CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 2º SEMESTRE RELATÓRIO Nº DEZEMBRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 2º SEMESTRE 2012. RELATÓRIO Nº 16 31 DEZEMBRO 2012 www.bancokeve.ao"

Transcrição

1 CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 2º SEMESTRE 2012 RELATÓRIO Nº DEZEMBRO

2 CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 2º SEMESTRE 2012 RELATÓRIO Nº DEZEMBRO

3 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 1 Índice Síntese da análise dos indicadores - II Semestre Análise Sumária... 4 Caixas Índice cronológico da regulamentação relevante publicada em Evolução das reservas obrigatórias desde Enquadramento metodológico e fontes de informação Anexos estatísticos I. Indicadores Mensais II. Meios de Pagamento (M3) II.1 Desenvolvimento dos Meios de Pagamento (M3) III. Síntese Monetária do BNA IV. Sistema bancário IV.1 Sistema Bancário - Balanço Agregado IV.1.1 Conciliação da Estatística de Depósitos por Banco para o Balanço agregado IV.1.2 Taxa de repasse dos títulos (estimativa) IV.1.3 Crédito Vencido IV.1.4 Reservas Obrigatórias e Reservas Livres (estimativa) IV.2 Sistema Bancário - Balanço em Moeda Estrangeira IV.3 Repartição Sectorial dos Depósitos por Moeda IV.4 Crédito IV.4.1 Crédito à Economia por Prazo e Moeda IV.4.2 Crédito por Sectores da Actividade Económica IV.5 Taxas de juro IV.5.1 Taxas de Juro Nominais V. Mercado monetário V.1 Cedências de Liquidez no Mercado Interbancário... 35

4 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 2 V.2 Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez - Taxa de Juro V.3 Títulos do Banco Central e Bilhetes do Tesouro V.3.1 TBC e BT - Emissões, Resgates e Existência Mensal V.3.2 TBC e BT - Venda Mensal por Maturidade V.3.3 TBC e BT - Taxas de Juro Nominais V.4 Operações de Mercado Aberto (OMA) V.5 Operações de Redesconto VI. Obrigações do Tesouro VI.1 Obrigações do Tesouro - Quadro Síntese das Emissões por Finalidade VI.2 Obrigações do Tesouro - Taxas de Juro VI.3 OT-MN VII Mercado Cambial - Mercado Primário VIII. Indicadores Mensais - EMIS IX. Balanço Orçamental IX.1 Receitas Fiscais do Sector Petrolífero Gráficos 1. Emissão (Venda) mensal de TBC e BT Existência mensal de TBC e BT Sistema Bancário - Estrutura do Balanço Sistema Bancário - Fundos Próprios... 51

5 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 3 Síntese da análise dos indicadores - II Semestre 2012 Sector Externo Produção média diária do sector petrolífero de 1,7 milhões b/d, à semelhança do primeiro semestre (1,8 milhões b/d em Dezembro de 2011); Redução semestral do preço médio de exportação do petróleo de US$ 109,7 /bbl para 108,2/bbl (US$ 110,8/bbl em Dezembro de 2011). Liquidez na Economia Crescimento da liquidez na economia (M3) de 2,0% para 5,7% no segundo semestre, impulsionado principalmente pelo aumento na liquidez em moeda nacional de 7,7%; Redução semestral dos depósitos nos bancos comerciais de 0,3% e anual de 1,3%; Aumento semestral do crédito concedido à economia em 4% e anual em 24% (+4%no primeiro semestre). Balanço do BNA Aumento semestral das Reservas internacionais líquidas (RIL) de US$ 30,2 mil milhões para US$ 30,6 mil milhões (25,0 mil milhões em Dezembro de 2011); Aumento semestral da reserva monetária (RM) em 1%, atingindo kz mil milhões (redução anual de 4%): - Stock de TBC atingiu Kz 88 mil milhões; - Depósitos das IF s (reservas obrigatórias e livres) atingiram Kz 392 mil milhões. Mercado de Títulos Aumento anual nas vendas de BT em 409% (passando de kz 333 mil milhões para Kz mil milhões); Aumento anual vendas dos TBC em 329% (passando de kz 406 mil milhões para Kz 1335 mil milhões); Redução das taxas de juro dos títulos para todas as maturidades, tendo as taxas dos TBC a 63 dias reduzido de 7,2% para 4,1%. Mercado Cambial Vendas do BNA totalizaram US$ 18,0 mil milhões (US$ 8,1 mil milhões no primeiro semestre), com um aumento anual de US$ 3,2 mil milhões; Ligeira depreciação anual da taxa de câmbio (0,1%), situando-se em Kz 96,07 em finais de Dezembro (Kz 95,60 em finais de Junho).

6 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 4 Quadro 1 Massa monetária Mil Milhões KZ % Dez-11 Jun-12 Dez-12 Variação M , , ,8 5,7% - Moeda nacional 1.872, , ,9 7,7% - Moeda estrangeira 1.783, , ,9 3,4% Reserva monetária 1.140, , ,8 0,5% Taxa de inflação 11,38 10,11 9,02-1,1pp. Crédito 3.015, , ,2 4,3% 40 Gráfico 1 Massa monetária e inflação T.v.a homóloga (%) Análise Sumária Liquidez na economia (M3) No segundo semestre de 2012, a liquidez na economia (M3) cresceu 5,7%. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento da liquidez em moeda nacional (MN) (cresceu 7,7%). A liquidez em moeda estrangeira (ME) cresceu 3,4%. O aumento da liquidez em MN em maior proporção do que o crescimento da liquidez em ME, originou uma redução na dolarização da economia (medida pelo peso da moeda estrangeira sobre o M3) em 1pp. (47% em Dezembro de 2012). Componentes do M3 30 M3 A análise dos principais componentes do M3 em Inflação M1 M2 Dezembro revela o decréscimo do M1 em 18%, atingindo Kz mil milhões. A Quase moeda (M2-M1) decresceu 6%, situando-se em Kz mil milhões. 0 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Os depósitos nos bancos comerciais atingiram Kz 668 mil milhões em Dezembro de 2012, com uma redução M3 M1 M2 Inflação semestral de 0,3% e anual de 1,3%. Contraparte do M3: crédito Kz Mil milhões Gráfico 2 Depósitos - Sistema bancário % A análise das principais contrapartes do M3, reflectidas no activo do balanço agregado da banca comercial, revela que a taxa de crescimento do crédito concedido ao estado pelos bancos comerciais reduziu 1% no segundo semestre (+4% no ano), enquanto o crédito concedido a economia aumentou 24% no ano Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 0 Depósitos do Gov.Central (info Balanço bancos) Empréstimos e acordos de recompra (info M3) Depósitos a prazo (info M3) Depósitos à ordem (info M3) Taxa variação anual (esc. Direita)

7 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE Gráfico 3 Crédito - Sistema bancário Este crescimento foi impulsionado pelos seguintes sectores: Construção, com uma variação anual de 83% (+Kz Kz Mil milhões Crédito ao Estado Crédito à economia 142 mil milhões); Actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais, com uma variação anual de 39% (+Kz 136 mil milhões); Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Comércio a grosso e a retalho, com uma variação anual de 23%(+Kz 82 mil milhões). Rubrica Quadro 2 Crédito por sectores de actividade Mil Milhões de Kz Var. 12 meses % Dez.11 Jun.12 Dez.12 Dez.11 Jun.12 Dez.12 A - Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura 35 43,1 66, B - Pescas C - Indústria Extrativa D - Indústrias Transformadoras E - Prod. e Distrib.de Electricidade, de Gáz e de Àgua F - Construção G - Comércio por Grosso e a Retalho H - Alojamento e Restauração (Restaur. e Similares) I - Transportes, Armazenagem e Comunicações J - Activ. Financeiras, Seguros e Fundos de Pensões K - Activ. Imob., Alugueres e Serv. Prest. as Empresas M - Educação N - Saúde e Acção Social O - Outras Activ.de Serv. Colect., Sociais e Pessoais P - Famílias Com Empregados Domésticos Q - Org. Int. e Outras Instituições Extra-Territoriais Z - Particulares Não classificado TOTAL O crédito concedido aos particulares teve um crescimento anual de 8% em Dezembro de 2012 (13% em Junho de 2012).

8 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 6 Quadro 3 Balanço simplificado do BNA Mil milhões de Kz Dez-11 Jun-12 Dez-12 Var.12m T.v.% Activo Reservas internacionais líq ,0 Outros activos externos líq ,6 Crédito ao Governo Central ,2 Crédito a Inst.financeiras ,2 Crédito à economia Activos internos líquidos , Passivo Reserva Monetária (RM) ,0 Base Monetaria ,0 Outros Depositos ,0 Titulos do Banco Central ,9 Conta Única do Tesouro (CUT) MN (moeda nacional) ,6 ME (moeda estrangeira) ,3 Capital e Reservas , Fonte: Anexos Quadro III Balanço do BNA O total do activo do BNA atingiu Kz mil milhões em Dezembro de 2012, representando um aumento de 8% comparativamente a Dezembro do ano anterior (Kz 217 mil milhões) e um aumento de 0,2% comparativamente a Junho de 2012 (Kz 6 mil milhões). O crédito às instituições financeiras observou uma redução anual de 37,2% (Kz 32 mil milhões). Por sua vez, verificou-se um aumento significativo dos activos internos líquidos, tendo atingido Kz 591 mil milhões (+48% em relação a Dezembro de 2011). No segundo Semestre, o saldo da Conta Única do Tesouro em Moeda Nacional (CUT-MN) atingiu Kz 152 mil milhões (US$ 1,6 mil milhões), representando uma redução nominal de 6% (Kz 10 mil milhões; US$ 105 milhões) comparativamente ao ano anterior e uma redução de 3% comparativamente ao primeiro semestre. Kz Mil Milhões % Dez-11 Gráfico 4 Passivos selecionados do BNA Mar-12 Notas em Circulação Jun-12 Depositos dos Bancos Comercais Set-12 CUT-ME Dez-12 Gráfico 5 M3, Base monetária e Inflação Taxas de crescimento anual (t.v.homóloga) CUT-ME TBC's % 18,0 16,0 14,0 12,0 O saldo da Conta Única do Tesouro em Moeda Estrangeira (CUT-ME) atingiu Kz mil milhões (cerca de US$ 15,0 mil milhões) em finais de Dezembro de 2012, representando um aumento nominal de 21% comparativamente a 2011 (Kz 254 mil milhões; US$ milhões). Este aumento do saldo da CUT-ME representa a contrapartida do aumento das RIL em Dezembro de 2012 (aumento nominal de 18%, US$ 5,6 mil milhões comparativamente ao ano anterior). A reserva monetária (RM) teve uma redução anual de 4%, atingindo Kz mil milhões (um aumento semestral de 0,5%; Kz 6 mil milhões). Para esta redução contribuiu o efeito líquido do: Redução do saldo de TBC de 49%, atingindo Kz 88 mil milhões. Aumento dos Depósitos das IF s em MN no BNA em 8% (atingindo Kz 392 mil milhões). 0 10,0 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Base monetaria Massa monetaria Inflação

