PRAGAS FLORESTAIS. Prospeção Formação. Dina Ribeiro. 19 de abril, 4 e 9 de maio 2017
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- Pedro Lucas Santos das Neves
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1 PRAGAS FLORESTAIS Prospeção Dina Ribeiro Formação 19 de abril, 4 e 9 de maio 2017
2 1 2 Enquadramento estratégico e legal Candidatura aprovada 3 Prospeção Prospeção 2017 Insetos Prospeção 2017 Fungos e bactérias Prospeção 2017 Pragas não financiadas 7 Procedimentos 8 9 Informação e sensibilização Metas gerais para
3 Enquadramento estratégico e legal 3
4 1 Enquadramento estratégico e legal Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF) Define objetivos estratégicos e operacionais, de modo a tornar clara a atuação em termos fitossanitários e mais eficiente a prevenção e o controlo de agentes bióticos nocivos florestais. Encontra-se em fase de revisão, mas sem alteração dos objetivos estratégicos Aumentar o conhecimento sobre a presença de agentes bióticos nocivos. Reduzir o potencial de introdução e instalação de novos agentes bióticos nocivos. Reduzir os danos nos ecossistemas florestais e consequentes perdas económicas. Aumentar o conhecimento científico sobre os agentes bióticos nocivos. 4
5 1 Enquadramento estratégico e legal Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF) Prospeção/Monitorização (Qualitativa e Quantitativa) Prevenção (Adequada Gestão Ecossistemas) Prevenção: redução dos riscos de ocorrência de fenómenos com potencial desestabilizador e destruidor, provocados por agentes bióticos nocivos. Prospeção e monitorização: estabelecimento de estratégias de intervenção para controlo das populações das pragas. Controlo (Meios de luta Cultural, Biológica, Biotécnica, Química) Controlo: aplicação de meios de luta para controlo e prevenção das pragas. 5
6 1 Enquadramento estratégico e legal Programa Operacional de Sanidade Florestal - Planos em execução Planos de ação Nemátodo da Madeira do Pinheiro Cancro resinoso do pinheiro Planos de contingência Murchidão do freixo Anoplophora chinensis Morte súbita dos carvalhos Gorgulho do eucalipto Xylella fastidiosa Planos de controlo Percevejo do bronzeamento Vespa das galhas do castanheiro 6
7 1 Enquadramento estratégico e legal Diretiva e Decretos-lei Diretiva 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de maio Define as medidas de proteção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade (só até 2019) Transposição Decreto-lei n.º 154/2005, de 6 setembro Alterado e republicado pelo Decreto-lei n.º 243/2009, de 17 setembro Última alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 170/2014, de 7 de novembro Atualiza o regime fitossanitário que cria e define as medidas de proteção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão no território nacional e comunitário, incluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais, qualquer que seja a sua origem ou proveniência. 7
8 1 Enquadramento estratégico e legal Legislação aplicável Diretivas e Regulamentos Decisões comunitárias Decretos-lei Portarias Diretiva 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de maio Diretivas de execução 2014/78/UE da Comissão, de 17 de junho e 2014/83/UE da Comissão, de 25 de junho Regulamento comunitário n.º 2016/2031, de 26 de outubro Regulamento comunitário 2017/625, de 15 de março Decisões específicas para diferentes pragas: Phytophthora ramorum Anoplophora chinensis Fusarium circinatum Xylella fastidiosa Decreto-lei n.º 154/2005, de 6 setembro Alterado e republicado pelo Decreto-lei n.º 243/2009, de 17 setembro Última alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 170/2014, de 7 de novembro Portaria n.º 294/2013, de 27 de setembro 8
9 1 Enquadramento estratégico e legal Normas internacionais Toda a Europa deve usar a mesma terminologia 9
10 1 Enquadramento estratégico e legal Apoio financeiro comunitário 2017 Regulamento (EU) n.º 652/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio: apoio para ações de prospeção, controlo e erradicação de agentes bióticos nocivos 10
11 Candidatura aprovada 11
12 2 Candidatura aprovada Objetivos Pragas não presentes no território: obter informação sobre o estado da praga em Portugal e na UE, com o objetivo de: Detetar precocemente a sua presença Implementar planos de atuação para erradicação da praga, se detetada Apoiar a implementação de planos de contingência, para evitar a entrada, estabelecimento e dispersão de novos agentes bióticos nocivos Desenvolver e harmonizar procedimentos de prospeção e amostragem Pragas presentes no território: obter informação sobre o nível de dispersão das pragas, com o objetivo de: Atualizar e melhorar os planos nacionais de atuação para erradicação ou controlo das pragas Minimizar o impacte económico, os danos ambientais causados pelas pragas e conter a sua presença a determinados locais Reduzir a presença de inoculo (fungos) e das populações de insetos ou de bactérias NMP: Limitar o NMP às áreas onde está presente atualmente; Erradicar o NMP em casos isolados; Garantir que a zona tampão permanece isenta de árvores hospedeiras com sintomas de declínio 12
13 2 Candidatura aprovada Escolha das pragas a prospetar Prioridades operacionais estabelecidas pela UE Importância das espécies hospedeiras no território Risco associado à introdução ou dispersão dos agentes bióticos nocivos Especial enfâse para o NMP devido à prospeção intensa que deve ser realizada decorrente da Decisão 2012/535/UE Atividades sujeitas a cobrança de taxas não foram incluídas Alguns agentes bióticos nocivos não foram incluídos devido a problemas com o orçamento nacional (25% de auto-financiamento) 13
14 2 Candidatura aprovada Área elegíveis Área A Pragas não presentes na UE Pragas Área D Pragas não listadas mas que representam perigo para UE Área B Pragas sujeitas a medidas regulamentares de proteção fitossanitária Área C Pragas com importância no comércio intra e extra comunitário 14
