Raquel Andrade Barros (UFPB) Nívea Marcela M. Nascimento Macedo (UFPB)

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1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A CONTRIBUIÇÃO DA ANÁLISE DE REDES SOCIAIS PARA A DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO CONTEXTO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES EM CAMPINA GRANDE - PB. Raquel Andrade Barros (UFPB) raquel_ab@oi.com.br Nívea Marcela M. Nascimento Macedo (UFPB) niveamarcela@ig.com.br As pessoas são os melhores meios de circulação de informação, assim, a capacidade de utilização dessa informação depende em grande parte da forma como os indivíduos cooperam. Dessa forma, o artigo objetiva mostrar a importância da análise dde redes sociais para a disseminação da informação no contexto da gestão do conhecimento. Para isto, foi realizado um estudo de caso em uma pequena indústria de confecções de Campina Grande - PB. O estudo caracteriza-se como abordagem quali-quantitativa, uma vez que utilizou-se para análise da rede social o software UCINET, que trabalhou os dados, cálculos e gráficos, além da observação direta. Assim, pretendeu-se verificar como as informações circulam sob a estrutura de rede dentro da associação. Os resultados mostram que o foco não está mais no indivíduo, mas no grupo que atua na empresa. E a técnica da Análise de Redes Sociais permitiu diagnosticar as interações que ocorrem relacionadas à comunicação e os fluxos de informação, contribuindo para aperfeiçoar as práticas de gestão do conhecimento nas organizações e identificar pontos problemáticos a serem trabalhados. Palavras-chaves: Gestão da informação, análise de redes sociais, sociometria

2 1. Introdução A era industrial foi um período caracterizado pelo domínio dos ativos tangíveis, alto nível de hierarquia e trabalhadores tidos apenas como processadores de recursos físicos para criar esses produtos tangíveis. A informação utilizada apenas como instrumento de controle tinha seu fluxo mantido via hierarquia organizacional. Após meados da década de 70, observa-se uma ruptura dos padrões das formas de produção, produtos e formatos organizacionais. A produção diferenciada, uso intensivo da informação, integração horizontal das diversas funções empresariais, polivalência da força do trabalho e novas tecnologias da informação e de telecomunicações são algumas características do novo modelo de produção flexível. A esta ruptura dá-se o nome de paradigma tecnoeconômico que, segundo Freeman e Perez (1986), são tecnologias difundidas que influenciam o comportamento das firmas e indústrias por todo sistema econômico. Imputam-se ao paradigma todas as transformações radicais, que por sua vez são reflexo da velocidade com a qual as tecnologias da informação surgem. A difusão destas tecnologias abrange diversas áreas do conhecimento, como informática, telecomunicações, engenharia de sistemas e software, enfim, todos os setores da economia (LASTRES e FERRAZ, 1999). Apesar de decisiva, a utilização da informação como uma arma competitiva tornou-se um clichê popular, mas, ainda há uma acentuada falta de compreensão das questões que determinam a influência da informação sobre uma determinada organização e os processos que irão permitir uma boa coordenação da tecnologia e da estratégia competitiva. A subutilização da informação é um grave problema que enfrentam ambos, os trabalhadores e gestores empresariais. Além da dificuldade em obter e processar informações estratégicas, as empresas enfrentam o problema da falta de cooperação, fato que pode barrar por completo o propósito de intensificar o fluxo de comunicação entre seus funcionários. As pessoas são os melhores meios de circulação de informação, portanto, a capacidade de utilização da informação depende em grande parte da forma como os indivíduos cooperam. Dessa forma, o artigo objetiva mostrar a importância da análise de redes sociais para a disseminação da informação no contexto da gestão do conhecimento. Para isto, foi realizado um estudo de caso em uma pequena indústria de confecções de Campina Grande PB. O estudo caracteriza-se como abordagem quali-quantitativa, uma vez que utilizou-se a análise da rede social através de cálculos, gráficos e observação direta. Assim, pretendeu-se verificar como as informações circulam sob a estrutura de rede dentro da associação. O presente trabalho encontra-se dividido em três partes além desta introdução e das considerações finais. A primeira parte aborda as questões teórico-conceituais da gestão do conhecimento, redes sociais, sua análise e abordagens. A segunda trata dos aspectos metodológicos da pesquisa. E por fim os resultados obtidos após aplicação da metodologia. 2. Abordagens teóricas 2.1. Gestão do conhecimento É unânime no meio empresarial a admissão do diferencial competitivo em determinado negócio estar baseado em três aspectos fundamentais: conhecer o mercado, desenvolver práticas de excelência que façam a diferença e saber vender, e vender o que produz. Contudo, o sucesso desse tripé requer das empresas o desenvolvimento de estratégias baseadas na informação e no conhecimento. 2

