Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo"

Transcrição

1 Modelos de regressão para dados correlacionados Cibele Russo ICMC USP Mini-curso oferecido no Workshop on Probabilistic and Statistical Methods 28 a 30 de janeiro de 2013 Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 1 / 58

2 Conteúdo da aula Modelo linear com efeitos mistos Modelo marginal modelo hierárquico Aplicações Referências: Pinheiro and Bates (2009) Mixed-effects Models in S and S-PLUS, Springer. Searle, S. R., Casella, G. McCulloch, C. E. (2006), Variance Components. Wiley Series in Probability and Statistics. Verbeke G. and Molenberghs G. (2000) Linear mixed models for longitudinal data, Springer Series in Statistics, Springer-Verlag, New-York. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 2 / 58

3 Medidas repetidas e dados longitudinais Medidas repetidas (repeated measurements) são obtidas quando uma resposta é observada repetidamente em um conjunto de unidades experimentais Unidades experimentais: Sujeitos, pacientes, participantes Animais, plantas Grupos (clusters): famílias, cidades, filiais de uma companhia Dados longitudinais são um caso especial de medidas repetidas Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 3 / 58

4 Medidas repetidas e dados longitudinais Quando as medidas são repetidas no mesmo indivíduo (ou em uma mesma unidade experimental), as características individuais induzem uma correlação nos dados observados naquele indivíduo. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 4 / 58

5 Modelos para dados correlacionados Resposta longitudinal Indivíduo 1 Indivíduo Tempo Medidas longitudinais (adaptado de Rizopoulos, D. An Introduction to Joint Models for Longitudinal & Survival Data, with Applications in R, short course 27th IWSM, Prague.) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 5 / 58

6 Modelos para dados correlacionados Como os indivíduos são amostrados aleatoriamente de uma população, pode-se supor que coeficientes de regressão sujeito-específicos também amostrados de uma população de coeficientes de regressão: β i N(β, D), 1,..., n. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 6 / 58

7 Modelos para dados correlacionados Poderíamos então ajustar um modelo diferente para as medidas de cada indivíduo? Sim, mas existe o interesse em estimar o comportamento geral da população, e ao mesmo tempo identificar um padrão específico de cada indivíduo. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 7 / 58

8 Modelo com efeitos mistos Um modelo com efeitos mistos para Y ij, a j-ésima resposta observada para o i-ésimo indivíduo, utilizando o valor da covariável x, x ij, é dado por Y ij = (β 0 + b i0 ) + (β 1 + b i1 )x ij + ɛ i, i = 1,..., n; j = 1,..., m i Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 8 / 58

9 Modelo com efeitos mistos Y ij = (β 0 + b i0 ) + (β 1 + b i1 )x ij + ɛ i, i = 1,..., n; j = 1,..., m i Efeitos fixos β 0 é o efeito fixo referente ao intercepto da reta β 1 é o efeito fixo referente ao coeficiente angular da reta Efeitos aleatórios b i0 é um efeito aleatório adicionado ao intercepto b i1 é um efeito aleatório adicionado ao coeficiente angular Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 9 / 58

10 Modelos com efeitos mistos Qual o resultado da inclusão dos efeitos aleatórios no intercepto e no coeficiente angular? Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 10 / 58

11 Interpretação dos efeitos adicionados ao modelo Intercepto aleatório age distance Exemplo de retas resultantes da inclusão de intercepto aleatório Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 11 / 58

12 Interpretação dos efeitos adicionados ao modelo Coeficiente angular aleatório age distance Exemplo de retas resultantes da inclusão de coeficiente angular aleatório Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 12 / 58

13 Interpretação dos efeitos adicionados ao modelo Intercepto e coeficiente angular aleatório age distance Exemplo de retas resultantes da inclusão de intercepto e coeficiente angular aleatório Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 13 / 58

14 Interpretação dos efeitos adicionados ao modelo Intercepto aleatório age distance Coeficiente angular aleatório age distance Intercepto e coeficiente angular aleatório age distance Retas resultantes da inclusão dos efeitos aleatórios Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 14 / 58

15 Modelo com efeitos mistos Reescrevendo o modelo temos Y ij = (β 0 + b i0 ) + (β 1 + b i1 )x ij + ɛ ij, i = 1,..., n; j = 1,..., m i Y ij = (β 0 + β 1 x ij ) + (b i0 + b i1 x ij ) + ɛ ij, i = 1,..., n; j = 1,..., m i em que m i observações pertencem ao indivíduo i. Matricialmente, Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n; Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 15 / 58

16 Modelo com efeitos mistos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatórios) com Y i = β = [ β 0 β 1 ] Y 1. Y n, ɛ i = Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n 1 x i1 X 1 x i = Z i = i2.., ɛ i1. ɛ in 1 x in [ ], b b i0 i =. b i1 Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 16 / 58

17 Modelo com efeitos mistos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatórios) Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n Y i(mi 1): vetor de respostas do indivíduo i (aleatório) X i(mi 2): matriz do modelo referente aos efeitos fixos do indivíduo i (fixa e conhecida) β (2 1) : vetor de parâmetros (efeitos fixos) Z i(mi 2): matriz do modelo referente aos efeitos aleatórios para o indivíduo i (fixa e conhecida) b i(2 1) : vetor de efeitos aleatórios para o indivíduo i (aleatório) ɛ i(mi 1): vetor de erros aleatórios para o indivíduo i (aleatório) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 17 / 58

18 Modelo com efeitos mistos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatórios) Suposições comuns: b i ind N 2 (0, D) ɛ i ind N mi (0, σ 2 I ) b i independente de ɛ i. Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n Parâmetros a serem estimados: β, σ 2, elementos da matriz D. Em alguns trabalhos considera-se D diagonal. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 18 / 58

