INTRODUÇÃO

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2 INTRODUÇÃO A Reforma Trabalhista sancionada pela Lei , em 13 de julho de 2017, alterou mais de cem artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para o emprego doméstico, em função ao Artigo 19 da Lei Complementar 150, está determinado que a Lei Complementar está subsidiada pela CLT, ou seja, o que não estiver na Lei do Emprego Doméstico, será aplicado conforme as novas regras da Reforma. As mudanças entraram em vigor a partir do dia 11 de novembro de 2017, 120 dias após a publicação da Lei no Diário Oficial da União, em 14 de julho de A Reforma Trabalhista atualiza e moderniza a CLT, uma Lei criada em 1943, há 53 anos atrás. Os resultados práticos são: - Menos custos para o empregador doméstico; - Não tira nenhum direito dos empregados domésticos; - Menos burocracia; - Menos ações trabalhistas; - Mais segurança jurídica para os empregadores domésticos; - E o mais importante, a médio e longo prazo, mais trabalhadores com a Carteira de Trabalho assinada, aumentando a formalidade. A Reforma Trabalhista não tira nenhum direito do empregado doméstico como férias, FGTS, entre outros. Esses são garantidos pelo Artigo 7º. da Constituição Federal. Para que algum direito constitucional do trabalhador fosse alterado ou implementado, seria necessária uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), não um Projeto de Lei, que foi o caso da Reforma. Além disso, o Artigo 611-B da Reforma Trabalhista, proíbe que os Acordos ou Convenções Coletivas diminuam os direitos constitucionais. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2015 (PNAD) do IBGE, a cada três empregados domésticos, somente um tem a carteira de trabalho assinada. São trabalhadores domésticos, sendo: 1 De empregados domésticos, aproximadamente têm a carteira de trabalho assinada e são informais; 2 E são Diaristas - que por Lei não tem vínculo empregatício. Com isso, irá diminuir a informalidade e aumentar a formalidade. Também haverá diminuição de ações trabalhistas. Se o empregado perder a ação, ele terá de pagar os custos ao empregador ou empresa, com advogados e perícias. O Brasil é o país com o maior índice de ações trabalhistas no mundo. Somente em 2016 foram mais de 3 milhões de novas ações, gerando um alto custo e lentidão da Justiça do Trabalho, além dos gastos das 2

3 empresas e empregadores domésticos para se defenderem nestas ações. Concluindo, a Reforma Trabahista não irá gerar nenhum aumento de custo para o empregador doméstico, pelo contrário, irá reduzir algumas despesas como no caso da Demissão Acordada. Não há nenhum motivo para o empregador demitir seu(s) empregado(s) doméstico (s). Pelo contrário, existem motivos para os empregadores informais assinarem a carteira de trabalho de seus empregados domésticos. A Cartilha abaixo, está dividida em três blocos: O primeiro, apresenta quatro mudanças da Reforma Trabalhista que já são atendidas pela Lei Complementar 150, que regulamenta o Emprego Doméstico, ou seja, prevalece o que está na Lei Complementar. O segundo, apresenta uma mudança já atendida pela Lei Complementar 150, que é no caso das Férias, que sofrem mudanças por implementações feitas pela Reforma Trabalhista. Já o terceiro bloco, apresenta 25 mudanças da Reforma Trabalhista que não são atendidas pela Lei Complementar 150,. Por isso passará a valer o que está na Lei , que sancionou a Reforma Trabalhista. 3

