AIDS. imunodeficiência adquirida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AIDS. imunodeficiência adquirida"

Transcrição

1 AIDS Síndrome da imunodeficiência adquirida

2 Características 1-infecção de linfócitos TCD4+, macrófagos e células dendríticas pelo vírus da imunodeficiência humana - HIV 2-imunossupressão profunda 3-infecções por patógenos oportunistas e desenvolvimento de tumores 4-caquexia 5- degeneração sistema nervoso central

3 Global Estimates of People Living with HIV/AIDS, End 2009: 33.3 Million Estimativa p/ 2010: milhões de pessoas infectada novos casos/dia SOURCE: Kaiser Family Foundation, based on UNAIDS, Report on the Global AIDS Epidemic, 2010 and Special Data Request.

4 People Living with HIV by Region, as Percent of Global Total, 2010 Global HIV/AIDS Prevalence Rate = 0.8% <1% (99 countries) 1-5% (35 countries) 5-10% (5 countries) >10% (9 countries) NA NOTES: Data are estimates. Prevalence rates include adults ages SOURCE: Kaiser Family Foundation, based on UNAIDS, Report on the Global AIDS Epidemic, 2010.

5 HIV -HIV é um retrovírus -Familia Lentivírus (atacam SI) -HIV-1 (mais comum ) e -HIV-2 ( síndrome clínica semelhante ) Diferenças: Distribuição Gravidade Estrutura genômica Antigenicidade

6 RECEPTORES ENVOLVIDOS NA INFECÇÃO Receptor clássico: CD4 Co-receptor: Receptor para quimiocina (CCR5; CXCR4) Células-alvo: T CD4 +, Macrófagos, DC

7 MOLÉCULAS DO VÍRUS E RECEPTORES CELULARES ENVOLVIDOS NA INFECÇÃO Vírus M-trópico (R5) = gp120:ccr5 Vírus T-trópico (X4)= gp120:cxcr4 Vírus dual-trópico (R5X4)= gp120:ambos receptores

8 Mecanismo de entrada do vírus na célula

9 Internaliza MHC-I

10 FUSÃO DA PARTÍCULA VIRAL COM A CÉLULA-ALVO

11

12 Brotamento de partículas virais -HIV

13

14 Vírus M-trópico (R5) liga-se ao receptor CCR5: fase precoce da infecção Macrófagos têm menos CD4 mas têm meia vida mais longa: maior permanência de vírus na célula (reservatório) Cel dendritica (DC) tb expressa CD4 e receptor CCR5 Linfócitos T CD4+ tb expressam CCR5, mas a quantidade dessas células nas mucosas é muito menor do que a de DC e macrófagos. Nos linfonodos, onde as células T estão em grande quantidade, haverá infecção massiva dessas células

15 Vírus T-trópicos(X4) liga-se ao receptor CXCR4: fase mais tardia da infecção Linfócitos T têm mais CD4 e meia vida mais curta Variante mais virulenta que elimina grande número de linfócitos Linfócitos T de memória meia vida mais longa e expressão de CCR5 torna-se produtiva sob estimulação com antígeno ou citocinas

16 TRANSMISSÃO relações sexuais sem preservativo transfusão de sangue, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue durante a gestação ou amamentação

17 Infecção HIV Controle p/ SI Infecção aguda Infecção crônica tecido linfóide

18

19

20 Fase aguda Transporte de vírions para os linfonodos (macrófagos ou células dendríticas) replicação abundante de vírus nos órgãos linfóides periféricos - viremia febre, cefaléia, faringite, linfadenopatia generalizada e erupções cutâneas disseminação generalizada do vírus desenvolvimento de resposta imune específica

21 Fase de latência Replicação lenta e contínuados vírus nos linfonodos e baço ausência ou escassez de manifestações clínicas maioria dos linfócitos T circulantes está livre de vírus destruição contínua de linfócitos nos órgãos periféricos(1-2 milhões/dia) declínio progressivo de células CD4 + totais

22 FASE DE IMUNODEFICIÊNCIA Destruição de praticamente todos os linfócitos T CD4+ (<200 cel/mm 3 ) suscetibilidade a infecções por agentes oportunistas neoplasias caquexia insuficiência renal degeneração do SNC

