Clínica Médica de Grandes Animais I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Clínica Médica de Grandes Animais I"

Transcrição

1 Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes Marcio Nunes Corrêa Vinicius Coitinho Tabeleão

2 DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO PROFESSORES: Prof. Marcio Nunes Corrêa Prof. Vinícius Coitinho Tabeleão Colaboradores: Med. Vet. Diego Velasco Acosta Graduanda:Andressa Stein Maffi Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária - NUPEEC -

3 Vias Digestórias Posteriores

4 Características da Função Ruminal

5 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA Produção Saliva Motilidade Ruminorreticular Equilíbrio Microorganismos 80% Bactérias 20% Protozoários Alimento Fungos?

6 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA Microorganismos GRAM - Ambiente líquido anaeróbico Temperatura constante Presença de nutrientes ph ruminal Uma boa fermentação Flora Ruminal Motilidade RR Degradação alimentos AGV, Proteínas, Amido, Lipídios e Vitaminas Acidez = menor 5,8 Alcalinidade = maior 7,5 Morte dos microorganismos. benéficos

7 DIETAS RICAS EM FIBRA Fermentação da celulose Mastigação excessiva Grande volume nos pré-estômagos Conteúdo de textura grosseira nos préestômagos Baixas Taxas Ac: 70% Prop: 15% But: 10% Ativação de mecanorreceptores bucais Ativação de receptor de tensão Ativação de receptor epitelial ph Neutro Salivação Motilidade aumentada nos préestômagos Ruminação Álcalis Bactéria celulítica Regurgitação Ruminação

8 DIETAS RICAS EM CONCENTRADOS Fermentação do amido Pouca mastigação Grande volume nos pré-estômagos Conteúdo de textura macia nos préestômagos Altas Taxas Ac: 55% Prop: 25% But: 10% Lático ph Ácido - Ativação de mecanorreceptores bucais - Salivação - Ativação de receptor de tensão Motilidade reduzida nos pré-estômagos Ativação de receptor epitelial Ruminação - Álcalis Bactéria amilolítica Propionobactéria Regurgitação Ruminando

9 Indigestão Simples

10 INDIGESTÃO SIMPLES ETIOLOGIA Gado de leite ou corte confinado Fibras de baixa digestibilidade (alimentos) Deficiente fornecimento de glicídios e proteínas facilmente fermentáveis Excesso de ingestão de concentrados e grãos Livre acesso a silagem Indigestão Simples Indigestão Aguda

11 INDIGESTÃO SIMPLES PATOGENIA Mudanças de ph Alterações da motilidade rumenorreticular Alimentos estragados Produção de AGV e leve alteração no ph ruminal Acúmulo de alimento Putrefação das proteínas Digestão dos alimentos

12 INDIGESTÃO SIMPLES SINAIS CLÍNICOS Redução do apetite; apatia Parada na ruminação Movimentos deprimidos (freqüência e amplitude) Rúmen aumentado Timpanismo moderado Fezes 1º: diminuídas e secas Depois: diarréicas, volumosas e com odor fétido Não há reação sistêmica!!! Queda na produção

13 INDIGESTÃO SIMPLES ACHADOS DO FLUÍDO RUMINAL Cor: Cheiro: Viscosidade: Sedimentação: Flutuação: ph: Atividade redutiva: Protozoários: Ácidos graxos voláteis:

14 INDIGESTÃO SIMPLES ACHADOS DA URINA Urina ph = 7,0-7,5 Corpos cetônicos

15 INDIGESTÃO SIMPLES TRATAMENTO Correção da dieta Propionato de sódio (90 g/vaca/dia 3 dias) Líquido ruminal Complementar com 500 g de melaço e g de levedura/vaca/dia Ruminatórios Conteúdo compacto = 15/20 litros de solução salina + transfusão A IS pode apresentar-se com conseqüência secundária a outras doenças que causem anorexia/hiporexia

16 INDIGESTÃO SIMPLES

17 Acidose Lática dos Ruminantes Etiologia -Alimentos ricos em carboidratos (grãos) Epidemiologia -Doses tóxicas de alimentos -Suscetibilidade -Ocorrência -Morbidade -Mortalidade Tratados Não tratados

18 Fatores predisponentes Dietas ricas em silagem de milho Alimentação concentrados (mais de 55% da base seca são concentrados). Rações com baixo teor de fibra (Menos que 19% de FDA). Concentrado moído fino ou peletizado Concentração no fornecimento de concentrados (mais de 3kg) Concentrado muito fermentável (fibra bruta menor que 5%) Diminuição no consumo de MS (queda > 5% do consumo normal) Alimentos previamente fermentados

19 Fisiológico X Ac. Ruminal Subclínica X Ac. Ruminal Clínica Principais tampões: HCO 3 e CO 2 bactérias Gram - dominantes Aumento na proliferação de bactérias Gram + Principal tampão: lactato pka = 3,7 Bactérias Gram + dominantes e diminuição das Gram Osmolaridade: hipertônica

20 Acidose Lática dos Ruminantes Patogenia ingestão de concentrado Streptococcus bovis ácido lático ph menor que 5 bactérias e protozoários celulíticos são destruídos osmolaridade ruminal absorção pela parede ruminal parada ruminal (8-12 horas após) diarréia acidose metabólica Bradicardia e Hiperventilação filtração glomerular rumenite toxemia disfunção hepática e peritonite laminite hipocalcemia Prognóstico

21 Laminite Osmolaridade Atonia ruminal Toxemia ACIDOSE RUMINAL Clínica Diarréia Ruminite Depressão Hiper-ventilação

22 Acidose Lática dos Ruminantes Sinais clínicos Inicialmente Rúmen repleto MR reduzidos Parada da ruminação

23 Acidose Lática dos Ruminantes Sinais clínicos horas Animais deitados ou estação apáticos FC e FR Desidratação

24 Acidose Lática dos Ruminantes Sinais clínicos Rúmen distendido e Contrações ruminais... Marcha cambaleante (Laminite e Decúbito) Dor no flanco e rumenite

