OTIMIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA USINAGEM DE RODEIROS DE LOCOMOTIVAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OTIMIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA USINAGEM DE RODEIROS DE LOCOMOTIVAS"

Transcrição

1 OTIMIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA USINAGEM DE RODEIROS DE LOCOMOTIVAS

2 RESUMO Atualmente, a preocupação com custos é fundamental em todos os processos, e na ferrovia, um dos principais está relacionado ao desgaste de rodeiros. Devido a isso, estudou-se o atual processo de gestão do planejamento e controle da usinagem de rodeiros de locomotivas em uma fresadora subterrânea Kawasaki, que utiliza atualmente como perfil, o padrão AAR-1B e demais processos associados, buscando-se ganhos de produtividade. Com isso, iniciou-se uma pesquisa para criação de uma metodologia para otimizar a programação do envio de locomotivas para fresamento, bem como a aplicação prática do conceito do Sulco Testemunha no processo. Observou-se que deixando o Sulco Testemunha no friso da roda obtém-se uma redução de custos de aproximadamente 20% e aumento da disponibilidade do ativo. O presente trabalho indica esta metodologia utilizada para planejamento e controle de locomotivas para usinagem, bem como, os ganhos obtidos com a adoção do sulco testemunha em um período de análise de 1 ano.

3 1. INTRODUÇÃO O modal ferroviário no Brasil se caracteriza pelo transporte de grandes volumes de produtos com baixo valor agregado, de modo que as empresas ferroviárias visam a eficiência operacional para alcançar resultados financeiros satisfatórios ao mesmo tempo em que precisam atender às necessidades dos embarcadores (Leal Junior et al., 2010). Quando os gerentes se vêem diante de uma situação na qual uma decisão deve ser tomada entre uma série de alternativas conflitantes e concorrentes, duas opções básicas se apresentam: (1) usar apenas a intuição gerencial; e (2) realizar um processo de modelagem da situação e exaustivas simulações dos mais diversos cenários, de maneira a estudar mais profundamente o problema (Lachtermacher, 2009). A Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC) é um processo alternativo de manutenção que é utilizado para definir a abordagem mais efetiva para a manutenção visando aumentar a operacionalidade dos equipamentos, melhorar a segurança e reduzir os custos de manutenção (ReliaSoftBrasil, 2010). Embora, aparentemente, o reparo ou substituição de componentes avariados possa parecer rápido, numa análise global verifica-se ser esta uma concepção falsa, pois geralmente uma avaria perturba a homogeneidade dos equipamentos, cujos vestígios se desenvolvem, acarretando outras necessidades de intervenção e, no cômputo total, o somatório de tempo de indisponibilidade é maior do que aquele que seria necessário para um exame completo do equipamento quando da primeira intervenção (Tavares, 1996). Um processo pode ser definido, de forma sucinta, como um conjunto de causas que têm como objetivo produzir um determinado efeito, o qual é denominado produto do processo. Um processo pode ser dividido em uma família de causas: insumos, equipamentos, informações do processo ou medidas, condições ambientais, pessoas e métodos ou procedimentos (Werkema, 2006). No atual mercado globalizado, a redução de custo em qualquer processo é essencial para se manter a competitividade das organizações. O atual cenário econômico, onde a ferrovia brasileira se encontra em franco crescimento, promovendo competitividade acirrada no mercado, vê-se a necessidade de otimizar os processos e técnicas de manutenção, de forma que se possa aumentar a confiabilidade e a vida útil dos ativos e componentes ferroviários. Além disso, devido à degradação que a indústria de componentes ferroviários passou nos últimos anos, gerando quase sua extinção, há dificuldade de se obter alguns componentes de reposição. Nesta linha de análise identificou-se que, com uma gestão adequada do desgaste dos rodeiros de uma frota de locomotivas e com a aplicação de uma nova prática em um processo de usinagem de rodeiros de locomotivas, aumenta-se a vida útil dos mesmos em cerca de 20%, obtendo-se ganho nesta mesma proporção na disponibilização do ativo para a operação. O contato roda-trilho, característica de sistemas ferroviários, vem sofrendo constantes evoluções e aprimoramentos em função das melhores tecnologias dos veículos e da via permanente, das condições operacionais mais exigentes e seguras e da necessidade de redução dos custos de manutenção. Neste sentido, alguns fatores que devem ser considerados para a obtenção de maior eficiência do transporte ferroviário estão diretamente ligados às características do contato roda-trilho: velocidade de operação, carga por eixo, segurança contra o descarrilamento e desgaste do trilho e da roda. A velocidade da operação tem correspondência com a estabilidade dinâmica do veículo; a carga por eixo está ligada à área de contato entre roda e trilho; a segurança contra o descarrilamento se relaciona com o ângulo de contato; e o desgaste é normalmente influenciado pelas características metalúrgicas e de dureza dos elementos, pelas cargas térmicas e mecânicas inerentes à operação ferroviária, assim

