ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS"

Transcrição

1 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS PAINEL B OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Pragas e doenças Edmundo Sousa - INIAV O sector florestal até pelo desempenho que já conseguiu alcançar, apresenta-se como uma base sólida para futuro desenvolvimento e uma alternativa promissora para manter e aumentar a competitividade e criar empregos produtivos.

2 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Nas últimas três décadas, fatores externos e internos contribuíram para criar uma imagem de altos riscos de investimento e gestão associados ao setor florestal PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ENF MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS Agentes bióticos 2

3 EUROPA 3

4 EUROPA Problemas Fitossanitários da Floresta na Europa ( ) Outros (40%) Incêndios (9%) Pragas (34%) Área afetada ( 1000 ha) Doenças (17%) Área de floresta e matos afetadas por diferentes agentes primários, 2005 (Agência Europeia do Ambiente) 6% da área total de florestas na Europa aprox. 7 M ha EC (2012) Pragas e doenças Vida selv. & pastoreio Vento, neve, Fogo Operações Florestais Outras causas 4

5 EUROPA (EC DG ENV Final Report 2012) Caracterização dos 30 principais problemas fitossanitários na Europa Género Doenças Pragas Pinus 7 5 Ulmus 1 2 Picea /Abies 3 1 Larix 1 Fraxinus 1 Eucalyptus 1 Quercus 5 1 Fagus 1 Castanea 3 1 Populus 1 2 Alnus 1 Salix 2 Acer 2 Total

6 PORTUGAL % do território nacional está ocupado por floresta Área Florestal ha floresta floresta e matos áreas semi-naturais corine landcover 2000 Instituto do Ambiente 6

7 Em 1995 a espécie dominante era o Pinheiro bravo enquanto em 2010 passou a ser o eucalipto (dominado pela espécie Eucalyptus globulus com 812 mil ha) que estava em terceiro lugar. A área total pinheiro bravo diminui 263 mil ha entre 1995 e A área de sobreiro e da azinheira apresenta se estável ente 1995 e 2010, mas evidenciando-se uma diminuição notável na densidade dos seus povoamentos. Verifica se um aumento significativo das áreas arborizadas com pinheiro manso (+54%) e castanheiro (+48%). EUCALIPTO PINHEIRO BRAVO SOBREIRO /AZINHEIRA PINHEIRO MANSO CASTANHEIRO 7

8 Árvores com baixa vitalidade, no período de 1988 a 2004, nas espécies mais representadas em Portugal Continental No Relatório State of Europe s Forests, 2011, Portugal registava a maior proporção de floresta danificada por agentes bióticos no espaço europeu 20% da área florestal. EUCALIPTO PINHEIRO BRAVO SOBREIRO /AZINHEIRA PINHEIRO MANSO CASTANHEIRO 8

9 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS No seu conjunto, a minimização dos riscos de agentes bióticos constitui um domínio estratégico de intervenção prioritária da ENF, com impacto positivo na sustentabilidade da floresta portuguesa MINIMIZAÇÃO dos riscos de agentes bióticos MELHORIA DA PRODUTIVIDADE ATRAVÉS DA GESTÃO FLORESTAL SUSTENTÁVEL REDUÇÃO DOS RISCOS DE MERCADO E AUMENTO DO VALOR DOS PRODUTOS MELHORIA GERAL DA EFICIÊNCIA E COMPETITIVIDADE DO SECTOR 9

10 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS MINIMIZAÇÃO dos riscos de agentes bióticos Proteção contra agentes bióticos nocivos Recuperação e Reabilitação de Ecossistemas Florestais Afetados. 10

11 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos Alterações climáticas Tipo de floresta Gestão florestal In EU-27 (Cyprus is included but is part of FAO's Asia region). Source: FAO Global Forest Resources Assessment Ambiente Pragas Doenças Poluição Incêndios florestais Livre circulação de plantas e produtos 11

12 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos Para a região Mediterrânica, caracterizada por uma especificidade particular A sua orografia (zona montanhosa) O seu clima (contraste de longas estiagens e chuvas intensas, erosão e cheias) As procuras crescentes de espaços de lazer, recreio e turismo A rica e singular biodiversidade A alta densidade populacional 12

13 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos Temperaturas Alterações climáticas Aquecimento anual no século 20 de 0,75 º C Valores ligeiramente mais elevados no inverno e no verão Clara diferenciação este-oeste Maior aquecimento no verão na parte ocidental Aumento acentuado das temperaturas máximas Aumentos entre 2,5 C e 3,5 C até 2050 e valores acima de 6 C, após 2080 (IPCC 2007) regiões mais quentes - Turquia, Península Ibérica, e Magrebe O aumento maior para as temperaturas máximas verão (até 4 º C) outono (2-3 º C) inverno e primavera (menos de 2 º C ) 13

14 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos Precipitação Alterações climáticas Decréscimo da precipitação na primavera e no inverno (menos 20% desde 1970) Aumento ligeiro, nas últimas três décadas, das chuvas no Outono Ocorrência de precipitação intensa em períodos curtos nalgumas áreas Um aumento no número de dias secos essencialmente na Península Diminuição da precipitação entre 30% a 45% (IPCC 2007). Aumento dos riscos de seca no Verão sul de Itália, Península Ibérica, Marrocos e Líbia 14

15 EUCALIPTO PINHEIRO BRAVO SOBREIRO/AZINHEIRA PINHEIRO MANSO CASTANHEIRO PRAGAS PRAGAS PRAGAS PRAGAS PRAGAS Copa Copa Copa Copa Copa GORGULHO DO EUCALIPTO Gonipterus sp. PROCESSIONÁRIA Thaumetopoea pityocampa COCHENILHAS /AFÍDEOS PROCESSIONÁRIA Thaumetopoea pityocampa PINHAS LAGARTA DAS PINHAS Dioryctria mendacella CASTANHA LAGARTA DA CASTANHA Cydia splendana 15 GORGULHO DAS PINHAS Pissodes validirostris SUGADOR DAS PINHAS Leptoglossus occidentalis BALANINO Curculio elephas Tronco Tronco Tronco Tronco Tronco BROCA DO EUCALIPTO Phoracantha sp. LONGICÓRNIO DO PINHEIRO Monochamus galloprovinciallis BÓSTRICO GRANDE Ips sexdentatus BÓSTRICO PEQUENO Orthotomicus erosus HILÉSINA Tomicus sp. COBRILHA DA CORTIÇA Coroebus undatus PLÁTIPO Platypus cylindrus BÓSTRICO GRANDE Ips sexdentatus BÓSTRICO PEQUENO Orthotomicus erosus HILÉSINA Tomicus sp. DOENÇAS DOENÇAS DOENÇAS DOENÇAS DOENÇAS DOENÇA DAS MANCHAS Mycosphaerella spp. Copa Copa Copa Copa Copa DIEBACK DO PINHEIRO Diplodia pinea DIEBACK DO PINHEIRO Diplodia pinea Tronco Tronco Tronco Tronco Tronco CANCRO DO EUCALIPTO Botryosphaeria berengeriana NEMÁTODE DA MADEIRA DO PINHEIRO Bursaphelenchus xylophilus CARVÃO DO ENTRECASCO Biscogniauxia mediterranea AZULADO DA MADEIRA Ophiostoma spp. Raíz Raíz Raíz Raíz Raíz FITÓFTORA Phytophthora spp.

