Resposta: Resposta: 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS FILOSOFIA 3º BIMESTRE. Nome: N o Turma: 2º Ano Prof.: Heleno Licurgo do Amaral

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1 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS FILOSOFIA 3º BIMESTRE Nome: N o Turma: 2º Ano Prof.: Heleno Licurgo do Amaral Data: / / 1 [ ]. (Uncisal 2012) Observe o trecho da música Admirável Gado Novo, de Zé Ramalho, e perceba que sua análise pode nos levar a discutir o conceito de alienação. O povo foge da ignorância Apesar de viver tão perto dela E sonha com melhores tempos idos Contemplam essa vida numa cela... Espera nova possibilidade De ver este mundo se acabar A Arca de Noé, o dirigível Não voam nem se pode flutuar Seguindo o pensamento de Karl Marx, veremos que a alienação se dá em uma situação determinada que gera toda uma gama de desdobramentos e consequências. Tal situação ocorre na esfera a) religiosa, por meio das concepções escatológicas. b) cientifica, com a ampliação do conhecimento. c) política, por meio da organização partidária. d) cultural, com o avanço da cultura de massa. e) produtiva, a partir das relações de produção. A partir da análise desse fragmento de texto, é correto afirmar: a) A existência para Marx se reduz à transcendência. b) O pensamento marxista pode ser denominado de materialista mecanicista. c) As relações de produção para Marx determinam a produção social da existência. d) As forças produtivas materiais não têm importância para o pensamento marxista. e) O conceito de relações de produção, em Marx, está restrito às classes dominantes. [C] Somente a alternativa [C] é correta. O método marxista, também chamado de materialismo dialético, está preocupado com a produção material da existência humana, na qual as relações que importam são relações de imanência (e não de transcendência). É com tais pressupostos que Marx faz uma análise do capitalismo a partir do desenvolvimento das suas forças produtivas em um processo histórico de luta de classes. [E] Ainda que cause efeitos em todas as esferas da vida social, a alienação é produto das relações de produção que ocorrem ao interno do sistema capitalista. Sua origem se dá na medida em que o trabalhador produz uma mercadoria, mas que lhe é destituída, passando para as mãos do burguês. Assim, o trabalhador não pode se satisfazer enquanto ser humano e se torna um indivíduo alienado. 2 [ ]. (Unicentro 2012) Na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. IN: Karl Marx, Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1977, p. 23. APUD: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 4. ed., [ ]. (Uema 2011) A palavra ideologia, criada por Destutt de Tracy ( ), significa estudo da gênese e do desenvolvimento das ideias. Com Karl Marx, o termo ideologia adquiriu um significado crítico e negativo. Identifique, nas opções abaixo, a única que contém informação correta sobre a concepção de Marx sobre ideologia. a) Conjunto de ideias que apresenta a sociedade dividida em duas classes, dominantes e dominados, visando à conscientização dos indivíduos. b) Conjunto de ideias que mostra a totalidade da realidade, levando os indivíduos a compreenderem-na em si mesma. c) Conjunto de ideias que dissimula e oculta a realidade, mostrando-a de maneira parcial e distorcida em relação ao que de fato é. d) Conjunto de ideias que esclarece de forma contundente a realidade, mostrando que apenas pessoas da classe dominante podem governar. e) Conjunto de ideias que estimula a classe dominada a alcançar o poder.

2 [C] Como afirma o enunciado da questão, Marx se utiliza do termo ideologia dando a ele um significado crítico e negativo. A única alternativa que apresenta uma visão pessimista a respeito da ideologia é a [C]. Esta está totalmente de acordo com o conceito marxista de ideologia, sendo esta a forma como a realidade é ocultada, visando à manutenção da estrutura de dominação. 4 [ ]. (Ufpa 2013) Pode-se referir à consciência, à religião e tudo o que se quiser como distinção entre os homens e os animais; porém, esta distinção só começa quando os homens iniciam a produção dos seus meios de vida [...]. A forma como os indivíduos manifestam a sua vida reflete muito exatamente o que são. O que são coincide portanto com a sua produção, isto é, com aquilo que produzem como com a forma como produzem. Marx, K. Ideologia Alemã, Lisboa: Editora Presença, 1980, p. 19. Considerando que, segundo Marx, a maneira de ser do homem depende de alguns fatores, identifique, no conjunto de fatores listados abaixo, os que, na visão do citado filósofo, distinguem o ser humano: I. os respectivos modos de produção. II. a própria produção de sua vida material. III. a forma de utilidade dos objetos produzidos em sociedade. IV. o estado de desenvolvimento de sua consciência depende de sua história de vida. V. a produção dos meios de subsistência tendo em vista o bem comum da sociedade. Os fatores estão corretamente identificados em: a) I e II b) II e IV c) III e IV d) II e V e) I, III e V A obra A Ideologia alemã, escrita conjuntamente por Marx e Engels, é uma crítica ao pensamento produzido por aqueles que costumam ser chamados de jovens hegelianos (Feuerbach, Bauer, Stirner). Na obra, a intenção é apontar para a importância da materialidade na constituição da realidade e principalmente superar a ideia hegeliana de que é o espírito, e não a atividade humana, o sujeito da história. 5 [ ]. (Ufsj 2013) A Filosofia a golpes de martelo é o subtítulo que Nietzsche dá à sua obra Crepúsculo dos ídolos. Tais golpes são dirigidos, em particular, ao(s) a) conceitos filosóficos e valores morais, pois eles são os instrumentos eficientes para a compreensão e o norteamento da humanidade. b) existencialismo, ao anticristo, ao realismo ante a sexualidade, ao materialismo, à abordagem psicológica de artistas e pensadores, bem como ao antigermanismo. c) compositores do século XIX, como, por exemplo, Wolfgang Amadeus Mozart, compositor de uma ópera de nome Crepúsculo dos deuses, parodiada no título. d) conceitos de razão e moralidade preponderantes nas doutrinas filosóficas dos vários pensadores que o antecederam e seus compatriotas e/ou contemporâneos Kant, Hegel e Schopenhauer. O indivíduo soberano, diz Nietzsche, deve livrar-se da moralidade, das coerções sociais. Um indivíduo assim se move de acordo com o seu instinto e sua natureza; ele não se submete à consciência que reprime seus impulsos desiderativos. O soberano se livra da consciência destruindo sua memória e alcança a liberdade através do esquecimento. Com marteladas, a ética pode ser fundada com o esquecimento do moralismo. 6 [ ]. (Ufsj 2013) Ao declarar que a moral e a religião pertencem inteiramente à psicologia do erro, Nietzsche pretendeu a) destruir os caminhos que a psicologia utiliza para negar ou afirmar a moral e a religião. b) criticar essa necessidade humana de se vincular a valores e instituições herdados, já que o Homem é forjado para um fim e como tal deve existir. c) denunciar o erro que tanto a moral quanto a religião cometem ao confundir causa com efeito, ou a verdade com o efeito do que se considera como verdade. d) comprovar que a moral e a religião estão no imaginário coletivo, mas para se instalarem enquanto verdade elas precisam ser avalizadas por uma ciência institucionalizada. [C] O erro da confusão de causa e consequência está em toda tese formulada pela moral e pela religião, quer dizer, a razão doente considera erroneamente que o procedente está antes do precedente, por exemplo, a causa da felicidade é a vida virtuosa diz a moral e a religião, quando, ao contrário, a felicidade mesma é quem permite o sujeito agir virtuosamente.

3 7 [ ]. (Ufsj 2013) Na filosofia de Friedrich Nietzsche, é fundamental entender a crítica que ele faz à metafísica. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que essa crítica a) tem o sentido, na tradição filosófica, de contentamento, plenitude. b) é a inauguração de uma nova forma de pensar sem metafísica através do método genealógico. c) é o discernimento proposto por Nietzsche para levar à supressão da tendência que o homem tem à individualidade radical. d) pressupõe que nenhum homem, de posse de sua razão, tem como conceber uma metafísica qualquer, que não tenha recebido a chancela da observação. [B] O método genealógico de Nietzsche impõe em última instância que nada é sagrado, isto é, nada é separado deste mundo e tudo possui uma origem artificial e artificiosa. Desse modo, não há maneira de afirmar nenhuma espécie de transcendental; tudo possui uma origem imanente e se afirma a si mesmo. A genealogia expõe essas origens e desmascara os dogmatismos disfarçados de verdade última que desvela a realidade do mundo. [B] Thomas Hobbes ( ) foi um filósofo inglês que hoje é mais conhecido pela sua filosofia política. Na sua principal obra, o Leviatã, o autor estabelece a fundação de uma grande tradição do pensamento político, a tradição contratualista. Apesar de favorecer na sua teoria o governo absoluto de um monarca, ele também desenvolveu pontos decisivos do liberalismo: o direito individual, a necessidade do caráter representativo do poder político, etc. Friedrich Nietzsche ( ) foi um filósofo alemão ocupado principalmente com a questão da fundamentação da moral. Para ele não há qualquer fundamento indiscutível para a moral e, por conseguinte, a ação se justifica por ela mesma e não pela sua conformação com algum código. Sua filosofia é extremamente inspirada nos pensadores pré-socráticos e se organiza através de um método genealógico. David Hume ( ) foi um filósofo escocês dedicado ao desenvolvimento do empirismo e do ceticismo. No seu pensamento a ação moral não possui um caráter absolutamente racional, pois uma ação não pode ser movida unicamente pela razão, ela necessita também das paixões. Jean-Paul Sartre ( ) foi um filósofo francês central para o desenvolvimento da tradição existencialista. Sua ideia fundamental era a de que os homens são condenados a ser livres e com isso ele promove uma inversão, a saber, que a existência precede a essência, ou seja, não existe um criador que nos forma, porém nos formamos durante nossa existência através daquilo que projetamos e realizamos. A existência é primordialmente uma responsabilidade. 8 [ ]. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo. I. Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a santidade não podem ser atingidas pelo estudo e pela razão, mas sim por inspiração sobrenatural, ou infusão, o que, uma vez aceita, não vejo por que razão alguém deveria justificar a sua fé.... II. O homem não é a consequência duma intenção própria duma vontade, dum fim; com ele não se fazem ensaios para obter-se um ideal de humanidade; um ideal de felicidade ou um ideal de moralidade; é absurdo desviar seu ser para um fim qualquer. III. (...) podemos estabelecer como máxima indubitável que nenhuma ação pode ser virtuosa ou moralmente boa, a menos que haja na natureza humana algum motivo que a produza, distinto do senso de sua moralidade. IV. A má-fé é evidentemente uma mentira, porque dissimula a total liberdade do compromisso. No mesmo plano, direi que há também má-fé, escolho declarar que certos valores existem antes de mim (...). Os quatro fragmentos de texto acima são, respectivamente, atribuídos aos seguintes pensadores a) Nietzsche, Sartre, Hobbes, Hume. b) Hobbes, Nietzsche, Hume, Sartre. c) Hume, Nietzsche, Sartre, Hobbes. d) Sartre, Hume, Hobbes, Nietzsche. 9 [ ]. (Ueg 2011) No século XIX, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche vislumbrou o advento do super-homem em reação ao que para ele era a crise cultural da época. Na década de 1930, foi criado nos Estados Unidos o Super-Homem, um dos mais conhecidos personagens das histórias em quadrinhos. A diferença entre os dois super-homens está no fato de Nietzsche defender que o super-homem a) agiria de modo coerente com os valores pacifistas, repudiando o uso da força física e da violência na consecução de seus objetivos. b) expressaria os princípios morais do protestantismo, em contraposição ao materialismo presente no herói dos quadrinhos. c) abdicar-se-ia das regras morais vigentes, desprezando as noções de bem, mal, certo e errado, típicas do cristianismo. d) representaria os valores políticos e morais alemães, e não o individualismo pequeno burguês norte-americano. [C] A única alternativa correta é a C. O conceito de super-homem (Ubermensch, em alemão) nietzschiniano em nada se relaciona com o personagem das histórias em quadrinhos. É, na realidade, um homem no seu estado natural, onde se manifesta a sua vontade de poder (ou vontade de potência) e não é mais dominado pelas regras culturais e pela moral cristã.

4 10 [ ]. (Ufsj 2012) Nietzsche identificou os deuses gregos Apolo e Dionísio, respectivamente, como a) complexidade e ingenuidade: extremos de um mesmo segmento moral, no qual se inserem as paixões humanas. b) movimento e niilismo: polos de tensão na existência humana. c) alteridade e virtu: expressões dinâmicas de intervenção e subversão de toda moral humana. d) razão e desordem: dimensões complementares da realidade. Primeiramente, o apolíneo e o dionisíaco representam na filosofia nietzschiana conceitos estéticos, não conceitos ontológicos, isto é, são conceitos referentes à experiência sensível, mas não ao ser ou ao real, por conseguinte, eles não podem ser classificados como dimensões complementares da realidade. Segundamente, o apolíneo representa um estado de excitação do olhar, um estado no qual está o sentimento de acréscimo e plenitude da visão para exigir a transformação de algo na sua perfeição, para exigir a transformação de algo em arte. O apolíneo representa o visionário; é a embriaguez do pintor, do escultor, do poeta épico. Já o dionisíaco representa um estado de excitação e intensificação de todo o sistema afetivo, de modo que ele descarrega de uma vez todos os seus meios de expressão e, ao mesmo tempo, põe para fora a força de representação, imitação, transfiguração, transformação, toda espécie de mímica e atuação (F. Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos, IX, 10). Vale também lembrar que Nietzsche possui uma posição crítica extremamente dura com a razão transformando-a no engano que os antigos racionalistas diziam estar nos sentidos (cf. F. Nietzsche, Crepúsculo dos ídolos, III). 11 [ ]. (Ufu 1998) A luta de classes para Marx, até hoje, tem sido a história dos homens. Podemos afirmar que o materialismo histórico, para ele, é dialético, porque a) é a consciência dos homens que determina o mundo material. b) a base do conhecimento histórico é a arte do diálogo que permite a compreensão da História. c) o processo histórico é linear e contínuo. d) o processo histórico é movido por contradições sociais. e) a base do mundo material é a superestrutura jurídica e política. Poderíamos dizer que Marx afirma, contra Hegel, não ser a Ideia aquilo que constitui o movimento do pensamento, mas sim o mundo material, pois apenas existe isto e o pensamento reflete sobre esta existência. O ideal é apenas o mundo material traduzido em formas de pensamento a Ideia não é uma espécie de fenômeno do Espírito. Marx, como é bem sabido, tem a pretensão de ter feito a dialética hegeliana virar de ponta-cabeça. E diferentemente de uma abordagem hegeliana, que afirmaria, por exemplo, o Espírito do povo grego ter se tornado em certo momento da História um empecilho para o desenvolvimento do Espírito do mundo e deixou, por conseguinte, de ser um povo dominante, Marx afirmará que o modo de produção baseado na escravidão se transformará em certo momento um empecilho para o desenvolvimento das forças produtivas e, por conseguinte, deixará de ser predominante para ser substituído por outro mais eficiente. Desse modo, a história não é composta de ideias e nem movida por elas, porém a composição e o movimento histórico são alterados através da modificação das relações que os homens mantêm com o mundo material, isto é, com as necessidades da subsistência, com os meios de produção, com os modos de produção, com a reprodução do trabalho, com o desenvolvimento das forças produtivas, etc. Marx, então, organiza uma reflexão materialista que relaciona os meios de produção, as forças produtivas e os donos dos meios de produção de tal modo que uma luta de classes entre os que possuem capital (possuindo o meio de produzir) e os que vendem sua mão de obra (constituindo a força produtiva) é sempre presente. Alguma revolução deveria, portanto, indicar, necessariamente, uma passagem para um estado de coisas no qual a superação de contradições entre as classes fossem progressivamente sendo superadas. Para uma noção geral: 12 [ ]. (Ufu 2009) Em Marx, o conceito de ideologia designa uma forma de consciência invertida, que distorce e encobre as formas de dominação existentes nas relações sociais. Tomando isso em consideração, marque a alternativa que apresenta corretamente a relação entre os conceitos de estrutura e superestrutura no pensamento de Marx. a) Marx afirma que a superestrutura projeta falsamente as relações sociais de produção como justas, e que uma sociedade igualitária somente poderá surgir com a revolução da estrutura econômica da sociedade. b) Marx afirma que a superestrutura jurídica é o fundamento da divisão social do trabalho, e que toda revolução deve principiar com a alteração da legislação que regulamenta a atividade econômica. c) Marx afirma que os homens retêm em sua consciência uma imagem transparente das relações sociais de produção, e que somente a alteração da consciência de cada indivíduo pode conduzir à revolução dessas relações sociais de produção. d) Marx afirma que a democracia burguesa e os partidos políticos são o motor da história. Logo, toda revolução social principia no domínio político, que é a esfera em que podem se manifestar legitimamente os conflitos de interesses. Segundo Marx, a superestrutura corresponde a um mecanismo ideológico, composto pelo Direito e pelo Estado, que é resultado da estrutura econômica da sociedade, ou seja, do modo de produção da vida material. A revolução começa com a tomada de

5 consciência das contradições desse sistema e com a consequente transformação da estrutura econômica da sociedade. alternativa [B], a única correta. 13 [ ]. (Uema 2005) O Maranhão vive a expectativa da implantação de um grande polo siderúrgico. De um lado, o discurso afirma que os maranhenses terão um momento de desenvolvimento com a geração de emprego e renda. Do outro, o discurso versa sobre o impacto ambiental para a população. Ambos os discursos são ideológicos, embora diferentes, pois há vários sentidos para a palavra ideologia que, segundo Karl Marx, adquiriu um sentido negativo, como instrumento de dominação, que tem como função: a) produzir uma divergência entre as classes. b) enfatizar as diferenças, como as de classe, e de fornecer aos membros da sociedade um sentimento de identidade social. c) desenvolver consciência crítica na relação dos homens entre si e suas condições de existência. d) dar aos membros da sociedade dividida em classes um sentido de desigualdade entre todos. e) dar aos membros da sociedade dividida em classes uma explicação racional para as diferenças sociais, políticas e econômicas. 15 [ ]. (Ufu 2010) Friedrich Nietzsche ( ) opõe à moral tradicional, herdeira do pensamento socrático-platônico e da religião judaica-cristã, a transvaloração de todos os valores. Conforme Aranha e Arruda (2000): Ao fazer a crítica da moral tradicional, Nietzsche preconiza a transvaloração de todos os valores. Denuncia a falsa moral, decadente, de rebanho, de escravos, cujos valores seriam a bondade, a humildade, a piedade e o amor ao próximo. Desta forma, opõe a moral do escravo à moral do senhor, a nova moral. (ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 286.) Assinale a alternativa que contenha a descrição da moral do senhor para Nietzsche. a) É caracterizada pelo ódio aos instintos; negação da alegria. b) É negativa, baseada na negação dos instintos vitais. c) É transcendental; seus valores estão no além-mundo. d) É positiva, baseada no sim à vida. [E] Segundo Marx, a ideologia serve para ocultar a luta de classes e as contradições inerentes ao sistema capitalista. Ela é uma construção da burguesia e apresenta-se como explicação racional, mesmo sendo fantasiosa. Nesse sentido, somente a alternativa [E] está correta. A moral dos senhores, baseada no sim à vida é positiva e se configura sob o signo da plenitude, do acréscimo, por isso se funda na capacidade criação, de invenção, cujo resultado é alegria, consequência da afirmação da potência. 14 [ ]. (Ufsj 2011) A ideia do martelo de Nietzsche é entendida como a) argumento construído com a clara intenção de fomentar o debate e a defesa privilegiada dos valores e da moral cristã. b) instrumento metafórico de destruição de todos os ídolos, de todas as crenças estabelecidas, de todas as convenções e valores transcendentais fundamentados na moral e na religião cristã, bem como na filosofia metafísica socrático-platônica. c) uma normalização para todo e qualquer embate moral e sistemático no âmbito das relações do Homem com o mundo no qual ele está inserido. d) uma afirmação da derrogação do universo racional e religioso no qual estava mergulhada a natureza humana do século XVIII. [B] Filosofar a golpes de martelo, segundo Nietzsche, corresponde a pôr em questão os ídolos, os valores e as crenças estabelecidas, tanto pela religião, quanto pela filosofia, tal como é afirmado na 16 [ ]. (Ufu 2007) Qual é a diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo histórico, em Marx? a) Para Hegel, através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção da vida material e, assim, o movimento histórico. Para Marx, a consciência determina cada época histórica, desenvolvendo o processo histórico. b) Para Hegel, a História pode sofrer rupturas e ter retrocessos, por isso utiliza-se do conceito de movimento da base econômica da sociedade. Marx acredita que o modo de produção encaminhe para um objetivo final, que é a concretização da Razão. c) Para Hegel, a História tem uma circularidade que não permite a continuidade. Para Marx, a História é construída pelo progresso da consciência dos homens que formam o processo histórico. d) Para Hegel, a História é teleológica, a Razão caminha para o conceito de si mesma, em si mesma. Marx não tem uma visão linear e progressiva da História, sendo que, para ele, ela é processo, depende da organização dos homens para a superação das contradições geradas na produção da vida material, para transformar ou retroceder historicamente.

6 Em linhas gerais, pode-se dizer que o materialismo marxista opõe-se ao idealismo hegeliano. Isso se percebe na forma como cada um concebe o processo histórico. Na dialética hegeliana, a ideia caminha para sua síntese, em um processo que, em certa medida, pode ser chamado de teleológico. Para Marx, a História é determinada pela produção da vida material dos homens, em um processo de luta de classes. A única alternativa que contempla de forma correta essas duas perspectivas é a. 17 [ ]. (Ufu 2004) Leia o fragmento abaixo, de Karl Marx. Com o próprio funcionamento, o processo capitalista de produção reproduz, portanto, a separação entre a força de trabalho e as condições de trabalho, perpetuando, assim, as condições de exploração do trabalhador. Compele sempre o trabalhador a vender sua força de trabalho para viver, e capacita sempre o capitalista a comprá-la. MARX, K. O capital, Livro I, O processo de produção do Capital [Vol. II]. Trad. de Reginaldo Sant.Anna. 11.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987, p De acordo com o filósofo alemão, a condição do trabalhador na economia capitalista clássica é I. de realização plena da sua capacidade produtiva, alcançando a autonomia financeira e a satisfação dos valores existenciais tão almejados pela humanidade, desde os primórdios da história. II. de alienação, pois os trabalhadores possuem apenas sua capacidade de trabalhar, que é vendida ao capitalista em troca do salário, por isso, a produção não pertence ao trabalhador, sendo-lhe estranha. III. de superação da sua condição de ser natural para tornar-se ser social, liberto graças à divisão do trabalho, que lhe permite o desenvolvimento completo de suas habilidades naturais na fábrica. IV. de coisa, isto é, o trabalhador é reificado, tornando-se mercadoria, cujo preço é o salário, ao passo que as coisas produzidas pelo trabalhador, na ótica capitalista, parecem dotadas de existência própria. Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas. a) II e IV b) I e II c) II e III d) III e IV As afirmativas I e III são incorretas e contrariam as outras duas, que são corretas. O trabalhador no capitalismo é o trabalhador reificado (coisificado) e alienado, que vende sua força de trabalho em troca de um salário que lhe permite somente sobreviver. 18 [ ]. (Ufu 2007) Em relação ao conceito de História e de luta de classes em Marx, marque a alternativa correta. a) A luta de classes movimenta a História na medida em que expressa, no interior da sociedade, o conflito entre forças produtivas e meios de produção. b) A burguesia constitui o principal motor da História desde a antiguidade, marcando todas as fases do desenvolvimento econômico do mundo ocidental. c) Destituído dos meios de produção, o proletariado tem papel irrelevante na passagem do capitalismo para o socialismo. d) O socialismo caracteriza-se pela inversão das relações sociais de produção, de tal modo que o proletariado assumirá o papel histórico da burguesia, e esta o do papel histórico do proletariado. Somente a alternativa está correta. É famosa a frase de Marx que a história da humanidade é a história da luta de classes. Na sociedade capitalista, essa luta ocorre entre a burguesia e o proletariado. A primeira possui os meios de produção, enquanto que o segundo vende sua força de trabalho como forma de garantir a sua sobrevivência. Segundo o autor alemão, a modificação dessa relação é um processo histórico que exige do proletariado uma ação transformadora. 19 [ ]. (Ueg 2013) O movimento cartista ( ) foi uma das primeiras manifestações coletivas do movimento operário inglês. Entre suas reivindicações, estavam o voto universal e secreto, o pagamento aos deputados e as eleições anuais para o Parlamento. Em fevereiro de 1848, houve a revolução que derrubou a monarquia liberal francesa e foi realizada essencialmente pela burguesia e pelo proletariado. Ao relacionar estes acontecimentos históricos com a teoria da luta de classes de Karl Marx, pode-se afirmar: a) a Revolução de 1848 foi uma revolução burguesa que instaurou uma nova organização estatal que, posteriormente, reprimiu o movimento operário, manifestando o que Marx denominou de contrarrevolução. b) a Revolução de 1848 foi uma revolução policlassista que gerou um regime socialista democrático, o que Marx considerou como modelo e primeira experiência de via pacífica para o comunismo pluralista. c) a Revolução de 1848 foi uma revolução proletária que constituiu a primeira forma daquilo que Marx denominou ditadura do proletariado e que seria repetida na Comuna de Paris de 1871 e na Revolução Russa de d) o movimento cartista foi a primeira expressão política do movimento comunista internacional e teve em Karl Marx o seu principal ideólogo e ativista, sendo a base da criação da Associação Internacional dos Trabalhadores.

7 Apesar de a teoria de Karl Marx ( ) prever uma revolução, ela não é uma teoria da revolução, isto é, o pensamento de Marx indica uma inevitabilidade da revolução, todavia não constrói um conceito de revolução. Para estabelecer suas predições, Marx organiza uma reflexão materialista que relaciona os meios de produção, as forças produtivas e os donos dos meios de produção de tal modo que uma luta de classes entre os que possuem capital (possuindo o meio de produzir) e os que vendem sua mão de obra (constituindo a força produtiva) é sempre presente. A revolução, então, necessariamente deveria indicar uma passagem para um estado de coisas no qual a superação de contradições entre as classes fossem progressivamente sendo superadas; porém, quando uma class e (a nobreza) é simplesmente substituída por outra (a burguesia) para manter um domínio irrestrito dos meios de produção e a manutenção das tensões sociais e uma subjugação de outra classe (o proletariado), então aquilo que pareceria revolucionário é apenas a modificação dos atores que mobilizam os mecanismos que criam as contradições. 20 [ ]. (Uem 2013) O filósofo alemão Karl Marx ( ) afirma que A totalidade das relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência (MARX, K. Prefácio. In: Para a crítica da Economia Política. SP: Abril Cultural, 1982, p. 23, apud FIGUEIREDO, V. Filósofos na sala de aula. volume 2. SP: Berlendis & Vertecchia Editores, 2008, p ). A partir do trecho citado, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 01) A economia determina o que acontece nas outras partes da vida social tudo tem que ser explicado pela economia. 02) Essa teoria marxiana é reducionista, pois tudo se reduz a um princípio explicativo único, o fundamento material. 04) Antes de serem elementos contraditórios, a superestrutura jurídico-política se articula com a estrutura econômica da sociedade. 08) A consciência humana não tem o mesmo poder que as relações de produção sobre a determinação do ser social dos homens. 16) Para a teoria marxiana, somente pode existir entre os homens relações de produção econômica, que são determinadas materialmente = 15. Karl Marx ( ) é geralmente conhecido como o teórico que influenciou as revoluções e a constituição de inúmeros regimes políticos comunistas, porém as coisas não são tão simples. Evidentemente, Marx é o teórico do comunismo, porém o seu pensamento não pode ser reduzido aos resultados alcançados por parte da tradição que dele surgiu. Sua formação é filosófica e com o passar do tempo Marx foi profundamente influenciado por questões políticas e econômicas. Dessa mistura surge, por exemplo, sua teoria da história na qual se desenvolve a concepção de que as formas da sociedade se materializam e se decompõem de acordo com o desenvolvimento das forças produtivas e o conflito presente em uma sociedade dividida em classes para Marx essa concepção é uma superação da teoria da história hegeliana na qual havia uma centralidade na fenomenologia do espírito, e como o próprio Marx diz no prefácio d O Capital: o meu método dialético não só difere, pela sua base, do método hegeliano, mas é exatamente o seu oposto. Para Hegel, o movimento do pensamento, que ele personifica com o nome de Ideia, é o demiurgo da realidade, que não é senão a forma fenomenal da Ideia. Para mim, pelo contrário, o movimento do pensamento é apenas o reflexo do movimento real, transposto e traduzido no cérebro do homem. 21 [ ]. (Ufsj 2011) Para Caio Prado Jr., a observação de Engels: O núcleo que encerra as verdadeiras descobertas de Hegel... o método dialético na sua forma simples em que é a única forma justa do desenvolvimento do pensamento, revela a) a herança da dialética hegeliana assumida por Karl Marx. b) a filosofia de Marx com sua herança escolástica partilhada por Hegel. c) a perspectiva dialética do Homem, que permite considerá-lo capaz de conceituar termos científicos no aspecto ou feição do Universo. d) o tema central da filosofia, a saber, o desenvolvimento da dialética do ser humano, fator determinante do existencialismo contemporâneo. O enunciado da questão pressupõe que o aluno perceba que a citação faz referência a Karl Marx. Tendo isso em conta, a citação leva a crer que Engels enfatiza a herança hegeliana assumida por Marx. Sendo assim, somente a alternativa está correta. 22 [ ]. (Ueg 2015) Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepção de ideologia, constata-se que a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante.

8 b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora. c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante. d) a frase o trabalho dignifica o homem parte de uma noção genérica e abstrata de trabalho, mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista. O uso do conceito de ideologia em Marx esta ligado ao mascaramento da realidade, não há um caráter positivo na ideologia em sua teoria. Embora a ideologia seja orgânica em qualquer sociedade, ela sempre servirá como instrumento de dominação, sempre esta a serviço de uma classe dominante uma vez que pode ser usada para destituir ou construir significados que impedem a percepção do real. A ideologia possui como principais características: prescrever de normas, servir como forma de representação social, generalizar o particular, criar um discurso lacunar, explicar a realidade a serviço de interesses específicos, inverter da realidade, alienar, fetichizar a mercadoria, reificar, naturalizar e ocultar a realidade. Neste sentido a ideologia é sempre coletiva, não há emancipação em seu desenvolvimento, apenas ilusão e dependência. Quando se observa a afirmação o trabalho dignifica o homem acaba por justificar a necessidade do trabalho independente das condições de exploração a que este homem esta submetido. 23 [ ]. (Uem 2013) Primeiramente, o trabalho alienado se apresenta como algo externo ao trabalhador, algo que não faz parte de sua personalidade. Assim, o trabalhador não se realiza em seu trabalho, mas nega-se a si mesmo. Permanece no local de trabalho com uma sensação de sofrimento em vez de bem-estar, com um sentimento de bloqueio de suas energias físicas e mentais que provoca cansaço físico e depressão. Nessa situação, o trabalhador só se sente feliz em seus dias de folga, enquanto no trabalho permanece aborrecido. Seu trabalho não é voluntário, mas imposto e forçado. (MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. Primeiro manuscrito, XXIII. In: COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2006,p ). A partir do texto, assinale o que for correto. 01) A alienação do trabalho é fruto do cansaço físico e mental do trabalhador. 02) A forma de trabalho típica do sistema de produção capitalista não realiza o trabalhador. 04) Segundo o filósofo, não existe a possibilidade de um trabalho que satisfaça o homem. 08) Não há bem-estar no trabalho quando ele é imposto e forçado. 16) Um trabalho feito voluntariamente e que não negue o trabalhador não é um trabalho alienado = 26. Marx organiza em sua teoria uma reflexão materialista que relaciona os meios de produção, as forças produtivas e os donos dos meios de produção de tal modo que uma luta de classes entre os que possuem capital (possuindo o meio de produzir) e os que vendem sua mão de obra (constituindo a força produtiva) é sempre presente. O trabalho é parte dessa relação conflituosa e estabelece a estrutura de dominação do capitalista sobre o proletariado. Sobre os Manuscritos de Marx. Canal oficial da imprensaboitempo [ ]. (Uem 2012) Marx e Hegel têm em comum a crítica à exacerbação do individualismo egoísta moderno, bem como das suas consequências, porém discordam quanto às possibilidades de solução da questão. Um dos elementos fundamentais desse debate é a questão da soberania política (MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED PR, 2009, p.466.). Sobre as relações entre indivíduo e Estado, assinale o que for correto. 01) Karl Marx considera que a emancipação humana realizar-se-á na sociedade comunista, pois, nessa sociedade, o indivíduo não será mais submetido a um Estado e à divisão social do trabalho, podendo, dessa forma, passar do reino da necessidade ao reino da liberdade. 02) Para Karl Marx, a liberdade do indivíduo, como concebida pelo Estado burguês, não passa de um formalismo jurídico; é uma ficção da lei, pois o indivíduo só pode ser livre quando a esfera da produção estiver sujeita ao controle daqueles que produzem. 04) Para G. W. Friedrich Hegel, o Estado deveria ser substituído pela sociedade civil, pois essa pode representar os interesses coletivos e é capaz de garantir os interesses de cada indivíduo. 08) G. W. Friedrich Hegel critica as teorias políticas contratualistas, segundo as quais os indivíduos isolados abandonam o estado de natureza para se reunirem em sociedade, por meio de um pacto, a fim de formar artificialmente o Estado e garantir a liberdade individual e a propriedade privada. 16) A filosofia política de Karl Marx fundamenta-se numa nova antropologia, segundo a qual a natureza humana varia historicamente, pois o indivíduo se produz à medida que transforma a natureza pelo trabalho dentro de certas relações sociais de produção = 27.

9 Sobre as teorias políticas de Marx e Hegel, todas as afirmativas estão corretas, com exceção da [04]. Marx é um materialista, que considera o Estado como expressão da dominação burguesa sobre a sociedade. Hegel, inversamente, considera que no Estado é que se manifesta historicamente a liberdade. Segundo ele, o Estado é um todo que representa a unidade, sendo, por isso, maior que a sociedade civil. 25 [ ]. (Ufsj 2011) Nietzsche estampa a sua inconformidade e indignação quanto ao homem que se deixa levar pelos valores morais e religiosos instituídos. Assinale a alternativa que CORRETAMENTE corrobora essa afirmação. a) Hoje não desejamos o gado moral nem a ventura gorda da consciência. b) O verme se retrai quando é pisado. Isso indica sabedoria. Dessa forma ele reduz a chance de ser pisado de novo. Na linguagem da moral: a humildade. c) À força de querer buscar as origens nos tornamos caranguejos. O historiador olha para trás e acaba crendo para trás. d) Há um ódio contra a mentira e a dissimulação que procede duma sensível noção de honra; há outro ódio semelhante por covardia, já que a mentira é interdita pela lei divina. Ser covarde demais para mentir.... O homem que se deixa levar pelos valores morais e religiosos instituídos, na terminologia de Nietzsche, corresponde ao rebanho, ao gado moral, que valoriza a fraqueza e o rebaixamento. Em oposição a isso, Nietzsche afirma a vontade de potência que constitui o super-homem. sociedade, sendo, por isso, expressão dos interesses da classe burguesa, aquela que é detentora dos meios de produção da sociedade. 27 [ ]. (Unioeste 2009) Sobre os impulsos estéticos que se unem de modo específico na Tragédia, diz Nietzsche: Teremos ganho muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da intuição [Anschauung] de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolíneo e do dionisíaco, da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e onde intervêm periódicas reconciliações. Sobre o pensamento trágico de Nietzsche, é incorreto afirmar que a) há dois impulsos artísticos: o apolíneo (artes plásticas, diálogo) e o dionisíaco (música). b) o apolíneo e o dionisíaco são também impulsos cósmicos. c) esses dois impulsos estão frequentemente em luta, mas, periodicamente, reconciliam-se. d) a tragédia é formada pela reconciliação desses dois impulsos: diálogo (apolíneo) e coro musical (dionisíaco). e) para apreendermos esses dois impulsos, devemos utilizar apenas a intuição (Anschauung). [E] Ainda que valorize a intuição, Nietzsche não despreza a intelecção lógica do espírito apolíneo. De fato,segundo ele, é somente na duplicidade entre espírito apolíneo e dionisíaco que a arte é formada, como bem afirma a alternativa. 26 [ ]. (Ufu 2000) Segundo Marx (séc. XIX), o Estado é a) garantidor do bem comum, da justiça, da ordem, da lei, da paz, da segurança e da liberdade para todas as classes sociais. b) o aparato da ordem e da força pública, sendo um poder público distante e separado da sociedade civil, garantidor de justiça para todas as classes sociais. c) garantidor do direito de propriedade privada e expressão do interesse geral, intervindo para impedir a luta de classes. d) a expressão legal - jurídica e policial - dos interesses de uma classe social particular, a classe dos proprietários privados dos meios de produção ou classe dominante. Segundo Marx, o Estado é um dos elementos que compõem a superestrutura da sociedade. Surgindo a partir das relações de produção da vida material, ele reflete as contradições da 28 [ ]. (Ufu 2000) Sobre a filosofia de Marx, analisando o conceito de trabalho, é correto afirmar que I. a produção e a reprodução das condições de existência se realizam através do trabalho; II. a divisão social do trabalho não é uma simples divisão de tarefas, mas a manifestação da existência da propriedade; III. os seres humanos distinguem-se dos animais porque são dotados de consciência e não porque produzem. Assinale a alternativa correta. a) II e III b) III c) I e III d) I e II A afirmativa III é a única correta e contraria as outras duas. O

10 homem, na concepção marxista, é dado a partir das condições de produção da vida material e das relações de produção que se estabelecem a partir disso. Ou seja, a característica humana básica é a de produzir, a de trabalhar e dar significado a esse trabalho. Nesse sentido é que se funda a sociedade, a partir das relações de produção. 29 [ ]. (Ufu 2002) O filósofo alemão Karl Marx ( ) afirmou que a totalidade das relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política. MARX, Karl. Para a crítica da economia política. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1987, pp: Considerando a afirmativa de Karl Marx, assinale a alternativa correta. a) O capitalismo industrial tornou-se realidade efetiva porque não existiu nenhuma contradição entre suas forças produtivas com as antigas relações de produção. b) No capitalismo, o desenvolvimento das forças produtivas conduz a classe operária à realização da liberdade, ou seja, ao reino da felicidade. c) É a consciência dos homens que determina o seu ser, pois as condições materiais são apenas contingências históricas que independem das forças materiais. d) O modo de produção da vida material determina as condições concretas em geral de vida social, política e espiritual. Com base na citação, assinale a alternativa correta. a) Os fundamentos materiais da ação humana decorrem das relações sociais, manifestadas nas relações de produção, que determinam o ser social do homem e interferem no mundo da natureza. b) A subjetividade é o motor da história, pois é ela, como consciência, que determina todo o progresso material e dirige a integração do homem com a natureza, resultando, então, a objetivação da natureza. c) As relações de produção, enquanto relações materiais celebradas entre os homens, são relações mecânicas e independentes da vontade e da subjetividade humana, que se submetem à lei natural. d) A totalidade objetiva da evolução da natureza e da sociedade cumprem seu destino natural e realizam a sua finalidade, que é a harmonia, a paz e a prosperidade do homem graças ao trabalho assalariado. A produção da vida material é um fenômeno fundamental para a teoria marxista. Segundo o filósofo alemão, é a partir dela que as relações sociais se manifestam, que a história se transforma e que a subjetividade do homem se forma. Sendo assim, podemos dizer que somente a alternativa é correta. Somente a alternativa é correta. Marx toma a produção da vida material como fundamento para a sua teoria. Sendo assim, as classes se formam a partir de relações de produção e a história caminha segundo a sucessão dos modos de produção da vida material. No capitalismo, a luta de classes se dá de tal forma que condena o proletariado à submissão, que só poderá deixar de existir com a superação do modo de produção capitalista. 30 [ ]. (Ufu 2003) Para compreender a História, a análise marxista remonta aos fundamentos materiais da ação humana, à produção e à reprodução materiais da vida humana. Nela descobre as leis históricas objetivas, mas não nega, no entanto, o papel da subjetividade na História. Apenas determina o lugar exato que lhe cabe na totalidade objetiva da evolução da natureza e da sociedade. LUKÁCS, G. Existencialismo ou marxismo. São Paulo: Senzala, p A citação acima exprime, com rigor, o método materialista dialético, concebido por Karl Marx para a investigação social, cujo propósito era a transformação da sociedade, tendo em vista a superação do capitalismo e a construção da sociedade sem classes.

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