ISSN Novembro, Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15

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1 ISSN Novembro, Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15

2 ISSN Novembro, 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 378 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Irineu Lorini Editor Técnico Embrapa Soja Londrina, PR 2016

3 Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Soja Rodovia Carlos João Strass, acesso Orlando Amaral, Distrito de Warta Caixa Postal 231 CEP Londrina, PR Fone: (43) Fax: (43) Comitê de Publicações da Embrapa Soja Presidente: Ricardo Vilela Abdelnoor Secretário-Executivo: Regina Maria Villas Bôas de Campos Leite Membros: Alvadi Antonio Balbinot Junior, Claudine Dinali Santos Seixas, Fernando Augusto Henning, José Marcos Gontijo Mandarino, Liliane Márcia Mertz-Henning, Maria Cristina Neves de Oliveira, Norman Neumaier e Vera de Toledo Benassi. Supervisão editorial: Vanessa Fuzinatto Dall Agnol Normalização bibliográfica: Ademir Benedito Alves de Lima Editoração eletrônica e capa: Vanessa Fuzinatto Dall Agnol Foto da capa: RR Rufino/Arquivo Embrapa Soja 1 a edição PDF digitalizado (2016) Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n o 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Soja Qualidade de sementes e grãos comerciais de soja no Brasil safra 2014/15 [recurso eletrônico]: / Irineu Lorini (editor técnico). Londrina : Embrapa Soja, p. il. (Documentos / Embrapa Soja, ISSN ; 378). 1.Soja-semente-qualidade. 2.Soja-grão-qualidade. I.Lorini, Irineu. II.Título. III.Série. CDD Embrapa 2016

4 Autores Ademir Assis Henning Engenheiro Agrônomo Ph.D. em Agronomia/Patologia de Sementes Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR Daniel Souza Corrêa Engenheiro de Materiais Dr. em Ciência e Engenharia de Materiais Pesquisador da Embrapa Instrumentação, São Carlos, SP Fernando Augusto Henning Engenheiro Agrônomo Dr. em Ciência e Tecnologia de Sementes/Biotecnologia em Sementes Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR Francisco Carlos Krzyzanowski Engenheiro Agrônomo Ph.D. em Agronomia/Tecnologia de Sementes Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR Irineu Lorini Engenheiro Agrônomo Ph.D. em Entomologia/Pós-colheita de Grãos e Sementes Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR José de Barros França-Neto Engenheiro Agrônomo Ph.D. em Agronomia/Tecnologia de Sementes Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR José Marcos Gontijo Mandarino Farmacêutico Bioquímico M.Sc., em Ciência e Tecnologia de Alimentos Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR Marcelo Alvares de Oliveira Engenheiro Agrônomo Dr. em Agronomia/Pós-Colheita Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR

5 Marcelo Hiroshi Hirakuri Cientista da computação e Administrador M.Sc. em Ciência da Computação Analista da Embrapa Soja, Londrina, PR Rodrigo Santos Leite Químico M.Sc. em Tecnologia Alimentos Analista da Embrapa Soja, Londrina, PR Vera de Toledo Benassi Engenheira de Alimentos Dr. em Ciência de Alimentos Pesquisadora da Embrapa Soja, Londrina, PR

6 Apresentação O Brasil é país produtor e exportador de alimentos, sendo a soja um dos principais produtos do agronegócio. O mercado de grãos diferenciados está em expansão e as demandas são para a caracterização dos grãos e a definição da qualidade tecnológica produzida, necessária para garantir os atuais e conquistar novos mercados. Sementes de soja de melhor qualidade poderão originar lavouras comerciais de alta produtividade e padrão comercial elevado, promovendo maior competitividade e ganhos para a cadeia produtiva da soja. A definição de qualidade deve considerar vários fatores como a genética da soja, a quantidade de defeitos e danos por ocasião da colheita, as características físicas, fisiológicas, sanitárias e pureza de sementes, o teor de proteínas e óleo, acidez e presença de clorofila no óleo, presença de contaminantes como insetos-praga e fungos, que caracterizam a qualidade da semente e a aptidão tecnológica do grão. Esta publicação Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 tem por finalidade informar os resultados das análises de amostras de sementes e grãos de soja coletadas em várias regiões do Brasil, permitindo assim a caracterização da soja brasileira quanto à qualidade comercial, física, sanitária, fisiológica, química e tecnológica. Esses dados serão de grande importância para um diagnóstico da safra brasileira e poderão ser usados para solucionar entraves à competitividade e sustentabilidade da cadeia produtiva. Ricardo Vilela Abdelnoor Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento Embrapa Soja

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8 Agradecimentos Os autores agradecem às instituições a seguir nominadas pela colaboração na coleta uniforme e representativa das amostras de soja usadas neste trabalho e que fazem parte do Projeto de Pesquisa Sistema Embrapa de Gestão Caracterização da qualidade tecnológica dos grãos de arroz, milho, soja e trigo colhidos e armazenados no Brasil (QUALIGRÃOS): Abrass, Agrária, Agrosem, Apasem, Apassul, Apps, Aprosem, Aprosesc, Aprosmat, Aprosoja, Aprossul, Apsemg, Belagricola, C.Vale, Capal, Caramuru Alimentos, Castrolanda, Ceagesp, Coagrisol, Coagru, Coamo, Cocamar, Cocari, Comigo, Coop. Integrada, Coop. Lar, Coopavel, Cooperalfa, Copercampos, Coopercitrus, Coopermota, Copacentro, Copacol, Copadap, Copagril, Copamil, Copasul, Cotribá, Cotriel, Cotriguaçu, Cotrijal, Cotripal, Epamig, Frísia, Protec, Sementes Adriana, Sementes Brejeiro, Sementes Elitt, Sementes Fróes, Sementes Goiás, Sementes Lagoa Bonita, Sementes Mauá, Sementes Vilela, Sindicato Armazéns Gerais de Goiás e Ufla. Agradecem às equipes dos laboratórios da Embrapa Soja: Adriana de Marques Freitas, Agnes Izumi Nagashima, Antonio Rocha Melchiades, Elpidio Alves, Rodrigo Santos Leite e Vilma Cardoso Luiz Stroka, pelo seu empenho na realização das análises das amostras de soja do projeto. Agradecem ao Rubson Natal Ribeiro Sibaldelli, da Embrapa Soja, pela elaboração dos mapas apresentados nesta publicação. Agradecem aos estagiários que trabalharam no projeto: Andressa Fornare, Camila Santana Rodrigues, Caroline Fernanda Ostapechen Urias, Edson Leandro Jorge, Jokasta Regina de Oliveira, Leide Elen Gomes Santos e Mariana de Fátima Ferreira.

