ASSOCIAÇÃO ENTRE COLANGIOCARCINOMA E RETOCOLITE ULCERATIVA: RELATO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ASSOCIAÇÃO ENTRE COLANGIOCARCINOMA E RETOCOLITE ULCERATIVA: RELATO DE CASO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB CENTRO DE CIENCIAS MÉDICAS - CCM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ASSOCIAÇÃO ENTRE COLANGIOCARCINOMA E RETOCOLITE ULCERATIVA: RELATO DE CASO ORIENTADOR: Dr. MARCELO GONÇALVES SOUSA ORIENTANDA: GABRIELLA AQUINO GOUVEIA CAGLIARI JOÃO PESSOA, PB 2017

2 ASSOCIAÇÃO ENTRE COLANGIOCARCINOMA E RETOCOLITE ULCERATIVA: RELATO DE CASO Relato de caso sobre paciente portador de retocolite ulcerativa que evoluiu com colangiocarcinoma GABRIELLA AQUINO GOUVEIA CAGLIARI. Acadêmica do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal da Paraíba. Rua Ubirajara Boto Targino, 101, Manaíra. João Pessoa PB/Brasil. CEP: Tel: (83) gabriellacagliari@gmail.com MARCELO GONÇALVES SOUSA. Cirurgião do Aparelho Digestivo pela UNIFESP. Mestrado e Doutorado em Gastroenterologia Cirúrgica pela UNIFESP. Professor adjunto do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal da Paraíba. Palavras-chave: Via biliar. Retocolite ulcerativa. Colangiocarcinoma. Cirurgia. Neoplasias intestinais.

3 RESUMO Justificativa e objetivo: A retocolite ulcerativa (RCU) é doença inflamatória intestinal (DII), crônica e de caráter auto imune, que não possui etiologia bem definida. É doença da mucosa, que acomete habitualmente o reto e estende-se aproximadamente até atingir parte do cólon ou sua totalidade. Existe uma grande prevalência de manifestações extra intestinais em portadores de DII, dentre elas estão as hepatobiliares. Este relato tem como objetivo correlacionar o manejo terapêutico aplicado em um paciente com RCU e colangiocarcinoma com a literatura. Relato de caso: O relato de caso descreve um paciente do sexo masculino, de 24 anos, portador de RCU que se manteve com controle dos sintomas durante 11 anos, quando apresentou sintomas de obstrução de via biliar e presença de tumoração em exames de imagem com confirmação de colangiocarcinoma, manifestação extraintestinal rara em nosso meio. Discussão: Na literatura, é descrita a associação entre RCU e colangite esclerosante primária numa taxa que varia de 2,4 a 7,5%, sendo a mesma considerada fator de risco para o desenvolvimento de colangiocarcinoma. O quadro clínico de pacientes com colangiocarcinoma que são portadores de RCU inclui sintomas inespecíficos e é de difícil diagnóstico. O tratamento depende do grau de malignização, se há outras doenças hepáticas conhecidas e o nível de acometimento vascular. Conclusão: Conforme bem descrito na literatura, o colangiocarcinoma geralmente se encontra em estágio avançado no momento do diagnóstico. A ressecção do tumor, que se fosse possível, representaria a maior chance de cura da patologia, não foi realizada durante a laparotomia exploradora devido ao encontro de focos metastáticos na cavidade abdominal do paciente.

4 ABSTRACT Justification and objective: The ulcerative colitis is an intestinal inflamatory disease, cronic and with auto imune nature, which has etiology not well defined. It is a disease of the intestinal mucosa, which attack usually the rectum and extend nearly to the colon or your totallity. There is a high prevalence of clinical extra intestinal manifestations in carriers of inflamatory diseases, among them we find the hepatobiliary. This report has the purpose to correlate the terapeutical management applied in a pacient with proctocolitis and cholangiocarcinoma with the literature. Case report: The case report describes a 24 years old male pacient with ulcerative colitis, that kept the control of symptoms for 11 years when exhibited symptoms of bile duct obstruction and presence of tumor in imaging scans with confirmation of cholangiocarcinoma, a rare extraintestinal manifestation in our midst. Discussion: There is a high prevalence of clinical extra intestinal manifestations in carriers of inflamatory diseases, among them we find the hepatobiliary. In literature, is described the association between ulcerative colitis and sclerosing cholangitis in a tax that varies from 2,4 to 7,5%, as the same being considered a risk fator for the develpment of cholangiocarcinoma. The clinical presentation of pacients with cholangiocarcinoma which are carriers of proctocolitis includes unespecifics symptoms and it has a difficult diagnosis. The treatment depends on the malignization level, if there is others known hepatic diseases and the level of vascular involvement. Conclusions: As well described in literature, the cholangiocarcinoma is usually find in advanced stages in the moment of diagnosis. The tumor surgical removal, if was possible, would be the best chance of cure,but it was not performed during the exploratory laparotomy because of the finding of metastatics lesions in the abdominal cavity of the patient. Key words: Bile ducts. Proctocolitis. Cholangiocarcionoma. Surgery. Intestinal Neoplasms.

