Splines. Ana Júlia e Arthur Tarso. Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais

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1 Splines Ana Júlia e Arthur Tarso Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais Novembro 2018

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3 Contents 1 Introdução O que são splines? Vantagens Desvantagens Método de Ajuste Spline Linear Spline Cúbica Spline Natural Aplicação Dados gerados Spline Linear Spline Cubica Spline Natural Código R Bibliography 21 3

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5 1 Introdução 1.1 O que são splines? Spline é uma função definida por partes por polinômios. Ao invés de modelar um conjunto de observações por um único polinômio, escolhe-se pontos distintos no intervalo de observações (nós) e é definido um polinômio para cada intervalo, de forma a modelar curvas complexas por polinômios mais simples. Figure 1.1: Exemplos do uso de splines para modelar uma curva Vantagens Maior flexibilidade para o ajuste dos modelos se comparado ao modelo de regressão linar ou polinomial; Permite modelar comportamento atípico dos dados, o que não seria possível com apenas uma função/modelo; Uma vez determinados a quantidade e localização dos nós, o modelo é de fácil ajuste Desvantagens Pode gerar overfitting, prejudicando a capacidade preditiva do modelo; Incluir mais nós que o necessário pode levar a uma piora do ajuste do modelo; Dificuldade em escolher a quantidade/localização ideal dos nós. 5

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7 2 Método de Ajuste A ideia básica do método é substituir o vetor de inputs X, por variáveis adicionais, que serão combinações de X e então utilizar a aproximação linear nesse novo espaço gerado pelos inputs. Denotando por h m (X) : R p R a m-ésima transformação de X, m=1,...,m, temos então o modelo: f(x) = M m=1 β mh m (X), obtendo-se assim uma expansão linear de bases em X. Após a definição de h m os modelo são lineares sob essas novas variáveis e os métodos propostos podem então ser aplicados nesse novo espaço. Alguns problemas praticos irão exigir para uma escolha particular das funções de base h m, como logaritmos ou funções de exponencias. Comumente, escolhe-se as funções de base h m para aumentar a flexibilidade de f(x) e consequentemente do modelo. Polinômios são um exemplo dessa flexibilizacão, porém, devido a sua natureza tendem a distorcer a realidade em regiões remotas. Nesse trabalho vamos focar nos ajustes polinomiais. Utilizando um polinômio de ordem n 1 temos um ajuste perfeito aos dados, ou seja, o polinomio é capaz de passar por todos os pontos dos dados. No entanto, apesar do ajuste ser perfeito, é fácil ver que a curva ajustada não é robusta para prever novos dados. Uma alternativa é ajustar polinômios de menor grau por partes. Figure 2.1: Ajuste obtido usando um polinomio de terceiro grau (sem Splines). Supondo que X é unidimensional, um polinômio por partes é obtido separando o dominio de X em intervalos conectados e definindo f como um polinômio por intervalo. 7

8 O polinômio por partes é definido da seguinte forma: h 1 (X) = I(X < ξ 1 ), h 2 (X) = I(ξ 1 X < ξ 2 ), h 3 (X) = I(ξ 2 X) Então para as três sub-regiões definidas anteriormente o estimador de mínimos quadrados para o modelo f(x) = 3 m=1 β mh m (X) é igual a β m = (Y ) m, no qual (Y ) m é a média dos Y s pertencentes ao m-ésimo intervalo É importante destacar que os exemplos anteriores não se preocupam com a continuação da função f(x). Para garantir a continuidade é necessário incluir restrições no modelo, como por exemplo: f(ξ1 ) = f(ξ+ 1 ) e f(ξ 2 ) = f(ξ+ 2 ) ou seja, β 1 + β 4 ξ 1 = β 2 + β 5 ξ 1 e β 2 + β 5 ξ 2 = β 3 + β 6 ξ 2 Nesse caso, como temos duas restrições perdemos 2 graus de liberdade, deixando apenas 4 parâmetros. Uma maneira mais direta é utilizar uma base que diretamente incorpora tais restrições: h 1 (X) = 1, h 2 (X) = X, h 3 (X) = (X ξ 1 ) +, h 4 (X) = (X ξ 2 ) + Em relação à escolha da posição dos nós ξ k, não se trata de uma decisão tão importante no resultado do modelo, pois o bom ajuste depende muito mais da quantidade de nós internos k. Popularmente, costuma-se utilizar de três a sete nós, por isso, um bom método é utilizar os quantis (tercis, quartis, quintis, etc). Harrel (2001) recomenda que o número de nós seja decidido levando em conta o tamanho da amostra disponível. Para uma amostra menor que 100, o uso de 4 nós internos geralmente produz um ajuste adequado e retorna um modelo balanceado em relação à flexibilidade e à perda de precisão. Para amostras grandes, o uso de 5 nós é um ponto de partida razoável. Para 7 ou mais nós a classificação passa a perder significado, tornando a análise subjetiva. 2.1 Spline Linear Uma spline linear, ou de primeira ordem, é definida (para um conjunto de pontos ordenados) por um conjunto de polinômios de grau um ligados entre si através dos nós. Considerando os n + 1 pontos ordenados de forma que: x 0 < x 1 < x 2 <... < x n 1 < x n e os correspondentes valores da função f(x 0 ), f(x 1 ),..., f(x n ) e, designando o intervalo [x i 1, x i ] por segmento i, i = 1, 2,..., n. A spline linear pode ser escrita em cada subintervalo i como: s i (x) = f(x i 1 ) x i x x i x i 1 + f(x i ) x x i 1 x i x i 1, para i = 1, 2,..., n A spline linear resultante é uma função contínua no intervalo [x 0, x n ], no entanto, a primeira derivada é descontínua nos nós (ponto de união dos polinômios) 8

