MATURAÇÃO DA SEMENTE PRODUÇÃO DE SEMENTES ANA D.L.C. NOVEMBRE INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO PARÂMETROS QUE CARACTERIZAM A MATURAÇÃO INTRODUÇÃO

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1 MATURAÇÃO DA SEMENTE PRODUÇÃO DE SEMENTES ANA D.L.C. NOVEMBRE MATURAÇÃO OU FORMAÇÃO OU DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE PARA A PRODUÇÃO DE SEMENTES, A MATURAÇÃO É ESTUDADA COM O OBJETIVO DE DETERMINAR O MOMENTO IDEAL DA COLHEITA, VISANDO PRESERVAR A QUALIDADE DAS SEMENTES PRODUZIDAS 1 2 A MATURAÇÃO É O PROCESSO EM QUE HÁ ALTERAÇÕES, MORFOLÓGICAS, FÍSICAS, FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS, QUE OCORREM A PARTIR DA FECUNDAÇÃO DO ÓVULO ATÉ O MOMENTO EM QUE A SEMENTE ATINGE A MATURIDADE FISIOLÓGICA (DELOUCHE, 1971) MATURAÇÃO X MATURIDADE A MATURIDADE FISIOLÓGICA É O MOMENTO A PARTIR DO QUAL NÃO HÁ TRANSLOCAÇÃO DE NUTRIENTES DA PLANTA PARA A SEMENTE, O TEOR DE ÁGUA DA SEMENTE É ALTO E A QUALIDADE É A MÁXIMA 3 4 DURE (1975) O DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE TEM QUATRO FASES: FASES I E II EXPANSÃO CELULAR E DIVISÃO FASE III ACÚMULO RESERVAS E AUMENTO MASSA MATÉRIA SECA PARÂMETROS QUE CARACTERIZAM A MATURAÇÃO TAMANHO MASSA DA MÁTERIA SECA GERMINAÇÃO FASE IV DESIDRATAÇÃO DOS TECIDOS 5 6 1

2 TEOR DE ÁGUA (%) INICIALMENTE É ALTO (80%) E MANTÉM- SE ENQUANTO HÁ A FORMAÇÃO E A DIFERENCIAÇÃO DOS TECIDOS DA SEMENTE E O ACÚMULO DA MATÉRIA SECA NA MEDIDA EM QUE A SEMENTE SE FORMA, HÁ REDUÇÃO GRADUAL DO TEOR DE ÁGUA, ATÉ O MOMENTO EM QUE HÁ O EQUILIBRIO HIGROSCÓPICO DA SEMENTE COM O AMBIENTE 7 Alterações do teor de água durante a formação da semente 8 A REDUÇÃO DO TEOR DE ÁGUA É PROGRAMADA GENETICAMENTE, NÃO DEPENDE DO AMBIENTE EM QUE A PLANTA ESTÁ SE DESENVOLVENDO. A UR DO AR INTERFERE NA VELOCIDADE DA REDUÇÃO DA ÁGUA DA SEMENTE Exemplos de mecanismos da planta para redução da água: PLANTA DA SOJA, DEISCÊNCIA DA VAGEM abertura do fruto: capulho do algodoeiro; deiscência das vagens 9 NOVEMBRE, 2008 Sementes ortodoxas x recalcitrantes Na maturidade fisiológica sementes ortodoxas têm, em média, 35% (monocotiledôneas) e 55% (dicotiledôneas) de água sementes recalcitrantes têm até 60% de água TEOR DE ÁGUA DAS SEMENTES NO MOMENTO DO ACÚMULO MÁXIMO DA MATÉRIA SECA ESPÉCIE TEOR DE ÁGUA (%) ALGODÃO 50 a 60 SOJA 50 a 59 MILHO 25 a 40 SORGO 23 a