16 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos SITUAÇÕES EMERGENTES Pinheiro bravo Nemátodo da madeira do pinheiro, um organismo microscópico de quarentena no espaço da União Europeia, identificado pela primeira vez em Portugal em Maio

17 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos SITUAÇÕES EMERGENTES Pinheiro bravo Em 2008 detetada a sua presença na Região Centro e em 2009 na ilha da Madeira. 17

18 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos SITUAÇÕES EMERGENTES A Comissão Europeia em 2008 vem a declarar o território de Portugal continental como Zona Afetada, com uma faixa de contenção junto à fronteira 18

19 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos SITUAÇÕES EMERGENTES Pinheiro bravo Cancro Resinoso do Pinheiro, fungo de quarentena no espaço da União Europeia, identificado pela 1º vez em Portugal em 2009 em viveiros (já tinha sido constatado em Espanha). 19

20 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos SITUAÇÕES EMERGENTES Pinheiro manso Sugador das pinhas, um inseto detetado pela primeira vez em Portugal em 2010 apesar de já estar distribuído por quase toda a Europa Adultos e ninfas sugam o endosperma das sementes jovens (pinhas com 1 ou 2 anos), causando a destruição das sementes de mais de 40 hospedeiros de diferentes géneros (Pinus, Pseudotsuga, Tsuga, Picea, Abies, Cedrus, Juniperus, Pistacia) Podem destruir até 75% (ou mais) das sementes SEM CAUSAR SINTOMAS EXTERIORES VISÍVEIS!! GROSSO-SILVA (2010) INRB, 2010 &

21 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos SITUAÇÕES EMERGENTES Eucalipto Ameaça crescente provocada pelos danos do Gorgulho do Eucalipto, insecto desfolhador. A monitorização iniciada em 1996 indica que está presente em todo o território continental a partir de 2003 Porém, os maiores ataques ocorrem apenas nas zonas ,5% 26 % 12% 63% 71% montanhosas do Norte e Centro % % % 21

22 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos SITUAÇÕES EMERGENTES Montado de Sobro Em 2010/2011 os distritos de Setúbal e Beja foram os mais afetados (concelho de Odemira, freguesia de Vila Nova de Milfontes) Em 2012, maior ataque das últimas décadas, no concelho de Odemira, Alcácer e Grândola. 22

23 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Proteção contra agentes bióticos nocivos Sub-ação Metas Indicadores 1. Melhorar a capacidade de monitorização e de desenvolver rapidamente conhecimentos sobre causas e formas de combate a agentes bióticos 2. Diminuir os riscos de ocorrência de fenómenos com potencial desestabilizador e destruidor provocados por pragas e doenças. A partir de 2012 a percentagem de árvores com baixa vitalidade, provocada por agentes bióticos, é inferior a 10% para todas as espécies, de acordo com a avaliação feita pela rede permanente de monitorização do estado sanitário das florestas. Não aumento da zona de restrição do nemátodo da madeira do pinheiro. Criação em 2007 de uma rede permanente de investigação sobre pragas e doenças. Desenvolvimento do PROLUNP 23

24 Montado de sobro ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS (ENF) Recuperação e Reabilitação de Ecossistemas Florestais Afetados. O declínio do sobreiro e da azinheira é um aspeto preocupante para a sustentabilidade dos espaços florestais a sul do Tejo. 24

25 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS Recuperação e Reabilitação de Ecossistemas Florestais Afetados. Sub-ação Metas Indicadores Restabelecer o potencial de produção silvícola das áreas afetadas por agentes bióticos nocivos Criação e/ou desenvolvimento em 2007 de Programas Específicos: 1. Programa de Revitalização dos Montados de Sobro e Azinho. 2. Programas de Revitalização para outras espécies que manifestem grande suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças (ex. castanheiro). 25

26 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL MINIMIZAÇÃO dos riscos de agentes bióticos O que foi feito? Maior sensibilização para o problema da sanidade Tomada de consciência da relevância do tema Medida AGRIS e Ações do PRODER com abordagens específicas à sanidade florestal OPF com conhecimentos de pragas e doenças OPF com know-how e práticas de sanidade florestal e de monitorização de pragas e doenças Conselho fitossanitário nacional 26

27 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL MINIMIZAÇÃO dos riscos de agentes bióticos O que fazer? Envolvimento de todos os parceiros Definição de Circuitos e Comunicação entre as várias entidades Perceber que existem características próprias da floresta em Portugal Aumentar as sinergias e a mobilização entre os agentes Centros de Investigação, OPF s, Administração Pública, Indústria Criação de um grupo fitossanitário florestal Partilhar conhecimento 27

28 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Proteção contra agentes bióticos nocivos O que foi feito? Planos de prospeção e monitorização dirigidos a organismos de quarentena (Nemátodo da Madeira do Pinheiro Cancro Resinoso do Pinheiro) e de qualidade (Sugador das Pinhas). Plano de Ação Nacional de Combate ao Gorgulho do Eucalipto Criação do PROLUNP e posteriormente do PANCNMP ProDer contemplando financiamento para ações no âmbito da sanidade florestal 28

29 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Proteção contra agentes bióticos nocivos O que fazer? Recolha de informação no âmbito do IFN Inventário fitossanitário nacional Sistemas de alerta para os proprietários Quantificar a dimensão e os impactos dos agentes bióticos Instalação de parcelas permanentes Centros de Investigação, OPF s, Administração Pública, Indústria Estabelecimento a nível regional de planos de atuação integrados Implementação de medidas preventivas (gestão florestal) Análise do risco de pragas potenciais 29

30 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS (ENF) Prospeção / Monitorização Até ao início da década de 90 foram sendo realizados inventários fitossanitários Permitiram definir pontualmente estratégias de controlo dos agentes que foram identificados 30

31 ESTUDO DE AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS (ENF) Prospeção / Monitorização A partir da década de 90 alguns inventários de Pragas foram realizados apenas ao nível local ficando um vazio de conhecimento em grande parte do território 31

32 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS (ENF) Prospeção / Monitorização Existe atualmente um insuficiente conhecimento sobre: Quais os agentes que criam danos na floresta Qual a sua distribuição espacial Qual a evolução dos seus níveis populacionais E por isso Não estão contabilizados os prejuízos em termos de produção 32