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10 Sumário Conjuntura econômica da soja e metodologia de avaliação da qualidade...13 Seção I Características fisiológicas da semente: germinação, vigor, viabilidade, danos mecânicos tetrazólio, deterioração por umidade tetrazólio e dano por percevejo tetrazólio Características físicas da semente: dano mecânico não aparente, densidade e peso de 1000 sementes Avaliação da mistura genética das amostras de sementes Características sanitárias da semente: fungos, bactérias e insetos-praga Características físico-químicas das sementes de soja Resultados da classificação comercial, conforme Regulamento Técnico da Soja da Instrução Normativa Nº 11, de 15 de maio de 2007, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para amostras de Sementes de Soja Seção II Características físicas do grão Características fisiológicas do grão Características físico-químicas, tecnológicas e sensoriais dos grãos Resultados da classificação comercial, conforme Regulamento Técnico da Soja da Instrução Normativa Nº 11, de 15 de maio de 2007, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para amostras de grãos Presença de fungos, bactérias e insetos-praga nos grãos de soja Referências

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12 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15

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14 Conjuntura econômica da soja e metodologia de avaliação da qualidade Marcelo Hiroshi Hirakuri Irineu Lorini Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro alcançou a marca de R$ 1,267 trilhões (CEPEA, 2016), valor superior ao alcançado pela maioria dos países do globo. O PIB do agronegócio representa mais de 21% do PIB nacional, estimado em pouco mais de R$ 5,904 trilhões (IBGE, 2016). A Tabela 1 mostra a evolução da área e produção das principais culturas agrícolas brasileiras nas safras mais recentes (CONAB, 2016). Ressalta-se que diferentes cultivos podem ocupar a mesma área dentro de uma safra agrícola, como é o caso do milho 2ª safra (milho safrinha), que geralmente é produzido na mesma área na qual foi cultivada a soja, por meio de um regime de sucessão ou rotação de culturas. Tabela 1. Evolução da produção de grãos no Brasil. Evolução de área (Milhões de hectares) CULTURA 2010/ / / / /15 Soja 24,2 25,0 27,7 30,2 32,1 Milho 2ª safra 6,2 7,6 9,0 9,2 9,6 Cana 8,1 8,4 8,5 8,8 9,0 Milho 2ª safra 7,6 7,6 6,8 6,6 6,1 Trigo 2,1 2,2 2,2 2,8 2,4 Arroz 2,8 2,4 2,4 2,4 2,3 Evolução de produção (Milhões de toneladas) CULTURA 2010/ / / / /15 Soja 75,3 66,4 81,5 86,1 96,2 Milho 2ª safra 22,5 39,1 46,9 48,4 54,6 Cana 623,9 561,0 588,9 658,8 634,8 Milho 2ª safra 34,9 33,9 34,6 31,7 30,1 Trigo 5,9 5,8 5,5 6,0 5,5 Arroz 13,6 11,6 11,8 12,1 12,4 Fonte: CONAB (2016) Como pode ser vislumbrado, a soja é a cultura mais cultivada pelo agronegócio nacional, com uma área significativamente superior às alcançadas pelas demais commodities. A expansão territorial contínua do grão fez a sua produção crescer quase 28% em apenas cinco safras agrícolas. A soja é amplamente comercializada e distribuída interna e externamente, agrupando milhares de empresas, desde pequenos revendedores de insumos a grandes transnacionais. Isto se deve aos mercados sólidos estabelecidos para os seus produtos derivados (farelo e óleo).

15 14 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 O farelo de soja é insumo fundamental para nutrição animal, destacadamente de aves, suínos e bovinos confinados. Com o aumento de consumo de proteína animal, o consumo do referido farelo tem crescido gradualmente, sobretudo em países produtores de carnes como China e Brasil. A China tem adotado a estratégia de importar grãos visando o processamento interno para a obtenção de farelo, ao invés de importar o produto derivado. Desse modo, o país asiático é o destino de mais de 60% da soja em grão mundialmente exportada. Isto faz com que a China seja um dos principais players do agronegócio mundial da soja, sendo a grande responsável pela expansão do mercado da commodity. Por sua vez, o Brasil vive a expectativa de ultrapassar os Estados Unidos em área cultivada de soja e, se as condições climáticas permitirem, se tornar o principal produtor mundial do grão. A escala de produção brasileira de soja e milho permite, não apenas suprir a sua cadeia produtiva de carnes, mas também exportar produtos das cadeias produtivas de ambos os grãos, com destaque para a exportação de soja em grão, em que o País assume o status de principal exportador mundial. Nas prateleiras dos supermercados existem mais de 200 produtos cuja formulação possui um ou mais ingredientes à base de soja, destacando-se o óleo de soja, que atende a quase 85% da demanda nacional por óleo alimentício (UNITED STATES, 2016). Outro alimento que vem crescendo muito no mercado são as bebidas à base de soja (BBS), não só para atender novos conceitos de alimentação, mas também um grande número de consumidores com intolerância à lactose. Várias empresas alimentícias que tradicionalmente só produziam derivados lácteos ou sucos de frutas agregando qualidade, também estão produzindo as BBS. Por fim, no setor energético, o óleo de soja tem sido o principal responsável pelo sucesso do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), suprindo mais de 75% da produção nacional do biocombustível em 2015 (BOLETIM MENSAL DO BIODIESEL, 2016). Com a maior área cultivada dentre as culturas agrícolas nacionais, a soja é o maior consumidor de sementes, fertilizantes e defensivos da agricultura brasileira, que são utilizados em mais de 200 mil estabelecimentos rurais (INDICADORES IBGE, 2006). Como exemplo estatístico, a Tabela 2 indica a demanda efetiva por sementes de soja, milho, trigo e arroz, disponibilizada pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas. Além da soja ser a principal demandante de sementes entres as culturas indicadas, a evolução da sua demanda no período é superior às quantidades demandas por sementes de todas as outras commodities listadas. Isso evidencia que a soja é fundamental para impulsionar este elo da cadeia produtiva agrícola brasileira. Para atingir esse nível de importância na economia nacional, a soja é a cultura agrícola que conta com o complexo agroindustrial de maior magnitude no Brasil e que é o principal exportador do agronegócio brasileiro. As suas exportações alcançaram um valor quase duas vezes superior ao alcançado pelo complexo brasileiro de carnes, no ano de 2015, como ilustrado pela Figura 1 (a). Isto permitiu ao complexo agroindustrial da soja obter um superávit comercial de US$ 28,0 bilhões, (Figura 1 b), essencial para a Balança Comercial Brasileira reverter os déficits gerados pelos demais setores da economia nacional. Contudo, a velocidade da expansão da produção nacional de soja tem esbarrado em gargalos que afetam a competitividade do agronegócio brasileiro. Os estrangulamentos enfrentados pelo agronegócio nacional são de ordem estrutural, econômica e burocrática.