3 Em alguns estudos sobre a cultura organizacional consta a presença do conhecimento, mas que, de antemão, não consideram a capacidade de criar conhecimento pelo homem, sendo este apenas uma máquina para processar os conhecimentos que lhe são repassados. Apesar de definir que cada empresa possui uma cultura organizacional, derivada de experiências compartilhadas, visão compartilhada e experiência de grupo, estes aspectos não são suficientes pelas razões acima explicitadas. Sempre tratam os trabalhadores como colaboradores passivos e não ativos no processo de disseminação de informação e criação do conhecimento (NONAKA e TAKEUCHI, 1997). As organizações do conhecimento são tratadas por Sveiby (1998) como sendo aquelas que de forma sistemática sempre criam conhecimento, onde os profissionais são altamente qualificados e a maior parte dos ativos é intangível. Angeloni e Fernandes (2000) resumem e apresentam graficamente o ponto de vista do autor supracitado: Figura 1: organizações de conhecimento Fonte: ANGELONI e FERNANDES (2000, pg. 5) Ao observar a figura constata-se o funcionamento da organização como um fluxo contínuo de transferência de informação, desde o funcionário, passando pelas estruturas internas e externas. Dessa forma, a organização assume o caráter de uma rede, onde os relacionamentos e o nível de cooperação é o que determina o nível de fluxo de informação. Além de Sveiby, Stewart (1998) também conceitua a organização do conhecimento como sendo aquela que utiliza de forma massiva o conhecimento e substituem por informação os seus estoques, como também por conhecimento seus ativos fixos. O meso autor defende que o capital intelectual pode ser usado no ganho de vantagem diferencial através de três formas: Capital humano: conhecimento, habilidades e experiências das pessoas; Capital estrutural: capacidade estrutural; Capital do cliente: legitimidade dos relacionamentos entre a empresa e seus clientes; Contudo, as empresas encontram-se distantes dessa realidade ou modelos de organizações propostos pelos autores acima, principalmente no Brasil, que a passos lentos começa a se dar conta da importância do uso da informação para 3

4 criação do conhecimento, realização de inovações e, consequentemente, vantagem competitiva. A promoção de um ambiente inovador requer, fundamentalmente, o desenvolvimento de um ambiente que incite o aprendizado interativo, ou seja, o compartilhamento de conhecimentos. O conhecimento se torna, nesta era da informação, portanto, a chave para o sucesso da inovação (LASTRES e FERRAZ, 1999). Em BESSANT et al. (1999), o aprendizado é caracterizado da seguinte forma: Que o mesmo não é automático; é necessário investimento explícito para aprender. O aprendizado pode envolver o domínio e a mudança desde tarefas corriqueiras como processos mais intensivos em conhecimento e transformações radicais; sendo que quanto mais radical a mudança, maior a necessidade do investimento em aprendizado. Aprender a aprender é fundamental e envolve tanto componentes formais como aqueles tácitos (e portanto seu caráter interativo e dependente do contexto). (p.50) Além de um ambiente inovador, em que procedimento de trocas de informações e compartilhamento de conhecimento são fatores necessários dado o atual contexto competitivo, há, com isso, a necessidade de estímulos à cooperação e criação de redes sociais de compartilhamento de experiências e informação. Neste contexto, a análise de redes sociais, através da sociometria, pode auxiliar na manutenção do espaço de compartilhamento Redes sociais: análise e abordagens Verifica-se dentre os estudos já efetuados sobre redes sociais que o consenso é de que significa, segundo Bastos e Santos (2007), interações que visam à comunicação, troca e ajuda mútua, e emerge a partir de interesses compartilhados e de situações vivenciadas por um grupo de pessoas. Ainda para estes autores, as redes sociais constituem um recurso teórico e metodológico especialmente útil para os estudos que tomam as organizações como sistemas de significados construídos nas relações e conexões existentes entre os membros organizacionais. O estudo das estruturas sociais dentro da empresa podem fornecer subsídios à observação e implementação de melhorias do ponto de vista tanto do fluxo de informações quanto dos processos de trabalho e relações sociais cotidianas. A informação pode ser um importante componente deste processo, uma vez que sem informação precisa e correta é impossível construir uma base sólida e duradoura de relações interpessoais e para a eficiente realização das atividades. Muito pode ser inferido a partir da análise das relações sociais entre indivíduos de um grupo. Considera-se assim, o conceito de redes sociais como sendo os laços que cada indivíduo tem com outros, podendo esses laços serem alguns, poucos ou muitos. As redes sociais caracterizam-se, dessa forma como o conjunto de indivíduos que fazem parte de um grupo e as relações (laços) e comportamentos que mantêm uns com os outros. O estudo das redes sociais permite descrever a estrutura do grupo, criando imagens, direcionando ações e verificando aquelas que mais afetam positivamente ou negativamente o andamento das atividades. Ainda o estudo dessas relações permite a verificação de sua influência na própria estrutura de indivíduos. Pode-se considerar, por conseguinte, que o estudo das redes e estruturas sociais pode dar subsídios a melhores formas de gerir a comunicação, uma vez que a análise das relações permite identificar possíveis resistências e vulnerabilidades no processo de trocas de informações dentro de um grupo. Processo de informação este demasiado importante para a eficiência, inovação e maximização de resultados de uma tarefa dentro da empresa. 4