4 como pelo perfil da roda e do trilho. Dentre os fatores citados anteriormente, o presente trabalho destacará o desgaste das rodas do material rodante ferroviário e suas conseqüências sobre o veículo e fatores de otimização deste processo. Será apresentado um estudo de caso aplicado em uma grande empresa do setor ferroviário, redundando em redução de custos pela utilização do processo de usinagem denominado Sulco Testemunha e uma forma otimizada de planejamento de locomotivas para usinagem. 2. CONTATO ENTRE A RODA E O TRILHO O contato entre a roda e o trilho é o responsável por um dos principais custos nas operações ferroviárias, pois trilhos e rodas, desgastados além de suas tolerâncias de segurança, podem implicar em riscos operacionais para os ativos que circulam em uma malha ferroviária. Como os custos de reposição destes componentes, são de alto valor em um mercado, com uma demanda cada vez maior, todo projeto que aumente a sua vida útil, são de suma importância para garantir a operação ferroviária mais sadia, com redução dos custos e aumento da disponibilidade do material rodante para a operação Fresadora Subterrânea de Rodas É utilizada para restaurar, de forma eficientemente, os contornos desgastados das superfícies de rolamento das rodas dos veículos ferroviários, a fim de restabelecer o perfil normal (reperfilamento), sem necessidade de desmontagem do veículo (Figura 1) Principais Motivos de Reperfilamento Figura 1: Fresadora Kawasaki Desgaste da espessura do friso Para locomotivas de carga se adotam dois parâmetros para usinagem por espessura de friso: quando o friso atinge a espessura de rejeito e um segundo, denominado, espessura econômica, sendo esta última a mais recomendada por trazer outros ganhos ao processo de usinagem. As Figuras 2 e 3, identificam os principais pontos de medição do rodeiro e onde se localiza o Sulco Testemunha. SULCO TESTEMUNHA FRISO PERFIL GASTO PISTA DE ROLAGEM PERFIL NOVO AAR STEEL WHEEL GAGE BANDAGEM RODEIRO Figura 2: Pontos de Medição do Rodeio

5 Figura 3: Medição de rodeio com o AAR Steel Weed Gage Na Figura 4, observa-se um rodeiro com friso fino, necessitando usinagem para refazer o friso. Figura 4: Rodeiro com friso fino Desgaste da pista causando friso alto O friso alto ocorre quando o mesmo atinge medida igual ou superior a 1 1/2" de altura, verificado com o gabarito AAR Steel Wheel Gage (Figura 5). Esta imperfeição no perfil se dá devido ao desgaste da pista de rolagem, devido a circulação em trecho com poucas curvas. Com isso, o reperfilamento se faz necessário. Figura 5: Medição da altura do friso Desgaste pelo arraste da pista de rolamento Arrastes causam calos e/ou crostas nas pistas de rolamento dos rodeiros. Na Figura 6, podem-se observar estas anomalias na pista.

6 Figura 6: Calo e Crosta na pista de rolamento da roda 3. OTIMIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DE RODEIROS EM UMA FROTA DE LOCOMOTIVAS Este processo deverá ser o alicerce para que toda a otimização ocorra de forma adequada. O momento certo da usinagem, inversão e/ou substituição, são fundamentais para a economia esperada. Para isso, deve-se ter conhecimento de alguns parâmetros básicos, para definição destas três fases: medidas de rejeito de bandagem e friso, medidas de quantidade retirada de material no diâmetro da roda para refazer o friso e todas as medidas atuais dos rodeiros da frota. Para que se possa obter estas medições com confiabilidade, a empresa deverá dispor de ferramentas e processos que viabilizem tal processo. As medições dos rodeiros em oficinas, quando da manutenção dos ativos, são fundamentais para a atualização das mesmas. O imput destas medições em um sistema informatizado unificado, que possua recursos de extração via relatórios, também são de suma importância para a análise e decisão dos ativos que deverão sofrer intervenção. Na figura 7 abaixo, observa-se um sistema de extração de relatórios, denominado discoverer plus, da Oracle, o qual possibilita tal recurso para que os analistas possam ter as medições e tomar as decisões. Figura 7: Relatório discoverer para retirada das medições dos rodeiros do sistema Oracle