19 Modelo com efeitos mistos Modelo linear com efeitos mistos (forma geral, p covariáveis, q efeitos aleatórios) Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n Y i(mi 1): vetor de respostas do indivíduo i (aleatório) X i(mi (p+1)): matriz do modelo referente aos efeitos fixos do indivíduo i (fixa e conhecida) β ((p+1) 1) : vetor de parâmetros (efeitos fixos) Z i(mi q): matriz do modelo referente aos efeitos aleatórios para o indivíduo i (fixa e conhecida) b i(q 1) : vetor de efeitos aleatórios para o indivíduo i (aleatório) ɛ i(mi 1): vetor de erros aleatórios para o indivíduo i (aleatório) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 19 / 58

20 Modelo com efeitos mistos Modelo linear com efeitos mistos (forma geral, p covariáveis, q efeitos aleatórios) Suposições comuns: b i N q (0, D) ɛ i N mi (0, σ 2 I ) Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n Parâmetros a serem estimados: β, σ 2, elementos da matriz D. Em alguns trabalhos considera-se D diagonal. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 20 / 58

21 Modelo com efeitos mistos - Interpretação Efeitos fixos β s têm as mesmas propriedades encontradas nos modelos com efeitos fixos Efeitos aleatórios b ij s são interpretados como o parâmetro i do j-ésimo sujeito se desvia do parâmetro populacional. Características interessantes β s descreve comportamentos populacionais (β + b i ) s descreve comportamentos individuais Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 21 / 58

22 Modelo com efeitos mistos Modelo linear com efeitos mistos (forma geral, p covariáveis, q efeitos aleatórios) Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n Estimação dos parâmetros Existem várias formas de estimar os parâmetros, as mais utilizadas são Formulação de dois estágios Enfoque marginal no modelo linear geral misto Enfoque hierárquico no modelo linear geral misto Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 22 / 58

23 Modelos lineares com efeitos mistos Formulação de dois estágios Estágio 1: Um modelo de regressão linear é ajustado para cada indivíduo separadamente. Esses modelos descrevem a variabilidade intraindivíduos Y i = X i β i + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n Estágio 2: Um modelo de regressão multivariado é ajustado utilizando as estimativas β i obtidas no Estágio 1 como covariáveis. β i = K i β + b i (Verbeke G. and Molenberghs G. (2000) Linear mixed models for longitudinal data, Springer Series in Statistics, Springer-Verlag, New-York.) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 23 / 58

24 Modelos lineares com efeitos mistos Formulação de dois estágios { com ɛ i N(0, σ 2 I) e b i N(0, D). Y i = X i β i + Z i b i + ɛ i β i = K i β + b i, i = 1,..., n Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 24 / 58

25 Modelo linear geral com efeitos mistos Formulação geral e suposições Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n b i N q (0, D) ɛ i N mi (0, σ 2 I ) b 1,..., b n, ɛ 1,..., ɛ n são independentes Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 25 / 58

26 Modelo linear geral com efeitos mistos O modelo linear geral com efeitos mistos com as suposições usuais pode ser reescrito como Y i b i ɛ i N mi+q+mi X i β 0 0, Z i DZ i + σ 2 I Z i D σ 2 I DZ i D 0 σ 2 I 0 σ 2 I Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 26 / 58

27 Modelo hierárquico Outro enfoque seria o Modelo hierárquico usual { Y i b i N(X i β + Z i b i, σ 2 I ), i = 1,..., n b i N(0, D) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 27 / 58

28 Modelo hierárquico Uma possibilidade para estimação: Enfoque Bayesiano Y i β, b i N(X i β + Z i b i, σ 2 I ) b i N(0, D) β N(β 0, B) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 28 / 58

29 Modelo hierárquico Para estimar β, usamos a distribuição a posteriori de β y, B, D, σ 2, que pode ser obtida de f β (β y) = f (y β, b)fβ (β)f b (b)db f (y β, b)fβ (β)f b (b)dbdβ. Para isso, usa-se o fato de que com V i = Z i DZ i + σ 2 I. E(β y i, B, D, σ 2 ) = (X i V 1 i X i ) 1 X i V 1 i y Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 29 / 58

30 Modelo marginal Por propriedades da distribuição normal, partindo do modelo em sua formulação geral podemos obter a distribuição marginal de Y i Formulação geral Y i = X i β + Z i b i + ɛ i, i = 1,..., n b i N q (0, D) ɛ i N mi (0, σ 2 I ) b 1,..., b n, ɛ 1,..., ɛ n são independentes Esse modelo pode ser reescrito como um modelo marginal Y i N(X i β, Z i DZ i + σ 2 I ) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 30 / 58

31 Modelo marginal Y i N(X i β, Z i DZ i + σ 2 I ) Podemos então estimar os parâmetros β pelo método da máxima verossimilhança, utilizando a função de verossimilhança de θ = (β, τ ) com τ o vetor de elementos de V i = Z i DZ i + σ 2 I. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 31 / 58

32 Modelo marginal A função de verossimilhança é dada por L(θ) = n i=1 { { (2π) n i /2 V i (τ ) 1/2 exp 1 }} 2 (y i X β) V 1 i (τ )(y i X β) Se τ é conhecido, β = ( n i X i V 1 i (τ )X i ) 1 n n X i V 1 i (τ )y i. Se τ não é conhecido, pode-se considerar um processo iterativo. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 32 / 58

33 Modelo marginal Se τ é conhecido, β N(β, n i=1 X i V 1 i X i ) Na prática, substitui-se τ por um estimador com boas propriedades e obtém-se inferências aproximadas. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 33 / 58

34 Propriedades Vários modelos hierárquicos diferentes podem levar ao mesmo modelo marginal, Um modelo marginal bem ajustado pode não ser uma evidência de um bom modelo hierárquico, Um tratamento satisfatório do modelo hierárquico só é possível em um contexto Bayesiano, Componentes de variância negativos (de D) podem ser obtidos sob o enfoque marginal, o que não acontece no modelo hierárquico. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 34 / 58

35 Predição dos efeitos aleatórios Método de Bayes empírico Distribuição a posteriori de b i y i : com Λ i uma matriz positiva definida. b i y i N(DZ i V 1 i (y i X i β), Λ i ) Podemos então utilizar a média a posteriori de b i y i como preditor de b i b i = DZ i V 1 i (y i X i β). Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 35 / 58