16 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 15 Tabela 2. Evolução da demanda efetiva por sementes. Demanda efetiva (Toneladas) Grão 2010/ / / /14 Evolução Soja Milho Trigo Arroz sequeiro Arroz irrigado Fonte: ABRASEM (2016). Dentre os gargalos de ordem estrutural estão os problemas logísticos, como baixa capacidade de armazenagem de grãos e modais de transporte. No campo econômico, a falta de subsídios, os custos de produção elevados, a política tributária e a falta de opções de seguro agrícola surgem como importantes estrangulamentos. Por fim, aspectos burocráticos também restringem a competitividade do agronegócio nacional, como tem ocorrido com a liberação Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e agrotóxicos necessários para o controle fitossanitário das lavouras, em que a morosidade se configura como importante obstáculo a ser vencido. O expressivo crescimento da produção de soja em grão tem esbarrado, sobretudo nos estrangulamentos de ordem estrutural, ou seja, na ineficiência da logística do agronegócio brasileiro. Entre outros obstáculos, podem ser destacados: 1. A capacidade de armazenagem a granel é significativamente inferior à quantidade de grãos produzidos e o ritmo do aumento desta capacidade tem sido incapaz de atenuar este gargalo. Isto representa um limitante à estratégia especulativa, em que o produtor armazena seus grãos e espera o melhor momento para comercializá-los. Além disso, dispara soluções alternativas como a adoção de silos-bolsa, que podem ter efeitos negativos sobre a qualidade dos grãos colhidos e armazenados nestas estruturas; 2. O transporte de grãos é realizado predominantemente em rodovias precárias, em alguns casos não asfaltadas, o que pode ocasionar perdas quantitativas e qualitativas de grãos durante o trajeto percorrido. A lentidão no desenvolvimento de soluções e obras ferroviárias (e.g. Ferrovia Norte-Sul e Ferrovia Leste-Oeste) e hidroviárias (e.g. Hidrovia Tocantins-Araguaia) faz com que não existam quaisquer perspectivas de mudanças concretas no curto e médio prazos, o que torna tal gargalo um dos piores limitantes à competitividade do agronegócio nacional; 3. A ineficiência das operações portuárias, que somada aos estrangulamentos anteriores, incrementa os custos logísticos do agronegócio e os torna ainda mais problemáticos. Atualmente, tem-se um mercado consumidor extremamente exigente, buscando cada vez mais maximizar o valor de entrega do produto que está adquirindo, o qual corresponde à diferença entre o valor total esperado e os custos do produto (KOTLER, 2009). Assim, a qualidade do produto (valor) e a eficiência dos processos logísticos (custos) serão imprescindíveis para aumentar a competitividade e a sustentabilidade tanto da cadeia produtiva de grãos quanto do setor fornecedor de sementes. Os gargalos da logística agrícola nacional e os requisitos de qualidade faz com que seja necessário tratar os aspectos associados à qualidade dos grãos e sementes, assim como as fontes

17 16 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 geradoras de danos, nos frágeis elos logísticos, de modo que sejam criadas inovações tecnológicas e conhecimentos para disparar ações estratégicas relacionadas à manutenção da sustentabilidade da cadeia produtiva. Bilhões US$ 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Complexo soja 9,5 9,3 11,4 18,0 17,2 17,1 24,1 26,1 31,0 31,4 28,0 Carnes 8,2 8,6 11,3 14,5 11,8 13,6 15,8 15,7 16,8 17,4 14,7 Produtos florestais 7,2 7,9 8,8 9,3 7,2 9,3 9,6 9,1 9,6 10,0 10,3 Complexo sucroalcooleiro 4,7 7,8 6,6 7,9 9,7 13,8 16,4 15,0 13,7 10,4 8,5 Café 2,9 3,4 3,9 4,8 4,3 5,8 8,7 6,5 5,3 6,7 6,2 100,0 (a) Exportações do agronegócio Bilhões US$ 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0-20,0-40,0-60,0-80,0 75,2 27,8 19,7-55,5-100, Brasil Agronegócio Outros setores Complexo soja (b) Saldo da Balança Comercial Brasileira Figura 1. Saldo da Balança Comercial Brasileira e exportações do agronegócio. (BRASIL, 216) Assim, o objetivo deste trabalho foi de produzir dados sobre a soja brasileira visando caracterizar a qualidade comercial, física, sanitária, fisiológica, química e tecnológica dos grãos e sementes de soja que são colhidos, armazenados e disponibilizados no mercado anualmente, visando definir a aptidão de uso e solucionar os entraves à competitividade e sustentabilidade para o agronegócio brasileiro. Para desenvolver o trabalho, foram coletadas amostras de sementes e grãos de soja nas diversas regiões produtoras do país. As amostras de sementes foram coletadas dos armazéns no final deste armazenamento (meses de agosto/setembro), quando se destinavam a semeadura da nova safra. Já as amostras de grãos foram coletadas logo após o período de colheita, passando por um breve armazenamento em silos e graneleiros, onde a soja já tinha sido padronizada em impurezas e umidade do grão.

18 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 17 Os Estados de coleta das amostras na safra de soja 2014/15, tanto para sementes quanto para grãos, foram o Rio Grande do Sul (Figuras 2 e 3), Santa Catarina (Figuras 4 e 5), Paraná (Figuras 6 e 7), Mato Grosso do Sul (Figuras 8 e 9), São Paulo (Figuras 10 e 11), Mato Grosso (Figuras 12 e 13), Goiás (Figuras 14 e 15), Minas Gerais (Figuras 16 e 17) e Bahia (Figuras 18 e 19), que ao todo somaram 559 amostras de sementes e 815 amostras de grãos de soja (Figura 22 e 21, respectivamente). Para a coleta das amostras de sementes foi seguida a metodologia preconizada nas Regras para Analise de Sementes (REGRAS, 2009), com amostras das principais cultivares de soja em cada Estado brasileiro. Foram coletados 3,0 kg de semente para cada amostra após um período de quatro a seis meses de armazenamento dos lotes de sementes na Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) de cada empresa. A metodologia estabelecida para as amostras de grãos, visando à representatividade nos estados produtores e a uniformidade de cada amostra, tiveram por base o Regulamento Técnico da Soja da Instrução Normativa Nº 11, de 15 de maio de 2007, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2007a), quanto à amostragem e processo de obtenção das amostras. Estas foram obtidas nas Unidades Armazenadoras de Grãos, logo após serem padronizados os níveis de umidade e impurezas para o armazenamento, obtendo-se uma amostra composta de acordo com o período de recebimento da produção naquele município/microrregião selecionado. Depois de encerrada a recepção, a amostra foi reduzida por quarteamento para aproximadamente 3,0 kg, identificada e encaminhada à Embrapa Soja para as análises. As amostras, tanto de grãos quanto de sementes, ao serem recebidas no do Núcleo Tecnológico de Sementes e Grãos Dr. Nilton Pereira da Costa da Embrapa Soja em Londrina, PR, foram dividas em duas partes iguais em equipamento homogeineizador/quarteador. Uma das sub-amostras, de aproximadamente 1,5 kg, foi destinada para realizar a classificação comercial pela análise dos defeitos conforme a Instrução Normativa Nº 11, de 15 de maio de 2007, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2007a), e também a detecção da presença de insetos-praga e suas partes contaminantes das amostras. A segunda sub-amostra, de aproximadamente 1,5 kg, foi subdividida no mesmo equipamento em duas partes iguais de aproximadamente 0,75 kg e destinadas as analises de: a) proteína, óleo, acidez e clorofila; b) análises física, fisiológica, sanitária e mistura genética. Os resultados para cada uma destas características avaliadas serão apresentados detalhadamente e separados para as amostras de sementes e de grãos.

