Conclusões. Abaixo as principais conclusões obtidas a partir das exposições e debates dos participantes do Congresso.

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2 Conclusões No último dia 29 de setembro foi realizado o Congresso Uqbar de Finanças Estruturadas. Organizado em formato de palestras e painéis de debate, o evento contou com a participação de aproximadamente 130 pessoas, incluindo formadores de opinião de diversos segmentos do mercado, com destaque para investidores institucionais, órgãos reguladores, emissores de títulos de securitização e instituições financeiras. Um seleto conjunto de tópicos relacionados a financiamento e securitização para os setores imobiliário e de infraestrutura foram discutidos amplamente pelos participantes do evento. O balanço dos trabalhos apresentados ao longo do dia foi altamente positivo. Existe um amplo reconhecimento de que o mercado de finanças estruturadas se desenvolveu nos últimos anos e está pronto para ocupar um papel de destaque no financiamento de setores estratégicos para a economia nacional. Reconhece-se também a necessidade de aprimoramentos importantes em questões como informação e transparência, assim como uma definição das formas de atuação do Governo como fomentador deste mercado. Abaixo as principais conclusões obtidas a partir das exposições e debates dos participantes do Congresso. 1 O aumento da oferta de crédito imobiliário passa pelo crescimento do mercado de securitização imobiliária. Foi unanimidade entre os participantes dos diversos painéis que abordaram a questão imobiliária, que o mercado de finanças estruturadas terá papel importante no crescimento da oferta de crédito para este segmento de mercado. A principal razão reside na incapacidade das fontes atuais, dentre elas destaca-se o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), de atender a demanda projetada de crescimento para o setor. A indicação mais forte deste sentimento veio da Caixa Econômica Federal (Caixa), instituição líder em originação de crédito imobiliário e captação de recursos via caderneta de poupança. Segundo Fernando Magesty, gerente nacional de crédito imobiliário da Caixa, que participou de todo o evento e esteve presente no

3 painel Securitização e a Gestão de Carteiras de Crédito Imobiliário, a decisão estratégica de securitizar ativos imobiliários já está tomada. A instituição trabalha atualmente na seleção dos créditos e na análise das alternativas de estruturação e distribuição dos títulos. Uma das opções que está sendo fortemente considerada é a distribuição dos títulos lastreados nestes créditos junto a sua clientela de pessoas físicas. Outra sinalização sobre o crescimento do mercado de securitização imobiliária veio também de um representante de outro importante segmento da indústria, as incorporadoras. Nicholas Reade, diretor-presidente da Brookfield Incorporações, indicou que trabalha com expectativa de crescimento desse setor. Sua empresa atua como cedente de créditos para um número crescente de emissões de CRI e está preocupada em criar um histórico de operações bem sucedidas no mercado. Para tanto, tem concentrado esforços e investimentos em processos de originação dos créditos. Ressaltando a qualidade da originação do crédito imobiliário no Brasil, Julio Carneiro, Chefe-Adjunto do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do BACEN, informou que o regulador vem acompanhando de perto as recomendações do Joint Forum e o peer review sobre crédito imobiliário que está sendo realizado pelo Financial Stability Board (FSB), focados no aprimoramento das práticas e padrões de originação de créditos imobiliários pelas instituições financeiras. O relatório final desse peer review será publicado no início de 2011 e pode trazer recomendações para que os órgãos reguladores dos países-membros do FSB, entre os quais se inclui o Brasil, estabeleçam padrões de originação válidos para todo o mercado de crédito imobiliário. Em sua palestra abrindo os eventos do período da tarde, Gary Miller, Vice Presidente Sênior da Genworth Financial, validou as preocupações do Joint Forum, apresentando diferenças significativas nas estatísticas de desempenho de carteiras de crédito imobiliário em momentos de estresse, dependendo da qualidade do processo de originação. A expectativa de crescimento da securitização imobiliária é corroborada também pelo forte desempenho do mercado de CRI no ano. Segundo George Verras, diretor da Brazilian Securities, sua empresa projeta emitir em 2010 títulos em montante equivalente a 40% do total emitido pela securitizadora nos últimos 10 anos.

4 2 O sistema previdenciário nacional prepara-se para atuar de forma mais significativa no mercado de finanças estruturadas, mas sua participação atual é pequena. As exposições feitas pelos representantes de dois importantes fundos de pensão nacionais, PETROS e FUNCEF, e do órgão regulador desta indústria, PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar, deixaram claro que existe intenso trabalho de preparação interno para que este importante segmento de investidores institucionais passe a ocupar um papel mais relevante como doador de recursos para os segmentos imobiliário e de infraestrutura através de operações estruturadas. Ricardo Pena, diretor superintendente da PREVIC, em sua palestra de abertura do Congresso, destacou os limites atuais para investimentos em títulos com lastro imobiliário e de securitização pelas instituições de previdência, reconhecendo que o sistema como um todo ainda utiliza somente uma pequena parte dos seus reursos disponíveis para estas operações. Indicando que trata-se de um processo de transformação, alertou para mudanças gradativas ao longo do tempo e salientou que o mercado não deveria esperar alterações significativas no curto prazo. Estas colocações foram confirmadas por Victor Roberto Hohl, gerente de análise de investimentos da FUNCEF, e Carlos Fernando Costa, gerente executivo de planejamento de investimentos da PETROS, que participaram do painel A evolução da atuação do investidor dos títulos de securitização. Eles apresentaram os números gerais de investimentos em títulos de securitização por suas instituições, suas expectativas de crescimento para o mercado e de suas participações em títulos lastreados em créditos privados e ressaltaram a necessidade de buscar informações e aprimoramento do conhecimento neste mercado. 3 O papel do Governo e seus bancos de fomento no desenvolvimento do mercado de finanças estruturadas. A participação do Governo e seus bancos foi tema em mais de um painel do Congresso. De um modo geral, existiu um reconhecimento do papel fundamental do setor público no mercado, de autoridades regulatórias a instituições de fomento. Porém, foi questionada a falta de definição de uma forma clara e transparente de participação destas instituições no mercado.

5 No painel A contribuição da securitização para a oferta de crédito e o investimento, o economista-chefedo Banco Santander, Alexandre Schwartsman, questionou o papel do crédito direcionado e alertou para uma anormalidade resultante de um crescimento econômico alto concomitante a um cenário de alta taxa de juros real. No mesmo painel, Carlos Augusto Lopes, sócio fundador da Uqbar, colocou a necessidade de se repensar a atuação de bancos governamentais no mercado de finanças estruturadas de investidores, muitas vezes de títulos de baixo risco cuja oferta é menor que a demanda de mercado, para líderes de transformações profundas que envolvam padronização e transparência de operações, principalmente em setores nos quais estes tem uma vantagem competitiva e expertise, como no financiamento de pequenas e médias empresas e do agronegócio. O tema do crédito direcionado e financiamento a grandes empresas por entidades governamentais foi também discutido no painel Securitização e o financiamento do setor de infraestrutura. Marcelo Michaluá, sócio da RB Capital, e Enrico Bentivegna, sócio do escritório Pinheiro Neto, apresentaram exemplo de operação inovadora, que contou com a participação de um banco governamental para sua viabilização. Rogério de Paula Tavares, superintendente nacional de saneamento e infraestrutura da Caixa apresentou, em números consolidados, as necessidades de financiamento do setor, e concordou que a estrutura financeira apresentada pode viabilizar projetos nos quais a Caixa tem uma participação relevante. Apesar do modelo poder ser reproduzido para este e vários outros projetos de infraestrutura, principalmente aqueles ligados à área de transporte, foi consenso entre os participantes que operações similares não são viabilizadas pelo mercado de capitais devido à preferência, por parte das empresas, pelo financiamento via o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES ou equivalente. 4 É necessário aprimorar o arcabouço regulamentar visando (i) padronizar normas; e (ii) aumentar a transparência das operações. Tema presente em todos os painéis de debates foi a necessidade de aprimoramento de normas que visem a padronização e a mitigação dos diversos casos de assimetria de informações. O professor João Garcia, da Sacred Heart University, em palestra que antecedeu o painel Securitização e a gestão de carteiras de crédito imobiliário, alertou para a necessidade de informação e transparência como condições sine qua non para o entendimento da dinâmica de correlação entre ativos e/ou

6 derivativos, dinâmica esta intrínseca às operações de securitização, e para o correto monitoramento do risco sistêmico do mercado. Apresentou casos recentes ocorridos no mercado norte-americano para exemplificar situações nas quais a ausência de informação e transparência teve papel importante no estabelecimento da crise financeira iniciada nos Estados Unidos e depois propagada para os mercados internacionais. A questão também foi amplamente debatida no painel O papel do Fundo de Investimento Imobiliário como catalisador do mercado de Finanças Estruturadas. Neste painel o tópico principal foi a necessidade de mais informações, principalmente sobre o desempenho das carteiras de crédito imobiliário que lastreiam CRI. Reinaldo Lacerda, superintendente de produtos da Votorantim Wealth Management & Services e responsável pela gestão do maior fundo imobiliário dedicado a investimentos em CRI, afirmou que muitas vezes a informação existe, mas encontra-se em formato que não permite o seu processamento automático, o que torna o processo lento e ineficiente. A necessidade da informação em formato que permita o rápido processamento computacional também foi defendida por Fernando Brasileiro, presidente da Cibrasec, presente no mesmo painel e por Felipe Soárez, sócio da BRZ Investimentos, e os representantes dos fundos de pensão presentes no painel citado anteriormente. Padronização e transparência também foram abordados por representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Alexsandro Broedel Lopes, diretor da autarquia, destacou os trabalhos que estão sendo feitos pela CVM para padronizar as normas contábeis dos FIDC e aumentar as informações disponíveis quanto à recompra de ativos inadimplentes destes fundos que são feitas por terceiros, em geral os próprio cedentes. Claudio Maes, gerente de acompanhamento de fundos estruturados, informou que o órgão regulador está ciente da necessidade do aumento de informações sobre o desempenho das operações de CRI e indicou que a questão está sendo analisada internamente pela autarquia. Estes dois tópicos também foram abordados em um contexto mais amplo, como parte do processo de aprimoramento da infraestrutura do mercado. Maior padronização dos títulos e transparência devem contribuir para o desenvolvimento do mercado secundário de CRI e cotas de fundos. Neste

7 sentido, Emílio Otranto, diretor da BM&FBOVESPA, apresentou um projeto que está sendo desenvolvido pela Bolsa para padronizar os CRI, enquanto que Jorge Sant Anna chamou a atenção para a necessidade das instituições onde os títulos são negociados assumirem um papel de liderança no desenvolvimento do mercado de finanças estruturadas, o qual passa por questões estratégicas como o fomento ao conhecimento e a transparência desses mercados. Considerações Finais Ao final do Congresso, a avaliação geral foi a de se haver presenciado um acontecimento marcante no mercado de finanças estruturadas. Dentre os principais objetivos alcançados no encontro, podemos destacar a disseminação de conhecimento, através de palestras e debates, que abordaram tendências e tópicos atuais, e o estabelecimento de contatos de alto nível, decorrentes da viabilização de um ambiente de interação e networking entre participantes dos diversos segmentos do mercado nacional.

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