15 2 Candidatura aprovada Agentes bióticos nocivos Área A Pragas não presentes na UE Área B Pragas sujeitas a medidas regulamentares de proteção fitossanitária Área C Pragas com importância no comércio intra e extra comunitário Área D Pragas não listadas mas que representam perigo para UE Agrillus anxius Agrilus planipennis Dendrolimus sibiricus Monochamus spp. (não-europeu) Atropellis spp. Pissodes spp. (não europeu) Anoplophora chinensis Bursaphelenchus xylophilus Giberella circinata Anoplophora glabripennis Xylella fastidiosa Popilia japonica Xylosandrus crassiusculus 15
16 2 Candidatura aprovada Despesas elegíveis Praga Inspeções visuais (Salários) Consumíveis (aquisição de serviços) Armadilhas (aquisição de serviços) Agrilus anxius Agrilus planipennis Anoplophora glabripennis Anoplophora chinensis Atropellis spp. B. xylophilus Dendrulimus sibiricus Giberella circinata Monochamus spp. Pissodes spp. (não europeu) Popilia japonica Xylella fastidiosa Xylusandrus crassiusculus 16
17 2 Candidatura aprovada Despesas elegíveis Amostras Orçamento do INIAV Orçamento da UTAD Atropellis (15) Dendrolimus, Monochamus e Xylosandrus (100) Pissodes (110) Fusarium (170) NMP (10000) Xylella (10) Popilia (54) Fusarium (150) NMP (3000) 17
18 2 Candidatura aprovada Comprovação dos custos com pessoal do ICNF, I.P. Documentos saída: Requisição viaturas Ajudas de custo Mencionar prospeção de pragas 2017 SANTE/PH/2017/PT/SI , indicando sempre que possível o nome dos agentes bióticos Folhas de registo de campo incluindo Fusarium circinatum: Data Hora de inicio e fim Validação pela Unidade Orgânica 18
19 Prospeção
20 3 Prospeção 2017 Programa de prospeção nacional Previstos na candidatura para área florestal 13 agentes bióticos Não financiado (planos de atuação) Chalara fraxinea Dryocosmus kuriphilus P. Ramorum Thaumastoscoris peregrinus Gonipterus platensis Previstos na candidatura apenas para parte agrícola Pomacea spp. 20
21 Povoamentos parques e jardins Materiais florestais de reprodução 3 Prospeção 2017 Áreas de intervenção Agrilus anxius Agrilus planipennis Anoplophora chinensis Anoplophora glabripennis Atropellis spp. Giberella circinata Bursaphelencus xilofagus Xylella fastidiosa Dryocosmus kuriphillus Thaumastoscoris peregrinus Chalara fraxinea Phytophthora ramorum Dendrolimus sibiricus Monochamus spp (não europeu) Pissodes spp (não europeu) Popilia japonica Xylusandrus crassiusculus Gonipterus platensis Agrilus planipennis Anoplophora chinensis Anoplophora glabripennis Atropellis spp. Chalara fraxínea Phytophthora ramorum Thaumastocoris peregrinus Giberella circinata Xylella fastidiosa Dryocosmus kuriphilus Xylusandrus crassiusculus Pissodes spp. (não europeu) 21
22 Caracol Bact. Fungos Insetos Caracol Bact. Fungos Insetos P. menziesii Larix Abies Cedrus Pinus Picea Tsuga Acer Arbutus unedo Castanea Ceratonia siliqua Fraxinus Quercus Rhododendron Salix Juglans Betula Alnus Populus Eucalyptus Prunus Ulmus Platanus Tilia Fagus Taxus Ribeiras 3 Prospeção 2017 Hospedeiros Coníferas HOSPEDEIROS Folhosas ÉP OC A P A R A OB SER VA ÇÂ O D E SIN T OM A S E SIN A IS AGENTES BIÓTICOS AGENTES BIÓTICOS J F M A M J J A S O N D Agrilus anxius Agrilus anxius Agrillus planipennis Agrillus planipennis Anoplophora chinensis Anoplophora chinensis Anoplophora glabripennis Anoplophora glabripennis Dendrolimus sibiricus Adultos Larvas Dendrolimus sibiricus Dryocosmus kuriphilus Dryocosmus kuriphilus Gonipterus platensis Gonipterus platensis Monochamus sp. (não europeu) Monochamus sp. (não europeu) Pissodes spp. (não europeu) Pissodes spp. (não europeu) Popillia japonica Popillia japonica Thaumastocoris peregrinus Thaumastocoris peregrinus Xylosandrus crassiusculus Xylosandrus crassiusculus Atropellis spp. Atropellis spp. Chalara fraxinea Chalara fraxinea Giberella circinata Giberella circinata Phytophthora ramorum Phytophthora ramorum Xylella fastidiosa Vetores Hospedeiros Xylella fastidiosa Pomacea Pomacea 22
23 Prospeção Insetos 23
24 4 Prospeção Insetos Agrilus anxius Nome científico Agrilus anxius Gory Posição sistemática: Arthropoda: Inseta: Coleoptera: Buprestidae Adulto Adulto Adulto 24
25 4 Prospeção Insetos Agrilus anxius Adulto Pupa Larva 25
26 4 Prospeção Insetos Agrilus anxius hospedeiros Betula spp. 26
27 4 Prospeção Insetos Agrilus anxius Ciclo de vida Postura na casca e fendas do tronco Junho julho Julho a novembro Larvas escavam tuneis até câmbio alimentando-se da seiva Maio julho Novembro a abril Emergência dos adultos, migram para folhas e rebentos Pupas hibernam 27
28 4 Prospeção Insetos Agrilus anxius sintomas Afeta essencialmente árvores em declínio e em stress hídrico praga secundária Amarelecimentos das folhas Desfolha da parte superior da copa e morte de ramos Túneis larvares 28
29 4 Prospeção Insetos Agrilus anxius sintomas Protuberância na casaca Orifício de saída em forma de "D" Destruição de povoamento Observação de sintomas entre junho e dezembro 29
30 4 Prospeção Insetos Agrilus anxius dispersão Localmente através do voo natural do inseto Dispersão A grandes distâncias através da circulação de plantas e ramos provenientes do Canadá e EUA A grandes distâncias através de madeira com e sem casca, material de embalagem e produtos de madeira não tratada 30
31 4 Prospeção Insetos Agrilus planipennis Nome científico Agrilus planipennis Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Buprestidae Adulto Ovos Larva 31
32 4 Prospeção Insetos Agrilus planipennis Adultos Adulto Adulto 32
33 4 Prospeção Insetos Agrilus planipennis hospedeiros Fraxinus spp. 33
34 4 Prospeção Insetos Agrilus planipennis Ciclo de vida Postura na casca e fendas do tronco Junho julho Julho a novembro Larvas escavam tuneis até cambio alimentando-se da seiva Maio junho Novembro a abril Emergência dos adultos, migram para folhas e rebentos Pupas hibernam 34
35 4 Prospeção Insetos Agrilus planipennis sintomas Orifício de saída em forma de "D" Vários orifícios de saída Pormenor de túneis larvares com serrim 35
36 4 Prospeção Insetos Agrilus planipennis sintomas Túneis larvares com curvas acentuadas Amarelecimento e rarear das folhas Destruição do povoamento Observação de sintomas entre junho e setembro 36
37 4 Prospeção Insetos Agrilus planipennis dispersão Localmente pode voar grandes distâncias. Dispersão A grandes distâncias pode ser transportado em plantas A grandes distâncias pode ser transportado em produtos de madeira (toros, embalagens e madeira para queima e estilhaçada) provenientes de Rússia, China, Coreia, Japão, Canadá e EUA 37
38 4 Prospeção Insetos Dendrolimus sibiricus Nome científico Dendrolimus sibiricus Posição sistemática: Insecta: Lepidoptera: Lasiocampidae Adulto Adulto Larva 38
39 4 Prospeção Insetos Dendrolimus sibiricus - hospedeiros Tsuga Pinus spp. Larix Picea spp. Abies spp. 39
40 4 Prospeção Insetos Dendrolimus sibiricus Ciclo de vida Postura em cacho nas agulhas e galhos da parte baixa da copa julho Agosto novembro Larvas alimentam-se das agulhas, descem para solo e hibernam Junho julho Abril a junho Larvas formam casulos e dá-se a emergência dos adultos Larvas sobem a árvore e alimentam-se das agulhas 40
41 4 Prospeção Insetos Dendrolimus sibiricus - sintomas e sinais Desfolha total das árvores Cacho de ovos Larvas no solo 41
42 4 Prospeção Insetos Dendrolimus sibiricus - sintomas e sinais Aspeto de um ramo com larvas Larva Casulos Observação de sintomas e sinais entre maio e outubro Captura de adultos com armadilhas entre junho e setembro 42
43 4 Prospeção Insetos Dendrolimus sibiricus - dispersão Localmente através do voo natural dos insetos Dispersão A grandes distâncias, todos os estados do inseto podem ser transportados em plantas para plantação e ramos ornamentais A grandes distâncias pode ser transportado em madeira com casca, casca isolada e material de embalagem proveniente de Rússia, China e Coreia 43
44 4 Prospeção Insetos Monochamus spp. (não europeus) Nome científico Monochamus spp. Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Cerambycidea Adulto Adulto Larva 44
45 4 Prospeção Insetos Monochamus spp. (não europeus) - hospedeiros Pinus spp. Picea spp. Abies spp. 45
46 4 Prospeção Insetos Monochamus spp. (não europeus) Ciclo de vida Desenvolvimento das larvas Ninfas Emergência dos adultos Postura Período voo do inseto São um risco fitossanitário por serem vetores do NMP: M. carolinensis e M. scutellatus (EUA) e M. alternatus (Japão) 46
47 4 Prospeção Insetos Monochamus spp. (não europeus) sintomas e sinais Os hospedeiros não mostram sintomas da ação direta do inseto, no entanto, podem existir orifícios cónicos na casca resultantes da ovoposição e galerias larvares nos troncos secos, a secar ou recentemente cortados Árvores com sintomas de declínio Árvores com declínio Árvores com declínio Observação de sintomas e sinais entre abril e outubro Captura de insetos adultos através de armadilhas entre maio e outubro 47
48 4 Prospeção Insetos Monochamus spp. (não europeus) - dispersão Localmente através do voo natural dos insetos Dispersão A grandes distâncias pode ser transportado em madeira e material de embalagem proveniente de China, Coreia e continente americano 48
49 4 Prospeção Insetos Pissodes spp. Nome científico Pissodes spp. (não europeu) Posição sistemática: Insecta: Coleoptera: Curculionidae Adulto Adulto Larva 49
50 4 Prospeção Insetos Pissodes spp. - hospedeiros Pinus spp. Picea spp. Cedrus spp. 50
51 4 Prospeção Insetos Pissodes spp. Ciclo de vida Pupação março abril Março a setembro Adultos emergem e alimentam-se sob a casca Dispersão Larvas perfuram o interior da casca originando galerias que circundam os ramos Janeiro a março Outubro a dezembro Postura Atividade de alimentação aumenta antes e durante período reprodutivo 51
52 4 Prospeção Insetos Pissodes spp. - sintomas e sinais Ramos encurvados nos ápices Ramos descolorados Ramos descolorados 52
53 4 Prospeção Insetos Pissodes spp. - sintomas e sinais Galerias nos ramos e caules Cavidades com diâmetro entre 2 a 4 mm Casulos em tronco com casca removida Observação de sintomas e sinais praticamente todo o ano Captura de adultos com armadilhas entre março e setembro 53
54 4 Prospeção Insetos Pissodes spp. - dispersão Localmente através do voo natural dos insetos Dispersão A grandes distâncias, todos os estados do inseto podem ser transportados em plantas para plantação, particularmente ornamentais, incluindo árvores de natal provenientes de Canadá, México e EUA 54
55 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis Nome científico Anoplophora chinensis Forster Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Cerambycidae Fêmea e Macho Ovo Larva 55
56 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis Adulto Adulto Larva 56
57 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis - hospedeiros O inseto afeta uma grande diversidade de espécies de folhosas ornamentais e florestais Platanus spp Betula spp Fagus spp Alnus spp. Acer spp. Populus spp Salix spp Ulmus spp. 57
58 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis Ciclo de vida 1 Durante a primavera/verão a fêmea realiza as posturas no tronco 2 As larvas passam o inverno no tronco e eclodem na primavera do ano seguinte. Nos climas frios, caso da Europa, podem passar 2 a 3 anos dentro da casca e os insetos só saem ao fim deste tempo, o que torna mais difícil a sua deteção. 3 - Os insetos adultos causam danos ao alimentarem-se de folhas e rebentos novos. 58
59 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis sintomas Feridas de postura Feridas de postura com o serrim Escorrimento das feridas de postura 59
60 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis sintomas Ataque em raízes expostas Orifícios em raiz exposta Serrim no solo 60
61 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis sintomas Orifícios na parte baixa do tronco Túneis larvares Orifício no colo da raiz 61
62 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis sintomas em plantas jovens Serrim no fundo do vaso Orifício abaixo do solo Murchidão em Acer palmatum Observação dos sintomas julho-outubro 62
63 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis dispersão Através do voo dos insetos e do transporte de material infetado, a nível local. Dispersão A grandes distâncias pode ser transportado em plantas das espécies hospedeiras A grandes distâncias através da circulação de madeira e de material de embalagem 63
64 4 Prospeção Insetos Anoplophora chinensis plano de contingência Medidas de prevenção Medidas de controlo Sensibilização, informação, formação Entidades 64
65 4 Prospeção Insetos Anoplophora glabripennis Nome científico Anoplophora glabripennis Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Cerambycidae Adulto Adulto Larva 65
66 4 Prospeção Insetos Anoplophora glabripennis - hospedeiros O inseto afeta uma grande diversidade de espécies de folhosas ornamentais e florestais Platanus spp Betula spp Fagus spp Alnus spp. Acer spp. Populus spp Salix spp Ulmus spp. 66
67 4 Prospeção Insetos Anoplophora glabripennis Ciclo de vida 1 Durante a primavera/verão a fêmea realiza as posturas no tronco 2 As larvas passam o inverno no tronco e eclodem na primavera do ano seguinte. Nos climas frios, caso da Europa, podem passar 2 a 3 anos dentro da casca e os insetos só saem ao fim deste tempo, o que torna mais difícil a sua deteção. 3 - Os insetos adultos causam danos ao alimentarem-se de folhas e rebentos novos. 67
68 4 Prospeção Insetos Anoplophora glabripennis sintomas Desfolha provocada por ataque A. glabripennis Orifícios de saída Orifícios e túneis 68
69 4 Prospeção Insetos Anoplophora glabripennis sintomas Orifício de saida em ramo Pormenor de orifícios de saída Árvore morta Observação dos sintomas julho-outubro 69
70 4 Prospeção Insetos Anoplophora glabripennis dispersão Dispersão Através do voo dos insetos e do transporte de material infetado, a nível local. A grandes distâncias através da circulação de madeira e de material de embalagem 70
71 4 Prospeção Insetos Popilia japonica Nome científico Popilia japonica Newman Posição sistemática: Arthropoda: Insecta: Coleoptera: Scarabaeidae Adulto Adultos Larva 71
72 4 Prospeção Insetos Popilia japonica - hospedeiros Platanus spp Betula spp Juglans spp Castanea spp. Acer spp. Populus spp Salix spp Ulmus spp. 72
73 4 Prospeção Insetos Popilia japonica ciclo de vida 73 Solo
74 4 Prospeção Insetos Popilia japonica sintomas Desfolha Rendilhado das folhas Folhas amarelecidas Observação dos sintomas e colocação de armadilhas para captura de insetos adultos maio a setembro 74
75 4 Prospeção Insetos Popilia japonica - dispersão Localmente, através do voo dos insetos adultos Dispersão A longas distâncias, através da circulação de plantas para plantação com solo junto às raízes (larvas) A longas distâncias em material de embalagem proveniente de Rússia, China, Japão, Coreia, India, Canadá e EUA 75
76 4 Prospeção Insetos Xylosandrus crassiusculus Nome científico Xylosandrus crassiusculus Posição sistemática: Arthropoda: Insecta: Coleoptera: Scolytidae Adulto Adulto Larvas 76
77 4 Prospeção Insetos Xylosandrus crassiusculus - hospedeiros Populus spp Eucalyptus spp Quercus spp Prunus spp. Alnus spp. Salix spp Ulmus spp. Ceratonia siliqua 77
78 4 Prospeção Insetos Xylosandrus crassiusculus ciclo de vida Emergência dos adultos quando a temperatura atinge cerca de 20º C Março junho Junho setembro As fêmeas abrem as galerias, acasalam com os machos, fazem postura e voam para outras árvores hospedeiras Dezembro março Setembro dezembro Os adultos passam o inverno nas galerias Passam o inverno nas galerias onde depositam o fungo ambrosiella sp. de que se alimentam 78
79 4 Prospeção Insetos Xylosandrus crassiusculus sintomas em árvores adultas e plantas jovens (ornamentais) Murchidão dos ramos Cordões de serrim Túneis Observação dos sintomas e colocação de armadilhas para captura de insetos adultos março a outubro 79
80 4 Prospeção Insetos Xylosandrus crassiusculus Dispersão Localmente, através do voo das fêmeas (os machos não voam) Dispersão A longas distâncias, através da circulação de plantas para plantação e ramos ornamentais A longas distâncias através de madeira e de material de embalagem 80
81 Prospeção Fungos e bactérias 81
82 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum Forma teleomorfa ou sexuada: Gibberella circinata Nirenberg & O Donnell Forma anamorfo ou assexuada: Fusarium circinatum Nirenberg & O Donnell Posição sistemática: Fungi; Ascomycota; Hypocreales; Nectriaceae Nome vulgar: Cancro-resinoso-do-pinheiro 82
83 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum - hospedeiros O fungo afeta as espécies do género Pinus e a Pseudotsuga menziesii, tendo sido já detetadas mais de 30 espécies como hospedeiras, quer em viveiro quer em árvores adultas (povoamentos florestais ou árvores isoladas em jardins ou outros espaços verdes) Pinus spp. Pseudotsuga menziesii 83
84 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum Ciclo de vida 84
85 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum sintomas em árvores adultas Resinagem intensa associada a cancros Resinagem intensa Exsudações de resina nos ramos 85
86 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum sintomas em árvores adultas Deformação do tronco Deformação do tronco Deformação do tronco 86
87 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum sintomas em árvores adultas Agulhas com diferente coloração Agulhas com diferente coloração Agulhas com diferente coloração 87
88 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum sintomas em árvores adultas Murchidão dos ápices Morte da parte terminal dos ramos Morte da parte apical 88
89 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum sintomas em árvores adultas Seca de ramos e queda das agulhas Morte da árvore inteira Morte da árvore inteira 89
90 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum sintomas em plantas jovens Coloração castanho avermelhada das agulhas Encurvamento do ápice Murchidão Observação dos sintomas durante todo o ano. 90
91 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum sintomas em plantas jovens Solo, ar, água e insetos subcorticais, essencialmente os escolitídeos (Ips, Tomicus). Dispersão A grandes distâncias, o movimento associado ao comércio de jovens plantas ou de sementes, e ainda a circulação de madeira são também um veículo de transmissão. O maior risco para o alastramento do fungo é o comércio de sementes infetadas, uma vez que nestas, o fungo não é detetado por observação visual. 91
92 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Fusarium circinatum plano de ação Prospeção Controlo e erradicação Monitorização e medidas preventivas Inspeção e fiscalização Entidades 92
93 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Xylella fastidiosa Nome científico Xylella fastidiosa Posição sistemática: Bacteria: Xanthomonada: Xanthomonada ceae 93
94 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Xylella fastidiosa - hospedeiros Quercus spp. Acer spp. Eucalyptus spp. 94
95 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Xylella fastidiosa Ciclo biológico Depois do inverno dá-se nova dispersão da bactéria através de insetos infetados Inseto vetor infetado desloca-se para novos hospedeiros Árvore saudável Inseto vetor alimenta-se em novos hospedeiros Na árvore infetada as folhas começam a murchar e a morrer O xilema fica com bactérias que se desenvolvem aos longo das vasos xilémicos 95
96 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Xylella fastidiosa sintomas Folhas com aspeto queimado Folha com queimadura irregular Queimadura irregular com halo amarelo 96
97 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Xylella fastidiosa sintomas Folhas com aspeto queimado Folhas doentes em pormenor Árvore com algumas folhas doentes ore Observação de sinais junho e julho Observação de sintomas agosto a novembro 97
98 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Xylella fastidiosa dispersão Através de insetos vetores, transportados nas plantas ou veículos. Dispersão A longas distâncias, através da circulação de plantas para plantação 98
99 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Atropellis spp. Nome científico Atropellis spp. Posição sistemática: Fungi; Ascomycota; Dermateaceae 99
100 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Atropellis spp. - hospedeiros Pinus spp. 100
101 6 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Atropellis spp. Ciclo biológico 1 A primeira fonte de inócuo são os esporos (ascósporos) libertados durante o período de maior humidade (outono/inverno) 2 Na primavera/inicio do verão os esporos desenvolvem-se em condições adequadas de temperatura (4ºC - 24ºC, ótimo =18ºC) e humidade (>= 50%) ocorrendo a formação de uma massa branca na superfície da casca. 3 As apotecas podem surgir no período de 4 anos após a infeção, o que pode dificultar a deteção da presença desta praga 4 - A dispersão dos esporos ocorre durante o verão e inicio do outono. A partir do momento em que se inicia a formação dos esporos, pode ocorrer todos os anos, até alguns anos após a morte do hospedeiro. O período de formação dos esporos (ascósporos) é muito variável, demorando geralmente entre 2 e 5 anos.
102 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Atropellis spp. sintomas Madeira azulada Madeira azulada Madeira manchada 102
103 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Atropellis spp. sintomas Cancros com resina Casca fendida nas margens do cancro Cancros ore Observação de sintomas março a outubro 103
104 5 Prospeção 2017 Fungos e bactérias Atropellis spp. dispersão A pequenas distâncias, os esporos espalhamse através do vento e também da chuva Dispersão A longas distâncias, através da circulação de plantas para plantação Através da circulação de madeira com casca proveniente de Canadá e EUA 104
105 5 Prospeção 2017 Pomacea Pomacea Canais de rega e drenagem Zonas húmidas Cursos de água (ribeiros) Zonas húmidas 105
106 Prospeção Pragas não financiadas 10 6
107 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea Forma teleomorfa ou sexuada: Hymenoscyphus pseudoalbidus V. Queloz Forma anamorfo ou assexuada: Chalara fraxinea T. Kowlowski Posição sistemática: Fungi; Ascomycota; Leotiomycetes; Helotiales; Helotiaceae Nome vulgar: Murchidão-do-freixo Frutificações Frutificações Frutificações 107
108 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea - hospedeiros Fraxinus spp. 108
109 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea ciclo biológico 109
110 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea sintomas Necrose nas folhas Necrose nas folhas Queda anormal e prematura das folhas 110
111 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea sintomas Coloração anormal das folhas Murchidão das folhas Murchidão dos rebentos 111
112 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea sintomas Cancros Descoloração interna da madeira Necrose na casca sem exsudação 112
113 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea sintomas Ramos em forma de vassoura de bruxa Murchidão dos ramos Cancro 113
114 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea sintomas Murchidão da árvore Morte da planta Morte das árvores Observação dos sintomas entre março e setembro 114
115 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea dispersão Deslocação de folhas infetadas através do vento a nível local. Transporte de solo ou substrato a partir de locais onde o fungo está presente, pois pode conter as estruturas que produzem os ascósporos. Dispersão Circulação de plantas, sementes e madeira, a grandes distâncias Não existe nenhum vetor conhecido que promova a dispersão do fungo 115
116 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Chalara fraxinea plano de contingência Prevenção Medidas de controlo Sensibilização, informação, formação Entidades 116
117 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus Nome científico Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu Posição sistemática: insecta: Hymenoptera: Cynipidae Nome vulgar: Vespa-das-galhas-do-castanheiro Adultos Larva Adultos 117
118 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus - hospedeiros Castanea spp.
119 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus ciclo de vida 1 - Entre junho e agosto as fêmeas fazem as posturas no interior dos gomos foliares, podendo cada fêmea perfazer um total de 100 ovos 2 - A eclosão das larvas ocorre ao fim de dias, desenvolvendo-se lentamente durante o outono e inverno 3 - As larvas tornam-se ativas durante a primavera levando à produção de galhas que adquirem diferentes tonalidades ao longo do seu desenvolvimento 4 - A nova geração de vespas emerge entre maio e julho
120 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus - sintomas Galhas Galhas de cor verde Galhas mais escuras 120
121 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus - sintomas Galhas Galhas de cor rosea Galhas roseas 121
122 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus - sintomas Galhas de cor castanha Galha de cor castanha Galha de cor castanha 122
123 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus - sintomas Galhas com larvas Galha com larvas Emergência das vespas Observação dos sintomas entre abril e novembro 123
124 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus - dispersão Dispersão Circulação de plantas ou partes de plantas contendo ovos ou larvas, a grandes distâncias Circulação de material infestado, através do vento ou do voo das fêmeas adultas, a nível local. A deslocação das fêmeas é favorecida por ventos ligeiros ou através do seu transporte em veículo ou no vestuário O fruto, o material lenhoso e as embalagens não constituem forma de dispersão 124
125 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Dryocosmus kuriphilus - dispersão Controlo Prevenção Implementação da luta biológica Sensibilização, informação, formação Investigação Entidades 125
126 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum Nome científico Phytophthora ramorum Werres, De Cock & Man in t Veld Posição sistemática: Chromista; Oomycota; Oomycetes; Peronosporales; Peronosporaceae Nome vulgar: Morte-súbita-dos-carvalhos 126
127 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum - hospedeiros Hospedeiros naturais 37 famílias 75 géneros Mais de 130 espécies Incluindo arbustos, árvores e plantas herbáceas 127
128 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum - hospedeiros Vegetais suscetíveis, exceto frutos e sementes Acer macrophyllum Acer pseudoplatanus Aesculus hippocastanum Aesculus californica Arbutus unedo Castanea sativa Fagus sylvatica Fraxinus excelsior Laurus nobilis Pseudotsuga menziesii Quercus spp Rhododendron spp Sequoia sempervirens Taxus spp Viburnum spp Maior suscetibilidade 128
129 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum - hospedeiros Madeira suscetível Acer macrophyllum Aesculus californica Quercus spp. Taxus brevifolia. Casca suscetível isolada Acer macrophyllum Aesculus californica Quercus spp. Taxus brevifolia. 129
130 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum ciclo de vida em plantas de viveiro 1 Infeção através de entrada de plantas infetadas ou de povoamentos vizinhos infetados 2 Esporângios produzidos nas plantas infetadas ou nos restos de plantas são dispersos para novas plantas através da chuva e do vento 3 Propagação vegetativa a partir de plantas infetadas pode infetar o novo material vegetal 4 A dispersão do agente biótico a partir de material infetado pode fazer-se também através da água estagnada 5 Substrato infetado pode infetar raízes e caules 6 Água de rega contaminada (circuito fechado ou fontes de água infetadas) pode também infetar as plantas Fonte: 130
131 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum ciclo de vida em árvores adultas 1 Esporângios produzidos nas folhas infetadas são dispersos para novos hospedeiros através da chuva e do vento 2 Os esporângios ou zoósporos da copa são transportados para as partes inferiores da árvore e vão causar cancros nos troncos e ramos Fonte: 3 Os esporângios ou zoósporos da copa podem também ir infetar os arbustos e outra vegetação existente por baixo da árvore 4 As folhas que caiem no chão também são fonte de inóculo 5 Os esporângios produzidos nas folhas caídas vão infetar a vegetação 6 Os propágulos do agente biótico entram no solo por decomposição da folhada e/ou arrastados pela água. A parte do ciclo de vida passada no solo não é ainda bem conhecida, mas o agente biótico pode sobreviver vários meses no solo (clamidósporos), desempenhando assim um papel importante na sua sobrevivência a longo-prazo. 131
132 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum ciclo de vida Áreas de risco: Combinação de zonas húmidas (muito nevoeiro) e temperaturas até um máximo de 25ºC Existência de rododendros no estrato sub-arbustivo, onde o agente biótico se vai desenvolver antes de ter condições para infetar as árvores Verão muito quente (superior a 30ºC) o agente biótico não sobrevive 132
133 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum sintomas Necrose da folha a partir do pecíolo Manchas castanhas irregulares na ponta das folhas Enegrecimento dos pecíolos estendendo-se ao longo da nervura principal 133
134 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum sintomas Morte da parte aérea Necrose da folha Necrose castanha a preto na base dos ramos 134
135 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum sintomas Cancro com exsudado Cancro Cancro com necrose interna com aspeto marmoreado e linhas escuras no seu interior Observação dos sintomas em março-maio e setembro-novembro 135
136 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum dispersão Plantas, madeira, casca, solo/substratos (contendo matéria orgânica) provenientes de áreas onde o agente biótico esteja presente Dispersão Chuva, vento, salpicos de água e rega. Os veículos podem transportar terra nos pneus e as pessoas podem também transportar terra agarrada aos sapatos. 136
137 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Phytophthora ramorum plano de contingência Prevenção Medidas de controlo Sensibilização, informação, formação Entidades 137
138 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus Nome científico Thaumastocoris peregrinus Posição sistemática: Inseta: Hemiptera: Thaumastocoridae Nome vulgar: Percevejo-do-bronzeamento-do-eucalipto Adulto Ovos Ovos e Ninfas 138
139 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus - hospedeiros Eucalyptus spp. 139
140 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus ciclo de vida O seu ciclo de vida é curto (35 dias), pelo que pode apresentar várias gerações por ano. Posturas em grupo nas folhas Após 6 dias Eclodem as ninfas Emergem os adultos 15 a 20 dias Desenvolvem-se as ninfas (5 instares) 140
141 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus- sintomas e sinais Ninfas em folhas Adultos, ninfas e ovos na mesma folha Aspeto gregrário do inseto 141
142 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus- sintomas Desfolha das árvores Folhas com cor bronzeada Descoloração das folhas 142
143 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus- sintomas e sinais Bronzeamento com presença de ovos Bronzeamento com desfolha apical Ovos e excrementos 143
144 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus- sintomas Descoloração e tom bronzeado das folhas Descoloração avermelhada e amarelada das folhas Bronzeamento das folhas Observação dos sintomas entre abril e outubro 144