7 3.1. Medidas de rejeição para rodeiros de locomotivas de carga De acordo com padrões adotados nesta empresa ferroviária, as medidas de rejeito atualmente para rodeiros de locomotivas de carga, estão indicadas na Tabela 1, abaixo: Tabela 1: Medidas de rejeito de rodeiros Medição de Rejeito Polegadas Milímetros Bandagem 1" 25,4 Friso 13/16" 20,6 Altura do friso 1 ½ 38,1 Ao ser constatado via relatórios do sistema ou no momento de medição do rodeiro em oficina, no caso da bandagem estar no rejeito, o rodeiro deverá ser substituído imediatamente e nos casos de friso fino, alto ou calo, deve-se avaliar a possibilidade de substituição do mesmo ou envio para usinagem até a oficina responsável, seguindo o devido procedimento operacional de segurança para circulação Gestão do envio das locomotivas para usinagem Adotando o Conceito do Sulco Testemunha, para a reconstituição do friso, é necessário a retirada de material no diâmetro da roda, em torno de 3 mm para aumentar a espessura em 1 mm do friso, exemplo: para refazer um friso de 24 mm de espessura (econômico), é necessária a retirada de aproximadamente 20 mm no diâmetro para aumentar sua espessura para 31 mm. Sempre que se faz o planejamento da usinagem, estes parâmetros devem ser levados em consideração para que a locomotiva não vá desnecessariamente à fresadora. Simulando a gestão de uma frota com 100 locomotivas para se planejar a usinagem no momento certo, é necessário separar as críticas, com friso fino e de fresamento econômico. Pode-se proceder da seguinte forma: 1º - Obtêm-se via relatório do sistema, as medidas de todas as locomotivas; 2º - Seleciona-se as locomotivas com bandagem suficiente para usinagem e com medidas de friso menor que 24 mm, consideradas com friso fino (Atenção, caso haja locomotivas com frisos no rejeito, deve-se proceder com a substituição do mesmo ou se houver medida para usinagem, providenciar envio para devida oficina atendendo a procedimento operacional de segurança para circulação); 3º - Seleciona-se as com friso econômico, maior ou igual a 24 mm; 4º - Nas locomotivas com friso fino separa-se para vir primeiro as com menor friso e menor bandagem (observar bandagem suficiente para usinagem), fazendo com que fiquem em ordem de prioridade (crítica se for o caso ou friso fino); 5º - Nas de usinagem econômica, separa-se também, para virem primeiro as de menor friso e bandagem (observar bandagem suficiente para usinagem), fazendo com que fiquem em ordem de prioridade; 6º - Também é necessário priorizar as com calo e friso alto, colocando-as também prioritariamente na programação de usinagem e verificando procedimento operacional adequado de segurança para circulação até a oficina Inversão de rodeiros O foco da inversão de rodeiros é economizar na retirada de material durante as usinagens, uma vez que, é necessário se manter um padrão de tolerâncias entre as posições dos rodeiros na locomotiva e existe uma tendência de maior desgaste de frisos nas posições guia. Mais adiante, será explicado com mais detalhes este processo, que aliado ao do Sulco Testemunha, se obtém uma economia estimada de 20% nas vidas dos rodeiros. Abaixo na Figura 8, está identificado em uma locomotiva de 6 eixos, a seqüência numérica das posições dos rodeiros.

8 Rod. 1 Rod. 2 Rod. 3 Rod. 4 Rod. 5 Rod. 6 Figura 8: Seqüência numérica das posições de rodeiros em locomotiva de 6 eixos 4. ESTUDO DE CASO Através de pesquisas sobre o gabarito AAR Steel Weel Gage, identificou-se o conceito da medição do Sulco Testemunha. O mesmo comprova que durante a usinagem, não foi retirado material além do necessário, para se refazer o perfil desgastado do friso. O mesmo é avaliado conforme a Figura 9 abaixo, através de duas medições (Profundidade e Altura), que são de essencial importância para garantir que as dimensões de segurança operacional sejam preservadas. Tolerâncias: Figura 9: Medição da Profundidade e Altura do Sulco Na prática, no processo de usinagem anteriormente adotado por esta empresa, o mesmo realizava a retirada de material até se refazer por completo o perfil do friso (Figura 10). Agora, é realizado de forma a garantir, dentro das tolerâncias do Sulco Testemunha, que somente seja retirado o material necessário para se refazer o friso, de forma que o rodeiro possa circular com segurança. Com a implementação do Sulco Testemunha ao processo de usinagem, retira-se menos material, aproximadamente 4 mm no diâmetro por rodeiro usinado, o que impacta positivamente também em menos material retirado quando é necessário respeitar as tolerâncias de equalização entre os rodeiros da locomotiva. Foi comparado o processo anterior com o atual e adotando o Sulco Testemunha estima-se uma economia na retirada de material de cerca de 20% para se refazer o friso com confiabilidade para a circulação das locomotivas (Figura 11). Figura 10: Roda sem Sulco Testemunha