33 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS (ENF) Prospeção / Monitorização Existência de uma rede permanente de monitorização do estado sanitário das florestas Plano Estratégico para recolha de informação sobre o Estado Sanitário das Florestas em Portugal continental, elaborado pela DGRF/EFN em 2006, pode constituir um contributo útil para a concretização desse objetivo. 33

34 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Recuperação e reabilitação de ecossistemas florestais afetados Em comparação com os incêndios florestais, os agentes bióticos (menos percetíveis pela sociedade), não têm tido a mesma eficácia de controlo que encontramos na vertente dos incêndios florestais. 34

35 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Recuperação e reabilitação de ecossistemas florestais afetados O que foi feito? Em Setembro de 2006, o XVII Governo Constitucional aprovou o Programa de Ação para Recuperação da Vitalidade dos Montados de Sobro e Azinho 35

36 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Recuperação e reabilitação de ecossistemas florestais afetados O que fazer? PDR com apoios adequados na área da sanidade florestal Identificar os fatores associados aos aumentos populacionais Procura de alternativas para minimizar os danos Quantificar a dimensão e os impactos dos agentes bióticos Centros de Investigação, OPF s, Administração Pública, Indústria, Empresas Estratégias de atuação para os organismos emergentes e invasivos Instalação de parcelas permanentes Sensibilização das empresas para apresentarem soluções 36

37 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Recuperação e reabilitação de ecossistemas florestais afetados Parcelas (%) ? 200 Classes de N º á rv /ha) Povoamentos Estado de vitalidade % sem danos Estado de vitalidade % danos ligeiros IFN Estado de vitalidade % danos acentuados sobreiro % árvores mortas % árvores mortas Espécie queimadas total sobreiro 5,3 8,2 IFN1995 IFN2005 A densidade dos povoamentos diminuiu de 1995 para

38 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Recuperação e reabilitação de ecossistemas florestais afetados Fatores de predisposição Clima Factores do local Poluição do ar Alterações no solo Factores de aceleração Factores de predisposição Fatores de indução Condições adversas de clima Secas Gestaõ incorrecta Ataques de desfolhadores 38 Factores de indução Fatores de aceleração Xilófagps Fungos radiculares

39 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Proteção contra agentes bióticos nocivos Proteção contra agentes bióticos nocivos Recuperação e Reabilitação de Ecossistemas Florestais Afetados. Minimização do risco de entrada e de estabelecimento de novas espécies. 39

40 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Minimização do risco de entrada e de estabelecimento de novas espécies. Estabelecimentos bem sucedidos de insetos na Europa ( Mattson et al., 2007) América para a Inseto (Ordem) Europa Asia para a Europa Coleoptera 9 12 Diptera 8 2 Hemiptera 4 2 Homoptera Hymenoptera 8 6 Lepidoptera 5 9 Thysanoptera 1 0 Total % Coleoptera Diptera Hemiptera Homoptera Hymenoptera Lepidoptera Thysanoptera Asia para a Europa América para a Europa 2% 17% 9% 16% 23% 14% 14% 4% 4% 7% 40% 38% 40

41 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Minimização do risco de entrada e de estabelecimento de novas espécies. EUROPA (EPPO Setembro 2011) Anoplophora chinensis Agrilus planipennis PRAGAS 18 espécies introduzidas recentemente 16 espécies em risco de entrarem Fusarium circinatum Dryocosmus kuriphilus DOENÇAS 4 espécies introduzidas recentemente 13 espécies em risco de entrarem (fungos e bactérias) Eutypella parasitica Enaphalodes rufulus Bursaphelenchus xylophilus 41

42 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Minimização do risco de entrada e de estabelecimento de novas espécies. AMEAÇAS À SUSTENTABILIDADE DA FLORESTA: (Alterações Climáticas, Circulação Global, Modelos de Gestão) PORTUGAL: 300 MIL PLANTAS anualmente introduzidas em Portugal vindas DA EUROPA Cerca de m 3 / ano de material lenhoso importado de Países Terceiros 42

43 AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Minimização do risco de entrada e de estabelecimento de novas espécies. Definir uma estratégia para os organismos endémicos e invasivos Principais espécies de organismos invasivos e sua distribuição Hospedeiros Modo de introdução Principais pontos de entrada Avaliação dos riscos de estabelecimento 43

44 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS PAINEL B OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO FLORESTAL Pragas e doenças Edmundo Sousa - INIAV Obrigado

NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO

NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO Diagnóstico e Medidas de Proteção Fitossanitária José Manuel Rodrigues II JORNADAS FLORESTAIS A Floresta e Atualidade - Ameaças Bióticas ao Setor Florestal Vila Real, 12

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS AO NÍVEL NACIONAL

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS AO NÍVEL NACIONAL EMISSOR DGACPPF/DPFVAP DATA 19 / 12 / 2013 TÍTULO DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS AO NÍVEL NACIONAL DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS AO NÍVEL NACIONAL Departamento de Gestão

Leia mais

Prevenção de Riscos. Fitossanidade, Incêndios e Erosão. Ferdinando Abreu - RAM

Prevenção de Riscos. Fitossanidade, Incêndios e Erosão. Ferdinando Abreu - RAM Prevenção de Riscos Fitossanidade, Incêndios e Erosão Ferdinando Abreu - RAM Prevenção de Riscos http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=3bhijqmbfvs (Manutenção das ) FORMAÇÕES FLORESTAIS

Leia mais

A fitossanidade dos povoamentos de eucalipto

A fitossanidade dos povoamentos de eucalipto A fitossanidade dos povoamentos de eucalipto Enquadramento Político e Institucional José Manuel Rodrigues Workshop A importância da silvicultura na sanidade dos povoamentos de eucalipto Auditório da CAP,

Leia mais

GPP 11 de Maio de SESSÃO DE APRESENTAÇÃO Publicação CULTIVAR n.º 7 Cadernos de Análise e Prospetiva O Risco na Atividade Económica

GPP 11 de Maio de SESSÃO DE APRESENTAÇÃO Publicação CULTIVAR n.º 7 Cadernos de Análise e Prospetiva O Risco na Atividade Económica GPP 11 de Maio de 2017 SESSÃO DE APRESENTAÇÃO Publicação CULTIVAR n.º 7 Cadernos de Análise e Prospetiva O Risco na Atividade Económica 1 GPP Estratégias de gestão de risco de incêndio florestal: da gestão

Leia mais

PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS

PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS REUNIÃO DE SANIDADE FLORESTAL MAMAOT, 5 de julho de 2012 JOSÉ MANUEL RODRIGUES PROGRAMAS EM EXECUÇÃO Nemátodo da Madeira do Pinheiro

