIGNIFICATIVA 3.1 IDENTIDADE Uma das teorias que pretende dar conta do processo de construção da identidade e a define é a de Erikson, É um processo de crescente diferenciação e torna-se ainda mais abrangente à medida que o indivíduo vai ganhando cada vez maior consciência de um círculo em constante ampliação de outros que são significativos para ele. A formação da identidade emprega um processo de reflexão e observação simultâneas, um processo que ocorre em todos os níveis do funcionamento mental, pelo qual o indivíduo se julga a si próprio à luz daquilo que percebe ser a maneira como outros o julgam, em comparação com eles próprios e com a tipologia que é significativa para eles; enquanto que ele julga a maneira pela qual eles o julgam, à luz do modo como se percebe a si próprio em comparação com os demais e com os tipos que se tornaram importantes para ele. Este processo é,... em sua maior parte inconsciente. (Erikson, 1976, p. 21) Queremos dizer com este conceito que, a idéia de uma identidade vem acompanhada de uma noção de normalidade, noção esta que dá ao indivíduo uma certa sustentação, tanto teórica (no caso psicológica) como social.

32 32 Em outras palavras, identidade é a denominação dada às representações e sentimentos que o indivíduo desenvolve a respeito de si próprio a partir do conjunto de suas vivências. É a síntese pessoal sobre o si mesmo. A primeira reação quando da perda da visão pelo individuo, é a não aceitação, é onde começa o uso dos mecanismos de rejeição, os primeiros gerados pela própria pessoa, depois sob o aspecto daqueles que estão à volta: a negação, choque, revolta, culpa, credibilidade na cura e posterior aceitação. A deficiência visual surge como ameaça que mutila, mesmo que aparente e temporariamente, a capacidade integrativa do indivíduo. Acaba gerando o desconforto, porque ele mesmo não tem, ainda, a verdadeira consciência do seu estado, não sabendo, portanto, de imediato, como ajudarse e ser ajudado, o que provoca uma diferença muito significativa, porque a sociedade estipula padrões de normalidade que culturalmente vão se reconstruindo, sem a preocupação de serem adaptados primeiro com relação a si, depois com o outro. A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontrados. (GOFFMAN.1982,p.11/12). A imagem social do deficiente no mundo, e também no Brasil, começa com uma base de questionamentos sobre este indivíduo que vão de forma eliminatória, tentar uma classificação, de modo a estigmatizar a sua condição. Não distante dos modelos pré-estabelecidos pela sociedade, começa dentro do ambiente familiar, na maioria das vezes, uma forma de tratamento e visão que somente agrava e re-afirma a descaracterização do indivíduo como

33 33 pessoa dita normal, que são os sentimentos de negação dos efeitos causadores da deficiência, da in-cansável busca pela cura, a piedade, a visão de compensações pela perda, a igualdade irreal. Estas afirmativas surgem quase como que finalizadas, sem quaisquer possibilidades de questionamentos, mas existe a necessidade de sabermos quem é este indivíduo enquanto suposto ser que é/ou se torna deficiente visual. É visto como incapaz, o não social, o ceguinho, o diferente, o pedinte, o doente, objeto de expiração. Quando estas tipificações generalizadas são consideradas como se fossem verdades universais, se constituem nos chamados estereótipos. Estereótipos representam uma forma poderosa de controle social, constituindo os mecanismos cognitivos de manutenção dos estigmas. (Coleman, por Glat p.21) E mesmo por isso a sociedade pondera uma visão globalizada e compactuada pela maioria, deste indivíduo, como vítima de uma situação a qual ele não tem participação ativa, apenas é o sofredor de conseqüências, dando parecer de que pela sua condição de deficiente visual ele teria o perdão divino. Que precisa sempre de ajuda, incapacitado a qualquer ação de autonomia RECURSOS METODOLÓGICOS Empregamos, naturalmente, de algumas estratégias, como proposta visando facilitar a re-integração do DV. Tendo como base de acesso o ensino/aprendizagem da Orientação e Mobilidade, trabalhamos com o resgate do indivíduo como um todo, de forma artesanal, individualizada e direcionada, disponibilizando assim um melhor estado a re-adaptação deste ao ambiente,