9 Figura 11: Roda com Sulco Testemunha Além de se retirar menos material, os estudos indicaram também ganhos em locomotivas com rodeiros na última vida, onde, se fosse considerado o processo anterior, haveria a necessidade da troca dos rodeiros, além de obter-se mais uma sobrevida aos rodeiros. Com a adoção da prática do Sulco testemunha ao processo, já se evitou a substituição prematura de rodeiros de locomotivas, bem como uma maior disponibilização das mesmas para a operação, otimizando todo o processo ferroviário. Abaixo o perfil AAR-1B (Figura 12) utilizado atualmente pela fresadora, bem como sua ferramenta de corte atual (Figura 13). Figura 12: Perfil AAR 1B Figura 13: Ferramenta de Corte da Fresadora O processo do adoção do Sulco testemunha teve seu início em jan/10. Analisando os dados em relação aos anos de 2009 e 2010, percebe-se que apesar de no início de 2010 os ganhos em tempo não se apresentarem tão expressivos, devido a necessidade de adaptação ao processo, a partir de março/10, os ganhos começam a aparecer de forma mais abrangente. De uma forma geral, relacionando os dados entre os anos, obteve-se 23,8 % de redução na média de horas de atendimento das locomotivas e se retirou em média 21% menos material em relação ao ano de Estas reduções refletem diretamente nos indicadores de disponibilidade das locomotivas, na sua melhoria, pela entrega ser mais rápida e

10 economia de rodeiros, devido ao aumento na vida útil dos rodeiros. A tabela 2 abaixo, trás os dados colhidos nos anos de 2009 e 2010 e mais a frente, a Figura 14, relaciona os ganhos com a aplicação do sulco testemunha neste período de análise de 2 anos. Tabela 2: Base de dados de análise 2009 / 2010 Base de Dados jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Média h atend :26 12:05 13:45 17:41 17:43 14:06 16:15 16:53 16:56 17:50 17:42 15:40 Média corte mm ,7 20,1 19,9 20,6 21,6 21,0 23,7 23,0 23,1 23,8 23,2 20,9 Média h atend :23 12:13 12:57 12:00 12:34 13:27 13:10 12:30 10:53 10:36 11:28 9:51 Média corte mm ,4 17,7 16,8 16,9 18,0 18,8 18,6 17,6 18,3 17,1 17,6 12,1 Figura 14: Evolução anual com aplicação do Sulco Testemunha Na tabela 3, podemos observar a simulação do desgaste de rodeiros em uma locomotiva GE, onde a vida útil estimada do jogo de rodeiros é de aproximadamente 34 meses até atingir rejeito. Tabela 3: Simulação de desgaste de rodeios em uma locomotiva GE sem Sulco Testemunha EXEMPLO CASE 1 - LOCOMOTIVA GE Posição Rodeiro Diâmetro Novo Diâmetro p/ Usinagem Material Retirado ª Usinagem ( meses) Friso Reperfilado Diâmetro p/ Usinagem Material Retirado ª Usinagem (8 meses) Friso Reperfilado Diâmetro p/ Usinagem Material Retirado ª Usinagem (8 meses + 8 meses até atinigir rejeito) Friso Reperfilado REJEITO COM APROX. 34 MESES DE UTILIZAÇÃO Na tabela 4, aplicando a prática do Sulco Testemunha, podemos observar a simulação do desgaste de rodeiros em uma locomotiva GE, onde a vida útil estimada do jogo de rodeiros foi aumentada em