25 Acidose Lática dos Ruminantes Laboratório clínico Cor, cheiro Sedimentação e Flutuação ph do fluído ruminal Protozoários Bactérias Gram + Hematócrito ph urinário = 5 Cálcio

26 Acidose Lática dos Ruminantes Achados de necropsia OBS: Rúmen distendido + Morte (distúrbio eletrolítico, desequilíbrio ácido-básico)

27 Acidose Lática dos Ruminantes Edema Avermelhamento Milho

28 Acidose Lática dos Ruminantes

29 Acidose Lática dos Ruminantes

30 Acidose Lática dos Ruminantes

31 Acidose Lática dos Ruminantes Diagnóstico Histórico Exame do fluído ruminal Anorexia, depressão Prostração Tratamento Corrigir acidose ruminal e sistêmica Prevenir produção de ácido lático Restabelecer perdas de líquidos e eletrólitos Manter volume de sangue circulante Restabelecer motilidade dos pré-estômagos e intestinos

32 Acidose Lática dos Ruminantes Tratamento Individual Prevenir acesso ao alimento (concentrados) Pasto palatável Antibioticoterapia ABATE DE EMERGÊNCIA Ruminotomia Lavagem ruminal Alcalinizante via oral Alcalinizante via sistêmica Tratar eventual timpanismo Anti-histamínicos Cálcio

33 Prevalência de Acidose Ruminal Clínica e Subclínica Muito variável em função de características ligadas a alimentação utilizada em cada sistema. Enemark, 2002.

34 Visão esquemática das relações causais entre acidose ruminal clínica e subclínica Início de lactação Meio de lactação Todas Período seco curto < 2 semanas - Proliferação subótima da mucosa ruminal; - Adaptação subótima da microbiota ruminal; Ração com alto conteúdo de carboidratos facilmente fermentáveis - Formação de AGCC aumentada e rápida - Aumento da formação de lactato Baixo conteúdo de fibra ou partículas pequenas Reduzido tempo de ruminação Pouca secreção de saliva Ingestão acidental de ração com alto conteúdo de carboidratos facilmente fermentáveis Formação acelerada de lactato - Absorção subótima de AGCC; - Reduzida habilidade de conversão de lactato; Desbalanço entre: - Produção e absorção/ neutralização de AGCC; - Produção e conversão de lactato a propionato; Acidose ruminal subclínica Reduzida capacidade de tamponamento do fluído ruminal Alcalinidade da ração * conteúdo de ácidos orgânicos * conteúdo mineral Acidose ruminal clínica aguda

35 Agora observem O QUE ACONTECE em quadros de acidose ruminal sub-clínica: OBS: SÓ NÃO SE ASSUSTEM!...

36 Síndrome da veia cava caudal Rumenite formação de abcesso no fígado Epistaxe Colonização de A. Pyogenes e F. Necrophorum Paraqueratose ruminal Rumenite Diminuição da absorção de AGCC Aumento da formação de mucopolissacarídeos e diminuição da motilidade Timpanismo Endotoxemia Liberação de endotoxina Morte de bactérias Gram - Baixo ph ruminal Mudança da microbiota ruminal Aumento da formação de H 2 S, erutação e inalação NCC Reação vascular local no córion da sola Laminite Maturação insuficiente dos ovócitos Baixa taxa de concepção Aumento dos dias em aberto Padrão cíclico de alimentação ou sem alimento Falta de energia no início da lactação Cetose Mudança no perfil de estróides Diminui contração uerina Fluído ruminal hipertônico Distocia Retenção de placenta Terneiros fracos Aumento do catabolismo de proteínas Acidose ruminal subclínica Acidose metabólica Baixa secreção de insulina Baixa entrada de glucose nos tecidos Diminuição da produção Aumento da troca de gases entre abomaso e préestômagos Aumento da secreção de cortisol, diminuição da migração de neutrófilos e fagocitose Aumento da GLDH e ASAT Diminuição da função hepática Atonia abomasal e dilatação Deslocamento de abomaso Imunosupressão Aumento da ocorrência de doenças infecciosas: Mamite, endomietrite, pneumonia

37 Acidose Ruminal: Prevenção Formular dietas que não predisponham produção excessiva de ácidos no rúmen Adição de forragens Estimula contração ruminal Aumenta a taxa de passagem da fase líquida promovendo remoção de ácidos do rúmen Aumento o contato do conteúdo ruminal com epitélio favorecendo absorção de AGV Vacas em lactação: mínimo de 28% FDN (18-22% de MS deve ser FDN) Evitar mudanças bruscas no ambiente ruminal (independente da dieta) Usar dietas crescentes no nível de grãos Evitar restrição alimentar entre um e outro fornecimento (freqüência e rotina)

38 Acidose Ruminal: Prevenção Bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) 0,5-1% na matéria seca 2-3% nas 3 primeiras semanas: em confinamento Propionato de Sódio Monensina sódica 30 mg /Kg dieta com base na matéria seca reduz crescimento de Gram+ (Streptococcus bovis): confinamento gado de corte mg/kg: vacas leiteiras Acima de 30 mg/kg afeta também Gram- Probióticos: Saccharomyces cerevisiae

39 Acidose Ruminal: Prevenção Processamento de grãos: Partículas muito pequenas: melhora digestibilidade do amido e aumenta produção de ácidos Partículas muito longas e mal misturadas favorecem a seleção dos alimentos Ideal: partículas de 8 mm em 50% da forragem Processamento de forragens: estimula mastigação e ruminação, reduz produção saliva e o fluxo de tamponamento para o rúmen Manejo alimentar Fornecer forragem antes do concentrado (diminuir chance de exposição do ambiente ruminal a ph baixo) 3-4 refeições por dia: ideal seria disponível todo o dia 2 refeições: limitar amido no concentrado

INDIGESTÕES Marcio Nunes Corrêa e Elizabeth Schwegler

INDIGESTÕES Marcio Nunes Corrêa e Elizabeth Schwegler Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinárias Clínica de Ruminantes INDIGESTÕES Marcio Nunes Corrêa e Elizabeth Schwegler Uma realidade... Outra realidade...

Leia mais

Clínica Médica de Grandes Animais I

Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes FAVET-UFPel Marcio Nunes Corrêa, MC.; Dr. Prof. Adjunto (53) 9983 9408 marcio.nunescorrea@pesquisador.cnpq.br Clínica de Ruminantes FAVET-UFPel

Leia mais

Clínica de Ruminantes

Clínica de Ruminantes FAVET-UFPel Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes Marcio Nunes Corrêa marcio.nunescorrea@pesquisador.cnpq.br (53) 9983 9408 AULA INAUGURAL PROFESSORES: Prof. Marcio Nunes Corrêa Prof.

Leia mais

DESLOCAMENTO DO ABOMASO. Marcio Nunes Cor rêa

DESLOCAMENTO DO ABOMASO. Marcio Nunes Cor rêa DESLOCAMENTO DO ABOMASO Marcio Nunes Cor rêa DESLOCAMENTO DO ABOMASO Deslocamento ou Ectopia Ectopia origem grega significa "fora de lugar" ABOMASO fora de lugar DESLOCAMENTOS VÔLVULOS ABOMASO LADO DIREITO

Leia mais

Clínica de Ruminantes

Clínica de Ruminantes FAVET-UFPel Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes Marcio Nunes Corrêa marcio.nunescorrea@pesquisador.cnpq.br (53) 9983 9408 AULA INAUGURAL PROFESSORES: Prof. Marcio Nunes Corrêa - Regente

Leia mais

Regulação do ph ruminal e as consequências nutricionais do ph ácido Apresentador: Carlos Guerra e Mauri Mazurek Orientação: Bárbara Scherer

Regulação do ph ruminal e as consequências nutricionais do ph ácido Apresentador: Carlos Guerra e Mauri Mazurek Orientação: Bárbara Scherer Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Regulação do ph ruminal e as consequências nutricionais do ph ácido Apresentador: Carlos Guerra

Leia mais

Doenças do Sistema Digestório. Prof. Marcio Nunes Correa Dra. Beatriz Riet Correa Mestranda Tatiele Mumbach

Doenças do Sistema Digestório. Prof. Marcio Nunes Correa Dra. Beatriz Riet Correa Mestranda Tatiele Mumbach Doenças do Sistema Digestório Prof. Marcio Nunes Correa Dra. Beatriz Riet Correa Mestranda Tatiele Mumbach Localização Rúmen Rúmen (150L) 7ª costela até entrada do coxal FR = 5/3min ou 7-10/5min Retículo

Leia mais

Estágio Extracurricular - Suinocultura

Estágio Extracurricular - Suinocultura Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Estágio Extracurricular - Suinocultura Graduando: Marcello David Silva Nunes Orientador: Cassio

Leia mais

29/08/2016. INDIGESTÕES GASOSAS Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

29/08/2016. INDIGESTÕES GASOSAS Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo 3 4 5 6 7 Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Meteorismo, timpanite Emergência Distensão reticulorrumenal por acúmulo de gás livre/espuma Bov>ovi>cap * falha na eructação Classificação Timpanismo: primário

Leia mais

Manejo Nutricional e suas Influências na Qualidade do Leite. Gabriel Candido Bandeira RC DSM TORTUGA

Manejo Nutricional e suas Influências na Qualidade do Leite. Gabriel Candido Bandeira RC DSM TORTUGA Manejo Nutricional e suas Influências na Qualidade do Leite Gabriel Candido Bandeira RC DSM TORTUGA Atender exigências dos animais; Produção; Custo de produção? Vacas; Bezerras; Novilhas; Machos.? Curva

Leia mais

USO DE PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS E SEU DESEMPENHO NA DIGESTÃO RUMINAL E SAÚDE NO PRÉ E PÓS-PARTO

USO DE PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS E SEU DESEMPENHO NA DIGESTÃO RUMINAL E SAÚDE NO PRÉ E PÓS-PARTO NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM PECUÁRIA www.ufpel.edu.br/nupeec USO DE PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS E SEU DESEMPENHO NA DIGESTÃO RUMINAL E SAÚDE NO PRÉ E PÓS-PARTO APRESENTADORES:

Leia mais

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira

O papel da suplementação na Pecuária Leiteira O papel da suplementação na Pecuária Leiteira Nutrição e Suplementação... São a mesma coisa? Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição / Desnutrição Nutrição É o processo biológico pelo qual

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

Clínica Médica de Grandes Animais I

Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes Marcio Nunes Corrêa marcio.nunescorrea@pesquisador.cnpq.br (53) 9983 9408 SISTEMA DIGESTÓRIO PROFESSOR: Prof. Marcio Nunes Corrêa Colaborador Med.

Leia mais

Metabolismo energético e digestão de amido em gado de leite: o que se sabe e que ferramentas podem melhorar o desempenho

Metabolismo energético e digestão de amido em gado de leite: o que se sabe e que ferramentas podem melhorar o desempenho Metabolismo energético e digestão de amido em gado de leite: o que se sabe e que ferramentas podem melhorar o desempenho MARCOS NEVES PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Curva de lactação e consumo

Leia mais

Sistema digestório de ruminantes

Sistema digestório de ruminantes Sistema digestório de ruminantes Prof. Raul Franzolin Neto Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Universidade de São Paulo Campus de Pirassununga E_mail: rfranzol@usp.br 12/03/2015 1 Importância

Leia mais

DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO

DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO MARCIO NUNES CORRÊA - Prof. Associado - Clínica de Grandes Animais VIVIANE R. RABASSA - Prof. Adjunta Semiologia www.ufpel.edu.br/nupeec Deslocamento do Abomaso para a Esquerda

Leia mais

O segredo é a conciliação de recrias intensivas, com abates precoces e de alta taxa de ganho.

O segredo é a conciliação de recrias intensivas, com abates precoces e de alta taxa de ganho. Atualmente o Brasil confina em torno de 2,5 milhões de bovinos, produzindo cerca de 600 mil toneladas de carne de melhor qualidade, tendo em vista não só o sistema de produção em si, mas também pela menor

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS Lourdes Caruccio Hirschmann Julho, 2016 Transtornos relacionados ao metabolismo

Leia mais

DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO

DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO ACIDOSE RUMINAL DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO Beatriz Riet Correa Tatiele Mumbach Prof. Marcio Nunes Corrêa SINONÍMIAS Intoxicação por carboidratos Ingurgitamento por carboidratos Sobrecarga por grãos

Leia mais

GADO DE CORTE CONFINAMENTO

GADO DE CORTE CONFINAMENTO GADO DE CORTE CONFINAMENTO NUTRINDO OS CICLOS DA VIDA O Grupo Premix tem como objetivo oferecer soluções integradas em nutrição. Com a missão de contribuir para evolução do agronegócio, por meio de inovação,

Leia mais

EXAME CLÍNICO DO SISTEMA DIGESTIVO DOS BOVINOS. Prof. Paulo Henrique Jorge da Cunha EV-UFG

EXAME CLÍNICO DO SISTEMA DIGESTIVO DOS BOVINOS. Prof. Paulo Henrique Jorge da Cunha EV-UFG EXAME CLÍNICO DO SISTEMA DIGESTIVO DOS BOVINOS Prof. Paulo Henrique Jorge da Cunha EV-UFG Estruturas de proteção dos bezerros lactentes Goteira esofágica Impede redução indesejada dos componentes do leite

Leia mais

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Multidisciplinar 1/22 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Antonio Ferriani Branco 2/22»» Quelato metal aminoácido são minerais que são ligados com um ou até três aminoácidos

Leia mais

29/08/2016. Sistema Digestório de Ruminates INDIGESTÕES ALIMENTARES.

29/08/2016. Sistema Digestório de Ruminates INDIGESTÕES ALIMENTARES. 1 Sistema Digestório de Ruminates INDIGESTÕES ALIMENTARES. 2 3 4 5 6 Introdução Compartimentos Rumenorreticular Omasal Microbiota Saliva Contrações Eructação Introdução Contrações primárias (1/min) Ciclo

Leia mais

Amido na dieta de vacas lactantes e teoria da oxidação hepática. Claudia Faccio Demarco Caroline Oliveira Farias

Amido na dieta de vacas lactantes e teoria da oxidação hepática. Claudia Faccio Demarco Caroline Oliveira Farias Amido na dieta de vacas lactantes e teoria da oxidação hepática Claudia Faccio Demarco Caroline Oliveira Farias O que acontece com a vaca durante período de transição? -3 PARTO +3 Mobilização Lipídica

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS Fatores que determinam o sistema de produção de leite Terra área/limitações Capital investimento/tecnologia Mão de obra capacitação/tecnologia

Leia mais

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE EM SISTEMAS DE ILPF

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE EM SISTEMAS DE ILPF NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE EM SISTEMAS DE ILPF Confinamento Rodrigo da Costa Gomes SUMÁRIO A inserção do confinamento em sistemas ILPF. Características dos animais para o confinamento.

Leia mais

A utilização da silagem de Milho na alimentação de ruminantes. Aspetos nutricionais

A utilização da silagem de Milho na alimentação de ruminantes. Aspetos nutricionais Manuel Cancela de Abreu Universidade de Évora A utilização da silagem de Milho na alimentação de ruminantes. Aspetos nutricionais 35ª Reunião da Primavera da Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens

Leia mais

Quem vence é o que melhor se adapta

Quem vence é o que melhor se adapta Quem vence é o que melhor se adapta Tecnologia dos Óleos Funcionais em Ruminantes Dra Juliane Diniz Magalhães Gerente de Ruminantes da Oligo Basics Região Sul São Paulo-SP Junho de 2016 Perfil dos confinamentos

Leia mais

Uso de amilase exógena na nutrição de vacas em lactação: melhorando a utilização de nutrientes e desempenho animal. Marcos Neves Pereira

Uso de amilase exógena na nutrição de vacas em lactação: melhorando a utilização de nutrientes e desempenho animal. Marcos Neves Pereira Uso de amilase exógena na nutrição de vacas em lactação: melhorando a utilização de nutrientes e desempenho animal Marcos Neves Pereira Digestão do amido Digestibilidade aparente do amido no trato digestivo

Leia mais

Comportamento ingestivo de bovinos em confinamento

Comportamento ingestivo de bovinos em confinamento Comportamento ingestivo de bovinos em confinamento Nível de concentrado e Frequência do fornecimento da dieta Gustavo L. Sartorello o consumo de matéria seca é uma das variáveis mais importantes que influencia

Leia mais

Metabolismo da Glicose. Glicose, metabolismo e enfermidades relacionadas. Metabolismo da Glicose. Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

Metabolismo da Glicose. Glicose, metabolismo e enfermidades relacionadas. Metabolismo da Glicose. Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Glicose, metabolismo e enfermidades relacionadas Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo Metabolismo da Glicose CHOs Polissacarídeos Dissacarídeos (MAL, SAC, LAC) Monossacarídeos (Glic, Frut, Galact, Mano e

Leia mais

Ruminantes. Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição. Bovinos Ovinos Caprinos. Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas

Ruminantes. Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição. Bovinos Ovinos Caprinos. Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas Ruminantes Ovinicultura e caprinicultura: Alimentação e Nutrição 2015, Hugo Novo e Laura Moura Anatomia e Fisiologia do Sistema Digestivo Bovinos Ovinos Caprinos Bufalos Girafas Veados Camelos Lamas Anatomia

Leia mais

Clínica de Ruminantes

Clínica de Ruminantes Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Medicina Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Clínica de Ruminantes Marcio Nunes Corrêa marcio.nunescorrea@pesquisador.cnpq.br

Leia mais

Defesa de Estágio Extracurricular em Nutrição de Bovinos Leiteiros

Defesa de Estágio Extracurricular em Nutrição de Bovinos Leiteiros Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Defesa de Estágio Extracurricular em Nutrição de Bovinos Leiteiros Apresentação:

Leia mais

Distúrbios digestivos em bovinos alimentados com dietas de altos teores de energia

Distúrbios digestivos em bovinos alimentados com dietas de altos teores de energia Distúrbios digestivos em bovinos alimentados com dietas de altos teores de energia Carrara, T. V. B 1, Locatelli, L 1, Oliveira, C. A 1, Millen, D. D² 1 Acadêmicas do curso de Zootecnia, UNESP Campus de

Leia mais

Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças Metabólicas Prof. Marcio Nunes Corrêa. METEORISMO RUMINAl. Apresentador: Maikel Alan Goulart

Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças Metabólicas Prof. Marcio Nunes Corrêa. METEORISMO RUMINAl. Apresentador: Maikel Alan Goulart Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças Metabólicas Prof. Marcio Nunes Corrêa METEORISMO RUMINAl Apresentador: Maikel Alan Goulart Definição Distensão anormal Retenção de gases Espuma persistente

Leia mais

Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Universidade Federal de Pelotas/ RS

Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Universidade Federal de Pelotas/ RS Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Universidade Federal de Pelotas/ RS Efeito da aplicação de acetato de isoflupredona, associado ou não à insulina, no metabolismo energético, saúde, reprodução

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO USO DE DRENCH DURANTE O PERIPARTO DE VACAS LEITEIRAS

IMPORTÂNCIA DO USO DE DRENCH DURANTE O PERIPARTO DE VACAS LEITEIRAS Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária IMPORTÂNCIA DO USO DE DRENCH DURANTE O PERIPARTO DE VACAS LEITEIRAS Taynara Moreira Machado Orientação:

Leia mais

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF

Equilíbrio ácido-básico. Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF Equilíbrio ácido-básico Monitor: Tarcísio Alves Teixeira Professor: Guilherme Soares Fisiologia Veterinária / MFL / IB / UFF O que são Ácidos e Bases Ácido: substância que, em solução, é capaz de doar

Leia mais

USO DA MACAÚBA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

USO DA MACAÚBA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL Workshop Estratégico CTBE: Macaúba, Desafios e Oportunidades USO DA MACAÚBA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL Profª. Luciana Castro Geraseev Instituto de Ciências Agrárias UFMG SISTEMAS DE PRODUÇÃO - RUMINANTES Sistemas

Leia mais

Anexo A do Decreto lei n.º 64/2000

Anexo A do Decreto lei n.º 64/2000 Nutrição e Bem-Estar Animal Nuno Guedes Agro 2013 Braga 12 de Abril de 2013 Anexo A do Decreto lei n.º 64/2000 Os animais deverão ser alimentados com uma dieta completa que seja apropriada à sua idade

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária. Pelotas, 11 de novembro de 2015 Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Pelotas, 11 de novembro de 2015 Carlos Loures Pires Josiane de Oliveira Feijó Escolha do artigo Cálcio Homeostase Hormônios

Leia mais

SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015

SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015 SEMINÁRIO NUPEEC GABRIELA POWER TEIXEIRA DA SILVA PELOTAS, MARÇO DE 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO

Leia mais

AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA E NUTRICIONAL NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE VACAS DA RAÇA HOLANDÊS

AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA E NUTRICIONAL NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE VACAS DA RAÇA HOLANDÊS Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA E NUTRICIONAL NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE VACAS DA

Leia mais

Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa

Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.brnupeec 2014 Doutoranda: Thaís Casarin da Silva Orientador: Marcio Nunes Corrêa

Leia mais

Amir Gil Sessim Samanta R. Fensterseifer Orientação: Simone Halfen

Amir Gil Sessim Samanta R. Fensterseifer Orientação: Simone Halfen Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Amir Gil Sessim Samanta R. Fensterseifer Orientação: Simone Halfen

Leia mais

Batata doce na alimentação de ruminantes

Batata doce na alimentação de ruminantes UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Batata doce na alimentação de ruminantes Introdução A Batata-doce (ipomoea

Leia mais

Tecnologia de Leite e derivados

Tecnologia de Leite e derivados Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Tecnologia de Leite e derivados Prof. Wladimir Padilha da Silva 2018 Produção

Leia mais

Microorganismos no Rúmen: bactérias e fungos Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Campus de Pirassununga

Microorganismos no Rúmen: bactérias e fungos Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Campus de Pirassununga 1 Microorganismos no Rúmen: bactérias e fungos Prof. Raul Franzolin Neto FZEA/USP Campus de Pirassununga Importância 2 Biologia e ecologia da população microbiana é muito semelhante entre as espécies de

Leia mais

MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES

MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária MÉTODOS PARA PREVENÇÃO DE HIPOCALCEMIA EM RUMINANTES Guilherme Voss Josiane Feijó Pelotas, 26 de janeiro de 2015 1 Tese:

Leia mais

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos 1/9 Coprodutos da indústria cervejeira /9 Cevada é o principal grão. Em 011 foram produzidos 180 milhões de toneladas de cerveja, gerando de 35-40 milhões de toneladas de resíduos; É um concentrado de

Leia mais

Airon Aparecido Silva de Melo

Airon Aparecido Silva de Melo PALMA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL Airon Aparecido Silva de Melo Zootecnista, D.Sc. Professor UFRPE - UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS PALMA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL. Tabela 5 Desempenho de vacas da raça Holandesa

Leia mais

NÃO SE TRATA APENAS DE UMA INGESTÃO DE FLUIDOS

NÃO SE TRATA APENAS DE UMA INGESTÃO DE FLUIDOS REIDRATAÇÃO DE VITELOS NÃO SE TRATA APENAS DE UMA INGESTÃO DE FLUIDOS A nova solução para diarreias em vitelos Compatível com o leite Boa palatibilidade Correção da acidose, desidratação e hipoglicémia

Leia mais

Introdução. A hipocalcemia clínica é um dos principais transtornos metabólicos do período de transição.

Introdução. A hipocalcemia clínica é um dos principais transtornos metabólicos do período de transição. Universidade Federal De Pelotas Faculdade De Veterinária Departamento De Clínicas Veterinária Núcleo De Pesquisa, Ensino E Extensão Em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Camila Pizoni FI: 2,550 Introdução

Leia mais

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos 1/9 /9 3/9 POLPA CÍTRICA Coproduto do processamento de laranjas, limões, tangerinas e outras frutas cítricas; É o resíduo que permanece depois da extração do suco, representam 50-70% do peso da fruta original;

Leia mais

UREIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

UREIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES UREIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES Períodos de estiagem : supre deficiência de PTN (> desempenho) ou não há deficiência de PTN : economia de farelos protéicos (custo elevado). N uréia substitui N dieta;

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÓLEOS DE GIRASSOL E PEIXE NA FERMENTAÇÃO RUMINAL EM DIETAS DE ALTO CONCENTRADO EM OVELHAS

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÓLEOS DE GIRASSOL E PEIXE NA FERMENTAÇÃO RUMINAL EM DIETAS DE ALTO CONCENTRADO EM OVELHAS EFEITO DA UPLEMENTAÇÃO DE ÓLEO DE GIRAOL E PEIXE NA FERMENTAÇÃO RUMINAL EM DIETA DE ALTO CONCENTRADO EM OVELHA Francielle Bado ofia Bonilla de oua Leal Orientador: imone Halfen Universidade Federal de

Leia mais

IN 100 NC 40 Núcleo 60 ADE 90 ADE Equilíbrium Probio Alkamix PP 80 Pro-Biotina Complet

IN 100 NC 40 Núcleo 60 ADE 90 ADE Equilíbrium Probio Alkamix PP 80 Pro-Biotina Complet IN 100 NC 40 Núcleo 60 ADE 90 ADE Equilíbrium Probio Alkamix PP 80 Pro-Biotina Complet Apresentação Os suplementos nutricionais da linha TOPLAC foram desenvolvidos para uso em diferentes sistemas de produção

Leia mais

Importância da qualidade de fibra na dieta de bovinos de leite e novos conceitos de fibra em detergente neutro - FDN

Importância da qualidade de fibra na dieta de bovinos de leite e novos conceitos de fibra em detergente neutro - FDN Importância da qualidade de fibra na dieta de bovinos de leite e novos conceitos de fibra em detergente neutro - FDN Marcos Neves Pereira Universidade Federal de Lavras Fibra FDN: Fibra em detergente neutro

Leia mais

Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes

Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes

Leia mais

O FUTURO DA RUTER O FUTURO DA NUTRIÇÃO RUMINAL EFICIENTE NUTRIÇÃO RUMINAL EFICIENTE

O FUTURO DA RUTER O FUTURO DA NUTRIÇÃO RUMINAL EFICIENTE NUTRIÇÃO RUMINAL EFICIENTE O FUTURO DA RUTER O FUTURO DA NUTRIÇÃO RUMINAL EFICIENTE NUTRIÇÃO RUMINAL EFICIENTE O QUE É O RUTER? É UM SISTEMA INOVADOR DE CRIAÇÃO DE BEZERROS, PRESENTE NO MERCADO DESDE OUTUBRO DE 2002. A CHAVE DO

Leia mais

A influência da hipocalcemia subclínica nos transtornos metabólicos e na fertilidade de vacas leiteiras no pós parto

A influência da hipocalcemia subclínica nos transtornos metabólicos e na fertilidade de vacas leiteiras no pós parto Universidade Federal de Pelotas Faculdade de veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária A influência da hipocalcemia subclínica nos transtornos metabólicos e na fertilidade de vacas

Leia mais

EQUILIBRIO HIDRICO. Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop

EQUILIBRIO HIDRICO. Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop EQUILIBRIO HIDRICO Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop Porque os organismos de mamíferos possuem grande quantidade de água? Alto ponto de ebulição (controle da temperatura);

Leia mais

PROBLEMAS DE PATAS EM VACAS LEITEIRAS/NOVILHOS

PROBLEMAS DE PATAS EM VACAS LEITEIRAS/NOVILHOS N 74 PROBLEMAS DE PATAS EM VACAS LEITEIRAS/NOVILHOS É muito frequente o fabricante de alimentos compostos para vacas leiteiras ser responsabilizado pelos problemas de patas (unhas) nos efectivos leiteiros

Leia mais

EMERGÊNCIAS EM CAPRINOS E OVINOS. Profa Dra. Sara Vilar Dantas Simões Hospital Veterinário Universidade Federal da Paraíba

EMERGÊNCIAS EM CAPRINOS E OVINOS. Profa Dra. Sara Vilar Dantas Simões Hospital Veterinário Universidade Federal da Paraíba EMERGÊNCIAS EM CAPRINOS E OVINOS Profa Dra. Sara Vilar Dantas Simões Hospital Veterinário Universidade Federal da Paraíba EMERGÊNCIAS CASOS QUE IMPLICAM EM RISCO DE VIDA OU LESÕES IRREPARÁVEIS. ANEMIA

Leia mais

INTRODUÇÃO METABOLISMO DA ENERGIA BALANÇO ENERGÉTICO A ENERGIA ENERGIA DOS ALIMENTOS 19/06/2013 NUTRIENTES FORNECEDORES DE ENERGIA

INTRODUÇÃO METABOLISMO DA ENERGIA BALANÇO ENERGÉTICO A ENERGIA ENERGIA DOS ALIMENTOS 19/06/2013 NUTRIENTES FORNECEDORES DE ENERGIA METABOLISMO DA ENERGIA BALANÇO ENERGÉTICO MESTRANDA: JUPYRA DURÃES SATIRO DOS SANTOS. ORIENTADOR: ALEXANDRE LESEUR CO- ORIENTADOR: JOSÉ ANTONIO DE FREITAS LINHA DE PESQUISA: PRODUÇÃO ANIMAL INTRODUÇÃO

Leia mais

Manejo e Alimentação da Vaca em Lactação

Manejo e Alimentação da Vaca em Lactação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA DISCIPLINA DE ZOOTECNIA DE BOVINOS Manejo e Alimentação da Vaca em Lactação Flávia Plucani Amaral Médica Veterinária Programa

Leia mais

Palavras-chave: concentrado, ruminante funcional, volumoso

Palavras-chave: concentrado, ruminante funcional, volumoso INFLUÊNCIA DE ALIMENTOS SÓLIDOS E DA ÁGUA NO DESENVOLVIMENTO RUMINAL DE BEZERROS Larisse PEREIRA 1, Liziana Maria RODRIGUES 2, Priscila Babosa PEREIRA 3, Lídia da Silva RODARTE 1, Angélica Campos MARTINS

Leia mais

Felipe Couto Uchoa Eng. Agr. M.Sc

Felipe Couto Uchoa Eng. Agr. M.Sc Felipe Couto Uchoa Eng. Agr. M.Sc ? Entendimento do sistema digestivo FUNDAMENTOS Uso eficiente de Volumosos Hábitos alimentares Uso dados científicos Nível de desempenho CONCEITOS Pasto x Baias Pastagens,

Leia mais

Aumento nas concentrações de isopropanol em vacas leiteiras com cetose e a produção de isopropanol a partir da acetona no rúmem

Aumento nas concentrações de isopropanol em vacas leiteiras com cetose e a produção de isopropanol a partir da acetona no rúmem Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Aumento nas concentrações de isopropanol em vacas leiteiras com cetose

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DE DOM PEDRITO CURSO ZOOTECNIA. Aula - Período seco

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DE DOM PEDRITO CURSO ZOOTECNIA. Aula - Período seco UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DE DOM PEDRITO CURSO ZOOTECNIA Aula - Período seco Prof. Luciane Rumpel Segabinazzi Bovinocultura de Leite II 1º sem. 2016 Secagem da vaca 1. O que é o secar a vaca??

Leia mais

NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM PECUÁRIA

NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM PECUÁRIA NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM PECUÁRIA Uriel Secco Londero Orientação: Dr. Marcio Nunes Corrêa Dra. Viviane Rohrig Rabassa ANÁLISE DE GASES SANGUÍNEOS PARA AVALIAÇÃO DE DIARREIA NEONATAL DE

Leia mais

TORTUGA. A MARCA PARA RUMINANTES DA DSM. Programa Tortuga para o Período de Transição

TORTUGA. A MARCA PARA RUMINANTES DA DSM. Programa Tortuga para o Período de Transição TORTUGA. A MARCA PARA RUMINANTES DA DSM. Programa Tortuga para o Período de Transição Porque o melhor desempenho reprodutivo das vacas leiteiras de alta produção começa antes do parto. Na pecuária leiteira

Leia mais

(1) Qual a proporção kg de ração por litro leite produzido? (2) Qual a quantidade de volumoso por peso de vaca leiteira? (3) Existe diferença na quantidade de alimentação em relação às raças leiteiras,

Leia mais

Apresentadores e Orientação

Apresentadores e Orientação Apresentadores e Orientação Laura Valadão Vieira Graduanda em Medicina Veterinária Jéssica Garcia Graduanda em Zootecnia Joana Piagetti Noschang Zootecnista Artigo FI: 1.218 Efeito de Enzimas Fibroliticas

Leia mais

Mecanismo de ação das leveduras vivas no rumem

Mecanismo de ação das leveduras vivas no rumem Mecanismo de ação das leveduras vivas no rumem A finalidade maior na utilização de leveduras probióticas em ruminantes é otimizar e proteger a flora ruminal seja em rebanhos alimentados com alto concentrado

Leia mais

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa Na conversa

Leia mais

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e

Leia mais

Distúrbios do metabolismo energético de ruminantes

Distúrbios do metabolismo energético de ruminantes Distúrbios do metabolismo energético de ruminantes Distúrbios do metabolismo energético de ruminantes Cetose Toxemina da prenhes Lipidose hepática Gliconeogênese Ruminante a glicose alimentar é baixa (fermentada

Leia mais

Utilização de dieta aniônica por tempo prolongado no pré-parto e o desempenho de vacas multíparas no pós-parto. Camila Pizoni e Tiago Garlet

Utilização de dieta aniônica por tempo prolongado no pré-parto e o desempenho de vacas multíparas no pós-parto. Camila Pizoni e Tiago Garlet Universidade Federal De Pelotas Faculdade De Veterinária Departamento De Clínicas Veterinária Núcleo De Pesquisa, Ensino E Extensão Em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Utilização de dieta aniônica por

Leia mais

CONFINAMENTO. Tecnologias, Núcleos e Fator P.

CONFINAMENTO. Tecnologias, Núcleos e Fator P. CONFINAMENTO Tecnologias, Núcleos e Fator P. NUTRINDO OS CICLOS DA VIDA Se tivéssemos que escolher uma palavra para definir o que há de fundamental a todas as espécies vivas sobre aterra, qual seria? Abrigo,

Leia mais

Efeitos dos sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados nos parâmetros produtivos e reprodutivos de vacas holandesas em lactação

Efeitos dos sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados nos parâmetros produtivos e reprodutivos de vacas holandesas em lactação Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Efeitos dos sais de cálcio de ácidos graxos poliinsaturados nos parâmetros produtivos e reprodutivos de vacas holandesas

Leia mais

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL Profa. Dra. Maria Rosimar Teixeira Matos Docente do Curso de Nutrição da UECE TERAPIA NUTRICIONAL Suprir as necessidades

Leia mais

Metabolismo Energético em Ruminates. Integrantes: Êmili H, Mariéli M. e Theline R.

Metabolismo Energético em Ruminates. Integrantes: Êmili H, Mariéli M. e Theline R. Metabolismo Energético em Ruminates 1 METABOLISMO VISCERAL Integrantes: Êmili H, Mariéli M. e Theline R. INTRODUÇÃO 2 Os animais necessitam de um aporte de energia química para realizar suas diversas funções;

Leia mais

Manejo nutricional de vacas em lactação

Manejo nutricional de vacas em lactação Manejo nutricional de vacas em lactação O que se espera das vacas leiteiras? Desafio Pico da produção Concepção de uma nova cria nos primeiros 85 dias de lactação Adequado manejo nutricional durante o

Leia mais

Efeitos da Hipocalcemia Subclínica sobre a Imunidade de Vacas Leiteiras

Efeitos da Hipocalcemia Subclínica sobre a Imunidade de Vacas Leiteiras UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE CLINÍCAS VETERINÁRIAS NÚCLEO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO EM PECUÁRIA Painel temático Efeitos da Hipocalcemia Subclínica sobre a Imunidade de Vacas Leiteiras

Leia mais

Milton Luiz Moreira Lima Departamento de Produção Animal Escola de Veterinária e Zootecnia - UFG Goiânia, 16/10/2014

Milton Luiz Moreira Lima Departamento de Produção Animal Escola de Veterinária e Zootecnia - UFG Goiânia, 16/10/2014 Milton Luiz Moreira Lima Departamento de Produção Animal Escola de Veterinária e Zootecnia - UFG miltonlima1959@gmail.com Goiânia, 16/10/2014 Objetivo básico do processamento Eficiência de transformação

Leia mais

PROBOVI PROGRAMA DE NUTRIÇÃO PARA BOVINOS

PROBOVI PROGRAMA DE NUTRIÇÃO PARA BOVINOS 1 PROBOVI PROGRAMA DE NUTRIÇÃO PARA BOVINOS www.kerabrasil.com.br (54) 2521-3124 2 INTRODUÇÃO PROGRAMA KERA PARA BOVINOS DE LEITE E CORTE Com o acelerado melhoramento genético dos bovinos, os níveis de

Leia mais

AULA: MICROBIOLOGIA DO RÚMEN. Prof. André Gustavo Leão

AULA: MICROBIOLOGIA DO RÚMEN. Prof. André Gustavo Leão Asunción - 15/07/13 DISCIPLINA: FISIOLOGIA DA DIGESTÃO AULA: MICROBIOLOGIA DO RÚMEN Prof. André Gustavo Leão Pós-Doutorando em Zootecnia Dourados - MS 29/08/13 INTRODUÇÃO FISIOLOGIA DA DIGESTÃO DE RUMINANTES

Leia mais

Impacto Econômico das Doenças do Periparto de vacas leiteiras

Impacto Econômico das Doenças do Periparto de vacas leiteiras 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Impacto Econômico das Doenças do Periparto de vacas leiteiras Pedro Augusto Silva Silveira Graduando em Medicina Veterinária

Leia mais

MÁXIMA PERFORMANCE O ANO TODO

MÁXIMA PERFORMANCE O ANO TODO MÁXIMA PERFORMANCE O ANO TODO LINHA LINHA BRANCA PROTEÍNADOS CONCENTRADOS ENERGÉTICOS RAÇÕES NÚCLEOS PRODUTO Tech Sal Reprodução ADE Tech Sal 40 Tech Sal 45 Tech Sal 65 Tech Sal 80 Tech Sal 87 Tech Sal

Leia mais

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes

Impact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Impact Factor: 1,75 Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Fósforo Função estrutural em tecidos Metabolismo de células Rigidez óssea Equilíbrio ácido-base DNA e RNA Algumas definições

Leia mais

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tetania da. Lactação e das. Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular

Leia mais

Impacto do pré e pós parto no resultado produtivo e reprodutivo em fazendas leiteiras

Impacto do pré e pós parto no resultado produtivo e reprodutivo em fazendas leiteiras Impacto do pré e pós parto no resultado produtivo e reprodutivo em fazendas leiteiras Rafael Augusto Águido Técnico da Equipe Leite Rehagro Consultor SEBRAE-CE Período de Transição O que é o período de

Leia mais

TECNOCALL Plus Bovinos de Leite NUTRACÊUTICO Composição: G/kg

TECNOCALL Plus Bovinos de Leite NUTRACÊUTICO Composição: G/kg TECNOCALL Plus Bovinos de Leite NUTRACÊUTICO Composição: G/kg Fontes Minerais Orgânicos...69,5 g/kg Selênio Orgânico... 0,5 g/kg Levedura Viva... 10 g/kg Fosfato Monoamônico... 20 g/kg O Brasil é o sexto

Leia mais