36 Valores preditos para a variável resposta Podemos obter um preditor para Y i fazendo Ŷ i = X i β + Zi bi = X i β + Zi DZ T 1 i V i (y i X i β) = (I mi Z i DZ T 1 i V = σ 2 V 1 i i )X i β + Zi DZ T 1 i V i X i β + (Imi σ 2 V 1 i )y i, que pode ser interpretado como uma média ponderada entre o perfil populacional X i β e os dados observados yi, com pesos σ 2 1 V i e (I mi σ 2 1 V i ), respectivamente. y i Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 36 / 58

37 Modelos com efeitos mistos em R Pacote nlme Possibilita o ajuste de modelos lineares e não lineares com efeitos mistos Várias possibilidades de estruturas de variância e covariância Pacote lme4 Possibilita o ajuste de modelos lineares, não lineares e lineares generalizados com efeitos mistos Utiliza apenas efeitos aleatórios Permite outras estruturas para os efeitos aleatórios Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 37 / 58

38 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto aleatório) { Y i = X i β + Z i b i + ɛ b i N(0, D), ɛ i N(0, σ 2 I ) Nesse caso, X i = para i = 1,... 11, Z i = Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 38 / 58

39 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto aleatório) Comandos em R: > library(nlme) > attach(orthodont) > fit.ia<-lme(distance~ age,data=orthodont,random=~ 1 Subject) > ranef(fit.ia) > coef(fit.ia) > plot(fit.ia) > plot(augpred(fit.ia),aspect= xy,grid=t) > qqnorm(fit.ia,~ resid(.) Sex) Certifique-se que os comandos foram passados corretamente para o R. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 39 / 58

40 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto aleatório) Fitted values (mm) Standardized residuals Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 40 / 58

41 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto aleatório) F03 F04 F Distance from pituitary to pterygomaxillary fissure (mm) F06 M06 M03 M16 F01 M04 M12 M05 F05 M01 M13 M02 F07 M10 M14 M11 F02 F10 M09 M07 F08 F09 M15 M Age (yr) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 41 / 58

42 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto aleatório) Residuals (mm) Quantiles of standard normal Male Female Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 42 / 58

43 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, coeficiente angular aleatório) { Y i = X i β + Z i b i + ɛ b i N(0, D), ɛ i N(0, σ 2 I ) Nesse caso, X i = para i = 1,... 11, Z i = Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 43 / 58

44 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, coeficiente angular aleatório) Comandos em R: > library(nlme) > attach(orthodont) > fit.ca<-lme(distance~ age,data=orthodont,random=~ -1+age Subject) > ranef(fit.ca) > coef(fit.ca) > plot(fit.ca) > plot(augpred(fit.ca),aspect= xy,grid=t) > qqnorm(fit.ca,~ resid(.) Sex) Certifique-se que os comandos foram passados corretamente para o R. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 44 / 58

45 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, coeficiente angular aleatório) Fitted values (mm) Standardized residuals Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 45 / 58

46 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, coeficiente angular aleatório) F03 F04 F Distance from pituitary to pterygomaxillary fissure (mm) F06 M06 M03 M16 F01 M04 M12 M05 F05 M01 M13 M02 F07 M10 M14 M11 F02 F10 M09 M07 F08 F09 M15 M Age (yr) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 46 / 58

47 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, coeficiente angular aleatório) Residuals (mm) Quantiles of standard normal Male Female Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 47 / 58

48 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatórios) { Y i = X i β + Z i b i + ɛ b i N(0, D), ɛ i N(0, σ 2 I ) Nesse caso, X i = para i = 1,... 11, Z i = Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 48 / 58

49 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatórios) Comandos em R: > library(nlme) > attach(orthodont) > fit.doisefeitos<-lme(distance~ age,data=orthodont,random=~ age Subject) > summary(fit.doisefeitos) > ranef(fit.doisefeitos) > coef(fit.doisefeitos) > plot(fit.doisefeitos) > plot(augpred(fit.doisefeitos),aspect= xy,grid=t) > qqnorm(fit.doisefeitos,~ resid(.) Sex) Certifique-se que os comandos foram passados corretamente para o R. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 49 / 58

50 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatório) Fitted values (mm) Standardized residuals Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 50 / 58

51 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatório) F03 F04 F Distance from pituitary to pterygomaxillary fissure (mm) F06 M06 M03 M16 F01 M04 M12 M05 F05 M01 M13 M02 F07 M10 M14 M11 F02 F10 M09 M07 F08 F09 M15 M Age (yr) Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 51 / 58

52 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatório) Residuals (mm) Quantiles of standard normal Male Female Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 52 / 58

53 Exemplo: Dados ortodônticos Modelo linear com efeitos mistos (1 covariável, intercepto e coeficiente angular aleatório) Residuals (mm) Quantiles of standard normal Male Female Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 53 / 58

54 Exemplo: Dados de produtividade industrial Consideramos um modelo Y ijk = β j + b i + ɛijk, i = 1,..., 6; j = 1, 2, 3; k = 1, 2, 3, com b i N(0, σ 2 b ), ɛ ijk N(0, σ 2 ). Existe um efeito fixo para cada tipo de máquina e um efeito aleatório para cada trabalhador. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 54 / 58

55 Exemplo: Dados de produtividade industrial Comandos em R: > library(nlme) > attach(machines) > fit.machine1<-lme(score~ Machine,random=~ 1 Worker) > fit.machine1 > summary(fit.machine1) Certifique-se que os comandos foram passados corretamente para o R. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 55 / 58

56 Exercício: Dados de produtividade industrial Outro possível modelo seria Y ijk = β j + b i + b ij + ɛ ijk, i = 1,..., 6; j = 1, 2, 3; k = 1, 2, 3, com b i N(0, σ 2 1), b ij N(0, σ 2 2), ɛ ijk N(0, σ 2 ). Esse modelo tem efeitos aleatórios em dois níveis: os efeitos b i para o trabalhador e b ij para o tipo de máquina dentro de cada trabalhador. Devemos ler isso como trabalhador e máquina dentro de trabalhador. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 56 / 58