11 aproximadamente 20%, economizando 4 mm por usinagem e após a 3ª usinagem, invertendo-se os rodeiros 1 com o 2 e 4 com o 5, conseguimos mais uma usinagem devido à economia nas outras vidas, aumentando-se a vida útil do jogo para aproximadamente 43 meses, até atingir rejeito. Tabela 4: Simulação de desgaste de rodeios em uma locomotiva GE com Sulco Testemunha EXEMPLO CASE 2 - LOCOMOTIVA GE Posição Rodeiro Diâmetro Novo Diâmetro p/ Usinagem Material Retirado ª Usinagem (10 meses) Friso Reperfilado Diâmetro p/ Usinagem Material Retirado ª Usinagem (8 meses) Friso Reperfilado Diâmetro p/ Usinagem Material Retirado ª Usinagem (8 meses) Friso Reperfilado INVERSÃO DOS RODS. 1 COM O 2 E 4 COM O 5 APÓS FRESA Diâmetro p/ Usinagem Material Retirado ª Usinagem (8 meses + 9 meses até atingir rejeito) Sobrevida do rodeiro REJEITO COM APROX. 43 MESES DE UTILIZAÇÃO Simulando esta economia em uma frota de 100 locomotivas, com preço fictício por rodeiro de aproximadamente R$ 5.000,00, teremos: 100 Locos x 6 rods. x R$ por rodeiro = R$ por ciclo de vida Com Sulco Testemunha: / 3,6 ano = por ano Sem Sulco Testemunha: / 2,8 ano = por ano Economia estimada para esta frota: = R$ por ano O investimento pode ser calculado em torno de R$ 91,00, que equivale a 8 h de treinamento, para um técnico que ganha em torno de R$ 2.000,00 por mês, para um dia de treinamento. Este tempo é suficiente para treinar com eficiência uma equipe sobre o processo de usinagem com o Sulco Testemunha. Conforme apresentado no estudo de casos, percebe-se a vital importância da aplicação de técnicas como esta, para a redução dos custos ferroviários, aumento a disponibilidade de ativos e a competitividade com outros modais de transporte, otimizando vários processos ferroviários envolvendo locomotivas.

12 5. CONCLUSÕES O trabalho possibilitou visualizar grandes oportunidades de melhoria neste processo. Observar-se que o retorno quantitativo e qualitativo é enorme se comparado com o investimento necessário. O Planejamento e Controle da Manutenção eficaz da gestão dos rodeiros, são essenciais para que haja o retorno esperado para o processo. A atualização das medições de rodeiros pelas oficinas, durante as manutenções realizadas são fundamentais ao processo de planejamento. A informação confiável sobre as medições dos rodeiros, disponibilizadas em um sistema informatizado único, que tenha ferramentas adequadas para sua a extração, é ponto chave para se obter sucesso e otimizar o processo. Tanto o fresamento no momento certo, quanto a inversão dos rodeios, buscando se manter sempre os rodeiros de maior diâmetro nas posições guia de maior desgaste, se constituem como recurso de otimização do processo, uma vez que será retirado menos material nestes casos para equalização entre rodeiros. Observa-se também, que toda otimização de processo é válida e pode impactar em redução de custos. A adoção do sulco testemunha na usinagem de rodeiros de locomotivas, aliada a um controle de inversão de rodas no momento certo, se mostra uma ferramenta essencial para que as ferrovias reduzam seu custo operacional, bem como otimizem a disponibilidade de seus ativos. Através destas melhorias, poderão produzir mais e buscar atender a crescente demanda existente para este modal de transporte, essencial para o desenvolvimento do país. 6. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem as sugestões recebidas de diversos colegas, que permitiram aprimorar o texto e eliminar diversas inconsistências. À empresa, fonte deste estudo, que disponibilizou os recursos necessários para implementação deste projeto. Aos professores envolvidos, pelo apoio e orientação durante este estudo. 7. REFERÊNCIAS Branco, José Eduardo S. Castello. ANTF, Indicadores da Qualidade e Desempenho de Ferrovias (Carga e Passageiros). 1998, 128 p. MRS Logística S.A. < Acesso em: 25 set RAILROADS, Association of American. Manual of standards and Recommended Practices. Printed in U.S.A., RFFSA, Divisão de Mecânica. Limites de rejeição e de torneamento de frisos e limites de rejeição de aro de rodas de aço forjado e laminado RFFSA, Departamento de Material Rodante. Gabarito de Rodas RFFSA, Superintendência de Engenharia, Depart. Mecânica. Instruções Relativas a Rodas AAR. Association of American Railroads. Manual of Standards and Recommended practices. Transportation Technology Center, Inc.. Washington D.C Lachtermacher, Gerson (2009). Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. Pearson Prentice Hall, São Paulo. Leal, J, I.; Garcia, P. e Teodoro, P. Avaliação do desempenho das ferrovias brasileiras sob a ótica do embarcador e do operador. Anais do XXIV Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, ANPET, Salvador. ReliaSoftBrasil (2010). Treinamento: Manutenção Centrada em Confiabilidade. Rio de Janeiro. Tavares, L. A. (1996). Excelência na Manutenção: Estratégias, Otimização e Gerenciamento (2 a ed.). Casa da Qualidade, Salvador. Werkema, M. C. C. (2006) Ferramentas Estatísticas Básicas para o gerenciamento de processos (1 a ed.). Werkema, Minas Gerais.

