A Defesa Sanitária Vegetal no Brasil - uma visão de futuro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Defesa Sanitária Vegetal no Brasil - uma visão de futuro"

Transcrição

1 A Defesa Sanitária Vegetal no Brasil - uma visão de futuro Foto: Cósam de Carvalho Coutinho Diretor Departamento de Sanidade Vegetal DSV/SDA/MAPA WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE PRAGAS QUARENTENÁRIAS FLORESTAIS CURITIBA - PR 20 a 22 de junho de 2012

2 Histórico Primeiro registro de preocupação fitossanitária no mundo: Phylloxera vastratix 1854 identificada os Estados Unidos 1863 identificada na Europa 1881 Convenção assinaram) da Phylloxera (12 países 1889 convenção adicional de Berna 1929 Criação da CIPV, primeiro texto da Convenção com 24 membros fundadores, entre eles o Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai e Haiti (os únicos paises da América do Sul e do Norte).

3 No Brasil 1921 Decreto , de 21 de dezembro de Aprova o 1º RDSV 1932 Decreto de 16 de novembro de Promulgou a CIPV de Decreto Aprova o Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal 2006 Decreto Promulga CIPV

4 GATT/OMC O marco regulamentar do comércio internacional, em matéria de fitossanidade, foi estabelecido na Rodada Uruguai do GATT que aprovou o Acordo de Marrakesh, onde: os produtos agropecuários foram incluídos no GATT; se concordou com a redução da proteção tarifária; se aprovou o Acordo sobre Medidas e Fitossanitárias e se estabeleceu a Organização Mundial do Comércio

5 Organização Mundial do Comércio Acordos Agricultura Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS Barreiras Técnicas ao Comércio - TBT Organização Internacional de Epizootias OIE Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária - CIPF ORPFs ONPFs Codex Alimentarius

6 Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS Objetivo Evitar o uso injustificado das Medidas Sanitárias e Fitossanitárias como barreiras técnicas ao comércio internacional

7 Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS As medidas sanitárias e fitossanitárias devem ser utilizadas com o objetivo exclusivo de: Proteger a vidas das pessoas e animais dos riscos oferecidos por alimentos contaminados; Proteger a vida das pessoas de doenças propagadas por vegetais ou animais; Proteger a vida dos animais ou preservar os vegetais de pragas, doenças e organismos patógenos e

8 Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - SPS Os países membros da OMC, signatários do Acordo SPS, tem direito a adotar as medidas sanitárias e fitossanitárias necessárias para proteger a saúde e a vida das pessoas e dos animais ou para preservar os vegetais desde que tais medidas não sejam incompatíveis com as disposições do Acordo SPS

9 A CIPV determina que as medidas devem ser tecnicamente justificadas Objetivos da Defesa Fitossanitária Brasileira = Objetivos da Defesa Fitossanitária dos outros países Todas as decisões no âmbito da CIPV são aprovadas por consenso entre todos os países sigantários

10 Objetivos da Defesa Fitossanitária Evitar a entrada de novas pragas e doenças; Evitar a disseminação interna de pragas e doenças; Monitorar a ocorrência de pragas e doenças; Erradicar pragas e doenças; Garantir o cumprimento das exigências dos países importadores

11 FILOSOFIA Conceitos Proibição Permissão sob condições Estabelecimento de princípios, quais sejam: Soberania: Restringir o comércio quando for necessário para proteger sanidade das plantas e a saúde dos animais e pessoas, desde que medidas não sejam incompatível com os princípios do Acordo

12 PRINCÍPIOS Base científica: Medidas devem ter fundamentos científicos consistentes Avaliação de Risco: Determinação do nível adequado de proteção fitossanitárias Não discriminação: Medidas iguais para países com mesmas condições fitossanitárias Harmonização: Utilização de normas internacionais

13 PRINCÍPIOS Equivalência: Aceitar medidas de proteção diferentes daquelas estabelecidas, se tiverem o mesmo efeito Mínimo Impacto: Optar pela medida menos restritiva ao comércio Transparência: Notificação das medidas adotadas Emergência: Transitoriedade

14 O QUE BUSCAMOS Desenvolver ferramentas que nos permita identificar o risco associado ao produto que se quer importar; Manter uma política conservadora no estabelecimento de requerimentos, sem entretanto perseguir o risco zero; Criar um nível de proteção adequado.