5 INTRODUÇÃO A doença inflamatória intestinal (DII) é uma afecção intestinal crônica de caráter imune. Fatores genéticos e ambientais podem estar relacionados. A retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC) representam os dois tipos principais de DII. Acomete ambos os sexos e em qualquer faixa etária, porém tem maior prevalência entre os 20 e 40 anos. Vem apresentando aumento de sua incidência em países em desenvolvimento, como o Brasil, fato que vem alterando a epidemiologia da doença. Na RCU, a inflamação é limitada à mucosa e submucosa, apresentando classicamente um padrão de distribuição ascendente e contínuo, envolvendo parte ou a totalidade do cólon, podendo ser classificada em proctite, colite esquerda e colite extensa (pancolite). Os sintomas são de diarreia mucopurulenta e sanguinolenta além de dor abdominal. Manifestações extraintestinais ocorrem em certa de 30% dos indivíduos portadores, envolvendo órgãos como pele, olhos, fígado e região articular. Tais complicações podem preceder as manifestações digestivas, o que pode retardar o diagnóstico. O desenvolvimento de colangite esclerosante primária (CEP) nos portadores de RCU tem sido reportado e é relatada taxa de prevalência variando entre 2.4% a 7.5%. A CEP está correlacionada com 10 a 15% dos pacientes que desenvolvem colangiocarcinoma, neoplasia maligna rara das vias biliares intra e extra-hepáticas. O colangiocarcinoma corresponde à segunda neoplasia hepática primária mais comum, porém configura-se num tumor maligno de difícil diagnóstico, o que é feito muitas vezes em fases avançadas. O tratamento varia entre cirurgia, quimioterapia ou condutas paliativas a depender do grau de malignização. RELATO DE CASO Paciente do sexo masculino, 24 anos de idade, em acompanhamento clínico periódico há 11 anos após diagnóstico de retocolite ulcerativa, inicialmente com acometimento de reto a ceco (pancolite), em uso regular de mesalazina, negava qualquer complicação ao longo do curso da doença. Encontrava-se assintomático no exame de rotina, quando realizou exames laboratoriais e foram encontradas elevações discretas das transaminases, fosfatase

6 alcalina e gama glutamil transpeptidase, realizada ultrassonografia de abdome total sem achados patológicos. Seguiu acompanhamento, e após 7 meses, ainda assintomático, com persistência da elevação das transaminases (TGO: 245 U/L e TGP: 283 U/L), da fosfatase alcalina (583 U/L), e gama glutamil transpeptidase (1004 mg/dl), realizou nova ultrassonografia de abdome total, evidenciando nódulo hepático de contornos lobulados e ecogenicidade heterogênea, medindo cerca de 5,6 por 4,3 cm próximo ao hilo. Prosseguiu investigação através de ressonância magnética do abdome superior com estudo colangiográfico, observando-se a presença de formação expansiva, de aspecto infiltrativo, contornos mal definidos, acometendo lobo direito hepático, com predomínio nos segmentos VIII, VII, V e VI e extensão ao hilo hepático, medindo cerca de 5,9 por 5,5 cm, ocasionando dilatação de vias biliares intra-hepáticas, também foi relatada presença de vesícula biliar hidrópica e presença de linfonodos para-aórticos. Foi encaminhado para realização de laparotomia e possível hepatectomia à direita, durante a cirurgia foi encontrado hilo hepático comprometido por lesões carcinomatosas e implantes em epíplon, bexiga e cólon direito, realizando-se biópsia de ligamento falciforme. O diagnóstico histopatológico revelou a presença de tecido conjuntivo infiltrado por adenocarcinoma pouco diferenciado. A confirmação diagnóstica foi realizada por meio de análise imunohistoquímica que revelou positividade para os marcadores CDX2, CK7, CK19 que indicaram o sítio primário em trato biliopancreático, permitindo o diagnóstico de colangiocarcinoma. O paciente iniciou então um ciclo de quimioterapia com cisplatina e gencitabina. Evoluiu com icterícia súbita por obstrução tumoral, no qual foi necessária desobstrução da via biliar por punção de via biliar transtumoral, com normatização dos níveis de bilirrubina. Foi então realizado segundo ciclo de quimioterapia com 5-fluorouracilo, leucovorina e oxaliplatina, no qual o paciente evoluiu anictérico, porém apresentando hiporexia e intensa perda de peso.

7 I. Colonoscopia (11/02/2015): II. Ressonância Magnética de abdome superior com estudo colangiográfico (18/12/2015):

8 III. RNM de abdome superior (18/12/2015): IV. Vesícula biliar hidrópica (18/12/2015):

9 DISCUSSÃO As doenças intestinais inflamatórias vêm sendo alvo de atenção da comunidade científica por sua ascensão e variadas manifestações no trato digestivo. São doenças mais frequentes em países desenvolvidos, e apresentam distribuição variável no mundo, porém tem-se notado um aumento crescente de sua incidência nos países em desenvolvimento. 1,7 A incidência na América do Norte varia entre 2,2 e 14,3 casos por habitantes-ano e a prevalência varia de 37 a 246 casos por habitantes para RCU. No Brasil, apesar da escassez de estudos epidemiológicos, tem-se notado aumento da incidência dessa afecção, um estudo realizado em 2009 na cidade de Botocatu em São Paulo, as prevalências atingiram os valores de 14,81 casos/ habitantes para a retocolite e considerando todas as doenças inflamatórias a prevalência atingiu o valor de 22,61 casos/ habitantes. 2 A retocolite ulcerativa é uma doença da mucosa, que acomete habitualmente o reto e estende-se aproximadamente até atingir parte do cólon ou sua totalidade. Possui etiologia não totalmente entendida, e se manifesta preferencialmente em pessoas jovens, sem distinção de gênero. O curso clínico, cujas manifestações principais são diarreia, dor abdominal e sangramento retal, caracteriza-se por períodos de remissão e exacerbação, e apresenta complicações diversas. Associam-se, com certa frequência, manifestações extra intestinais tais como articulares, cutâneas, oculares, hepatobiliares e vasculares, que podem preceder, acompanhar ou suceder a doença intestinal. 1 Existe uma grande prevalência de manifestações extra intestinais em portadores de DII. Dentre elas estão descritas associações dermatológicas, reumatológicas, oftalmológicas, urológicas, distúrbios ósseos metabólicos, distúrbios tromboembólicos. Além de manifestações cardiopulmonares e hepatobiliares. Os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento dessas manifestações são história familiar positiva e presença de doença ativa. 3,4 As alterações hepatobiliares comumente associadas às doenças inflamatórias intestinais são: infiltração gordurosa, pericolangite, cirrose, hepatite crônica ativa, abscessos, colangite esclerosante primária, colangiocarcinoma, colelitíase, trombose de veia porta e de veias hepáticas. 2