57 Exercício: Dados de produtividade industrial Comandos em R: Podemos simplesmente atualizar o modelo anterior com a função update > fit.machine2<-update(fit.machine1,random=~ 1 Worker/Machine) > fit.machine2 > summary(fit.machine2) Certifique-se que os comandos foram passados corretamente para o R. Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 57 / 58

58 Pergunta: Qual é o melhor modelo? Cibele Russo (ICMC USP) Modelos para dados correlacionados 58 / 58

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo Modelos de regressão para dados correlacionados Cibele Russo cibele@icmc.usp.br ICMC USP Mini-curso oferecido no Workshop on Probabilistic and Statistical Methods 28 a 30 de janeiro de 2013 Cibele Russo

Leia mais

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo Modelos de regressão para dados correlacionados Cibele Russo cibele@icmc.usp.br ICMC USP Mini-curso oferecido no Workshop on Probabilistic and Statistical Methods 28 a 30 de janeiro de 2013 Cibele Russo

Leia mais

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo Modelos de regressão para dados correlacionados Cibele Russo cibele@icmc.usp.br ICMC USP Mini-curso oferecido no Workshop on Probabilistic and Statistical Methods 28 a 30 de janeiro de 2013 Cibele Russo

Leia mais

Modelos Lineares Mistos

Modelos Lineares Mistos Modelos Lineares Mistos Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 131 99, Brasil email: lucambio@ufpr.br Setembro de 1 Introdução O modelo de regressão linear

Leia mais

Utilização de modelos marginais na análise de dados longitudinais irregulares em relação ao tempo

Utilização de modelos marginais na análise de dados longitudinais irregulares em relação ao tempo Utilização de modelos marginais na análise de dados longitudinais irregulares em relação ao tempo César Gonçalves de Lima 1 Michele Barbosa 2 Valdo Rodrigues Herling 3 1. Introdução Dados longitudinais

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Aula

Análise de Dados Longitudinais Aula 1/35 Análise de Dados Longitudinais Aula 08.08.2018 José Luiz Padilha da Silva - UFPR www.docs.ufpr.br/ jlpadilha 2/35 Sumário 1 Revisão para dados transversais 2 Como analisar dados longitudinais 3 Perspectiva

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Modelos Lineares Mistos

Análise de Dados Longitudinais Modelos Lineares Mistos 1/61 Análise de Dados Longitudinais Modelos Lineares Mistos Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ 2/61 Modelo Linear Misto 1 Modelo de Efeitos Fixos: apresenta somente fatores fixos,

Leia mais

Modelos Lineares Mistos

Modelos Lineares Mistos Modelos Lineares Mistos (correlação) Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 81531 990, Brasil email: lucambio@ufpr.br Setembro de 2008 1 Introdução Para

Leia mais

Análise de modelos lineares mistos com dois fatores longitudinais: um fator quantitativo e um qualitativo ordinal.

Análise de modelos lineares mistos com dois fatores longitudinais: um fator quantitativo e um qualitativo ordinal. Anais do XII Encontro Mineiro de Estatística - MGEST 013. Uberlândia - 0 e 06 de setembro de 013. Revista Matemática e Estatística em Foco - ISSN:318-0 Análise de modelos lineares mistos com dois fatores

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Modelos de Regressão - Perspecitva Histórica

Análise de Dados Longitudinais Modelos de Regressão - Perspecitva Histórica 1/41 Análise de Dados Longitudinais Modelos de Regressão - Perspecitva Histórica Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Revisão para Dados Transversais 1 Características Informações amostrais

Leia mais

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 81531 990, Brasil email: lucambio@ufpr.br

Leia mais

Introdução ao modelo de Regressão Linear

Introdução ao modelo de Regressão Linear Introdução ao modelo de Regressão Linear Prof. Gilberto Rodrigues Liska 8 de Novembro de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Local: Sala dos professores (junto ao administrativo)

Leia mais

Modelo de Regressão Múltipla

Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Linear Simples Última aula: Y = α + βx + i i ε i Y é a variável resposta; X é a variável independente; ε representa o erro. 2 Modelo Clássico de Regressão

Leia mais

Revisão de Modelos de regressão. Prof. Thais C O Fonseca - DME, UFRJ

Revisão de Modelos de regressão. Prof. Thais C O Fonseca - DME, UFRJ Revisão de Modelos de regressão Prof. Thais C O Fonseca - DME, UFRJ Conteúdo Regressão linear simples Regressão linear múltipla Método de Mínimos Quadrados Introdução a Inferência Bayesiana em Regressão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO. PROJETO DE EXTENSÃO Software R: de dados utilizando um software livre.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO. PROJETO DE EXTENSÃO Software R: de dados utilizando um software livre. UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO PROJETO DE EXTENSÃO Software R: Capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre. Fonte: https://www.r-project.org/ Módulo

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Erica Castilho Rodrigues 12 de Agosto 3 Vimos como usar Poisson para testar independência em uma Tabela 2x2. Veremos

Leia mais

Ajuste do modelo de regressão linear: Inferência Bayesiana, aspectos computacionais e seleção de variáveis.

Ajuste do modelo de regressão linear: Inferência Bayesiana, aspectos computacionais e seleção de variáveis. Ajuste do modelo de regressão linear: Inferência Bayesiana, aspectos computacionais e seleção de variáveis. João Daniel Nunes Duarte a, Vinícius Diniz Mayrink b a Estudante de Graduação, e-mail: joaodaniel@ufmg.br

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Erica Castilho Rodrigues 12 de Agosto Introdução 3 Vimos como usar Poisson para testar independência em uma Tabela 2x2.

Leia mais

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental

Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental Prof. Zwinglio Guimarães o semestre de 06 Tópico 7 - Ajuste de parâmetros de funções (Máxima Verossimilhança e Mínimos Quadrados) Método da máxima

Leia mais

Capacitação em R e RStudio PROJETO DE EXTENSÃO. Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre.