5 Redes Sociais segundo Wasserman e Faust (1994) referem-se a um conjunto de atores (ou organizações ou outras entidades) conectados por relacionamentos sociais, motivadas pela amizade, relações de trabalho, troca de informação, etc. As redes desenvolvem-se a cada contato mantido, provocando a construção social do indivíduo e, quando vistas por suas relações, podem identificar coesões e similaridades, em ações recíprocas de indivíduos que agem como um único corpo social (cooperativa). Tomaél (2005) explica que a cooperação entre atores requer uma ampliação, ou o recuo de fronteiras de ações individuais e organizacionais estando livres às negociações e predispostos ao compartilhamento de informação e conhecimento para o bem comum. Com isso, alguns atores da rede podem ter muitas ou poucas interligações e compartilhamento de informações com outros atores, dependendo de seu nível de interação. Leal (2005) infere que o fato de o ator ter maior número de ligações na rede pode significar a presença de maior número de oportunidades para o mesmo, uma vez que ele terá mais escolhas e um maior número de caminhos alternativos. Wasserman e Faust (1994) apontam quatro pontos importantes sobre análises de redes: Os atores e suas ligações são vistas como interdependentes ao invés de independentes ou unidades autônomas; Ligações, relações entre os atores, são canais para a transferência ou fluxo de recursos (materiais, tangíveis ou intangíveis); Os modelos de redes que focam os indivíduos percebem a estrutura de rede como fonte de oportunidades ou restrições para as ações individuais; Os modelos de redes conceituam a estrutura (social, econômica, política etc.) como padrões de relações entre os atores. Para Wasserman e Faust (1994) os atores mais importantes são localizados em posições estratégicas das redes, tanto centralidade quanto prestígio são índices de importância dos atores nas redes sociais. Alguns autores afirmam que a posição de centralidade indica a posição de um ator em relação às trocas e às comunicações na rede, considerando-se a quantidade de ligações que se colocam entre eles. Na centralidade de intermediação é medido o potencial dos indivíduos que servem de intermediários; sendo ponte, mediando as interações e assim facilitando o fluxo de informações, a interação entre atores não adjacentes pode depender de outros atores, que podem potencialmente ter algum controle sobre as interações entre dois atores não adjacentes (ROSSONI, 2006). De acordo com Marteleto (2001), a análise das redes não constitui um fim em si mesma. Ela é um meio para realizar uma análise estrutural cujo objetivo é mostrar em que a forma da rede é explicativa dos fenômenos analisados. E ainda, os fenômenos são quase que totalmente informais. A autora afirma que nas redes sociais, há valorização dos elos informais e relações, em detrimento das estruturas hierárquicas. As redes sociais têm o capital social de uma associação, empresa ou grupo, e sua totalidade não pode ser definida como a soma das partes dos envolvidos, mas como a análise de toda a conjuntura das atividades relacionadas. Alguns autores enfocam que as redes estão situadas dentro de outras redes, evidenciando uma visão sistêmica em que o mesmo indivíduo pode representar diversos papéis sociais e estruturais. Dentro das redes ainda, as relações podem representar uma ampla variedade de conteúdo e formas, em que nada pode ser desvinculado do contexto em que se insere. 5