9 2.2 Spline Cúbica As splines cúbicas são as de menor ordem nas quais a descontinuidade nos nós são suaves o suficiente para não serem vistas a olho nu. Portanto, existe pouca justificativa para utilizar splines de maior ordem, a não ser que por algum motivo específico seja necessário mais derivadas suavizadas. Dessa forma, é necessário escolher a ordem da spline, o número de nós e suas localizações. A spline cúbica pode ser dividida em duas categorias: Restrita e Irrestrita. Se as caudas (partes do polinômio antes do primeiro nó e depois do último nó) forem modeladas através de funções lineares, temos o caso restrito ou também conhecido como spline natural. Se as caudas não forem modeladas através de funções lineares temos o caso irrestrito. Seja f uma função em [a, b]. Uma spline cúbica interpolada para f é a função contínua S tal que: (i) para i = 1,..., N, em cada intrvalo [x i 1, x i ] seja S(x) = s i (x), onde cada um dos s i é um polinômio cúbico; (ii)s i (x i 1 ) = f(x i 1 ), para i = 1,..., N; (iii)s i (x i ) = f(x i ), para i = 1,..., N; (iv)s i (x i) = s i+1 ( x i ), para i = 1,..., N 1; (v)s i (x i) = s i+1 ( x i ), para i = 1,..., N 1 A spline cúbica é uma função que interpola f em N +1 pontos, possui a primeira e a segunda derivada contínuas em [x 0, x N ] A função spline cúbica com k pontos pode ser escrita, de forma geral, como: f(x) = β 0 + β 1 x + β 2 (x ξ 1 ) β 3 (x ξ 2 ) β k+1 (x ξ k ) 3 + A vantagem de utilizarmos a spline cúbica é a possibilidade de garantir continuidade da função e até de sua derivada de segunda ordem, mesmo quando especifica-se a primeira derivada da função a ser interpolada nos extremos do intervalo. A desvantagem é que as primeiras derivadas da spline não coincidem com a função original, mesmo nos nós. Figure 2.2: Splines cúbicas e suavização 9

10 2.3 Spline Natural Uma spline natural (ou spline cúbica restrita) utiliza a suposição de que a funções são lineares além das fronteiras. Essa hipótese de linearidade nas regiões próximas às fronteiras é considerada adequada já que essa é uma região com pouca informação. Temos uma spline natural se: (i) para i = 1,..., N, em cada intrvalo [x i 1, x i ] seja S(x) = s i (x), onde cada um dos s i é um polinômio cúbico; (ii)s i (x i 1 ) = f(x i 1 ), para i = 1,..., N; (iii)s i (x i ) = f(x i ), para i = 1,..., N; (iv)s i (x i) = s i+1 ( x i ), para i = 1,..., N 1; (v)s i (x i) = s i+1 ( x i ), para i = 1,..., N 1; (vi)s i (x 0) = s i (x N) = 0. Os pedaços de polinômios de spline cúbico acabam se tornando uma única curva contínua, pois o encontro das funções no ponto de corte é forçado através de uma restrição implícita no modelo, onde as derivadas das funções se igualam, com o intuito de atender a restrição de continuidade do modelo. 10