145 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus - dispersão Dispersão Dispersão rápida (vento e ação humana), parece ser um voador muito forte e que se pode dispersar através de boleia em outras plantas (plantas para plantação ou ramos) ou outros vetores (aves). À boleia de material lenhoso (na África do Sul e Brasil as primeiras deteções deram-se junto a aeroportos 145
146 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Thaumastocoris peregrinus - plano de controlo Monitorização Medidas de controlo Sensibilização, informação, formação Entidades 146
147 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis Nome científico Gonipterus platensis Posição sistemática: Inseta: Coleoptera: Curculionidae Nome vulgar: Gorgulho-do-eucalipto Adulto Ovos Larvas 147
148 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis - hospedeiros Eucalyptus spp. 148
149 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis ciclo de vida Em Portugal, o gorgulho-do-eucalipto apresenta duas gerações por ano (primavera e outono), sendo nestas alturas do ano, no início de cada estação, que se regista maior quantidade de posturas (ootecas) e de larvas 149
150 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis sintomas e sinais Trilhos de alimentação provocados pelas larvas Ootecas (ovos) Larvas 150
151 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis sintomas e sinais Inseto adulto Padrão circular na periferia da folha Padrão circular nas folhas 151
152 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis - sintomas Desfolha dos ramos terminais Desfolha Desfolha Observação dos sintomas durante todo o ano, preferencialmente, entre janeiro-abril e agosto-novembro 152
153 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis - dispersão A dispersão natural deste agente biótico nocivo pode ocorrer através do voo dos insetos adultos. Dispersão A dispersão a grandes distâncias de adultos, larvas e ovos é favorecida pelo movimento de material vegetal contaminado para plantação ou, no caso de larvas e pupas, também através do transporte de solo contaminado. 153
154 6 Prospeção 2017 Pragas não financiadas Gonipterus platensis - plano de controlo Monitorização e controlo Investigação Sensibilização, informação, formação Entidades 154
155 Procedimentos 155
156 7 Procedimentos Procedimentos de prospeção Observação visual de sintomas/sinais Ou Utilização de armadilhas - Fungos ou bactérias: recolha de material vegetal para análise - Insetos: identificação imediata ou após análise dos insetos recolhidos ou estabelecimento de estratégia de atuação em função do comportamentos do inseto (armadilhas, monitorização especifica) - Comunicação e Registo dos resultados - Registo da informação recolhida Receção dos resultados das análises Envio das amostras para os laboratórios 156
157 7 Procedimentos Áreas de intervenção Material vegetal de reprodução (florestal e ornamental de cariz florestal em fornecedores de MFR) Risco de entrada (fornecedores de MFR, pontos de entrada ou de destino) Agentes bióticos nocivos Localização de espécies hospedeiras Prospeção e inspeção a nível nacional Árvores adultas ou jovens (povoamentos) Material lenhoso importado (cumprimento da legislação) Árvores isoladas ou bosquetes de cariz florestal (ornamentais, jardins, parques) 157
158 7 Procedimentos Sobreposição de agentes bióticos MFR e árvores adultas Agrilus planipennis Xylosandrus crassiusculus Chalara fraxinea Xilella fastidiosa P. Ramorum Thaumastocoris peregrinus Gonipterus platensis Dendrolimus Monochamus Pissodes Atropellis NMP Fusarium circinatum Árvores adultas Agrilus anxius A. Chinensis A. Glabripennis Popilia japonica Popilia japonica Dryocosmus kuriphilus P. ramorum 158
159 Fornecedores de MFR (ornamentais) 7 Procedimentos Prospeção em materiais florestais de reprodução Realizar as visitas na época mais adequada para observação de sintomas Na ausência de hospedeiros, obter informação sobre: Espécies habitualmente produzidas ou comercializadas Verificar se fornecedor tem espécies hospedeiras Países da UE onde adquire MFR (se aplicável) Observação visual de sintomas em todos os lotes Preencher ficha de registo Enviar cópia da ficha para serviços centrais ou colocar no FITO Presença de hospedeiros: Colocação de armadilhas quando aplicável ou recolha de amostras 159
160 7 Procedimentos Prospeção em árvores adultas Seleção Identificação Observação Identificar, em cada região, manchas florestais hospedeiras, tendo por base uma análise de risco, dando especial atenção: Potenciais pontos de entrada (fornecedores de MFR e pontos de entrada e de destino); Povoamentos de espécies hospedeiras inscritos no RNMB; Áreas situadas num raio de 5 km em torno dos fornecedores de MFR ou pontos de destino, observando o maior número de pontos com espécies hospedeiras; Povoamentos jovens (plantados à menos de 5 anos). Registo cartográfico dos pontos observados e informático da informação recolhida Observação visual de sintomas ou sinais em todas as árvores próximas do ponto de observação, até um raio de 50 m, devendo ir observando outras árvores enquanto circula pelo povoamento; Na presença de sintomas num número considerável de árvores, consoante o tipo de praga (inseto ou fungo) definir estratégia de atuação ou recolher amostras de material; Colocação e monitorização de armadilhas; Pesquisa de sintomas na regeneração natural e outras espécies hospedeiras do estrato arbustivo, localizado por baixo das árvores adultas sintomáticas Preencher folha de registo e respetivo envio para serviços centrais ou registo no FITO. 160
161 7 Procedimentos Registo de informação no FITO Informação de MFR, incluindo ornamentais, existente nos fornecedores de MFR Informação relativa às áreas inscritas no RNMB, seja prospeção, monitorização ou amostras Informação relativa outras áreas que não encaixem nas duas anteriores, seja prospeção, monitorização ou amostras 161
162 7 Procedimentos Tempo afeto à prospeção (notas) Deslocações Viagem de ida Viagem de regresso Entre pontos Observação sintomas Em MFR Em povoamentos Colocação de armadilhas Em MFR Em povoamentos 162
163 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Observação visual de sintomas Sintomas idênticos provocados por diferentes agentes bióticos nocivos Ausência de sinais específicos do agente biótico nocivo Necessidade de identificação do agente biótico nocivo Recolha de amostras 163
164 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Material vegetal Cancros no tronco Ramos Folhas com sintomas Fusarium circinatum e outros agentes bióticos Phytophthora ramorum Recolher amostra na periferia do cancro, retirando a casca até se observar a transição entre os tecidos sãos e os necrosados. Retirar da zona de transição pedaços de floema e xilema, apanhando tecidos sãos e infetados. Acondicionar material em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Colocar material em água destilada (ou engarrafada) e durante os 2 dias seguintes mudar a água 4 vezes por dia (para reduzir o excesso de polifenóis). Localizar a zona de transição entre os tecidos sãos e doentes. Cortar um pedaço do ramo com a zona de transição (cerca de 15 cm de comprimento-7,5 cm de cada lado dessa zona). Acondicionar material em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Recolher material vegetal com sintomas e acondicionar em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Envolver os ramos em papel humedecido e colocar em saco de plástico bem fechado. Recolher 4 a 6 folhas por planta (com diferentes graus de evolução dos sintomas, desde as lesões mais recentes às mais antigas). Envolver em papel humedecido e colocar em saco de plástico bem fechado. 164
