Diagnóstico da Qualidade Fisiológica das Sementes de Soja Produzidas no Brasil na Safra 2015/16. São Paulo

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1 Diagnóstico da Qualidade Fisiológica das Sementes de Soja Produzidas no Brasil na Safra 2015/16 São Paulo José de B. França-Neto Francisco C. Krzyzanowski Irineu Lorini Ademir A. Henning Fernando A. Henning Embrapa Soja

2 Trabalho vinculado ao projeto de pesquisa Embrapa : Caracterização da qualidade de sementes de soja produzidas e armazenadas no Brasil Objetivo Geral: Determinar as qualidades física, fisiológica e sanitária da semente de soja no país para visando solucionar os entraves à competitividade e sustentabilidade para o agronegócio brasileiro.

3 INTRODUÇÃO

4 Principais fatores que afetam a qualidade das sementes:

5 INTRODUÇÃO Fatores que afetam a qualidade das sementes: danos mecânicos na colheita e no beneficiamento danos por intempéries em pré-colheita danos causados por percevejos presença de patógenos misturas genéticas sementes esverdeadas presença de insetos praga

6 Danos mecânicos Ocorrem principalmente na colheita e durante o seu beneficiamento:

7 Danos mecânicos: Imediatos Latentes

8 Deterioração por intempéries Ou deterioração por umidade: devido à ocorrência de chuvas em pré-colheita e também aos possíveis retardamentos da colheita.

9 Danos causados por percevejos

10 Sementes esverdeadas Resultantes de sua maturação forçada, normalmente em virtude da morte prematura das plantas, causada por fatores bióticos ou abióticos.

11 Qualidade sanitária Patologia de sementes: principais fungos de campo e de armazenagem.

12 Mistura varietal: contaminação genética

13 Insetos praga de grãos e sementes armazenados

14 MATERIAIS E MÉTODOS Sementes produzidas na safra 2015/16: coletadas em agosto e setembro de 2016; Foram coletadas amostras de 3,0 kg de sementes, de acordo com o preconizado nas instruções da RAS 2009; 650 amostras coletadas em 80 municípios, 57 microrregiões de 13 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Piauí, Maranhão e Alagoas.

15 Homogeneização e divisão da amostra Amostra de trabalho nos laboratórios

16 Microrregiões (IBGE) (57)onde foram coletadas amostras (650) nos diferentes Estados brasileiros

17 Safra Microrregiões de coleta em SP

18 Instituições colaboradoras Cooperativa Integrada Cocari Coopercitrus Frisia Epamig Apassul Aprosesc Apasem Apps Apsemg Aprossul Aprosmat Agrosem Aprosem Bela Sementes Sementes Adriana Sementes Fróes Sementes Mauá Sementes Goiás Sementes Lagoa Bonita Sementes Brejeiro Sementes Elitt Sementes Vilela Sementes Oilema Uniggel Sementes Marcílio Marangoni

19 MATERIAIS E MÉTODOS Qualidade fisiológica Tetrazólio: vigor, viabilidade, danos mecânicos, deterioração por umidade e danos de percevejos Germinação Qualidade física Teste do hipoclorito: danos não aparentes Densidade: kg/m 3 Peso de 100 sementes Qualidade sanitária Patologia de sementes: papel de filtro Qualidade genética Mistura varietal

20 MATERIAIS E MÉTODOS Qualidade grãos Fermentados Picados por percevejo Avariados Quebrados/Amassados Insetos-praga Composição química Teor de proteína Teor de óleo Acidez do óleo e Clorofila

21 RESULTADOS Os parâmetros obtidos foram tabulados por município, por microrregião e por estado, sendo que os valores médios por estado e por microrregião passam a ser relatados a seguir.

22 QUALIDADE FISIOLÓGICA

23 Teste de Tetrazólio 2 x 50 sementes: Vigor (1-3) Viabilidade (1-5) Danos Mecânicos (6-8) Deterioração por Umidade (6-8) Danos de Percevejos (6-8) Teste de Germinação RAS (2009) 4 rolos 50 sementes Pré-umedecimento em gerbox Sementes Esverdeadas 4 subamostras 100 sementes

24 Tetrazólio - Vigor (%) Safra /SP Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) SP Franca 3 76,67 82,00 70,00 SP Assis 1 78,00 78,00 78,00 SP Batatais 13 82,54 92,00 70,00 SP Itapeva 16 83,06 93,00 72,00 SP São Joaquim da Barra 4 84,75 91,00 76,00 SP Avaré 3 85,00 87,00 83,00 T/Média/Máximo/Mínimo do Estado 40 82,60 93,00 70,00 Nível de Vigor Amplitude (%) Muito alto > 85 Alto 75 a 84 Médio 60 a 74 Baixo 50 a 59 Muito baixo < 49