6 A compreensão da dinâmica de grupo não pode ser baseada apenas nos atributos individuais dos participantes, mas, principalmente, nas relações que eles desenvolvem entre si. Assim sendo, para compreender e melhorar uma empresa parte-se do princípio de que a mesma depende do grupo, da dinâmica das pessoas que fazem parte dela. Para melhorar então dado grupo de pessoas, é necessária a relevância das interações do conjunto de pessoas, não de cada indivíduo em particular. De acordo com Scott (2000), é possível identificar, entre os anos 1930 e 1940, duas principais fontes de contribuições nas ciências humanas e sociais que configuraram o campo de estudos sobre redes sociais: na psicologia, aparecem os trabalhos pioneiros de Moreno, Lewin e Heider; na sociologia/antropologia, encontram-se as escolas de Harvard e de Manchester. Entretanto a base para o entendimento das redes sociais está na teoria de Jacob Levi Moreno ( ) que trabalhou com sociogramas e matrizes sociais em Moreno desenvolveu métodos de medição e análise de diagramas e sociogramas de papéis de indivíduos e grupos. A sociometria, por sua vez, ( socius = social; metrum = medida), é o estudo matemático de características psicológicas dos conjuntos sociais a partir de métodos quantitativos (SIMÕES et. al. 1998). O sociograma, ferramenta da sociometria, é um diagrama que representa as forças de atração, repulsão e indiferença que operam nos grupos e as conexões entre os indivíduos que o compõe. Mapear as estruturas no sociograma permite ao pesquisador visualizar os canais de comunicação, identificar líderes e conexões entre as pessoas. O sociograma é um diagrama que representa as forças de atração, repulsão e indiferença que operam nos grupos (BASTOS e SANTOS, 2007). Estudar as redes através de sociogramas pode colocar-se como um instrumento de compreensão de como funcionam estas estruturas e suas influências no cotidiano e nas estruturas formais da empresa. Pode ser possível com isso identificar pontos a serem trabalhados para a eficiência da disseminação e troca de informações entre o grupo, bem como fortalecer a interação e os fatores contribuintes para efetiva cooperação entre os membros. Pode-se considerar que as relações entre pessoas são movidas por processos de influências mútuas; características do ambiente, bem como pessoais e intrínsecas ao ser humano são primordialmente consideradas no momento de estudar e conhecer os motivos e fatores que mais afetam as ações entre pessoas. Com o objetivo de promover uma melhora nas atividades produtivas, muitas empresas passam a verificar e considerar os motivos que levam a uma maior interação no trabalho, à troca de experiências e idéias, ao compartilhamento de informações e por conseqüência a geração de conhecimento. Nesse sentido, a consideração do tipo e nível de relação e interação entre as pessoas, como exemplo a cooperação entre membros de uma empresa, pode ser vista como um fator importante no momento da relevância de aspectos interferentes no trabalho e na realização das atividades cotidianas, e como forma de promover uma melhor adequação aos requisitos do contexto atual de negócios, que impõe uma melhor gestão do conhecimento. Assim, a seção a seguir apresenta a metodologia utilizada para realização do estudo proposto. 3. Aspectos metodológicos 6