REDUÇÃO DE CUSTOS NA USINAGEM DE RODEIROS DE LOCOMOTIVAS APLICANDO CONCEITO DO SULCO TESTEMUNHA

REDUÇÃO DE CUSTOS NA USINAGEM DE RODEIROS DE LOCOMOTIVAS APLICANDO CONCEITO DO SULCO TESTEMUNHA REDUÇÃO DE CUSTOS NA USINAGEM DE RODEIROS DE LOCOMOTIVAS APLICANDO CONCEITO DO SULCO TESTEMUNHA RESUMO Atualmente, a preocupação com custos é fundamental em todos os processos, e na ferrovia, um dos principais

Leia mais

Implementação de Programa de Eficiência Energética focado em redução de custos e melhoria operacional

Implementação de Programa de Eficiência Energética focado em redução de custos e melhoria operacional Implementação de Programa de Eficiência focado em redução de custos e melhoria operacional INTRODUÇÃO Custos com combustível é um dos mais representativos em uma ferrovia; EE = L ktkb Possui influência

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Sistema de Gestão de Vagões

Sistema de Gestão de Vagões Sistema de Gestão de Vagões 2 Resumo Para os profissionais da área de programação, gerenciar a manutenção em mais de 3000 vagões por mês, não é tarefa fácil. O desafio é sistematizar cada informação a

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

OS DESAFIOS DO RH BRASILEIRO EM 2015. Pantone 294 U

OS DESAFIOS DO RH BRASILEIRO EM 2015. Pantone 294 U Pantone 294 U C 95 R 10 M 70 G 50 HEX 0A3278 Sob uma forte demanda de assumir um papel mais estratégico dentro da organização, pesquisa exclusiva realizada pela Efix revela quais são as principais preocupações

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados

5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5 Experiência de implantação do software de roteirização em diferentes mercados 5.1 Introdução Após apresentação feita sobre os processos para implantação de um software de roteirização de veículos da

Leia mais

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico SEGeT Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1 Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico RESUMO Entre as estratégias gerenciais em empresas de médio e grande porte existe o

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

EXERCÍCIO: R: 12.000 / 12,00 = 1.000 quotas

EXERCÍCIO: R: 12.000 / 12,00 = 1.000 quotas 1- Um senhor resolveu investir num Fundo de investimento, informou-se sobre o valor da ação e entregou seu dinheiro sob responsabilidade da administração do fundo. Ele tinha R$ 12.000,00 e o valor da ação

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Planejamento logístico,

Planejamento logístico, gestão empresarial - Gerenciamento de Ferramentas Planejamento logístico, ótimo caminho para a redução de custos AB Sandvik Coromant Fundamental para a redução dos custos de estoque e de produção, processo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Gestão de riscos - Utilização de monitoramento preditivo online na gestão de riscos na frota de vagões da EFC

Gestão de riscos - Utilização de monitoramento preditivo online na gestão de riscos na frota de vagões da EFC Gestão de riscos - Utilização de monitoramento preditivo online na gestão de riscos na frota de vagões da EFC Paulo Sergio Costa 1 *, Giovanni Augusto Ferreira Dias 1, Diego Freitas 1, Fábio Assunção 1,

Leia mais

FACEAMENTO DA SUPERFÍCIE DE ASSENTAMENTO DO CONJUNTO DE FORÇA DO MOTOR DIESEL DE LOCOMOTIVAS GE

FACEAMENTO DA SUPERFÍCIE DE ASSENTAMENTO DO CONJUNTO DE FORÇA DO MOTOR DIESEL DE LOCOMOTIVAS GE FACEAMENTO DA SUPERFÍCIE DE ASSENTAMENTO DO CONJUNTO DE FORÇA DO MOTOR DIESEL DE LOCOMOTIVAS GE 1/7 RESUMO Realização de faceamento de blocos de motores diesel 7FDL, de locomotivas GE, usinando a superfície

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de T.I Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de TI Os modelos atuais para governança partem de processos empresariais serviços prestados, modelos

Leia mais

Rodas Microligadas: Estudo e aplicação nas ferrovias da Vale

Rodas Microligadas: Estudo e aplicação nas ferrovias da Vale ARTIGO Rodas Microligadas: Estudo e aplicação nas ferrovias da Vale Isaias Moreira de Freitas 1, Bruno Teieira Barros 2, Francisco Nascimento Chagas 3 1 Ger. de Engenharia Ferroviária, Av. Dante Micheline,

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Removendo o cavaco. Na aula passada, tratamos das noções gerais. Nossa aula. Como calcular a rpm, o avanço e a profundidade de corte em fresagem

Removendo o cavaco. Na aula passada, tratamos das noções gerais. Nossa aula. Como calcular a rpm, o avanço e a profundidade de corte em fresagem A U A UL LA Removendo o cavaco Na aula passada, tratamos das noções gerais sobre a operação de usinagem feita com máquinas fresadoras. Vimos, de modo geral, como se dá a fresagem e aprendemos um pouco

Leia mais

Metodologia Prática de Aplicação do Curso Complementar de NR10.