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA EMISSOR DGACPPF/DPFVAP DATA 19 / 12 / 2013 TÍTULO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA Departamento de Gestão

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS EMISSOR DGACPPF/DPFVAP NÚMERO QUAR/DPFVAP/2012 DATA 14 / 11 / 2012 TÍTULO DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS DE PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS 1/17 EMISSOR DGACPPF/DPFVAP NÚMERO

Leia mais

PROGRAMA OPERACIONAL DE SANIDADE FLORESTAL

PROGRAMA OPERACIONAL DE SANIDADE FLORESTAL PROGRAMA OPERACIONAL DE SANIDADE FLORESTAL POSF Outubro de 2015 JOSÉ MANUEL GOMES RODRIGUES www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/posf Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas 1.º Encontro

Leia mais

Oleiros: floresta de oportunidades

Oleiros: floresta de oportunidades Oleiros: floresta de oportunidades Departamento de Gestão e Produção Florestal Conceição Ferreira valor dos recursos florestais para a sociedade Importância do setor florestal - fileiras industriais desenvolvidas

Leia mais

NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO Atividades realizadas no âmbito do seu controlo

NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO Atividades realizadas no âmbito do seu controlo NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO Atividades realizadas no âmbito do seu controlo Ações de Prospeção, Amostragem Erradicação e Sensibilização, realizadas no âmbito do Plano de Ação para Controlo do Nemátodo

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2018)

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2018) PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2018) Edmundo Manuel R. de Sousa edmundo.sousa@iniav.pt INIAV Introdução O Platypus cylindrus é um insecto da família dos Coleópteros que mede entre 5 a 8 mm de comprimento.

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural 2020

Programa de Desenvolvimento Rural 2020 Programa de Desenvolvimento Rural 2020 SEMINÁRIO TÉCNICO FLORESTA E BIOMASSA contributos para a criação de novos negócios e desenvolvimento do território Medida 8 Apoios para o sector florestal no PDR2020

Leia mais

PRAGAS E DOENÇAS EMERGENTES EM SISTEMAS FLORESTAIS

PRAGAS E DOENÇAS EMERGENTES EM SISTEMAS FLORESTAIS PRAGAS E DOENÇAS EMERGENTES EM SISTEMAS FLORESTAIS 8 DE JUNHO DE 2017 9h30-16h30 LIVRO DE RESUMOS CICLO DE SESSÕES DA INVESTIGAÇÃO À APLICAÇÃO Organização e edição: Manuela Branco Francisca Aguiar Helena

Leia mais

APOIO AO INVESTIMENTO FLORESTAL. PDr2020

APOIO AO INVESTIMENTO FLORESTAL. PDr2020 APOIO AO INVESTIMENTO FLORESTAL PDr2020 PDr2020 8.1.3. Prevenção da floresta contra agentes bióticos e abióticos Medida 8 Protecção e Reabilitação dos Povoamentos Florestais Acção 8.1 Silvicultura Sustentável

Leia mais

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS ANÚNCIO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL N.º 07/0129/2018

FUNDO FLORESTAL PERMANENTE MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS ANÚNCIO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL N.º 07/0129/2018 FUNDO FLORESTAL PERMANENTE MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS ANÚNCIO DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO CONCURSAL N.º 07/0129/2018 APOIO À MONITORIZAÇÃO DE PRAGAS FLORESTAIS ENQUADRADAS NO ÂMBITO DO PROGRAMA NACIONAL DE

Leia mais

Impactos socioeconómicos e ambientais da Doença da Murchidão do Pinheiro

Impactos socioeconómicos e ambientais da Doença da Murchidão do Pinheiro Seminário "A Importância da Biomassa no Mix Energético Nacional, Coimbra, março 2017 Impactos socioeconómicos e ambientais da Doença da Murchidão do Pinheiro Luís Fonseca e Isabel Abrantes Doença da Murchidão

Leia mais

PLANO DE CONTROLO. Gorgulho-doeucalipto. Gonipterus platensis. Seminário Penela, 22 abril. José Manuel Rodrigues. Dina Ribeiro

PLANO DE CONTROLO. Gorgulho-doeucalipto. Gonipterus platensis. Seminário Penela, 22 abril. José Manuel Rodrigues. Dina Ribeiro PLANO DE CONTROLO Gorgulho-doeucalipto Gonipterus platensis José Manuel Rodrigues Dina Ribeiro Seminário Penela, 22 abril Enquadramento 1 2 3 O Problema Definição Bases Intervenção Implementação Plano

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2014

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2014 EMISSOR DGAPPF/DFFAP DATA 07 / 08 / 2015 TÍTULO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2014 DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2014 Departamento

Leia mais

Ficha técnica. Edição: Centro PINUS Associação para a Valorização da Floresta do Pinho, 2011

Ficha técnica. Edição: Centro PINUS Associação para a Valorização da Floresta do Pinho, 2011 Ficha técnica Edição: Centro PINUS Associação para a Valorização da Floresta do Pinho, 2011 Autores: Edmundo Sousa; Pedro Naves; Luís Bonifácio; Lourdes Inácio Fotos: Autores e Centro PINUS Imagem gráfica:

Leia mais

A xestión do recurso micolóxico. Un valor engadido para os proprietarios

A xestión do recurso micolóxico. Un valor engadido para os proprietarios A xestión do recurso micolóxico. Un valor engadido para os proprietarios Fungos simbiontes Podem viver em parceria com algas (formando os líquenes) ou associados a raízes de plantas (formando as micorrizas).

Leia mais

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Palestra Venha conhecer melhor o processo de planeamento florestal por Nuno Sequeira () 21 de maio de 2015 Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Sede do ICNF, Lisboa, às quintas (14H-14H30) O processo

Leia mais

Principais problemas sanitários, atuais e emergentes, do eucaliptal em Portugal

Principais problemas sanitários, atuais e emergentes, do eucaliptal em Portugal Principais problemas sanitários, atuais e emergentes, do eucaliptal em Portugal Luís Filipe Bonifácio, E.M. Sousa, M.H. Machado & M.H. Bragança Instituto Nacional Investigação Agrária e Veterinária Quinta

Leia mais

Florestas. Castanheiro. Escola Básica e Secundária Gama Barros (sede do Agrupamento de escolas D. Maria II, Sintra)

Florestas. Castanheiro. Escola Básica e Secundária Gama Barros (sede do Agrupamento de escolas D. Maria II, Sintra) Escola Básica e Secundária Gama Barros (sede do Agrupamento de escolas D. Maria II, Sintra) Florestas Castanheiro Pedro Silva Nº11 Pedro Morgado Nº12 Rafaela Oliveira Nº13 Professora: Mª do Rosário Portugal