Capacitação em R e RStudio PROJETO DE EXTENSÃO. Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre. UFFS Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo PROJETO DE EXTENSÃO Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre Fonte: https://www.r-project.org/

Leia mais

Disciplina de Modelos Lineares Professora Ariane Ferreira

Disciplina de Modelos Lineares Professora Ariane Ferreira Disciplina de Modelos Lineares 2012-2 Regressão Logística Professora Ariane Ferreira O modelo de regressão logístico é semelhante ao modelo de regressão linear. No entanto, no modelo logístico a variável

Leia mais

Técnicas computacionais em probabilidade e estatística II

Técnicas computacionais em probabilidade e estatística II Técnicas computacionais em probabilidade e estatística II Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística http:www.ime.usp.br/ mbranco AULA 1: Problemas Computacionais em Inferência Estatística.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ESTATÍSTICA. Jayme Gomes dos Santos Junior Luciana Helena Kowalski

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ESTATÍSTICA. Jayme Gomes dos Santos Junior Luciana Helena Kowalski UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ESTATÍSTICA Jayme Gomes dos Santos Junior Luciana Helena Kowalski MODELAGEM DA EXPECTATIVA DE VIDA NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ A PARTIR DE COVARIÁVEIS DO CENSO 2010

Leia mais

Ralph S. Silva

Ralph S. Silva ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA Ralph S Silva http://wwwimufrjbr/ralph/multivariadahtml Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Revisão:

Leia mais

MODELOS MATEMÁTICOS E APLICAÇÕES 2015/2016 EXERCÍCIOS DE MODELOS LINEARES MISTOS PARTE I

MODELOS MATEMÁTICOS E APLICAÇÕES 2015/2016 EXERCÍCIOS DE MODELOS LINEARES MISTOS PARTE I MODELOS MATEMÁTICOS E APLICAÇÕES 2015/2016 EXERCÍCIOS DE MODELOS LINEARES MISTOS PARTE I 1. Num estudo de selecção da videira, com vista a estudar a variabilidade genética do rendimento da casta Touriga

Leia mais

Regressão. PRE-01 Probabilidade e Estatística Prof. Marcelo P. Corrêa IRN/Unifei

Regressão. PRE-01 Probabilidade e Estatística Prof. Marcelo P. Corrêa IRN/Unifei Regressão PRE-01 Probabilidade e Estatística Prof. Marcelo P. Corrêa IRN/Unifei Regressão Introdução Analisar a relação entre duas variáveis (x,y) através da equação (equação de regressão) e do gráfico

Leia mais

Regressão Linear - Parte I

Regressão Linear - Parte I UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Curso: Economia Disciplina: ET-406 Estatística Econômica Professor: Waldemar Araújo de S. Cruz Oliveira Júnior Regressão Linear - Parte I 1 Introdução Podemos

Leia mais

Modelagem da estrutura de covariância na análise de medidas repetidas

Modelagem da estrutura de covariância na análise de medidas repetidas Modelagem da estrutura de covariância na análise de medidas repetidas Marisol García Peña Sergio Arciniegas Alarcón Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento

Leia mais

UMA PROPOSTA DE ANÁLISE EM ENSAIOS DE DEGRADABILIDADE RUMINAL IN SITU UTILIZANDO MODELOS NÃO LINEARES MISTOS

UMA PROPOSTA DE ANÁLISE EM ENSAIOS DE DEGRADABILIDADE RUMINAL IN SITU UTILIZANDO MODELOS NÃO LINEARES MISTOS Revista da Estatística UFOP, Vol II, 2012, ISSN 2237-8111, XI Encontro Mineiro de Estatística - MGEST UMA PROPOSTA DE ANÁLISE EM ENSAIOS DE DEGRADABILIDADE RUMINAL IN SITU UTILIZANDO MODELOS NÃO LINEARES

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

Exercícios Selecionados de Econometria para Concursos Públicos

Exercícios Selecionados de Econometria para Concursos Públicos 1 Exercícios Selecionados de Econometria para Concursos Públicos 1. Regressão Linear Simples... 2 2. Séries Temporais... 17 GABARITO... 20 2 1. Regressão Linear Simples 01 - (ESAF/Auditor Fiscal da Previdência

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Aula

Análise de Dados Longitudinais Aula 1/20 Análise de Dados Longitudinais Aula 13.08.2018 José Luiz Padilha da Silva - UFPR www.docs.ufpr.br/ jlpadilha 2/20 Sumário 1 Modelos Marginais 2 3/20 Modelos Marginais Modelos Marginais para Dados

Leia mais

Influência Local Gilberto A. Paula

Influência Local Gilberto A. Paula Influência Local p. 1/18 Influência Local Gilberto A. Paula Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo e-mail:giapaula@ime.usp.br Influência Local p. 2/18 Preliminares O método de

Leia mais

Tratamento de Dados Ausentes em Estudos Longitudinais

Tratamento de Dados Ausentes em Estudos Longitudinais Tratamento de Dados Ausentes em Estudos Longitudinais Stella Maris Lemos Nunes Baracho / UFVJM 1 Introdução Em muitas situações há interesse em se estudar o comportamento de uma característica (variável)

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 01/2016

RESOLUÇÃO Nº 01/2016 Legislações Complementares: Resolução Nº 02/2016 Colegiado DEst Resolução Nº 03/2016 Colegiado DEst Resolução Nº 01/2017 Colegiado DEst RESOLUÇÃO Nº 01/2016 O Departamento de Estatística, tendo em vista

Leia mais

Regressão Linear. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho. Análise de Dados II. Introdução Regressão Linear Regressão Múltipla

Regressão Linear. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho. Análise de Dados II. Introdução Regressão Linear Regressão Múltipla Regressão Linear Prof. Dr. Leandro Balby Marinho Análise de Dados II Prof. Leandro Balby Marinho 1 / 36 UFCG DSC Roteiro 1. Introdução 2. Regressão Linear 3. Regressão Múltipla Prof. Leandro Balby Marinho

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Erica Castilho Rodrigues 19 de Agosto de 2014 Introdução 3 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir

Leia mais

Econometria. Econometria MQO MQO. Resíduos. Resíduos MQO. 1. Exemplo da técnica MQO. 2. Hipóteses do Modelo de RLM. 3.

Econometria. Econometria MQO MQO. Resíduos. Resíduos MQO. 1. Exemplo da técnica MQO. 2. Hipóteses do Modelo de RLM. 3. 3. Ajuste do Modelo 4. Modelo Restrito Resíduos Resíduos 1 M = I- X(X X) -1 X Hipóteses do modelo Linearidade significa ser linear nos parâmetros. Identificação: Só existe um único conjunto de parâmetros

Leia mais

Análise de Dados Categóricos

Análise de Dados Categóricos 1/43 Análise de Dados Categóricos Modelo de Regressão de Poisson Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais 2/43 Revisão:

Leia mais

Transformações e Ponderação para corrigir violações do modelo

Transformações e Ponderação para corrigir violações do modelo Transformações e Ponderação para corrigir violações do modelo Diagnóstico na análise de regressão Relembrando suposições Os erros do modelo tem média zero e variância constante. Os erros do modelo tem

Leia mais

2 A questão da restrição na aleatorização e a utilização de Modelos mistos

2 A questão da restrição na aleatorização e a utilização de Modelos mistos 18 A questão da restrição na aleatorização e a utilização de Modelos mistos Neste capítulo é apresentada inicialmente a questão da restrição na aleatorização em planejamento de experimentos, e em seguida

Leia mais

Comparação entre intervalos de confiança calculados com métodos bootstrap e intervalos assintóticos

Comparação entre intervalos de confiança calculados com métodos bootstrap e intervalos assintóticos Comparação entre intervalos de confiança calculados com métodos strap e intervalos assintóticos Selene Loibel Depto. de Estatística, Matemática Aplicada e Computação, IGCE, UNESP, Rio Claro, SP E-mail:sloibel@rc.unesp.br,

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

Modelo Linear Generalizado Exponencial Potência

Modelo Linear Generalizado Exponencial Potência Modelo Linear Generalizado Exponencial Potência Cristian Villegas 1 2 1 Introdução Os modelos lineares normais são amplamente aplicados em diversas áreas do conhecimento para modelar a média de dados contínuos

Leia mais

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Ralph dos Santos Silva Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Introdução Solução de equações não lineares

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Modelos Lineares Mistos: Uma Abordagem Bayesiana

Modelos Lineares Mistos: Uma Abordagem Bayesiana Universidade de Brasília IE - Instituto de Exatas Departamento de Estatística Modelos Lineares Mistos: Uma Abordagem Bayesiana Alex Luiz Martins Matheus da Rocha Dissertação de Mestrado Orientador: Professor

Leia mais

Análise de variância para experimentos com dependência espacial entre parcelas: abordagem autoregressiva e Geoestatística

Análise de variância para experimentos com dependência espacial entre parcelas: abordagem autoregressiva e Geoestatística Análise de variância para experimentos com dependência espacial entre parcelas: abordagem autoregressiva e Geoestatística Diogo Francisco Rossoni (DES/UEM) Cristina Henriques Nogueira (DEX/UFLA) Renato

Leia mais

Modelo marginal de odds proporcionais para dados longitudinais: um estudo de simulação

Modelo marginal de odds proporcionais para dados longitudinais: um estudo de simulação Modelo marginal de odds proporcionais para dados longitudinais: um estudo de simulação Nívea B. da Silva 1 Enrico A. Colosimo 2 Leila A. F. Amorim 3 1 Introdução Nos últimos anos muitas metodologias têm

Leia mais

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO REGRESSÃO E CORRELAÇÃO A interpretação moderna da regressão A análise de regressão diz respeito ao estudo da dependência de uma variável, a variável dependente, em relação a uma ou mais variáveis explanatórias,

Leia mais

Comparando equações de regressão em dados de saúde

Comparando equações de regressão em dados de saúde Comparando equações de regressão em dados de saúde Terezinha Aparecida Guedes*, Ivan Ludgero Ivanqui e Ana Beatriz Tozzo Martins Departamento de Estatística, Universidade Estadual de Maringá, Av Colombo,

Leia mais

Análise de Regressão Linear Simples e

Análise de Regressão Linear Simples e Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável

Leia mais

Planejamento de Experimentos Experimento com um fator aleatório

Planejamento de Experimentos Experimento com um fator aleatório 1 / 12 Planejamento de Experimentos Experimento com um fator aleatório Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2 / 12 Modelo Estatístico para Efeitos Fixos Y ij = µ + τ i + ɛ ij em que

Leia mais

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem COKRIGAGEM Procedimento geoestatístico segundo o qual diversas variáveis regionalizadas podem ser estimadas em conjunto, com base na correlação espacial entre si. É uma extensão multivariada do método

Leia mais

I Workshop em Inteligência Computacional e Aprendizado Estatístico Aplicados à Agropecuária

I Workshop em Inteligência Computacional e Aprendizado Estatístico Aplicados à Agropecuária I Workshop em Inteligência Computacional e Aprendizado Estatístico Aplicados à Agropecuária Camila Ferreira Azevedo Professora Departamento de Estatística - UFV Email: camila.azevedo@ufv.br 1 Colaboradores:

Leia mais

Explorando a Flexibilidade do Modelo Linear Misto - Aplicações no Mapeamento de Genes

Explorando a Flexibilidade do Modelo Linear Misto - Aplicações no Mapeamento de Genes Explorando a Flexibilidade do Modelo Linear Misto - Aplicações no Mapeamento de Genes Nubia Esteban Duarte Suely R. Giolo 2 Mariza de Andrade 3 Julia M. Paván Soler 4 INCOR-USP 2 UFPR 3 Mayo Clinic, MN,

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados - Estimação em Modelos Lineares Generalizados

Modelos Lineares Generalizados - Estimação em Modelos Lineares Generalizados Modelos Lineares Generalizados - Estimação em Modelos Lineares Generalizados Erica Castilho Rodrigues 23 de Maio de 207 Introdução 2 3 Vimos como encontrar o EMV usando algoritmos numéricos. Duas possibilidades:

Leia mais

3. Estimação pontual USP-ICMC-SME. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual / 25

3. Estimação pontual USP-ICMC-SME. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual / 25 3. Estimação pontual USP-ICMC-SME 2013 USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 1 / 25 Roteiro Formulação do problema. O problema envolve um fenômeno aleatório. Interesse em alguma característica da população.

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples parte I

Modelos de Regressão Linear Simples parte I Modelos de Regressão Linear Simples parte I Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2017 1 2 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir modelos

Leia mais

Ensaio Clínico de Contraceptivos José Luiz Padilha da Silva 24 de outubro de 2018

Ensaio Clínico de Contraceptivos José Luiz Padilha da Silva 24 de outubro de 2018 Ensaio Clínico de Contraceptivos José Luiz Padilha da Silva 24 de outubro de 2018 Exemplo: Ensaio Clínico de Contraceptivos Introdução Este exemplo é de um estudo longitudinal de uso de contraceptivos

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa REGRESSÃO LINEAR Parte I Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Julho de 2015 Onde Estamos Para onde vamos Inferência Esta5s6ca se resumindo a uma equação

Leia mais

Planejamento de Experimentos. 13. Experimentos com fatores aleatórios

Planejamento de Experimentos. 13. Experimentos com fatores aleatórios Planejamento de Experimentos 13. Experimentos com fatores aleatórios Até aqui assumimos que os fatores nos experimentos eram fixos, isto é, os níveis dos fatores utilizados eram níveis específicos de interesse.

Leia mais

Exemplos Equações de Estimação Generalizadas

Exemplos Equações de Estimação Generalizadas Exemplos Equações de Estimação Generalizadas Bruno R. dos Santos e Gilberto A. Paula Departamento de Estatística Universidade de São Paulo, Brasil giapaula@ime.usp.br Modelos Lineares Generalizados dos

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Modelo de regressão Beta

Modelo de regressão Beta Modelo de regressão Beta Fernando Lucambio Pérez Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Agosto de 2004 1 Consideremos uma situação em que a variável resposta contínua é restrita ao

Leia mais

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 7 A Estrutura de Correlações dos Retornos dos Ativos: modelo de índice único ELTO, E.; GRUBER, M.; BROW, S., GOETZMA, W. Moderna

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados - Verificação do Ajuste do Modelo

Modelos Lineares Generalizados - Verificação do Ajuste do Modelo 1 Modelos Lineares Generalizados - Verificação do Ajuste do Modelo Erica Castilho Rodrigues 9 de Abril de 2015 2 3 Função Deviance Podemos ver o ajuste de um modelo a um conjunto de dados como: uma forma

Leia mais

Instituto Federal Goiano

Instituto Federal Goiano Instituto Federal Goiano Conteúdo 1 2 A correlação mede apenas o grau de associação entre duas variáveis, mas não nos informa nada sobre a relação de causa e efeito de uma variável sobre outra Na correlação,

Leia mais

Regressão linear simples

Regressão linear simples Regressão linear simples Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Introdução Foi visto na aula anterior que o coeficiente de correlação de Pearson é utilizado para mensurar o grau de associação

Leia mais

Análise de Regressão EST036

Análise de Regressão EST036 Análise de Regressão EST036 Michel Helcias Montoril Instituto de Ciências Exatas Universidade Federal de Juiz de Fora Regressão sem intercepto; Formas alternativas do modelo de regressão Regressão sem

Leia mais

Comparação de Modelos Bayesianos na Análise de Dados de Contagem de CD4. Emílio A. C. Barros Jorge Alberto Achcar

Comparação de Modelos Bayesianos na Análise de Dados de Contagem de CD4. Emílio A. C. Barros Jorge Alberto Achcar Comparação de Modelos Bayesianos na Análise de Dados de Contagem de CD4 Emílio A. C. Barros Jorge Alberto Achcar Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP Introdução Dados longitudinais de Contagem na

Leia mais

Análise de regressão linear simples. Diagrama de dispersão

Análise de regressão linear simples. Diagrama de dispersão Introdução Análise de regressão linear simples Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável chamada a variável dependente

Leia mais

Testes de Degradação e Testes de Degradação Acelerados

Testes de Degradação e Testes de Degradação Acelerados Testes de Degradação e Testes de Degradação Acelerados Magda Carvalho Pires UFMG Departamento de Estatística Métodos Estatísticos em Confiabilidade e Manutenção 12 de Novembro de 2007 Resumo Testes de

Leia mais

MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 e 16 Introdução à probabilidade (eventos,

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte III

Modelos de Regressão Linear Simples - parte III 1 Modelos de Regressão Linear Simples - parte III Erica Castilho Rodrigues 20 de Setembro de 2016 2 3 4 A variável X é um bom preditor da resposta Y? Quanto da variação da variável resposta é explicada

Leia mais

Regression and Clinical prediction models

Regression and Clinical prediction models Regression and Clinical prediction models Session 6 Introducing statistical modeling Part 2 (Correlation and Linear regression) Pedro E A A do Brasil pedro.brasil@ini.fiocruz.br 2018 Objetivos Continuar

Leia mais

Exemplo Ausências Escolares

Exemplo Ausências Escolares Exemplo Ausências Escolares Gilberto A. Paula Departamento de Estatística IME-USP, Brasil giapaula@ime.usp.br 2 o Semestre 2015 G. A. Paula (IME-USP) Ausências Escolares 2 o Semestre 2015 1 / 24 Ausências

Leia mais

Modelos de Regressão Múltipla - Parte VII

Modelos de Regressão Múltipla - Parte VII 1 Modelos de Regressão Múltipla - Parte VII Erica Castilho Rodrigues 26 de Janeiro de 2016 2 3 Vimos como ajustar um modelo não linear fazendo transformações das variáveis, como, por exemplo Y = exp{β

Leia mais

Modelos de Regressão Múltipla - Parte VIII

Modelos de Regressão Múltipla - Parte VIII 1 Modelos de Regressão Múltipla - Parte VIII Erica Castilho Rodrigues 15 de Fevereiro de 2017 2 3 Observações não usuais 4 As observações não usuais podem ser: Outliers: não se ajustam bem ao modelo (resíduo

