LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS. Auditor Fiscal da Receita Estadual

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1 LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS Auditor Fiscal da Receita Estadual

2 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

3 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

4 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

5 I. Não-Cumulatividade LC Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

6 I. Não-Cumulatividade Cumulatividade X Não-Cumulatividade

7 I. Não-Cumulatividade a. Exemplo de Cumulatividade: Suponhamos que o estabelecimento A venda 10kg de farinha para o estabelecimento B a R$ 100,00. Supondo que seja aplicada a alíquota de 17% de ICMS, Por sua vez, digamos que B venderá, na operação posterior, os mesmos 10 kg de farinha, só que a R$ 200,00, já que precisa pagar os custos de seu negócio e ainda ter lucro. Aplicando a mesma alíquota (17%) sobre os R$ 200 de sua saída qual o valor de ICMS a pagar?

8 I. Não-Cumulatividade a. Exemplo de Cumulatividade: 1) R$ 100 x 17% = R$ 17,00 2) R$ 200 x 17% = R$ 34,00 Total R$ 51,00.

9 I. Não-Cumulatividade b. Exemplo de Não-Cumulatividade: Suponhamos que o estabelecimento A venda 10kg de farinha para o estabelecimento B a R$ 100,00. Supondo que seja aplicada a alíquota de 17% de ICMS, Por sua vez, digamos que B venderá, na operação posterior, os mesmos 10 kg de farinha, só que a R$ 200,00, já que precisa pagar os custos de seu negócio e ainda ter lucro. Aplicando a mesma alíquota (17%) sobre os R$ 200 de sua saída qual o valor de ICMS a pagar?

10 I. Não-Cumulatividade b. Exemplo de Não-Cumulatividade: 1) R$ 100,00 x 17% = R$ 17,00 2) B se credita de R$ 17,00 3) R$ 200,00 x 17% = R$ 34,00 Total R$ 34,00. Sendo 17 de A e 17 de B

11 I. Não-Cumulatividade 11. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015: 1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%; 2) Vendeu mercadorias pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 18%; 3) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%; 4) Vendeu mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%. Qual o valor do ICMS devido ao final das operações? a) R$ 420,00 b) R$ 300,00 c) R$ 720,00 d) zero. e) R$ 540,00

12 I. Não-Cumulatividade 11. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015: 1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%; 2) Vendeu mercadorias pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 18%; 3) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%; 4) Vendeu mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%. Qual o valor do ICMS devido ao final das operações? a) R$ 420,00 b) R$ 300,00 c) R$ 720,00 d) zero. e) R$ 540,00

13 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

14 I. Não-Cumulatividade Exemplo: Imaginem que o Comercial Atacadista ABC de Chapecó venda uma mercadoria para o comerciante XYZ de Florianópolis por R$10,00, onde a alíquota do ICMS é de 10% em todas as operações. O comerciante XYZ de Florianópolis vende essa mercadoria para o comerciante Guri, o Maltês por R$ 100,00. Este, por sua vez, vende ao consumidor final Élinton Caixa D Água essa mesma mercadoria por R$ 1.000,00.

15 I. Não-Cumulatividade ICMS ABC de Chapecó??? ICMS XYZ de Florianópolis??? ICMS Guri o Maltês???

16 I. Não-Cumulatividade E se houvesse isenção ou não incidência sobre todas as operações de saída da mercadoria, menos da venda ao consumidor final Élinton Caixa D Água?

17 I. Não-Cumulatividade ICMS XYZ de Chapecó??? ICMS XYZ de Chapecó??? ICMS Guri o Maltês???

18 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

19 II. Seletividade Seletividade é uma técnica de tributação. Pela seletividade temos alíquotas distintas para determinadas operações ou prestações em função de algum critério estabelecido pela legislação. Esse critério pode ser distinto, tanto em face da região, do desenvolvimento da economia, do tamanho da empresa, ou até da essencialidade do produto ou serviço. Essencialidade é um critério da seletividade.

20 II. Seletividade Para concursos públicos essa distinção entre a possibilidade e a obrigação da seletividade entre os dois impostos e seguidamente cobrada, por isso, guarde: 1) O ICMS PODERÁ ser seletivo; 2) O IPI SERÁ seletivo.

21 1.4. Alíquotas do ICMS Como sabemos, o ICMS é um imposto de competência de TODOS os Estados da Federação e do Distrito Federal. Ou seja, todos podem legislar sobre o tributo, respeitadas as regras gerais. Ademais, o ICMS incide sobre hipóteses que levam em conta transações que ocorrem não só dentro de uma unidade federada como também entre essas unidades. Temos aí então duas espécies de alíquotas do ICMS:

22 1.4. Alíquotas do ICMS 1) alíquotas internas que são delimitadas pelos Estados e pelo DF 2) alíquotas externas (interestaduais e de exportação) que são delimitadas pelo Senado Federal.

23 1.4. Alíquotas do ICMS V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros Lei Estadual Regula. Lei n /96 - SC Alíquota Geral = 17% 1) Venda; 2) Mercadoria; 3) Incide ICMS; 4) Alíquota interna.

