GRAFOS Aula 07 Algoritmos de Caminho Mínimo: Bellman-Ford / Floyd-Warshall Max Pereira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRAFOS Aula 07 Algoritmos de Caminho Mínimo: Bellman-Ford / Floyd-Warshall Max Pereira"

Transcrição

1 Ciência da Computação GRAFOS Aula 07 Algoritmos de Caminho Mínimo: Bellman-Ford / Floyd-Warshall Max Pereira

2 Algoritmo de Bellman-Ford Arestas com valores negativos podem parecer inúteis, mas elas podem explicar uma série de fenômenos, como por exemplo, fluxo de caixa, calor liberado/absorvido em uma reação química, etc. Arestas com pesos negativos podem criar ciclos negativos, isto é, um ciclo que irá reduzir a distância total, retornando ao mesmo ponto. Algoritmos de caminho mínimo, como o Dijkstra, que não são capazes de detectar tais ciclos podem produzir resultados incorretos. Ótimo: S A E Dijkstra: S B E Ótimo: S A B Dijkstra: S B

3 Algoritmo de Bellman-Ford Ford, L. R., Network Flow Theory., Santa Monica, Calif.: RAND Corporation, P-923, As of September 13, 2017:

4 Algoritmo de Bellman-Ford Ao invés de fechar um vértice por iteração, como o algoritmo de Dijkstra, examina todos os vértices de um grafo orientado por iteração até que atualizações não sejam possíveis. Com esta estratégia é possível calcular caminhos mínimos em grafos com arestas com valores negativos. Assim como o algoritmo de Dijkstra, baseia-se no princípio de relaxação: uma aproximação da distância da origem até cada vértice é gradualmente atualizada por valores mais precisos até a que a solução ótima seja atingida.

5 Algoritmo de Bellman-Ford O que é um ciclo negativo? Um ciclo negativo significa que, se somarmos os pesos de todas as arestas no ciclo, a soma se tornará negativa. O grafo abaixo contém um ciclo negativo (C, H, G, C) com soma igual a -4.

6 Algoritmo de Bellman-Ford Então, como o algoritmo de Bellman-Ford resolve o problema dos ciclos negativos? Na verdade ele não resolve, o algoritmo não consegue responder com um caminho difinitivo. É teoricamente impossível encontrar o caminho mínimo se existir um ciclo negativo. Se tentarmos encontrar o caminho mínimo, retornamos ao ciclo mais de uma vez e o resultado é um caminho menor ainda. Na prática, esse algoritmo ou informará um caminho mínimo válido ou indicará a existência de um ciclo negativo.

7 Algoritmo de Bellman-Ford Estratégia: Considerando o vértice A como a origem, adicionamos todos os vertices (A, B, C, D, E, F, G, H) a uma lista. Para todos os vertices, exceto o vértice A, associamos um custo infinito.

8 Algoritmo de Bellman-Ford A partir da origem (A), avaliamos todas as arestas no grafo (1ª iteração). (A, E) : E = MIN(E[ ], A[0] + W {A,E} [6]). (E) = 6. (A, B) : B = MIN(B[ ], A[0] + W {A,B} [8]). (B) = 8. (B, C) : C = MIN(C[ ], B[8] + W {B,C} [6]). (C) = 14. (C, H) : H = MIN(H[ ], C[14] + W {C,H} [4]). (H) = 18. (H, G) : G = MIN(G[ ], H[18] + W {H,G} [-2]). (G)= 16. (G, C) : C = MIN(C[14], G[16] + W {G,C} [-1]). (C) = 14. (G, D) : D = MIN(D[ ], G[16] + W {G,D} [1]). (D) = 17. (D, B) : B = MIN(B[8], D[17] + W {D,B} [2]). (B) = 8. (E, F) : F = MIN(F[ ], E[6] + W {E,F} [3]). (F) = 9. (E, G) : G = MIN(G[16], E[6] + W {E,G} [2]). (G) = 8. (F, G) : G = MIN(G[8], [9] + W {F,G} [6]). (G) = 8. O custo para alcançar cada vértice pode ser atualizado K vezes (onde K é o número de arestas que chegam no vértice).

9 Algoritmo de Bellman-Ford Avaliamos, novamente, todas as arestas no grafo (2ª iteração). Note que apenas os vértices C, D e G foram atualizados. (A, E) : E = MIN(E[6], A[0] + W {A,E} [6]). (E)= 6. (A, B) : B = MIN(B[8], A[0] + W {A,B} [8]). (B) = 8. (B, C) : C = MIN(C[14], B[8] + W {B,C} [6]). (C)= 14. (C, H) : H = MIN(H[18], C[14] + W {C,H} [4]).(H)=18. (H, G) : G = MIN(G[8], H[18] + W {H,G} [-2]).(G) = 8. (G, C) : C = MIN(C[14], G[8] + W {G,C} [-1]). (C) = 7. (G, D) : D = MIN(D[17], G[8] + W {G,D} [1]). (D) = 9. (D, B) : B = MIN(B[8], D[9] + W {D,B} [2]).(B) = 8. (E, F) : F = MIN(F[9], E[6] + W {E,F} [3]). (F) = 9. (E, G) : G = MIN(G[8], E[6] + W {E,G} [2]).(G) = 8. (F, G) : G = MIN(G[8], F[9] + W {F,G} [6]).(G) = 8