19 18 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 2. Microrregiões do Estado do Rio Grande do Sul onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 3. Microrregiões do Estado do Rio Grande do Sul onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

20 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 19 Figura 4. Microrregiões do Estado de Santa Catarina onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 5. Microrregiões do Estado de Santa Catarina onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

21 20 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 6. Microrregiões do Estado do Paraná onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 7. Microrregiões do Estado do Paraná onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

22 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 21 Figura 8. Microrregiões do Estado de São Paulo onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 9. Microrregiões do Estado de São Paulo onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

23 22 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 10. Microrregiões do Estado do Mato Grosso do Sul onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 11. Microrregiões do Estado do Mato Grosso do Sul onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

24 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 23 Figura 12. Microrregiões do Estado do Mato Grosso onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 13. Microrregiões do Estado do Mato Grosso onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

25 24 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 14. Microrregiões do Estado de Goiás onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 15. Microrregiões do Estado de Goiás onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

26 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 25 Figura 16. Microrregiões do Estado de Minas Gerais onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 17. Microrregiões do Estado de Minas Gerais onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

27 26 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 18. Microrregiões do Estado da Bahia onde foram coletadas as amostras de sementes de soja. Figura 19. Microrregiões do Estado da Bahia onde foram coletadas as amostras de grãos de soja.

28 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 27 Figura 20. Microrregiões dos diferentes estados brasileiros onde foram coletadas as 559 amostras de sementes de soja.

29 28 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 21. Microrregiões dos diferentes Estados brasileiros onde foram coletadas as 815 amostras de grãos de soja.

30 SEÇÃO I Amostras de Sementes Os resultados apresentados a seguir se referem as 559 amostras de sementes de soja coletadas nas Unidades de Beneficiamento de Sementes em nove estados brasileiros.

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32 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 31 Características fisiológicas da semente: germinação, vigor, viabilidade, danos mecânicos tetrazólio, deterioração por umidade tetrazólio e dano por percevejo tetrazólio José de Barros França Neto A produção de semente de soja de elevada qualidade é um desafio para o setor sementeiro, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Nessas regiões, a produção de sementes de qualidade só é possível, mediante a adoção de técnicas especiais. A não utilização dessas técnicas poderá resultar na produção de semente com qualidade inferior, que, caso semeada, resultará em severas reduções de produtividade. A qualidade das sementes é afetada negativamente por diversos fatores. No campo, estresses climáticos e nutricionais, frequentemente associados com danos causados por insetos e por microrganismos, são considerados como as principais causas da deterioração da semente (FRAN- ÇA-NETO et al., 2007). A deterioração por umidade é a fase desse processo que ocorre após a maturação fisiológica, antes, porém, de a semente ser colhida. É um dos fatores mais detrimentais que afetam a qualidade da semente de soja. A exposição de semente de soja a ciclos alternados de elevada e baixa umidades antes da colheita, devido à ocorrência de chuvas frequentes ou às flutuações diárias de alta e baixa umidade relativa do ar, resultará na sua deterioração por umidade. Essa deterioração é ainda mais intensa se tais condições estiverem associadas com condições de elevadas temperaturas (FRANÇA NETO; HENNING, 1984). A deterioração no campo é intensificada pela interação com alguns fungos de campo (HENNING, 2005), como Phomopsis spp., Fusarium spp., Cercospora kikuchii e Colletotrichum truncatum, que, ao infectar a semente, contribuem para a redução do vigor e da germinação. Durante a armazenagem, dependendo das condições de temperatura e umidade relativa do ar, esse tipo de dano pode evoluir intensamente, causando severas perdas de germinação e de vigor das sementes (MOREANO et al., 2011). Além disso, a deterioração por umidade pode caracterizar problemas resultantes do retardamento do início de secagem ou devido ao armazenamento das sementes com grau de umidade elevado (acima de 14%). Nessa situação, diversas espécies de Penicillium e Aspergillus podem infectar qualquer semente (HEN- NING, 2005). Outros fatores de campo podem também afetar a qualidade da semente, como a ocorrência de veranicos associados com altas temperaturas durante a fase de enchimento de grãos (FRANÇA- -NETO et al., 1993). Tais condições podem resultar na produção de semente com elevados índices de enrugamento e com menor qualidade. Esse problema pode ser evitado mediante o ajuste da época de semeadura e do uso de cultivares tolerantes a tais condições climáticas desfavoráveis.