4 Índice 1º Bloco - QUATRO MUDANÇAS QUE NÃO IMPACTAM NO EMPREGO DOMÉSTICO Banco de horas Jornada de Trabalho de 12h por 36h de descanso Acordo para redução de intervalo para 30 minutos Jornada Parcial de Trabalho º Bloco MUDANÇA PARCIAL NAS FÉRIAS O que não muda O que muda Férias parceladas em 2 períodos para empregados a partir de 50 anos Proibido iniciar férias dois dias antes de feriado ou repouso semanal remunerado º Bloco 26 MUDANÇAS QUE IMPACTAM NO EMPREGO DOMÉSTICO Mudanças com maior impacto no emprego doméstico Multa por não assinar a carteira do trabalhador Demissão acordada entre empregador e empregado doméstico Novo motivo de Demissão por Justa Causa Homologação opcional Contribuição sindical opcional Danos Extrapatrimoniais Empregado pode ter que pagar para entrar com uma ação trabalhista Empregado doméstico terá de pagar periciais judiciais se perder a ação trabalhista Ação Trabalhista por má-fé Empregado terá de pagar as despesas do empregador doméstico Multa para testemunha de Má Fé em ação trabalhista Atividades particulares não computadas como hora extra Reajuste anual de multas administrativas Mudanças com impacto médio no emprego doméstico Período de afastamento contado como tempo de trabalho para rescisão Horas Extras além do limite legal Pausas especiais para amamentação Transferência de titularidade do empregador Uso de uniforme Definição de benefícios fornecidos ao empregado Terceirização no emprego doméstico Mudanças que raramente ocorrerão no emprego doméstico Menos intervenção da Justiça do Trabalho Tempo de locomoção para o trabalho não é hora trabalhada Contrato sem proteção da CLT e da Lei do Emprego Doméstico

5 23 Equiparação salarial de empregados domésticos Acordos prevalecem sobre o legislado Prevalência de Acordos Coletivos sobre a Convenção Coletiva

6 1º Bloco - QUATRO MUDANÇAS QUE NÃO IMPACTAM NO EMPREGO DOMÉSTICO Os pontos da Reforma Trabalhista a seguir não irão impactar no emprego doméstico, pois já são atendidos pela lei que rege a categoria (Lei Complementar - LC 150). 1 Banco de horas Parágrafo 5º. do Artigo 59 - O Banco de Horas deve ser compensado no período máximo de 6 meses. O que vale no emprego doméstico: O Banco de Horas deve ser compensado no período máximo de 12 meses (Inciso III do Parágrafo 5º. do Artigo 2º. da LC 150). A Lei do Emprego Doméstico diz que as primeiras 40 horas extras devem ser pagas no mesmo mês, permitindo, mediante acordo entre as partes, fazer uso de banco de horas somente com o que exceder a este período. 2 Jornada de Trabalho de 12h por 36h de descanso Parágrafo Único do Artigo 60 - A Reforma Trabalhista estabelece a jornada de trabalho de 12h por 36h de descanso. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. O que vale no emprego doméstico: A LC 150 já prevê esta condição (Artigo 10º), que é muito utilizada para cuidadores de idosos e em alguns casos de babás. 3 Acordo para redução de intervalo para 30 minutos Parágrafo 4º do Artigo 71 - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 6

7 O que vale no emprego doméstico: É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos (Artigo 13 da LC 150). 4 Jornada Parcial de Trabalho Artigo 58-A - Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. Revoga o Artigo 130-A, que determinava férias de até 18 dias para jornada Parcial de Trabalho. Com a revogação, as férias passam a ser de 30 dias. O que vale no emprego doméstico: Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda 25 (vinte e cinco) horas semanais (Artigo 3º. da LC 150). O salário a ser pago ao empregado sob regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação ao empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral (Parágrafo 1º. do Artigo 3º. da LC 150): A duração normal do trabalho do empregado em regime de tempo parcial poderá ser acrescida de horas extras (suplementares), em número não excedente a 1 (uma) hora diária, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, com o limite máximo de 6 (seis) horas diárias (Parágrafo 2º. do Artigo 3º. da LC 150): Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção (Parágrafo 3º. do Artigo 3º. da LC 150): I - 18 (dezoito) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 22 (vinte e duas) horas, até 25 (vinte e cinco) horas; II - 16 (dezesseis) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 20 (vinte) horas, até 22 (vinte e duas) horas; III - 14 (quatorze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 15 (quinze) horas, até 20 (vinte) horas; 7

8 IV - 12 (doze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 10 (dez) horas, até 15 (quinze) horas; V - 10 (dez) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 5 (cinco) horas, até 10 (dez) horas; VI - 8 (oito) dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a 5 (cinco) horas. Apesar da revogação do Artigo 130-A, que passa as férias de 18 para 30 dias, as férias no emprego doméstico continuam a ser de, no máximo, 18 dias, conforme o Parágrafo 3º. do Artigo 3º. da LC 150 acima. Para que haja mudanças, terá que ser mudada a Lei Complementar 150 através de Projeto de Lei no Congresso Nacional. 2º Bloco MUDANÇA PARCIAL NAS FÉRIAS As férias do empregado doméstico tiveram mudanças parciais com a Reforma Trabalhista, que são boas para empregados e empregadores domésticos. 1 O que não muda Parágrafo 1º. do Artigo Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. O que vale no emprego doméstico: As férias podem ser parceladas em até 2 períodos de gozo, sendo que pelo menos um período terá 14 dias, sendo decidido pelo empregador (Parágrafo 2º. do Artigo 17º da LC 150). 2 O que muda 2.1 Férias parceladas em 2 períodos para empregados a partir de 50 anos Foi revogado o Parágrafo 2º. do Artigo 134, que proibia parcelar férias para trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 50 anos. 8

9 A partir de 11/11/2017, poderão ser concedidas férias em dois períodos de gozo para empregados domésticos com idade superior a 50 anos, em função da eliminação (revogação) do Parágrafo 2º. do Artigo 134 da CLT. 2.2 Proibido iniciar féria dois dias antes de feriado ou repouso semanal remunerado Parágrafo 3º. do Artigo É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. As férias só poderão ser iniciadas dois dias que antecedem feriado ou dia de repouso semanal remunerado. Em geral, em uma semana que não tem feriados no decorrer da semana, para um empregado que não trabalha aos sábados, as férias devem iniciar no máximo na quinta feira. Se trabalhar aos sábados, devem iniciar no máximo na sexta feira. 3º Bloco 26 MUDANÇAS QUE IMPACTAM NO EMPREGO DOMÉSTICO Os pontos da Reforma Trabalhista a seguir irão gerar impactos no emprego doméstico, pois não são tratados pela Lei Complementar 150 que rege a categoria. Este bloco, está dividido em três grupos: 3.1 Mudanças com maior impacto no emprego doméstico; 3.2 Mudanças com impacto médio no emprego doméstico; 3.3 Mudanças que raramente ocorrerão no emprego doméstico. 3.1 Mudanças com maior impacto no emprego doméstico 1 Multa por não assinar a carteira do trabalhador Artigo 47 O empregador que mantiver empregado não registrado, ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. 9

10 Parágrafo 1º. Especificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte. Parágrafo 2º. A infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção ao critério da dupla visita. Por uma questão de equilíbrio, a multa do empregador doméstico deve ser de R$ 800,00. Como não está especificado, o juiz poderá aplicar uma multa de R$ 3.000,00 ou de R$ 800,00, de acordo com o seu entendimento. O Instituto Doméstica Legal já está trabalhando para que a multa do empregador doméstico também seja estabelecida em R$ 800,00. 2 Demissão acordada entre empregador e empregado doméstico Artigo 484-A O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no Parágrafo 1º do Artigo 18 da Lei do FGTS, de 11 de maio de 1990; II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. Parágrafo 1º - A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. Parágrafo 2º - A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. Este artigo é muito importante, pois oficializa a demissão por comum acordo, e com isso, reduz o custo do empregador doméstico. Na prática, a demissão sempre existiu e é muito comum, só que esta prática era caracterizada como Caixa Dois, e agora ela será oficial. Para o empregado, ele perde: 10

11 1 Metade do Aviso Prévio; 2 A multa do FGTS de 40%, passa para 20%, e o empregador doméstico sacará os outros 20%, pois ele antecipa os 40% da multa através do esocial; 3 Saca somente 80% do FGTS. Os outros 20% sacará futuramente em condições previstas pelo FGTS, tais como Aposentadoria, compra de Casa Própria, etc.; 4 Perde o direito ao Seguro Desemprego, que são três parcelas de um Salário Mínimo Federal, pagas pelo Governo. 3 Novo motivo de Demissão por Justa Causa Artigo 482 Foi criado um novo motivo de demissão por Justa Causa., m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. Se aplica ao emprego doméstico, normalmente em casos de: - Motoristas, se perder a carteira de habilitação; - Marinheiros, se perder a carteira de habilitação; - Enfermeiros, se perder a Carteira do Conselho Regional de Enfermagem; - E outras profissões que possam exigir algum documento legal para exercício da função. 4 Homologação opcional Artigo 477 Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. Parágrafo 4º. - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. Parágrafo 6º. - A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. Parágrafo 10º. - A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação 11

12 da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada. Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. Torna a Homologação no Sindicato opcional quando o empregado tem mais de um ano de trabalho, com exceção de Sindicatos que tenham Convenções Coletivas que obriguem a homologação no sindicato da categoria quando o empregado doméstico tem mais de um ano de trabalho. Estas Convenções Coletivas devem ser reconhecidas pelo Ministério do Trabalho,. Para isso, os sindicatos de trabalhadores e empregadores domésticos têm que ter o registro sindical no Ministério do Trabalho. De acordo com o Artigo 507-B, da Lei acima, é facultado (opcional) ao empregador doméstico firmar Termo de Quitação Anual de Obrigações Trabalhistas, perante o sindicato de trabalhadores da categoria, isso é, anualmente o empregador doméstico comprova no sindicato que pagou todas as obrigações trabalhistas, tais como: salário mensal, Vale Transporte, Salário Família, se houver, recolhimento dos impostos e depósito do Fundo de Garantia pelo esocial, Férias, 13º. Salário, obrigações determinadas em Convenções ou Acordos Coletivos. Com isso ele prova e dá quitação das obrigações trabalhistas daquele ano, o que não o desobriga de fazer a homologação de rescisão no sindicato, caso haja a obrigação determinada em Convenção Coletiva. E de acordo com o Parágrafo 6º, o empregador terá sempre 10 dias para pagar as verbas rescisórias ao empregado, mesmo em caso de demissão com Aviso Prévio trabalhado. O prazo de quitação antes da reforma era o dia seguinte ao término do Aviso Prévio. 5 Contribuição sindical opcional Artigo 545 Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados. 12

13 Artigo As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas. Artigo Os empregadores que optarem pelo recolhimento da contribuição sindical deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a se estabelecer após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade. Este Artigo estabelece que o empregador só deve descontar o Imposto Sindical na folha de pagamento do trabalhador quando este autorizar expressamente. Da mesma forma, o Artigo 587 também torna a Contribuição Sindical do empregador doméstico opcional. 6 - Danos Extrapatrimonial Artigo 223-A - Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título. Artigo 223-B Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação. Artigo 223-C A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física. Artigo 223-F - A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. Parágrafo 1º. - Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial. Parágrafo 2º. - A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais. Artigo 223-G - Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: I - a natureza do bem jurídico tutelado; II - a intensidade do sofrimento ou da humilhação; III - a possibilidade de superação física ou psicológica; 13

14 IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão; V - a extensão e a duração dos efeitos da ofensa; VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral; VII - o grau de dolo ou culpa; VIII - a ocorrência de retratação espontânea; IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa; X - o perdão, tácito ou expresso; XI - a situação social e econômica das partes envolvidas; XII - o grau de publicidade da ofensa. Parágrafo 1º. - Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação: I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido; II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido; III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido; IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido. Parágrafo 2º. - Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será fixada com observância dos mesmos parâmetros estabelecidos no 1º deste artigo, mas em relação ao salário contratual do ofensor. Este artigo estabelece regras claras tanto para os empregadores e trabalhadores sobre os diferentes tipos de danos patrimoniais, físicos e morais. Neste caso, quem o infringir, poderá ser processado e ter que ressarcir a parte prejudicada. Com isso, irá melhorar o respeito e a relação de trabalho entre empregador e empregado doméstico. 7 Empregado pode ter que pagar para entrar com uma ação trabalhista Parágrafo 3º. do Artigo É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Parágrafo 4º. do Artigo O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. 14

15 Permite que os juízes concedam o benefício da justiça gratuita para trabalhadores que ganham até 40% (quarenta por cento) do Teto Máximo dos benefícios da Previdência Social, que em 2017 é de R$ 2.212,52. 8 Empregado doméstico terá de pagar periciais judiciais se perder a ação trabalhista Artigo 790-B - A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. Parágrafo 1º. - Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Parágrafo 2º. - O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. Parágrafo 3º. - O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. Parágrafo 4º. - Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo. Este artigo deve reduzir o número de ações trabalhistas indevidas, pois estabelece que a parte perdedora da ação terá de pagar os custos periciais, se houver, mesmo que o empregado doméstico tenha obtido justiça gratuita. 9 Ação Trabalhista por má-fé Empregado terá de pagar as despesas do empregador doméstico Artigo 793-A - Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente. Artigo 793-B - Considera-se litigante de má-fé aquele que: I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI - provocar incidente manifestamente infundado; VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. 15

16 Artigo 793-C - De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. Parágrafo 1º. - Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária. Parágrafo 2º. - Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Parágrafo 3º. - O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos. O artigo estabelece que, caso o empregado doméstico entre com uma ação de má-fé, o mesmo deverá pagar os custos estabelecidos pelo juiz. O que pode gerar uma redução das ações deste tipo. Os empregados devem ficar atentos às falsas promessas de maus advogados, pois caso percam a ação, serão responsabilizados por todo o custo do processo. 10 Multa para testemunha de Má Fé em ação trabalhista Artigo 793-D - Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa. Parágrafo Único - A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos autos. Este artigo tem o objetivo de evitar que as testemunhas faltem com a verdade nas ações trabalhistas, aplicando multa em caso de alteração da verdade ou omissão dos fatos. 11 Atividades particulares não computadas como hora extra Parágrafo 2º do Artigo 4 - Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no Parágrafo 1º do Artigo 58 desta Consolidação, 16

17 quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: I - práticas religiosas; II - descanso; III - lazer; IV - estudo; V - alimentação; VI - atividades de relacionamento social; VII - higiene pessoal; VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. É importante para não se computar indevidamente as atividades particulares do trabalhador como Horas Extras, evitando assim, custos indevidos para o empregador doméstico. Ao mesmo tempo que estabelecendo regras claras, evita o desgaste entre patrões e empregados e possíveis ações trabalhistas indevidas. 12 Reajuste anual de multas administrativas Parágrafo 2º. do Artigo Os valores das multas administrativas expressos em moeda corrente serão reajustados anualmente pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, ou pelo índice que vier a substituí-lo. O valor das multas administrativas por descumprimento das Leis Trabalhistas, há mais de 16 anos sem atualização, passam a ser reajustadas anualmente. 3.2 Mudanças com impacto médio no emprego doméstico 13 Período de afastamento contado como tempo de trabalho para rescisão 17

18 Parágrafo 1º do Artigo 4 - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. Existe o Aviso Prévio Excedente, onde para cada ano de trabalho, paga-se 3 dias de Aviso Prévio, limitado a 60 dias, que somado aos 30 dias de Aviso Prévio Indenizado ou trabalhado, dará um total de 90 dias. No caso, estes tempos de afastamento contarão como tempo de trabalho para este Aviso Prévio Excedente, e inclusive para efeito de Férias e 13º. Salário, dependendo o tempo em que o empregado ficar afastado. 14 Horas Extras além do limite legal Artigo 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. Parágrafo 1º. - O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Este item torna possível que o empregado trabalhe mais do que duas horas adicionais em um determinado dia, caso o empregador, por motivo de força maior, necessite dos seus serviços. 15 Pausas especiais para amamentação Artigo Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. Parágrafo 2º. - Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador. 18

19 A empregada doméstica também tem o direito à amamentação do filho com até seis meses de idade. Como estabelecido no Parágrafo 2º., os horários serão definidos em comum acordo entre empregador e empregado. Pelas características do emprego doméstico, normalmente o empregador permite que a empregada entre uma hora mais tarde, ou saia uma hora mais cedo. 16 Transferência de titularidade do empregador Artigo 448-A - Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos artigos 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. Este item pode ser aplicado em caso de falecimento do empregador que registrou o empregado e também em caso de separação de cônjuges. O que pode ser feito nesses casos é alterar o empregador, informando na parte de Observações Gerais da Carteira de Trabalho, a Data e o Motivo da mudança de empregador, sem ter que demitir o empregado doméstico. O esocial ainda não disponibilizou esta funcionalidade. Neste caso, o novo empregador doméstico se cadastra no esocial e também seu empregado para continuar gerando normalmente os encargos e pagamentos. 17 Uso de uniforme Artigo 456-A - Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. Parágrafo Único - A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum. O destaque neste artigo é que a opção de estabelecer o uso do uniforme é do empregador doméstico, e a responsabilidade pela higiene do uniforme é do trabalhador. 19

20 18 Definição de benefícios fornecidos ao empregado Artigo Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. Parágrafo 5º. - O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do 9o do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de Acaba com a burocracia do Salário in Natura para efeito de rescisão, que é considerar o benefício como salário para efeito de Férias, 13º. Salário e Aviso Prévio, pelo fato do empregador ter o costume de não efetuar os descontos correspondentes. Muitos empregadores para evitar esta situação, davam um desconto simbólico sobre o benefício dado para não caracterizar salário. Em suma, o Parágrafo 5º acaba com uma situação que gerava inúmeras ações trabalhistas. 19 Terceirização no emprego doméstico A Lei de 31/03/2017, estabelece critérios de terceirização de mão de obra pelas empresas. No emprego doméstico, existem várias empresas que oferecem mão de obra para cuidadores de idosos, babás, principalmente de diaristas. Neste caso, estes empregados têm que possuir registro pelas empresas, ou seja, são celetistas e não domésticos, visto que são contratados por uma pessoa Jurídica. O empregador doméstico deve ficar atento, pois, se a empresa não cumprir suas obrigações, o contratante passa a ser corresponsável pelos direitos devidos. Para evitar este risco, o empregador deve: - Só pagar os serviços contratados com a apresentação dos comprovantes do recolhimento do INSS e FGTS do mês anterior; 20

21 - Não fazer o registro do empregado. Este é um golpe de más empresas que terceirizam o empregado, mas se aproveitam da falta de conhecimento do empregador doméstico e alegam que, quem assina a Carteira de Trabalho, é o empregador, mas a empresa recebe o salário e os encargos. 3.3 Mudanças que raramente ocorrerão no emprego doméstico 20 Menos intervenção da Justiça do Trabalho Parágrafo 2º do Artigo 8 - Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no artigo 104 da Lei no , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva. Diminui a intervenção da Justiça do Trabalho, respeitando o que determina a Lei, as Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho, gerando maior segurança jurídica e menos ações trabalhistas. 21 Tempo de locomoção para o trabalho não é hora trabalhada Parágrafo 2º do Artigo 58 - O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. Essa situação raramente ocorre no emprego doméstico. É importante esta definição para evitar desgastes na relação trabalhista e futuras ações trabalhistas. 22 Contrato sem proteção da CLT e da Lei do Emprego Doméstico 21

22 Parágrafo Único do Artigo A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Se aplicará raramente ao emprego doméstico, pois o trabalhador deve ter nível superior completo e ter o salário maior que que R$ ,62. O empregador poderá usar esta modalidade para um empregado novo, mas não pode mudar a regra do contrato atual. 23 Equiparação salarial de empregados domésticos Artigo Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. Parágrafo 1º. - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. Parágrafo 2º. - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. Parágrafo 3º. - No caso do 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. Parágrafo 5º. - A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. Parágrafo 6º. - No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 22

23 Este artigo pode ser aplicado ao emprego doméstico, se o empregador tiver mais de um empregado exercendo o mesmo cargo e função, que sejam contemporâneos, ou seja, tenham o mesmo tempo de serviço naquele emprego. É raro isso ocorrer, em função de mais de 90% dos empregadores domésticos só terem um empregado, e quando tem mais de um empregado, são em funções diferentes. Mas caso ocorra, e houver uma denúncia ou ação trabalhista, o empregador doméstico terá de igualar o salário, além de pagar uma multa de 50% do salário do empregado a favor do mesmo, de acordo com o Parágrafo 6º. do Artigo 461 acima. A solução para o empregador que tenham empregados domésticos nesta condição é igualar o salário. 24 Acordos prevalecem sobre o legislado Artigo 611-A - A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros. Só citaremos os itens que impactam no emprego doméstico. I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; II - banco de horas anual; III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; X - modalidade de registro de jornada de trabalho; XI - troca do dia de feriado. Estabelece que, o que for acordado em Convenção Coletiva Sindical ou Acordo Coletiva, irá prevalecer sobre a lei. Podendo gerar, desta forma, maior segurança jurídica para quem contrata. Para que isso ocorra adequadamente, é preciso haver sindicatos de patrões e trabalhadores domésticos. 25 Prevalência de Acordos Coletivos sobre a Convenção Coletiva Artigo As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. 23

24 Essa situação poderá ocorrer raramente no emprego doméstico, pois somente agora estão começando a existir as Convenções Coletivas de Trabalho (por enquanto somente no estado de São Paulo). Por outro lado, teria de haver um Acordo Coletivo feito pelo sindicato dos trabalhadores e empregadores domésticos que alterassem algum ponto da Convenção Coletiva assinada pelos mesmos, o que torna essa mudança muito mais rara de ocorrer no emprego doméstico. 24

25

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