Leia mais

Pragas e Doenças na Floresta

Pragas e Doenças na Floresta CADERNO TÉCNICO Pragas e Doenças na Floresta Por Rita Paiva, Pedro Santos e Ângela Dias Identificamos uma como sendo um conjunto de árvores que ocupam um determinado território. Associamo-la a algo de

Leia mais

Direcção Geral dos Recursos Florestais

Direcção Geral dos Recursos Florestais Direcção Geral dos Recursos Florestais ÍNDICE GERAL 1. ESTADO DA FLORESTA PORTUGUESA 1.1 Uma Fonte de Riqueza 1.2 Factores de Sucesso 2. MUDANÇAS DE CONTEXTO E NOVOS RISCOS 2.1 Alterações Climáticas 2.2

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

O sobreiro, os montados e a cortiça

O sobreiro, os montados e a cortiça O sobreiro, os montados e a cortiça Um património universal Uma herança a preservar Armando Sevinate Pinto Lisboa, 15 de Setembro de 2011 O sobreiro (Quercus Suber) Família: Fagáceas Género: Quercus 30

Leia mais

PROGRAMA DE AÇÃO NACIONAL CONTROLO DO NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO

PROGRAMA DE AÇÃO NACIONAL CONTROLO DO NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO O NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO PROGRAMA DE AÇÃO NACIONAL CONTROLO DO NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO ESTRATÉGIA, AÇÕES E RESULTADOS MAMAOT / AFN ABRIL 2012 O NEMÁTODO DA MADEIRA DO PINHEIRO ENQUADRAMENTO

Leia mais

É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores

É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso do carvalho, do medronheiro,

Leia mais

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais. b) Diminuir a área queimada. c) Controlar e erradicar o nemátodo da madeira do pinheiro

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2016

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2016 EMISSOR DGAPPF/DFFAP DATA 31 / 12 / 2016 TÍTULO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2016 DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2016 Departamento

Leia mais

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS DIRECÇÃO-GERAL DOS RECURSOS FLORESTAIS ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS ESTRATÉGIA NACIONAL PARA AS FLORESTAS 9 789722 715447 ISBN 978-972-27-1544-7 DGRF INCM 2007 ÍNDICE Acrónimos... 7 Nota prévia...

Leia mais

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta Ação de Formação Eco XXI 2018 Agência Portuguesa do Ambiente Alfragide/Amadora 27 de Fevereiro de 2018 FLORESTA Conservação da natureza e da

Leia mais

Boas práticas fitossanitárias em pinhal

Boas práticas fitossanitárias em pinhal Boas práticas fitossanitárias em pinhal 2 Ficha Técnica Edição: Centro PINUS Associação para a Valorização da Floresta do Pinho, 2019 Autores: Edmundo Sousa; Pedro Naves; Luís Bonifácio; Maria Lurdes Inácio;

Leia mais

Utilização empresarial do inventário florestal na Altri, Portugal

Utilização empresarial do inventário florestal na Altri, Portugal Utilização empresarial do inventário florestal na Altri, Portugal Luís Miguel Ferreira III Encontro Brasileiro de Mensuração Florestal Piracicaba, SP 18 e 19 de agosto de 2016 0. Programa 1. Apresentação

Leia mais

A dinâmica dos montados nos últimos 100 anos e as suas trajetórias potenciais no futuro. Montados (perdas) Alterações nos montados

A dinâmica dos montados nos últimos 100 anos e as suas trajetórias potenciais no futuro. Montados (perdas) Alterações nos montados Alterações nos montados A dinâmica dos montados nos últimos 100 anos e as suas trajetórias potenciais no futuro 9 de Novembro de 2018 Nuno Guiomar; Sérgio Godinho; Rui Machado; Teresa Pinto-Correia Transformação

Leia mais

ESTRATÉGIA REGIONAL PARA AS FLORESTAS. Região Autónoma da Madeira

ESTRATÉGIA REGIONAL PARA AS FLORESTAS. Região Autónoma da Madeira ESTRATÉGIA REGIONAL PARA AS FLORESTAS Região Autónoma da Madeira Manuel Filipe Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza da Madeira Direção de Serviços de Florestação e dos Recursos Naturais

Leia mais

NOTA PRÉVIA... 3 PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO GERAL... 7 CAPITULO I RESENHA HISTÓRICA DA DOENÇA DA MURCHIDÃO DO PINHEIRO

NOTA PRÉVIA... 3 PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO GERAL... 7 CAPITULO I RESENHA HISTÓRICA DA DOENÇA DA MURCHIDÃO DO PINHEIRO ÍNDICE GERAL NOTA PRÉVIA... 3 PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO GERAL... 7 CAPITULO I... 11 RESENHA HISTÓRICA DA DOENÇA DA MURCHIDÃO DO PINHEIRO 1. Introdução... 13 2. O nemátode da madeira do pinheiro no contexto

Leia mais

I Congresso Hispano-Luso de Ganaderia Extensiva 9 Novembro 2018 PATOLOGIAS DO MONTADO

I Congresso Hispano-Luso de Ganaderia Extensiva 9 Novembro 2018 PATOLOGIAS DO MONTADO I Congresso Hispano-Luso de Ganaderia Extensiva 9 Novembro 2018 PATOLOGIAS DO MONTADO 1 A UNAC 2 Quem somos A UNAC representa os interesses dos produtores florestais do espaço mediterrânico português junto

Leia mais

Situación y control del Dryocosmus kuriphilus en Portugal

Situación y control del Dryocosmus kuriphilus en Portugal Situación y control del Dryocosmus kuriphilus en Portugal Maria Manuel Mesquita Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar e Licenciamento Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte mariamanuel@drapn.mamaot.pt

Leia mais

RELATÓRIO DGACPPF/DPFVAP PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃ0 DE FUSARIUM CIRCINATUM RELATÓRIO SÍNTESE

RELATÓRIO DGACPPF/DPFVAP PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃ0 DE FUSARIUM CIRCINATUM RELATÓRIO SÍNTESE EMISSOR DGACPPF/DPFVAP NÚMERO 3 DATA 16/ 01 / 2013 TÍTULO PROSPEÇÃO E MONITORIZAÇÃ0 DE FUSARIUM CIRCINATUM SÍNTESE - 2012 Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal

Leia mais

Gestão Integrada do Montado contra Platypus cylindrus Novas Perspectivas

Gestão Integrada do Montado contra Platypus cylindrus Novas Perspectivas 4º Encontro REDECOR, O Montado de Sobro e a Fileira da Cortiça em Portugal e Espanha Gestão Integrada do Montado contra Platypus cylindrus Novas Perspectivas Luís BONIFÁCIO (1), Pedro P. Marques (2), Maria

