Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras.

Transcrição

1 Mini-curso - Análise e melhoria da qualidade operacional nas fazendas e algodoeiras. Tema 1: Análise da produção brasileira e principais gargalos a serem melhorados Eleusio C. Freire GBCA Cotton Consultoria cottonconsultoria@gmail.com

2 ANÁLISE DA PRODUÇÃO BRASILEIRA E PRINCIPAIS GARGALOS A SEREM MELHORADOS: 1 Características do algodão brasileiro; 2 Gargalos a serem melhorados; 3 Como melhorar a qualidade do algodão brasileiro; 4 Benefícios esperados no futuro

3 AREA PLANTADA DE ALGODÃO NO BRASIL

4 LOREM IPSUM DOLOR SIT AMET PRODUÇÃO DE PLUMA EM T

5 PRODUTIVIDADE DE PLUMA EM KG/HA

6 DISTRIBUIÇAO DO ALGODÃO NO BRASIL- ha Safra 2014/15

7 1 CARACTERÍSTICAS DO ALGODÃO BRASILEIRO Área plantada na safra 14/15-976,2 mil ha Produtividade obtida em 14/ kg/ha Sistemas de produção predominantes: Sequeiro no cerrado; Safrinha no cerrado; Irrigado no cerrado; Irrigado no sudeste; Sequeiro no semi-árido; Algodão colorido no semi-arido; Algodão organico

8 Sequeiro no cerrado características: Classificação das fibras: Safra 2013 foram de fardos. Safra 2014 foram de fardos. Tipo % Tipo % Tipo % Tipos acima % Analises de 2,6 milhões de fardos analisados da safra 13/14 apresentou os seguintes resultados:

9 70% Micronaire - MIC 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% < 3,0 3,0-3,4 3,5-3,6 3,7-4,2 4,3-4,5 4,6-4,9 > 4,9 2012_ _2014

10 90% Resistência - STR 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% < 24,0 24,0-26,9 27,0-27,9 28,0-32,0 > 32,0 2012_ _2014

11 50% Comprimento - UHM 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% < 0,99 0,99-1,02 1,03-1,04 1,05-1,07 1,08-1,10 1,11-1,13 1,14-1,20 > 1, _ _2014

12 80% Uniformidade - UI 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% < 77,0 77,0-79,9 80,0-82,9 83,0-85,0 > 85,0 2012_ _2014

13 60% Índice de Fibras Curtas - SFI 50% 40% 30% 20% 10% 0% < 4,1 4,1-6,0 6,1-8,0 8,1-10,0 10,1-12,0 12,1-14,0 > 14,0 2012_ _2014

14 60% Grau de Refletância - RD 50% 40% 30% 20% 10% 0% < 65,0 65,0-69,9 70,0-74,9 75,0-79,9 > 79,9 2012_ _2014

15 50% Grau de Amarelamento - + B 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% < 7,1 7,1-8,0 8,1-9,0 9,1-10,0 10,1-11,0 11,1-12,0 > 12,0 2012_ _2014

16 40% Color Grade - CG 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% > 34-4 > < 2012_ _2014

17 90,0% Comparativo Estados Micronaire - MIC 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 3,7-4,2 BA GO MA MG MS Brasil MT PI PR SP TO

18 120,0% Comparativo Estados Resistência - STR 100,0% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% 27=> BA GO MA MG MS Brasil MT PI PR SP TO

19 100,0% Comparativo Estados Comprimento - UHM 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 1,11 = > BA GO MA MG MS Brasil MT PI PR SP TO

20 100,0% Comparativo Estados Uniformidade - UI 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 80 => BA GO MA MG MS Brasil MT PI PR SP TO

21 80,0% Comparativo Estados Índice de Fibras Curtas - SFI 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% < = 10 BA GO MA MG MS Brasil MT PI PR SP TO

22 120,0% Comparativo Estados Grau de Amarelamento + B 100,0% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% < = 8 BA GO MA MG MS Brasil MT PI PR SP TO

23 120,0% Comparativo Estados Grau de Refletância - RD 100,0% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% 75 = > BA GO MA MG MS Brasil MT PI PR SP TO

24

25 OUTRAS CARACTERISTICAS DO ALGODÃO BRASILEIRO: Algodões certificados: 71% ABR; 66% BCI; Segue manuais aceitos internacionalmente; Possuem rasteabilidade com etiqueta padronizada ABRAPA; Sustentabilidade social, ambiental e economica; Assistencia tecnica privada com monitoramento semanal; Abrapa e Associadas possuem credibilidade e influencia politica e economica.

26

27 OUTRAS CARACTERISTICAS DO ALGODÃO BRASILEIRO: Usa-se tecnologias modernas e competitivas; Mecanização em todas as etapas da lavoura; Produtor domina a maioria dos elos da cadeia Produtor já investe na industrialização primaria da fibra e caroço; Maior parte dos produtores são empresarios.

28 2 GARGALOS A SEREM MELHORADOS: 2.1- Macroeconomicos Custo Brasil (logistica, impostos, burocracia) Custos de produção elevados; Convivencia com o bicudo e Helicoverpa; Grande dependencia externa em defensivos e tecnologias transgenicas; Doenças especificas; Produtor usa maior parte do tempo fora da fazenda

29 2 GARGALOS A SEREM MELHORADOS: 2.2 Microeconomicos: Problemas nos sistemas de produção (safrinha, contaminantes, caramelização; manejo das culturas transgênicas; soqueiras e tigueras; rotação de culturas; compactação; nematoides e outras doenças); numero excessivo de cultivares (desinformação e qualidade de fibras); Transferencia de tecnologia pouco eficiente

30 3 COMO MELHORAR A QUALIDADE DO ALGODÃO BRASILEIRO: Cópiar bons exemplos da Australia e Estados Unidos; Eleger tecnologias de consenso e adoção geral; Sugiro: Zero de: contaminantes, açucar, soqueira e tigueras; lotes uniformizados por tipo e qualidade do HVI; melhorar eficiencia do controle do bicudo no inicio e final do ciclo do algodão. Melhorar eficiencia da transferencia de tecnologia;

31 4 BENEFÍCIOS ESPERADOS NO FUTURO: Redução dos custos de produção (adubos, defensivos); Algodão mais uniforme, sem contaminantes e mais competitivo; Aumento das exportações para a Asia; Ampliação das áreas plantadas; Mais empregos e industrialização nas regiões produtoras

32 Algodão com contaminação de ervas daninhas

33 Pulgão produzindo açucares e resultando no algodão doce ou caramelizado.

34

35 Lavoura de algodão de boa qualidade em fase de colheita

36 Colheita mecanizada do algodão

37 Rolos de algodão prensados e deixados no campo para transporte posterior

38 Descaroçadoras de algodão modernas

39 Qualidade do algodão na abertura da prensa.

40 Ensacamento do fardinho em tela de algodão

41 Analise de fibra em HVI

42 Armadilhas para bicudo com zero de capturas no Tennessee - EUA

43 Comparativo de porte e produtividade de soja e algodão nos Estados Unidos

44 OBRIGADO PELA ATENÇÃO. APROVEITEM O X CBA.