33 32 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Estresses ambientais, que resultam na morte prematura da planta ou em maturação forçada da mesma, podem ocasionar severa redução da produtividade da lavoura, além da produção de semente esverdeada: doenças de raiz, como fusarioses, de colmo, como o cancro da haste, e de folhas, como a ferrugem asiática; intenso ataque de insetos, principalmente percevejos sugadores; déficit hídrico (seca ou veranico) durante as fases finais de enchimento de grãos e de maturação, principalmente se associado com elevadas temperaturas; e ocorrência de geada intensa, que pode resultar na morte prematura da planta (FRANÇA-NETO et al., 2012). Semente esverdeada de soja apresenta vigor e germinação afetados, consequências essas que são acentuadas com o passar do período de armazenagem. Quanto maior o porcentual de semente esverdeada num lote de semente, menor é a sua qualidade (PÁDUA et al., 2007). Outro tipo de dano que vem causando sérios prejuízos à indústria de semente é o que resulta da incidência de percevejos. Quando os percevejos se alimentam da semente de soja, eles a inoculam com a levedura Nematospora coryli Peglion. A colonização dos tecidos da semente por essa levedura causa sérias necroses, resultando em perdas de germinação e de vigor. A semente picada pode apresentar manchas típicas, podendo ser deformada e enrugada. O controle dos percevejos em campos de produção de semente deve ser realizado com muita atenção. A presença desse inseto deve ser constantemente monitorada. Os danos causados por tais insetos à semente de soja são irreversíveis. Em campos de produção de semente, o controle deve ser iniciado de imediato, quando a presença de percevejos for constatada (FRANÇA-NETO et al., 2007). Outro sério problema de qualidade da semente de soja relaciona-se com a ocorrência de danos mecânicos, principalmente na operação de trilha na colheita mecanizada. O bom manejo dessa operação resulta na produção de sementes de qualidade, com baixos índices de danos mecânicos. É essencial que os mecanismos de trilha estejam bem ajustados, visando à obtenção de uma trilha adequada com os menores índices de danos mecânicos. Colhedoras com o sistema de trilha axial ou longitudinal podem causar menos danos à semente. Esse tipo de dano por também ocorrer durante a operação de beneficiamento, devido ao número excessivo de quedas, à utilização de elevadores desajustados ou inadequados para semente, como os de descarga centrífuga, e o transporte da mesma em cintas com alta velocidade (FRANÇA-NETO et al., 2007). Existem dois tipos de danos mecânicos, condicionados pelo conteúdo de água nas sementes durante a ocorrência do impacto mecânico. Sementes secas, ou seja, aquelas com conteúdo abaixo de 12%, tenderão a apresentar danos mecânicos imediatos, caracterizados por fissuras, rachaduras e quebras. Sementes mais úmidas, com conteúdo acima de 14%, são mais suscetíveis aos danos mecânicos latentes, caracterizados por amassamentos e abrasões. O teste de tetrazólio apresenta a precisão para detectar ambos os tipos de danos mecânicos (FRANÇA- -NETO et al., 1998). A pureza genética da semente de soja é um outro fator de importância, sendo também um dos componentes de sua qualidade. Quando um sojicultor adquire sementes de soja, ele quer uma garantia de que as sementes que ele está comprando são realmente da cultivar de seu interesse. É importante que a semente seja geneticamente pura, livre de misturas com sementes de

34 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 33 outras cultivares, de sementes de espécies cultivadas, silvestres e nocivas. Adicionalmente, com o advento dos organismos geneticamente modificados (OGMs), as sementes devem estar livres da presença de sementes adventícias, que são aquelas sementes de OGM presentes em lotes de sementes convencionais ou em lotes de outros OGMs. Os insetos-praga de grãos armazenados, que até poucos anos atrás, não causavam danos severos durante o armazenamento, hoje caracterizam um problema que causa prejuízos e perdas ao setor produtivo. Em relação às sementes, é importante também monitorar a presença dos principais insetos-pragas que possam estar infestando as mesmas, como Lasioderma serricorne, Ephestia elutella, Oryzaephilus surinamensis e Tribolium castaneum que são algumas espécies que merecem ser avaliadas em sementes de soja armazenadas (LORI- NI et al., 2015). O objetivo principal do presente levantamento foi o de determinar a qualidade fisiológica das sementes de soja, em amostras coletadas em nove Estados brasileiros. São apresentados os resultados das análises de sementes de soja realizados em 559 amostras coletadas em 70 municípios em nove Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Bahia (Figuras 22 a 27 e Tabelas 3 a 8). O teste de germinação foi realizado com quatro subamostras de 50 sementes por amostra, semeadas em substrato de papel na forma de rolo, umedecidos com quantidade de água equivalente a 2,5 vezes o seu peso seco. Os rolos foram mantidos em germinador previamente regulado à temperatura constante de 25ºC. As avaliações foram feitas aos cinco dias após a instalação do teste, seguindo os critérios estabelecidos pelas Regras para Análise de Sementes (REGRAS, 2009) e os resultados expressos em porcentagem de plântulas normais. O teste de tetrazólio foi realizado em duas sub-amostras de 50 sementes por amostra, que foram acondicionadas em substrato de papel umedecido, com quantidade de água equivalente a 2,5 vezes o seu peso, durante 16 horas, a 25 ºC em câmara com temperatura controlada. Posteriormente, as sementes foram colocadas em solução com concentração de 0,075% de 2,3,5-trifenil-cloreto-de-tetrazólio, no escuro, em estufa, com temperatura de 40 ºC, por 2,5 horas. Após esse período, as sementes foram lavadas em água corrente e analisadas individualmente, verificando-se a porcentagem de vigor, de viabilidade e de danos mecânicos, de deterioração por umidade e de danos causados por percevejos, conforme metodologia descrita por França-Neto et al. (1998).

35 34 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 22. Germinação (%) de sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões nos Estados do Brasil, na safra 2014/15. As cores representam a intensidade da característica nas diferentes microrregiões brasileiras.

36 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 35 Figura 23. Índice de vigor (%) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões dos Estados do Brasil, na safra 2014/15. As cores representam a intensidade da característica nas diferentes microrregiões brasileiras.

37 36 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 24. Índice de viabilidade (%) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões dos Estados do Brasil, na safra 2014/15. As cores representam a intensidade da característica nas diferentes microrregiões brasileiras.

38 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 37 Figura 25. Índice de danos mecânicos (% - nível 6-8) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões dos Estados do Brasil, na safra 2014/15. As cores representam a intensidade da característica nas diferentes microrregiões brasileiras.

39 38 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Figura 26. Índice de deterioração por umidade (% - nível 6-8) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões dos Estados do Brasil, na safra 2014/15. As cores representam a intensidade da característica nas diferentes microrregiões brasileiras.

40 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 39 Figura 27. Índice de danos causados por percevejos (% - nível 6-8) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões dos Estados do Brasil, na safra 2014/15. As cores representam a intensidade da característica nas diferentes microrregiões brasileiras.