9 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 7 35% Gráfico 6 Taxas de juro de referência Taxas de juro de referência As taxas de juro relativas às operações de política 30% 25% 20% monetária (facilidades de cedência e absorção de liquidez, MMI-overnight, taxa básica e TBC) desceram 15% 10% 5% 0% em 2012 em função dos objectivos do BNA em continuar a promover a redução das taxas de juro activas dos bancos e de controlar a inflação. Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Redesconto MMI (overnight) TBC/BT91dias Taxa básica de juro - Taxa BNA Facilidades de cedência de liquidez Facilidades de absorção de liquidez Dez-12 A redução das taxas de juro praticadas pelos bancos no MMI em 0,3 pp. (passando de 6,47% para 6,20% no overnight) resultou principalmente do aumento de liquidez, da redução das taxas de facilidade de cedência de liquidez (passando de 12,5% para 11,50%) e Gráfico 7 Venda de Titulos por Maturidade 2012 (TBC, BT e OT) facilidade de absorção de liquidez (passando de 2% para 1,5%). 364 dias 2% 182 dias 10% 3 anos 2% 4 anos 1% 5 anos 1% 6 anos 0% 28 dias 0% 14 dias 0% Mercado de títulos públicos Em Dezembro de 2012, as vendas acumuladas de Bilhetes do tesouro (BT) Kz atingiu mil milhões (correspondendo a um aumento de 409% face a 2011) e os Títulos do banco central (TBC) atingiram Kz mil milhões (um aumento de 329% face a 2011). No 91 dias 1% 63 dias 83% período a emissão de OT atingiu Kz 84 mil milhões (Quadro VI.4). As vendas de BT em 2012 concentraram-se na maturidade de 63 dias (Kz mil milhões), de igual modo nas vendas de TBC a maior concentração registou- -se para maturidade de 63 dias (Kz1.152 mil milhões) (Quadro V.3.2).

10 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 8 % 25,0 20,0 15,0 10,0 Gráfico 8 TBC e BT - Taxas de juro nominais (Mercado primário) 14 dias 28 dias 63 dias 91 dias 182 dias 364 dias As taxas de juro dos títulos apresentaram ao longo do ano uma tendência de redução, as taxas de juro dos BTs caíram desde o início ano de níveis acima de 10% para níveis abaixo de 4%. Para os TBC, as taxas de juros também apresentaram uma tendência de redução passando de níveis acima de 7%, para níveis abaixo de 5%. 5,0 0,0 Operações de mercado aberto Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Em finais de Dezembro de 2012 o crédito líquido do BNA ao sistema bancário 1 atingiu kz 210 mil milhões, Gráfico 9 Operações com o Banco Central Saldos do fim do mês apresentando um aumento de 48% (kz 68 mil milhões) face a Dezembro de 2011 e uma redução de -8% face ao primeiro semestre. Kz Mil milhões Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Nas operações de absorção de 2012 foram emitidos Kz 678 mil milhões (Kz 327 mil milhões no segundo trimestre). Nas operações de cedência, realizadas através da compra de títulos com acordo de revenda, foram adquiridos Kz 49 mil milhões no primeiro semes- -80 tre (Quadro V.4) Liquidez em MN dos bancos comerciais Crédito do BNA a IF's (info balanço BNA) Repos com o BNA (info balanço bancos) Responsabilidades com o BNA (info balanço bancos) Não obstante o coeficiente de reservas obrigatórias em MN ter-se mantido em 20% ao longo do semestre, verificou-se uma libertação de liquidez estimada em Kz 33 mil milhões (ver cálculos no Quadro IV.1.4) Gráfico 10 Operações de Mercado Aberto Absorção (REPOs) As operações de redesconto atingiram níveis residuais passando a haver uma prevalência das operações de cedência no MMI. Após a entrada em vigor do Imposto Sobre a Aplicação de Capitais (Outubro de 2012) verificou-se uma ligeira subida da taxa luibor O/N (0.8 pp.). Kz Mil Milhões Cedência (Reverse REPOs) 20 0 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez Reflectido no activo do balanço do BNA.

11 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 9 Gráfico 11 Volume de operações de Redesconto e Cedências no MMI (Kz) Liquidez em ME dos bancos comerciais A liquidez dos bancos em moeda estrangeira (ME), Kz Mil milhões % 24% 18% 12% 6% medida pelo rácio das disponibilidades em ME (junto do BNA e exterior) sobre os depósitos em ME, passou de 45% em Junho de 2012 para 51% em Dezembro de 2012 (68% em Dezembro de 2011). De referir que a legislação sobre a concessão de crédito teve impacto na melhoria do rácio de liquidez (ver Quadro IV.2) Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 0% A posição cambial do sistema bancário que mede a cobertura de posições em ME, manteve-se longa (acti- Volume - Redesconto (esc.esquerda) Volume - Cedências (esc.esquerda) Taxa de juro - Redesconto (esc.direita) Taxa de juro - Cedências (esc.direita) vos em ME superiores a passivos em ME) no segundo semestre, situando-se em US$ milhões em Dezembro de 2012 (US$ milhões em Dezembro de 2011). (Quadro IV.2). Gráfico 12 Rácio de Posição Cambial e Liquidez em ME Sector Bancário O peso do crédito em ME sobre o total do crédito passou de 49% em Dezembro de 2011 para 72% em US$ Mil milhões ,4 Dez-11 26,3 Mar-12 32,0 Jun-12 30,4 Set-12 33,4 Activos ME Passivos ME Posição cambial Posição Cambial / Fundos Próprios (esc.direita) Racio de Liquidez ME (esc. Direita) Dez % 500% 400% 300% 200% 100% 0% Dezembro de 2012 (73% em Junho de 2012). O limite de exposição cambial sobre os fundos próprios regulamentares (FPR) de 20% para as posições longas 2, assim como os limites qualitativos à concessão de crédito em ME 3, terão contribuído para este aumento e, por conseguinte, do rácio de posição cambial. Gráfico 13 Composição da posição cambial Activos c/sinal positivo; Passivos c/sinal negativo; US$ Mil milhões Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Outras Responsabilidades c/exterior Depósitos Outros activos Crédito à Economia Crédito ao Governo Central Disponibilidades junto do BNA e do Exterior 2 - Aviso nº 5/2010 de 10 de Novembro. 3 - Aviso nº 4/2011 de 8 de Junho que introduziu, essencialmente, a proibição da concessão de crédito em ME a curto prazo (até 1 ano) e o encerramento de todas as contas nesta condição até 31 de Dezembro de 2012.

12 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 10 8% 6% 4% 2% Gráfico 14 Rácio caixa sobre o total dos depósitos Sistema bancário - MN 4,2% Tesouraria dos bancos comerciais O rácio dos valores em caixa MN sobre os depósitos em MN reduziu de 4,4% em Dezembro de 2011 para 4,2% em Dezembro de 2012 pelo facto dos depósitos em MN terem tido um aumento de 22% e o saldo da tesouraria ter reduzido 18%. A remuneração das reservas livres no BNA (taxa de absorção de liquidez) também pode ter contribuído para este efeito. 0% Quanto aos levantamentos de numerário em caixas Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 automáticos (ATM), o indicador atingiu o montante de Kz 587 mil milhões em Dezembro de 2012, mais 44,4% face a igual período de 2011 (Kz 307 mil milhões no Gráfico 15 Levantamento mensal em ATM's primeiro semestre) Kz Mil milhões Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