25 Tetrazólio - Viabilidade (%) Safra /SP Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) SP Assis 1 90,00 90,00 90,00 SP Franca 3 90,00 92,00 88,00 SP Itapeva 16 91,25 96,00 82,00 SP Batatais 13 92,38 97,00 83,00 SP Avaré 3 92,67 96,00 90,00 SP São Joaquim da Barra 4 94,00 96,00 92,00 T/Média/Máximo/Mínimo do Estado 40 91,88 97,00 82,00

26 Germinação (%) Safra /SP Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) SP Assis 1 88,00 88,00 88,00 SP Itapeva 16 89,69 95,00 80,00 SP Avaré 3 90,33 93,00 89,00 SP Franca 3 91,00 96,00 88,00 SP Batatais 13 91,92 97,00 82,00 SP São Joaquim da Barra 4 93,25 97,00 91,00 T/Média/Máximo/Mínimo do Estado 40 90,88 97,00 80,00

27 Tetrazólio Dano Mecânico (6-8) (%) Safra /SP Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) SP Assis 1 4,00 4,00 4,00 SP São Joaquim da Barra 4 4,00 5,00 3,00 SP Batatais 13 4,69 9,00 2,00 SP Avaré 3 5,67 8,00 3,00 SP Itapeva 16 6,38 12,00 2,00 SP Franca 3 7,67 11,00 4,00 T/Média/Máximo/Mínimo do Estado 40 5,58 12,00 2,00

28 Tetrazólio Det. Umidade (6-8) (%) Safra /SP Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) SP Franca 3 0,00 0,00 0,00 SP Avaré 3 0,33 1,00 0,00 SP Assis 1 1,00 1,00 1,00 SP São Joaquim da Barra 4 1,25 3,00 0,00 SP Itapeva 16 1,38 6,00 0,00 SP Batatais 13 1,77 6,00 0,00 T/Média/Máximo/Mínimo do Estado 40 1,30 6,00 0,00

29 Tetrazólio Dano Percevejo (6-8) (%) Safra /SP Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) SP Itapeva 16 1,00 4,00 0,00 SP São Joaquim da Barra 4 1,00 2,00 0,00 SP Batatais 13 1,15 4,00 0,00 SP Avaré 3 1,33 2,00 1,00 SP Franca 3 2,33 4,00 1,00 SP Assis 1 5,00 5,00 5,00 T/Média/Máximo/Mínimo do Estado 40 1,28 5,00 0,00

30 Semente Verde (%) Safra /SP Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) SP Assis 1 0,00 0,00 0,00 SP Franca 3 0,00 0,00 0,00 SP São Joaquim da Barra 4 0,00 0,00 0,00 SP Batatais 13 0,02 0,25 0,00 SP Itapeva 16 0,05 0,50 0,00 SP Avaré 3 0,08 0,25 0,00 T/Média/Máximo/Mínimo do Estado 40 0,03 0,50 0,00

31 RESULTADOS: 2015/16 ESTADO NÚMERO DE NÚMERO DE NÚMERO DE TESTE DE TETRAZÓLIO MUNICÍPIOS MICRORREGIÕES AMOSTRAS VIGOR VIABILIDADE GERMINAÇÃO (%) RS ,3 89,4 89,2 SC ,2 89,7 89,1 PR ,1 87,7 87,0 SP ,6 91,9 90,9 MS ,2 92,6 91,5 MT ,3 92,6 92,6 MG ,8 88,5 87,8 GO ,1 89,8 89,2 BA ,8 91,9 91,8 TO ,0 88,0 86,4 PI ,5 94,2 91,3 MA ,3 88,3 84,3 AL ,0 94,0 96,0 Total/Média ,0 90,1 89,5 2014/15

32 RESULTADOS: 2015/16 ESTADO NÚMERO DE NÚMERO DE NÚMERO DE TESTE DE TETRAZÓLIO SEMENTES MUNICÍPIOS MICRORREGIÕES AMOSTRAS DANO MECÂNICO (6-8) DET. UMIDADE (6-8) DANO PERCEVEJO (6-8) ESVERDEADAS (%) RS ,0 3,1 0,5 0,3 SC ,7 3,2 0,4 0,1 PR ,5 3,4 1,7 0,4 SP ,6 1,3 1,3 0,0 MS ,3 1,5 0,7 0,3 MT ,3 3,4 0,7 0,3 MG ,4 3,3 0,9 0,9 GO ,2 4,4 0,6 0,5 BA ,8 2,8 0,5 1,4 TO ,3 7,5 0,2 5,6 PI ,0 0,8 0,0 0,4 MA ,0 2,5 0,3 0,4 AL ,0 3,0 0,0 0,3 Total/Média ,8 3,3 0,8 0,6 2014/15