41 40 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Tabela 3. Germinação (%) de sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões nos Estados do Brasil, na safra 2014/15. Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) RS Carazinho 21 82,14 98,00 50,00 RS Erechim 8 83,88 93,00 74,00 RS Santo Ângelo 8 84,75 99,00 70,00 RS Cruz Alta 16 86,38 99,00 74,00 RS Ijuí 4 87,00 92,00 80,00 RS Frederico Westphalen 8 88,88 95,00 83,00 RS Pelotas 5 90,00 96,00 80,00 RS Vacaria 17 90,00 97,00 67,00 RS Passo Fundo 13 90,38 98,00 77,00 SC Xanxerê 8 79,75 95,00 27,00 SC Chapecó 1 89,00 89,00 89,00 SC Curitibanos 8 90,75 98,00 73,00 SC Canoinhas 3 93,33 96,00 88,00 PR Faxinal 10 80,30 94,00 61,00 PR Ponta Grossa 16 85,25 94,00 71,00 PR Telêmaco Borba 19 85,32 96,00 66,00 PR Toledo 27 87,48 97,00 73,00 PR Ivaiporã 2 89,00 90,00 88,00 PR Londrina 11 90,45 95,00 86,00 PR Apucarana 7 91,29 94,00 87,00 PR Cascavel 8 91,63 97,00 79,00 PR Guarapuava 10 92,60 98,00 88,00 PR Assaí 5 95,60 98,00 90,00 SP Franca 2 83,50 94,00 73,00 SP Jaboticabal 5 83,60 90,00 78,00 SP São Joaquim da Barra 8 88,13 97,00 68,00 SP São João Bela Vista 2 90,50 91,00 90,00 SP Itapeva 15 91,73 98,00 86,00 SP Avaré 2 92,00 97,00 87,00 SP Ituverava 2 92,00 93,00 91,00 SP Ourinhos 2 92,50 94,00 91,00 SP Assis 1 93,00 93,00 93,00 SP Batatais 1 94,00 94,00 94,00 MS Alto Taquari 2 83,50 86,00 81,00 MS Cassilândia 15 88,20 93,00 82,00 MS Dourados 23 89,87 96,00 67,00 MT Primavera do Leste 14 89,79 96,00 73,00 MT Rondonópolis 20 90,25 97,00 73,00 MT Metropolitana V.R.Cuiabá 4 91,75 97,00 81,00 MT Alto Araguaia 45 94,47 99,00 85,00 GO Catalão 15 82,53 93,00 70,00 GO Sudoeste de Goiás 56 86,02 98,00 62,00 GO Vale do Rio Bois 5 86,80 90,00 80,00 MG Patrocínio 12 82,92 96,00 52,00 MG Pirapora 14 84,93 98,00 16,00 MG Patos de Minas 10 87,50 93,00 78,00 MG Paracatu 14 89,79 99,00 74,00 BA Barreiras 29 91,79 97,00 79,00 BA Santa Maria da Vitória 6 94,67 98,00 90,00

42 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 41 Tabela 4. Vigor (%) de sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões nos Estados do Brasil, na safra 2014/15. Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) RS Santo Ângelo 8 65,88 92,00 44,00 RS Carazinho 21 70,33 93,00 24,00 RS Cruz Alta 16 71,63 87,00 43,00 RS Erechim 8 74,13 89,00 66,00 RS Frederico Westphalen 8 77,88 85,00 67,00 RS Vacaria 17 78,82 87,00 62,00 RS Ijuí 4 80,25 86,00 73,00 RS Passo Fundo 13 80,92 94,00 70,00 RS Pelotas 5 82,60 90,00 73,00 SC Xanxerê 8 70,00 90,00 38,00 SC Chapecó 1 79,00 79,00 79,00 SC Curitibanos 8 84,25 91,00 76,00 SC Canoinhas 3 87,33 93,00 77,00 PR Faxinal 10 71,40 91,00 47,00 PR Ponta Grossa 16 71,50 81,00 56,00 PR Toledo 27 74,59 88,00 57,00 PR Cascavel 8 77,75 85,00 66,00 PR Telêmaco Borba 19 81,32 91,00 64,00 PR Londrina 11 81,82 93,00 72,00 PR Guarapuava 10 83,30 90,00 77,00 PR Apucarana 7 86,71 93,00 81,00 PR Assaí 5 87,20 92,00 79,00 PR Ivaiporã 2 90,00 91,00 89,00 SP Jaboticabal 5 76,80 84,00 66,00 SP Batatais 1 78,00 78,00 78,00 SP Itapeva 15 79,80 90,00 73,00 SP Ourinhos 2 80,00 81,00 79,00 SP São João Bela Vista 2 82,50 84,00 81,00 SP Ituverava 2 85,00 90,00 80,00 SP São Joaquim da Barra 8 88,50 94,00 83,00 SP Avaré 2 89,50 94,00 85,00 SP Franca 2 90,00 91,00 89,00 SP Assis 1 94,00 94,00 94,00 MS Alto Taquari 2 68,50 71,00 66,00 MS Cassilândia 15 76,00 82,00 68,00 MS Dourados 23 79,57 93,00 46,00 MT Rondonópolis 20 81,35 92,00 51,00 MT Primavera do Leste 14 81,86 97,00 68,00 MT Alto Araguaia 45 82,96 94,00 67,00 MT Metropolitana V.R.Cuiabá 4 83,00 96,00 72,00 GO Vale do Rio Bois 5 68,60 80,00 55,00 GO Catalão 15 69,87 88,00 56,00 GO Sudoeste de Goiás 56 72,50 93,00 47,00 MG Patrocínio 12 64,17 88,00 30,00 MG Pirapora 14 74,64 97,00 6,00 MG Patos de Minas 10 75,40 85,00 65,00 MG Paracatu 14 81,29 98,00 53,00 BA Barreiras 29 85,52 96,00 70,00 BA Santa Maria da Vitória 6 86,17 89,00 84,00

43 42 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Tabela 5. Viabilidade (%) de sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões nos Estados do Brasil, na safra 2014/15. Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) RS Carazinho 21 81,24 97,00 46,00 RS Santo Ângelo 8 82,13 96,00 66,00 RS Erechim 8 85,75 93,00 73,00 RS Cruz Alta 16 86,13 96,00 72,00 RS Vacaria 17 87,65 95,00 67,00 RS Frederico Westphalen 8 88,63 94,00 81,00 RS Passo Fundo 13 89,23 98,00 80,00 RS Ijuí 4 89,25 95,00 84,00 RS Pelotas 5 90,60 94,00 82,00 SC Xanxerê 8 83,75 97,00 51,00 SC Chapecó 1 88,00 88,00 88,00 SC Curitibanos 8 93,63 98,00 89,00 SC Canoinhas 3 94,67 98,00 88,00 PR Faxinal 10 83,40 96,00 65,00 PR Ponta Grossa 16 85,50 93,00 73,00 PR Toledo 27 87,59 95,00 74,00 PR Telêmaco Borba 19 87,68 97,00 75,00 PR Guarapuava 10 92,40 94,00 90,00 PR Ivaiporã 2 92,50 94,00 91,00 PR Cascavel 8 92,75 97,00 86,00 PR Londrina 11 93,18 97,00 89,00 PR Apucarana 7 94,86 97,00 93,00 PR Assaí 5 95,80 98,00 91,00 SP Jaboticabal 5 90,80 96,00 85,00 SP Itapeva 15 91,00 96,00 87,00 SP Ituverava 2 92,50 93,00 92,00 SP Ourinhos 2 93,00 94,00 92,00 SP Avaré 2 94,00 98,00 90,00 SP Franca 2 94,00 95,00 93,00 SP São João Bela Vista 2 94,00 94,00 94,00 SP São Joaquim da Barra 8 94,00 96,00 90,00 SP Batatais 1 95,00 95,00 95,00 SP Assis 1 99,00 99,00 99,00 MS Alto Taquari 2 81,50 82,00 81,00 MS Cassilândia 15 89,67 95,00 78,00 MS Dourados 23 92,35 98,00 72,00 MT Rondonópolis 20 91,25 98,00 71,00 MT Metropolitana V.R.Cuiabá 4 92,00 98,00 82,00 MT Alto Araguaia 45 93,58 99,00 86,00 MT Primavera do Leste 14 93,64 99,00 84,00 GO Catalão 15 83,27 95,00 71,00 GO Sudoeste de Goiás 56 87,91 98,00 68,00 GO Vale do Rio Bois 5 88,40 94,00 84,00 MG Patrocínio 12 82,92 92,00 63,00 MG Pirapora 14 85,64 98,00 24,00 MG Patos de Minas 10 88,90 94,00 79,00 MG Paracatu 14 91,07 99,00 72,00 BA Barreiras 29 92,21 99,00 83,00 BA Santa Maria da Vitória 6 93,00 97,00 88,00