165 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Material vegetal Cancros no tronco Ramos Folhas com sintomas Fusarium circinatum e outros agentes bióticos Phytophthora ramorum Recolher amostra na periferia do cancro, retirando a casca até se observar a transição entre os tecidos sãos e os necrosados. Retirar da zona de transição pedaços de floema e xilema, apanhando tecidos sãos e infetados. Acondicionar material em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Colocar material em água destilada (ou engarrafada) e durante os 2 dias seguintes mudar a água 4 vezes por dia (para reduzir o excesso de polifenóis). Localizar a zona de transição entre os tecidos sãos e doentes. Cortar um pedaço do ramo com a zona de transição (cerca de 15 cm de comprimento-7,5 cm de cada lado dessa zona). Acondicionar material em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Recolher material vegetal com sintomas e acondicionar em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Envolver os ramos em papel humedecido e colocar em saco de plástico bem fechado. Recolher 4 a 6 folhas por planta (com diferentes graus de evolução dos sintomas, desde as lesões mais recentes às mais antigas). Envolver em papel humedecido e colocar em saco de plástico bem fechado. 165
166 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Material vegetal Cancros no tronco Ramos Folhas com sintomas Fusarium circinatum e outros agentes bióticos Phytophthora ramorum Recolher amostra na periferia do cancro, retirando a casca até se observar a transição entre os tecidos sãos e os necrosados. Retirar da zona de transição pedaços de floema e xilema, apanhando tecidos sãos e infetados. Acondicionar material em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Colocar material em água destilada (ou engarrafada) e durante os 2 dias seguintes mudar a água 4 vezes por dia (para reduzir o excesso de polifenóis). Localizar a zona de transição entre os tecidos sãos e doentes. Cortar um pedaço do ramo com a zona de transição (cerca de 15 cm de comprimento-7,5 cm de cada lado dessa zona). Acondicionar material em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Recolher material vegetal com sintomas e acondicionar em papel de jornal dentro de sacos de plástico fechados, guardados no frio (2-8ºC) se necessário. Envolver os ramos em papel humedecido e colocar em saco de plástico bem fechado. Recolher 4 a 6 folhas por planta (com diferentes graus de evolução dos sintomas, desde as lesões mais recentes às mais antigas). Envolver em papel humedecido e colocar em saco de plástico bem fechado. 166
167 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Xylella fastidiosa - Material fresco - Raminhos apicais com folhas adultas inteiras, recolhidos nos 4 quadrantes da árvore, de preferência com sintomas (mínimo 4 raminhos por árvore ou arbusto, com o mínimo de 6 folhas cada), devidamente identificado e se possível com foto do indivíduo amostrado e da envolvente. Se possível juntar as coordenadas GPS. - O número de folhas em cada amostra depende dos hospedeiros amostrados (dimensão das folhas). No caso do sobreiro ou azinheira, são necessárias, pelo menos 80 folhas em bom estado (folhas totalmente queimadas não servem), nos raminhos. - Todas as amostras retiradas da mesma árvore e/ou da mesma parcela devem vir agrupadas e acompanhadas das fichas de recolha de material. - Conservar húmido e refrigerado, em saco de plástico fechado com papel de jornal ligeiramente humedecido, para que seja limitado o crescimento de agentes bióticos secundários (para transportes superior a 3 h). 167
168 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Solo O solo deverá ser recolhido junto do sistema radicular da árvore, a uma distância de cm da base do tronco e a uma profundidade de cm. Recolher pelo menos 1 kg /2 L de solo. Colocar em saco de plástico bem fechado. Água Outros agentes bióticos Phytophthora ramorum Recolher à superfície, pelo menos 1L de água, incluindo sedimentos e qualquer detrito que se encontre a flutuar. Colocar numa garrafa de plástico forte, guardar no frigorífico até enviar para laboratório. Outra forma de avaliar o estado fitossanitário de superfícies de água pode ser através da colocação de armadilhas flutuantes com folhas jovens de diferentes espécies, durante 3 a 5 dias e posterior envio para laboratório 168
169 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Plantas de viveiro Além de plantas que apresentem sintomas, poderão ser amostradas plantas assintomáticas que se apresentem com menor desenvolvimento quando comparadas às plantas do mesmo lote. Poderão ser recolhidas amostras de material vegetal (da forma anteriormente descrita) e solo (conteúdo total do contentor). Lotes com mais de 1000 plantas: 60 plantas por amostra Lotes com menos de 1000 plantas: 25 plantas por amostra Sementes Sementes: 500 a 1000 sementes Acondicionadas em sacos de papel, devidamente fechados e identificados. 169
170 7 Procedimentos Recolha de amostras em MFR e árvores adultas Insetos armadilhas Colocar os insetos em caixas que eles não consigam roer para não fugirem Quando estiverem secos colocar em caixas com algodão no fundo para minimizar os danos no inseto, facilitando a sua identificação Quando são recolhidos em condições de humidade, é preferível conserválos em recipientes com álcool. 170
171 7 Procedimentos Cuidados a ter na recolha de amostras Fechar muito bem os sacos com a amostra do material As amostras são identificadas através de etiquetas numeradas Conservar o material em local fresco e enviar para laboratório até 48h após a colheita Desinfetar todas as ferramentas e mudar de luvas sempre que muda de amostra Sempre que haja retenção de MFR, o fornecedor deve assinar a respetiva notificação Informar os fornecedores/proprietários das restrições que podem ser aplicadas, decorrentes da legislação Informar sobre as medidas preventivas, quando possível 171
172 7 Procedimentos Fichas de registo As ações de prospeção deve ser registadas em formulário próprio (Dryocosmus, Xylella e Pomacea) 172
173 Sensibilização e informação 173
174 8 Sensibilização e informação Site do ICNF, I.P. Informação geral sobre o agente biótico e perguntas mais frequentes: Folhetos 174
175 8 Sensibilização e informação Site do ICNF, I.P. Informação geral sobre as pragas: Planos e relatórios 175
176 8 Sensibilização e informação Site do ICNF, I.P. e via Fitonoticias 176
PRAGAS FLORESTAIS. Prospeção Dina Ribeiro 1. INFD-672LGH
PRAGAS FLORESTAIS 2015 http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=541074 9 http://photos.eppo.org/index.php/image/1148-022-sap-platanus/hits/98-
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