34 34 reestruturando o seu sentido espaço temporal, a sua consciência corporal, o seu poder de percepção por vias diferenciadas. Lançamos mão à motivação neste processo, fazendo ressaltar sempre os melhores aspectos característicos ambientais, a auto-estima do indivíduo, no estabelecer de uma postura adequada, para Goffman (1988: 114), a cegueira pode levar à impressão de falta de cuidado, por isso o cego deve fazer um esforço especial para aprender ou reaprender a propriedade motora, e o objeto da aprendizagem, a OM, como fato propulsor e divisor de águas, que criará possibilidades de regimentar com maior confiança a possibilidade de movimento deste indivíduo, o movimento, além de abranger atos motores, atinge também a dimensão social, do ato ir e vir. Com propriedade e independência e re-organização.. A capacidade de se movimentar em espaços diferenciados será um fator de conquista para o indivíduo DV, conquista de um espaço onde este se projeta, da inter-relação que este deslocar proporciona, sendo assim, desencadeará consequentemente uma melhor organização mental, da memória e re-construção de uma realidade de interação, inibitória ao isolamento e estaticidade, os movimentos expressivos do corpo, suas reações tônicas, assumem uma dimensão social na medida em que se revestem de um sentido pragmático ou simbólico para os outros, (Lê Boulch p.51). Criar também estratégias onde o interesse por parte do indivíduo, seja termo de atitude, propiciando descobertas, solicitando a sua capacidade de tomar decisões, uso de linguagem clara e objetiva, acessível, proporcionar uma dinâmica de ensino adequada, nem difícil que desanime e nem fácil que desestimule, abrir parâmetros para a compreensão da utilidade do que está em processo de aprendizagem, da funcionalidade dos quesitos postos a pratica. O corpo necessita passar por várias e diferenciadas experiências. Há necessidade de se trabalhar a re-construção de um sujeito social.( aquele que tem uma história própria e, que pode ser referenciada).

35 35 A consciência de si mesmo ou experiência de si mesmo é evidentemente o conjunto de retroações originadas das interações indivíduo-mundo, mais precisamente sua interpretação e memorização pelo sistema nervoso sob a forma de conjuntos estruturados de informação e de programas. (VAYER p.93). Proporcionar assim, o alicerçamento da aprendizagem sob um plano onde as interações sejam estabelecidas pelo próprio indivíduo. 3.3 EDUCAÇÃO DA MOTRICIDADE A EDUCAÇÃO DOS SENTIDOS Funcionalmente convêm reafirmar a capacidade flexível, plástica, mutável que o ser humano traz em si, isso funciona para dar prosseguimento ao pensamento de que com determinadas necessidades enquanto ser biológico, este tem de se adaptar, de elevar a sua capacidade de criar condições físicas próprias e apropriadas, mesmo que temporárias, aos novos ambientes que se formam à sua volta, da forma com que se pode entrar em contato com este ambiente. De procurar frente a novas situações, a resolução de problemas com a formulação de uma movimentação adequada ás suas novas necessidade, ao seu novo estado de contato e percepção do ambiente. É impróprio dizer que, alguns seres humanos, por questões naturais, ao perderem a visão, têm como elemento condicionador à sua nova situação, o desenvolver das suas capacidades perceptivas remanescentes de forma compensatória á visão. Todos os seres humanos, na verdade e, desde que estejam dentro de padrões de normalidade onde possam desenvolver por meio da educação estas potencialidades, terão de forma maior ou menor, um conseqüente

36 36 aprendizado e estabilidade uso destas habilidades. Sendo que, algumas particularidades quanto a esse aprendizado, estão relacionadas a uma série de fatores propiciados por carga genética, qualidade de vida, experiências anteriores, enfim a um histórico pessoal e particular apropriado por este indivíduo. Já que, tendo como objetivo do nosso trabalho, a re-estruturação de uma capacidade adequada de locomoção, temos por prioridade focar o comportamento psicomotor do nosso aluno, que será indubitavelmente o espelho do seu estado de espírito, consequentemente da sua capacidade de compreensão (cognitiva) naquele momento. Pautando um entendimento do que seja a motricidade, podemos classificá-la como uma ciência que tem por objeto o estudo do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações formatadas com seu mundo interno e seu mundo externo, logo, estruturar um trabalho de educação motora, ou seja, re-educação motora para este indivíduo, requer elaborar uma atenção direcionada a fazer com que estes movimentos sejam percebidos, analisados e se tornem uma tarefa erigida com persistência. Aprender com as situações, saber avaliar o seu desempenho frente ao objeto da aprendizagem, a locomoção propriamente dita. Educar os sentidos é estar aberto a uma nova forma de perceber as novas experiências e de, mesmo, associar estas as experiências anteriores, de formular estratégias de uma mudança de atitude onde a comunicação antes visual habitue-se agora, de forma sonora, sinestésica, olfativa, tátil. Este aprendizado se propõe a uma coordenação maior dos movimentos, das percepções, tendo também como objetivos, propiciar estímulos; trabalho com a sua visão funcional quando for o caso; detectar dificuldades e recuperar os efeitos, de ordem emocional, cognitivo e motor, então negativos, quando da instalação da deficiência visual; dar parecer de limitações que existem e os graus diferenciados das dificuldades a serem suplantadas. Este aprendizado determina consideravelmente a necessidade de uma pratica, do esforço do indivíduo que deve aos poucos tomar domínio do

37 37 ambiente a que se integra, e este aprendizado deve naturalmente seguir uma continuidade onde é o estímulo que irá buscar nas habilidades motoras o melhor de sua funcionalidade. O desenvolvimento prático da OM. deve ser parte integrante do processo educativo do DV, haja visto, sabermos que o grande comprometimento relativo a perda de visão, de forma total ou parcial compromete a capacidade de movimentar-se de forma voluntária e independente.