Leia mais

O Estado da Arte do Sector Florestal na Região Centro

O Estado da Arte do Sector Florestal na Região Centro O Estado da Arte do Sector Florestal na Região Centro Hugo Jóia (Eng.º) Licenciatura Eng.º Florestal Mestrado em Gestão Recursos Florestais Secretário Geral Fórum Florestal Dirigente da OPAFLOR (Associação

Leia mais

Deliverable WP4. Gonipterus platensis

Deliverable WP4. Gonipterus platensis Deliverable 4.3.1. WP4 Gonipterus platensis Deliverable 4.3.1 This document, integrated in the WP4 of the project, consists in the training of technicians which will be responsible for the implementation

Leia mais

Incentivos à Agricultura, Agroindústria e Floresta Santiago do Cacém, 30 de maio de 2014

Incentivos à Agricultura, Agroindústria e Floresta Santiago do Cacém, 30 de maio de 2014 Incentivos à Agricultura, Agroindústria e Floresta Santiago do Cacém, 30 de maio de 2014 Gonçalo Sommer Ribeiro Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo DRAP Alentejo Direção Regional de Agricultura

Leia mais

Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão

Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão Edmundo Sousa, Cláudia Ferreira, Miguel Pimpão, Pedro Naves, Teresa Valdiviesso, Carolina Varela edmundo.sousa@iniav.pt Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão Auditório Municipal de Alcácer do Sal 18 de

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Vespa do castanheiro (Dryocosmus kuriphilus) Edmundo Manuel R. de Sousa

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Vespa do castanheiro (Dryocosmus kuriphilus) Edmundo Manuel R. de Sousa PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Edmundo Manuel R. de Sousa edmundo.sousa@iniav.pt INIAV É um inseto (ordem Hymenoptera, família Cynipidae, sub-família Cynipinae, tribo Cynipini). O adulto tem

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2015

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2015 EMISSOR DGAPPF/DFFAP DATA 30 / 11 / 2016 TÍTULO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2015 DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2015 Departamento

Leia mais

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Helena Pereira e João Lima Apresentação: João Ribeiro Lima, INIAV 1 Visão a Longo Prazo para Portugal em 2030 Objetivos Potenciar a reflexão coletiva sobre a base

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

UNAC Workshop & Ação de Demonstração Mariana Ribeiro Telles 04 de Abril de 2013

UNAC Workshop & Ação de Demonstração Mariana Ribeiro Telles 04 de Abril de 2013 UNAC Workshop & Ação de Demonstração Mariana Ribeiro Telles 04 de Abril de 2013 1. Apresentação da APFC 2. Características e Importância económica do sector 3. Dificuldades 4. Rendimento de um povoamento

Leia mais

Comercialização de produtos diferenciados na perspectiva do produtor Alfredo Sendim. Exploração Familiar. Produção Extensiva. Montado 1.

Comercialização de produtos diferenciados na perspectiva do produtor Alfredo Sendim. Exploração Familiar. Produção Extensiva. Montado 1. Exploração Familiar Produção Extensiva Montado 1.900 ha Herdade do Freixo do Meio Montemor-o-Novo Alentejo- Portugal Montado = Eco-Eficiência O Montado é um agro-ecossistema produtivo, que resulta da acção

Leia mais

Nutrição Vegetal e Maneio dos Povoamentos Jovens i (Aspectos Práticos) José Rafael

Nutrição Vegetal e Maneio dos Povoamentos Jovens i (Aspectos Práticos) José Rafael Nutrição Vegetal e Maneio dos Povoamentos Jovens i (Aspectos Práticos) José Rafael Lisboa, 15 nov 2016 Problemas 1. Baixo rendimento unitário Baixa produtividade Fogos Pragas e doenças 2. Pouca partilha

Leia mais

Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014

Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014 Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014 Pretende-se dar a conhecer algumas das nossas espécies piscícolas de águas doces, bem como algumas atividades que são desenvolvidas no laboratório. A idade dos

Leia mais

Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012

Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012 Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012 Boas práticas para o Pinheiro bravo Susana Carneiro Centro PINUS 24/05/2012 workshop

Leia mais

Ajudas ao Montado no PDR Portugal

Ajudas ao Montado no PDR Portugal Ajudas ao Montado no PDR Portugal II Congresso Ibérico de la Dehesay el Montado Susana Barradas Badajoz -24 abril 2015 Direção de Serviços de Programação e Políticas GPP 1. Enquadramento 2. O PDR2020 3.

Leia mais

O SUGADOR DAS PINHAS, Leptoglossus occidentalis

O SUGADOR DAS PINHAS, Leptoglossus occidentalis O SUGADOR DAS PINHAS, Pedro Naves INIAV, I.P., Quinta do Marquês, 2780-159 Oeiras pedro.naves@iniav.pt As plantações de pinheiro manso representam atualmente quase 1 milhão de hectares em toda a bacia

Leia mais

A importância do Reconhecimento das Competências Florestais

A importância do Reconhecimento das Competências Florestais A importância do Reconhecimento das Competências Florestais Pedro Serra Ramos Fonte: WWF A influência das Competências Florestais.. A Floresta.. As Competências Florestais Serviços técnicos e planeamento

Leia mais

PRAGAS FLORESTAIS. Prospeção Formação. Dina Ribeiro. 19 de abril, 4 e 9 de maio 2017

PRAGAS FLORESTAIS. Prospeção Formação. Dina Ribeiro. 19 de abril, 4 e 9 de maio 2017 PRAGAS FLORESTAIS Prospeção 2017 http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=541074 9 Dina Ribeiro Formação 19 de abril, 4 e 9 de maio 2017 1 2 Enquadramento estratégico e legal Candidatura

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA DATA: 30 / 06 / 2018 TÍTULO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2017 DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE ORGANISMOS DE QUARENTENA 2017 Departamento de Gestão de Áreas

Leia mais

Alterações observadas e cenários futuros

Alterações observadas e cenários futuros Fenómenos hidrológicos extremos: PRECIPITAÇÃO Alterações observadas e cenários futuros Álvaro Silva, Tânia de Moura Cota, Vanda Pires, Fátima Espírito Santo APRH VI Jornadas dos recursos Hídricos Barreiro,

Leia mais

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE AGENTES BIÓTICOS NOCIVOS DE NÃO QUARENTENA

RELATÓRIO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE AGENTES BIÓTICOS NOCIVOS DE NÃO QUARENTENA DATA: 14 / 08 / 2018 TÍTULO DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE AGENTES BIÓTICOS NOCIVOS NÃO DE QUARENTENA 2017 DE PROSPEÇÃO, MONITORIZAÇÃO E CONTROLO DE AGENTES BIÓTICOS NOCIVOS DE NÃO QUARENTENA

Leia mais

As ZIF e a defesa da floresta

As ZIF e a defesa da floresta As ZIF e a defesa da floresta Apresentação de: J. Vasco de Campos Encontro Nacional de Zonas de Intervenção Florestal Seia, 30 de Abril de 2013 1 Zonas de Intervenção Florestal ZIF Alva e Alvoco 30 de