10 Algoritmo de Bellman-Ford Avaliamos, novamente, todas as arestas no grafo (3ª iteração). Note que apenas o vértice H foi atualizado. (A, E) : E = MIN(E[6], A[0] + W {A,E} [6]). (E) = 6. (A, B) : B = MIN(B[8], A[0] + W {A,B} [8]). (B)= 8. (B, C) : C = MIN(C[7], B[8] + W {B,C} [6]). (C) = 7. (C, H) : H = MIN(H[18], C[7] + W {C,H} [4]). (H)= 11. (H, G) : G = MIN(G[8], H[11] + W {H,G} [-2]). (G)= 8. (G, C) : C = MIN(C[7], G[8] + W {G,C} [-1]).(C)= 7. (G, D) : D = MIN(D[9], G[8] + W {G,D} [1]). (D)= 9. (D, B) : B = MIN(B[8], D[9] + W {D,B} [2]). (B)= 8. (E, F) : F = MIN(F[9], cost E[6] + W {E,F} [3]). (F)=9. (E, G) : G = MIN(G[8], E[6] + W {E,G} [2]). (G)= 8. (F, G) : G = MIN(G[8], F[9] + W {F,G} [6]). (G)=8.

11 Algoritmo de Bellman-Ford Estratégia: Se continuarmos repetindo o processo (novas iterações) poderemos encontrar uma das seguintes situações: 1. Não será efetuada mais nenhuma atualização nas próximas iterações. Nesse caso, encerramos o processo para melhorar a eficiência do algoritmo. 2. As atualizações continuarão sendo efetuadas e repetiremos o processo até V -1. Uma vez encerrada as iterações, precisaremos refazer o processo mais uma vez, para verificar se os custos continuam reduzindo. Se houver ainda redução nos custos, podemos afirmar que existe um ciclo negativo e um caminho mínimo não existe.

12 Algoritmo de Bellman-Ford Estratégia: O algoritmo trabalha superestimando o comprimento do caminho entre o vértice inicial e todos os outros vértices. Depois, de forma iterativa, reavalia essas estimativas encontrando novos caminhos que são menores do que os anteriores. Fazendo isso, de forma repetitiva, para todos os vértices, garantimos que o resultado final seja ótimo. Apesar de ser mais lento que o algoritmo de Dijkstra, ele é capaz de ser executado em grafos que contenham arestas com valores negativos. É importante notar que se existir um ciclo negativo no grafo, não haverá caminho mínimo. Avaliar o ciclo negativo infinitamente continuará a reduzirr o custo do caminho.

13 Algoritmo de Bellman-Ford Executar o algoritmo com a seguinte lista de arestas:

14 Algoritmo de Bellman-Ford

15 Algoritmo de Bellman-Ford Bellman Ford vs Dijkstra As estruturas dos algoritmos de Bellman-Ford e de Dijkstra são muito similares. Enquanto Dijkstra verifica somente os adjacentes imediatos de um vértice, Bellman-Ford passa por cada uma das arestas em todas as iterações.

16 Os algoritmos de Bellman-Ford e Dijkstra encontram o caminho mínimo a partir de uma determinada origem. Porém, podemos querer encontrar os caminhos mínimos entre todos os pares de vértices. Podemos executar os algoritmos para cada vértice no grafo ou utiliza o algoritmo de Floyd-Warshall, que retorna os caminhos mínimos entre todos os pares de vertices.

17 Definição: Os vértices v 2, v 3,, v l-1 são chamados de vértices intermediários do caminho p = {v 1, v 2,,v l }. (k) Seja d ij o comprimento do caminho mínimo de i a j tal que todos os vértices intermediários no caminho (se houver) estão no conjunto {1, 2,, k} (0) d ij representa a ausência de vértices intermediários e D k representa a matriz n n [d ij (k) ]. (n) Sabendo que d ij é a distância entre i e j, então nosso objetivo é calcular D (n).

18 Observação: Para o caminho mínimo entre i e j, para qualquer vértice intermediário, no caminho, escolhido no conjunto {1, 2,, k}, há duas possibilidades: (k 1) 1. K não é um vértice do caminho: esse caminho tem comprimento d ij (k 1) (k 1) 2. K é um vértice do caminho: esse caminho tem comprimento d ik + dkj Vamos considerar um caminho mínimo de i a j que contenha o vértice k, ou seja, um subcaminho de i a k e um subcaminho de k a j. Cada subcaminho pode conter apenas vértices intermediários {1,..., k-1} e deve ser o menor possível, ou seja, eles têm comprimentos d ik (k 1) Assim, o caminho tem comprimento d ik + dkj (k 1). (k 1) (k 1) e dkj.

19 Observação: (k 1) 1. K não é um vértice do caminho: esse caminho tem comprimento d ij (k 1) (k 1) 2. K é um vértice do caminho: esse caminho tem comprimento d ik + dkj Combinando os dois casos temos: (k) (k 1) (k 1) (k 1) d ij = min{ dij, dik + dkj }.

20 Procedimento: D (0) = [w ij ], a matriz de pesos (valores). Calcule D (k) a partir de D (k 1) usando (k) (k 1) (k 1) (k 1) d ij = min( dij, dik + dkj ) Para k = 1,..., n.

