PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA
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- Cacilda Ávila
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1 PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA
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3 CARTILHA DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA APRESENTAÇÃO Esta cartilha foi elaborada com o intuito de auxiliar e esclarecer a médicos cooperados da Unimed Cuiabá conceitos e aspectos relacionados à participação societária. Por meio desta publicação, a instituição também pretende fortalecer ainda mais o vínculo entre cooperativa e cooperados. A Unimed Cuiabá deseja a todos uma produtiva leitura, de onde se possam depreender informações relevantes ao exercício diário dos direitos e deveres de todos os sócios-proprietários da cooperativa. 3
4 UNIMED CUIABÁ Nossa missão Promover a saúde integral com excelência e Responsabilidade Socioambiental, valorizando clientes, cooperados e colaboradores. Nossa visão Ser referência em serviços de saúde. Nossos valores 1. Comprometimento com os princípios cooperativistas; 2. Respeito ao ser humano, às leis e à natureza; 3. Compromisso com a ética e a transparência; 4. Valorização dos cooperados, clientes e colaboradores; 5. Excelência em serviço; 6. Compromisso com ações de Responsabilidade Socioambiental. 4
5 CARTILHA DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO 1º - Adesão voluntária e livre 2º - Gestão democrática 3º - Participação econômica dos membros 4º - Autonomia e independência 5º - Educação, formação e informação 6º - Intercooperação 7º - Interesse pela comunidade 5
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7 CARTILHA DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA FINANÇAS E PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA EXIGÊNCIAS E CONCEITOS A Unimed Cuiabá, enquanto instituição cooperativa, é regida por uma série de normas e conceitos. Saiba mais sobre esse universo da cooperação, que encontra na figura do cooperado sua grande razão de ser como sistema. 1) O que é resultado de participação societária? É o somatório do capital investido pelo cooperado com aquisições de cotas-partes mais as retribuições concedidas pela cooperativa a título de incentivo (Ex.: juros sobre capital próprio, contrapartida sobre aporte incentivado etc.). 2) O que significa cotas-partes de capital? É o fracionamento do capital social, sendo que cada parte corresponde a um quinhão. Conforme estabelecido na Lei do Cooperativismo 5.764/71 (art.24), o valor unitário de cada cota não poderá ser superior ao maior salário mínimo vigente no país. Via de regra, o valor atribuído a cada cota-parte é de R$ 1,00. 3) O que são juros sobre capital próprio? Corresponde à remuneração do capital investido pelos cooperados, sendo uma forma de distribuição de resultados. A Lei 5.764/71 (art. 24) possibilita o pagamento de juros sobre o capital integralizado até o limite de 12% ao ano. 4) O que é aporte de capital incentivado? É o investimento suplementar realizado pelos cooperados com aquisição de cotas-partes de capital social, mediante retribuição por parte da cooperativa proporcional ao tempo de associação, conforme Plano de Capitalização aprovado em AGE de 27/08/
8 5) Qual é o limite atual para aporte incentivado? Atualmente o aporte mensal incentivado está limitado ao valor de cinco consultas. 6) Quais as vantagens para os cooperados que fazem aporte de capital incentivado? O aporte de capital incentivado maximiza o resultado de participação societária, pois, além dos juros remuneratórios sobre o capital próprio, limitado a 12% ao ano, foi estabelecido pelo plano de capitalização, aprovado em AGE de 27/08/2012, uma retribuição por parte da cooperativa que varia de 20% a 100% do valor aportado, dependendo do tempo de associação do cooperado. Isto se traduz num excelente investimento de longo prazo, podendo ser resgatado integralmente no momento da aposentadoria como se fosse uma espécie de previdência privada. 7) Quais as vantagens para a cooperativa decorrente do aporte de capital incentivado? A cooperativa consegue ampliar seu patrimônio líquido, melhorando sua liquidez e margem de solvência, exigidas pela ANS, bem como seu capital de giro ficando cada vez menos dependente de recursos financeiros de terceiros (Ex.: empréstimos bancários). 8) O que é benefício de incentivo à cooperação? Benefício instituído a partir do plano de capitalização como uma alternativa de previdência privada, sendo creditado mensalmente, a todos os cooperados ativos, o valor de uma consulta. 8
9 CARTILHA DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA 9) Como os cooperados podem obter informações sobre sua participação societária? Os cooperados podem obter extrato detalhado do resultado de participação societária diretamente no site na área restrita ao cooperado. 10) O que é margem de solvência e qual é sua relação com o patrimônio líquido? Margem de solvência é uma exigência da ANS que estabelece uma compatibilidade entre o patrimônio líquido da operadora e o volume de suas operações (faturamento ou sinistralidade), ou seja, é uma regra com foco na capitalização, consistindo numa garantia adicional às provisões técnicas. Portanto, uma operadora de grande porte, como é o caso da Unimed Cuiabá, deverá possuir um patrimônio líquido em torno de 2,5 vezes o faturamento mensal atualmente, nosso PL corresponde a uma vez o faturamento. O cálculo é apurado por meio de metodologia determinada pela ANS com base no faturamento ou sinistralidade, o que for maior. No caso da Unimed Cuiabá, o valor é baseado na sinistralidade. 11) Qual é o prazo para constituição total da margem de solvência (MS)? O prazo para constituição integral será em Estimativas com base no crescimento da cooperativa apontam que o valor da MS em 2022 será em torno de R$ 200 milhões, ou seja, o patrimônio líquido deverá ser quatro vezes maior que o valor atual. 12) O que são provisões técnicas? São recursos financeiros aplicados, vinculados, por exigência da ANS, visando garantir obrigações futuras decorrentes da sua atividade. O valor atual das provisões técnicas, gira em torno de R$ 35 milhões. 13) O que são garantias financeiras e qual é a relação com o patrimônio líquido? Garantias financeiras são uma exigência da ANS, que prevê a existência de lastro, ou seja, recursos financeiros para cobertura das provisões técnicas contabilizadas no passivo. Daí a importância da cooperativa ampliar seu patrimônio líquido, sobre tudo via a aporte de capital pelos cooperados. 9
10 14) Quais as consequências para as operadoras que não cumprirem a exigência de margem de solvência e garantias financeiras impostas pela ANS? Estarão sujeitas à aprovação de um plano de acompanhamento econômico-financeiro e/ou intervenção por meio de regime de direção técnica ou fiscal, podendo inclusive, culminar na liquidação definitiva da operadora. 15) De que forma a cooperativa pode aumentar o seu patrimônio líquido? Basicamente, de duas maneiras: Pelo aporte (chamada) de capital pelos cooperados e/ou pela eficiência operacional, gerando sobras a serem capitalizadas (incorporadas ao capital social e aos fundos estatutários). Observa-se que as cooperativas ficam naturalmente em desvantagem nesse quesito se comparadas às demais operadoras de medicina de grupo com capital aberto, já que estas podem alavancar recursos com a venda de ações a terceiros (bolsa de valores). 16) O investimento em participação societária pode ser equiparado a um investimento em previdência privada? Nos moldes do plano de capitalização adotado pela Unimed Cuiabá, a comparação é coerente e o investimento em participação societária se posiciona como uma sólida opção aos médicos. Ambos os investimentos, participação societária e previdência privada, são de longo prazo, remunerados, sujeitos à tributação e com perspectiva de resgate na aposentadoria. E mais: ao investir na Unimed Cuiabá, o cooperado tem como vantagem a não incidência de taxa de administração, cobrada num plano de previdência privada convencional. 17) Em que situações posso ter acesso aos recursos na cooperativa? Em caso de saída da cooperativa, o cooperado leva todos os seus recursos, e também na aposentadoria, de acordo com o estatuto. 10
11 CARTILHA DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA EXPEDIENTE Cartilha de Participação Societária Unimed Cuiabá Cuiabá-MT, abril de 2014 Conselho de Administração Unimed Cuiabá Presidente Dr. João Bosco de Almeida Duarte Vice-presidente Dra. Kátia Gomes Bezerra de Oliveira Diretor Secretário Dr. Salvino Teodoro Ribeiro Diretor Financeiro Dr. Douglas Alberto de Arruda Gomes Diretor de Mercado e Marketing Dr. Antonio Carlos Carvalho Reiners Comissão Técnica Dr. Elton Hugo Maia Teixeira Dr. Gilson Márcio da Costa Dra. Maria das Dores Gonçalves da Silva Dr. Osvânio Salomão Pimenta Dr. Renato de Melo Dr. Salim Joandat Salim Comitê Educativo Dr. Fábio Liberali Weissheimer Dr. Mardem Machado de Souza Dr. Vivaldo Naves de Oliveira Conselho Fiscal Dra. Ritamaris de Arruda Régis Borges Dr. Cláudio Poletto Casaratto Dr. Alexandre de Carvalho Cardia Comissão de Defesa Profissional e Cooperativista Dr. Ademir Capistrano Pereira Dr. Márcio Alencar de Souza Dr. Waldyr de Paula Liberato Junior Produção Editorial: Gerência de Contabilidade Unimed Cuiabá Íntegra Comunicação Estratégica Projeto Gráfico e Diagramação: ZF Comunicação 11
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