Leia mais

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP)

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP) Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP) Planeamento e Defesa do Território Setúbal, 28.02.2014 Sumário

Leia mais

Clima, rios e vegetação da península Ibérica. História e Geografia de Portugal 5.º ano

Clima, rios e vegetação da península Ibérica. História e Geografia de Portugal 5.º ano Clima, rios e vegetação da península Ibérica Quais são as zonas climáticas que definem as diferentes regiões da Terra? O planeta Terra apresenta três grandes zonas climáticas: as zonas frias, mais próximas

Leia mais

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta Ação de Formação Eco XXI 2019 Agência Portuguesa do Ambiente Alfragide/Amadora 11 de Março de 2019 FLORESTA Conservação da natureza e da biodiversidade

Leia mais

Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia

Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Cristina Santos 1 Enquadramento na EU 2 Disponibilidades 3 Estratégia nacional 1 Enquadramento Directiva 2001/77/CE relativa às energia renováveis

Leia mais

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade 2. Os impactos das alterações climáticas

Leia mais

INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE REDES ELÉCTRICAS

INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE REDES ELÉCTRICAS INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE REDES ELÉCTRICAS Manuela Raposo Magalhães Prof. Doutora Arquitecta Paisagista Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Prof. Caldeira Cabral Instituto Superior de Agronomia

Leia mais

Gestão eficaz de biomassa florestal. Nuno Rocha Pedro ESA IPCB

Gestão eficaz de biomassa florestal. Nuno Rocha Pedro ESA IPCB Gestão eficaz de biomassa florestal Nuno Rocha Pedro ESA IPCB Equipa Profª Cristina Alegria Prof. Paulo Fernandez Prof. José Massano Eng. Filipe Afonso Fileiras florestais Fileira da madeira Fileira da

Leia mais

Sistemas silvopastoris em Portugal: Situação Actual e Perspectivas futuras

Sistemas silvopastoris em Portugal: Situação Actual e Perspectivas futuras Sistemas silvopastoris em Portugal: Situação Actual e Perspectivas futuras Marina Meca Ferreira de Castro ESAB História Introducción à l agroforestrie (92/93) Master Pastoralisme Projecto ALWAYS (93-96)

Leia mais

Floresta Um Desígnio Comum. LPN, 23 Novembro 2017

Floresta Um Desígnio Comum. LPN, 23 Novembro 2017 Floresta Um Desígnio Comum LPN, 23 Novembro 2017 Fundada em 1992 Federação de Organizações de Produtores Florestais (OPF) Associação sem fins lucrativos Entidade de Utilidade Pública (1998) Organização

Leia mais

A Reconversão da Faixa de Protecção das Linhas de Transporte de Energia da RNT

A Reconversão da Faixa de Protecção das Linhas de Transporte de Energia da RNT A Reconversão da Faixa de Protecção das Linhas de Transporte de Energia da RNT Servidão Administrativa A servidão administrativa é um encargo imposto por disposição de lei sobre um determinado prédio em

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 7 ÍNDICE DE GRÁFICOS...

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 7 ÍNDICE DE GRÁFICOS... ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 7 ÍNDICE DE GRÁFICOS... 10 LISTA DE ABREVIATURAS... 12 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS... 14 CADERNO I PLANO DE ACÇÃO... 19 1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO

Leia mais

RESINAGEM EM PORTUGAL Situação Actual e Perspectivas Futuras

RESINAGEM EM PORTUGAL Situação Actual e Perspectivas Futuras RESINAGEM EM PORTUGAL Situação Actual e Perspectivas Futuras ÍNDICE 1. Enquadramento da atividade 2. Fileira da resina em Portugal 3. Perspetivas futuras para o desenvolvimento 4. Notas finais 1. Enquadramento

Leia mais

Jornadas Locais sobre Sustentabilidade. A Atividade Produtiva como Suporte de Biodiversidade nos Montado de Sobro. Pinhal Novo

Jornadas Locais sobre Sustentabilidade. A Atividade Produtiva como Suporte de Biodiversidade nos Montado de Sobro. Pinhal Novo Jornadas Locais sobre Sustentabilidade A Atividade Produtiva como Suporte de Biodiversidade nos Montado de Sobro Pinhal Novo Abril de 2017 Floresta Portuguesa 1. Composição da floresta portuguesa (IFN

Leia mais

A perigosidade e o risco de incêndio florestal em ambiente SIG

A perigosidade e o risco de incêndio florestal em ambiente SIG A perigosidade e o risco de incêndio florestal em ambiente SIG Rui Almeida Porto, 8 de Junho Vamos começar por: A percepção do risco Risco Investimento de risco Manobra arriscada Risco de vida Risco de

Leia mais

Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira

Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira Capítulo 12 Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira M. FILIPE a* a Engenheiro Florestal, Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza, Direção de Serviços de Florestação

Leia mais

Fileira da Pinha/Pinhão Necessidades de Informação e Conhecimento

Fileira da Pinha/Pinhão Necessidades de Informação e Conhecimento Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão ALCÁCER DO SAL 18 de Setembro de 2012 Fileira da Pinha/Pinhão Necessidades de Informação e Conhecimento 18. 09. 2012 2 Pinheiro Manso em Portugal Pinheiro

Leia mais

A FILEIRA DO PINHO EM 2017

A FILEIRA DO PINHO EM 2017 A FILEIRA DO PINHO EM 2017 Indicadores da Fileira do Pinho www.centropinus.org info@centropinus.org OUTUBRO 2018 EDITORIAL Os incêndios marcaram o ano de 2017 de uma forma inédita no nosso país - a sociedade

Leia mais

Sanidade dos Montados - os fungos patogénicos e a morte súbita

Sanidade dos Montados - os fungos patogénicos e a morte súbita Sanidade dos Montados - os fungos patogénicos e a morte súbita Helena Bragança Investigadora (PhD) INIAV, Quinta do Marquês 2784-505 Oeiras, Portugal, helena.braganca@iniav.pt Coruche, 25 Maio de 2013

Leia mais

Projeto de arborização ou rearborização

Projeto de arborização ou rearborização Página 1 de 7 Projeto de arborização ou rearborização ICNF/DCNF Registo n.º Data de submissão do projeto (dd/mm/aa) Índice 1 - Elementos gerais 1.1 - Identificação do requerente 1.2 - Identificação e localização

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ( ) CADERNOI INFORMAÇÃO DE BASE. Índice

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ( ) CADERNOI INFORMAÇÃO DE BASE. Índice Índice Análise biofísica e socioeconómica sumária, nos aspetos com relevância para a determinação do risco de incêndio ------------------------------------------------------------- 1 1. Caracterização

Leia mais

Prevenção de Incêndios Florestais

Prevenção de Incêndios Florestais Prevenção de Incêndios Florestais Assembleia da República Domingos Xavier Viegas CEIF/ADAI Departamento de Engenharia Mecânica Universidade de Coimbra, Portugal Estrutura Introdução Sistemas, Planos e

Leia mais

PRAGAS FLORESTAIS. Prospeção Dina Ribeiro 1. INFD-672LGH

PRAGAS FLORESTAIS. Prospeção Dina Ribeiro 1.  INFD-672LGH PRAGAS FLORESTAIS 2015 http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=541074 9 http://photos.eppo.org/index.php/image/1148-022-sap-platanus/hits/98-

Leia mais

José Conchinha Associação de Municípios do Norte Alentejano. Castelo de Vide - 27 de Outubro de 2008

José Conchinha Associação de Municípios do Norte Alentejano. Castelo de Vide - 27 de Outubro de 2008 José Conchinha Associação de Municípios do Norte Alentejano Seminário NORTENATUR Acções e Resultados do Projecto Gestão e Conservação dos Habitats Prioritários dos Sítios de S. Mamede e Nisa/Lage da Prata

Leia mais

Invasão por esteva e seca: qual o efeito nas árvores e ecossistema?

Invasão por esteva e seca: qual o efeito nas árvores e ecossistema? Invasão por esteva e seca: qual o efeito nas árvores e ecossistema? Maria C. Caldeira 1 X Lecomte 1, TS David 1,2, J. G Pinto 3,4, M. N. Bugalho 5, C. Werner 6 1 CEF/ISA; 2 INIAV; 3 Univ. de Bayreuth;

Leia mais

A Bolsa Nacional de terras Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa - 30 de maio de 2017

A Bolsa Nacional de terras Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa - 30 de maio de 2017 Bolsa Nacional de terras Um Projeto Inovador para o Mundo Rural Articulação com Medidas de Política Diagnóstico a agricultura e floresta ocupam uma importante área do território (70%); a agricultura e

Leia mais

Enquadramento da Estratégia Nacional para as Florestas. João Soveral, vice-presidente

Enquadramento da Estratégia Nacional para as Florestas. João Soveral, vice-presidente Enquadramento da Estratégia Nacional para as Florestas João Soveral, vice-presidente Seminário Estratégia Nacional para as Florestas, Assembleia da República, 25.06.2013 Antecedentes 1996 Lei de Bases

Leia mais

Information Bureau 2016 CORTIÇA EM NÚMEROS

Information Bureau 2016 CORTIÇA EM NÚMEROS Information Bureau 2016 CORTIÇA EM NÚMEROS ÍNDICE MONTADO... 3 ÁREA DE MONTADO... 3 PRODUÇÃO DA CORTIÇA... 4 INDÚSTRIA... 5 TECIDO EMPRESARIAL... 5 PRINCIPAIS ACTIVIDADES... 5 MERCADO INTERNACIONAL DA

Leia mais

PINHEIRO MANSO APFPB. Associação de Produtores Florestais do Planalto Beirão - APFPB

PINHEIRO MANSO APFPB. Associação de Produtores Florestais do Planalto Beirão - APFPB 1 APFPB implementou-se com o intuito de assegurar a competitividade do setor florestal de uma forma sustentável no distrito de Viseu, concelho de Carregal do Sal, promovendo o Associativismo, o Ordenamento

Leia mais

Conferência de Balanço. Agroglobal, 5 de Setembro de 2018

Conferência de Balanço. Agroglobal, 5 de Setembro de 2018 Conferência de Balanço Agroglobal, 5 de Setembro de 2018 1 A CELPA Associação da Indústria Papeleira A CELPA - Associação da Indústria Papeleira é constituída pelas maiores empresas a operar em Portugal

Leia mais

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Promover o redimensionamento

Leia mais

Agenda 21 Agricultura e Floresta. Seminário Temático O FUTURO DA AGRICULTURA, FLORESTA E DESPOVOAMENTO DA REGIÃO. Nordeste 21 PRÓXIMOS SEMINÁRIOS

Agenda 21 Agricultura e Floresta. Seminário Temático O FUTURO DA AGRICULTURA, FLORESTA E DESPOVOAMENTO DA REGIÃO. Nordeste 21 PRÓXIMOS SEMINÁRIOS PRÓXIMOS SEMINÁRIOS 23 de Maio - ESTRATÉGIAS DA GESTÃO DE ÁGUA e RESÍDUOS, em Macedo de Cavaleiros Seminário Temático O FUTURO DA AGRICULTURA, FLORESTA E DESPOVOAMENTO DA REGIÃO Agenda 21 Local do Helena

Leia mais

Montado de Sobro contribuição para o estudo de organismos fitopatogénicos e micoflora da cortiça (Laboratório de Fito-Micologia do INIAV )

Montado de Sobro contribuição para o estudo de organismos fitopatogénicos e micoflora da cortiça (Laboratório de Fito-Micologia do INIAV ) 4ª encontro REDECOR - O Montado de sobro e a fileira da cortiça em Portugal e Espanha Oeiras, 26 Novembro 2014 Montado de Sobro contribuição para o estudo de organismos fitopatogénicos e micoflora da cortiça

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Nematode da Madeira do Pinheiro/Longicórnio do pinheiro

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Nematode da Madeira do Pinheiro/Longicórnio do pinheiro PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Nematode da Madeira do Pinheiro/Longicórnio do pinheiro Edmundo Manuel R. de Sousa Maria de Lurdes Inácio edmundo.sousa@iniav.pt INIAV Introdução Bursaphelenchus

Leia mais

Planos Regionais de Ordenamento Florestal

Planos Regionais de Ordenamento Florestal Planos Regionais de Ordenamento Florestal Dia Regional Norte do Engenheiro 2016 José Aranha Eng.º Florestal j_aranha@utad.pt j.aranha.utad@gmail.com Teatro-Cinema Fafe 17 de Setembro de 2016 PROF Planos

Leia mais

- Parcerias que geram futuro - Competitividade das indústrias da fileira florestal

- Parcerias que geram futuro - Competitividade das indústrias da fileira florestal Valorização do Potencial Industrial do Alto Minho: Plano de Ação & Instrumentos de Financiamento 2015-2020 - Parcerias que geram futuro - Competitividade das indústrias da fileira florestal 29 de junho

Leia mais

Anoplophora chinensis (Forster) Praga de quarentena potencialmente perigosa

Anoplophora chinensis (Forster) Praga de quarentena potencialmente perigosa Anoplophora chinensis (Forster) Praga de quarentena potencialmente perigosa NOTA INTRODUTÓRIA Anoplophora chinensis (Forster) é um coleóptero da família Cerambycidae muito polífago, originário da Ásia,

Leia mais