Qualidade do Algodão para Exportação
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- Maria Laura Belmonte
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1 Qualidade do Algodão para Exportação Hélvio Alberto Fiedler Unicotton Primavera do Leste/MT
2 Quem exporta o que? Estados Unidos 40% das exportações mundiais: 50% tipos finos para melhor 20% tipos médios 31-4 e % tipos baixos com grandes descontos. CEI/África Ocidental/Austrália 34% das exportações: 90% tipos finos com qualidade superior a Brasil 5,6% da exportação mundial: Mais de 90% de tipos médios 31-4 e Fonte: Antonio V. Esteve Anuário Brasileiro do Algodão Podemos melhorar participação e qualidade? Como fazer?
3 Distribuição de contratos exportados em 2006 % média menor maior 21-2 fixo 0,3% $58, fixo 28,0% $52,87 $48,00 $55, fixo 26,3% $52,84 $47,00 $58, a fixar 2,2% 550 off 650 off 450 off 31-4 a fixar 13,3% 587 off 680 off 580 off 41-4 a fixar 29,9% 680 off 780 off 450 off
4 Distribuição por tipos ~ Padrão Universal (%) / /44 51/ Dados: Centro de Classificação Unicotton Algodões do Sul e Sudeste do Mato Grosso
5 Distribuição por micronaire (%) < 3,5 3,50~3,80 3,81~4,20 4,21~4,90 > 4,90 Dados: Centro de Classificação Unicotton Algodões do Sul e Sudeste do Mato Grosso
6 Distribuição por Resistência (% de gf/tex) < 27 27,1~28,0 28,1~29,0 29,1~30,0 30,1~31,0 > 31 Dados: Centro de Classificação Unicotton Algodões do Sul e Sudeste do Mato Grosso
7 Distribuição por Comprimento de Fibra (%) < 1" 32 1"- 1/ "- 1/ "- 3/32 1"- 1/8 1"- 5/ > 1"- 3/16 38 Dados: Centro de Classificação Unicotton Algodões do Sul e Sudeste do Mato Grosso
8 Distribuição por Uniformidade de Fibras (%) < 79 79~80 80~81 81~82 82~83 83~84 84~85 > 85 Dados: Centro de Classificação Unicotton Algodões do Sul e Sudeste do Mato Grosso
9 Em suma, nosso produto tem qualidades. Só precisamos saber aproveitá-las e mostrá-las! Onde as ações devem acontecer: No plantio, Nos tratos culturais, Na colheita, No beneficiamento, Na embalagem, Na classificação, Na padronização dos lotes, Na logística, Na rastreabilidade.
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11 No plantio * Escolha de sementes adaptadas à região e que apresentem melhor qualidade de fibras. *A produtividade deve ser o fator mais importante? * Sementes geneticamente modificadas, reduzindo a exposição das plantas aos produtos químicos devem também reduzir o stress que prejudica a qualidade das fibras.
12 Nos tratos culturais * Já foi manifestada a preocupação quanto à altura das plantas, geralmente responsável pela contaminação das fibras com caule. *Plantas mais baixas e densas tendem a aumentar a uniformidade das fibras diminuindo a grande variação nas características existentes entre maçãs do ponteiro e do baixeiro. * Alternativas: Sementes adaptadas e aplicação de redutores de crescimento?
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14 Na colheita *Cuidados na uniformidade dos fardões que vão para o beneficiamento. * Controle da velocidade de colheita. * Cuidados na regulagem das máquinas. Esta é a fase em que maiores são os riscos de contaminação com matérias estranhas, especialmente plásticos das lonas e nylon das cordas de amarração.
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16 No beneficiamento * A maior parte das usinas não é adaptada para beneficiar algodões colhidos mecanicamente. # Projeto de melhoria do beneficiamento do algodão (AMPA, ABAPA e AGOPA). * Máquinas mais modernas e mais rápidas tem sido acusadas de prejudicar a qualidade das fibras por sua alta velocidade, aumentando sobretudo a quantidade de Neps.
17 Na embalagem * As embalagens 100% algodão, tipo saco, envolvendo totalmente os fardos, são um avanço muito bem aceito pelos compradores. * Temos que melhorar a qualidade dos sacos para evitar danos na manipulação e precisamos melhorar a forma de manipulação dos fardos para evitar que as embalagens sejam danificadas. * Precisamos avançar nas experiências quanto à amarração dos fardos utilizando materiais alternativos aos arames ou melhorar os atuais, perigosos e contaminantes.
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19 Na classificação * Os laboratórios de classificação instrumental no Brasil carecem de padronização de procedimentos, apresentando resultados nem sempre confiáveis, comprometendo sua credibilidade. * Deve ser dada maior atenção às orientações da forçatarefa do ICAC (CSITC). É o caso de termos fiscalização de uma entidade neutra, como o MAPA?
20 Na padronização dos lotes * Oferecer lotes uniformes, tanto no tipo como nas características intrínsecas sem dúvida agrega valor ao produto.
21 Na Logística * São necessários maiores cuidados no carregamento e transporte do produto. *Caminhões e contêineres sujos são mais comuns do que pensamos. *Armazéns portuários inadequados comprometem todo o esforço dos produtores.
22 Na Rastreabilidade * O Sistema ABRAPA de Identificação de fardos tem sido largamente elogiado, mas precisa ser melhor aproveitado. * O ANEA Premium Quality Program já permite visualizar na internet os resultados da análise instrumental dos fardos incluídos no programa. * O próximo passo, já em andamento no Mato Grosso, vai permitir o acesso aos resultados de qualquer fardo produzido no estado através do portal da AMPA.
23 Repetindo, nosso produto tem qualidades. Só precisamos saber aproveitá-las e mostrá-las! * Se não conseguimos, de imediato, melhorar o tipo, podemos aproveitar melhor o que já temos de bom, que são as características intrínsecas de nosso algodão. # É importante que corretores e traders mostrem aos compradores os resultados de HVI.
24 e u q O? r a t i v e s o m a s i c e pr
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30 ! o d a g i r b O Qualidade do Algodão para Exportação Hélvio Alberto Fiedler Primavera do Leste/MT unicotton@unicotton.com.br
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