13 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE Dez-10 Mar-11 Gráfico 16 Impostos do sector petrolífero Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Impostos da concessionária (em milhões de US$) Impostos excluindo a concessionária (em milhões de US$) Produção diária x1000 b/d Preço médio de exportação (US$/barril) (esc.direita) US$ Mercado cambial A receita acumulada de impostos do sector petrolífero atingiu US$ 40 mil milhões em Dezembro de 2012 (mais US$ 2 mil milhões comparativamente a igual período de 2011), da qual US$ 13 mil milhões correspondem a impostos excluindo a Sonangol (Quadro IX.1). Não obstante a manutenção do preço do petróleo acima de 100 US$/bbl ao longo do período, o mesmo reduziu de 110,8 US$/bbl, para 108,2 US$/bbl. As receitas petrolíferas foram afectadas pela quebra na produção tendo reduzido de 1,8 milhões barris/dia para 1,7 milhões barris/dia, abaixo do previsto no OGE (1,8 milhões barris/dia). US$ Mil milhões US$ Mil milhões Gráfico 17 Reservas Internacionais Líquidas Angola 30,2 30,0 30,6 25,0 26,8 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Gráfico 18 Vendas de US$ - Leilões do BNA 1 US$ Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Vendas mensais Taxa de câmbio (esc.direita) A manutenção do preço médio do barril acima dos 100,0 US$/bbl permitiu o aumento das Reservas internacionais líquidas de US$ 25,0 mil milhões em Dezembro de 2011, para US$ 30,6 mil milhões em Dezembro de 2012, um aumento de 17% (US$ 30,2 mil milhões em Junho de 2012). Em finais de Dezembro 2012, as vendas acumuladas de US$ nos leilões do BNA atingiram US$ 18,0 mil milhões, US$ 3,2 mil milhões acima do observado em 2011, verificando um aumento de 22%. A venda média por leilão também aumentou no período, tendo-se situado em US$ 116 milhões contra US$ 97 milhões no ano anterior (Quadro VII.1). A taxa de câmbio do Kwanza face ao dólar registou uma ligeira depreciação anual de 0,1% (passou de 95,51 Kz/US$ para 96,07 Kz/US$). Para a maior estabilidade da taxa de câmbio tem contribuído a recorrência à política de outlier 4, o aperfeiçoamento das regras de acesso aos leilões 5 e, de uma forma geral, o impacto favorável sobre as expectativas de evolução da taxa de câmbio decorrente do elevado preço do petróleo e do aumento das RIL. 4 - A política de outlier consiste na exclusão do leilão de venda de divisas dos participantes que propõem taxas de câmbio consideradas como taxas fora do mercado, ou seja, taxas muito acima ou abaixo da taxa de referência. 5 - Como seja a imposição do limite máximo de compra por leilão correspondente a 20% dos Fundos Próprios Regulamentares (Directiva nº 1/DMA/2011 de 12 de Abril).

14 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE Dez-11 Gráfico 19 Taxa de juro - Crédito a Empresas MN (%) Jan-12 Fev-12 Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Gráfico 20 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Taxa de juro - Crédito a Empresas ME (%) Dez-12 Taxas de juro de crédito e depósitos Com excepção dos créditos com prazos superiores a 1 ano, as taxas de juros dos créditos em MN para empresas apresentaram uma tendência a redução em A taxa de juro em MN para prazos de 181 dias a 1 ano reduziu de 16% em para 14%. As taxas de juros dos créditos em ME para empresas apresentaram uma tendência de aumento. Para prazos de 181 dias a 1 ano passou de 10% para 12%. Para particulares, a taxa de juro em MN de 6 meses a um ano, foi de 12,5% em Dezembro de Em ME, para o mesmo prazo, a taxa diminuiu de 7,0% em Dezembro de 2011 para 5,1% em Dezembro de Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Até 180 dias De 181 dias a 1 ano Mais de 1 ano Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Dez-12 Com excepção dos depósitos com prazos superiores a um ano, as taxas de juro de depósitos a prazo apresentaram uma tendência de redução em 2012 tanto em moeda nacional como em moeda estrangeira, situando-se, para os prazos de 3 a 6 meses, em 4,5% em MN e em 2,6% em ME. A redução das taxas dos depósitos a prazo esteve em linha com a política monetária de redução das taxas de juro dos títulos de curto prazo (TBC e BT). Gráfico 21 Taxa de juro - Depósitos a prazo 3 a 6 meses (%) Em moeda nacional Em moeda estrangeira 5 0 Dez-10 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12

15 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 13 Quadro 4 Qualidade do activo (Rácios) Valores em % Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Crédito vencido / crédito ao sector privado 5,6% 5,8% 9,8% 12,6% 9,3% Crédito vencido / crédito ao SPE 3,2% 2,6% 14,9% 29,2% 32,9% Crédito vencido / crédito à economia 5,5% 5,7% 10,0% 13,7% 10,6% Provisões para crédito / Total do crédito 6,2% 6,0% 6,1% 5,8% 6,7% Provisões para crédito / Crédito vencido 121,4% 113,0% 71,3% 55,8% 83,9% Indicadores de solidez do sistema bancário A qualidade do crédito à economia deteriorou-se, passando o rácio de crédito vencido de 5,5% em Dezembro de 2011 para 10,6% em Dezembro de 2012 (10,0% em Junho) impulsionada pela evolução do rácio de crédito vencido em MN, que oscilou durante o ano passando de 6,6% para 15,4% e da grande dependência da economia ao OGE (Orçamento Geral do Estado). A qualidade do crédito vencido ao sector privado passou de 5,6% em Dezembro de 2011 para 9,3% em Dezembro de 2012, enquanto a qualidade do crédito ao sector público empresarial passou de 3,2% em Dezembro de 2011 para 32,9% em Dezembro de 2012 (agravou).

16 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 14 Índice cronológico da regulamentação relevante publicada em 2012 Mês Dia Referência Assunto Janeiro 12 Lei nº 01/12 Lei sobre a Designação e Execução de Actos Jurídicos Internacionais. 13 Lei nº 02/12 Sobre o regime cambial aplicável ao sector petrolífero. Revoga toda a legislação que contraria a presente lei. 13 Lei nº 03/12 Das associações públicas 16 Decreto Legislativo Presidencial nº 01/12 Cria o Regime Especial de Isenção do Imposto sobre Aplicação de Capitais no âmbito do Programa Nacional de Habitação. Revoga toda a legislação que contraria o disposto no presente diploma. 18 Lei nº 06/12 Das associações privadas 18 Lei nº 08/12 Do Mecenato 18 Lei nº 05/12 De Delimitação dos Municípios da Província de Luanda. Revoga toda a legislação que contrarie o disposto na presente Lei. 25 Lei nº 09/12 De Autorização Legislativa sobre a Atribuição de Incentivos às Empresas Angolanas que realizam Operações Petrolíferas. Fevereiro Março 16 Decreto Legislativo Presidencial nº 03/12 Estabelece os Incentivos Fiscais às Empresas Nacionais do Sector Petrolífero Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente diploma, nomeadamente, o Decreto n.º 4/07, de 22 de Janeiro. 28 Aviso nº3/12 Classificação do crédito (revoga Aviso nº4/2011) Abril Maio 04 Lei nº 14/12 Lei de Mediação Imobiliária que regula a actividade dos mediadores e dos angariadores imobiliários. - Revoga toda a legislação que contrarie o disposto na presente lei. 04 Decreto Presidencial nº 78/12 Cria Fundo de Garantia de Crédito e Aprova o seu Regulamento. 04 Decreto Presidencial nº 79/12 Aprova o Regulamento da Actividade das Sociedade de Garantia de Crédito. 18 Decreto Presidencial nº 88/12 Delega poder aos Ministros das Finanças e da Economia, para determinarem as condições específicas para os financiamentos das Linhas de Crédito Bonificado e Mecanismos de Garantias Públicas. (continua...)

17 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 15 (continuação) Junho 07 Decreto Presidencial nº 108/12 Cria o Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA) destinado a apoiar as Micro, Pequenas e Médias Empresa. Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma. 11 Lei nº 19/12 Lei das Sociedades Unipessoais Julho 27 Decreto Presidencial nº 169/12 Aprova o regime de regularização jurídica dos imóveis destinados à habitação, comércio e mistos, públicos e privados uma vez que a indefinição jurídica em que se encontram muitos imóveis dificulta a arrecadação de receitas e permite transacções imobiliárias informais com evidente fuga ao fisco. Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente diploma. 30 Lei nº 20/11 Lei que autoriza o Banco Nacional de Angola a emitir e a pôr em circulação uma nova família de notas e moedas metálicas, denominada serie Agosto 06 Decreto Executivo nº 252/12 Aprova o Regulamento de Gestão do Fundo Activo de Capital de Risco (FACRA). 09 Decreto Executivo Conjunto nº 255/12 09 Decreto Executivo Conjunto nº 256/12 Aprova o Regulamento do Mecanismo de Garantias Públicas para Micro, Pequenas e Medias Empresas e Empreendedores Singulares, previsto no Decreto Presidencial nº 41/12, de 13 de Março. Aprova o Regulamento das Linhas de Crédito Bonificados para Micro, Pequenas e Medias Empresas e Empreendedores Singulares, previstas no Decreto Presidencial nº 41/12, de 13 de Março. Setembro Outubro 31 Decreto Presidencial nº 235/12 Aprovação do Estatuto Orgânico do Ministério das Finanças, sendo que é o Departamento Ministerial que tem a missão de propor a formulação, conduzir, executar e avaliar a política financeira do Estado, promovendo a gestão racional dos recursos financeiros e patrimoniais públicos e o equilíbrio interno e externo das contas públicas, bem como a inspecção geral e fiscalização das finanças públicas e revogação do Decreto Presidencial n.º 93/10, de 7 de Junho que aprovou o anterior Estatuto. Novembro Dezembro - - -

