A Defesa Sanitária Vegetal no Brasil - uma visão de futuro
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- Bruna Borba Pinhal
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1 A Defesa Sanitária Vegetal no Brasil - uma visão de futuro Foto: Cósam de Carvalho Coutinho Diretor Departamento de Sanidade Vegetal DSV/SDA/MAPA WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE PRAGAS QUARENTENÁRIAS FLORESTAIS CURITIBA - PR 20 a 22 de junho de 2012
2 Histórico Primeiro registro de preocupação fitossanitária no mundo: Phylloxera vastratix 1854 identificada os Estados Unidos 1863 identificada na Europa 1881 Convenção assinaram) da Phylloxera (12 países 1889 convenção adicional de Berna 1929 Criação da CIPV, primeiro texto da Convenção com 24 membros fundadores, entre eles o Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai e Haiti (os únicos paises da América do Sul e do Norte).
3 No Brasil 1921 Decreto , de 21 de dezembro de Aprova o 1º RDSV 1932 Decreto de 16 de novembro de Promulgou a CIPV de Decreto Aprova o Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal 2006 Decreto Promulga CIPV
4 GATT/OMC O marco regulamentar do comércio internacional, em matéria de fitossanidade, foi estabelecido na Rodada Uruguai do GATT que aprovou o Acordo de Marrakesh, onde: os produtos agropecuários foram incluídos no GATT; se concordou com a redução da proteção tarifária; se aprovou o Acordo sobre Medidas e Fitossanitárias e se estabeleceu a Organização Mundial do Comércio
5 Organização Mundial do Comércio Acordos Agricultura Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS Barreiras Técnicas ao Comércio - TBT Organização Internacional de Epizootias OIE Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária - CIPF ORPFs ONPFs Codex Alimentarius
6 Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS Objetivo Evitar o uso injustificado das Medidas Sanitárias e Fitossanitárias como barreiras técnicas ao comércio internacional
7 Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS As medidas sanitárias e fitossanitárias devem ser utilizadas com o objetivo exclusivo de: Proteger a vidas das pessoas e animais dos riscos oferecidos por alimentos contaminados; Proteger a vida das pessoas de doenças propagadas por vegetais ou animais; Proteger a vida dos animais ou preservar os vegetais de pragas, doenças e organismos patógenos e
8 Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS Os países membros da OMC, signatários do Acordo SPS, tem direito a adotar as medidas sanitárias e fitossanitárias necessárias para proteger a saúde e a vida das pessoas e dos animais ou para preservar os vegetais desde que tais medidas não sejam incompatíveis com as disposições do Acordo SPS
9 A CIPV determina que as medidas devem ser tecnicamente justificadas Objetivos da Defesa Fitossanitária Brasileira = Objetivos da Defesa Fitossanitária dos outros países Todas as decisões no âmbito da CIPV são aprovadas por consenso entre todos os países sigantários
10 Objetivos da Defesa Fitossanitária Evitar a entrada de novas pragas e doenças; Evitar a disseminação interna de pragas e doenças; Monitorar a ocorrência de pragas e doenças; Erradicar pragas e doenças; Garantir o cumprimento das exigências dos países importadores
11 FILOSOFIA Conceitos Proibição Permissão sob condições Estabelecimento de princípios, quais sejam: Soberania: Restringir o comércio quando for necessário para proteger sanidade das plantas e a saúde dos animais e pessoas, desde que medidas não sejam incompatível com os princípios do Acordo
12 PRINCÍPIOS Base científica: Medidas devem ter fundamentos científicos consistentes Avaliação de Risco: Determinação do nível adequado de proteção fitossanitárias Não discriminação: Medidas iguais para países com mesmas condições fitossanitárias Harmonização: Utilização de normas internacionais
13 PRINCÍPIOS Equivalência: Aceitar medidas de proteção diferentes daquelas estabelecidas, se tiverem o mesmo efeito Mínimo Impacto: Optar pela medida menos restritiva ao comércio Transparência: Notificação das medidas adotadas Emergência: Transitoriedade
14 O QUE BUSCAMOS Desenvolver ferramentas que nos permita identificar o risco associado ao produto que se quer importar; Manter uma política conservadora no estabelecimento de requerimentos, sem entretanto perseguir o risco zero; Criar um nível de proteção adequado.
15 Ações Desenvolvidas no Brasil ARP Material (consumo e propagação) importado Sistema de monitoramento de pragas (exemplos) Programas de controle de pragas e doenças Política de estabelecimento de regras para o sistema de vigilância (portos,aeroportos, postos de fronteiras)
16 Desafios Melhorar o sistema de fiscalização nas áreas fronteiriças, incluindo portos, aeroportos, além de postos de fronteira; Incrementar o volume de recursos que hoje são disponibilizados para a defesa sanitária vegetal; Atender às exigências de países importadores quando da exportação de nossos produtos Inversão de prioridade dentro do sistema ARP
17 Continuação Influir na elaboração de normas internacionais; Ser eficiente nos programas de controle para evitar a disseminação de pragas; Ter capacidade de resposta expedita em situação de emergência; Dispor de legislação atualizada que nos dê suporte na tomada de decisão
18 Soluções Entender melhor e participar ativamente dos organismos internacionais Capacitar os nossos FFAs Levantar os pontos mais vulneráveis de fronteira Agilidade nos procedimentos de revisão da legislação Permanente discussão com o Parlamento no sentido de identificar fontes de recursos para a execução dos nossos trabalhos
19 Continuação Tentar identificar e priorizar uma lista de pragas de grande importância fitossanitária para o país Fazer acordos, parcerias com órgãos e instituições de pesquisas para dar suporte às nossa ações.
20 Obrigado! Cósam de Carvalho Coutinho
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