7 A pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso no qual se buscou mostrar a importância da análise de redes sociais para a disseminação da informação no contexto da gestão do conhecimento. Assim, a coleta de dados se deu através da aplicação de um questionário com seis membros de uma pequena indústria de confecções situada em Campina Grande PB, responsáveis pela criação de novos produtos A aplicação do questionário objetivou coletar informações acerca do relacionamento das pessoas do grupo analisado. E de forma clara compreender a forma de trabalho e como as relações acontecem dentro do grupo. Assim, as etapas da pesquisa são contempladas a seguir: Figura 2: Etapas da fase de metodologia do estudo Fonte: Elaboração Própria A quarta etapa da pesquisa consiste na análise das informações coletadas com o questionário. A elaboração das diversas redes de relacionamento se deu com a utilização de um software UCINET. Este software constrói os sociogramas que mostram as interações existentes entre os membros do grupo, identificando as pessoas que mais se relacionam com outras e as que menos se relacionam, como também identifica os indivíduos os quais são mais socilitados. Além da apresentação visual da rede de relacionamentos tem-se a análise quantitativa que também é realizada através do software. Assim, a análise quantitativa é realizada por meio de métricas explicitadas no quadro 01 a seguir: Métrica Descrição Cálculo In-degree centrality É o número de setas que entram em um nó em um dado tipo de rede. Fornece uma perspectiva de centralidade local. Out-degree centrality É o número de setas que saem de um nó em um dado tipo de rede. Fornece uma perspectiva de centralidade local. Somatório das setas que entram no nó. Somatório das setas que saem do nó. Quadro 01: métricas de análise da rede social Fonte: adaptado de GUIMARÃES e MELO (2005) Também são estabelecidas as métricas de densidade, que se refere ao número de conexões possíveis em uma rede de relacionamentos, bem como a reciprocidade, que é a porcentagem das conexões que são bidirecionais. Estabelecidos os métodos de análise dos resultados, o produto desta é: uma rede em que se encontram os nós representados pelas pessoas do grupo e os vértices estabelecem os relacionamentos. Assim, têm-se um conjunto de indicadores referentes à rede e essas informações servem de subsídios para a etapa a seguir que é a apresentação dos resultados. 4. Resultados e discussões A seção destinada aos resultados da pesquisa está dividida em três partes, quais sejam: mapeamento da rede de relações, comunicação na rede e conhecimento para ajudar os demais. 4.1 Mapeamento da rede de relações A primeira rede mapeada pelo estudo procurou verificar se os membros se relacionam entre si dentro do grupo da empresa, ou seja, quem conhece quem. Assim, conforme figura 02 7

8 a seguir, cada nó representa uma pessoa da empresa ligada a área de criação de produtos. Os pontos destacados em amarelo representam as pessoas que assumem cargo de diretoria. Figura 02: Rede de relações Fonte: Elaboração Própria Para esta rede, identificou-se uma densidade de 1, o que significa dizer que de todos os relacionamentos possíveis na rede de relações, 100% delas estão presentes. E a mensuração da reciprocidade, a partir do software indicou que de todos os relacionamentos possíveis e existentes, 100% delas são bidirecionais. Para as métricas, os resultados in-degree e out-degree podem ser observados na tabela 01 a seguir: Nós no mapeamento da rede de In-Degree Out-Degree conhecimento X5 5 5 X1 5 5 X3 5 5 X4 5 5 X6 5 5 X2 5 5 Tabela 01: Métricas in-degree e out-degree para os nós no mapeamento da rede de conhecimento. Fonte: Elaboração Própria A tabela acima mostra que todos os nós possuem igual métrica in e out-degree. Em que pode-se verificar que os membros do grupo se conhecem bem e interagem com todos os outros em sua relação de trabalho cotidiana. Este pode ser um fator característico e necessário às organizações que geram conhecimento e que implementam inovações em seus processos e produtos. Assim, pode-se considerar que a empresa possui um ambiente propício à disseminação da informação e por conseqüência à uma gestão do conhecimento eficiente, uma vez que todos os membros do grupo de trabalho pesquisados mostraram se conhecer e estabeleceram interações no âmbito de suas tarefas diárias. Tal fato se dá em razão da empresa ser de pequeno porte e as atividades desenvolvidas no departamento de criação 8

9 solicitarem uma rede com alta porcentagem de conhecimento entre os nós para o desenvolvimento de novos produtos. 4.2 Mapeamento da rede de comunicação A segunda etapa foi o mapeamento da rede de comunicação entre os membros do departamento, ou seja, se as pessoas recorrem umas às outras na forma de transmissão de informações, idéias ou ajuda relacionadas ao âmbito de suas atividades no trabalho. De forma gráfica se pode observar como se dá essa comunicação entre os membros para esses assuntos relacionados ao trabalho, conforme figura 03 a seguir: Figura 03: Rede de comunicação Fonte: Elaboração própria A densidade de comunicação na rede possui o valor de 0,7333, o que implica dizer que de todas as relações possíveis nesta rede, 73,33% delas estão presentes. No que se refere à reciprocidade o valor obtido foi de 0,8333, ou seja, 83,33% das relações de comunicação são bidirecionais. As métricas in e out-degree obtiveram os seguintes resultados, expostos na tabela 02 a seguir: Nós no mapeamento da rede de In-Degree Out-Degree comunicação X5 3 4 X1 4 2 X3 5 5 X4 3 3 X6 2 3 X2 5 5 Tabela 02: Métricas in-degree e out-degree para os nós no mapeamento da rede de comunicação Fonte: Elaboração Própria A partir da tabela acima, observa-se: Os nós X3 e X2 estão em maior evidência que os demais, visto que possuem suas métricas in e out-degree no valor máximo que cada um pode assumir, o que significa que possuem o maior número de comunicação na rede; O nó X5 apresenta comunicação regular entre os membros, com in-degree = 3 e outdegree = 4; 9