11 3 Aplicação 3.1 Dados gerados Os dados para este exemplos foram gerados da função: y = sin ( πx ) 2 cos 24 ( 4(x 6) 24 ) + ɛ, ɛ N(0, 1) Figure 3.1: Plot dos dados gerados. A linha vermelha representa a curva real (sem os erros ɛ) 3.2 Spline Linear Primeiro define-se a posição dos nós, para permitir que a curva mude de direcao e trace uma nova linha. Para este exemplo, foram fixados pontos igualmente espaçados em (6, 12, 18). O modelo especificado é: Ŷ = β 0 + β 1 X + β 2 max(0, X 6) + β 3 max(0, X 12) + β 4 max(0, X 18) (3.1) Esse modelo permite que uma curva seja ligada a próxima, para que não haja descontinuidade. A inclinacao da curva muda somente quando ela passa pelo nó. Os preditores auxiliares max( 0, X-k ) fazem com que a inclinação só mude a partir de max(0, X k) = X k. 11

12 Figure 3.2: Preditores auxiliares. O ajuste então é realizado usando a função lm. fit <- lm( y ~ x + x6 + x12 + x18 ) Figure 3.3: Ajuste obtido usando a Spline Linear. 3.3 Spline Cubica Primeiro é realizado um ajuste utilizando um polinômio de grau 3, sem o uso de Splines, para posterior comparação. O ajuste do polinômio já oferece maior flexibilidade que o ajuste da spline linear. fit <- lm( y ~ x + x.squared + x.cubed ) 12

13 Figure 3.4: Ajuste obtido usando um polinomio de terceiro grau (sem Splines). Agora utilizando uma Spline Cubica para impedir que haja mudança de direção brusca entre as retas. Ŷ = β 0 + β 1 X + β 2 X 2 + β 3 X 3 +β 4 max(0, X 6) 3 + β 5 max(0, X 12) 3 + β 6 max(0, X 18) 3 Semelhante ao que foi feito na Spline Linear, agora adiciona-se os termos cubicos auxiliares ao invés de termos lineares. O modelo resultante permite maior flexibilidade que o modelo polinomial sem as splines. Os preditores auxiliares max(0, X k) 3 fazem com que a inclinação só mude a partir de max(0, X k) 3 = (X k) 3. Figure 3.5: Preditores auxiliares. O ajuste então é realizado usando a função lm. fit <- lm( y ~ x + x.squared + x.cubed + x6.cubed + x12.cubed + x18.cubed ) 13

14 Figure 3.6: Ajuste obtido usando a Spline Cubica. 3.4 Spline Natural Para o ajuste da Spline Natural foi utilizado o pacote splines do R. Para esse ajuste os nós foram especificados por meio do parâmetro knots. fit <- lm( y ~ ns( x, knots=c(6,12,18) ) ) Figure 3.7: Ajuste obtido usando a Spline Natural. Um segundo ajuste Spline Natural foi realizado, dessa vez sem especificar a posição dos nós. Para esse ajuste são especificados os graus de liberdade df. A função ns() então escolhe df intercept nós em quantis de x adequadamente escolhidos. fitk <- lm( y ~ ns( x, df = k ) ) Figure 3.8: Ajuste obtido usando a Spline Natural para diferentes nós. 14

15 3.5 Código R Gerando dados Preditor tem valores entre 1:24 x <- c(1:24) x <- seq(1,24,by=0.05) Variavel de saida e predita pela variavel X, de maneira nao linear: mu < * sin( x * pi / 24 ) - 2 * cos( (x-6)*4/24 ) Gerando erros de medida set.seed(2010) e <- rnorm( length(mu) ) Dados gerados y <- mu + e plot( x, y ) lines( x, mu, col="red" ) title("simulated data") Spline Linear Define preditores auxiliares x6 <- ( x - 6 ) x6[ x6<0 ] <- 0 x12 <- ( x - 12 ) x12[ x12<0 ] <- 0 15