23 Sintomas AIDS Tosse e dificuldade respiratória Dificuldade de deglutição Diarréia severa Febre Perda de visãos Náusea e vômito Perda de peso e fadiga Coma

24 CONSEQUÊNCIAS DA IMUNOSSUPRESSÃO NA AIDS INFECÇÕES OPORTUNISTAS: Protozoários (P. carinii, Criptosporidium, Toxoplasma) Bactérias (Micobacterias, Salmonela) Fungos (Candida, Histoplasma) Vírus (Citomegalovírus, Herpes)

25 Lipoatrofia facial associada ao HIV

26 DECURSO CLÍNICO DA INFECÇÃO FASE AGUDA FASE DE LATÊNCIA IMUNODEFICIÊNCIA HIV CD4 +

27 RESPOSTA IMUNE NA INFECÇÃO PELO HIV Acs Células Tc:3 semanas RI humoral e Imunodiagnóstico 6 semanas Soroconversão Janela imunológica Período em que o individuo não apresenta Acs detectáveis, mas pode passar o vírus

28 Mecanismos de Imunodeficiências (Diminuição de céls Th) Efeito citopático: brotamento do vírus=lise da cél T Interferência na replicação normal ou função normal Sincício entre célula infectada e célula sadia via gp120-cd4 DNA viral não integrado ou RNA= Toxicidade Proteínas Tat podem escapar das células infectadas e penetrar em células subjacentes, interferindo em sua ativação

29 Mecanismos de Imunodeficiências - INDIRETOS 1. O suicídio de células CD4 + nos pacientes com HIV pode ser decorrente da liberação de gp 120 solúveis, que se ligam às moléculas CD4+ dos linfócitos T. 2. Ligação permite a interação de anticorpos anti HIV em duas moléculas de CD4+, provocando um sinal para que estas células expressem prematuramente moléculas Fas funcionais Morte tb p/ ADCC

30 3. O Fas pode induzir morte celular imediatamente se a célula encontrar um linfócito T ativado expressando o ligante de Fas. 4. Alternativamente a célula primada pode morrer se ela ligar-se a um antígeno apresentado por uma APC, evento que induz a expressão de Fas ligante pela própria célula

31 POR QUE O SISTEMA IMUNE NÃO CONTROLA A INFECÇÃO PELO HIV? MECANISMOS DE ESCAPE 1-Alto grau de mutação 65 X maior que influenza Variação nas glicoproteínas do envelope Variação no mesmo paciente Variação entre pacientes

32 MECANISMOS DE ESCAPE 2-Diminui expressão de MHCclasse I (Proteína Nef) 3- Inibição preferencial da imunidade mediada por células células Th1 IL-2 e INF-γ células Th2 IL-4 e IL-10

33

34 ENYME LINKED IMMUNOSORBENT ASSAY (ELISA) Ags HIV Acs anti-hiv

35 ELISA POSITIVO ELISA não determina a especificidade dos anticorpos detectados. Resultados positivos deverão ser confirmados por Western Blot

36 REAÇÃO DE WESTERN BLOT 1-Eletroforese de mistura de Ags do HIV

37

38 PCR Reação da polimerase em cadeia

39 MONITORAMENTO DA INFECÇÃO

40 Quantificação de Linfócitos CITOMETRIA DE FLUXO

41 QUANTIFICAÇÃO DE CARGA VIRAL PCR

42

43

44 FORMAS DE PREVENÇÃO Uso de preservativos (camisinhas masculina e feminina). Utilização de agulhas e seringas descartáveis em procedimentos médicos. Esterilização de instrumentos cortantes, que entrem em contato com sangue Rigorosos testes anti-hiv nas transfusões de sangue

45 TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO HIV 1-INIBIDORES DE TRANSCRIPTASE REVERSA 2-INIBIDORES DE PROTEASE 1 2

46 Zidovudina (AZT) interfere com a transcrição reversa AZT Inibidores da transcriptase reversa = Análogos de nucleosídeos deoxitimidina (AZT); deoxicitidina e deoxiadenosina Longo tempo efeitos colaterais, vírus resistentes Efeitos colaterais Transcriptase reversa HIV-1 DNA polimerase humana incorporado DNA morte celular Precursores hemáceas - anemia

