FINALIDADES DA ANÁLISE DE SEMENTES
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- Caio Azeredo Bergmann
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1 FINALIDADES DA ANÁLISE DE SEMENTES Ana D. L. C. Novembre LEI DE SEMENTES - DEFINIÇÃO: PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS PARA AVALIAR A QUALIDADE E A IDENTIDADE DA AMOSTRA. QUALIDADE CONJUNTO DE ATRIBUTOS GENÉTICO, FÍSICO, FISIOLÓGICO E SANITÁRIO DEFINIÇÃO: EXAME DE UMA AMOSTRA COM A FINALIDADE DE ESTABELECER A QUALIDADE DAS SEMENTES DE UM LOTE. ONDE É FEITA? COMO É FEITA? QUANDO É FEITA? PARA QUÊ É FEITA OU UTILIZADA? ONDE É FEITA? LAS - LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SEMENTES (Oficiais e Credenciados). CAMPO? UBS? ARMAZÉM? COMO É FEITA? REGRAS PARA MAPA, 2009 REGRAS PARA, MAPA, 2009 (Comércio nacional). Regras da ISTA para o comércio internacional). OUTROS MÉTODOS... 1
2 QUANDO É FEITA? PARA QUÊ É FEITA? DIFERENTES ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA SEMENTE. 1. AFERIÇÃO DA QUALIDADE DA SEMENTE (Controle de Qualidade). 2. EMISSÃO DE DOCUMENTOS (Comercialização; Fiscalização). PARA QUÊ É FEITA? 1. AFERIÇÃO DA QUALIDADE DA SEMENTE (Controle de Qualidade). CAMPO: semeadura; desenvolvimento vegetativo; formação da semente; colheita. CAMPO: Semeadura aquisição da semente, dados da etiqueta: categoria da semente, espécie, cultivar, safra, lote e dados de: Pureza Germinação Tamanho (?) Tratamento (?) DADOS DA SEMENTE DE TRIGO NA EMBALAGEM CAMPO: Desenvolvimento vegetativo - objeto de análise são as plântulas e as plantas. Exemplos: Cultivares Invasoras Doenças 2
3 a b Distinção entre cultivares de sementes de soja - cor do hipocótilo da plântula: a) verde; b) roxo Sintomas de Colletotrichum lindemuthianum (A) e Rhizoctonia solani (B) em plântulas de feijão CAMPO: Formação da semente: Avaliações morfológicas da planta, da flor, do fruto e da semente (cultivar, invasoras, doenças) e dados de: teor de água; viabilidade (TG e, ou, TZ). EXAME DA PLANTAS EM CAMPO Cultivares distintos de soja em uma área de produção de sementes - cor da flor. EXAME DA PLANTAS EM CAMPO EXAME DA PLANTAS EM CAMPO PRODUÇÃO DE SEMENTES DE FEIJÃO FORMAÇÃO DA SEMENTE (O.A.C., 2011) FORMAÇÃO DA SEMENTE DE SOJA 3
4 MATURAÇÃO EM SEMENTES DE MILHO: LINHA DE LEITE E CAMADA PRETA Black layer: NOVEMBRE, 2008 FORMAÇÃO DA SEMENTE DE SOJA (Pictures from: Mississippi State University extension service, 27 CAMPO: Colheita da semente: Pré-colheita: teor de água; pureza; cultivares; invasoras; sanidade; TG (?); TZ. EQUIPAMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES COLETA DE AMOSTRAS: PRÉ-COLHEITA CAMPO: Colheita da semente: Durante a colheita: teor de água; sanidade; danos mecânicos. Exemplos: danos mecânicos; sanidade. NOVEMBRE,
5 EXAME DAS PLANTAS EM CAMPO E DAS SEMENTES COLHIDAS AVALIAÇÃO DE DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA (TESTE DO HIPOCLORITO) Sclerotinia sclerotiorum em plantas e sementes de soja PARA QUÊ É FEITA? 1. AFERIÇÃO DA QUALIDADE DA SEMENTE (Controle de qualidade) ATIVIDADES DE PÓS-COLHEITA: recepção; processamento; tratamento; armazenamento; comercialização. Recepção das sementes: teor de água; pureza; invasoras; danos mecânicos. Processamento das sementes: Secagem (?); teor de água; pureza; sanidade; massa de 1.000; peso volumétrico; TZ. 5
6 SECADOR DE SEMENTES - SILO Processamento das sementes: Separação e classificação - sequência de máquinas e fluxo das sementes; teor de água; pureza; tamanho; forma; massa; invasoras; danos mecânicos. COLETA DE AMOSTRAS DAS SEMENTES Sementes de soja separação de materiais, máquina pré-limpeza, avaliada pela análise de pureza. Separação sementes pela máquina espiral SEMENTE DESCARTE: doenças, sementes verdes CLASSIFICAÇÃO DE SEMENTES SOJA (5,5mm a 6,4mm) Sementes esféricas TESTE DE UNIFORMIDADE Sementes achatadas Sementes esféricas REGIÃO DISTAL REGIÃO INTERMEDIÁRIA (Mondo, V.H.V.) REGIÃO PROXIMAL MILHO FORMAS DAS SEMENTES (Adaptado de Mondo) 6
7 TESTE DE UNIFORMIDADE DANOS MECÂNCIOS EM SEMENTES MILHO (Fotos: D.S. Pequeno) b c PENEIRAS PARA VERIFICAR A CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES (tamanho: espessura e largura) a SEM INJÚRIAS FÍSICAS (a) d COM INJÚRIAS FÍSICAS (b, c, d) DANOS MECÂNICOS NOVEMBRE, 2013 SEMENTES DE MILHO IODO 46 AVALIAÇÃO DE DANOS MECÂNICOS EM SEMENTES DE SOJA (TESTE DO HIPOCLORITO) a Sementes de soja com injúrias físicas identificadas pelos testes de Pureza e de Danos Mecânicos (a) e de Tetrazólio (b) b (a) a (b) (a) RAIOS X DA SEMENTE DE FEIJÃO, COM DANO MECÂNICO NO EIXO EMBRIONÁRIO; (b) FOTOGRAFIA DA PLÂNTULA ANORMAL (V. Forti) 7
8 Tratamento das sementes (?): teor de água; sanidade (insetos, fungos e outros); produtos (?); eficiência aplicação de produtos. AVALIAÇÃO DA SANIDADE DAS SEMENTES EXAME DAS SEMENTES INCUBADAS Método do Papel de Filtro: sem ou com* congelamento *Após instalação 24h na câmara de incubação 24h incubação até completar tempo estipulado a -20 C câmara de Moraes (2010) P.F. com congelamento Moraes (2010) P.F. sem congelamento DUST-OFF TESTE Novembre (2009) Avaliação da liberação de produtos utilizados para o recobrimento FONTE: SYNGENTA de sementes. (Seed - SEED Care CARE Institute, 2009) Novembre (2009) Avaliação da liberação de produtos utilizados para o recobrimento de sementes. (Seed Care Institute, 2009) FONTE: SYNGENTA - LATIN AMERICA Embalagem das sementes: teor de água; massa de sementes. (Coleta de amostras envio da amostra para o Laboratório - A. Média) Armazenamento das sementes: teor de água; massa de sementes; sanidade (insetos, fungos); pureza; TG; TZ; testes de vigor. 8
9 SEMENTES INFESTADAS Superfície externa da semente de milho Superfície interna da semente de milho Novembre, 2012 Novembre, 2012 AMOSTRAS CONTROLE SOBRE AS PILHAS PARA QUÊ É FEITA? 2. EMISSÃO DE DOCUMENTOS (Comercialização e Fiscalização da Produção e do Comércio). Boletim de Análise: Pureza (P); Germinação (G); Outras Sementes; Outras determinações. 2. EMISSÃO DE DOCUMENTOS (Comercialização e Fiscalização da Produção e do Comércio). SEMENTE PRODUZIDA-COLHIDA-PROCESSADA-EMBALADA AMOSTRAGEM AMOSTRA MÉDIA LAS BOLETIM DE ANÁLISE ETIQUETA DA EMBALAGEM COMERCIALIZAÇÃO PADRÕES DE LABORATÓRIO, SEMENTES DE SOJA. MAPA, 2013 Parâmetros Padrões Categorias Básica C1 C2 S1 e S2 PUREZA Semente pura (%mínima) 99,0 99,0 99,0 99,0 Outras sementes (% máxima) zero 0,1 0,1 0,1 DETERMINAÇÃO DE OUTRAS SEMENTES POR NÚMERO (n o máximo) Semente outra espécie cultivada: outras zero zero 1 2 Vigna unguiculata zero zero zero zero Semente silvestre zero Semente nociva tolerada zero Semente nociva proibida zero zero zero zero GERMINAÇÃO (% mínima) VALIDADE TG (máxima meses) VALIDADE REANÁLISE TG (máxima meses) A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS SEMENTES POSSIBILITA: Determinar a qualidade das sementes Aprovar ou não as sementes) Manter ou alterar os procedimentos A comercialização Informar para o agricultor os parâmetros essenciais de qualidade (pureza e germinação) Estabelecer a legislação: Lei; Padrões; Fiscalização 9
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS INDEPENDENTEMENTE DO SISTEMA DE PRODUÇÃO E DA ESPÉCIE VEGETAL, É FUNDAMENTAL DETERMINAR A QUALIDADE DAS SEMENTES. A É ATIVIDADE DINÂMICA QUE EVOLUI, TANTO PELO APRIMORAMENTO DOS MEIOS DISPONÍVEIS PARA A AVALIAÇÃO COMO PELA INCORPORAÇÃO DE OUTROS MÉTODOS. 10
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