44 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 43 Tabela 6. Danos mecânicos (% - nível 6-8) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões nos Estados do Brasil, na safra 2014/15. Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) RS Santo Ângelo 8 7,88 23,00 2,00 RS Ijuí 4 8,00 13,00 4,00 RS Passo Fundo 13 8,77 16,00 2,00 RS Pelotas 5 9,20 18,00 5,00 RS Frederico Westphalen 8 9,38 15,00 3,00 RS Vacaria 17 9,94 31,00 3,00 RS Cruz Alta 16 11,00 20,00 1,00 RS Carazinho 21 11,29 37,00 0,00 RS Erechim 8 12,13 21,00 5,00 SC Curitibanos 8 4,75 10,00 1,00 SC Canoinhas 3 5,00 12,00 1,00 SC Xanxerê 8 6,38 17,00 1,00 SC Chapecó 1 11,00 11,00 11,00 PR Assaí 5 3,00 8,00 0,00 PR Apucarana 7 3,57 6,00 1,00 PR Cascavel 8 4,38 8,00 2,00 PR Londrina 11 4,91 10,00 1,00 PR Guarapuava 10 6,50 9,00 4,00 PR Ivaiporã 2 6,50 8,00 5,00 PR Toledo 27 8,07 21,00 1,00 PR Ponta Grossa 16 8,75 16,00 6,00 PR Telêmaco Borba 19 11,00 24,00 3,00 PR Faxinal 10 13,30 30,00 3,00 SP Assis 1 1,00 1,00 1,00 SP Batatais 1 3,00 3,00 3,00 SP Franca 2 4,00 5,00 3,00 SP São Joaquim da Barra 8 4,38 10,00 2,00 SP Ourinhos 2 4,50 5,00 4,00 SP Itapeva 15 4,67 10,00 1,00 SP Ituverava 2 5,00 5,00 5,00 SP São João Bela Vista 2 5,00 5,00 5,00 SP Jaboticabal 5 5,20 8,00 3,00 SP Avaré 2 5,50 9,00 2,00 MS Dourados 23 3,70 10,00 0,00 MS Cassilândia 15 4,47 10,00 1,00 MS Alto Taquari 2 12,00 13,00 11,00 MT Metropolitana V.R.Cuiabá 4 1,75 2,00 1,00 MT Primavera do Leste 14 2,64 5,00 0,00 MT Alto Araguaia 45 3,02 10,00 0,00 MT Rondonópolis 20 4,45 13,00 1,00 GO Catalão 15 5,73 21,00 1,00 GO Vale do Rio Bois 5 6,60 13,00 0,00 GO Sudoeste de Goiás 56 8,00 21,00 1,00 MG Paracatu 14 7,07 22,00 2,00 MG Pirapora 14 8,07 18,00 2,00 MG Patrocínio 12 8,92 22,00 2,00 MG Patos de Minas 10 9,40 18,00 5,00 BA Santa Maria da Vitória 6 3,83 9,00 0,00 BA Barreiras 29 4,93 12,00 1,00

45 44 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Tabela 7. Deterioração por umidade (% - nível 6-8) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões nos Estados do Brasil, na safra 2014/15. Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) RS Pelotas 5 0,20 1,00 0,00 RS Erechim 8 1,63 4,00 0,00 RS Frederico Westphalen 8 1,63 4,00 0,00 RS Cruz Alta 16 1,75 14,00 0,00 RS Passo Fundo 13 1,92 4,00 0,00 RS Vacaria 17 2,18 9,00 0,00 RS Ijuí 4 2,75 8,00 0,00 RS Carazinho 21 6,29 46,00 0,00 RS Santo Ângelo 8 7,88 25,00 0,00 SC Canoinhas 3 0,33 1,00 0,00 SC Chapecó 1 1,00 1,00 1,00 SC Curitibanos 8 1,00 3,00 0,00 SC Xanxerê 8 8,63 45,00 0,00 PR Assaí 5 0,40 2,00 0,00 PR Ivaiporã 2 0,50 1,00 0,00 PR Apucarana 7 0,57 2,00 0,00 PR Telêmaco Borba 19 0,79 6,00 0,00 PR Londrina 11 1,27 5,00 0,00 PR Cascavel 8 1,63 4,00 0,00 PR Faxinal 10 2,20 7,00 0,00 PR Guarapuava 10 2,40 8,00 0,00 PR Toledo 27 3,07 12,00 0,00 PR Ponta Grossa 16 4,81 17,00 0,00 SP Assis 1 0,00 0,00 0,00 SP Avaré 2 0,00 0,00 0,00 SP Batatais 1 0,00 0,00 0,00 SP Ituverava 2 0,00 0,00 0,00 SP São João Bela Vista 2 0,00 0,00 0,00 SP São Joaquim da Barra 8 0,38 1,00 0,00 SP Franca 2 1,00 1,00 1,00 SP Ourinhos 2 1,50 2,00 1,00 SP Jaboticabal 5 2,20 6,00 0,00 SP Itapeva 15 2,53 7,00 0,00 MS Dourados 23 2,39 20,00 0,00 MS Cassilândia 15 5,27 16,00 0,00 MS Alto Taquari 2 6,00 6,00 6,00 MT Alto Araguaia 45 2,58 13,00 0,00 MT Primavera do Leste 14 3,36 12,00 0,00 MT Rondonópolis 20 4,10 18,00 0,00 MT Metropolitana V.R.Cuiabá 4 6,00 16,00 0,00 GO Sudoeste de Goiás 56 2,68 12,00 0,00 GO Vale do Rio Bois 5 3,60 8,00 0,00 GO Catalão 15 10,60 23,00 1,00 MG Patos de Minas 10 1,30 3,00 0,00 MG Paracatu 14 2,00 12,00 0,00 MG Patrocínio 12 2,58 7,00 0,00 MG Pirapora 14 5,86 58,00 0,00 BA Barreiras 29 2,24 7,00 0,00 BA Santa Maria da Vitória 6 4,00 5,00 3,00