18 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 16 Evolução das reservas obrigatórias desde 2000 INSTRUTIVO Nº 7/2000 8/ /2003-7/2004 2/2007 4/2007 3/2009 8/2009 3/2010 2/2011 Entrada em vigor 4-Set Mar Ago Mar Nov Abr Set Mai Jun Jun Mai-11 Período de cálculo (ver Nota1) Semana T-2 Semana T-2 Semana T-2 - Semana T-2 Semana T-2 Semana T-2 Semana T-2 Semana T-1 Semana T-1 Semana T-1 Período de cumprimento Semana T Semana T Semana T - Semana T Semana T Semana T Semana T Semana T Semana T Semana T Base de incidência Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados - MN e ME) Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados (Nota 2) - Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados, Resp. repr. por títulos Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados, Resp. repr. por títulos, REPOS Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados, Resp. repr. por títulos, REPOS Depósitos, Contas cativas/ caução Cheques visados, Resp. repr. por títulos, REPOS Deduções antes do coeficiente 20% do saldo de caixa MN 20% do saldo de caixa MN 20% do saldo de caixa MN - 20% do saldo de caixa MN 20% do saldo de caixa MN 20% do saldo de caixa MN 20% do saldo de caixa MN 20% do saldo de caixa MN 25% do saldo de caixa MN 25% do saldo de caixa MN Coeficiente sobre MN 30% 10% 15% - 15% 15% 15% 30% 30% 25% 20% Coeficiente sobre ME 5% 10% 15% - 15% 15% 15% 30% 30% 15% 15% Outros Coeficientes: - Governo Central - 100% 100% - 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Governo Local % 50% 50% 50% 50% 50% 50% Administração Municipal % 50% Moeda de cumprimento Na moeda de captação Exclusivamente em Kwanzas Exclusivamente em Kwanzas - Exclusivamente em Kwanzas Exclusivamente em Kwanzas Exclusivamente em Kwanzas Primariamente em Kwanzas Primariamente em Kwanzas Na moeda de captação Na moeda de captação Cumprimento em espécie com remuneração Sim, apenas para ME Não Não - Não Não Não Não Não Não Não Cumprimento em Títulos Públicos Sim, até limite de 5% da base de incidência Sim, até limite de 5% da base de incidência Sim, até limite de 5% da base de incidência - Sim, até limite de 7,5% da base de incidência Sim, até limiete 5% da base de incidência Não Não Sim, até 1/3 da exigibilidade Não Não Restrições no cumprimento com Títulos Públicos Apenas Títulos do Banco Central (TBC) Sem restrições (TBC e Títulos do tesouro de qualquer maturidade) Apenas títulos vencimento superior a 91 dias Apenas Títulos vencimento superior a 63 dias (Nota 4) Apenas títulos vencimento superior a 91 dias Apenas títulos com vencimento superior a 91 dias Não aplicável Não aplicável Sem restrições Não aplicável Não aplicável Cumprimento em Programas específicos do Governo (Crédito a sectores específicos) Não Não Não - Não Não Não Não Sim, até 5 pontos percentuais Sim, até 5 pontos percentuais Sim, até 5 pontos percentuais Nota 1: As reservas excedentárias eram renumeradas. Nota 2: A exigibilidade das reservas é calculada, semanalmente, sobre a média aritmética dos dias úteis de cada período. Nota 3: O Instrutivo nº 13/2003 exclui da base de incidência a conta Recursos vinculados a operações cambiais. Nota 4: Alteração introduzida pela Directiva nº 1/2004, cujo teor foi melhorado pela Directiva nº 4/2004 Siglas utilizadas: MN=Moeda Nacional; ME= Moeda Estrangeira; REPOS = Operações de Venda com Acordo de Recompra Fonte: Elaboração Banco Keve

19 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 17 Enquadramento metodológico e fontes de informação Este é o décimo sexto (16º) relatório do Banco Keve para apresentar um conjunto sistematizado de indicadores do mercado financeiro de Angola disponíveis aos bancos. A principal preocupação na sua elaboração consiste em utilizar unicamente fontes oficiais que disponibilizem, de forma tempestiva, informação mensal. A informação mais compreensiva sobre a evolução da conjuntura pode ser obtida directamente, por motivos óbvios, do website BNA. A informação dos leilões nos mercados cambial e monetário foi também obtida com base nos dados disponibilizados pelo BNA através, respectivamente, dos sistemas SGMC 6 e SIGMA 7. A segunda principal preocupação consiste em apresentar a informação tanto o quanto possível idêntica à da fonte primária. E por esta razão não só se procurou manter a estrutura dos quadros de acordo com esta fonte, como também os valores são apresentados, quase sempre, em Kwanzas. Adicionalmente, dado que o BNA apresenta a informação na óptica das contas monetárias, desenvolveu-se uma apresentação simplificada destes balanços, próxima da óptica dos balanços publicados pelos bancos comerciais. Por outro lado, procurou-se sempre que possível desenvolver rácios fundamentais com base nos valores dos diferentes quadros, assim como demonstrar como é que se conciliam os seus dados (evidenciando as discrepâncias sempre que existam). Uma nota explicativa a ter em conta é que o balanço consolidado dos bancos comerciais resulta do somatório dos balanços individuais dos bancos, não tendo sido sujeito a um processo de consolidação propriamente dito, por exemplo, eliminando os saldos no mercado interbancário. Desta forma, o balanço consolidado apresenta no activo as cedências de liquidez no mercado interbancário (rubrica 1.3), e no passivo, a sua contrapartida (rubrica 10.2). A designação mais correcta seria, pelo motivo acima referido, Balanço agregado (utilizada neste relatório). A informação publicada pelo BNA corresponde à informação disponibilizada no website a data da elaboração do relatório. A informação contida neste relatório corresponde ao melhor valor obtido para cada período na referida data, tendo sido cuidadosamente compilada e verificada. Não obstante, não pode excluir-se a possibilidade de algum erro. Estatísticas em 2012 Limitações a) Contas monetárias Foram, sempre que possível, identificadas em cada quadro as limitações sobre os dados. A principal limitação decorre do facto das estatísticas monetárias mais recentes serem quase sempre preliminares, o que significa que poderão ser sujeitas a correcções posteriores. Por isso, os dados referentes a períodos anteriores, publicados neste relatório, não são idênticos aos do relatório do período anterior. Uma segunda limitação a destacar, é o facto de as contas monetárias não disponibilizarem informação do crédito vencido e dos depósitos desagregada por empresas e particulares. Esta informação seria importante, por exemplo, para uma melhor avaliação das quotas de mercado de cada banco face aos segmentos alvo, assim como do rácio do crédito vencido por segmentos. 6 - Sistema de Gestão de Mercado Cambial 7 - Sistema de Gestão de Mercados de Activos (entrou em produção em 11 de Janeiro de 2008).

20 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 18 A terceira limitação refere-se ao facto de a partir de Janeiro de 2012 o BNA deixar de publicar a informação sobre os depósitos e créditos segregada por banco. Esta informação é importante pelo facto de permitir uma avaliação das quotas de mercado de cada banco do mercado em relação aos depósitos e créditos. b) Títulos públicos Foram identificadas diferenças entre os valores dos dados publicados mais recentemente no website e os dados do SIGMA ou mesmo do balanço do BNA. Tendo em conta estas diferenças, os dados apresentados nos quadros reflectem sempre o valor das emissões com base na informação do SIGMA, tendo havido sempre o cuidado de assegurar que os restantes valores correspondiam sempre à melhor informação. Por outro lado, no que diz respeito às OT, deixou de haver uniformidade na publicação de informação comparativamente a anos anteriores: I. O valor dos resgates a partir de Outubro de 2011 não separa o valor nominal dos juros; II. Não existe informação do BNA sobre o movimento das OT-ME (apenas é apresentado o valor da existência no final de cada mês). c) Mercado cambial O BNA deixou de publicar a informação sobre as vendas dos dólares por banco desde Janeiro de No caso do SGMC, existem limitações para uma análise completa do mercado cambial primário, por exemplo, o actual sistema não permite saber qual a totalidade dos montantes solicitados, pois apenas inclui as propostas válidas e permite inferir sobre a taxa mínima (máxima) de corte, desconhecendo-se a totalidade das propostas apresentadas e a taxas oferecidas abaixo (acima) da taxa mínima (máxima) de corte. A informação deste mercado devia ser apresentada à semelhança do SIGMA, indicando as propostas solicitadas, as válidas e as vendas (em valor e taxas). Para além do BNA, os bancos comerciais também poderão vender moeda estrangeira a outros bancos, pelo que as sessões de venda no BNA não representam a totalidade do mercado. Não existem estatísticas disponíveis sobre as vendas realizadas entre bancos. d) REPOs Existem discrepâncias entre a informação do SIGMA e a informação publicada no website do BNA das operações de mercado aberto de absorção de liquidez. e) Cedências e redescontos A partir de Janeiro de 2012, o BNA deixou de publicar a informação sobre a frequência e a quantidade de operações no MMI, informação necessária para calcular o volume médio das operações de cedências e de redesconto do período.

21 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 19 Metodologia de cálculo alguns rácios e indicadores a) Rácio de liquidez em ME O rácio de liquidez em moeda estrangeira (ME) resulta da relação entre, no numerador, as Disponibilidades sobre o BNA e exterior e, no denominador, os Depósitos em ME. O limite regulamentar, estabelecido pelo Aviso nº 4/99 e que foi revogado pelo Aviso nº 3/09 de 18 de Maio (o limite já não se encontrava em vigor desde Setembro de 2007), definia o rácio de liquidez em ME como sendo igual às disponibilidades sobre o exterior (numerador) sobre os depósitos em ME (denominador), devendo o rácio ser superior a 50%. O rácio de liquidez regulamentar revogado foi, na época, definido em alternativa à constituição de reservas obrigatórias em moeda estrangeira, não somente para permitir o reforço das disponibilidades no exterior por parte dos bancos, por exemplo, para servir de colateral a linhas de financiamento para abertura de cartas de crédito, como também por não ser possível o estabelecimento de redesconto em moeda estrangeira. b) Posição cambial O cálculo da posição cambial é feito a partir do balanço agregado da banca comercial, seleccionando todas as contas patrimoniais activas e passivas denominadas em ME. A posição cambial corresponde apenas a saldos do balanço denominados em ME, não incluindo os instrumentos indexados (por exemplo, as OT indexadas ao dólar). As reservas obrigatórias em ME fazem parte do cálculo da posição cambial. c) Reservas obrigatórias e reservas livres As reservas livres (ou excedentárias) correspondem a uma estimativa e resultam da diferença entre as reservas totais mantidas junto do BNA e as reservas obrigatórias, excluindo as operações de redesconto/facilidades de cedência de liquidez: Reservas Livres = Reservas totais (Depósitos no BNA) Reservas obrigatórias + Recursos do BNA (Redesconto/Facilidades de cedência) As reservas obrigatórias MN (ME) correspondem à Exigibilidade total que deve ser mantida no BNA e é composta pela exigibilidade sobre os depósitos em MN (ME) do sector privado e SPE, e os Governos Central e Local (incluídos nas rubricas 7, 8 e 12 do balanço agregado). A exigibilidade sobre os depósitos em MN (ME) é calculada aplicando o coeficiente de reservas obrigatórias sobre a base de incidência em MN (ME) que, por sua vez, é constituída pelas responsabilidades monetárias (os Depósitos à ordem de empresas públicas não financeiras, do sector privado e cheques e ordens a pagar sobre o sector privado), mais as responsabilidades quase monetárias (os Depósitos a prazo de empresas públicas não financeiras e do sector privado, os Depósitos especiais, as Responsabilidades por títulos e aceites bancários e os Empréstimos e acordos de recompra). A exigibilidade sobre os Governos Central e Local resulta da aplicação dos coeficientes de 100% e 50%, respectivamente, sobre as bases de incidência constituída pelos depósitos desses órgãos.

22 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 20 Fontes Ultimo mês de Informação referência Fonte I. Indicadores mensais Dez-12 BNA website II. Meios de pagamento Dez-12 BNA website III. Síntese monetária do BNA Dez-12 BNA website IV. Sistema bancário IV.1 Balanço agregado Dez-12 BNA website IV.2 Balanço agregado em moeda estrangeira Dez-12 BNA website IV.3 Repartição sectorial dos depositos por moeda Dez-12 BNA website IV.4 Crédito - BNA website IV.4.1 Crédito à Economia por prazo e moeda Dez IV.4.2 Crédito por Sectores de Actividade Económica Dez IV.5 Taxas de juro V. Mercado monetário IV.5.1 Taxas de juro nominais Dez-12 BNA website V.1 Cedências de liquidez no mercado interbancário Dez-12 BNA website V.2 Facilidades de cedência de liquidez - Taxa de juro Dez-12 BNA website V.3 Títulos do Banco Central e Bilhetes do Tesouro V.3.1 Emissões, resgates e existência mensal Dez-12 BNA website V.3.2 Venda (Emissão) mensal por maturidade Dez-12 BNA SIGMA V.3.3 Taxas de juro nominais Dez-12 BNA website V.4 Operações de Mercado Aberto Dez-12 BNA website V.5 Operações de redesconto Abr-12 BNA website VI. Mercado de capitais - Obrigações do Tesouro VI.1 Quadro sintese das emissões por finalidade Dez-12 MinFin website VI.2 Taxas de juro Dez-12 BNA website VI.3 OT-MN Dez-12 BNA website VII. Mercado Cambial - Mercado Primário Dez-12 BNA SGMC VIII. Indicadores mensais da EMIS Dez-12 EMIS Relatório IX. Balanço Orçamental MinFin website IX.1 Receitas fiscais do sector petrolífero Dez-12 MinFin website

23 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 21 Principais siglas utilizadas a.a. a.m. ATM BNA BT CONTIF CPM CUT DEE DGR DMA FCL FPR FMI IF ME MN MMI OGE OMA O/N OT REPO RIL RO SBA SIGMA SGMC SPE TBC ao ano ao mês Caixa Automático ( Automatedtellermachine ) Banco Nacional de Angola Bilhetes do Tesouro Plano de contas das instituições financeiras Comité de Política Monetária Conta Única do Tesouro Departamento de Estudos e Estatísticas (BNA) Departamento de Gestão de Reservas (BNA) Departamento de Mercados e Activos (BNA) Facilidades de cedência de liquidez (FCL) Fundos Próprios Regulamentares Fundo Monetário Internacional Instituição Financeira Moeda Estrangeira Moeda Nacional Mercado Monetário Interbancário Orçamento Geral do Estado Operações de mercado aberto Overnight Obrigações do Tesouro Operações de venda de títulos com acordo de recompra Reservas internacionais líquidas Reservas obrigatórias Stand-byArrangement Sistema de Gestão de Mercados de Activos Sistema de Gestão de Mercado Cambial Sector Público Empresarial Títulos do Banco Central

24 dicadores de Mercado Financeiro - 2º Semestre 2012 Banco Keve INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 22 I. Indicadores Mensais Base monetária Massa monetária M3 Inflação (IPC) Redesconto Taxa de juro (TBC/BT 182 dias) Taxa de câmbio de referência (% a.a.) Nominais Reais (IPC) US$ / Nominal deprec.(+) Real depr.(-) % m/m %y/y % m/m %y/y % m/m %ytd %y/y fim de período % pm % ytd % y/y % pm % ytd Kz (a) % m/m %ytd %ytd Dez-09 0,6 75,6 4,5 21,5 2,16 13,99 13,99 30,00 1,77 15,49 20,88-0,38 1,42 89,025 2,34 18,19 3,68 96,8 8,8% Jan-10-6,7 84,0-2,9 23,6 0,80 0,80 13,83 30,00 1,99 17,79 23,40 1,18 1,18 90,39 1,53 1,53 0,73 97,3 7,7% Fev-10-0,4 83,9-1,1 24,5 0,89 1,70 13,66 30,00 1,84 19,96 23,99 0,94 2,13 90,62 0,25 1,79 0,09 97,2 7,2% Mar-10-7,3 47,1 1,8 23,9 1,05 2,76 13,80 30,00 2,04 22,40 23,99 0,98 3,13 93,09 2,73 4,57 1,76 97,2 4,4% Abr-10 3,5 28,8-2,8 15,4 1,03 3,82 13,73 30,00 1,97 24,81 23,99 0,93 4,09 93,72 0,67 5,27 1,39 99,1 5,7% Mai-10-0,2 2,7 2,1 17,3 1,06 4,92 13,85 30,00 1,60 26,81 18,80 0,53 4,64 92,81-0,97 4,26-0,64 97,9 5,5% Jun-10-0,3 3,1-0,3 14,2 1,02 5,99 13,74 30,00 1,63 28,87 19,80 0,60 5,27 92,80-0,01 4,24-1,65 97,5 5,1% Jul-10-3,7 3,3 6,0 23,5 1,14 7,20 13,71 30,00 1,61 30,94 18,90 0,46 5,76 92,80 0,00 4,24-2,76 97,6 5,2% Ago-10 9,2 10,3-3,4 17,7 1,12 8,40 13,99 30,00 1,61 33,05 18,99 0,49 6,27 90,24-2,76 1,37-6,49 98,6 9,2% Set-10 0,4 2,9 4,4 21,4 2,35 10,95 15,73 30,00 1,56 35,13 18,99-0,77 5,45 92,03 1,98 3,38-6,83 97,5 5,9% Out-10 1,4 8,2-5,5 7,7 1,23 12,32 16,09 30,00 1,61 37,31 19,00 0,38 5,85 92,61 0,63 4,03-7,38 97,4 5,2% Nov-10 7,4 2,8-0,2 3,7 1,01 13,45 15,89 25,00 1,02 38,71 12,41 0,01 5,86 92,50-0,12 3,91-8,41 99,1 7,1% Dez-10 11,8 14,2 7,9 7,1 1,65 15,32 15,31 25,00 0,97 40,05 11,38-0,67 5,15 92,87 0,40 4,32-9,54 101,3 9,0% Jan-11-5,3 16,0 3,1 13,3 0,63 0,63 15,13 25,00 0,98 0,98 11,55 0,35 0,35 93,42 0,59 0,59-0,04 101,3 8,4% Fev-11-0,6 15,6-0,3 14,6 0,83 1,47 15,06 25,00 0,84 1,82 10,89 0,01 0,35 93,50 0,08 0,67-0,79 101,4 8,4% Mar-11 6,7 33,0 3,8 16,9 0,78 2,27 14,76 25,00 0,90 2,74 10,59 0,12 0,47 93,50 0,01 0,68-1,56 101,4 8,4% Abr-11-0,7 27,6 1,1 21,2 0,92 3,21 14,63 20,00 0,88 3,65 10,73-0,04 0,44 93,51 0,01 0,68-2,45 101,3 8,3% Mai-11-6,8 19,2-1,0 18,3 0,98 4,22 14,54 20,00 0,85 4,53 10,04-0,13 0,31 93,52 0,01 0,69-3,39 101,0 8,0% Jun-11 4,6 25,1 6,6 24,0 1,05 5,31 14,58 20,00 0,65 5,21 7,87-0,40-0,09 93,54 0,02 0,71-4,36 100,9 7,9% Jul-11-0,1 29,7 2,6 19,9 0,75 6,09 14,13 20,00 0,48 5,71 5,61-0,27-0,36 93,55 0,01 0,73-5,05 100,9 7,9% Ago-11 0,0 18,7-3,0 20,4 0,73 6,86 13,68 20,00 0,34 6,07 4,06-0,38-0,74 93,68 0,13 0,86-5,61 100,9 7,7% Set-11 0,5 18,7 5,9 22,1 0,76 7,67 11,91 20,00 0,31 6,40 3,74-0,45-1,19 94,93 1,34 2,22-5,06 100,9 6,3% Out-11 11,9 31,0-1,1 27,8 0,81 8,54 11,44 20,00 0,30 6,71 3,49-0,51-1,69 95,28 0,37 2,59-5,48 101,2 6,2% Nov-11-5,9 14,9 7,3 37,4 0,86 9,48 11,28 20,00 0,31 7,04 3,75-0,55-2,23 95,46 0,19 2,78-6,12 101,0 5,8% Dez-11 17,1 20,2 6,2 35,2 1,73 11,38 11,38 20,00 0,41 7,48 4,82-1,30-3,50 95,52 0,06 2,85-7,66 102,4 7,2% Jan-12-8,7 16,0 0,6 31,9 0,73 0,73 11,48 20,00 0,17 7,66 2,01-0,56-0,56 95,29-0,24 2,60 1,86 101,6 6,7% Fev-12 0,1 16,8-3,3 28,0 0,69 1,42 11,32 20,00 0,23 7,91 3,01-0,46-1,01 95,30 0,01 2,62 1,18 101,2 6,2% Mar-12-1,9 7,4-1,4 21,6 0,60 2,03 11,12 20,00 0,34 8,28 4,01-0,26-1,26 95,32 0,01 2,63 0,59 101,1 6,1% Abr-12 4,3 12,7 3,3 24,2 0,70 2,74 10,88 20,00 0,33 8,64 4,00-0,37-1,63 95,33 0,01 2,64-0,09 101,1 6,1% Mai-12-1,0 19,7 1,7 27,6 0,65 3,41 10,51 20,00 0,33 8,99 3,83-0,32-1,95 95,35 0,02 2,66-0,72 101,0 6,0% Jun-12 2,2 16,9 0,3 20,0 0,68 4,11 10,11 20,00 0,31 9,33 3,94-0,36-2,30 95,36 0,02 2,68-1,38 101,3 6,2% Jul-12 2,1 19,5 1,1 18,4 0,66 4,80 10,02 20,00 0,33 9,70 3,20-0,32-2,62 95,38 0,02 2,70-2,01 105,0 10,1% Ago-12 3,5 23,7 3,1 25,9 0,60 5,42 9,87 20,00 0,27 10,00 4,70-0,33-2,93 95,39 0,02 2,71-2,57 103,0 8,0% Set-12-1,2 21,6-6,4 11,2 0,55 6,00 9,65 20,00 0,39 10,42 5,04-0,16-3,09 95,42 0,03 2,74-3,08 105,0 10,0% Out-12 1,9 10,7 2,1 14,9 0,91 6,97 9,76 20,00 0,43 10,89 3,89-0,48-3,56 95,47 0,06 2,80-3,90 110,0 15,2% Nov-12 6,9 25,7 3,1 10,3 0,93 7,96 9,83 20,00 0,32 11,25 4,95-0,60-4,14 95,71 0,25 3,06-4,54 110,0 14,9% Dez-12-3,1 4,0 2,9 6,9 0,99 9,02 9,02 20,00 0,42 11,72 5,13-0,56-4,68 95,83 0,12 3,18-5,36 105,0 9,6% Taxa de câmbio do paralelo Spread taxa de câmbio de referência e paralelo Nota: (a)leilões do BNA.Taxa do último leilão do mês. m/m = mensal; py = anual; ytd = acumulado no ano (year-to-date); y/y = homóloga Fonte: BNA

25 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 23 Indicadores de Mercado Financeiro - 2º Semestre 2012 Banco Keve II. Meios de Pagamento (M3) II. Meios de Pagamento (M3) Mil milhões Mil de Kz milhões de Kz Var. trimestral % Var.12 meses % Rubricas Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12 Dez-11 Dez-12 Meios de Pagamento (M3) ,2 5,4-2,4 8,3 34,0 7,8 Meios de Pagamento (M2) ,5 5,5-1,7 8,0 33,5 10,3 Moeda (M1) ,9 4,7 9,2 7,8 26,5 1,1 Notas e moedas em poder público ,5 0,3 9,1 26,8 21,6 15,9 Notas e moedas em circulação ,7 3,5 11,3 24,6 25,4 16,7 -Caixa nos bancos comerciais ,5 12,8 16,9 19,3 36,4 18,8 Depósitos a ordem - MN ,7 12,6 6,4 7,2 30,4 8,4 Depósitos a ordem - ME ,4-2,5 12,4 4,2 23,9-9,1 Quase-moeda ,5 6,3-13,0 8,3 46,4 24,8 Depósitos a prazo - MN ,2 9,6-19,2 18,9 45,7 36,0 Outras Obrigações - ME ,4 22,6-90,4 26,5 75,7-88,2 Depósitos a prazo - ME ,3 3,0-5,0 0,0 46,1 19,7 Outros Instrumentos Financeiros ,3 3,7-29,1 23,1 46,7-48,7 Empréstimos e Acordos de Recompra - MN ,9 67,4-29,6 14,6 34,7-64,8 Empréstimos e Acordos de Recompra - ME ,5-29,1-28,5 33,3 97,2-2,4 M3 (Moeda Nacional) ,9 11,0-5,2 13,6 34,0 13,7 M2 (Moeda Nacional) ,6 10,1-4,5 13,6 34,0 18,6 M1 (Moeda Nacional) ,8 10,4 6,9 10,5 28,7 9,7 % ME / M3 49% 50% 47% 49% 46% TAXA DE CÂMBIO 95,280 95,32 95,36 95,42 95,83 M3 (Moeda Estrangeira) c/v US$ Milhões

26 INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO - 2S12 BANCO KEVE 24 Indicadores de Mercado Financeiro - 2º Semestre 2012 Banco Keve II.1 - Desenvolvimento dos Meios de Pagamento (M3) II.1 - Desenvolvimento dos Meios de Pagamento (M3) Mil milhões de Kz Saldo no fim do período Variação trimestral Rubricas Dez-11 Mar-12 Jun-12 Set-12 Dez-12T 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 COMPONENTES DO M3: Notas e moedas em poder público Notas e moedas em circulação Caixa nos bancos comerciais Depósitos a ordem - MN Depósitos a ordem - ME M Depósitos a prazo - MN Outras Obrigações - ME Depósitos a prazo - ME M2-M Meios de Pagamento (M2) Meios de Pagamento (M2) - MN Meios de Pagamento (M2) - ME Empréstimos e Acordos de Recompra - MN Empréstimos e Acordos de Recompra - ME M3-M M CONTRAPARTES DO M3: Passivos das Instituições financeiras Bancárias: Responsabilidades para c/governo Central Responsabilidades para c/governo Central - MN Responsabilidades para c/governo Central - ME Responsabilidades para c/exterior Responsabilidades para c/ic's Responsabilidades para c/instituições de Crédito - MN Responsabilidades para c/instituições de Crédito - ME Fundo Próprios Fundo Próprios - MN Fundo Próprios - ME Activos das Instituições Financeiras Bancárias: Crédito Crédito ao Governo Geral Crédito ao Governo Geral - MN Crédito ao Governo Geral - ME Crédito à Economia Crédito à Economia - MN Crédito à Economia - ME Disponibilidades Disponibilidades s/o Banco Central Disponibilidades s/o Banco Central - MN Disponibilidades s/o Banco Central - ME Disponibilidades s/o Exterior Disponibilidades s/o Exterior - MN 0 0 Disponibilidades s/o Exterior - ME Disponibilidades/Aplicações em IC's Disponibilidades/Aplicações em ICs - MN Disponibilidades/Aplicações em ICs - ME Outras Contrapartes do M3 (residual) Outras Contrapartes do M3 (residual) - MN Outras Contrapartes do M3 (residual) - ME

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2012

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2012 CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2012 RELATÓRIO Nº 15 30 JULHO 2012 www.bancokeve.ao CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2012

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2013. RELATÓRIO Nº 17 30 JULHO 2013 www.bancokeve.ao

CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2013. RELATÓRIO Nº 17 30 JULHO 2013 www.bancokeve.ao CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2013 RELATÓRIO Nº 17 30 JULHO 2013 www.bancokeve.ao CONJUNTURA ECONÓMICA INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO ANGOLA 1º SEMESTRE 2013

Leia mais

III Fórum Banca Expansão. João Fonseca Luanda, 4 de Julho de 2013

III Fórum Banca Expansão. João Fonseca Luanda, 4 de Julho de 2013 Novo Regime Cambial para o Sector Petrolífero (NRCSP) Impacto na economia Desdolarização, desenvolvimento do mercado cambial e da economia não petrolífera. III Fórum Banca Expansão João Fonseca Luanda,

Leia mais

Metodologia de cálculo alguns rácios e indicadores... 23. I. Indicadores mensais...26. II. Meios de pagamento (M3)...27

Metodologia de cálculo alguns rácios e indicadores... 23. I. Indicadores mensais...26. II. Meios de pagamento (M3)...27 Indicadores do Mercado Financeiro 1º Semestre 2014 Banco Keve 3 Índice Síntese da análise dos indicadores 1º semestre de 2014... 05 Análise sumária...06 Regulamentação relevante publicada no 1º semestre

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Novembro 2006 Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico de Outubro de 2006 apresenta uma melhoria

Leia mais

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro.

O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia e desceu 0.6 pontos na Área Euro. Julho 2012 Jun-02 Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Jun-12 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico em Junho manteve-se inalterado na União Europeia

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Abril 2012 Indicador de Sentimento Económico Após uma melhoria em Janeiro e Fevereiro, o indicador de sentimento

Leia mais

UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA REPÚBLICA DE ANGOLA ---------- --------- MINISTÉRIO DAS FINANÇAS UNIDADE DE GESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA TÍTULOS DO TESOURO RELATÓRIO TRIMESTRAL 2014 Luanda, Novembro de 2014 Ficha Técnica Propriedade Ministério

Leia mais

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão

Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros. Lara Simone Beirão Pelouro de Supervisão Bancária e de Seguros Lara Simone Beirão Dezembro de 2014 1 Introdução Outline 2 Carteira de Activos 3 4 Evolução do Passivo Alguns Indicadores 5 Síntese 6 Desafios do Sistema Financeiro

Leia mais

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos).

Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União Europeia (+0.2 pontos) quer na Área Euro (+0.7 pontos). Mai-04 Mai-05 Mai-06 Mai-07 Mai-08 Mai-09 Mai-10 Mai-11 Mai-12 Análise de Conjuntura Junho 2014 Indicador de Sentimento Económico Em maio de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou quer na União

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal janeiro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015 Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO Data de Entrada em vigor: 8 de Janeiro 2015 O Preçário pode ser consultado nos balcões e locais de atendimento ao

Leia mais

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA Luanda, 29 de Setembro de 2011 INDICE 1. Principais Pontos do Quadro Operacional da Política Monetária... 3 2. Instrumentos de Política

Leia mais

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31

O processo de criação de moeda. 1. Conceitos básicos 31 Índice LISTA DE SÍMBOLOS 17 PREFÁCIO 23 INTRODUÇÃO 25 Capítulo 1 O processo de criação de moeda 1. Conceitos básicos 31 1.1. Moeda e outros activos de uma economia 31 1.2. Sector monetário de uma economia

Leia mais

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro

Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro Relatório FEBRABAN - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 22-10-08) Edição de 27 de Outubro de 08 Crise não teve impacto significativo nas operações

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria Análise de Conjuntura Maio 2011 Indicador de Sentimento Económico Os indicadores de sentimento económico da União Europeia e da Área

Leia mais

INSTRUTIVO Nº 01/2011. de 12 de Abril de 2011 ASSUNTO: POLÍTICA CAMBIAL COMPRA E VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA

INSTRUTIVO Nº 01/2011. de 12 de Abril de 2011 ASSUNTO: POLÍTICA CAMBIAL COMPRA E VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA INSTRUTIVO Nº 01/2011 de 12 de Abril de 2011 ASSUNTO: POLÍTICA CAMBIAL COMPRA E VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA Havendo a necessidade de se ajustar os procedimentos de realização das sessões de compra e venda

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013

Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a 2013 N.º fevereiro Banco de Portugal divulga estatísticas de balanço e taxas de juro dos bancos relativas a Estatísticas de balanço Aplicações Crédito interno Em e pelo terceiro ano consecutivo, o crédito interno

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 02 /2005 de 09 de Novembro de 2005

INSTRUTIVO N.º 02 /2005 de 09 de Novembro de 2005 INSTRUTIVO N.º 02 /2005 de 09 de Novembro de 2005 ASSUNTO: POLÍTICA MONETÁRIA. Redesconto do BNA Para efeito do disposto no Artigo 4º do Aviso nº 02/05 de 09 de Novembro, o Banco Nacional de Angola determina:

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 09/2003 De 11 de Julho. ASSUNTO: TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA DIRECTA Obrigações do Tesouro e Bilhetes do Tesouro

INSTRUTIVO N.º 09/2003 De 11 de Julho. ASSUNTO: TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA DIRECTA Obrigações do Tesouro e Bilhetes do Tesouro INSTRUTIVO N.º 09/2003 De 11 de Julho ASSUNTO: TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA DIRECTA Obrigações do Tesouro e Bilhetes do Tesouro Os Decretos n.º 51/03 e n.º 52/03, ambos de 8 de Julho, que criam os títulos

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Tabela de Taxas de Juro. Anexo II. Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional. Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015

Tabela de Taxas de Juro. Anexo II. Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional. Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015 Anexo II Instituição Financeira Bancaria com Sede em Território Nacional Entrada em vigor: 26 de Outubro de 2015 Preçário pode ser consultado nas Agências e locais de atendimento ao público do Banco Keve

Leia mais

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009

(com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Relatório Febraban - Evolução do Crédito do Sistema Financeiro (com base na Nota do Banco Central do Brasil de 27-05-2009) Edição de 27 de Maio de 2009 Em Abril de 2009, operações de crédito atingiram

Leia mais

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura

ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL. Análise de Conjuntura ASSOCIAÇÃO INDU STRIAL PORTU GU ESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL Análise de Conjuntura Maio 2008 Indicador de Sentimento Económico O clima económico na União Europeia volta a deteriorar-se em Abril. Comparativamente

Leia mais

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS 1. REGIME DA RESERVA FINANCEIRA A Lei n. o 8/2011 estabelece o regime jurídico da reserva financeira

Leia mais

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 2 de Outubro 2015

Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO. Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO. Data de Entrada em vigor: 2 de Outubro 2015 Preçário BANCO PRIVADO ATLANTICO Instituição Financeira Bancária TABELA DE TAXAS DE JURO Data de Entrada em vigor: 2 de Outubro 2015 O Preçário pode ser consultado nos balcões e locais de atendimento ao

Leia mais

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. Anexo à Instrução nº 4/96 IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício. 80 - JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Proveitos

Leia mais

O indicador de sentimento económico melhorou em Novembro, quer na União Europeia (+2.0 pontos), quer na Área Euro (+1.4 pontos).

O indicador de sentimento económico melhorou em Novembro, quer na União Europeia (+2.0 pontos), quer na Área Euro (+1.4 pontos). Nov-02 Nov-03 Nov-04 Nov-05 Nov-06 Nov-07 Nov-08 Nov-09 Nov-10 Nov-12 Análise de Conjuntura Dezembro 2012 Indicador de Sentimento Económico O indicador de sentimento económico melhorou em Novembro, quer

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA

TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA 3 a 5 de Julho de 2012 Hotel EPIC Sana Luanda Angola MÓDULO I - ENQUADRAMENTO LEGAL, ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS E TENDÊNCIAS FUTURAS: REFORMA FISCAL Índice 1.

Leia mais

Em Abril de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou 0.9 pontos na União Europeia e diminuiu, 0.5 pontos, na Área Euro.

Em Abril de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou 0.9 pontos na União Europeia e diminuiu, 0.5 pontos, na Área Euro. Abr-04 Abr-05 Abr-06 Abr-07 Abr-08 Abr-09 Abr-10 Abr-11 Abr-12 Análise de Conjuntura Maio 2014 Indicador de Sentimento Económico Em Abril de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou 0.9 pontos

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

ESTATÍSTICAS. Os dados publicados nesta síntese referem-se ao Continente e aos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo.

ESTATÍSTICAS. Os dados publicados nesta síntese referem-se ao Continente e aos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo. Inquérito aos Ganhos e Duração do Trabalho ESTATÍSTICAS STICAS em síntese O Inquérito aos Ganhos e Duração do Trabalho disponibiliza informação que permite conhecer o nível médio mensal da remuneração

Leia mais

Av. 4 de Fevereiro nº 151, Luanda, Angola Caixa Postal 1243 Telefone/Fax: (+244) 222 339 125 www.bna.ao

Av. 4 de Fevereiro nº 151, Luanda, Angola Caixa Postal 1243 Telefone/Fax: (+244) 222 339 125 www.bna.ao Relatório de Inflação I trimestre de 2012 Av. 4 de Fevereiro nº 151, Luanda, Angola Caixa Postal 1243 Telefone/Fax: (+244) 222 339 125 www.bna.ao Relatório de Inflação I trimestre de 2012 3 Índice Sumário

Leia mais

Crédito ao sector privado não financeiro (taxas de variação homóloga)

Crédito ao sector privado não financeiro (taxas de variação homóloga) G1 Crédito ao sector privado não financeiro (taxas de variação homóloga) 35 3 25 Em percentagem 2 15 1 5 Jan-91 Jan-92 Jan-93 Jan-94 Jan-95 Jan-96 Jan-97Jan-98 Jan-99 Jan- Jan-1 Sociedades não Financeiras

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 5

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 5 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal fevereiro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011

RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 RELATÓRIO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS E DA POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL, 2011 I. BALANÇA DE PAGAMENTOS A estatística da Balança de Pagamentos regista as transacções económicas ocorridas, durante

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 01 /99

INSTRUTIVO N.º 01 /99 REVOGADO INSTRUTIVO N.º 01 /99 ASSUNTO: POLÍTICA MONETÁRIA - Reservas Obrigatórias Havendo necessidade de se divulgar o regulamento relativo à constituição de Reservas Obrigatórias, no uso da faculdade

Leia mais

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito

Portal de Informações FEBRABAN. Módulo I Crédito Portal de Informações FEBRABAN Módulo I Crédito Módulo de dados I: Crédito Sumário Este módulo de dados abrange as operações de crédito com recursos livres e direcionados (taxas de juros administradas)

Leia mais

INSTRUTIVO Nº. 01/96

INSTRUTIVO Nº. 01/96 INSTRUTIVO Nº. 01/96 ASSUNTO: VENDA PVBLICA DE DIVISAS.REGULAMENTACAO DO AVISO Nº. 08./96 DE 17 DE ABRIL Considerando que um dos principais objectivos da reestruturação da economia angolana, no âmbito

Leia mais

Unidade II. Mercado Financeiro e de. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade II. Mercado Financeiro e de. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade II Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros Definição do mercado financeiro Representa o Sistema Financeiro Nacional Promove o fluxo de recursos através

Leia mais

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Estudos Económicos Agosto 2015 Índice 1. Situação Monetária... 1 1.1. Base Monetária (BM)... 1 1.2. Massa Monetária (M3)... 1 1.2.1. Crédito à Economia... 2

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros

SUMÁRIO. 3º Trimestre 2009 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA. Produção de seguro directo. Custos com sinistros SUMÁRIO Produção de seguro directo No terceiro trimestre de, seguindo a tendência evidenciada ao longo do ano, assistiu-se a uma contracção na produção de seguro directo das empresas de seguros sob a supervisão

Leia mais

Distintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Chegamos ao final de mais um ano e, por isso, é oportuno, fazer-se um

Distintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Chegamos ao final de mais um ano e, por isso, é oportuno, fazer-se um Sr. Vice-Governador do BNA; Srs. Membros do Conselho de Administração do BNA; Distintos Membros dos Órgãos Sociais da Banca Comercial; Sr Representante das Casas de Câmbios Srs. Directores e responsáveis

Leia mais

AVISO Nº 01/2009 de 24 de Março

AVISO Nº 01/2009 de 24 de Março AVISO Nº 01/2009 de 24 de Março Considerando a necessidade de se regulamentarem as "câmaras de compensação" e os "subsistemas de compensação e liquidação" do- Sistema de Pagamentos de Angola (SPA) visando

Leia mais

BANCO NACIONAL DE ANGOLA DEPARTAMENTO DE SUPERVISÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

BANCO NACIONAL DE ANGOLA DEPARTAMENTO DE SUPERVISÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCO NACIONAL DE ANGOLA DEPARTAMENTO DE SUPERVISÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2011 1. INTRODUÇÃO É missão do Banco Nacional

Leia mais

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio Decreto-Lei n.º 15/97/M de 5 de Maio Desenvolveram-se, nos últimos tempos, as sociedades dedicadas à entrega rápida de pequenos valores em numerário, entre diversos países e territórios, prestando serviços,