Leia mais

Análise de Dados Longitudinais Aula

Análise de Dados Longitudinais Aula 1/24 Análise de Dados Longitudinais Aula 31.10.2018 José Luiz Padilha da Silva - UFPR www.docs.ufpr.br/ jlpadilha 2/24 Sumário 1 Dados Ausentes em Estudos Longitudinais 2 Imputação de Dados 3 Simulações

Leia mais

CE062c - GAMLSS. Silva, J.P; Taconeli, C.A. 09 de outubro, Silva, J.P; Taconeli, C.A. CE062c - GAMLSS 09 de outubro, / 42

CE062c - GAMLSS. Silva, J.P; Taconeli, C.A. 09 de outubro, Silva, J.P; Taconeli, C.A. CE062c - GAMLSS 09 de outubro, / 42 CE062c - GAMLSS Silva, J.P; Taconeli, C.A. 09 de outubro, 2018 Silva, J.P; Taconeli, C.A. CE062c - GAMLSS 09 de outubro, 2018 1 / 42 Por que GAMLSS? Silva, J.P; Taconeli, C.A. CE062c - GAMLSS 09 de outubro,

Leia mais

9 Correlação e Regressão. 9-1 Aspectos Gerais 9-2 Correlação 9-3 Regressão 9-4 Intervalos de Variação e Predição 9-5 Regressão Múltipla

9 Correlação e Regressão. 9-1 Aspectos Gerais 9-2 Correlação 9-3 Regressão 9-4 Intervalos de Variação e Predição 9-5 Regressão Múltipla 9 Correlação e Regressão 9-1 Aspectos Gerais 9-2 Correlação 9-3 Regressão 9-4 Intervalos de Variação e Predição 9-5 Regressão Múltipla 1 9-1 Aspectos Gerais Dados Emparelhados há uma relação? se há, qual

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 1 de Setembro de 2014 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β 0 + β 1 x i + ɛ i onde ɛ i iid N(0,σ 2 ). O erro

Leia mais

Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Estatística espacial. Áreas

Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia. Estatística espacial. Áreas Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Departamento de Epidemiologia Estatística espacial Áreas Áreas Na análise de áreas o atributo estudado é em geral resultando de uma contagem ou um

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

Planejamento de Experimentos Medidas Repetidas

Planejamento de Experimentos Medidas Repetidas 1 / 27 Planejamento de Experimentos Medidas Repetidas Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG Exemplo: 2 / 27 3 / 27 Em outras aplicações, a resposta de cada unidade experimental é medida

Leia mais

MAE Modelos Lineares Generalizados 2 o semestre 2017

MAE Modelos Lineares Generalizados 2 o semestre 2017 MAE5763 - Modelos Lineares Generalizados 2 o semestre 2017 Prof. Gilberto A. Paula 3 a Lista de Exercícios 1. Supor y i ind FE(µ, φ i ) com φ i = α + γz i, para i = 1,..., n. Como ca a matriz modelo Z?

Leia mais

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ O que é Econometria? Aplicação de métodos estatísticos e matemáticos para analisar os dados econômicos, com o

Leia mais

Exemplos Modelos de Quase-Verossimilhança

Exemplos Modelos de Quase-Verossimilhança Exemplos Modelos de Quase-Verossimilhança p. 1/40 Exemplos Modelos de Quase-Verossimilhança Gilberto A. Paula Departamento de Estatística IME-USP MAE5763 - Modelos Lineares Generalizados 2 o semestre de

Leia mais

Análise de Regressão - parte I

Análise de Regressão - parte I 16 de Outubro de 2012 Introdução Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir modelos para dados coletados. Entender como método de mínimos é usado

Leia mais

Modelo g.l. SQ Retas concorrentes ,46 Retas paralelas ,22 Retas com intercepto comum ,49 Retas coincidentes ,23

Modelo g.l. SQ Retas concorrentes ,46 Retas paralelas ,22 Retas com intercepto comum ,49 Retas coincidentes ,23 1 1) Em estudo observacional sobre comportamento de sono de 58 espécies de animais, uma das variáveis respostas foi o número total de horas de sono por dia (Y). O interesse desse estudo estava em relacionar

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte II

Modelos de Regressão Linear Simples - parte II Modelos de Regressão Linear Simples - parte II Erica Castilho Rodrigues 14 de Outubro de 2013 Erros Comuns que Envolvem a Análise de Correlação 3 Erros Comuns que Envolvem a Análise de Correlação Propriedade

Leia mais

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ESPACIAL. Prof. Anderson Rodrigo da Silva

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ESPACIAL. Prof. Anderson Rodrigo da Silva INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ESPACIAL Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br Métodos Índices de agregação Métodos de quantificação da dependência especial Correlograma Variograma Métodos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A distribuição dos tempos de permanência dos estudantes nos cursos de graduação de certa universidade é uma distribuição normal com média igual a 6 anos e desvio padrão igual

Leia mais

Erros com Distribuição Log-Beta-Weibull em Regressões Lineares

Erros com Distribuição Log-Beta-Weibull em Regressões Lineares UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ESTASTÍSTICA Monograa Erros com Distribuição Log-Beta-Weibull em Regressões Lineares Helson Barcelos Resende Orientador: Antônio Eduardo Gomes Brasília, 9 de dezembro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Exatas Departamento de Estatística

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Exatas Departamento de Estatística Vitória, 08 de novembro de 2017 O DEST da Universidade Federal do Espírito Santo informa que estarão abertas as inscrições para provimento de cargos de Professor do Magistério Superior do Quadro Permanente

Leia mais

Inferência em Recursos Florestais e Ecologia: A Abordagem da Verossimilhança 1

Inferência em Recursos Florestais e Ecologia: A Abordagem da Verossimilhança 1 Inferência em Recursos Florestais e Ecologia: A Abordagem da Verossimilhança 1 JOÃO LUÍS F. BATISTA 2 16 de outubro de 2008 Resumo Além dos dois paradigmas mais populares na Estatística, o Freqüentista

Leia mais