Armazenamento e Beneficiamento de Grãos
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- Maria Vitória Porto Câmara
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1 Armazenamento e Beneficiamento de Grãos Máquinas de beneficiamento de grãos Maurício Augusto Leite
2 Importância Retirada de sementes, grãos imaturos, rachados, partidos, ervas daninhas, material inerte, pedaços de plantas. Boa classificação dos grãos em padrões comerciais. Foto: Talita Borges
3 Máquinas de Beneficiamento Projetadas em uma ou mais diferenças nas características físicas do produto e das impurezas Pré-limpeza, secagem, limpeza, classificação e embalagem.
4 Modelo simplificado de uma UBA Beneficiamento Pré -LIMPEZA Secagem Laboratório Armazenamento Moega Guarita Balança
5 Limpeza Impurezas dificultam a secagem e armazenamento Importância da limpeza: Secagem mais uniforme e eficiente, diminuição do risco de incêndio Consequência no armazenamento: Passagem de ar na aeração não é obstruída, Material mais uniforme, Menos suscetível ao ataque de insetos.
6 Limpeza Redução das quantidades de materiais indesejáveis para a massa de grãos. Pode ser dividida em 3 formas: Pré-limpeza Limpeza Classificação
7 Pré-limpeza Operação preliminar nos grãos de uma UBG para facilitar as operações posteriores. Feita com os grãos úmidos Eliminar folhas, ramos, torrões, poeira Reduz para 4% o teor final de impurezas Algumas máquinas chegam a 2%
8 Limpeza Operação terminal nos grãos numa UBG Separa impurezas remanescentes da pré-limpeza Reduz para 1% o teor de impurezas final da massa.
9 Classificação Realizada com o grão limpo Classificação de acordo com os parâmetros: Comprimento Forma Espessura Largura
10 Classificação dos equipamentos de limpeza Quanto ao princípio de funcionamento Insuflação ou Aspiração de ar Peneiramento dos grãos
11 Insuflação ou Aspiração de ar Máquinas de ar: Flutuação dos corpos na corrente de ar (velocidade terminal) Arraste dos corpos mais leves
12 Peneiramento São colocados sobre tela ou chapa perfurada, e por movimento vibratório ou oscilatório, existe a separação entre impurezas e grãos. Máquinas de peneiras Peneira crivo circular Peneira crivo retangular
13 Máquinas de peneiramento: prélimpeza
14 Peneiras COACAVO Fotos: Talita Borges
15 Alguma diferenças entre equipamentos de Limpeza e pré-limpeza Princípios de operação são os mesmos mas as máquinas de pré-limpeza: São posicionadas antes do secador; Apresentam um ventilador enquanto as de limpeza possuem dois; Possuem área e número menores de peneiras que as máquinas de limpeza.
16 Máquinas de ar-peneira
17 Máquinas de ar-peneira
18 Máquinas de ar e peneiras Utiliza os 2 princípios simultaneamente: Insuflação ou aspiração do ar e peneiramento dos grãos.
19 COACAVO
20 COACAVO Foto: Talita Borges
21 Peneira
22 SEPARADOR CLASSIFICADOR
23 Fatores a considerar: Produção de saída de grãos da máquina é inversamente proporcional à qualidade de saída de um produto. Se a operação do equipamento for feita de maneira inadequada, pode-se ter congestionamento na recepção.
24 Fatores a considerar Tipo de grão Dimensões das peneiras Teor de impurezas de entrada dos grãos Umidade da massa de grãos Inclinação das peneiras Dimensões dos furos Rotação do excêntrico Limpeza das peneiras Nivelamento e fixação da máquina
25 Tipo de grão Peso específico, dimensão e forma
26 Dimensões das peneiras Largura e comprimento Largura: produção em volume de grãos da máquina. Comprimento: qualidade de saída dos produtos da máquina
27 Impurezas de entrada Impurezas na entrada proporcional às impurezas na saída Ex: Máquina da pré-limpeza: Receberá 20t/h do produto com 8% de impurezas na entrada e 2% na saída. Receberá 40t/h do mesmo produto com 4% de impurezas e saída com 2%.
28 Umidade da massa de grãos Quanto mais úmido estiver o grão, menor o desempenho da máquina Maior tamanho Aderência de partículas
29 Inclinação das peneiras Afeta o desempenho das máquinas Tela superior e inferior Maior a inclinação: tendência dos grãos passarem sobre ela, diminuindo a quantidade de grãos que ficam na máquina. Menor inclinação: o produto final da tela superior estará mais sujo, mas em volume maior. Inclinações empíricas: Tela superior com 4º e inferior com 6º.
30 Dimensões dos furos Tela superior Qto < os furos, maior a tendência dos grãos passarem sobre ela, diminuindo a quantidade de grãos que ficam na máquina. Assim, a quantidade de produto que irá para a segunda peneira será menor, mas com uma eficiência maior. Qto > os furos: o produto final da tela superior estará mais sujo, mas em volume maior.
31 Dimensões dos furos Tela inferior < os furos, maior tendência dos grãos passarem sobre ela, aumentando a quantidade de grãos que saem da máquina. Eficiência de peneiramento desta será menor, com produto mais sujo na saída, mas em maior volume. > os furos, passará mais grãos pela tela, tendo um produto final de melhor qualidade, mas com menor volume.
32 Rotação do excêntrico Quando a rotação estiver acima do ideal, o produto passará muito rápido sobre a máquina. Quando estiver abaixo do ideal, ficará muito tempo sobre as peneiras. Peneira Excêntrico Biela
33 Limpeza das peneiras Se os furos estiverem obstruídos, o processo será prejudicado.
34 Nivelamento e fixação da máquina Deve-se usar a mesma espessura da camada de grãos por toda a largura da tela. Só vamos conseguir com a máquina de ar e peneiras perfeitamente nivelada e fixada à base de concreto.
35 Observações sobre máquinas de ar e peneiras Circular Retangular Oval
36 Fatores a considerar Composição granulométrica do produto Umidade Rendimento das peneiras Máquinas de limpeza 90 a 95% Máquinas de pré-limpeza 50 60% Dimensões das peneiras Máquinas de limpeza C=2 L Máquinas de pré-limpeza C=1,5 L
37 Revista Terra Viva Outubro/2008
38 Cálculo da área de peneiras vibratórias Dados de referência do projeto Largura de 1 a 2 m Comprimento de 2 a 6 m Potência aproximada de 1 cv/m 2 de área de telas Inclinação da tela superior 4º Inclinação da tela inferior 6º Rotação do eixo excêntrico de 300 a 400 rpm Curso do excêntrico de 0,2 a 0,5 cm.
39 Dimensionamento -Fórmula de Cálculo V = V. a. b. c. d b V = volume real que é produzido por 1 m 2 de tela em m 3 /h Vb = volume base que será produzido por 1 m 2 de tela em m 3 /h, levando-se em conta a largura do furo da tela superior (Tabela) a = fator de correção que leva em conta o percentual de produto que passa pela tela superior (Tabela) b = fator de correção que leva em conta o rendimento percentual de peneiramento (Tabela) c = fator de correção que leva em conta o percentual de produto que passa pela segunda peneira (Tabela) d = a=fator de correção que leva em conta o percentual de umidade do produto (Bu) (Tabela)
40 Volume Base (Vb), para telas de furos oblongos ou retangulares Mário José Milmam
41 Fatores de correção (a,b,c,d) Mário José Milmam
42 Dimensão dos furos Dimensão de furos de peneiras (mm) Mário José Milmam
43 Exercício Calcular a área da peneira de uma máquina de ar e peneiras, com uma capacidade de 15t/h de soja com 15% de umidade, operando como pré-limpeza. A tela superior tem furo redondo de diâmetro 9mm e retém 10% de produto. A tela inferior tem furo oblongo 1,6 x 19 mm e retém 75% do produto. (Admitir b=50) M.G.E = 0,8t.m -3 Aumentar a umidade para 20%
44 Exercício
45 Exercício
46 Exercício Para Casa Calcular a área das peneiras de uma máquina de ar e peneiras, com uma capacidade de 20 t/h de soja com 20% de umidade, operando como pré-limpeza. A tela superior tem furo 13mm (redondo) e retém 20% de produto. A tela inferior retém 85% do produto. (Admitir b=60). M.G.E = 0,8t.m -3. Diminuir a umidade para 18%
47 Balança e Guarita COACAVO Pereira Barreto Talita Borges
48 Moega Talita Borges
49 Limpeza Talita Borges
50 Secador e Silo Talita Borges
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