21

22 Exemplo:

23 Exemplo: Inicialização: (k = 0)

24 Exemplo: Iteração 1: (k = 1) As distâncias entre 2 3 e 2 4 são encontradas através do vértice 1.

25 Exemplo: Iteração 2: (k = 2) As distâncias entre 4 1, 5 1 e 5 3 são encontradas através do vértice 2.

26 Exemplo: Iteração 3: (k = 3) Nenhuma distância é encontrada passando pelo vértice 3.

27 Exemplo: Iteração 4: (k = 4) As distâncias entre 1 2, 1 3, 2 3, 3 1, 3 2, 5 1, 5 2, 5 3 e 5 4 são encontradas através do vértice 4.

28 Exemplo: Iteração 5: (k = 5) Nenhuma distância é encontrada passando pelo vértice 5.

29 Exemplo: As distâncias finais para todos os pares de vértices são apresentadas na matriz D.

30 O algoritmo de Floyd-Warshall encontra o caminho mínimo em um grafo valorado com arestas positivas ou negativas (sem ciclos negativos).

31 Executar o algoritmo:

Teoria dos Grafos Aula 23

Teoria dos Grafos Aula 23 Teoria dos Grafos Aula 23 Aula passada Apresentação de trabalhos Discussão da prova Subset sum Problema da mochila Aula de hoje Caminho mais curto entre todos os pares Algortimo de Floyd Warshall Programação

Leia mais

Problema do Caminho Mínimo

Problema do Caminho Mínimo Departamento de Engenharia de Produção UFPR 63 Problema do Caminho Mínimo O problema do caminho mínimo ou caminho mais curto, shortest path problem, consiste em encontrar o melhor caminho entre dois nós.

Leia mais

Otimização em Grafos

Otimização em Grafos Otimização em Grafos Luidi G. Simonetti PESC/COPPE 2017 Luidi Simonetti (PESC) EEL857 2017 1 / 33 Definição do Problema Dado: um grafo ponderado G = (V, E), orientado ou não, onde d : E R + define as distâncias

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 22

Teoria dos Grafos Aula 22 Teoria dos Grafos Aula 22 Aula passada Caminho mais curto entre todos os pares Algoritmo de Floyd Warshall Programação dinâmica Aula de hoje Caminho mais curto Algoritmo de Bellman Ford Melhorias Caminho

Leia mais

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de todos os pares

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de todos os pares Grafos Caminhos mais curtos de todos os pares Conteúdo Algoritmos Baseado em multiplicação de matrizes Algoritmo de Floyd-Warshall Agoritmo de Johnson para grafos esparsos Referências Dado um grafo orientado

Leia mais

Caminhos mínimos de todos os pares

Caminhos mínimos de todos os pares Caminhos mínimos de todos os pares Algoritmos em Grafos Marco A L Barbosa cba Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Conteúdo Introdução

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 24

Teoria dos Grafos Aula 24 Teoria dos Grafos Aula 24 Aula passada Caminho mais curto entre todos os pares Algortimo de Floyd Warshall Programação dinâmica Aula de hoje Caminho mais curto em grafos Algoritmo de Bellman Ford Algoritmo

Leia mais

CIC 110 Análise e Projeto de Algoritmos I

CIC 110 Análise e Projeto de Algoritmos I CIC 0 Análise e Projeto de Algoritmos I Prof. Roberto Affonso da Costa Junior Universidade Federal de Itajubá AULA Caminhos mais curtos Caminhos mais curtos Encontrar um caminho mais curto entre dois nós

Leia mais

Teoria dos Grafos AULA

Teoria dos Grafos AULA Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br AULA Caminho mínimo - Algoritmo de Djskstra Preparado a partir

Leia mais

apenas os caminhos que passam só por vértices em C, exceto, talvez, o próprio v A Figura 1 a seguir ilustra o significado do conjunto C edovalordist.

apenas os caminhos que passam só por vértices em C, exceto, talvez, o próprio v A Figura 1 a seguir ilustra o significado do conjunto C edovalordist. CAMINHO DE CUSTO MÍNIMO Dados dois pontos A e B, em muitos problemas práticos fazemos 2 perguntas: 1. existe um caminho de A para B? ou 2. se existe mais de um caminho de A para B, qual deles é o mais

Leia mais

Eduardo Camponogara. DAS-9003: Introdução a Algoritmos

Eduardo Camponogara. DAS-9003: Introdução a Algoritmos Caminhos Mínimos Com Uma Fonte 1/74 Caminhos Mínimos Com Uma Fonte Eduardo Camponogara Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina DAS-9003: a Algoritmos Caminhos Mínimos

Leia mais

Problemas de Fluxo em Redes

Problemas de Fluxo em Redes CAPÍTULO 7 1. Conceitos fundamentais de grafos Em muitos problemas que nos surgem, a forma mais simples de o descrever, é representá-lo em forma de grafo, uma vez que um grafo oferece uma representação

Leia mais

AULA 13 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Problema do caminho mais curto de uma única origem em grafos Karina Valdivia Delgado

AULA 13 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Problema do caminho mais curto de uma única origem em grafos Karina Valdivia Delgado AULA 13 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS Problema do caminho mais curto de uma única origem em grafos Karina Valdivia Delgado Roteiro Motivação Relaxamento Algoritmo de Dijkstra Motivação Suponha que você

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II

Algoritmos e Estruturas de Dados II Algoritmos e Estruturas de Dados II Grafos VI: Grafos Ponderados & Caminhos Mínimos (Bellman-Ford) Ricardo J. G. B. Campello Parte deste material é baseado em adaptações e extensões de slides disponíveis

Leia mais

W 8. Nas colunas "k =1 a n" executar: Nas linhas "i =1 a m" executar: Em cada linha "i" de "j=1 a n" executar: z = c ik + c kj

W 8. Nas colunas k =1 a n executar: Nas linhas i =1 a m executar: Em cada linha i de j=1 a n executar: z = c ik + c kj VI. Encaminhamentos de encargo total mínimo Considere-se um grafo (orientado ou não) em que se associa a cada um dos seus arcos (arestas) um dado encargo real (distância, custo, tempo, etc.); admita-se

Leia mais

Grafos: caminhos mínimos

Grafos: caminhos mínimos Grafos: caminhos mínimos SCE-8 Algoritmos e Estruturas de Dados Thiago A. S. Pardo Maria Cristina Gustavo Batista O problema do menor caminho Um motorista deseja encontrar o caminho mais curto possível

Leia mais

Oalgoritmo de Dijkstra

Oalgoritmo de Dijkstra Dijkstra Oalgoritmo de Dijkstra O algoritmo de Dijkstra, concebido pelo cientista da computação holandês Edsger Dijkstra em 1956 e publicado em 1959, soluciona o problema do caminho mais curto num grafo

Leia mais

PCC173 - Otimização em Redes

PCC173 - Otimização em Redes PCC173 - Otimização em Redes Marco Antonio M. Carvalho Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal de Ouro Preto 31 de maio de 2017 Marco Antonio M. Carvalho

Leia mais

Distâncias Mínimas. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Distâncias Mínimas 2014/ / 27

Distâncias Mínimas. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Distâncias Mínimas 2014/ / 27 Distâncias Mínimas Pedro Ribeiro DCC/FCUP 2014/2015 Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Distâncias Mínimas 2014/2015 1 / 27 Distâncias Mínimas Uma das aplicações mais típicas em grafos é o cálculo de distâncias.

Leia mais

Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford. O problema tem subestrutura óptima

Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford. O problema tem subestrutura óptima Caminho mais curto a partir de um nó Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford Fernando Lobo Algoritmos e Estrutura de Dados II Input: Um grafo com pesos nos arcos G =

Leia mais

Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford

Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford Caminho mais curto a partir de um nó Algoritmos de Dijkstra e Bellman-Ford Fernando Lobo Algoritmos e Estrutura de Dados II 1 / 28 Caminho mais curto a partir de um nó Input: Um grafo com pesos nos arcos

Leia mais

Processamento da Informação Números Aleatórios Matrizes parte 2

Processamento da Informação Números Aleatórios Matrizes parte 2 Processamento da Informação Números Aleatórios Matrizes parte 2 Prof. Jesús P. Mena-Chalco CMCC/UFABC Q/2 Algoritmos: Deterministicos Vs Não-deterministicos Um programa determinístico sempre gera a mesma

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 10: Caminho mínimo - Algoritmo de Dijskstra Preparado a partir do texto: Rangel,

Leia mais

06 Grafos: Caminhos Mínimos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

06 Grafos: Caminhos Mínimos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II 06 Grafos: Caminhos Mínimos SCC050 Algoritmos e Estruturas de Dados II Paulo H. R. Gabriel Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 011/1 Paulo H.

Leia mais

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de única origem. Subestrutura ótima. Propriedades de caminhos mais curtos

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Caminhos mais curtos de única origem. Subestrutura ótima. Propriedades de caminhos mais curtos Grafos Caminhos mais curtos de única origem Conteúdo Subestrutura ótima Inicialização Propriedades de caminhos mais curtos Algoritmos Algoritmo de Bellman-Ford Caminhos mais curtos de única origem em gaos

Leia mais

GRAFOS Aula 08 Árvore Geradora Mínima: Algoritmos de Kruskal e Prim-Jarnik Max Pereira

GRAFOS Aula 08 Árvore Geradora Mínima: Algoritmos de Kruskal e Prim-Jarnik Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 08 Árvore Geradora Mínima: Algoritmos de Kruskal e Prim-Jarnik Max Pereira Árvore Geradora (spanning tree) É um subconjunto de um grafo G que possui todos os vértices

Leia mais

Pesquisa Operacional. Teoria dos Grafos

Pesquisa Operacional. Teoria dos Grafos Pesquisa Operacional Teoria dos Grafos 1 Sumário Introdução Histórico Aplicações de modelos em grafos Conceitos e Notação Representações de um grafo G Tipos de grafos Algoritmos Algoritmo de Djisktra Algoritmo

Leia mais

Universidade Federal de Alfenas

Universidade Federal de Alfenas Universidade Federal de Alfenas Algoritmos em Grafos Aula 2 Caminho Mínimo: Algoritmo de Bellman-Ford Prof. Humberto César Brandão de Oliveira humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Caminho Mínimo Suponha que você

Leia mais

Algoritmo Floyd-Warshall. Problema dos caminhos mínimos entre todos os pares. Programação dinâmica

Algoritmo Floyd-Warshall. Problema dos caminhos mínimos entre todos os pares. Programação dinâmica Algoritmo Floyd-Warshall S. Problema dos caminhos mínimos entre todos os pares Problema: Dado um digrafo com custo nos arcos, determinar, para cada par de vértices s, t o custo de um caminho mínimo de

Leia mais

Grafos. Fabio Gagliardi Cozman. PMR2300 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Grafos. Fabio Gagliardi Cozman. PMR2300 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PMR2300 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Um grafo é uma estrutura que generaliza árvores, sendo formado por nós e arestas. Cada nó em um grafo pode ser conectado a vários outros nós por

Leia mais

Grafos Caminhos mais Curtos

Grafos Caminhos mais Curtos ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II Grafos Caminhos mais Curtos Profa. Elaine Parros Machado de Sousa adaptações: Cris.na Dutra de Aguiar Ciferri Material baseado em aulas dos professores: Gustavo Basta,

Leia mais

Caminhos mínimos de única origem

Caminhos mínimos de única origem Caminhos mínimos de única origem Algoritmos em Grafos Marco A L Barbosa cba Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Conteúdo Introdução

Leia mais

Algoritmos em Grafos: Caminho Mínimo

Algoritmos em Grafos: Caminho Mínimo Algoritmos em Grafos: Caminho Mínimo Letícia Rodrigues Bueno UFABC Problema 2: Menor caminho entre duas cidades Dado um mapa de cidades, contendo as distâncias entre cidades, qual o menor caminho entre

Leia mais

ESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8.

ESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8. ESTRUTURAS DE DADOS prof. Alexandre César Muniz de Oliveira 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8. Grafos Sugestão bibliográfica: ESTRUTURAS DE DADOS USANDO C Aaron

Leia mais

Aula 19: Lifting e matrizes ideais

Aula 19: Lifting e matrizes ideais Aula 19: Lifting e matrizes ideais Otimização Linear e Inteira Túlio A. M. Toffolo http://www.toffolo.com.br BCC464/PCC174 2018/2 Departamento de Computação UFOP Previously... Branch-and-bound Formulações

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá Pesquisa Operacional Livro: Introdução à Pesquisa Operacional Capítulo 3 - Teoria dos Grafos Fernando Marins fmarins@feg.unesp.br Departamento de Produção

Leia mais

Problema do Caminho Mais Curto. Problema do Caminho Mais Curto

Problema do Caminho Mais Curto. Problema do Caminho Mais Curto Problema do Caminho Mais Curto " Podemos afectar pesos" aos arcos de um grafo, por exemplo, para representar uma distância entre cidades numa rede ferroviária: ria: Chicago 650 600 700 Toronto 200 New

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 14

Teoria dos Grafos Aula 14 Teoria dos Grafos Aula 14 Aula passada MST Aula de hoje Construção de algoritmos Paradigma guloso Escalonando tarefas no tempo (interval scheduling) Projetando Algoritmos Dado um problema P, como projetar

Leia mais

Gabriel Coutinho DCC035 - Pesquisa Operacional Lista 6

Gabriel Coutinho DCC035 - Pesquisa Operacional Lista 6 Lista 6 Exercício. O objetivo deste exercício é modelar o problema de emparelhamento em um grafo bipartido como um problema de fluxo, e verificar que o Teorema de Konig é essencialmente o Teorema de Fluxo

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ANTONIO CARLOS GOMES BASILIO EVANDRO DAS VIRGENS SCARPATI MARCOS AURÉLIO MELO DIAS RENAN COSMO PROBLEMA DO CAMINHO MÍNIMO

Leia mais

Caminho Mínimo de Fonte Única em Grafos sem Pesos Negativos

Caminho Mínimo de Fonte Única em Grafos sem Pesos Negativos Caminho Mínimo de Fonte Única em Grafos sem Pesos Negativos Letícia Rodrigues Bueno UFABC Problema : Menor caminho entre duas cidades Dado um mapa de cidades, contendo as distâncias entre cidades, qual

Leia mais

= comprimento (distância, valor) da aresta orientada do vértice i ao vértice j,, e:

= comprimento (distância, valor) da aresta orientada do vértice i ao vértice j,, e: 8 - Problema do Caminho Mínimo Considere a rede: Dado dois vértices nesta rede, queremos determinar o menor caminho ente eles. Uma primeira questão é como representar os valores associados às arestas neste

Leia mais

ESTRUTURAS DISCRETAS (INF 1631) GRAFOS. 1. O que é um grafo? Defina um grafo orientado. Defina um grafo não-orientado.

ESTRUTURAS DISCRETAS (INF 1631) GRAFOS. 1. O que é um grafo? Defina um grafo orientado. Defina um grafo não-orientado. PUC-Rio Departamento de Informática Profs. Marcus Vinicius S. Poggi de Aragão Período: 0. Horário: as-feiras e as-feiras de - horas de maio de 0 ESTRUTURAS DISCRETAS (INF 6) a Lista de Exercícios Procure

Leia mais

Grafos aula 3. Relembrando... Rede de eventos e atividades. Rede de eventos e atividades

Grafos aula 3. Relembrando... Rede de eventos e atividades. Rede de eventos e atividades Grafos aula Relembrando... m grafo é valorado (ou ponderado) se possuir valores associados às linhas e/ou aos vértices. Rota mais curta entre aeroportos aminho mais curto entre máquinas, para transmissão

Leia mais

GRAFOS Aula 10 Fluxo em Redes Max Pereira

GRAFOS Aula 10 Fluxo em Redes Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 10 Max Pereira É a transferência de algum tipo de recurso quantificável e sujeito a restrições de equilíbrio, de um local (origem) para outro (destino) através de uma

Leia mais

Problema de Fluxo Máximo

Problema de Fluxo Máximo Problema de Fluxo Máximo The Maximum Flow Problem Fernando Nogueira Fluxo Máximo 1 O Problema de Fluxo Máximo (The Maximum Flow Problem) Considere uma rede direcionada (dígrafo) conectada, com 2 nós especiais

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL I OPTIMIZAÇÃO EM REDES E GRAFOS Algoritmos para os problemas de - Fluxo máximo - Caminho mais curto - Árvore de ligações