3 TAMANHO DA SEMENTE A FORMA DAS SEMENTES É CARACTERÍSTICA DA ESPÉCIE E O TAMANHO DA SEMENTE É TAMBÉM CONTROLADO GENETICAMENTE PODE HAVER VARIAÇÃO DO TAMANHO DA SEMENTE EM FUNÇÃO DO CULTIVAR E DAS CONDIÇÕES DO AMBIENTE NO QUAL A SEMENTE SE FORMA PERÍODO DE FORMAÇÃO APÓS O FLORESCIMENTO, PARA AS SEMENTES ATINGIREM O TAMANHO MÁXIMO ESPÉCIE PERÍODO PARA ATINGIR O TAMANHO MÁXIMO (dias) Algodão 21 a 28 Soja 64 Trigo MASSA DE MATÉRIA SECA INICIALMENTE, O ACÚMULO DA MATÉRIA SECA É LENTO, PREDOMINA DIVISÃO CELULAR EM RELAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO A SEGUIR, O ACÚMULO É CONTÍNUO E RÁPIDO ATÉ ATINGIR O MÁXIMO A PARTIR DESSE MÁXIMO, PODE HAVER REDUÇÃO DA MASSA DA MATÉRIA SECA, DEVIDO ÀS PERDAS CAUSADAS PELA RESPIRAÇÃO 15 GERMINAÇÃO AS SEMENTES TÊM CAPACIDADE DE GERMINAR E PRODUZIR UMA PLÂNTULA NA MEDIDA EM QUE HÁ O ACÚMULO DA MATÉRIA SECA AS SEMENTES DE ALGUMAS ESPÉCIES TORNAM-SE DORMENTES DURANTE A SUA FORMAÇÃO OU MATURAÇÃO (Programado geneticamente; Viviparidade) 16 VIGOR O VIGOR DAS SEMENTES É PROPORCIONAL AO ACÚMULO DA MATÉRIA SECA; ASSIM A SEMENTE TEM VIGOR MÁXIMO NO MOMENTO EM QUE HÁ O FINAL DO ACÚMULO DA MÁTERIA SECA 17 Alterações durante a formação da semente (Carvalho e Nakagawa, 1983) 18 3

4 PONTO DE MATURIDADE FISIOLÓGICA PLANTA CESSA A TRANSLOCAÇÃO DOS NUTRIENTES PARA A SEMENTE E ACIONA OS MECANISMOS PARA A DESIDRATAÇÃO DOS TECIDOS NO PONTO DE MATURIDADE FISIOLÓGICA FASE EM QUE AS SEMENTES TÊM: QUANTIDADE MÁXIMA DE MATÉRIA SECA ACUMULADA A SEMENTE ESTÁ FORMADA TEOR DE ÁGUA ALTO O MÁXIMO EM TERMOS DO PARÂMETRO FISIOLÓGICO MATURAÇÃO EM SEMENTES DE MILHO: LINHA DE LEITE E CAMADA PRETA Black layer: NOVEMBRE, 2008 MATURAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA (Pictures from: Mississippi State University extension service, 22 INTERFERÊNCIA DO AMBIENTE OS FATORES DA PRODUÇÃO, QUE INTERFEREM NO DESENVOLVIMENTO DA PLANTA, INTERFEREM NA FORMAÇÃO DA SEMENTE: SEMENTE DE AMENDOIM: SINTOMA DA DEFICIÊNCIA DO CÁLCIO Disponibilidade da água e dos nutrientes Temperatura Luz Controle das pragas 23 John P. Beasley, Jr. 24 4

5 Temperatura alta associada à disponibilidade insuficiente de água durante a formação das sementes de soja (Fonte: França Neto) 25 Sementes de soja enrugadas devido à seca e à temperatura alta durante a formação (Embrapa) Sementes verdes (esquerda) e normal (direita) de soja; imagens teste de tetrazólio (parte inferior). Embrapa. Sementes de soja x percevejo (Embrapa) Sementes de soja x nematospora inoculada por percevejo (Embrapa) Sementes de soja: dano por umidade, teste de tetrazólio (Embrapa). 5