10 Os nós X1 e X4 possuem comunicação regular e o somatório de suas métricas tem igual valor 6; O nó X6 é o que possui menor capacidade de articulação dentro da rede, o somatório de suas métricas tem como resultado 5. Pode-se verificar que a maioria dos nós apresentam comunicação regular, apesar da relevância no item anterior de que todos os integrantes do grupo se conhecem. Para um processo eficiente de disseminação de informações e conseqüente aprimoramento do trabalho, é decisiva a comunicação entre as pessoas e a transmissão de dados e mensagens relacionados ao trabalho. Assim, a comunicação entre os indivíduos pode contribuir para uma boa gestão do conhecimento, mas não se mostra suficiente no campo da empresa pesquisada. O tempo de empresa e experiência não afeta na capacidade de comunicação nesta rede estudada. Outras razões afetam a comunicação. Entretanto, investigar essas razões não é o objeto do estudo, uma vez que esse tipo de investigação requer maior tempo e outros métodos para obtenção dos dados. 4.3 Mapeamento de rede de conhecimento para ajuda A terceira e última fase foi o mapeamento da rede de conhecimento para ajuda no trabalho, como as pessoas facilitam o trabalho umas das outras ou auxiliam mutuamente os que fazem parte de seu grupo. A figura 04 a seguir apresenta graficamente como ocorre e se ocorre a troca de conhecimento para ajuda entre os nós: Figura 04: Rede de conhecimento para ajuda Fonte: Elaboração própria A rede possui uma densidade de comunicação para ajuda no trabalho de 0,7667. O que implica na existência de 76,67% das relações possíveis acontecendo na rede. E a reciprocidade dessas conexões assume um valor de 0,7692, correspondendo a 76,92% das relações existentes como bidirecionais. Os resultados das métricas in-degree e out-degree são observados na tabela 03 a seguir: Nós no mapeamento da rede de In-Degree Out-Degree conhecimento X5 2 4 X1 4 3 X

11 X4 3 3 X6 3 3 X2 5 5 Tabela 03: Métricas in-degree e out-degree para os nós no mapeamento da rede de conhecimento para ajuda Fonte: Elaboração Própria Os resultados das métricas indicam maior igualdade nas conexões entre os nós da rede. Conforme tabela 03 acima, constata-se: O nó X2 está em evidência na rede de conhecimento para ajuda no trabalho, já que possui maior somatório das métricas e em seguida o nó X3 também com grande evidência; Os demais nós apresentam métricas regulares que não representam problemas para a organização. Verifica-se que as métricas demonstram a existência de um ambiente favorável à ajuda e auxílio entre os integrantes do grupo na realização de seu trabalho. A maioria dos nós está ligada uns aos outros. Nesse sentido, a disseminação de informações neste aspecto é considerada consistente e marcante, visto que as pessoas se ajudam e para isso trocam opiniões e informações. Esse contexto implica em um meio favorável à gestão do conhecimento, ao desenvolvimento de ações e atitudes voltadas à inovação, ao aprimoramento do trabalho e preparo dos funcionários. Assim, a análise das redes sociais na indústria de confecções estudada foi satisfatória, cujas conclusões se apresentam no último tópico a seguir. 5. Considerações finais O estudo objetivou mostrar a importância da análise de redes sociais para a disseminação da informação no contexto da gestão do conhecimento. Assim, o estudo dessas redes e estruturas oferecem subsídios para aperfeiçoar as formas de gestão e comunicação dentro das organizações, uma vez que permite identificar resistências e vulnerabilidades no processo de trocas de informações dentro do grupo. É possível, através do estudo das redes sociais, verificar os pontos a serem melhor trabalhados, e se a empresa possui um compartilhamento de informações amplo, que propicie as ferramentas necessárias a uma eficiente gestão do conhecimento. A rede de relações e de ajuda mútua pontua as interações e o auxílio existente entre os membros. A rede de comunicação é crucial no momento de considerar se os indivíduos trocam informações, idéias e como fazem isso. Dessa forma, pode-se verificar se as informações e a comunicação existente no grupo de trabalho da indústria de confecções são suficientes ou podem ser vistas como um passo importante para a gestão do conhecimento na empresa. A indústria de confecções pesquisada apresenta um ambiente propício à troca e fluxo contínuo de informações, conforme dados analisados. Apesar de alguns indivíduos apresentarem baixas métricas, isto não interfere na comunicação da rede, visto que algumas atividades que são desenvolvidas pelas pessoas não necessitam diretamente do conhecimento dos demais, pela própria característica do setor. Considera-se, a partir das métricas e técnicas utilizadas no presente estudo, a importância da temática de observar não mais o indivíduo como um elemento sozinho ou isolado do processo, mas sim o grupo de indivíduos inseridos no contexto de uma organização, tratando questões, trocando informações, experiências e idéias. Esse é o contexto necessário a gestão do conhecimento. E antes de qualquer implementação ou desenvolvimento de um plano para compartilhamento de informações e conhecimento, é 11

12 necessária a ponderação dos tipos e freqüência das relações no trabalho, observando se e como ocorrem a comunicação entre as pessoas de um dado grupo em uma empresa. Com a visualização da empresa como um agente constituído de pessoas que interagem-se umas com as outras, é possível uma compreensão mais abrangente e aprofundada acerca do ambiente e dos processos de gestão. E principalmente, é possível identificar os pontos emergenciais de ações necessárias, como exemplos, pessoas isoladas no trabalho, conflitos envolvendo agentes do processo ou linhas de ação para aumento da comunicação interna e por conseqüência o aumento do nível de colaboração. 6. Referências ANGELONI, M. T.; FERNANDES, C. B. Organizações de conhecimento: dos modelos à aplicação prática. Anais do I Encontro Nacional de Estudos Organizacionais ENEO. Curitiba, BASTOS, A. V.; SANTOS, M. V. Redes Sociais informais e compartilhamento de significados sobre mudança organizacional. RAE Revista eletrônica de Administração de Empresas, Vol. 47, nº 3, jul/set Disponível em: &Ano=2007. Acesso em janeiro de BESSANT, J.; KAPLINSKY, R.; LAMMING, R. Using supply chains to transfer learning about best practices: a report to the Department of Trade and Industry. Mimeo, CENTRIM, Brighton University, Brighton, FREEMAN, C.; PEREZ, C. Structural crises of adjustment, business cycles and investment behaviour. In: DOSI, Giovanni et al (Ed.). Technical change and economic theory. London: Pinter Publishers, p GUIMARÃES, F. J. Z.; MELO, E. de S. Diagnóstico utilizando análise de redes sociais. Projeto final (especialização) Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, LASTRES, H. M. M.; FERRAZ, J. C. Economia da informação, do conhecimento e do aprendizado. In: LASTRES, H. M. M.; ALBAGLI, S. (orgs). Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, LEAL, A. S. S., A influência de fatores ambientais e organizacionais sobre os condicionantes do relacionamento interorganizacional. Tese (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal do Paraná UFPR, Curitiba, MARTELETO, R. M. Análise de Redes Sociais aplicação nos estudos de transferência da informação. Brasília, v. 30, n. 1, p , jan./abr NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa. 14ed. Elsevier. Rio de Janeiro, PARADELA, T.; SIMONI, M. de. Limites da abordagem funcional da cooperação para o projeto de trabalho coletivo. COPPE-UFRJ - Programa de Engenharia de Produção. Centro de tecnologia UFRJ. SCOTT, J. Social Network Analysis: a handbook. 2 ed. London: Sage Publications, SIMÕES, A. C.; HATA, M.; RUBIO K.. Dinâmica das relações grupais: Análise sociométrica de uma equipe de handebol. Anais... Revista paulista de Educação Física, São Paulo, 12(2): , jul./dez STEWART, T. A. Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, SVEYBI, K. E. A Nova Riqueza das Organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. Tradução de Luiz Euclides T. F. Filho. Rio de Janeiro: Campus, TOMAÉL, M.I. REDES DE CONHECIMENTO: O Compartilhamento da Informação e do Conhecimento em Consórcio de Exportação do Setor Moveleiro. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, Belo Horizonte, WASSERMAN, S.; FAUST, K. Social network analysis. Cambridge: Cambridge University Press,

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