Leia mais

Redes de Computadores 2 Prof. Rodrigo da Rosa Righi - Aula 2

Redes de Computadores 2 Prof. Rodrigo da Rosa Righi - Aula 2 Roteamento Agenda Redes de Computadores 2 Prof. Rodrigo da Rosa Righi - Aula 2 professor.unisinos.br/righi rrrighi@unisinos.br Algoritmos de Roteamento Princípio da Optimalidade Algoritmo de Vetor de Distâncias

Leia mais

76) 1.1 Sim 1.2 Não 1.3 Não

76) 1.1 Sim 1.2 Não 1.3 Não 6) 1.1 Sim 1.2 Não 1. Não 2.1 2.2 2.. Os grafos dos exercícios 2.1 e 2.2 são conexos, pois existe sempre uma sequência de arestas a unir quaisquer dois vértices. 4.1 Grafo I vértices: ; arestas: 2 Grafo

Leia mais

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste material e a resolução (por parte do aluno) de todos os

Leia mais

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher TGR BCC Representação Computacional de Grafos Prof. Ricardo José Pfitscher Cronograma Representação Matriz de djacências Lista de djacências Matriz de Incidências Representação Como podemos representar

Leia mais

Grafos: caminhos (matriz adjacência)

Grafos: caminhos (matriz adjacência) Grafos: caminhos (matriz adjacência) Algoritmos e Estruturas de Dados 2 Graça Nunes 1 O problema do menor caminho Um motorista deseja encontrar o caminho mais curto possível entre duas cidades do Brasil

Leia mais

Teoria dos Grafos. Caminho mínimo - Algoritmo de Dijskstra

Teoria dos Grafos. Caminho mínimo - Algoritmo de Dijskstra Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br Caminho mínimo

Leia mais

GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira

GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira Um grafo é dito conexo se for possível visitar qualquer vértice, partindo de um outro qualquer, passando pelas suas arestas.

Leia mais

OBI2012 Caderno de soluções

OBI2012 Caderno de soluções OBI2012 Caderno de soluções Modalidade Programação Nível 2, Fase 2 12 de maio de 2012 Promoção: Patrocínio: Olimpíada Brasileira de Informática OBI2012 1 Álbum de fotos Dado um retângulo X Y e dois retângulos

Leia mais

GRAFOS Aula 03 Representações de Grafos Max Pereira

GRAFOS Aula 03 Representações de Grafos Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 03 Representações de Grafos Max Pereira A maior vantagem de um grafo é a sua representação visual da informação. Mas para a manipulação e armazenamento em um computador,

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Grafos Enumeração de Passeios/Caminhos O processo associado à enumeração de caminhos de um grafo/dígrafo é semelhante ao processo de contagem com a diferença de que usaremos uma matriz de

Leia mais

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações?

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? 8/0/06 GRAFOS Prof. André Backes Definição Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? Diversos tipos de aplicações necessitam disso Um grafo é um modelo matemático que representa as relações

Leia mais

Caminho Mínimo de Fonte Única em Grafos com Pesos Negativos Letícia Rodrigues Bueno

Caminho Mínimo de Fonte Única em Grafos com Pesos Negativos Letícia Rodrigues Bueno Caminho Mínimo de Fonte Única em Grafos com Pesos Negativos Letícia Rodrigues Bueno UFABC Problemas de Caminho Mínimo Caminho mínimo de fonte única: algoritmo de Dijsktra; Problemas de Caminho Mínimo Caminho

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760

Cálculo Numérico BCC760 Cálculo Numérico BCC760 Resolução de Sistemas de Equações Lineares Simultâneas Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc760/ 1 Introdução! Definição Uma equação é dita

Leia mais

Eduardo Camponogara. DAS-9003: Introdução a Algoritmos

Eduardo Camponogara. DAS-9003: Introdução a Algoritmos Caminhos Mínimos entre Todos os Vértices 1/ 48 Caminhos Mínimos entre Todos os Vértices Eduardo Camponogara Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina DAS-9003: Introdução

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 11: Introdução aos Grafos

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 11: Introdução aos Grafos Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 11: Introdução aos Grafos Indução Finita Indução Finita é uma técnica para provar teoremas também usada no projecto de algoritmos. Suponha

Leia mais

Prova Didática Grafos: Árvores Geradoras e Caminhos Mínimos, Análise de Complexidade

Prova Didática Grafos: Árvores Geradoras e Caminhos Mínimos, Análise de Complexidade Prova Didática Grafos: Árvores Geradoras e Caminhos Mínimos, Análise de Complexidade Gustavo E.A.P.A. Batista 25 de janeiro de 2005 1 Contextualização 2 Caminhos Mínimos Caminhos Mínimos de uma Origem

Leia mais

Controle Ótimo - Aula 1 (Prova do Algoritmo da PD e Exemplo 1)

Controle Ótimo - Aula 1 (Prova do Algoritmo da PD e Exemplo 1) 1 Controle Ótimo - Aula 1 (Prova do Algoritmo da PD e Exemplo 1) Adriano Almeida Gonçalves Siqueira e Marco H. Terra Algoritmo da Programação Dinâmica: Para cada condição inicial x 0, o custo ótimo J (x

Leia mais

Grafos Parte 1. Aleardo Manacero Jr.

Grafos Parte 1. Aleardo Manacero Jr. Grafos Parte 1 Aleardo Manacero Jr. Uma breve introdução Grafos são estruturas bastante versáteis para a representação de diversas formas de sistemas e/ou problemas Na realidade, árvores e listas podem

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 8

Teoria dos Grafos Aula 8 Teoria dos Grafos Aula 8 Aula passada Grafos com pesos, caminhos e distâncias Ideia e implementação de alg. de Dijkstra Aula de hoje Corretude de Dijkstra Fila de prioridades e Heap Dijkstra eficiente

Leia mais

Algoritmos de roteamento

Algoritmos de roteamento Algoritmos de roteamento Determinam o caminho que os pacotes percorrem entre o remetente e o destino Grafo usado para formular problemas de roteamento G = (N, E) N nós roteadores E arestas enlaces Cada

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 10: Introdução aos Grafos História O assunto que se constitui no marco inicial da teoria de grafos é na realidade um problema algorítmico.

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude Prof. Humberto Brandão humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Universidade Federal de Alfenas versão da aula: 0.4 Introdução Problemas intratáveis ou difíceis são comuns

Leia mais

Análise e Projeto de Algoritmos

Análise e Projeto de Algoritmos Análise e Projeto de Algoritmos 2018.2 Classes P e NP P São os problemas que podem ser resolvidos em tempo polinomial por uma Máquina de Turing Determinística. NP São os problemas que podem ser decididos

Leia mais

Capítulo 1. Aula Conectividade Caminhos

Capítulo 1. Aula Conectividade Caminhos Capítulo 1 Aula 7 1.1 Conectividade Muitos problemas podem ser modelados com caminhos formados ao percorrer as arestas dos grafos. Por exemplo, o problema de determinar se uma mensagem pode ser enviada

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO Departamento de Ciências de Computação SCC-203 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II Prova - Gabarito Nome: Nro. USP ) O matemático

Leia mais

Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos Análise e Síntese de Algoritmos Caminhos Mais Curtos para Todos os Pares CLRS, Cap. 25 Contexto Algoritmos Elementares em Grafos (CLR, Cap. 22) BFS & DFS Ordenação Topológica & SCCs Árvores Abrangentes

Leia mais

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32 Grafos - Introdução Pedro Ribeiro DCC/FCUP 2014/2015 Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/2015 1 / 32 Conceito Definição de Grafo Formalmente, um grafo é: Um conjunto de nós/vértices (V).

Leia mais

Grafos. Exemplo de árvore geradora mínima. Notas. Notas. Notas. Notas. Árvores espalhadas mínimas. Como construir uma árvore geradora miníma

Grafos. Exemplo de árvore geradora mínima. Notas. Notas. Notas. Notas. Árvores espalhadas mínimas. Como construir uma árvore geradora miníma Grafos Árvores espalhadas mínimas Conteúdo Introdução Como construir uma árvore geradora miníma Algoritmos Referências Introdução Dado um grafo conectado não orientado G = (V, E) e uma função peso w :

Leia mais

PTC Aula Algoritmos de Roteamento 5.3 Roteamento intra-as na Internet: OSPF. (Kurose, p ) (Peterson, p ) 20/06/2017

PTC Aula Algoritmos de Roteamento 5.3 Roteamento intra-as na Internet: OSPF. (Kurose, p ) (Peterson, p ) 20/06/2017 PTC 3450 - Aula 22 5.2 Algoritmos Roteamento 5.3 Roteamento intra-as na Internet: OSPF (Kurose, p. 271-283) (Peterson, p. 147-163) 20/06/2017 Muitos slis adaptados com autoriação J.F Kurose and K.W. Ross,

Leia mais

Módulo de Elementos básicos de geometria plana. Conceitos Geométricos Básicos. Oitavo Ano

Módulo de Elementos básicos de geometria plana. Conceitos Geométricos Básicos. Oitavo Ano Módulo de Elementos básicos de geometria plana Conceitos Geométricos Básicos Oitavo Ano Conceitos Geométricos Básicos 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Dados quatro pontos distintos A, B, C e D,

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto e Análise de Algoritmos Fluxo máximo Aula 23 Diane Castonguay diane@inf.ufg.br Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás Fluxo em rede Um fluxo em rede G = (V, E) é um grafo orientado

Leia mais

Algoritmos em Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação I

Algoritmos em Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação I Algoritmos em Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação I edmar.kampke@ufes.br Introdução Teoria dos Grafos é o estudo das propriedades e estruturas dos grafos. O objetivo é, após modelar um problema

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Dígrafos Contagem de Caminhos/Passeios Considere o dígrafo abaixo e sua matriz de adjacência M Matriz de adjacência M Determine a quantidade de passeios de comprimento 1, 2, 3 e 4. Dígrafos

Leia mais

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Otimização Otimização em Redes Paulo Henrique Ribeiro Gabriel phrg@ufu.br Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Paulo H. R. Gabriel (FACOM/UFU) GSI027 2016/2 1 / 51 Conteúdo

Leia mais

Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos Análise e Síntese de Algoritmos Caminhos Mais Curtos com Fonte Única [CLRS, Cap. 24] 2014/2015 Contexto Revisão [CLRS, Cap.1-13] Fundamentos; notação; exemplos Algoritmos em Grafos [CLRS, Cap.21-26] Algoritmos

Leia mais

Elementos de Matemática Discreta

Elementos de Matemática Discreta Duração: 55m Instituto Superior Técnico - Departamento de Matemática Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática Elementos de Matemática Discreta - 2015-2016 Teste 3 - teste tipo Cotação