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2. Atividade global... 2. Atividade setorial... 3. - Produção... 3. - Volume de negócios... 4 SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal março 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Banco de Portugal divulga novas séries estatísticas

Banco de Portugal divulga novas séries estatísticas N.º 11 outubro 214 Banco de Portugal divulga novas séries estatísticas O Banco de Portugal publica hoje novas séries estatísticas nos seguintes domínios: Estatísticas de instituições financeiras não monetárias,

Leia mais

Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES

Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES LEGAL FLASH I ANGOLA Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES 2 LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 5 SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

Leia mais

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking 1. Quando o IPCA tende a subir além das metas de inflação, qual medida deve ser tomada pelo COPOM: a) Abaixar o compulsório b) Reduzir taxa do redesconto c) Aumentar o crédito d) Elevar a taxa de juros

Leia mais

Dignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais

Dignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais Exmo Senhor Presidente da Associação Angolana de Bancos Sr. Amílcar Silva Dignos Presidentes dos Conselhos de Administração e das Comissões Executivas dos bancos comerciais Estimados Bancários Minhas Senhoras

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

Outubro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS UNIPESSOAIS LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 4

Outubro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS UNIPESSOAIS LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 4 LEGAL FLASH I ANGOLA Outubro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS UNIPESSOAIS 2 LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 4 I. REGIME PROVISÓRIO DE CONSTITUIÇÃO

Leia mais

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos Relatório de Gerenciamento de Riscos Informações Adicionais e Dados Quantitativos Avaliação da adequação do Patrimônio de Referência (PR) face à estrutura e contexto operacional O processo de monitoramento

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

Sessão de Esclarecimento Balanço das Medidas Anti-Cíclicas

Sessão de Esclarecimento Balanço das Medidas Anti-Cíclicas Sessão de Esclarecimento Balanço das Medidas Anti-Cíclicas Açores Investe Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores Proposta de decreto legislativo regional que altera

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

Nova Estrutura de Dados de Crédito

Nova Estrutura de Dados de Crédito Nova Estrutura de Dados de Crédito Este boxe apresenta as principais alterações introduzidas recentemente nas estatísticas de crédito publicadas pelo Banco Central 1. A reformulação objetivou ampliar a

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal maio 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

Politica Cambial. AVISO N.º 19/12 Pagamentos de Importação, Exportação e Reexportação de Mercadorias

Politica Cambial. AVISO N.º 19/12 Pagamentos de Importação, Exportação e Reexportação de Mercadorias Politica Cambial AVISO N.º 19/12 Pagamentos de Importação, Exportação e Reexportação de Mercadorias 1 AGENDA 1. AVISO N.º 19/12 PAGAMENTOS DE IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E REEXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS. 2. REGISTO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

INSTRUTIVO N. 03/98 ARTIGO 1. Estão sujeitas ao regime de limites de crédito todas as Instituições Bancárias que operam no País. ARTIGO 2.

INSTRUTIVO N. 03/98 ARTIGO 1. Estão sujeitas ao regime de limites de crédito todas as Instituições Bancárias que operam no País. ARTIGO 2. INSTRUTIVO N. 03/98 ASSUNTO: POLÍTICA MONETÁRIA - Operações de Crédito/ Limites.Regulamento Considerando a necessidade de se definir a metodologia de controlo do crédito a conceder pelos bancos, por forma

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA712/C/11 Págs. Duração

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

Apresentação ao mercado do processo de adopção plena das IAS/IFRS

Apresentação ao mercado do processo de adopção plena das IAS/IFRS Apresentação ao mercado do processo de adopção plena das IAS/IFRS DEPARTAMENTO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 10 de Março de 2014 001 Índice Enquadramento 2 Evolução do normativo

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Apoios às s Empresas do Sector do Turismo. Portugal

Apoios às s Empresas do Sector do Turismo. Portugal Apoios às s Empresas do Sector do Turismo ÍNDICE 2 Linha de apoio à qualificação da oferta Linha de apoio à tesouraria Carência de capital Linhas PME CRESCIMENTO 2013 MECANISMOS DE APOIO AO SECTOR DO TURISMO

Leia mais

Balanço a 30 de Junho de 2004

Balanço a 30 de Junho de 2004 Caracterização Em 30 de Junho o registo central de ajudas de minimis apresentava um volume financeiro de apoios aprovados de mais de 612 milhões de euros, sendo composto por 37 337 registos de apoios.

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

Teleconferência de Resultados 4T09

Teleconferência de Resultados 4T09 Teleconferência de Resultados 4T09 Índice Comentários de Mercado Pág. 3 Qualidade da Carteira de Crédito Pág. 10 Liquidez Pág. 4 Índice de Eficiência Pág. 14 Funding e Carteira de Crédito Pág. 5 Rentabilidade

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL

RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL ANÁLISE COMPARATIVA RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2012 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica

Leia mais

O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. ANÁLISE COMPARATIVA RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2013 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica

Leia mais

BNI Banco de Negócios Internacional, S.A.

BNI Banco de Negócios Internacional, S.A. Balanço Em 31 de Dezembro de 2006 ACTIVO Notas Caixa e disponibilidades no Banco Central 5 204 460 2 547 Disponibilidades sobre instituições de crédito 6 2 847 256 35 474 Créditos sobre clientes 7 75 154

Leia mais

Manual de Instrução. Para o preenchimento do questionário sobre OPERAÇÕES E POSIÇÕES COM EXTERIOR EMPRESAS DE TRANSPORTE

Manual de Instrução. Para o preenchimento do questionário sobre OPERAÇÕES E POSIÇÕES COM EXTERIOR EMPRESAS DE TRANSPORTE Manual de Instrução Para o preenchimento do questionário sobre OPERAÇÕES E POSIÇÕES COM EXTERIOR EMPRESAS DE TRANSPORTE Direcção de Estatísticas Económicas e Financeiras DEEF 1.Introdução O Manual de Instrução

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 214 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Nº 2 Fevereiro 2009

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Nº 2 Fevereiro 2009 Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 2 Fevereiro 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e da Inovação GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

Leia mais

PME INVESTE V - 750 milhões de euros - ENCERRADA. PME IINVESTE II / QREN - 1.010 milhões de euros ABERTA

PME INVESTE V - 750 milhões de euros - ENCERRADA. PME IINVESTE II / QREN - 1.010 milhões de euros ABERTA PME INVESTE As Linhas de Crédito PME INVESTE têm como objectivo facilitar o acesso das PME ao crédito bancário, nomeadamente através da bonificação de taxas de juro e da redução do risco das operações

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal 31 de Janeiro de 2011 Alberto Soares IDENTIDADE FUNDAMENTAL DA MACROECONOMIA ECONOMIA ABERTA Poupança Interna + Poupança Externa Captada = Investimento

Leia mais

Relatório Estatístico Mensal

Relatório Estatístico Mensal Relatório Estatístico Mensal Fundos de Investimento Mobiliário Julho 2013 Sede: Rua Castilho, 44-2º 1250-071 Lisboa Telefone: 21 799 48 40 Fax: 21 799 48 42 e.mail: info@apfipp.pt home page: www.apfipp.pt

Leia mais

II - Evolução do crédito, da taxa de juros e do spread bancário 1

II - Evolução do crédito, da taxa de juros e do spread bancário 1 II - Evolução do crédito, da taxa de juros e do spread bancário 1 Desde março do ano passado, a partir da reversão das expectativas inflacionárias e do início da retomada do crescimento econômico, os juros

Leia mais

DESTAQUES LEGISLATIVOS DEZEMBRO 2013

DESTAQUES LEGISLATIVOS DEZEMBRO 2013 ANGOLA JANEIRO 2014 VISÃO GLOBAL, EXPERIÊNCIA LOCAL DESTAQUES LEGISLATIVOS DEZEMBRO 2013 AMBIENTE DESPACHO N.º 2746/13, MINISTÉRIO DO AMBIENTE DIÁRIO DA REPÚBLICA Iª SÉRIE N.º 235, DE 6 DE DEZEMBRO DE

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º 2/13 de 7 de Março

REPÚBLICA DE ANGOLA. Lei n.º 2/13 de 7 de Março REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º 2/13 de 7 de Março O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica e financeira do Estado Angolano que, expresso em termos de

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Spinelli Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

01 _ Enquadramento macroeconómico

01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico 01 _ Enquadramento macroeconómico O agravamento da crise do crédito hipotecário subprime transformou-se numa crise generalizada de confiança com repercursões nos mercados

Leia mais

Operacionalidade da Política Monetária e a Determinação da Taxa de Juros

Operacionalidade da Política Monetária e a Determinação da Taxa de Juros Operacionalidade da Política Monetária e a Determinação da Taxa de Juros Objetivos e Instrumentos SE506 Economia Monetária e Financeira Fabiano Abranches Silva Dalto CARVALHO, F. J. C. et. alli. Economia

Leia mais

POLÍTICA CAMBIAL COLECTÂNEA DE NORMAS

POLÍTICA CAMBIAL COLECTÂNEA DE NORMAS POLÍTICA CAMBIAL COLECTÂNEA DE NORMAS EM VIGOR EM 31 DE MAIO DE 2012 ANGOLA www.bancokeve.ao À memória do Dr. Francisco Luemba 7 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA... 13 LEI CAMBIAL LEI Nº 5 / 97, DE 27 DE JUNHO

Leia mais

Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa

Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa Encontro de Bancos Centrais de países de língua portuguesa Antônio Gustavo Matos do Vale Diretor de Liquidações e Desestatização 4 de outubro de 2010 1 Evolução recente da economia brasileira O momento

Leia mais

Regime Jurídico dos Certificados de Aforro

Regime Jurídico dos Certificados de Aforro Regime Jurídico dos Certificados de Aforro (Decreto-Lei nº 122/2002 de 4 de Maio) A reforma dos certificados de aforro levada a cabo em 1986 com a publicação do Decreto-Lei n.º 172-B/86, de 30 de Junho,

Leia mais