47 HAART (Highly Active Anti-Retroviral Therapy) Inibidor de protease 2 inibidores transcriptase Carga viral, melhora saúde dos pacientes tempo restrito de administração, grande n pílulas a serem tomadas efeitos colaterais sérios Baixa adesão dos pacientes ao tratamento

48 TRATAMENTO DA INFECÇÃO PELO HIV Tratamento transformou AIDS letal em doença crônica

49 POR QUE AINDA NÃO TEMOS UMA VACINA EFICIENTE PARA A AIDS?

50 Fatores que dificultam o desenvolvimento de vacinas anti-hiv O HIV pode ficar latente por longo período antes de provocar a AIDS O HIV tem uma velocidade de mutação muito elevada e seleciona de modo eficiente as variantes mais resistentes ao sistema imune O HIV morto é pouco antigênico e o uso de vírus atenuado (vivo) é pouco seguro Não há modelo animal eficiente para testar as vacinas anti-hiv

51 AIDSVAX (gp120) é a única que chegou a um ensaio de Fase III em humanos, o estágio final de pesquisa, que inclui milhares de adultos da América do Norte e Europa (EUA, Canadá e Holanda) Vacinas baseadas em peptídeos sintéticos Vetores virais recombinantes contendo genes do HIV Partículas virais incompletas manipuladas laboratorialmente Vacinas de DNA utilizam genes do HIV como vacina modelos animais de infecção pelo SIV

Retrovírus: AIDS. Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos

Retrovírus: AIDS. Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos Retrovírus: AIDS Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) Surgimento: -Provável origem durante

Leia mais

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana Vírus da imunodeficiência humana (HIV) gp120 gp41 p17 Dupla camada de lipídeos p24 Material genético e enzimas Estrutura do genoma do HIV-1 vpr rev rev gag vif

Leia mais

Infecção pelo HIV e AIDS

Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,

Leia mais

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Biotecnologia Unidade Curricular: Microbiologia VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. Prof. Leandro Parussolo O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o

Leia mais

HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese

HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

Imunidade aos microorganismos

Imunidade aos microorganismos Imunidade aos microorganismos Características da resposta do sistema imune a diferentes microorganismos e mecanismos de escape Eventos durante a infecção: entrada do MO, invasão e colonização dos tecidos

Leia mais

AIDS TRANSMISSÃO FISIOPATOGENIA. Conceição Pedrozo

AIDS TRANSMISSÃO FISIOPATOGENIA. Conceição Pedrozo AIDS TRANSMISSÃO FISIOPATOGENIA Conceição Pedrozo 2010 Fisiopatogenia, História Natural da Infecção pelo HIV e Infecção Primária ETIOLOGIA O HIV 1 E 2 são membros da família Retroviridae e pertencem ao

Leia mais

env Glicoproteína de superfície gp120 gag Proteína da matriz associada à membrana p17 gag Proteína do capsídio p24

env Glicoproteína de superfície gp120 gag Proteína da matriz associada à membrana p17 gag Proteína do capsídio p24 AIDS Infecção HIV Estimativa de adultos e crianças infectadas com HIV 2005 Western & Eastern Europe Central Europe & Central Asia North America 720 000 1.5 million [550 000 950 000] [1.0 2.3 million] 1.3

Leia mais

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Imunologia Rodada: Julho/2008. Prezado Participante,

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Imunologia Rodada: Julho/2008. Prezado Participante, Seleção de Temas Prezado Participante, Gostaríamos de contar com a sua contribuição para a elaboração dos próximos materiais educativos. Cada questionário desenvolve um assunto (temas) específico dentro

Leia mais

AIDS e HIV AIDS NÚMERO ESTIMADO DE MORTES PROVOCADAS PELA AIDS NO MUNDO TODO (1980-2000) A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência

AIDS e HIV AIDS NÚMERO ESTIMADO DE MORTES PROVOCADAS PELA AIDS NO MUNDO TODO (1980-2000) A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência AIDS AIDS e A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) caracteriza-se por uma profunda imunossupressão associada a infecções oportunistas, neoplasias

Leia mais

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Síndrome : Conjunto de sinais e sintomas que se desenvolvem conjuntamente e que indicam a existência de uma doença. A AIDS é definida como síndrome porque não tem

Leia mais

Vírus - Características Gerais. Seres acelulares Desprovidos de organização celular. Não possuem metabolismo próprio

Vírus - Características Gerais. Seres acelulares Desprovidos de organização celular. Não possuem metabolismo próprio vírus Vírus - Características Gerais Seres acelulares Desprovidos de organização celular Não possuem metabolismo próprio Capazes de se reproduzir apenas no interior de uma célula viva nucleada Parasitas

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu

Leia mais

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com

VIROSES. Prof. Edilson Soares www.profedilson.com VIROSES Prof. Edilson Soares www.profedilson.com CATAPORA OU VARICELA TRANSMISSÃO Saliva Objetos contaminados SINTOMAS Feridas no corpo PROFILAXIA Vacinação HERPES SIMPLES LABIAL TRANSMISSÃO Contato

Leia mais

PlanetaBio Artigos Especiais www.planetabio.com AIDS- SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

PlanetaBio Artigos Especiais www.planetabio.com AIDS- SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA AIDS- SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (texto de Marcelo Okuma) 1. Histórico e origem do vírus HIV Há fortes indícios para se acreditar que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) tenha evoluído

Leia mais

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Distúrbios de funcionamento do sistema imunológico conseqüências risco aumentado de infecções, doenças auto-imunes e câncer Características das infecções:

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais Introdução Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade Profundas repercussões sociais Possibilitou um enorme avanço no campo da virologia Prof. Marco Antonio Passou de doença letal a

Leia mais

ANTIFÚNGICOS MICOSES

ANTIFÚNGICOS MICOSES ANTIFÚNGICOS MICOSES Fungos patogênicos Infectam diretamente o hospedeiro oportunistas Raramente causam infecções, mas aproveitam os momentos de queda da resistência imunológica Fungos Células mais complexas

Leia mais

Nova vacina frente à cura para a AIDS

Nova vacina frente à cura para a AIDS N o 18 Setembro/2013 Centro de Farmacovigilância da UNIFAL-MG Site: www2.unifal-mg.edu.br/cefal Email: cefal@unifal-mg.edu.br Tel: (35) 3299-1273 Equipe editorial: prof. Dr. Ricardo Rascado; profa. MsC.

Leia mais

Imunodeficiências Secundárias. Guilherme Iapequino Larissa Marquizzeppe Marina Pastore Paula Varella Saliha Samidi

Imunodeficiências Secundárias. Guilherme Iapequino Larissa Marquizzeppe Marina Pastore Paula Varella Saliha Samidi Imunodeficiências Secundárias Guilherme Iapequino Larissa Marquizzeppe Marina Pastore Paula Varella Saliha Samidi O Imunodeficiência: é a falha do sistema imune em proteger contra doença ou malignidade.

Leia mais

Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e AIDS

Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e AIDS Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e AIDS O que é SIDA (AIDS) Síndrome da imunodeficiência adquirida, doença infecciosa crônica, progressiva e fatal que leva a destruição do sistema imunológico. Caracterizada

Leia mais

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano)

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) AIDS Conceito Doença que manifesta-se por infecções comuns de repetição, infecções

Leia mais

ESTRUTURA VIRAL. Visualização: apenas ao ME. Não apresentam estrutura celular (acelulares) Estrutura básica: Cápsula protéica (capsídeo)

ESTRUTURA VIRAL. Visualização: apenas ao ME. Não apresentam estrutura celular (acelulares) Estrutura básica: Cápsula protéica (capsídeo) VÍRUS CARACTERÍSTICAS Organismos acelulares Não possuem metabolismo Características vitais: Reprodução Evolução Possui grande capacidade proliferativa Só se reproduz no interior de células que estejam

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Conhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH

Conhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o vírus v da Sida Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o Vírus da Sida O vírus entra na corrente sanguínea; Determina a posição exacta e reconhece os linfócitos T helper, fixando-se

Leia mais

Iniciação. Angiogênese. Metástase

Iniciação. Angiogênese. Metástase Imunidade contra tumores Câncer Cancro, tumor, neoplasia, carcinoma Características: Capacidade de proliferação Capacidade de invasão dos tecidos Capacidade de evasão da resposta imune Câncer Transformação

Leia mais

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto)

VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto) COLÉGIO E CURSO INTELECTUS APOSTILA NOME: MAT.: Biologia I PROFº: EDUARDO SÉRIE: TURMA: DATA: VÍRUS (complementar o estudo com as páginas 211-213 do livro texto) Os vírus são os únicos organismos acelulares,

Leia mais

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características Vírus Virulogia Características Vírus- latim veneno - agentes filtráveis Parasita intracelular obrigatório Extracelular: virion Intracelular: vírus Possuem alta especificidade Vírus Características Alta

Leia mais

Classificação e Caracterização do HIV

Classificação e Caracterização do HIV Classificação e Caracterização do HIV Joao Goncalves Professor Associado Faculdade de Farmácia da Universidade Lisboa Instituto de Medicina Molecular Sumário O que é o HIV? O que é SIDA? Pandemia do HIV

Leia mais

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Profilaxia Pós-Exposição ao HIV Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Fatores de risco para infecção ocupacional pelo HIV O risco de infecção ocupacional pelo HIV era aumentado quando: A exposição ocupacional

Leia mais

39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial. Flávia J. Almeida

39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial. Flávia J. Almeida 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial orial 39º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial orial HIV HIV no no Recém-Nascido Recém-Nascido Flávia

Leia mais

Exercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores

Exercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores Exercício 4 Sequenciamento por finalizadores de cadeia Sequenciamento do DNA: os finalizadores A determinação da seqüência de bases de um segmento de DNA é um passo crítico em muitas aplicações da Biotecnologia.

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br VÍRUS DISCIPLINA: BIOLOGIA 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS - 20 a 300 nm; Micrômetro Nanômetro UNIDADE REPRESENTAÇÃO / VALOR 1 μm = 0,001 milímetro 1 nm = 0,001 micrômetro - Ácido nucléico + proteína

Leia mais

ASPECTOS CELULARES E MOLECULARES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIENCIA HUMANA

ASPECTOS CELULARES E MOLECULARES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIENCIA HUMANA ASPECTOS CELULARES E MOLECULARES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIENCIA HUMANA Daniella Vieira Cândida 1,4 ; Cristiane Alves da Fonseca 2,4 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 3,4,5. 1 Voluntária Iniciação Científica

Leia mais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais

HIV/aids. Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento. Prof. Valdes R. Bollela. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais HIV/aids Epidemiologia Fisiopatogenia Diagnóstico - Tratamento Prof. Valdes R. Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Introdução SIDA ou aids é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana

Leia mais

Trabalho de Biologia sobre HIV- AIDS Prof: César Fragoso Grupo: Arthur Mello nº2 Fernando Rodrigues nº12 Lucas Fratini nº24 Raffi Aniz nº32 Raúl Cué

Trabalho de Biologia sobre HIV- AIDS Prof: César Fragoso Grupo: Arthur Mello nº2 Fernando Rodrigues nº12 Lucas Fratini nº24 Raffi Aniz nº32 Raúl Cué Trabalho de Biologia sobre HIV- AIDS Prof: César Fragoso Grupo: Arthur Mello nº2 Fernando Rodrigues nº12 Lucas Fratini nº24 Raffi Aniz nº32 Raúl Cué nº34 Victor Sant Anna nº 35 Vinicius Dutra nº36 Tópicos

Leia mais

HIV no período neonatal prevenção e conduta

HIV no período neonatal prevenção e conduta HIV no período neonatal prevenção e conduta O HIV, agente causador da AIDS, ataca as células do sistema imune, especialmente as marcadas com receptor de superfície CD4 resultando na redução do número e

Leia mais

HIV e AIDS. Joana Hygino

HIV e AIDS. Joana Hygino HIV e AIDS Joana Hygino Aspectos Históricos: HIV e AIDS 1977/78 Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central (só classificado 1982). 1980 Primeiro caso no Brasil, em São Paulo (só classificado em 1982).

Leia mais

Patogênese Viral Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia Prof. Dr. Charlotte Marianna Hársi

Patogênese Viral Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia Prof. Dr. Charlotte Marianna Hársi Patogênese Viral Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia Prof. Dr. Charlotte Marianna Hársi BMM-280-2009 Patogênese Viral Como os vírus causam doença no hospedeiro? Virulência =

Leia mais

Resposta imunológica a. Ronei Luciano Mamoni

Resposta imunológica a. Ronei Luciano Mamoni Resposta imunológica a tumores Ronei Luciano Mamoni Tumores Conceitos gerais Neoplasias conceito Neoplasia (neo= novo + plasia = tecido) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento

Leia mais

Exercícios de Monera e Principais Bacterioses

Exercícios de Monera e Principais Bacterioses Exercícios de Monera e Principais Bacterioses 1. (Fuvest) O organismo A é um parasita intracelular constituído por uma cápsula protéica que envolve a molécula de ácido nucléico. O organismo B tem uma membrana

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS. Doenças Infecciosas e Parasitárias

SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS. Doenças Infecciosas e Parasitárias SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS Doenças Infecciosas e Parasitárias 22 e 23 de julho de 2014 para os animais. pela saúde. por você. 1 O presente material corresponde ao conteúdo das palestras ministradas

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP CENTRO CIRÚRGICO Jardim Japonês Centro Cirúrgico Hospital Maternidade Terezinha de Jesus Juiz de Fora (MG) Queimaduras

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO

Leia mais

A Gripe A ALGUMAS NOTAS HISTÓRICAS SOBRE A GRÍPE. Data de 1580, a primeira descrição completa de uma pandemia gripal.

A Gripe A ALGUMAS NOTAS HISTÓRICAS SOBRE A GRÍPE. Data de 1580, a primeira descrição completa de uma pandemia gripal. A Gripe A ALGUMAS NOTAS HISTÓRICAS SOBRE A GRÍPE Data de 1580, a primeira descrição completa de uma pandemia gripal. Desde esta altura que correram mundo, mais de trinta pandemias, causadas por diversos

Leia mais

Prof. Claudia Vitral

Prof. Claudia Vitral Prof. Claudia Vitral HIV e aids- Histórico 1981: 5 casos de pneumonia por Pneumocystis carinii em Los Angeles 1981: 26 casos de sarcoma de Kaposi em Nova York e São Francisco Todos pacientes homossexuais

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,

Leia mais

PLANEJANDO A GRAVIDEZ

PLANEJANDO A GRAVIDEZ dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir

Leia mais

Cursos de Enfermagem e Obstetrícia, Medicina e Nutrição Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Estudo Dirigido P2 / Parte I 2012/1

Cursos de Enfermagem e Obstetrícia, Medicina e Nutrição Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Estudo Dirigido P2 / Parte I 2012/1 Cursos de Enfermagem e Obstetrícia, Medicina e Nutrição Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Estudo Dirigido P2 / Parte I 2012/1 1. Agentes que matam bactérias são: (A) inibitórios (B)

Leia mais

Seres muito simples: cápsula protéica envolvendo o material genético (DNA ou RNA) Vírus que infectam Bactérias

Seres muito simples: cápsula protéica envolvendo o material genético (DNA ou RNA) Vírus que infectam Bactérias Seres muito simples: cápsula protéica envolvendo o material genético (DNA ou RNA) Estrutura de Vírus Menores que as menores células conhecidas Vírus que infectam Bactérias Exemplo: vírus que infectam a

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a Tratamento com o Imunomodulador Canova, Associado com Medicamentos Antiretrovirais

Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a Tratamento com o Imunomodulador Canova, Associado com Medicamentos Antiretrovirais Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a Tratamento com o Imunomodulador Canova, Associado com Medicamentos Antiretrovirais Alair A. Berbert (1), Paulo T. Castanheira (2), Daniel

Leia mais

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Células e órgãos especializados em defesa CÉLULAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO Resposta imune Inata Resposta imune específica Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Quem são os invasores? Quem são os invasores?

Leia mais

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Células e órgãos especializados em defesa CÉLULAS DO SISTEMA IMUNITÁRIO Resposta imune Inata Resposta imune específica Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Quem são os invasores? Quem são os invasores?

Leia mais

ESTRUTURA VIRAL. Visualização: apenas ao ME. Não apresentam estrutura celular (acelulares) Estrutura básica: Cápsula protéica (capsídeo)

ESTRUTURA VIRAL. Visualização: apenas ao ME. Não apresentam estrutura celular (acelulares) Estrutura básica: Cápsula protéica (capsídeo) VÍRUS CARACTERÍSTICAS Organismos acelulares Não possuem metabolismo Características vitais: Reprodução Evolução Possui grande capacidade proliferativa Só se reproduz no interior de células que estejam

Leia mais

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae Arboviroses Flaviviridae Flavivirus - único gênero Diversas espécies: f.amarela, dengue vírus

Leia mais

INFECÇÃO HIV: PERSPECTIVAS ACTUAIS

INFECÇÃO HIV: PERSPECTIVAS ACTUAIS INFECÇÃO HIV: PERSPECTIVAS ACTUAIS MARIA JORGE ARROZ, MD INSA PORTUGAL CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO VIH A infecção requer a proteína CD4 na superfície da célula como receptor, logo apenas pode infectar

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

HIV = Luc Montagnier isolou LAV (depois HIV) 1985 = HIV-2 descoberto (Oeste da África) 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em

HIV = Luc Montagnier isolou LAV (depois HIV) 1985 = HIV-2 descoberto (Oeste da África) 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em HIV 1981 = Epidemia de infecções oportunistas em Homens homossexuais Haitianos Hemofílicos Viciados em Heroína Uma nova síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) foi definida pelo CDC em bases epidemiológicas

Leia mais

VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS TIPO I E II: HTLV-I E HTLV-II 21/05/14 CARACTERÍSTICAS GERAIS. - Retrovírus da família Oncovirinae

VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS TIPO I E II: HTLV-I E HTLV-II 21/05/14 CARACTERÍSTICAS GERAIS. - Retrovírus da família Oncovirinae VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS TIPO I E II: HTLV-I E HTLV-II CARACTERÍSTICAS GERAIS - Retrovírus da família Oncovirinae - Partículas esféricas de 100nm de diâmetro, core e envelope glicoproteico

Leia mais

Antivirais. www.microbiologia.vet.br

Antivirais. www.microbiologia.vet.br Antivirais www.microbiologia.vet.br Princípio da TOXICIDADE SELETIVA: Antibacterianos Antifúngicos Antivirais - Drogas antivirais tem espectro de ação muito limitado, diferente dos antibacterianos www.microbiologia.vet.br

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS

CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS CAPÍTULO 2 p. 25 VÍRUS os seres de organização mais simples O rapaz acordou gripado. Escovou os dentes. Pouco comeu, apenas queijo. Quais são os seres vivos envolvidos nessa situação? GRIPE ESPANHOLA -1918

Leia mais

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUIZ SASSO FILHO PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL DIA AIDS EM BRASÍLIA D.F.

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUIZ SASSO FILHO PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL DIA AIDS EM BRASÍLIA D.F. UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUIZ SASSO FILHO PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL DIA AIDS EM BRASÍLIA D.F. BRASÍLIA DF 2009 PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL

Leia mais

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010.

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010. Apresentação desenvolvida pelas graduandas em Ciências Farmacêuticas: Ana Carolina Macedo Lima, Ariane Mugnano Castelo Branco, Caroline Cardoso Mendes Souza, Clarisse Danielli Silva Albergaria, Jéssica

Leia mais

TEÓRICA 6 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático)

TEÓRICA 6 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático) TEÓRICA 6 DOCENTES: Prof. Helena Galvão (responsável componente teórico) Prof. Margarida Reis (componente prático) VIRUS CONCEITOS E DEFINIÇÕES Características: 1. Não têm estrutura celular, mas multiplicam-se»

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

VÍRUS. Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html

VÍRUS. Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html VÍRUS Fonte: http://rounielo.blogspot.com.br/2011/05/parte-30-foto-em-3-d-do-virus-da-aids.html RESUMO -Os vírus não pertencem a nenhum reino específico, são estudados como um caso à parte. -Os vírus são

Leia mais

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-IM-021 ANTI HIV 22/10/2015

CONTROLE DE COPIA: PT-LB-IM-021 ANTI HIV 22/10/2015 PT-LB-IM-1 1/6 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O vírus da imunodeficiência humana é o agente causador da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A AIDS foi pela primeira vez descrita nos Estados

Leia mais

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que estava em tratamento para tuberculose. A mulher informa que

Leia mais

Imunologia da infecção pelo HIV

Imunologia da infecção pelo HIV Imunologia da infecção pelo HIV Histórico e epidemiologia 1981 - Em oito meses foram diagnosticados 5 casos de pneumonia pelo FUNGO (Pneumocystis jiroveci). Entre 1967 e 1979 foram diagnosticados apenas

Leia mais

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS I - INTRODUÇÃO *NOVAS TECNOLOGIAS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO *DECISÃO DIAGNÓSTICA CONFIRMAÇÃO TRATAMENTO MONITORAMENTO PREVENÇÃO

Leia mais

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Vírus da Rubéola Togavirus Vírus de RNA fita simples Principal epítopo dominante:

Leia mais

Vírus HIV circulando na corrente sanguínea

Vírus HIV circulando na corrente sanguínea O que é AIDS? Sinônimos: hiv, síndrome da imunodeficiência adquirida, sida É uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A AIDS é considerada

Leia mais

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 IMUNOLOGIA Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 Imunidade contra tumores Linfócitos T-CD8 (azul) atacando uma célula tumoral (amarela) A imunologia tumoral é o estudo

Leia mais

Doenças sexualmente transmissíveis

Doenças sexualmente transmissíveis Doenças sexualmente transmissíveis Lília Maria de Azevedo Moreira SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MOREIRA, LMA. Doenças sexualmente transmissíveis. In: Algumas abordagens da educação sexual

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado da Saúde. DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) Marilina Bercini 23/10/14

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado da Saúde. DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) Marilina Bercini 23/10/14 Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado da Saúde DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) Marilina Bercini 23/10/14 DVE - Histórico Vírus Ebola foi identificado em 1976 em 2 surtos: no Zaire (atual República

Leia mais

C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s

C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s Conceitos iniciais Parasita: organismo que vive em associação com outros e dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro. Hospedeiro: organismo que

Leia mais

Infermun em parvovirose canina

Infermun em parvovirose canina em parvovirose canina Redução do tempo de recuperação em cães infectados por Parvovirus e tratados com Departamento I+D. Laboratórios Calier, S.A. INTRODUÇÃO: A Parvovirose é uma das enfermidades entéricas

Leia mais

Complexo principal de histocompatibilidade

Complexo principal de histocompatibilidade Complexo principal de histocompatibilidade Todas as espécies possuem um conjunto de genes denominado MHC, cujos produtos são de importância para o reconhecimento intercelular e a discriminação do que é

Leia mais

Antivirais. Histórico 26/04/2012. Antibióticos. Antivirais

Antivirais. Histórico 26/04/2012. Antibióticos. Antivirais Antivirais Andrêssa Silvino Mestranda em Imunologia e Doenças Infecto-arasitárias/UFJF Orientadora: Maria Luzia da Rosa e Silva Histórico A busca por drogas antivirais teve início há mais de 50 anos: METISAZONA

Leia mais

Microbiologia e Imunologia Clínica

Microbiologia e Imunologia Clínica Estudo dos mecanismos naturais de defesa contra doenças. Microbiologia e Imunologia Clínica Estudo do sistema imune do corpo e suas funções e alterações. Profa. Ms. Renata Fontes Fundamentos da Imunologia

Leia mais

Diagnóstico Imunológico das Imunodeficiências Secundárias

Diagnóstico Imunológico das Imunodeficiências Secundárias Diagnóstico Imunológico das Imunodeficiências Secundárias Dois tipos de imunodeficiências Primárias ou Congênitas Secundárias ou Adquiridas Imunodeficiências Secundárias Principais causas de imunodeficiências

Leia mais