15 Ações Desenvolvidas no Brasil ARP Material (consumo e propagação) importado Sistema de monitoramento de pragas (exemplos) Programas de controle de pragas e doenças Política de estabelecimento de regras para o sistema de vigilância (portos,aeroportos, postos de fronteiras)

16 Desafios Melhorar o sistema de fiscalização nas áreas fronteiriças, incluindo portos, aeroportos, além de postos de fronteira; Incrementar o volume de recursos que hoje são disponibilizados para a defesa sanitária vegetal; Atender às exigências de países importadores quando da exportação de nossos produtos Inversão de prioridade dentro do sistema ARP

17 Continuação Influir na elaboração de normas internacionais; Ser eficiente nos programas de controle para evitar a disseminação de pragas; Ter capacidade de resposta expedita em situação de emergência; Dispor de legislação atualizada que nos dê suporte na tomada de decisão

18 Soluções Entender melhor e participar ativamente dos organismos internacionais Capacitar os nossos FFAs Levantar os pontos mais vulneráveis de fronteira Agilidade nos procedimentos de revisão da legislação Permanente discussão com o Parlamento no sentido de identificar fontes de recursos para a execução dos nossos trabalhos

19 Continuação Tentar identificar e priorizar uma lista de pragas de grande importância fitossanitária para o país Fazer acordos, parcerias com órgãos e instituições de pesquisas para dar suporte às nossa ações.

20 Obrigado! Cósam de Carvalho Coutinho

Formação em Gestão da Qualidade e Higiene dos Alimentos Praia 7, 8 e 9 Novembro 2011

Formação em Gestão da Qualidade e Higiene dos Alimentos Praia 7, 8 e 9 Novembro 2011 Formação em Gestão da Qualidade e Higiene dos Alimentos Praia 7, 8 e 9 Novembro 2011 Breve referência aos acordos da OMC OTC e SPS Sumário GATT Origem dos acordos OTC e SPS OMC funções e acordos Propósitos

Leia mais

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo do Reino Tailândia (doravante denominadas Partes Contratantes ),

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo do Reino Tailândia (doravante denominadas Partes Contratantes ), ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO REINO DA TAILÂNDIA SOBRE COOPERAÇÃO TÉCNICA EM MEDIDAS SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS O Governo da República Federativa do Brasil e

Leia mais

IV - somente tiverem registro de importação em data anterior a 12 de agosto de 1997.

IV - somente tiverem registro de importação em data anterior a 12 de agosto de 1997. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 16 DE MAIO DE 2005 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

Principais Exigências Sanitárias e Fitossanitárias do Mercado Internacional

Principais Exigências Sanitárias e Fitossanitárias do Mercado Internacional ENCOMEX Empresarial Fortaleza, 19 de setembro de 2013 Principais Exigências Sanitárias e Fitossanitárias do Mercado Internacional Luís Henrique Barbosa da Silva Exportando... tenho o produto aqui no Brasil

Leia mais

31º AgroEx Seminário do Agronegócio para Exportação Londrina/PR

31º AgroEx Seminário do Agronegócio para Exportação Londrina/PR 31º AgroEx Seminário do Agronegócio para Exportação Londrina/PR Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias DNSF Principais Exigências Sanitárias e Fitossanitárias do Mercado Internacional

Leia mais

REACH. Andamento das discussões sobre o REACH na OMC. Rodrigo Carvalho Secretaria de Tecnologia Industrial

REACH. Andamento das discussões sobre o REACH na OMC. Rodrigo Carvalho Secretaria de Tecnologia Industrial REACH Andamento das discussões sobre o REACH na OMC Rodrigo Carvalho Secretaria de Tecnologia Industrial Brasília, 07 de Abril de 2009 Andamento das Discussões sobre o REACH na OMC 1. Visão geral do Acordo

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 54, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 54, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2007 ANEXO I NORMA TÉCNICA PARA A UTILIZAÇÃO DA PERMISSÃO DE TRÂNSITO DE VEGETAIS - PTV CAPÍTULO I DA UTILIZAÇÃO DA PTV Seção I Da Exigência e do Uso da PTV Art. 1 o A Permissão de Trânsito de Vegetais - PTV

Leia mais

VI FIAM FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA 26 A 29/10/2011 A AMAZÔNIA E SUAS FRONTEIRAS NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL E DO COMÉRCIO EXTERIOR

VI FIAM FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA 26 A 29/10/2011 A AMAZÔNIA E SUAS FRONTEIRAS NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL E DO COMÉRCIO EXTERIOR VI FIAM FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA 26 A 29/10/2011 A AMAZÔNIA E SUAS FRONTEIRAS NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL E DO COMÉRCIO EXTERIOR VIGILÂNCIA AGROPECUÁRIA INTERNACIONAL VIGIAGRO SECRETARIA

Leia mais

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname

Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname Acordo-Quadro de Associação entre o MERCOSUL e a República do Suriname A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, a República Bolivariana

Leia mais

II SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC

II SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC II SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC 29/06/15 A 03/07/15 CENTRO DE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA IAPAR LONDRINA-PR CFO/CFOC CURSO PARA HABILITAÇÃO DE RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PARA EMISSÃO DE CFO/CFO FDA Juliano

Leia mais

CAPÍTULO I Seção I Da Exigência e do Uso da PTV

CAPÍTULO I Seção I Da Exigência e do Uso da PTV INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 37, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2006 (Revogada pela IN 54, de 04/Dez/2007) O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere

Leia mais

Leegislação Fitossanitaria e espécies invasoras exóticas

Leegislação Fitossanitaria e espécies invasoras exóticas ECRETARIA DE DEFEA AGROPECUÁRIA Departamento de anidade Vegetal - DV Coordenação de Proteção de Plantas - CGPP Divisão de Análise de Risco de Pragas - DARP Leegislação Fitossanitaria e espécies invasoras

Leia mais

30º AgroEx Seminário do Agronegócio para Exportação Manaus - AM, 25 de novembro de 2009

30º AgroEx Seminário do Agronegócio para Exportação Manaus - AM, 25 de novembro de 2009 30º AgroEx Seminário do Agronegócio para Exportação Manaus - AM, 25 de novembro de 2009 PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS DO MERCADO INTERNACIONAL Jesulindo N. de Souza Junior - FFA Jesulindo.junior@agricultura.gov.br

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO SUB-GRUPO DE TRABALHO DE TRATADOS INTERNACIONAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO SUB-GRUPO DE TRABALHO DE TRATADOS INTERNACIONAIS FORMULÁRIO DESCRITIVO DA NORMA INTERNACIONAL Norma Internacional: Acordo-Quadro sobre Meio-Ambiente do Mercosul Assunto: Agenda comum de meio-ambiente no âmbito do Mercosul Decreto: 5208 Entrada em vigor:

Leia mais

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE:

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE: MERCOSUL/GMC/RES Nº 1/00 STANDARD DE CRITÉRIOS E DELINEAMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DE STANDARDS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO CERTIFICADOS (REVOGA RES. GMC N 44/96) TENDO EM VISTA: o

Leia mais

A China e o agronegócio brasileiro: Complexo Soja

A China e o agronegócio brasileiro: Complexo Soja A China e o agronegócio brasileiro: Complexo Soja Conselho Empresarial Brasil China ABIOVE Carlo Lovatelli Presidente Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais 1 de Junho de 2005 1 Brasil

Leia mais

Acordo sobre Aplicação das Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC

Acordo sobre Aplicação das Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC MERCOSUL/CMC/DEC Nº 6/96 Acordo sobre Aplicação das Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Decisão Nº6/93 do Conselho de Mercado

Leia mais

Ações Reunião Extraordinária realizada no dia 30 de outubro de 2014

Ações Reunião Extraordinária realizada no dia 30 de outubro de 2014 R E L A Ç Õ E S I N T E R N A C I O N A I S Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Representação Efetiva Comitê de Coordenação de Barreiras Técnicas ao Comercio - CBTC

Leia mais

REGISTRO DE PRODUTOS NO BRASIL: AVANÇOS E DESAFIOS

REGISTRO DE PRODUTOS NO BRASIL: AVANÇOS E DESAFIOS Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação REGISTRO DE PRODUTOS NO BRASIL: AVANÇOS E DESAFIOS I Reunião Anual da Vigilância Sanitária de Alimentos 15 a 17 de maio/2007 João Pessoa Amanda Poldi

Leia mais

NIMF Nº 1 PRINCÍPIOS FITOSSANITÁRIOS PARA A PROTEÇÃO DOS VEGETAIS E A APLICAÇÃO DE MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL (2006)

NIMF Nº 1 PRINCÍPIOS FITOSSANITÁRIOS PARA A PROTEÇÃO DOS VEGETAIS E A APLICAÇÃO DE MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL (2006) NIMF Nº 1 NORMAS INTERNACIONAIS PARA MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS NIMF Nº 1 PRINCÍPIOS FITOSSANITÁRIOS PARA A PROTEÇÃO DOS VEGETAIS E A APLICAÇÃO DE MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL (2006)

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO

CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO MERCOSUL/GMC/RES. N 27/03 CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/GMC/RES. N 56/02 SECRETARÍA DEL MERCOSUR DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE REGULAMENTOS TÉCNICOS MERCOSUL E PROCEDIMENTOS MERCOSUL DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC N

Leia mais

Responsabilidades Secretaria de Defesa Agropecuária

Responsabilidades Secretaria de Defesa Agropecuária Responsabilidades Secretaria de Defesa Agropecuária Prevenção, controle e erradicação de doenças e pragas animais e vegetais de interesse econômico e de importância para a saúde pública. Assegurar a sanidade,

Leia mais

ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO

ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO ACORDO SOBRE MEDIDAS DE INVESTIMENTO RELACIONADAS AO COMÉRCIO Os Membros, Considerando que os Ministros acordaram em Punta del Este que "em seguida a um exame da operação dos Artigos do GATT relacionados

Leia mais

O Superando Barreiras Técnicas às Exportações com a ajuda do Inmetro

O Superando Barreiras Técnicas às Exportações com a ajuda do Inmetro O Superando Barreiras Técnicas às Exportações com a ajuda do Inmetro O Inmetro como Ponto Focal de Barreiras Técnicas da OMC Flávia Alves Bento Gonçalves, 29 de Novembro de 2012 Metrologia Científica e

Leia mais

Política de Responsabilidade Sócio Ambiental (PRSA) w w w. b a n c o g u a n a b a r a. c o m. b r

Política de Responsabilidade Sócio Ambiental (PRSA) w w w. b a n c o g u a n a b a r a. c o m. b r Sócio Ambiental (PRSA) w w w. b a n c o g u a n a b a r a. c o m. b r ÍNDICE: 1. SOBRE A DOCUMENTAÇÃO... 3 1.1. CONTROLE DE VERSÃO... 3 1.2. OBJETIVO... 4 1.3. ESCOPO... 4 2. RESPONSABILIDADE SÓCIO AMBIENTAL...

Leia mais

Perspectivas legais de alegações de propriedades funcionais e ou de saúde

Perspectivas legais de alegações de propriedades funcionais e ou de saúde Perspectivas legais de alegações de propriedades funcionais e ou de saúde 4º Simpósio de Segurança Alimentar Gramado/RS, 29 e 30/05/2012 Antonia Maria de Aquino GPESP/GGALI/ANVISA Missão da Anvisa Promover

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 151/96 e 21/01 do Grupo Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 151/96 e 21/01 do Grupo Mercado Comum. MERCOSUL/GMC/RES. Nº 30/02 CRITÉRIOS PARA A GESTÃO SANITÁRIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS INTERNACIONAIS DE CARGA E PASSAGEIROS E PONTOS DE FRONTEIRA NO MERCOSUL TENDO EM VISTA:

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

5º A emissão de CFOC se dará quando da certificação em unidade centralizadora.

5º A emissão de CFOC se dará quando da certificação em unidade centralizadora. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 13 DE MARÇO DE 2000 Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa nº 38/2006/MAPA O SECRETÁRIO DE DEFESA

Leia mais

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF

XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF XX RAPAL DI 11 Presentado por Brasil Punto agenda 12a SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ SGA/EACF Sistema de Gestão Ambiental na Estação Antártica Comandante Ferraz SGA/EACF

Leia mais

http://www.pic.int Colóquio Tratados internacionais em matéria ambiental, boas práticas de implementação

http://www.pic.int Colóquio Tratados internacionais em matéria ambiental, boas práticas de implementação CONVENÇÃO DE ROTERDÃ SOBRE O PROCEDIMENTO DE CONSENTIMENTO PRÉVIO INFORMADO APLICADO A CERTOS AGROTÓXICOS E SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PERIGOSAS OBJETO DE COMÉRCIO INTERNACIONAL - PIC http://www.pic.int Colóquio

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA-RDC N 49, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA-RDC N 49, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA-RDC N 49, DE 31 DE OUTUBRO DE 2013

Leia mais

Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992)

Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992) Declaração sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992) A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e desenvolvimento, Tendo-se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 21 de junho de

Leia mais

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 1. OBJETIVO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes necessárias para o adequado gerenciamento

Leia mais

Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre aftosa - PNEFA

Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre aftosa - PNEFA Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre aftosa - PNEFA Reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina Brasília-DF, 06/08/2014 Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Saúde Animal Estrutura

Leia mais

Princípios de Manila Sobre Responsabilidade dos Intermediários

Princípios de Manila Sobre Responsabilidade dos Intermediários Princípios de Manila Sobre Responsabilidade dos Intermediários Práticas Recomendadas Para Limitar a Responsabilidade dos Intermediários Pelos Conteúdos de Terceiros e Promover Liberdade de Expressão e

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

O CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO E A TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES FIM DA ANVISA

O CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO E A TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES FIM DA ANVISA O CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO E A TABELA DE TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO DE DOCUMENTOS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES FIM DA ANVISA de Vigilância Sanitária ANVISA Agência Reguladora; Criada em 1999 (Lei nº. 9.782,

Leia mais

b) supervisionar o cumprimento desta política pelas entidades integrantes do Sistema Sicoob;

b) supervisionar o cumprimento desta política pelas entidades integrantes do Sistema Sicoob; 1. Esta Política institucional de gestão de pessoas: Política institucional de gestão de pessoas a) é elaborada por proposta da área de Gestão de Pessoas da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO... 15

SUMÁRIO PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO... 15 SUMÁRIO PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO... 15 POLÍTICA COMERCIAL: OS ESTADOS UNIDOS E OS INTERES- SES BRASILEIROS ALUISIO DE LIMA-CAMPOS... 21 Introdução... 21 A anatomia da política comercial nos EUA... 22 1.

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES

CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES MERCOSUL/GMC/RES. Nº 26/06 CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Decisão Nº 20/02 do Conselho

Leia mais

Cesar Lima - Gerdau Açominas.

Cesar Lima - Gerdau Açominas. Cesar Lima - Gerdau Açominas. A Gerdau Açominas. - Usina siderúrgica integrada. - Capacidade instalada de 3.000.000 t./ano de aço liquido. - Produz 2.750.000 t./ano de acabados em forma de blocos, placas,

Leia mais

WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE A NOVA LEGISLAÇÃO DA UNIÃO EUROPÉIA PARA PRODUTOS QUÍMICOS- REACH 07/04/2009 BRASÍLIA - DF

WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE A NOVA LEGISLAÇÃO DA UNIÃO EUROPÉIA PARA PRODUTOS QUÍMICOS- REACH 07/04/2009 BRASÍLIA - DF WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE A NOVA LEGISLAÇÃO DA UNIÃO EUROPÉIA PARA PRODUTOS QUÍMICOS- REACH 07/04/2009 BRASÍLIA - DF 1 REACH REGISTER EVALUATION AUTHORIZATION OF CHEMICALS RESTRICTION 2 O que é o REACH?

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Washington Reis) Dispõe sobre limpeza e inspeção de ar condicionado central, na forma que menciona. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É obrigatória a realização anual

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA.

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO DEX CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 1 Definição e Finalidade O objetivo desta Política de Exercício de Direito de Voto ( Política de Voto ) é estabelecer os princípios

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº 12.305/2010 - DECRETO NO. 7.404/2010 BASE LEGAL Lei nº 12.305/2010 - Decreto No. 7.404/2010 Lei nº 11.445/2007 - Política Federal

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Título: PRSA - Política de Responsabilidade Socioambiental POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ABRANGÊNCIA... 3 4. PRINCÍPIOS... 3 5. DIRETRIZES...

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES

CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES Exportação de carne e produtos cárneos para países terceiros - Ponto de situação e estratégias futuras para eliminação das barreiras identificadas A

Leia mais

PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL

PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL Pernambuco, 2012 PACTO PELA VIDA ANIMAL REDE DE DEFESA ANIMAL DOCUMENTO DE TRABALHO Sobre um Plano de Ação relativo à Proteção e ao Bem-Estar dos Animais 2012-2015 Base estratégica das ações propostas

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ABRANGÊNCIA... 3 4. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO... 4 5. GERENCIAMENTO DO RISCO... 5 6. ATIVIDADES PROIBITIVAS E RESTRITIVAS... 6 7. ANÁLISE DE CRÉDITO...

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/97 e 09/01 do Grupo Mercado Comum. MERCOSUL/XXXVI SGT Nº11/P. RES. N /11 PROCEDIMENTOS COMUNS PARA AS INSPEÇÕES NOS FABRICANTES DE PRODUTOS MÉDICOS E PRODUTOS PARA DIAGNÓSTICO DE USO IN VITRO NOS ESTADOS PARTES (REVOGAÇÃO DAS RES. GMC Nº

Leia mais

O Papel da ANVISA na Regulamentação da Inovação Farmacêutica

O Papel da ANVISA na Regulamentação da Inovação Farmacêutica O Papel da ANVISA na Regulamentação da Inovação Farmacêutica Renato Alencar Porto Diretor 22 de junho de 2015 Bases legais para o estabelecimento do sistema de regulação Competências na Legislação Federal

Leia mais

DECRETO No- 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011

DECRETO No- 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011 DECRETO No- 7.602, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2011 Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho PNSST. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos

Leia mais

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES. Nº 50/02 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Resoluções Nº

Leia mais

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade DECLARAÇÃO DOS MINISTROS DA AGRICULTURA, SÃO JOSÉ 2011 1. Nós, os Ministros e os Secretários de Agricultura

Leia mais

União do Litoral Transporte e Turismo Ltda CNPJ: 67.074.047/0001-70

União do Litoral Transporte e Turismo Ltda CNPJ: 67.074.047/0001-70 S M S União do Litoral Transporte e Turismo Ltda CNPJ: 67.074.047/0001-70 Objetivos... 1 Compromisso... 2 Diretrizes Liderança e Responsabilidade... 3 Conformidade Legal... 4 Análise, Avaliação e Gestão

Leia mais

A Importância dos Sistemas de Informação e da partilha de dados para o Controlo Alimentar

A Importância dos Sistemas de Informação e da partilha de dados para o Controlo Alimentar A Importância dos Sistemas de Informação e da partilha de dados para o Controlo Alimentar Seminário de Lançamento da Plataforma GRIA Lisboa, 20 de Abril de 2009 Luís Souto Barreiros Introdução O GPP O

Leia mais

PLANO DE AÇÃO PARA EXECUÇÃO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA MAPA x ABRAS

PLANO DE AÇÃO PARA EXECUÇÃO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA MAPA x ABRAS PLANO DE AÇÃO PARA EXECUÇÃO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA MAPA x ABRAS Rosilene Ferreira Souto Luzia Souza Setembro 2014 Parceria Institucional com foco na rastreabilidade Acordo de Cooperação entre

Leia mais

Questões para Consultas da Fase 3 Introdução ao CODE

Questões para Consultas da Fase 3 Introdução ao CODE Questões para Consultas da Fase 3 Introdução ao CODE Em 01 de julho de 2015, a Comissão sobre a Eficácia do Desenvolvimento (CODE) discutiu a segunda versão da Revisão e Atualização das Políticas de Salvaguarda

Leia mais

CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AEROPORTOS

CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AEROPORTOS CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AEROPORTOS Objetivo Descrever o processo de certificação operacional dos aeroportos no Brasil, regido pelo RBAC 139. Roteiro 1. Apresentar as recomendações da OACI e as normas

Leia mais

ANEXOS. Proposta de decisão do Conselho

ANEXOS. Proposta de decisão do Conselho COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 11.3.2014 COM(2014) 133 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS da Proposta de decisão do Conselho relativa à posição a adotar, em nome da União Europeia, na Comissão para a Conservação

Leia mais

Controle de Resíduos GT Revisão Resolução CONAMA 05/93

Controle de Resíduos GT Revisão Resolução CONAMA 05/93 Controle de Resíduos GT Revisão Resolução CONAMA 05/93 Oscar de Aguiar Rosa Filho Fiscal Federal Agropecuário Vigilância Agropecuária Internacional Secretaria de Defesa Agropecuária A agropecuária no Brasil:

Leia mais

Congresso Brasileiro de Sprinklers O Mercado de Sprinkler

Congresso Brasileiro de Sprinklers O Mercado de Sprinkler Congresso Brasileiro de Sprinklers O Mercado de Sprinkler Certificação de Equipamentos de Proteção contra Incêndio no Brasil Avaliação da Conformidade Uma Ferramenta para Agregar Confiança Guarujá, 5 de

Leia mais

RENASES LISTA 2012 V I G I L Â N C I A S A N I T Á R I A

RENASES LISTA 2012 V I G I L Â N C I A S A N I T Á R I A RENASES LISTA 2012 V I G I L Â N C I A S A N I T Á R I A Nota: A lista de critérios ou regramentos de acesso às ações e serviços constantes da RENASES está prevista no art. 7º da Portaria nº 842/GM/MS,

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA Política Nacional de Resíduos Sólidos Instituída pela Lei 12.305/2010 e regulamentada pelo Decreto 7.404/2010, após 21 anos de tramitação no Congresso nacional Tem interação

Leia mais

Acordo sobre o Aquífero Guarani

Acordo sobre o Aquífero Guarani Acordo sobre o Aquífero Guarani A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, Animados pelo espírito de cooperação e de integração

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência-Geral de Medicamentos Unidade de Produtos Controlados - UPROC Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - HISTÓRICO O controle de substâncias

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.741, DE 30 DE MARÇO DE 2006. Regulamenta os arts. 27-A, 28-A e 29-A da Lei n o 8.171, de 17 de janeiro de 1991, organiza

Leia mais

Segurança Alimentar e Nutricional

Segurança Alimentar e Nutricional Segurança Alimentar e Nutricional Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição/ DAB/ SAS Ministério da Saúde Afinal, o que é Segurança Alimentar e Nutricional? Segurança Alimentar e Nutricional

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 129, DE 15 DE ABRIL DE 1997 (*) Veja Também

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 129, DE 15 DE ABRIL DE 1997 (*) Veja Também MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 129, DE 15 DE ABRIL DE 1997 (*) Veja Também O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o Art.

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

Atuação do INMETRO para minimizar os impactos do REACH

Atuação do INMETRO para minimizar os impactos do REACH Atuação do INMETRO e suas ações a para minimizar os impactos do REACH Elizabeth Cavalcanti Brasília, 07 de abril de 2009 INMETRO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL PROVER

Leia mais

1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio

1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Programa úmero de Ações 8 1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Objetivo Indicador(es) Incrementar a base de conhecimentos científicos e tecnológicos

Leia mais

Os requisitos de patenteabilidade, previstos na Lei de Propriedade Industrial 9.279/96, são:

Os requisitos de patenteabilidade, previstos na Lei de Propriedade Industrial 9.279/96, são: Quais os requisitos de patenteabilidade? Os requisitos de patenteabilidade, previstos na Lei de Propriedade Industrial 9.279/96, são: (1) Novidade - a matéria objeto da pesquisa precisa ser nova, ou melhor,

Leia mais

Outras medidas que pontuaram para a obtenção da Certificação LIFE foram:

Outras medidas que pontuaram para a obtenção da Certificação LIFE foram: A Mata do Uru A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata do Uru possui 128,67 hectares e está localizada a seis quilômetros do município da Lapa (PR) abrigando remanescentes da Floresta com

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS PORTOS E AEROPORTOS BRASILEIROS ESTRATÉGIAS E DESAFIOS

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS PORTOS E AEROPORTOS BRASILEIROS ESTRATÉGIAS E DESAFIOS GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS PORTOS E AEROPORTOS BRASILEIROS ESTRATÉGIAS E DESAFIOS AUTORES: LUCELY DE OLIVEIRA GONÇALVES Assessora da Gerencia Geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras/ ANVISA, Formação

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental das Empresas Eletrobras Versão 2.0 16/05/2013 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Princípios... 3 3 Diretrizes... 3 3.1 Diretrizes Gerais... 3 3.1.1 Articulação Interna... 3 3.1.2 Articulação

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006.

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006. RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006. Aprova o Regulamento Técnico Contratação de Terceirização para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada I Seminário Estadual da Rede-SANS Desafios e estratégias para a promoção da alimentação saudável adequada e solidária no Estado de São Paulo Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ GASODÁ SURUI TURISMOLOGO E COORDENADOR DE CULTURA PAITER NA ASSOCIAÇÃO METAREILA DO POVO INDIGENA SURUI.

Leia mais

SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO DE BATATA SEMENTE

SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO DE BATATA SEMENTE SITUAÇÃO ATUAL DA LEGISLAÇÃO DE BATATA SEMENTE V SEMINÁRIO BRASILEIRO DA BATATA 21 DE OUTUBRO 2010 UBERLÂNDIA - MG SAMIRA OMAR MOHAMAD EL TASSA FISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO SERVIÇO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS

Leia mais