Metodologia Prática de Aplicação do Curso Complementar de NR10. Metodologia Prática de Aplicação do Curso Complementar de NR1. Autores Eustáquio do Nascimento Amorim Oldair Rezende do Prado Renato Claro Martins Vanderlei Toledo CEMIG DISTRIBUIÇÃO S/A RESUMO Em 27,

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

DESAFIOS NA GESTÃO DE ATIVOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO DE PEQUENO PORTE: EXEMPLO PRÁTICO

DESAFIOS NA GESTÃO DE ATIVOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO DE PEQUENO PORTE: EXEMPLO PRÁTICO DESAFIOS NA GESTÃO DE ATIVOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO DE PEQUENO PORTE: EXEMPLO PRÁTICO Rodrigo O. Sabino, Richardson V. Agra, Giorgio De Tomi Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo Escola Politécnica

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial:

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial: FASCÍCULO 2 Papel estratégico e objetivo da produção Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel se espera que a produção desempenhe

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010. Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade

CONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010. Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade CONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010 Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade Rio de Janeiro, 23 de Agosto de 2010 Apresentamos a seguir as nossas respostas

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Global Productivity Solutions Treinamento e Consultoria em Seis Sigma. Seis Sigma em Serviços: desafios e adequações necessárias

Global Productivity Solutions Treinamento e Consultoria em Seis Sigma. Seis Sigma em Serviços: desafios e adequações necessárias Global Productivity Solutions Treinamento e Consultoria em Seis Sigma Seis Sigma em Serviços: desafios e adequações necessárias A importância do Seis Sigma e da Qualidade em serviços As empresas de serviços

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA. Curso de Especialização em Transporte Ferroviário de Carga

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA. Curso de Especialização em Transporte Ferroviário de Carga CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGA Introdução Problema de Pessoal Especializado para o Sistema Ferroviário: Cursos de Graduação em Engenharia (Seguem a legislação do MEC) : Civil

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Melhorias de Processos de Engenharia de Software

Melhorias de Processos de Engenharia de Software Melhorias de Processos de Engenharia de Software CMMI 1 Profa. Reane Franco Goulart O que é CMMI? O Capability Maturity Model Integration (CMMI) é uma abordagem de melhoria de processos que fornece às

Leia mais

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Franklin Xavier Klabin, São Paulo, SP/Brasil. Used with permission. Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Geral Executiva Nome da Portnet Informática Equipamentos Indústria

Leia mais

VI-089 IMPLANTAÇÃO COMPARTILHADA DA ISO 14001 UMA NOVA OPÇÃO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

VI-089 IMPLANTAÇÃO COMPARTILHADA DA ISO 14001 UMA NOVA OPÇÃO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS VI-089 IMPLANTAÇÃO COMPARTILHADA DA ISO 14001 UMA NOVA OPÇÃO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Manuel Victor da Silva Baptista (1) Engenheiro Químico, com pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental

Leia mais

LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA

LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA LEYA BIKES CARTA- CONVITE LICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA 1. OBJETO 1.1. A LEYA BIKES S.A realizará licitação para a prestação dos serviços de Consultoria em Comunicação, levando em conta

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Brochura - Panorama ILOS

Brochura - Panorama ILOS Brochura - Panorama ILOS c Custos Logísticos no Brasil - 2014 - Apresentação O tema custos é uma preocupação recorrente dos executivos de logística no Brasil. Por isso, de dois em dois anos, o ILOS vai

Leia mais

PLANEJAMENTO DO PROCESSO ASSISTIDO POR COMPUTADOR - CAPP

PLANEJAMENTO DO PROCESSO ASSISTIDO POR COMPUTADOR - CAPP PLANEJAMENTO DO PROCESSO ASSISTIDO POR COMPUTADOR - CAPP Prof. João Carlos Espíndola Ferreira, Ph.D. www.grima.ufsc.br/jcarlos/ jcarlos@emc.ufsc.br Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de

Leia mais

SIC 2007. A Engenharia de Confiabilidade Quebrando Paradigmas de Manutenção. João Luis Reis e Silva. Votorantim Metais