10 O colangiocarcinoma configura a segunda neoplasia hepática primária mais comum, com uma incidência de 1% ao ano. Esta neoplasia é comumente diagnosticada 1 a 3 anos após o diagnóstico de colangite esclerosante primária. Os pacientes com CEP e DII apresentam um risco de 5 a 10% de desenvolverem colangiocarcinoma durante a vida, um risco 160 vezes maior que o da população. 5 O quadro clínico de pacientes com colangiocarcinoma que são portadores de RCU inclui sintomas inespecíficos como febre, perda de peso, sudorese noturna, dor em região de quadrante superior direito do abdômen, além da presença de uma massa hepática expansiva que pode levar à sintomas obstrutivos, incluindo icterícia. 2 O colangiocarcinoma é de difícil diagnóstico, havendo necessidade de múltiplos exames séricos e imaginológicos. Com os métodos atuais, a maioria dos diagnósticos é feito num estágio avançado, quando a maioria dos tumores já é inoperável. 5 A tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética são utilizadas no diagnóstico de pacientes que apresentam icterícia e exame de triagem, como uma ultrassonografia, que demonstre imagem tumoral no parênquima hepático ou dilatação da via biliar. A RNM permite ainda a avaliação não invasiva da via biliar. Contudo, tais método captam as lesões em estágios avançados, o que os torna pouco eficientes para um diagnóstico precoce. Uma alternativa promissora seria a tomografia com emissão de pósitrons. 6 A escolha do tratamento adequado irá variar de acordo com o grau de malignização, se há outras doenças hepáticas conhecidas e o nível de acometimento vascular.8 Poderá ser realizado além do tratamento sintomático, ressecção tumoral e quimioterapia adjuvante. O tratamento cirúrgico ressecção ampla em tumores restritos, sem comprometimento linfonodal - é o que atualmente oferece melhores chances de cura, porém pouco realizada devido ao estágio avançado da maior parte dos casos. Para graus avançados pode-se lançar mão de tratamentos como quimioterapia, radiofrequência e quimioembolização. Para alívio da obstrução biliar em paciente com contraindicação à cirurgia, a utilização de próteses biliares está bem documentada. 3,6 A quimioterapia visa destruir as células tumorais, impedindo o crescimento e aliviando sintomas causados por crescimento tumoral. Recentemente, estudos que avaliaram a atuação de fármacos como a gencitabina em monoterapia ou combinada

11 com outros citostáticos como cisplatina, oxaliplatina, docetaxel, mitamicina C e o 5- fluorouracilo/leucovorina tem mostrado taxas de resposta que superam 60%. Já a radioterapia pode ser utilizada em terapia adjuvante, neoadjuvante ou como tratamento principal em casos inoperáveis (também apresenta aplicabilidade em regime de quimioradioterapia, em geral associada ao 5-fluoruracilo ou papecitabina), porém apresenta mais efeitos colaterais do que a radioterapia exclusivamente. 9,10 A situação de óbito ocorre normalmente por condições de caquexia devido ao desenvolvimento tumoral, falência hepática e sepse recorrente por obstrução biliar. 10 CONCLUSÃO No caso apresentado, temos um paciente portador de RCU há mais de uma década, com controle adequado da sintomatologia com tratamento com droga antiinflamatória (mesalazina) quando apresentou alterações laboratoriais e radiológicas sugestivas de neoplasia. Conforme bem descrito na literatura, o colangiocarcinoma geralmente se encontra em estágio avançado no momento do diagnóstico. A ressecção do tumor, que se fosse possível, representaria a maior chance de cura da patologia, não foi realizada durante a laparotomia exploradora devido ao encontro de focos metastáticos na cavidade abdominal. O seguimento do tratamento foi feito drogas citostáticas de primeira linha como a cisplatina e a gencitabina, onde estudos referem boa resposta em mais de metade dos casos. O paciente evoluiu com icterícia súbita por obstrução tumoral sendo então realizado o implante de uma prótese biliar como instrumento paliativo de redução dos sintomas. Uma segunda linha de tratamento foi realizada com as drogas 5-fluorouracilo, leucovorina e oxaliplatina, utilizadas no tratamento de tumores periampulares, mas que apresentam resposta satisfatória em colangiocarcinomas. REFERÊNCIAS 1. Mota, ES et al. Manifestações extra-intestinais em doença de Crohn e retocolite ulcerativa: prevalência e correlação com o diagnóstico, extensão, atividade,

12 tempo de evolução da doença. Rev bras. colo-proctol., Rio de Janeiro, v. 27, n. 4, p , Dec Souza MHLP, Troncon LEA, Rodrigues CM, Viana CFG, Onofre PHC, Monteiro, RA. Evolução da ocorrência ( ) da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa idiopática e análise das suas características clínicas em um hospital universitário do sudeste do Brasil. Arq. Gastroenterol, 39(2):98-105, Torres Neto JRT, Santiago RR, Prudente ACL, Mariano DR, Ramos FM, Torres FAP et al. Colangiocarcinoma associado a Retocolite Ulcerativa: relato de caso e revisão de literatura. Rev bras. colo-proctol Vavricka SR. Frequency and Risk Factors for Extraintestinal manifestations in the Swiss Inflammatory Bowel Disease Cohort. Am J Gastroenterol. 2011;106: Pinto RDT. Neoplasias malignas relacionadas com a doença inflamatória intestinal Medeiros-Filho JEM. "Rastreamento e Manejo do Colangiocarcinoma." Gazeta Médica da Bahia Azevedo, MFC, et al. "Doença inflamatória intestinal." RBM rev. bras. med Razumilava N, Gores G. Classification, Diagnosis, and Management of Cholangiocarcinoma. Clinical Gastroenterology and Hepatology. 11(1): p Charbel H, Al-Kawas F. Cholangiocarcinoma treatment. Current Gastroenterology Reports. 14(6): p Mosconi S, Beretta G, Labianca R, Zampino M, Gatta G, Heinemann V. Cholangiocarcinoma. Critical Reviews in Oncology/Hematology. 69: p

GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019

GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019 GASTRORECIFE 2019 MAR HOTEL 15 A 17 DE AGOSTO DE 2019 15 DE AGOSTO - 5ª FEIRA 08h30-12h30 SESSÃO DE TEMAS LIVRES SESSÃO DE TEMAS LIVRES 12h30-14h00 14h00-16h00 TESTE SEUS CONHECIMENTOS GASTRO 14h00 14h30

Leia mais

Neoplasias de vias biliares e doenças inflamatórias intestinais: qual a relação?

Neoplasias de vias biliares e doenças inflamatórias intestinais: qual a relação? Neoplasias de vias biliares e doenças inflamatórias intestinais: qual a relação? Sessão do Serviço de Gastroenterologia Orientador: professor Heitor Souza Residente: Fernando Castro Imagem da semana Objetivos

Leia mais

Profª. Thais de A. Almeida

Profª. Thais de A. Almeida Profª. Thais de A. Almeida Acometimento inflamatório crônico do TGI Mulheres > homens Pacientes jovens (20-30 anos) Doença de Crohn Retocolite Ulcerativa Causa idiopática: Fatores genéticos; Resposta imunológica

Leia mais

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal 1 Complicações na Doença Inflamatória Intestinal Esta é uma iniciativa do GEDIIB de favorecer o acesso dos Médicos especialistas em DII a uma forma lúdica de informar seus pacientes sobre aspectos decisivos

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado

Carcinoma hepatocelular. Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP. Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado Departamento de Cirurgia Hospital das Clínicas FMUSP Prof. Dr. Marcel Autran C. Machado CÂNCER DE FÍGADOF TUMORES MALIGNOS PRIMÁRIOS RIOS DO FÍGADOF Carcinoma Tumores malignos hepatocelular primários Hepatocarcinoma

Leia mais

Imagem da Semana: Colangioressonância

Imagem da Semana: Colangioressonância Imagem da Semana: Colangioressonância Imagem 01. Colangiorressonância de abdome, corte axial. Imagem 02: Colangiorressonância de abdome. Imagem 03: Colangiorressonância de abdome. Paciente do sexo feminino,

Leia mais

Concurso Público UERJ 2012

Concurso Público UERJ 2012 Concurso Público UERJ 2012 1 Gastroenterologia Padrão resposta definitivo das questões discursivas Questão 1: Homem de 56 anos de idade, assintomático, realizou colonoscopia para vigilância do câncer colo-retal.

Leia mais

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome.

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Apendicite.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral 01 Uma mulher de 50 anos de idade, branca, relata dor nos ossos há um ano. Apresenta um quadro de artrite reumatoide, em investigação na reumatologia. Relata identificação de processo de osteoporose precoce

Leia mais

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA

Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Hemangiomas: Quando operar e quando observar Orlando Jorge M.Torres Nucleo de Estudos do Fígado F - UFMA Lesões Benignas do FígadoF Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular focal Hiperplasia

Leia mais

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos

Relato de Caso. Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Gabriela Azevedo Foinquinos Relato de Caso Paciente 64 anos, sexo masculino, branco, casado, natural e procedente de João Pessoa, HAS, DM e com diagnóstico de Doença Hepática Crônica por

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Metastático

Módulo: Câncer de Rim Metastático Módulo: Câncer de Rim Metastático Caso 1 RKG, 54 anos, masculino Assintomático Hipertensão arterial e Diabetes controlados Lesão observada em USG de rotina Nov/2009: RM de abdômen a seguir... RKG, 54 anos,

Leia mais

RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CÂNCER COLORRETAL

RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CÂNCER COLORRETAL RASTREAMENTO E DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CÂNCER COLORRETAL UNITERMOS NEOPLASIAS COLORRETAIS/diagnóstico Yuri Zamban Vieira Carolina Lançanova Duré Lucio Sarubbi Fillmann KEYWORDS COLORECTAL NEOPLASMS/diagnosis

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM) Imagem 01. Ressonância Magnética de abdome ponderada em T1 após injeção do contraste, em fase arterial. Imagem 02. Ressonância Magnética de abdome ponderada

Leia mais

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e:

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e: USP - 2001 89 - Paciente de 48 anos, assintomática, procurou seu ginecologista para realizar exame anual preventivo. Realizou ultra-som de abdome que revelou vesícula biliar de dimensão e morfologia normais

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

Mulher jovem, 29 anos, nulípara, com quadro de sangramento retal, sem outras queixas, submetida a colonoscopia para investigação.

Mulher jovem, 29 anos, nulípara, com quadro de sangramento retal, sem outras queixas, submetida a colonoscopia para investigação. Mulher jovem, 29 anos, nulípara, com quadro de sangramento retal, sem outras queixas, submetida a colonoscopia para investigação. Achados: No reto, em topografia de terceira válvula de Houston, nota-se

Leia mais

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado

Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta. Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Hemangioma hepático: Diagnóstico e conduta Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Lesões benignas do fígado Tumores Epiteliais Hepatocelular Hiperplasia nodular

Leia mais

I Data: 03/05/05. II Grupo de Estudo: Dra. Silvana M. Bruschi Kelles Dra. Lélia de Almeida Carvalho Dra. Marta Alice Campos Dr. Adolfo Orsi Parenzi

I Data: 03/05/05. II Grupo de Estudo: Dra. Silvana M. Bruschi Kelles Dra. Lélia de Almeida Carvalho Dra. Marta Alice Campos Dr. Adolfo Orsi Parenzi Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 015/05 Tema: Drenagem percutânea de vias biliares I Data: 03/05/05 II Grupo de Estudo: Dra. Silvana M. Bruschi Kelles Dra. Lélia de Almeida Carvalho Dra.

Leia mais

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012 Radiologia do fígado Prof. Jorge Elias Jr Radiologia do fígado Revisão anatômica Métodos de imagem na avaliação do fígado Anatomia seccional hepática pelos métodos de imagem Exemplo da utilização dos métodos:

Leia mais

Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4. Claudia Alves Couto HC- UFMG

Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4. Claudia Alves Couto HC- UFMG Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4 Claudia Alves Couto HC- UFMG Diagnóstico e tratamento da Colangite IgG4 Conceito de Doença Sistêmica associada à IgG4 Conceito de Colangite associada à IgG4 Etiopatogenia

Leia mais

ENTENDENDO A Doença Inflamatória Intestinal

ENTENDENDO A Doença Inflamatória Intestinal ENTENDENDO A Doença Inflamatória Intestinal APRESENTAÇÃO Caro leitor, Essa cartilha foi desenvolvida a partir de um projeto de pesquisa, realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA

COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA RODRIGO EDUARDO DE BRITO, RODRIGO SEBBA AIRES Resumo: apresenta-se um caso clínico de colangite esclerosante primária não associada

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

Paciente de 80 anos, sexo feminino, com dor abdominal, icterícia progressiva e perda de peso não quantificada há 08 meses.

Paciente de 80 anos, sexo feminino, com dor abdominal, icterícia progressiva e perda de peso não quantificada há 08 meses. INTRODUÇÃO: A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o procedimento de escolha para a drenagem da via biliar comum, no caso de obstruções distais. Contudo, em aproximadamente 5% de todos

Leia mais

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/04/2019 Prop...: ADRIANA RODRIGUES DOS SANTOS

Análise Clínica No Data de Coleta: 22/04/2019 Prop...: ADRIANA RODRIGUES DOS SANTOS Análise Clínica No.001049658 Data de Coleta: 22/04/2019 Idade...: 11 Ano(s) CRMV...: 2588 MICROCHIP/RG..: Data de conclusão do laudo..: 22/04/2019 ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL Fígado: com dimensões aumentadas

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

Introdução: Relato de Caso de Trombose Venosa Cerebral secundária a doença Inflamatória Intestinal em Hospital Universitário

Introdução: Relato de Caso de Trombose Venosa Cerebral secundária a doença Inflamatória Intestinal em Hospital Universitário Introdução: O termo doença inflamatória intestinal (DII) é usado para descrever um grupo de desordens intestinais crônicas, recorrentes, de patogênese complexa, representadas principalmente pela doença

Leia mais

CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS:

CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 INDICAÇÕES: 1. DISPEPSIA OU DOENÇA DO REFLUXO 2. DIARRÉIA CRÔNICA 3. PANCREATITE CRÔNICA 4. NÓDULOS SÓLIDOS OU CÍSTICOS NO PÂNCREAS 5. FALHA

Leia mais

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016 Relatamos o caso de uma paciente feminina de 56 anos, com história de alcoolismo e tabagismo de longa data, cursando com dor abdominal por 12 meses, até ser internada na enfermaria de Gastroenterologia

Leia mais

TRATAMENTO DA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA

TRATAMENTO DA COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA DA COLANGITE ESCLEROSANTE VII WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Curitiba, 29 a 30 agosto de 2014 Leila MMM Beltrão Pereira MD PhD Prof. Titular de Gastroenterologia FCM Chefe do Serviço

Leia mais

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV CLINICA CIRÚRGICA (MED076)

PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV CLINICA CIRÚRGICA (MED076) PROPEDÊUTICA CONTEXTUALIZADA IV CLINICA CIRÚRGICA (MED076) Caso Clínico 1 APM/IMA/PRO 1 o Trimestre 2017/1 ID: Paciente T.V.M., sexo feminino, 64 anos, branca, do lar. QP: Dor epigástrica e perda de peso

Leia mais

Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF

Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF POSTERS I Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF Termocoagulação com argon plasma no tratamento da protopatia rádica hemorrágica. Ver PDF Perfil clínico, imagiológico

Leia mais

06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA

06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA 06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA 06/11/14 QUINTA-FEIRA 08:30 08:37 Cerimônia de Abertura 08:37 08:45 Filme em homenagem ao cirurgião oncologista Fernando Campello Gentil 08:45 09:00 Patologia molecular

Leia mais

Colangiocarcinomas. 2ª Jornada Piauiense do CBCD Capítulo do Piauí Teresina, de Junho de Orlando J. M. Torres

Colangiocarcinomas. 2ª Jornada Piauiense do CBCD Capítulo do Piauí Teresina, de Junho de Orlando J. M. Torres 2ª Jornada Piauiense do CBCD Capítulo do Piauí Teresina, 15-16 de Junho de 2012 Colangiocarcinomas Orlando J. M. Torres Professor Livre-Docente UFMA Núcleo de Estudos do Fígado Carcinoma do ducto biliar

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 25 EDITAL N. 0/24 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás coloca à disposição

Leia mais

Ultrassonografia abdominal. Análise de Imagens

Ultrassonografia abdominal. Análise de Imagens Ultrassonografia abdominal Análise de Imagens Imagem 1: Ultrassonografia abdominal evidenciando vesícula biliar (delimitada em vermelho) com dimensões bastante reduzidas, mesmo após jejum, medindo nos

Leia mais

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 10 minutos CONFERÊNCIA DA SGB

QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 10 minutos CONFERÊNCIA DA SGB 13:00 QUINTA-FEIRA 22/08/19 (TARDE) ABERTURA 10 minutos Presidente da SGB Presidente da comissão científica Presidente da SOBED-BA Presidente da FBG Presidente da SBH Presidente da SBP DA SGB 13:10 Conferência

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

HEPATOCARCINOMA RENATA D ALPINO PEIXOTO JULIANA FLORINDA DE M. RÊGO RACHEL P. RIECHELMANN

HEPATOCARCINOMA RENATA D ALPINO PEIXOTO JULIANA FLORINDA DE M. RÊGO RACHEL P. RIECHELMANN HEPATOCARCINOMA RENATA D ALPINO PEIXOTO JULIANA FLORINDA DE M. RÊGO RACHEL P. RIECHELMANN OBSERVAÇÃO As diretrizes seguem níveis pré-definidos de evidência científica e força por trás de cada recomendação

Leia mais

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Caso Clínico Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Realização: Escola Brasileira de Mastologia Antônio Frasson, Francisco Pimentel e Ruffo de Freitas Autor do Caso Márden Pinheiro

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE Hospital do Servidor Público Municipal DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE ERIKA BORGES FORTES São Paulo 2011 ERIKA BORGES FORTES DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE Trabalho

Leia mais

GAMEDII HISTÓRIA EQUIPE GAMEDII AGRADECIMENTOS:

GAMEDII HISTÓRIA EQUIPE GAMEDII AGRADECIMENTOS: GAMEDII HISTÓRIA A formação de uma equipe de profissionais interessados na assistência aos pacientes portadores de doença de Crohn e retocolite ulcerativa iniciou-se em outubro de 2005. Através da equipe

Leia mais

VISÕES GERAIS DO HEPATOBLASTOMA PEDIÁTRICO

VISÕES GERAIS DO HEPATOBLASTOMA PEDIÁTRICO VISÕES GERAIS DO HEPATOBLASTOMA PEDIÁTRICO Layslla Caroline Araujo Almeida¹, Elâine Barbosa Da Silva Gomes¹, Mônica Nayara Batista Barbosa¹, Natália Feitosa Laurentino¹, Cristiane Miranda Furtado² Faculdade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO NUTRICIONAL NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS.

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO NUTRICIONAL NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS. A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO NUTRICIONAL NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS. Luciana Rodaika Martins Silva 1 Daniela de Stefani Marquez 2 Mariana Veloso Moreira 3 Valdirene da Silva Elias Esper 4 RESUMO

Leia mais

Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014

Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014 Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014 DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 21/03/2014 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome

Leia mais

ADENOCARCINOMA DE JEJUNO OCASIONANDO VÔMITOS RECORRENTES: um relato de caso

ADENOCARCINOMA DE JEJUNO OCASIONANDO VÔMITOS RECORRENTES: um relato de caso 1 ADENOCARCINOMA DE JEJUNO OCASIONANDO VÔMITOS RECORRENTES: um relato de caso Laura César Antunes 1 Gabriela Rabelo Cunha 2 Adão Jair de Souza 3 Daniela de Stefani Marquez 4 RESUMO Os tumores malignos

Leia mais

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Dr. Ernesto Sasaki Imakuma Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Gastroenterologia da FMUSP Serviço de Cirurgia de Vias

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

PÂNCREAS ENDÓCRINO. Felipe Santos Passos 2011

PÂNCREAS ENDÓCRINO. Felipe Santos Passos 2011 PÂNCREAS ENDÓCRINO Felipe Santos Passos 2011 LOCALIZAÇÃO Região epigástrica e hipocondríaca esquerda Nível de L1 L3 Transversalmente na parede posterior do abdome LOCALIZAÇÃO Retroperitoneal Relações Anatômicas:

Leia mais

QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018

QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018 QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018 1) Paciente de 40 anos submetida à adenomastectomia bilateral com reconstrução imediata. Três semanas após procedimento queixa-se de dor abaixo da mama esquerda. Baseado

Leia mais

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Incidência aumentando EUA e Europa Homens Aumento diagnóstico precoce T1 e T2 prognóstico ruim recidiva

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem 01. Tomografia computadorizada multislice abdominal, em corte axial, após administração de contraste iodado oral e endovenoso. Fase venosa portal

Leia mais

Bárbara Ximenes Braz

Bárbara Ximenes Braz Bárbara Ximenes Braz Identificação Sexo masculino 26 anos Universitário Americano Queixa principal Dor abdominal há 1 semana. HDA O paciente apresentou queixa de dor latejante, constante há uma semana,

Leia mais

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Mulher de 54 anos de idade, pré-menopausa, apresenta mamografia com lesão sólida de 1,3 cm no quadrante superior externo de mama esquerda e calcificações difusas

Leia mais

RELATO DE CASO Identificação: Motivo da consulta: História da Doença atual: História ocupacional: História patológica pregressa: História familiar:

RELATO DE CASO Identificação: Motivo da consulta: História da Doença atual: História ocupacional: História patológica pregressa: História familiar: RELATO DE CASO Identificação: V.L.G.E., 38 anos, branca, casada, natural e procedente de Canoas (RS). Motivo da consulta: diarréia e dor abdominal intensa. História da Doença atual: Paciente procurou o

Leia mais

Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA. Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco?

Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA. Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco? Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco? Câncer da vesícula biliar No operation should be performed when a diagnosis

Leia mais

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O apêndice vermiforme ou apêndice cecal é uma pequena extensão tubular, com alguns centímetros de extensão, terminada em fundo cego, localizado no ceco, primeira

Leia mais

RECTUM CANCER MANEGEMENT MANEJO DO CÂNCER DE RETO

RECTUM CANCER MANEGEMENT MANEJO DO CÂNCER DE RETO RECTUM CANCER MANEGEMENT MANEJO DO CÂNCER DE RETO Renata Fritsch Bressani Priscila Luana Correia Guntzel Luisa Hahn Luíze Nunes Bettanzo Lúcio Fillmann UNITERMOS CÂNCER DE RETO KEYWORDS RECTAL CANCER SUMÁRIO

Leia mais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR 19 DE OUTUBRO 5ª FEIRA 08h00/08h30 Conferência TNM/AJCC 2017: MUDANÇAS DECORRENTES DE SUA APLICAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA 08h30/10h00 IMAGENOLOGIA

Leia mais

Hospital de São João, E.P.E. Grupo Oncológico Hepato-Bilio-Pancreático INDICAÇÕES: Carcinoma Hepatocelular. Colangiocarcinoma

Hospital de São João, E.P.E. Grupo Oncológico Hepato-Bilio-Pancreático INDICAÇÕES: Carcinoma Hepatocelular. Colangiocarcinoma Hospital de São João, E.P.E Grupo Oncológico Hepato-Bilio-Pancreático 2008 INDICAÇÕES: Carcinoma Hepatocelular Colangiocarcinoma Carcinoma da Vesícula Biliar Carcinoma do Pâncreas Tumores Endócrinos do

Leia mais

XVI Reunião Clínico - Radiológica. Dr. RosalinoDalasen.

XVI Reunião Clínico - Radiológica. Dr. RosalinoDalasen. XVI Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br CASO 1 Paciente: M. G. A., 38 anos, sexo feminino. Queixa: Infecção do trato urinário de repetição. Realizou ultrassonografia

Leia mais

ESTADO ATUAL DO TRATAMENTO DA MUCOCELE DE APÊNDICE CECAL

ESTADO ATUAL DO TRATAMENTO DA MUCOCELE DE APÊNDICE CECAL ESTADO ATUAL DO TRATAMENTO DA MUCOCELE DE APÊNDICE CECAL UNITERMOS CISTOADENOMA MUCINOSO, APÊNDICE, MUCOCELE. Fernanda Simões Guimarães Marcelo Garcia Toneto KEYWORDS MUCINOUS CYSTADENOMA, APPENDIX, MUCOCELE.

Leia mais

FEOCROMOCITOMA EM CRIANÇAS Aspectos clínicos e de imagem

FEOCROMOCITOMA EM CRIANÇAS Aspectos clínicos e de imagem Aspectos clínicos e de imagem Introduçã ção ETIOLOGIA Neoplasia de células cromafins do eixo simpático adrenomedular Produtores de catecolaminas e de outros peptídeos vasoativos Localização mais comum

Leia mais

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS QUIMIOTERAPIA PALIATIVA: 03.04.02.015-0 - Quimioterapia Paliativa do Carcinoma de Nasofaringe avançado (estádio IV C ou doença recidivada) C11.0, C11.1, C11.2, C11.3, C11.8,

Leia mais

Os tumores neuroendócrinos retais expressam marcadores como cromogranina e sinaptofisina, embora nem sempre sejam positivo.

Os tumores neuroendócrinos retais expressam marcadores como cromogranina e sinaptofisina, embora nem sempre sejam positivo. Os tumores neuroendócrinos (TNE) retais correspondem a 34% dos tumores neuroendócrinos do TGI, ficando atrás em incidência apenas dos TNE de delgado. A incidência de tumores neuroendócrinos retais tem

Leia mais

XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen.

XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen. XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br CASO CLÍNICO Paciente AJ, masculino, 40 anos, iniciou com quadro clínico de dor e aumento volumétrico testicular há

Leia mais

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax 9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax Enunciado Paciente do sexo masculino, 39 anos, atendido no Pronto Atendimento com quadro de dor abdominal difusa, intensa e de início súbito, com cerca de 3 horas

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes

Seminário Grandes Síndromes Seminário Grandes Síndromes TEMA: DISPEPSIA Residente: Paloma Porto Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso DEFINIÇÃO De acordo com os critérios de Roma III, dispepsia é definida por 1 ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes FÍGADO Perfil Hepático glândula do corpo quadrante superior direito do abdômen Funções do FígadoF Receber os nutrientes absorvidos no intestino transformar a estrutura química de medicamentos e outras

Leia mais

Metástase hepática

Metástase hepática Tratamento das metástases hepáticas de origem colo-retal Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente UFMA Metástase hepática Câncer colo-retal 150.000 novos casos/ano de câncer colo-retal (EUA)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Residência Médica Seleção 2014 Prova Cirurgia do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia e Urologia Expectativa de Respostas

Residência Médica Seleção 2014 Prova Cirurgia do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia e Urologia Expectativa de Respostas Caso Clínico 1 (2 pontos) Um paciente é submetido à colecistectomia convencional por colecistite aguda com intenso processo inflamatório. Ao iniciar a dissecção pelo triângulo de Callot, depois de algum

Leia mais

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Doenças Infecciosas e Parasitárias Hepatites Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos degeneração do fígado = vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para reprodução. Fonte: www.google.com.br/imagens

Leia mais

15 perguntas e respostas frequentes sobre Doenças Inflamatórias Intestinais

15 perguntas e respostas frequentes sobre Doenças Inflamatórias Intestinais 1 15 perguntas e respostas frequentes sobre Doenças Inflamatórias Intestinais Esta é uma iniciativa do GEDIIB de favorecer o acesso dos Médicos especialistas em DII a uma forma lúdica de informar seus

Leia mais

TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS

TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS A dosagem da AST e ALT, também conhecidas pelas siglas TGO e TGP, são ferramentas essenciais para o diagnóstico das doenças do fígado. Estas enzimas fazem parte do hepatograma,

Leia mais

A PREVENÇÃO faz a diferença

A PREVENÇÃO faz a diferença O cancro do cólon e reto é um dos cancros mais comuns a nível mundial. A maioria está associada à idade avançada e a fatores dietéticos/ambientais e só uma pequena percentagem está associada a fatores

Leia mais

Cuidados no Tratamento Cirúrgico da Colecistite Aguda

Cuidados no Tratamento Cirúrgico da Colecistite Aguda Cuidados no Tratamento Cirúrgico da Colecistite Aguda Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática e Transplantes Hospital Nossa Senhora das Graças Dr. Eduardo José B. Ramos ramosejb@hotmail.com Colelitíase

Leia mais

Transplante de Fígado em Tumores

Transplante de Fígado em Tumores Departamento de Cirurgia Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Transplante de Fígado em Tumores TRANSPLANTES - SANTA CASA TUMORES MALIGNOS DO FÍGADO Curativo TRATAMENTO - transplante - ressecção Paliativo

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PLANO DE ENSINO COMPONENTE CURRICULAR CARGA HORÁRIA PERÍODO: Anatomia Patológica I Teórica Prática Total 5 36 12 54 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Maria Auxiliadora Peixoto Peçanha

Leia mais

Questões das aulas teóricas de Propedêutica Cirúrgica II

Questões das aulas teóricas de Propedêutica Cirúrgica II Questões das aulas teóricas de Propedêutica Cirúrgica II 2010-2011 Semiologia do Esófago 1. Doente do sexo masculino, de 30 anos de idade; apresenta dificuldade na deglutição, com evolução de 2 meses,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 6/2/2015 13:15-14:10 Tratamento do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 DATA SALA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 6/2/2015 102. D 13:15-14:10 Tratamento

Leia mais

HUMIRA (ADALIMUMABE) PARA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

HUMIRA (ADALIMUMABE) PARA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL NOTA TÉCNICA 123/2014 HUMIRA (ADALIMUMABE) PARA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Data: 29/06/2014 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juíza Luzia Divina de Paula Peixoto Comarca de

Leia mais

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA ICTERÍCIA OBSTRUTIVA NA EMERGÊNCIA

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA ICTERÍCIA OBSTRUTIVA NA EMERGÊNCIA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA ICTERÍCIA OBSTRUTIVA NA EMERGÊNCIA UNITERMOS ICTERÍCIA; OBSTRUÇÃO DAS VIAS BILIARES. Gilda Guerra Lucas de Medeiros Corbellini Angélica Maria Lucchese Plínio Carlos Baú KEYWORDS

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina CÓDIGO RCG0432 Sistema Digestivo NOME DA DISCIPLINA Período(s) de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL 6º semestre 195 horas

Leia mais

Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico

Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico Merkel Cell Carcinoma Tratamento imunológico Dr Frederico Perego Costa Centro de Oncologia Hospital Sírio Libanês São Paulo - Brasil Merkel cell carcinoma - incidência Carcinoma neuroendócrino bastante

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento da Doença Inflamatória Intestinal

Diagnóstico e Tratamento da Doença Inflamatória Intestinal 1 Diagnóstico e Tratamento da Doença Inflamatória Intestinal Esta é uma iniciativa do GEDIIB de favorecer o acesso dos Médicos especialistas em DII a uma forma lúdica de informar seus pacientes sobre aspectos

Leia mais

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2 Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos Aula Prá8ca Abdome 2 Obje8vos Qual a importância da caracterização de lesões através de exames de imagem? Como podemos caracterizar nódulos hepá8cos? Revisar os

Leia mais

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016

Características endoscópicas dos tumores neuroendócrinos retais podem prever metástases linfonodais? - julho 2016 A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) retais tem aumentado ao longo dos últimos 35 anos. A maioria dos TNEs retais são diagnosticados por acaso, provavelmente devido ao aumento do número de sigmoidoscopias

Leia mais

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1

e38 CAPÍTULO Atlas de Biópsias Hepáticas CAPÍTULO e38 Atlas de Biópsias Hepáticas Jules L. Dienstag Atul K. Bhan 38-1 CAPÍTULO e38 Jules L. Dienstag Atul K. Bhan CAPÍTULO e38 Figura e38.1 Hepatite aguda com inflamação lobular e turgência hepatocelular (H&E, ampliado 10x). Embora as características laboratoriais e clínicas

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR MANEJO CLÍNICO CIRÚRGICO DE UMA CADELA COM LIPOSSARCOMA E TERATOMA EM CAVIDADE ABDOMINAL - RELATO DE CASO ELAINE CRISTINA STUPAK¹, ORLANDO MARCELO MARIANI¹, MARINA LAUDARES COSTA¹, LARISSA FERNANDES MAGALHÃES¹,

Leia mais

Caso do mês Março de

Caso do mês Março de INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA DIVISÃO DE PATOLOGIA Caso do mês Março de 2016-1 Mônica N Moura Sérgio de Oliveira Romano CASO Identificação: Sexo Feminino 80 anos História: paciente

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais