INTEGRANDO SEGURANÇA DO ALIMENTO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE ANIMAL
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- Washington Vilanova Nunes
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1 INTEGRANDO SEGURANÇA DO ALIMENTO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE ANIMAL Claudia Valéria Gonçalves Cordeiro de Sá Fiscal Federal Agropecuário, Médica Veterinária, D.Sc. Cuiabá, 22 de outubro de 2015
2 Sumário 1.Introdução 2.Exemplo de Uma Saúde 3.Exemplo de Integração DIPOA e DSA 4.Integração com outros Serviços? 5.Desafios
3 1. Introdução Por que integrar a segurança alimentar e vigilância em saúde animal? Qual a interface da saúde humana e a animal? Cerca de 60 % das doenças infecciosas em humanos tem como fonte os animais (domésticos ou selvagens).ex: AIDS, H1N1, H5N1, H7N9, Ebola, raiva, doença de Chagas, malária, leptospirose,etc Resistência antimicrobiana; Contaminantes ambientais, bioacumulação.
4 Figura. Cadeia alimentar multidirecional Fonte: VIDELA & URZUA, 2014
5 1. Introdução Quais são os fatores que afetam a saúde humana e animal? Mudanças climáticas globais disseminação de vetores e doenças; Mudanças demográficas Crescimento exponencial da população; Urbanização rápida, invasão de florestas aumenta o contato com animais silvestres; Envelhecimento de populações
6 1. Introdução Mudanças nos sistemas de produção; Mudanças nos ecossistemas; Globalização do comércio de animais e produtos de origem animal; Mudanças nos hábitos alimentares. Como podemos superar esse desafio? Fortalecimento dos Serviços Veterinários e cooperação com equipes multidiciplinares (ecologistas, economistas, profissionais da saúde, etc.)
7 Fonte: Google images
8 Qual é o objetivo? 1. Introdução Uma Saúde One Health é determinada por uma relação de causa e efeito ampla, inclusiva, interdependente entre ecossistemas, populações animais e humanas que engloba a segurança alimentar, biodiversidade, desenvolvimento econômico e o bem estar.
9 2. Exemplo de Uma Saúde Canadá: Integração de dados de Salmonella de vários programas de vigilância entre ; 4 programas de vigilância: surtos alimentares, casos humanos, resistência antimicrobiana, ambiental, animais, alimentos e ração. S. enteritidis prevaleceu nos casos humanos, nas aves, na carne de frango e mais implicado nos surtos alimentares. Estas cepas apresentaram resistência a um ou mais antimicrobianos. Ação conjunta para Uma Saúde.
10 Fontes e rotas de transmissão de Salmonella no Canadá Fonte: PARMLEY ET AL, 2013
11 3. Exemplo de Integração DIPOA e DSA Revisão do Programa Monitoramento Microbiológico de Salmonella spp. em frangos e perus. IN SDA 70, Objetivo: Verificação da prevalência da Salmonella sp. em carcaças de frangos e perus envolvendo estabelecimentos registrados no SIF.
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14 Citado por Armendaris, 2012
15 Norma Interna SDA Nº 2/2013 PROGRAMAÇÃO E COLETA INDÚSTRIAS AMOSTRADAS 89 AMOSTRAS PROGRAMADAS 820 AMOSTRAS COLETADAS 950 ÍNDICE DE COLETA 115,85% AMOSTRAS ANALISADAS 856 APROVEITAMENTO DE AMOSTRAS 90,10% RESULTADOS RESULTADOS NEGATIVOS 706 RESULTADOS POSITIVOS 150 ÍNDICE DE RESULTADOS POSITIVOS 17,52%
16 3. Exemplo de Integração DIPOA e DSA Grupo de trabalho: componentes da DICAO,CGPE DNT/DIPOA, SFA, SIF, CGAL, DSA, SSA, LANAGRO; Participação de dois membros da Comissão Consultiva de Microbiologia; Levantamento da legislação de outros países como União Européia, EUA, Canadá, além do Codex Alimentarius;
17 Controle de Salmonella em aves
18 Principais Objetivos Estabelecer o monitoramento e controle de Salmonella spp. nos estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte e nos estabelecimentos de abate dessas aves registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF). Reduzir a prevalência desse agente e estabelecer um nível adequado de proteção ao consumidor
19 Principais Ações I - vigilância epidemiológica de Salmonella spp nos estabelecimentos avícolas comerciais de frango e peru de corte; II - verificação do status sanitário dos lotes de galinhas e perus de reprodução, encaminhados para o abate; III - monitoramento e controle de Salmonella spp nos estabelecimentos de abate de aves registrados no SIF;
20 Principais Ações IV - adoção de medidas de controle específicas para Salmonella Typhimurium (ST) e Salmonella Enteritidis (SE) por se tratarem de patógenos de grande relevância em saúde pública; V gestão de risco com base no banco de dados dos sorovares de Salmonella spp; VI revisão periódica e sistemática das ações de monitoramento e controle. À critério da SDA, outros sorovares de interesse em saúde pública poderão ser i incluídos.
21 Vantagens Controle de Salmonella spp. na cadeia de produção de frangos e perus; Subsídios para o gerenciamento de risco; Maior proteção à saúde do consumidor (mercado interno e externo) Manutenção dos mercados conquistados e maior competitividade do produto brasileiro;
22 4. Integração com outros Serviços? Programa Nacional de Monitoramento da Prevalência e Resistência Bacteriana em Frango (ANVISA) carcaças 8,8% de Salmonella enteritidis, cepas resistentes a um ou mais antimicrobianos (Medeiros, et al, 2011); Serviços de Saúde Pública Adolfo Lutz entre , 128 cepas de S. enteritidis isolada de fezes e alimentos. (Campioni et al, 2012)
23 5. Desafios Infraestrutura e capacitação dos serviços; Sistemas de vigilância de doenças eficientes na população animal e humana; Comunicação de risco; Avaliação e melhora da biosegurança; Governança e legislação; Apoio laboratorial; Cooperação entre os Serviços de Saúde.
24 6.SIGPOA Sistema de Informações Gerenciais para Produtos de Origem Animal
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26
27 Obrigada!
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