Autoria: Humberto Carlos Zendersky, José Alves Dantas, Sérgio Carlos dos Santos

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1 "Fair Value Accounting para Instrumentos Financeiros Conseqüências da Alteração dos Critérios de Mensuração dos Títulos e Valores Mobiliários, do Custo Histórico para o Valor de Mercado no Sistema Financeiro Nacional" Autoria: Humberto Carlos Zendersky, José Alves Dantas, Sérgio Carlos dos Santos Resumo Este trabalho procura verificar os efeitos da alteração dos critérios de mensuração dos títulos e valores mobiliários, do custo histórico para o valor de mercado, sobre as demonstrações contábeis das instituições financeiras. O avanço verificado no campo da economia e de finanças impulsionou o desenvolvimento de instrumentos financeiros e proporcionou o incremento das aplicações em títulos e valores mobiliários. Diante desse quadro os dois principais Boards reguladores da atividade contábil, em nível mundial, após anos de discussões editaram normativos estabelecendo critérios contábeis que exigem a atualização dos registros desses instrumentos pelo seu valor justo, mais especificamente pela sua marcação a mercado. No âmbito do Sistema Financeiro Nacional, o Banco Central do Brasil procedendo a harmonização com as normas internacionais e buscando o aprimoramento das informações prestadas à sociedade, editou.um conjunto de normas que estabeleceram e consolidaram critérios para o registro e a avaliação contábil dos instrumentos financeiros. Introdução Os avanços observados nos ambientes econômico e de finanças, bem como o progresso da tecnologia bancária ocorridos nos últimos anos, propiciaram o desenvolvimento de novos produtos financeiros, dentre os quais se destacam os instrumentos financeiros derivativos, e um aumento no volume de recursos aplicados em títulos e valores mobiliários, com destaque para títulos de dívida pública e títulos privados. No caso específico do Brasil, nota-se uma participação elevada dos Títulos Públicos Federais na carteira das instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional, de forma que as alterações nas suas taxas de juros afetam o resultado dessas instituições. Os reguladores têm procurado acompanhar essa evolução, desenvolvendo normas relativas a contabilização desses instrumentos. Na segunda metade da década de 90 os dois principais conselhos reguladores da atividade contábil, em nível mundial, o Financial Accounting Standards Board FASB e o International Accounting Standards Board IASB, editaram normas estabelecendo novos procedimentos para o registro de instrumentos financeiros, as quais introduziram o fair value accounting para esses ativos e passivos. O FASB editou o Statement of Financial Accounting Standards SFAS 107 versando sobre valor justo para instrumentos financeiros e posteriormente, o SFAS 133 tratando da contabilidade de instrumentos derivativos e atividade de hedging. Traçando comentários sobre o SFAS 133, Lopes (1999, p. 8) diz que o posicionamento do FASB é extremamente importante e representa um momento histórico para a contabilidade financeira, por ser a primeira vez que um órgão de tamanha importância decide adotar a mensuração pelo valor justo como estrutura básica quantitativa para a contabilização de toda uma família de produtos. 1

2 O IASB, por meio do IAS 32 que trata da apresentação e da divulgação dos instrumentos financeiros e do IAS 39, que disciplina a identificação e mensuração dos instrumentos financeiros, promoveu modificações nos critérios de reconhecimento, mensuração e evidenciação desses instrumentos. No âmbito do Sistema Financeiro Nacional, o Banco Central do Brasil,editou um conjunto de normas, estabelecendo e consolidando critérios para registro e avaliação contábil de instrumentos financeiros. Dentre o citado conjunto de normas está a Circular BCB nº 3.068, de 8 de novembro de 2001, que dispõe sobre os critérios para o registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários e estabelece que as instituições financeiras devem classificar os títulos em três categorias: (i) para negociação; (ii) disponíveis para a venda; e (iii) mantidos até o vencimento. Dependendo da classificação dos títulos as instituições financeiras devem reconhecer os ganhos ou perdas não realizados, diretamente no resultado do exercício ou em conta destacada no patrimônio líquido. O objetivo do presente trabalho é verificar o impacto da alteração dos critérios de mensuração dos títulos e valores mobiliários, do custo histórico para o valor de mercado, nas demonstrações contábeis das instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Para isso, foi analisado o efeito da alteração da norma sobre uma amostra composta pelas informações financeiras trimestrais dos dez maiores bancos listados no Relatório Top 50 do Banco Central do Brasil, abrangendo o período de junho de 2002 a dezembro de Contabilidade a Valor Justo (Fair Value Accounting) ANTHONY (appud LISBOA, p. 1) demonstra que a discussão sobre valor justo surgiu na literatura norte-americana em 1898, ano em que a Suprema Corte concedeu às empresas de serviços públicos direito a um retorno justo sobre o Fair Value de suas propriedades. Entretanto, após passados quarenta e cinco anos, as cortes norteamericanas não haviam conseguido chegar a um consenso sobre a base de mensuração para o valor justo, então decidiram determinar o retorno das empresas de serviços públicos com base no custo histórico. Considerando a maneira como as cortes efetuavam os cálculos do valor justo, HENDRIKSEN e VAN BREDA (1999, p. 309) afirmaram que o valor justo não era uma base específica de avaliação que pudesse ser empregada de forma generalizada às demonstrações financeiras, pois se tratava de uma "combinação de bases de avaliação determinadas pelas comissões e pelos tribunais para uma finalidade específica". Entretanto, com a evolução da contabilidade, a mensuração pelo valor justo tem sido explorada com freqüência no meio científico. HAGUE (appud ARAÚJO, p. 17) justifica a importância da utilização do valor justo na contabilidade, pela sua capacidade de permitir que os investidores conheçam desempenho de um investimento feito em um determinado instrumento financeiro comparando o seu valor justo do início do período com aquele obtido no final. A medida de desempenho utilizada pelo investidor, nesse caso, seria a variação ocorrida no valor justo do instrumento financeiro durante o período, incluindo os juros. Segundo HAGUE o valor pago originalmente pelo instrumento financeiro (custo histórico) torna-se menos relevante no decorrer do tempo, por não ser a medida mais adequada para produzir estimativas confiáveis sobre os lucros futuros produzidos pelo instrumento financeiro, já o valor justo de qualquer ativo ou 2

3 passivo financeiro incorpora a expectativa do mercado em relação ao retorno futuro proporcionado por ele. São muitas as definições de valor justo, todas elas centradas em dois pontos principais: valor decorrente de uma transação no mercado e no fato da transação ser espontânea e entre partes conscientes. Como não existe controvérsia com relação a definição de valor justo, e por não ser o escopo do trabalho não nos prenderemos a este ponto. FOSTER e UPTON (appud ARAÚJO, 18) definem Fair Value como o preço por meio do qual duas partes concordam realizar uma transação de troca. Segundo os autores, o esse valor é facilmente determinado quando existem mercados estabelecidos para o ativo ou passivo a ser avaliado. O FASB define valor justo como uma estimativa do preço que uma empresa teria realizado se tivesse vendido um ativo ou pago se ela tivesse liquidado um passivo em determinada data, em uma operação sem favorecimentos decorrente de operações normais do negócio (POON). O pronunciamento IAS nº 32, do IASB define valor justo como "a importância pela qual um ativo poderia ser transacionado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras do assunto e dispostas, numa transação sem favorecimentos". FOSTER e UPTON entendem que a estimativa do valor justo deve contemplar ainda o preço que os participantes do mercado estão dispostos a receber para assumirem os riscos de que os fluxos de caixa previstos para o instrumento financeiro não venham a se realizar no futuro. É o que o FASB chama de "ajustamento para o risco". Características do Valor Justo e do Custo Histórico WILLIS em um estudo sobre a aplicação do custo histórico ou do valor justo diferenciou os efeitos da avaliação de ativos e passivos pelo valor justo ou pelo custo histórico apresentado suas características da forma disposta no seguinte quadro: Valor Justo Fornece informações sobre benefícios esperados de ativos e encargos impostos por obrigações sob as condições econômicas atuais. Os efeitos, sobre o desempenho da empresas, das decisões dos gestores de continuar a manter ativos ou possuir obrigações, assim como das decisões de adquirir ou vender ativos e incorrer ou liquidar obrigações. Demonstra os ganhos e as perdas decorrentes das alterações de preços quando elas ocorrem. Requer preços de mercado atuais para determinar os montantes informados, também pode requerer estimações que podem levar a problemas de confiabilidade. Reflete facilmente os efeitos a maior parte das estratégias de gestão de risco. Custo Histórico Fornece informação sobre benefícios esperados de ativos e encargos impostos por obrigações sob as condições econômicas em que eles foram adquiridos ou incorridos. Reflete os efeitos sobre o desempenho da entidade somente das decisões para adquirir ou vender ativos ou para incorrer ou liquidar obrigações. Ignora os efeitos de decisões sobre continuar a manter ou dever. Demonstra ganhos e perdas de mudanças de preços somente quando eles são realizados pela venda ou liquidação, embora a venda ou a liquidação não sejam o evento que causa o ganho ou a perda. Informa valores calculados sobre uma base de informações disponíveis internamente de preços e transações passadas, sem relação com os dados de mercado. Requer regras complexas para tentar refletir os efeitos da maior parte das estratégias de gestão de risco. 3

4 GEBHARDT desenvolveu um estudo comparando o efeito da contabilização de instrumentos financeiros derivativos sob as disposições normativas anteriores a edição dos SFAS 133 e IAS 39, sob as exigências dessas duas normas e sob o efeito do Full Fair Value Model. Para o desenvolvimento de sua pesquisa estabeleceu em banco modelo, com atividades de banco comercial e banco de investimento, e analisou o efeito financeiro da contabilização dos instrumentos de Hedge sobre as demonstrações contábeis. Nesse estudo, o autor concluiu que a indústria bancária prefere o modelo anterior a edição do IAS 39, porque ele permite uma apresentação mais adequada das atividades bancárias. Já os resultados obtidos sob o Full Fair Value Model retratam adequadamente as atividades econômicas do banco modelo, onde a mudança na s taxas de juros afetaram todos os instrumentos financeiros pré-fixados, os derivativos e a receita líquida. Assim embora haja reação dos bancos com relação a utilização de outro critério que não seja o custo histórico, o estudo demonstrou que no caso desse banco modelo, o Full Fair Value Model seria mais adequado para divulgar os resultados das atividades de hedge. Arcabouço Legal No contexto internacional, os dois principais órgãos normativos em contabilidade, FASB e IASB, introduziram o Fair Value Accounting após mais de uma década de estudos e pesquisas. No Brasil, no âmbito do Sistema Financeira Nacional, o principal normativo sobre a matéria é a Circular do Banco Central do Brasil nº 3.068, de , que estabelece os critérios de contabilização de títulos e valores mobiliários a serem observados pelas instituições financeiras. Padrões Contábeis Emanados do FASB No início da década de 1990 o FASB iniciou uma série de alterações de procedimentos relativos à contabilização dos instrumentos financeiros com a finalidade de melhorar a evidenciação das demonstrações contábeis. Dentro do conjunto de normas editadas pelo FASB, o SFAS 107 estabelece que os instrumentos financeiros devem ser divulgados pelo seu valor justo, que é definido como o montante pelo qual um instrumento financeiro poderia ser trocado em uma transação entre partes dispostas, em condições que não configurem venda ou liquidação forçada. A utilização do valor justo no registro desses instrumentos financeiros é favorecida pela existência de mercados líquidos e de modelos de precificação aplicáveis a eles. Dentre os modelos de avaliação de instrumentos financeiros reconhecidos pelo SFAS 107, destacam-se: a estimação do valor do instrumento, nesse caso é exigida a divulgação do método e das principais suposições utilizadas; a utilização de preços de mercado, que é a melhor evidência de valor justo, ou na sua ausência a utilização de preços de mercado de instrumentos financeiros com características semelhantes; e as diversas técnicas de avaliação, tais como o valor presente dos fluxos de caixa futuros 4

5 estimados usando uma taxa de desconto proporcional ao risco envolvido e os modelos de precificação, como por exemplo Black and Scholes e o modelo binomial. Posteriormente, o SFAS 115 passou a exigir que as empresas classificassem os títulos em três categorias: Títulos mantidos até o vencimento nessa categoria devem ser classificados os títulos que a empresa tem a intenção e capacidade financeira de manter até o vencimento. Esses títulos devem ser registrados no balanço pelo custo histórico e os seus rendimentos devem ser reconhecidos no resultado do período; Títulos para negociação são os títulos adquiridos com o objetivo de obter lucros de curto prazo, pelas diferenças nos seus preços de mercado. Dever ser registrados no balanço ajustados pelo seu valor de mercado (fair value), sendo que a diferença entre o valor histórico e o valor de mercado deve ser reconhecida no resultado do período, assim como os respectivos rendimentos; e Títulos disponíveis para venda por exclusão, nessa categoria devem ser registrados os títulos que não se classificam nas categorias 'mantidos até o vencimento' e 'para negociação'. Os títulos disponíveis para venda devem ser registrados no balanço pelo valor de custo e ajustados aos seus valores de mercado. Os ganhos ou perdas não realizados decorrentes do ajuste devem ser registrados em conta específica no patrimônio líquido e os seus rendimentos no resultado do período. O SFAS 115, estabelece que as demonstrações contábeis devem evidenciar as seguintes informações: Valor de mercado total dos títulos, os ganhos ou perdas não realizados e o custo amortizado dos títulos de dívidas classificados nas categorias mantidos até o vencimento e disponíveis para venda; Os valores recebidos na venda de títulos disponíveis para venda e os ganhos ou perdas realizados na transação; A variação ocorrida no período nos montantes registrados como ganhos ou perdas não realizados relativos aos títulos classificados como disponíveis para venda, em conta destacada do patrimônio líquido; e A variação ocorridas no período nos ganhos ou perdas não realizados relativos aos títulos classificados como para negociação, incluídos na apuração do resultado. Segundo o FASB, o valor justo fornece aos usuários informações relevantes para a avaliação do desempenho resultante da negociação dos títulos e os mercados ativos, nos quais esses títulos são negociados, fornecem medidas objetivas de valor. Dando seqüência à sua série de alterações, o FASB editou o SFAS 133 que requer que todos os instrumentos financeiros derivativos sejam registrados pelo valor justo, para o FASB essa é a medida mais relevante para os instrumentos financeiros e a única medida importante para os derivativos, cuja volatilidade dos preços torna a sua mensuração pelo custo histórico irrelevante. 5

6 Padrões Contábeis Emanados do IASB Diante da evolução dos mercados financeiros internacionais, o IASB editou em 1995 o IAS 32 tratando da divulgação e apresentação dos instrumentos financeiros, seu objetivo era proporcionar aos usuários das informações contábeis uma melhor compreensão do significado desses instrumentos financeiros em relação à posição financeira, ao desempenho e aos fluxos de caixas das empresas. O IAS 32 passou a exigir a divulgação, em notas de roda-pé, do valor justo de todos os ativos e passivos financeiros, assim como a forma como foram obtidos. O IASB define instrumentos financeiros como quaisquer contratos que dêem origem a ativos financeiros, a passivos financeiros ou a equities instruments de outras empresas. Esses três elementos são definidos a seguir: ativos financeiros podem ser caixa, instrumento patrimonial de outra empresa, direito contratual de receber espécie ou outro ativo financeiro ou direito contratual de negociar instrumentos financeiros em condições favoráveis com uma outra empresa. passivos financeiros são as obrigações contratuais de entregar espécie ou um ativo financeiro a outra empresa; ou de negociar instrumentos financeiros em condições potencialmente desfavoráveis, com outras empresas. Equities instruments ou instrumentos patrimoniais representam os contratos que evidenciam participação residual em ativos de outra empresa após a dedução de todas as obrigações. Posteriormente, em 1998 o IASB publicou o IAS 39 tratando sobre a identificação e divulgação de instrumentos financeiros. Essa norma complementa e amplia as condições de divulgação definidas no IAS 32. O objetivo do IAS 39 é estabelecer os princípios para identificação, mensuração e divulgação de informações sobre instrumentos financeiros nas demonstrações contábeis das empresas comerciais, devendo ser aplicado por todas as empresas na avaliação dos seus instrumentos financeiros, à exceção dos instrumentos relacionados no seu item 1. O IASB classifica os instrumentos financeiros em quatro categorias: Mantidos para negociação onde são classificados os ativos financeiros adquiridos com o objetivo de obtenção de lucro decorrente das flutuações de preço ou margem de lucro de um dealer, no curto prazo. Mantidos até o vencimento registram os ativos financeiros que a empresa tem a intenção e capacidade de manter até o vencimento, exceto os empréstimos e valores a receber gerados por ela própria. Empréstimos e valores a receber gerados pela própria empresa onde são classificados os ativos financeiros que são criados pela empresa através do fornecimento de dinheiro, bens ou serviços diretamente a um devedor, com exceção daqueles que se destinam a ser vendidos imediatamente ou no curto prazo, os quais devem ser classificados como mantidos para negociação ; e Disponíveis para venda onde são classificados os instrumentos financeiros que não são empréstimos e valores a receber gerados pela empresa; instrumentos financeiros mantidos até o vencimento; e nem instrumentos financeiros mantidos para negociação. 6

7 Os instrumentos financeiros classificados como mantidos para negociação e disponíveis para venda devem ser reconhecidos nas demonstrações financeiras avaliados pelos respectivos fair values 1, exceto aqueles que não tenham cotação em um mercado ativo e que o valor justo não possa ser medido de forma confiável.. Os ganhos ou perdas relativos aos instrumentos financeiros classificados como mantidos para negociação devem ser reconhecidos no resultado do período. Para os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para a venda, os ganhos ou perdas podem ser incluídos em lucros ou prejuízos do período ou contabilizados em conta específica do patrimônio líquido até que o instrumento seja negociado ou reclassificado, quando os ganhos ou perdas devem ser reconhecidos no resultado. Os instrumentos financeiros classificados como mantidos até o vencimento, bem como os empréstimos e valores gerados pela empresa e não mantidos para negociação devem ser mensurados pelo custo amortizado 2, ou no caso daqueles que não tem vencimento fixo, pelo custo. Os rendimentos desses instrumentos devem ser reconhecidos no resultado do período. Padrões Contábeis no Sistema Financeiro Nacional O Conselho Monetário Nacional CMN é o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, com competência para estabelecer as diretrizes gerais sobre as políticas monetária, cambial e creditícia. Dessa forma, esse órgão determina as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras. O CMN possui, ainda, competência para expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras. Essa competência foi delegada ao Banco Central do Brasil em reunião de 19/07/78. Visando aprimorar a transparência e a prestação de contas à sociedade sobre instrumentos financeiros, o Banco Central do Brasil editou um conjunto de normas, estabelecendo e consolidando critérios para registro e avaliação contábil de instrumentos financeiros derivativos 3. A Circular 3.068, de , estabelece critérios para o registro e a avaliação de títulos e valores mobiliários e está fundamentada principalmente nos pronunciamentos SFAS 115, do FASB, e IAS 32 e IAS 39 do IASB. De acordo com os dispositivos contidos na Circular nº 3.068, do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários adquiridos pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem ser classificados nas seguintes categorias: Títulos para negociação registra os títulos e valores mobiliários adquiridos pela instituição financeira com a intenção de serem ativa e freqüentemente negociados. Nesse caso a as instituições financeiras visam obter ganhos pela diferença entre o preço de compra e de venda. Títulos mantidos até o vencimento registra os títulos e valores mobiliários para os quais a instituição tenha a intenção e capacidade financeira para manter em carteira até o vencimento, exceto as ações não resgatáveis. Títulos disponíveis para venda aqueles títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas categorias 'para negociação' e 'mantidos até o vencimento'. 7

8 Os títulos classificados na categoria para negociação devem ser ajustados ao valor de mercado por ocasião da elaboração dos demonstrativos financeiros. A valorização ou desvalorização ocorrida deve ser contabilizada em conta de receita ou despesa do período. Os títulos classificados na categoria 'disponíveis para venda' também devem ser ajustados ao valor de mercado por ocasião da elaboração dos demonstrativos financeiros, entretanto as valorizações ou desvalorizações ocorridas devem ser registradas em uma conta destacada no patrimônio líquido. Os títulos classificados na categoria 'mantidos até o vencimento', exceto as ações não resgatáveis, devem ser avaliados pelo custo de aquisição. Independentemente da categoria em que os títulos estejam classificados, os rendimentos produzidos por eles devem ser reconhecidos no resultado do período, obedecendo ao regime de competência. Também devem ser reconhecidos no resultado do exercício os valores registrados na conta de ajuste ao valor de mercado, destacada no patrimônio líquido, nos casos em que títulos classificados como disponíveis para venda sejam transferidos para a categoria títulos para negociação. Situação anterior De acordo com a norma precedente à Circular 3.068, somente o efeito negativo da variação da carteira de títulos e valores mobiliários era reconhecido no resultado. Nesse caso, as instituições financeiras apuravam a diferenças entre a variação da carteira de títulos (correção monetária e juros apropriados) e o seu valor de mercado, quando o valor de cotação ou patrimonial era inferior ao custo corrigido monetariamente, constituía-se uma provisão, em montante suficiente para fazer face às perdas prováveis na realização do seu valor. Definição da amostra Para desenvolver a análise sobre o efeito da alteração dos critérios de mensuração dos títulos e valores mobiliários, do custo histórico para o valor de mercado, nas demonstrações contábeis das instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, foi selecionada uma amostra contendo as 10 instituições financeiras do Consolidado Bancário I 4.mais bem classificadas no relatório 50 Maiores Bancos TOP 50 divulgado pelo Banco Central do Brasil 5, considerando-se o período de análise. Embora a amostra possua dez instituições, as instituições classificadas na décima segunda e décima terceira posições no relatório do Banco Central do Brasil foram incluídas em função do descarte de duas instituições cujos dados não foram identificados em relatório, e da exclusão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES. A amostra selecionada representa 75,74% no Ativo Total, 66,84% do total de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos, 68,14% do Patrimônio Líquido e 63,92% do Lucro Líquido relativo ao segundo semestre de 2003 dos 120 maiores bancos do Consolidado Bancário I no relatório TOP 50 do Banco Central do Brasil. 8

9 Análise De acordo com as normas vigentes até a edição da Circular BCB nº 3.068, as instituições financeiras eram obrigadas a registrar os títulos e valores mobiliários em carteira pelo custo histórico, atualizado pelos rendimentos auferidos, ou pelo valor de mercado, dos dois o menor. Mensalmente, se a avaliação total da carteira pelo valor de mercado fosse inferior ao valor contábil, a instituição financeira constituía uma provisão para desvalorização da sua carteira de títulos, reconhecendo a perda e mantendo o ativo registrado pelo seu valor econômico. Com a vigência da nova regra, os efeitos da variação da marcação a mercado da carteira de títulos e valores mobiliários podem ser contabilizados diretamente no resultado ou no patrimônio líquido da instituição, dependendo da classificação dos títulos. Com a nova regra o resultado econômico obtido pelas instituições financeiras com a valorização ou desvalorização da sua carteira de títulos para negociação são reconhecidos no resultado no período em que ocorrem. A Figura 1 mostra o lucro auferido pelas 10 instituições financeiras integrantes da amostra, no período sob análise, o valor do ajuste efetuado sobre os títulos para negociação e o percentual de participação dos ajustes sobre o lucro do período. O montante dos ajustes no resultado estão apresentados pelo valor bruto, nas demonstrações contábeis são encontrados os valores líquidos do efeito tributário, ou seja com a incidência de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro que somam 34,00%. Figura 1 Trimestre/Ano Lucro do Período* Ajuste no Resultado* Ajuste sobre o Lucro 2T/ ( ) 17,80% 3T/ ( ) 8,95% 4T/ ( ) 5,29% 1T/ ,59% 2T/ ,13% 3T/ ,63% 4T/ ,23% * Valores em milhares de Reais. Durante o ano de 2002, nos três trimestres seguintes a vigência das novas regras, as instituições transferiram resultados negativos obtidos com a marcação a mercado, sendo a maior perda verificada nas demonstrações encerradas em 30 de junho de Na Tabela A do Anexo I, podemos observar que nos dois primeiros trimestres todas as instituições que integram a amostra obtiveram perdas com a marcação a mercado dos títulos classificados como para negociação. A Figura 1 mostra, também, que houve uma evolução em relação ao impacto negativo inicialmente ocorrido no resultado, devido a marcação a mercado dos títulos para negociação, as perdas ocorridas em 2002 foram decrescendo e a partir do primeiro trimestre do exercício de 2003, as instituições auferiram ganho com esses títulos, que encerraram o ano representando 7,23% do lucro obtido pelas instituições integrantes da amostra no exercício. O Gráfico 1, a seguir, ilustra o comportamento do lucro total da amostra no período e a evolução dos ajustes levados ao resultado. 9

10 Gráfico 1 Lucro do Período X Ajuste no Resultado Valores em R$ ( ) ( ) Trimestre Lucro do Período* Ajuste no Resultado* Na Figura 2 são demonstrados o patrimônio líquido total da amostra, o valor dos ajustes a valor de mercado dos títulos classificados como disponíveis para venda e o percentual de participação desses ajustes sobre o total do patrimônio líquido de cada trimestre. Assim como apresentado na Figura 1 os ajustes são apresentados pelo valor bruto. Figura 2 Trimestre/Ano Patrimônio Líquido Ajuste Destacado no PL Ajuste Destacado sobre o PL 2T/ ( ) 7,10% 3T/ ( ) 13,70% 4T/ ( ) 6,06% 1T/ ( ) 0,27% 2T/ ,49% 3T/ ( ) 2,27% 4T/ ,20% * Valores em milhares de Reais. O ajuste dos títulos classificados como disponíveis para venda ao valor de mercado causou perdas que atingiram 13,70% do patrimônio líquido total da amostra no terceiro trimestre de 2002 e de 6,06% no último trimestre do ano, isso deveu-se ao fato de todas as instituições integrantes da amostra realizarem perdas na carteira de títulos disponíveis para venda. No exercício de 2003, a grande perda verificada no terceiro trimestre foi influenciada pelo Banco do Brasil (vide Tabela B no Anexo I) que registrou uma perda de R$ 2,7 milhões. O Gráfico 1, a seguir, apresenta a evolução do patrimônio líquido total da amostra e os ajustes dos títulos disponíveis para venda registrados diretamente no patrimônio líquido. 10

11 Gráfico 2 Evolução do PL X Ajustes Destacados no PL Valores em R$ ( ) ( ) Período Patrimônio Líquido Ajuste Destacado no PL Foi feito o teste de correlação (r 2 ) para os dois casos: Ajuste ao valor de mercado dos títulos para negociação reconhecido no resultado do exercício em relação ao lucro do período e Ajuste ao valor de mercado dos títulos disponíveis para venda registrados em conta destacada no patrimônio líquido em relação a evolução do patrimônio líquido. No primeiro caso o r 2 foi 0,120 demonstrando pouca correlação entre a evolução dos ajustes e do lucro do período. No segundo caso, o r 2 foi 0,649, o que representa uma fraca correlação entre os ajustes e a evolução do patrimônio líquido. Os dois resultados corroboram a análise feita com base nos Gráficos 1 e 2, que já demonstravam não haver relação entre a evolução dos dados. O lucro e/ou prejuízo das instituições financeiras resultam principalmente do conjunto de operações de crédito, operações de câmbio, operações com títulos e valores mobiliários. Sendo assim, o efeito da marcação a mercado sobre o lucro e sobre o patrimônio líquido irão depender da composição das carteiras de cada instituição. Na amostra estudada, a diversificação das atividades dos bancos atenuaram ou compensaram os efeitos da marcação da carteira de títulos e valores mobiliários pelo valor de mercado. Conclusão A contabilidade está partindo da demonstração de dados pelo custo histórico em direção a evidenciação pelo valor de mercado, principal forma de avaliação pelo valor justo. Nesse sentido os dois principais reguladores da atividade contábil em nível mundial editaram normas estabelecendo a divulgação dos instrumentos financeiros pelo valor justo, por entenderem que pelas características desses elementos essa é a forma mais adequada de retratá-los. No Brasil, os Banco Central do Brasil, editou circular exigindo das instituições financeiras a marcação a mercado de títulos e valores mobiliários em suas demonstrações financeiras a partir de junho de esse procedimento teve impacto sobre o resultado pela apuração do valor de mercado de títulos classificados como para negociação e diretamente sobre o patrimônio líquido, por meio do registro do ajuste de títulos disponíveis para venda em conta ali destacada. 11

12 Embora, os efeitos da alteração dos critérios contábeis do custo histórico para o valor de mercado sejam reconhecidos, na amostra estudada não apresentaram correlação com a evolução dos lucros e dos patrimônios líquidos do período examinado. Isso se deveu ao fato de que o resultado econômico das instituições financeiras decorreu não somente das operações envolvendo títulos e valores mobiliários, mas também, dos resultados obtidos nas operações de crédito e operações de câmbio. Como forma de ampliar o estudo sugere-se analisar os conjuntamente os efeitos das principais operações sobre o resultado. Referências BANCO CENTRAL DO BRASIL. Boletim Focus de Acessado em em BANCO CENTRAL DO BRASIL. Relatório 50 Maiores Bancos. CHISNALL, Paul. Fair Value Accounting an industry view. Financial Stability Review: December COSTA Jr., Jorge Vieira da. Instrumentos Derivativos e a Contabilidade do Risco. Resenha BM&F nº 150. GEBHARDT, Günther; REICHARDT, Rolf; WITTENBRINK, Carsten. Financial Instruments Fair Value Accounting for (not against) the Banking Industry. Center for Fianancial Studies an der Wolfgang Goethe-Universitat. CFS Working Paper Nº 2003/21. December: INTERNACIONAL ACCOUNTING STANDARDS IAS. JACKSON, Patrícia; LODGE, David. Fair Value Accounting and the future os financial instruments. Balance Sheet. Bradford Em acessado em LISBOA, Lázaro Plácido; PIGATTO, José Alexandre Magrini; COSTA, Fábio Moraes. Valor Justo em contabilidade. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Contabilidade... POON, Wing W. Using Fair Value Accounting for Financial Instruments. American Business Review; Jan 2004; 22, 1; ABI/INFORM GLOBAL. STATEMENT OF FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS SFAS. Disclosure about fair value of financial instruments. Nº Accounting for debt and equity securities. Nº Accounting for derivative instruments and hedging activities. Nº WILLIS, Diana W. Financial Assets and Liabilities Fair Value or Historical Cost? YONETANI, Tatsuya; KATSUO, Yuko. Fair Value Accounting and Regulatory Capital Requeriments. FRBNY Economic Policy Review. October Na definição do IASB, fair value é o montante pelo qual um ativo poderia ser negociado, ou uma obrigação liquidada, entre partes conhecedoras do assunto e dispostas a negociar em uma transação sem favorecimentos. 2 Custo amortizado de um ativo ou de uma obrigação financeira é o valor pelo qual o ativo ou obrigação financeira foi avaliado inicialmente deduzido do pagamento de principal, mais ou menos a amortização acumulada de quaisquer diferenças entre o valor inicial e o valor no vencimento, menos qualquer depreciação no caso de prejuízo ou não-arrecadabilidade (IAS 39). 3 Boletim Focus Banco Central do Brasil 4 Conglomerado Bancário I: Conglomerado em cuja composição se verifica pelo menos uma instituição do tipo Banco Comercial ou Banco Múltiplo com Carteira Comercial. 5 Relatório disponível no site em informações financeiras e cadastrais, informações financeiras trimestrais. 12

13 Tabela A Anexo I Trimestr/ano LUCRO DO PERÍODO ABN AMRO BANKBOSTON BB BRADESCO CEF CITIBANK HSBC ITAU SAFRA UNIBANCO TOTAL 2T/ T/ T/ T/ T/ ( ) T/ T/ Tabela B Trimestr/ano PATRIMÔNIO LÍQUIDO ABN AMRO BANKBOSTON BB BRADESCO CEF CITIBANK HSBC ITAU SAFRA UNIBANCO TOTAL 2T/ T/ T/ T/ T/ T/ T/ Tabela C 2T/2002 3T/2002 4T/2002 1T/2003 2T/2003 3T/2003 4T/2003 CARTEIRA DE TVM ABN AMRO BANKBOSTON BB BRADESCO CEF CITIBANK HSBC ITAU SAFRA UNIBANCO TOTAL CUSTO AJUSTE - PL ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (4.273) (8.472) 0 ( ) ( ) ( ) Resultado (37.132) (22.124) (11.087) ( ) ( ) (77.198) (3.841) ( ) (39.910) ( ) ( ) MERCADO CUSTO AJUSTE - PL ( ) ( ) ( ) ( ) 0 (2.797) (41.919) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado (62.170) (6.868) (1.575) ( ) (54.092) (204) ( ) ( ) MERCADO CUSTO AJUSTE - PL ( ) ( ) ( ) (4.178) ( ) (3.051) (7.041) ( ) (35.519) ( ) ( ) Resultado (2.080) (4.908) 480 (67.218) (94.832) (7.625) (684) ( ) ( ) MERCADO CUSTO AJUSTE - PL (83.135) ( ) (24.370) 0 (1.233) (1.017) ( ) ( ) Resultado (557) (9.563) (2.893) MERCADO CUSTO AJUSTE - PL (5.857) ( ) (1.390) ( ) Resultado (14.576) (878) (6.622) MERCADO CUSTO AJUSTE - PL (1.737) ( ) (42.487) ( ) Resultado (1.575) (3.931) MERCADO CUSTO AJUSTE - PL (32.352) (98.868) Resultado (3.499) MERCADO

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