Leia mais

Redes de Computadores III / /

Redes de Computadores III / / Redes de Computadores III / / Aula : Algoritmo Vetor de Distância Professor: Eraldo Silveira e Silva eraldo@ifsc.edu.br 1 Objetivos da Aula Apresentar o algoritmo vetor de distâncias; Discutir algumas

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA PARA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

MATEMÁTICA DISCRETA PARA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO MATEMÁTICA DISCRETA PARA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Profa. Kathya Collazos Linares *As aulas baseiam-se no material do Professor Antonio Alfredo Ferreira Loureiro; Jorge Figueiredo e Judith Gersting Árvore

Leia mais

Árvores Árvores Geradoras de Custo Mínimo 0/16

Árvores Árvores Geradoras de Custo Mínimo 0/16 Conteúdo 1 Árvores 2 Árvores Geradoras de Custo Mínimo Árvores Árvores Geradoras de Custo Mínimo 0/16 Árvores Definição (Grafo Acíclico) Um grafo acíclico é um grafo que não contém ciclos. Árvores Árvores

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 8

Teoria dos Grafos Aula 8 Teoria dos Grafos Aula 8 Aula passada Grafos com pesos, caminhos e distâncias Ideia e algoritmo de Dijkstra Dijkstra o próprio Aula de hoje Corretude de Dijkstra Fila de prioridades e Heap Dijkstra eficiente

Leia mais

Controle do Professor

Controle do Professor Controle do Professor Compensou as faltas CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA VETORIAL E INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA LINEAR SÉRIE: 2º ANO TRABALHO DE COMPENSAÇÃO DE FALTAS DOS ALUNOS

Leia mais

Redes de Computadores e a Internet

Redes de Computadores e a Internet Redes de Computadores e a Internet Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM 2010 Capítulo 4: Camada de Rede 4. 1 Introdução

Leia mais

Teoria dos Grafos. Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos. Profª. Alessandra Martins Coelho. março/2013

Teoria dos Grafos. Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos. Profª. Alessandra Martins Coelho. março/2013 Teoria dos Grafos Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos Profª. Alessandra Martins Coelho março/2013 Estrutura é o que caracteriza o próprio grafo e independe da forma como ele é representado. A representação

Leia mais

O Problema do Fluxo de Custos Mínimos Terça-feira 2 de abril. O Problema do Caminho mais Curto. Fórmula. Outra Fórmula

O Problema do Fluxo de Custos Mínimos Terça-feira 2 de abril. O Problema do Caminho mais Curto. Fórmula. Outra Fórmula 15.053 Terça-feira 2 de abril O Problema do Caminho mais Curto Algoritmo de Dijkstra para solucionar o Problema do Caminho mais Curto Distribuir: Observações de Aula 1 O Problema do Fluxo de Custos Mínimos

Leia mais

Andrés Eduardo Coca Salazar Tutor: Prof. Dr. Zhao Liang

Andrés Eduardo Coca Salazar Tutor: Prof. Dr. Zhao Liang : Finding Structures in Bach s, Chopin s and Mozart s NOLTA 08, Hungary, 2008 Complex network structure of musical composition: Algoritmic generation of appealing music Physica A 389 (2010) 126-132 Chi

Leia mais

Cálculo Numérico. Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015

Cálculo Numérico. Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015 Cálculo Numérico Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015 1 Capítulo 1 Solução numérica de equações não-lineares 1.1 Introdução Lembremos que todo problema matemático pode ser expresso na forma de

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 7

Teoria dos Grafos Aula 7 Teoria dos Grafos Aula 7 Aula passada Grafos direcionados Busca em grafos direcionados Ordenação topológica Aula de hoje Grafos com pesos Caminhos mínimos Dijkstra a ideia Dijkstra o algoritmo Dijkstra

Leia mais

Resolução de problemas difíceis de programação linear através da relaxação Lagrangeana

Resolução de problemas difíceis de programação linear através da relaxação Lagrangeana problemas difíceis de programação linear através da relaxação Lagrangeana Ana Maria A.C. Rocha Departamento de Produção e Sistemas Escola de Engenharia Universidade do Minho arocha@dps.uminho.pt http://www.norg.uminho.pt/arocha

Leia mais

Sub-grafo. Árvore Geradora Mínima

Sub-grafo. Árvore Geradora Mínima Comentários da aula anterior Componentes Fortemente Conectados (algoritmo) 1. Chama BuscaEmProfundidade (G) para obter os tempos de término (t[u], ou f[u]) para todos os vértices de G, isto é, enquanto

Leia mais

MC102 Aula 26. Instituto de Computação Unicamp. 17 de Novembro de 2016

MC102 Aula 26. Instituto de Computação Unicamp. 17 de Novembro de 2016 MC102 Aula 26 Recursão Instituto de Computação Unicamp 17 de Novembro de 2016 Roteiro 1 Recursão Indução 2 Recursão 3 Fatorial 4 O que acontece na memória 5 Recursão Iteração 6 Soma em um Vetor 7 Números

Leia mais

Árvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora

Árvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora Árvores: Conceitos Básicos e Árvore Geradora Grafos e Algoritmos Computacionais Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes fhcnunes@yahoo.com.br 1 Introdução No dia a dia aparecem muitos problemas envolvendo árvores:

Leia mais

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação INE543 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 5) Relações 5.) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades de Relações 5.3) Relações de Equivalência 5.4) Manipulação de Relações 5.5) Fecho de

Leia mais