DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE EM SEMENTES. Francisco Guilhien Gomes Junior. Identificação da maturidade fisiológica
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1 Produção de Sementes (LPV-638) Graduação Engenharia Agronômica Segundo Semestre de 2015 DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE EM SEMENTES Francisco Guilhien Gomes Junior Tecnologia de Sementes Depto de Produção Vegetal USP/ESALQ Importância Identificação da maturidade fisiológica Colheita Determinar o momento; regulagem da máquina Controle da secagem Temperatura, período, intensidade Injúrias mecânicas Sementes muito úmidas ou muito secas 1
2 Importância Armazenamento Manutenção da qualidade; período de armazenamento; tipo de embalagem Laboratório de análise Peso volumétrico; massa de 1000 sementes; testes de vigor Comercialização Transporte; preço Amostragem e embalagem Análise a partir da amostra média enviada ao laboratório Enviada ao Laboratório de Sementes AM As sementes devem estar acondicionadas em embalagem à prova de vapor de água AT1 AT2 No laboratório, a homogeneização deve ser rápida e são retiradas duas amostras de trabalho 2
3 Métodos para determinação do grau de umidade Exato (E): avalia exclusivamente o grau de unidade Precisos (P): fornece indicações muito próximas do verdadeiro grau de umidade da amostra, mas podem eliminar compostos voláteis e apresentar certa margem de erro Básicos ou Diretos Estufa (P) Destilação Químicos Brown Duvel (P) Tolueno (P) Karl Fischer (E) Pentóxido de fósforo (P) Práticos ou Indiretos Outros (aquecimento com chama, aquecimento com lâmpadas de radiação infravermelha, secagem com microondas) Condutividade Elétrica Propriedades Dielétricas Métodos de Estufa (P) Estufa a 105 C (24 h) Semente inteira (RAS) Estufa a baixa temperatura C (17 h) Semente inteira ou moída (ISTA) Estufa a alta temperatura C (1, 2 ou 4 h) Semente inteira ou moída (RAS e ISTA) 3
4 Método de Estufa (P) Recipientes alumínio ou vidro Diâmetro do recipiente (cm) Peso da subamostra de trabalho (g) 5-8 4,5 ± 0,5 8 10,0 ± 0,5 Cálculo do grau de umidade GU % = Pu Ps x 100 Pu T T: peso do recipiente (tara) Pu: peso das sementes úmidas (peso inicial) Ps: peso das sementes secas (peso final) GU: grau de umidade (base no peso úmido) Recipientes com sementes Método de Estufa (P) Resultado Diferença entre as duas subamostras de trabalho (A e B) deve ser 0,5% GU % = A+B 2 (uma casa decimal) Sementes que necessitam de corte: tolerâncias (Tabela 7.1 RAS 2009) Tamanho da semente Média do grau de umidade (%) <12 12 a 25 >25 Sementes pequenas* 0,3 0,5 0,5 Sementes grandes** 0,4 0,8 2,5 *Peso de mil sementes <200g **Peso de mil sementes >200g 4
5 Método Químico Karl Fischer (E) Reação do iodo com água, em presença de dióxido de enxofre e piridina, formando ácido iodídrico e ácido sulfúrico Envolve técnica complexa, equipamentos sofisticados e alto custo de reagentes Método exato Método de Destilação Brown Duvel (P) Aquecimento de sementes inteiras e óleo vegetal A água volatilizada é condensada e recolhida em proveta graduada Imagem: Francisco G Gomes Jr Método preciso 5
6 Métodos Práticos ou Indiretos Condutividade Elétrica Sementes secas apresentam maior resistência à passagem da corrente elétrica em relação às úmidas Imagem: Francisco G Gomes Jr Resultados satisfatórios: sementes com 7 a 23% de água e quando houver distribuição uniforme da água na superfície e interior das sementes Métodos Práticos ou Indiretos Propriedades Dielétricas As sementes são colocadas em contato com uma fonte de voltagem com alta frequência e o teor de água é avaliado em termos de constante dielétrica As substâncias orgânicas secas possuem baixa constante dielétrica enquanto a água apresenta índice 80, a 20 C Imagem: Francisco G Gomes Jr Podem avaliar com maior precisão sementes muito úmidas ou muito secas 6
7 Outros métodos Aquecimento com chama Termômetro Óleo e sementes Aquecimento com lâmpada de radiação infra-vermelha Balança Aquecimento (adaptado) 7
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