16 x18 <- ( x - 18 ) x18[ x18<0 ] <- 0 print( cbind( x, x6, x12, x18 ) ) plots x11() grid = seq(1,24,0.05) plot(grid,x6, ylab = "X-k", xlab = "Value", main = "New predictors", type = "l") lines(grid,x12,col="red") lines(grid,x18,col="blue") lines(grid,x,col="darkgreen") legend("topleft", inset = 0.05, col=c("darkgreen","black","red","blue"), lty = c(1,1,1,1),legend = c("x","x-6","x-12","x-18")) Ajusta spline linear fit <- lm( y ~ x + x6 + x12 + x18 ) print( summary( fit ) ) fitted.mean <- predict( fit ) plot( x, y ) lines( x, mu, col="red" ) lines( x, fitted.mean, col="blue", lwd=2 ) title("data, true mean curve (red), and fitted (blue) using linear spline") abline(v = 6, lty = 2) abline(v = 12, lty = 2) abline(v = 18, lty = 2) A spline linear permite uma mudanca de direcao na posicao dos nos. Spline Cubica Aqui usamos um modelo polinomial cubico para dar flexibilidade ao ajuste. 16

17 x.squared <- x^2 x.cubed <- x^3 Ajuste sem usar Splines fit <- lm( y ~ x + x.squared + x.cubed ) print( summary( fit ) ) fitted.mean.pol <- predict( fit ) plot( x, y ) lines( x, mu, col="red" ) lines( x, fitted.mean.pol, col="green", lwd=2 ) title("data, true mean curve (red), and fitted (green) using cubic pol.(no Splines)") CUBIC SPLINE Termos da Spline Cubica x6.cubed <- x6^3 x12.cubed <- x12^3 x18.cubed <- x18^3 print( cbind( x, x.squared, x.cubed, x6.cubed, x12.cubed, x18.cubed ) ) plots x11() grid = seq(1,24,0.05) plot(grid,x6.cubed, ylab = "(X-k)^3", xlab = "Value", main = "New predictors", type = "l") lines(grid,x12.cubed,col="red") lines(grid,x18.cubed,col="blue") lines(grid,x^3,col="darkgreen") legend("topleft", inset = 0.05, col=c("darkgreen","black","red","blue"), lty = c(1,1,1,1),legend = c("x^3","(x-6)^3","(x-12)^3","(x-18)^3")) Ajuste do modelo fit <- lm( y ~ x + x.squared + x.cubed + x6.cubed + x12.cubed + x18.cubed ) print( summary( fit ) ) fitted.mean.cub <- predict( fit ) plot( x, y ) 17

18 lines( x, mu, col="red" ) lines( x, fitted.mean.pol, col="green", lwd=2 ) lines( x, fitted.mean.cub, col="blue", lwd=2 ) title("data, true mean curve (red), fitted (blue) using cubic spline and polynomial (green)") abline(v = 6, lty = 2) abline(v = 12, lty = 2) abline(v = 18, lty = 2) Spline Natural install.packages("splines") library( splines ) fit <- lm( y ~ ns( x, knots=c(6,12,18) ) ) print( summary( fit ) ) fitted.mean <- predict( fit ) plot( x, y ) lines( x, mu, col="red" ) lines( x, fitted.mean.cub, col="green", lwd=2 ) lines( x, fitted.mean, col="blue", lwd=2 ) title("data, true mean curve (red), fitted (blue) using natural spline and (green) cubic spline") abline(v = 6, lty = 2) abline(v = 12, lty = 2) abline(v = 18, lty = 2) Spline Natural, sem fixar nos fit1 <- lm( y ~ ns( x, df = 1 ) ) 18

19 fit3 <- lm( y ~ ns( x, df = 3 ) ) fit5 <- lm( y ~ ns( x, df = 5 ) ) fit10 <- lm( y ~ ns( x, df = 10 ) ) print( summary( fit1 ) ) print( summary( fit3 ) ) print( summary( fit5 ) ) print( summary( fit10 ) ) fitted.mean.1 <- predict( fit1 ) fitted.mean.3 <- predict( fit3 ) fitted.mean.5 <- predict( fit5 ) fitted.mean.10 <- predict( fit10 ) plot( x, y ) lines( x, mu, col="red" ) lines( x, fitted.mean.1, col="goldenrod", lwd=2 ) lines( x, fitted.mean.3, col="blue", lwd=2 ) lines( x, fitted.mean.5, col="green", lwd=2 ) lines( x, fitted.mean.10, col="orange", lwd=2 ) title("natural Splines for 1,3,5 and 10 Degrees of Freedom") 19

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21 Bibliography [1] CRAN. R documentation on splines function. [2] Harrell, F. Regression Modeling Strategies with Applications to Linear Models, Logistic Regression and Survival Analysis. New York: Springer-Verlag [3] Hastie, T., Tibshirani, R and Friedman, J. The Elements of Statistical Learning. California: Springer Second Edition. 21

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