38 38 CONCLUSÃO Ao deparamo-nos com a estruturação deste trabalho de Orientação e Mobilidade, sempre atuamos no sentido de um maior conhecimento, tanto do emprego das técnicas, quanto na postura do profissional, como no trato com o indivíduo portador de deficiência visual: cego ou de baixa-visão. Angariamos esforços para que o nosso processo básico-fundamental pudesse suplantar as dificuldades encontradas, baseando-nos em experiências anteriores e no focar das necessidades mais imediatas destes indivíduos. Este trabalho toma vulto pela qualidade das informações que se tornam relevante a um processo de ensino/aprendizagem, as características práticas individualizadas que são postas a observação, em caráter de flexibilidade do processo a que se presta. Complementamos a esses indivíduos, de forma cooperativa, uma proposta de assimilação que dá continuidade ao seu caminho enquanto cidadão, abrindo a ele uma possibilidade de acesso mesmo enquanto portador de deficiência visual, sendo visto com respeito e gozando de dignidade, sendo detentor do direito de ter uma vida tão normal quanto possível. O trabalho realizado alcança sim, as suas finalidades, constrói sem sombra de dúvidas, com a sua dinâmica, uma permissão à possibilidades, a realização prática de um caminhar, locomover-se muito mais estruturado. Chegamos com algumas dificuldades as nossas metas elaboradas e, de forma relevante, sem dúvidas, alcançamos a estruturação de condutas aceitáveis e apreendidas pelos indivíduos que se propuseram a oportunidade de um re-aprendizado das suas capacidades (habilidades) locomotoras, estas, confrontadas muitas vezes com suas experiências anteriores de modo a acrescentar uma nova interpretação no valor expressivo do que consideramos capacidade de locomoção com consciência e autonomia, sem mitos e sem medo.

39 39 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Formação de Professor: Orientação e Mobilidade. Brasília. SEESP/MEC BRASIL. Ministério da Justiça CORDE. Normas Internacionais do Trabalho sobre a Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Portadoras de Deficiência. 2 Ed. Tradução Edilson Alkmin da Cunha, Brasília, CORDE, Cidadania e Inclusão. Modulo 01 Direito das Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília, Ministério da Justiça, Cidadania e Inclusão. Modulo 02 A Gestão da Política de Inclusão das Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília, Ministério da Justiça, Cidadania e Inclusão. Modulo 03 O Planejamento da Política de Inclusão. Brasília, Ministério da Justiça, Escola para todos. Como você deve comportar-se diante de um educando portador de deficiência / Comissão Coordenadora distrital de Lisboa do Ano Internacional do deficiente, Adaptação da obra por Maria de Lourdes Canziani. 3 edição Brasília, CORDE, 1997 DECLARAÇÃO DE SALAMANCA e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. CORDE. Brasília HOFFMAN, S.B. Benefícios da Orientação e Mobilidade: Estudo Inter cultural entre Brasil e Portugal in Benjamin Constant. nº14 ano.05. Rio de Janeiro, MACHADO, Edilene Vieira Orientação e Mobilidade: Conhecimentos básicos para a inclusao do deficiente visual Brasília: MEC, SEEP, International Blind Sport Association (IBSA) em Orientação e Mobilidade em Academy for Certification of Vision Rehabilitation and Education Professionals (ACVREP). Em subnormal em Sociedade Braileira de Visão

40 40 BIBLIOGRAFIA CITADA BOCK,A.M.B. et All. Psicologias Uma introdução ao estudo de psicologia. Saraiva. São Paulo BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial - Tendências e desafios da Educação Especial. Série Atualidades pedagógicas. Brasília. SEESP/MEC, Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental Deficiência Visual V.1. MEC/SEESP. Brasília Orientação e Mobilidade Conhecimentos Básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. Brasília SEESP/MEC, CAVALCANTI, A.M.M. Educação Visual: Atuação na Pré-escola. In Benjamin Constant. nº01, ano.01. Rio de Janeiro ERIKSON. E.H.. Identidade, Juventude e crise. 2.ed. Rio de Janeiro. Zahar GLAT, R. Educação especial A integração Social dos Portadores de Deficiências: Uma reflexão. Vol.1. ed.sete Letras. Rio de Janeiro GOFFMAN, E. Estigma Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Ed. Zahar. São Paulo HARROW, A.J. Taxionomia do Domínio Psicomotor Manual Para a Elaboração de Objetivos Comportamentais em Educação Física. Ed. Globo. Rio de Janeiro LE BOUCH, J. Educação Psicomotora. Ed.Artes Médicas. Porto Alegre MAZZOTA, M.J.S. Educação Especial no Brasil História e Política Públicas Cortez. 5ª ed. São Paulo MELLO,H.F.R. Deficiência Visual Lições práticas de Orientação e Mobilidade. Ed. Da UNICAMP. Campinas MOURA E CASTRO,J.A. Orientação e Mobilidade: alguns Aspectos da Evolução da Autonomia da Pessoa Deficiente Visual in Benjamin Constant. Ano 4. nº09. Rio de Janeiro SENAC. DN. Deficiências e Competências Programa de inclusão de pessoas portadoras de deficiências nas ações educacionais do Senac/ ed. Senac Nacional.Rio de Janeiro

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