SIC 2007. A Engenharia de Confiabilidade Quebrando Paradigmas de Manutenção. João Luis Reis e Silva. Votorantim Metais SIC 2007 A Engenharia de Confiabilidade Quebrando Paradigmas de Manutenção João Luis Reis e Silva Eng o. Confiabilidade Sênior Votorantim Metais Negócio Zinco, unidade Três Marias Agenda Grupo Votorantim

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS FLORIANO EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CURSO: TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PERÍODO

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção Curso de Engenharia de Produção Manutenção dos Sistemas de Produção Introdução: Existe uma grande variedade de denominações das formas de atuação da manutenção, isto provoca certa confusão em relação aos

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Sistemas de Informação 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Sistemas de Informação 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais. Especial Online ISSN 1982-1816 www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.html DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Sistemas de Informação 2011-2 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA Alunos: WERNECK,

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Definindo Projeto III. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Definindo Projeto III Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Explorando as Áreas de Conhecimento de Gerenciamento de Projeto Entendendo como Projetos Acontecem

Leia mais

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF

7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF 7. Análise e comparação dos programas VMI nas empresas XYZ e DEF Nos capítulos anteriores foi abordada a implementação do programa VMI na Empresa XYZ, bem como suas características, vantagens e benefícios,

Leia mais

Gestão da Manutenção: Um estudo de caso em um laticínio no Centro-Oeste de Minas Gerais

Gestão da Manutenção: Um estudo de caso em um laticínio no Centro-Oeste de Minas Gerais Gestão da Manutenção: Um estudo de caso em um laticínio no Centro-Oeste de Minas Gerais Maria Helena da Silva Miranda 1 ; Marina Ferreira Mendes Bernardes 1 ; Pedro Henrique Silva 1 ; Lucas Pimenta Silva

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Engenharia de Manutenção em Sistemas Eletroeletrônicos.

Engenharia de Manutenção em Sistemas Eletroeletrônicos. Engenharia de Manutenção em Sistemas Eletroeletrônicos. Superintendência de Engenharia de Manutenção Departamento de Equipamentos Eletroeletrônicos Cenário Grande empresa com atividade-fim muito específica.

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS Impresso em 26/08/2015 10:31:18 (Sem título Aprovado ' Elaborado por Daniel Trindade/BRA/VERITAS em 01/11/2013 Verificado por Cintia Kikuchi em 04/11/2013 Aprovado por Americo Venturini/BRA/VERITAS em

Leia mais

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos As necessidades do usuário final......para operações de cortes e canais mais profundos foram reconhecidas nos primeiros estágios de desenvolvimento

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

INCUBADORA DE EMPRESAS

INCUBADORA DE EMPRESAS INCUBADORA DE EMPRESAS INCUBADORA DE EMPRESAS BARÃO DE MAUÁ - IEBM TERMO DE REFERÊNCIA SERVIÇOS DE CONSULTORIA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS. Contatos Domingos Sávio de Carvalho (Gerente Operacional do Projeto)

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma Complementar se aplica no âmbito da Administração Pública Federal, direta e indireta.

CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma Complementar se aplica no âmbito da Administração Pública Federal, direta e indireta. 06/IN01/DSIC/GSIPR 01 11/NOV/09 1/7 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Gabinete de Segurança Institucional Departamento de Segurança da Informação e Comunicações GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS EM SEGURANÇA DA

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações.

Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações. Supply Chain Finance 2011 Supply Chain Finance 2011 3 Supply Chain Finance 2011 Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações. Autor: Vanessa

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Tecnologia Aplicada à Gestão

Tecnologia Aplicada à Gestão Tecnologia Aplicada à Gestão Parte 4 Aula 11 Fundamentos de SI Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br Introdução O que são e para que servem os Sistemas de Suporte Gerencial? Como

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO

ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO ESTÁGIO DE NIVELAMENTO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MACROPROCESSO DE GESTÃO DO PORTFÓLIO 05.11.2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DE PORTFÓLIO CENÁRIO NEGATIVO DOS PORTFÓLIOS NAS ORGANIZAÇÕES GOVERNANÇA

Leia mais

Calendário 2015 - Treinamentos e Eventos Brasil e Portugal

Calendário 2015 - Treinamentos e Eventos Brasil e Portugal Calendário 2015 - Treinamentos e Eventos Brasil e Portugal Este material apresenta as datas e locais dos próximos treinamentos abertos da ReliaSoft Brasil. Se sua agenda conflitar com alguma destas datas

Leia mais

SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies

SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies CUSTOMER SUCCESS STORY SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies PERFIL DO CLIENTE Indústria: Educação Pública Companhia: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais