WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE A NOVA LEGISLAÇÃO DA UNIÃO EUROPÉIA PARA PRODUTOS QUÍMICOS- REACH 07/04/2009 BRASÍLIA - DF
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- Giovanni Bandeira di Castro
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1 WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE A NOVA LEGISLAÇÃO DA UNIÃO EUROPÉIA PARA PRODUTOS QUÍMICOS- REACH 07/04/2009 BRASÍLIA - DF 1
2 REACH REGISTER EVALUATION AUTHORIZATION OF CHEMICALS RESTRICTION 2
3 O que é o REACH? Regulamento Europeu aprovado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da Comunidade Européia e publicado em 30 de dezembro de É relativo ao registro, à avaliação e à autorização de produtos químicos e tem por objetivo assegurar elevado nível n de proteção à saúde humana, ao meio ambiente e garantir a livre circulação de substâncias químicas no mercado europeu, reforçando simultaneamente a competitividade e a inovação. 3
4 Histórico Abril Reino Unido, Áustria, Dinamarca, Finlândia, Holanda e Suécia apontam deficiências no controle de produtos químicos na U.E. e destacam a necessidade de uma nova política de regulamentação. Fevereiro 2001 Publicação do Livro Branco, documento contendo Estratégia para uma Política Futura de Substâncias Químicas. 4
5 Histórico reações divergentes. O setor industrial temia redução da produção, perdas de postos de trabalho e aumento da burocracia. Por outro lado, as ONGs apoiavam a nova iniciativa anteprojeto submetido à consulta pública e posteriormente adotado pela Comissão Européia Estudo de consultoria especializada conclui que a indústria européia se beneficiaria das inovações advindas do REACH, o que alterou o posicionamento do setor produtivo europeu. 5
6 Histórico 2006 Conselho da União Européia e Parlamento Europeu adotam formalmente o novo Sistema REACH entra em vigor fase de pré-registro. registro Início do Registro 6
7 Por que o REACH é necessário? Até 1981 existiam mais de substâncias químicas sendo produzidas e comercializadas sem informações de segurança. a. Após s 1981 foi criado novo banco de dados, mas a avaliação era lenta e onerosa. Pouca mais de 4000 substâncias foram incluídas. Com o REACH, todas as substâncias comercializadas na UE serão registradas, sendo que as empresas, e não mais o governo, serão responsáveis por avaliar os perigos que seus produtos oferecem. 7
8 Princípios observados na elaboração do documento Precaução, substituição de produtos perigosos por outros mais seguros e redução de testes em animais Maior responsabilidade da indústria na geração e disseminação da informação e na avaliação de riscos Transparência da informação, direito do consumidor de conhecer as características e os efeitos dos produtos que consome 8
9 Escopo Produtores e importadores de substâncias químicas localizados na União Européia. Produtores e importadores de artigos se alguma substância presente neste artigo for intencionalmente liberada no meio ambiente, desde que as substâncias contidas não tiverem sido registradas por seus fornecedores para este uso. 9
10 Responsabilidade dos usuários a jusante Os usuários a jusante ou Downstream Users deverão reportar ao produtor ou importador, os usos da substância para que o produtor ou importador possa fazer a identificação de perigo, a avaliação de perigo, elaborar os cenários de exposição, documentar no Relatório de Segurança Química e informar aos DU por meio do MSDS. 10
11 Responsabilidade das empresas não-europ européias Produtores localizados fora da União Européia e que comercializem com aquele mercado, mesmo estando fora do âmbito jurídico do REACH, sofrerão os impactos da nova legislação. 11
12 As etapas contidas no REACH Registration Evaluation Authorization of Chemicals 12
13 REGISTRO O regulamento criou a Agência Européia de Substâncias Químicas ECHA - que será responsável pelo novo sistema de registro. O sistema de registro está dividido em fases, com base em dois amplos critérios: rios: Quantidade produzida ou importada colocada no mercado europeu, e Risco à saúde humana e ao meio ambiente. 13
14 REGISTRO Para as substâncias já j conhecidas ou as novas colocadas no Mercado Europeu, em quantidades: Acima de 1.000t/ano - deverão ser registradas até dezembro de Entre 100 e 1.000t/ano até junho de 2013 Entre 1 a 100t/ano até junho As substâncias causadoras de risco como as carcinogênicas, tóxicas, t persistentes, serão avaliadas nos primeiros 3 anos e meio, contados a partir de junho de
15 REGISTRO Datas importantes 15
16 REGISTRO EXCEÇÕES Substâncias Radioativas, Resíduos, Produtos Medicinais, Aditivos para alimentos, Produtos para nutrição animal, Cosméticos, Polímeros, Os polímeros estarão sujeitos à Autorização e à Restrição. Os monômeros contidos em polímeros produzidos ou exportados em quantidades acima de 1t/ano estarão sujeitos ao Registro. 16
17 REGISTRO Obrigatório rio para o produtor, importador e usuário à jusante. Compreende um dossiê técnico t com informações sobre o produto e seu fabricante. Submetido eletronicamente. Pré-Registro realizado até 1 o dezembro de foram submetidas cerca de substâncias por empresas. Registro A partir de Os registrantes deverão compartilhar dados, de acordo com o processo de uma substância, um registro (formação de consórcios). 17
18 REGISTRO Opções para o exportador Brasileiro Duas alternativas: A primeira será designar um representante na União Européia que será responsável pelo registro. Neste caso a própria pria empresa, por meio do representante, será responsável pelo registro e os importadores europeus da substância química serão considerados usuários à jusante downstream users. A segunda alternativa é designar o importador europeu como seu representante, e neste caso, caberá ao importador registrar a substância e se responsabilizar pelo registro. 18
19 AVALIAÇÃO A verificação do dossiê é apenas um checagem eletrônica. Não há h julgamento de mérito. m Estima-se se que 5% das substâncias, cujos registros forem solicitados, estarão submetidas à avaliação pela Agência. A Agência ECHA desenvolverá critérios rios estabelecendo prioridades para a avaliação. A priorização será baseada em risco. 19
20 AUTORIZAÇÃO A autorização tem como objetivo assegurar o bom funcionamento do mercado interno europeu e controlar adequadamente as substâncias consideradas de grande preocupação. Devido aos seus efeitos na saúde humana ou no meio ambiente deverão ter seus usos autorizados para continuarem no mercado. Caso um determinado uso não tenha sido autorizado, a substância não poderá ser utilizada. Não se aplica o limite de 1t/ano. 20
21 RESTRIÇÃO Certas substâncias, a exemplo do que já j ocorre hoje, poderão ter seu uso restrito ou serem banidas na União Européia. As propostas para restringir o uso de uma substância podem vir de um Estado Membro ou da própria pria Comissão. A restrição será baseada nas avaliações de risco apresentadas. A Agência ECHA com base nas avaliações, imporá ou não a restrição à substância. 21
22 REACH x OMC A designação do representante único localizado fisicamente em território rio europeu é passível de questionamento por violação do princípio pio de Tratamento Nacional. Entretanto, as regras da OMC permitem aos seus membros adotarem medidas para protegerem a saúde pública, p desde que tais medidas não sejam consideradas discriminatórias. rias. 22
23 Dados de comércio - Brasil Exportações brasileiras de produtos químicos atingiram US$ 11,9 bilhões, crescimento de 11,3% em relação à 2007; importações atingiram US$ 35,1 bilhões no mesmo período, alta de 46,6%. As exportações de produtos químicos representaram - em ,0 % do total das exportações brasileiras; as importações representaram 20% das importações totais brasileiras; As exportações brasileiras para a União Européia de produtos químicos que estariam sujeitos ao REACH superam US$ 1,7 bilhão. 23
24 Preocupações do Setor Privado Nacional Aumento dos custos como resultado do registro e dos testes adicionais para manter substâncias químicas já j existentes no mercado; Custos relacionados à contratação do representante exclusivo em território rio europeu; Impostos sobre remessa de divisas; Complexidade e abrangência das informações exigidas; Utilização do princípio pio da precaução pode resultar em excesso de arbítrio, banimento b e severas restrições de substâncias químicas. Tentativa de fazer da política européia uma política de alcance global. 24
25 Atuação da SECEX Diálogo efetivo com a ABIQUIM, empresas do setor químico e outras entidades de classe Criação de site específico no MDIC e realização de palestras e reuniões para divulgar o REACH no país Diálogo com o BNDES, com a APEX e com o Ministério da Fazenda Projeto de cooperação com o BID visando capacitar o governo e o setor privado sobre o REACH e sobre o GHS projeto já j foi pré- selecionado Elevação do assunto para a CAMEX 25
26 Obrigado Welber Barral Secretário de Comércio Exterior 26
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