46 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 45 Tabela 8. Danos causados por percevejos (% - nível 6-8) determinado pelo teste de tetrazólio em sementes de soja produzidas em diferentes microrregiões nos Estados do Brasil, na safra 2014/15. Estado Microrregiões-IBGE Número de Amostras Média (%) Máximo (%) Mínimo (%) RS Ijuí 4 0,00 0,00 0,00 RS Pelotas 5 0,00 0,00 0,00 RS Vacaria 17 0,24 1,00 0,00 RS Passo Fundo 13 0,31 1,00 0,00 RS Frederico Westphalen 8 0,38 1,00 0,00 RS Erechim 8 0,50 3,00 0,00 RS Carazinho 21 1,19 3,00 0,00 RS Santo Ângelo 8 1,38 3,00 0,00 RS Cruz Alta 16 2,06 8,00 0,00 SC Canoinhas 3 0,00 0,00 0,00 SC Chapecó 1 0,00 0,00 0,00 SC Curitibanos 8 0,50 2,00 0,00 SC Xanxerê 8 2,50 11,00 1,00 PR Guarapuava 10 0,30 1,00 0,00 PR Telêmaco Borba 19 0,47 2,00 0,00 PR Ivaiporã 2 0,50 1,00 0,00 PR Londrina 11 0,64 2,00 0,00 PR Assaí 5 0,80 2,00 0,00 PR Ponta Grossa 16 0,94 5,00 0,00 PR Apucarana 7 1,00 3,00 0,00 PR Faxinal 10 1,10 2,00 0,00 PR Toledo 27 1,15 4,00 0,00 PR Cascavel 8 1,25 6,00 0,00 SP Assis 1 0,00 0,00 0,00 SP Avaré 2 0,50 1,00 0,00 SP Franca 2 1,00 1,00 1,00 SP Ourinhos 2 1,00 2,00 0,00 SP São João Bela Vista 2 1,00 1,00 1,00 SP São Joaquim da Barra 8 1,25 4,00 0,00 SP Ituverava 2 1,50 3,00 0,00 SP Itapeva 15 1,80 7,00 0,00 SP Jaboticabal 5 1,80 5,00 0,00 SP Batatais 1 2,00 2,00 2,00 MS Alto Taquari 2 0,00 0,00 0,00 MS Cassilândia 15 0,60 2,00 0,00 MS Dourados 23 1,52 3,00 0,00 MT Rondonópolis 20 0,15 1,00 0,00 MT Metropolitana V.R.Cuiabá 4 0,25 1,00 0,00 MT Primavera do Leste 14 0,36 1,00 0,00 MT Alto Araguaia 45 0,89 5,00 0,00 GO Catalão 15 0,80 3,00 0,00 GO Vale do Rio Bois 5 1,40 3,00 0,00 GO Sudoeste de Goiás 56 1,59 9,00 0,00 MG Pirapora 14 0,43 3,00 0,00 MG Paracatu 14 0,50 4,00 0,00 MG Patos de Minas 10 1,20 5,00 0,00 MG Patrocínio 12 5,50 13,00 0,00 BA Santa Maria da Vitória 6 0,50 3,00 0,00 BA Barreiras 29 0,62 4,00 0,00

47 46 Qualidade de Sementes e Grãos Comerciais de Soja no Brasil - safra 2014/15 Para o teste de tetrazólio, de acordo com França-Neto et al. (1998), lotes de sementes de soja com índice de vigor igual ou superior a 85% são classificados como de muito alto vigor; no intervalo de 75% a 84%, como alto vigor; entre 60% a 74% como médio vigor; entre 50% a 59% como baixo vigor; e quando igual ou inferior a 49% como vigor muito baixo. Apenas os lotes de vigor alto ou muito alto devem ser disponibilizados para semeadura. Os demais, ou seja, com vigor médio ou inferior não devem ser disponibilizados no mercado. O vigor, a viabilidade e a germinação são afetados pela ocorrência de danos mecânicos, de deterioração por umidade e de danos causados por percevejos. O porcentual desses três tipos de danos no nível (6-8), determinado pelo teste de tetrazólio, indica a perda real de viabilidade que ocorre devido a cada um desses problemas. No relato a seguir, serão apresentados os índices médios de cada um desses parâmetros, obtidos na análise das 559 amostras de sementes de soja coletadas em 70 municípios, dentre 49 microrregiões, provenientes de nove estados brasileiros. Quanto ao vigor, determinado pelo teste de tetrazólio, o índice médio brasileiro foi de 77,6%. Os maiores índices foram observados para as sementes amostradas em São Paulo, Mato Grosso e Bahia, com valores de 82,9%, 82,4% e 85,6%, respectivamente. Os menores para os Estados de Goiás (70,6%), Minas Gerais (74,1%) e Rio Grande do Sul (74,9%). Os demais, Santa Catarina (78,8%), Paraná (78,2%) e Mato Grosso do Sul (77,7%) apresentaram níveis de vigor próximos da média nacional. Especificamente para os três estados que apresentaram os menores índices de vigor, destaca-se que para Goiás, apenas 45% dos lotes apresentaram vigor alto ou muito alto (acima de 84%), para Minas Gerais apenas 54% e para o Rio Grande do Sula, apenas 61%; lembrando que lotes com índices inferiores a esses de vigor não devem ser disponibilizados para semeadura. Quantos aos índices médios de viabilidade determinado pelo tetrazólio e a germinação, na média nacional, foram de 89,2% e 88,3%, respectivamente, ou seja, muito semelhantes. Segundo França-Neto et al. (1998) discrepâncias de no máximo de 3,0% podem ser observadas ao comparar os resultados desses dois parâmetros. Essas mesmas tendências foram constatadas ao se comparar esses valores para todos os nove estados avaliados. Os Estados de São Paulo, Mato Grosso e Goiás apresentaram os maiores valores de viabilidade e de germinação na safra 2014/15. Já, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás tiveram sementes com os menores índices para esses parâmetros. A seguir é apresentado o diagnóstico dos principais problemas que contribuíram para a produção de sementes com esses níveis de qualidade fisiológica. O dano mecânico mostrou-se como o principal fator que afetou negativamente a qualidade das sementes de soja avaliadas na safra 2014/15. O índice médio brasileiro para esse parâmetro foi de 6,8%, sendo mais elevado em relação ao valor médio de 3,0% constatado para a deterioração por umidade e de 1,3% para os de danos de percevejo. Na média por estado, altos índices de danos mecânicos foram constatados para o Rio Grande do Sul (10,1%), Minas Gerais (8,3%), Paraná (7,9%) e Goiás (7,5%). Os demais estados apresentaram valores um pouco abaixo da média brasileira: Santa Catarina (5,8%); Bahia (4,7%); São Paulo (4,6%); e

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