24 1.4. Alíquotas do ICMS 1) Venda; 2) Mercadoria; 3) Incide ICMS; 4) Alíquota interestadual. IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

25 1.4. Alíquotas do ICMS RESOLUÇÃO N 22, DE 1989 Art. 1 A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais, será de doze por cento. Parágrafo único. Nas operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo, as alíquotas serão: I - em 1989, oito por cento; II - a partir de 1990, sete por cento. Art. 2 A alíquota do imposto de que trata o art. 1, nas operações de exportação para o exterior, será de treze por cento.

26 1.4. Alíquotas do ICMS A regra aqui é bem simples. Temos que ter em mente que são três alíquotas para a gente decorar: 1) 12%; 2) 7%; 3) 4%.

27 1.4. Alíquotas do ICMS RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Nº 95, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1996 Art. 1º É estabelecida, quanto ao imposto de que trata o inciso II do caput do art. 155 da Constituição Federal, a alíquota de 4% (quatro por cento) na prestação de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

28 1.4. Alíquotas do ICMS CONVÊNIO 120/96 Cláusula primeira Acordam os Estados e o Distrito Federal em adotar, para as prestações internas de serviço de transporte aéreo, a alíquota de 12%. (...)

29 1.4. Alíquotas do ICMS Exemplos de operações interestaduais para Tocantins e Minas Gerais

30 1.4. Alíquotas do ICMS Exemplo: Vamos supor uma venda de mercadorias no valor da nota de R$1.000,00 entre contribuintes do imposto. O vendedor está no Estado de Santa Catarina e o comprador no Estado de Minas Gerais. Ambos são Estados desenvolvidos economicamente. A alíquota a ser aplicada será de 12% e o tributo de R$120,00 destacado devido ao Estado de Santa Catarina, tranquilo?

31 1.4. Alíquotas do ICMS Exemplo: Agora, se a operação tiver como destino um comprador em Tocantins, a alíquota aplicável será de 7% e não de 12%. O ICMS devido a SC será apenas R$70,00 e o crédito do contribuinte em Tocantins bem menor do que aquele de Minas.

32 1.4. Alíquotas do ICMS

33 1.4. Alíquotas do ICMS Vamos organizar isso então de forma didática: Grupo 1 Sul e Sudeste, exceto Espírito Santo. Grupo 2 Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo. Regra Geral, toda operação ou prestação destinada aos Estados do Grupo 1 terão alíquota de 12%. Caso seja do Grupo 1 para o Grupo 2 a alíquota é de 7%. Entre Estados do Grupo 2 entretanto, será de 12%.

34 1.4. Alíquotas do ICMS Vamos melhorar a compreensão de modo visual:

35 1.4. Alíquotas do ICMS C Sul-Norte: 7% D B Sul-Centro-Oeste: 7% A Sul-Nordeste: 7% F E

36 1.4. Alíquotas do ICMS C Norte-Sul: 12% D B Centro-Oeste - Sul: 12% A Nordeste-Sul: 12% F E

37 1.4. Alíquotas do ICMS C Sul-Sudeste*: 12% D A Sudeste-Sul: 12% B

38 1.4. Alíquotas do ICMS Sudeste-Sul: 7%

39 1.4. Alíquotas do ICMS Alíquotas Internas: A gente já disse que no que diz com as alíquotas internas cada Estado possui competência para delimitar as suas. Inobstante isso, é facultado ao Senado estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas para diminuir a incidência da guerra fiscal. Também é facultado ao Senado a fixação de alíquotas máximas nessas operações internas para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados.

40 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

41 1.4. Alíquotas do ICMS Iniciativa Aprovação Alíquotas Mínimo 1/3 do Senado Maioria Absoluta Presidente ou 1/3 Senadores Maioria Absoluta Dois terços dos Membros Maioria Absoluta Internas Mínimas Art. 155, 2º, V, a Internas Máximas Art. 155, 2º, V, b Interestaduais e exportação*

42 1.4. Alíquotas do ICMS Então, muita atenção: o Senado tem o dever de estabelecer as alíquotas interestaduais e a faculdade de estabelecer e fixar alíquotas máximas e mínimas no âmbito interno dos Estados!!!

43 1.4. Alíquotas do ICMS Mas, mais do que isso: regra geral, as alíquotas internas, como vimos no quadro (01), são delimitadas pelos Estados respectivos, entretanto, de acordo com o disposto no inciso VI do artigo que estamos estudando, elas não poderão ser inferiores às alíquotas interestaduais, salvo mediante deliberação em contrário dos Estados e do DF no âmbito do Confaz.

44 Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;

45 Emenda Constitucional nº 87/15 Tranquilo sobre isso? É bem importante essa base do que vem a ser uma operação interna e uma operação interestadual para o entendimento pleno do disposto do que virá a seguir:

46 ANTIGA REDAÇÃO

47 ANTIGA REDAÇÃO Art (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;

48 ANTIGA REDAÇÃO O ICMS na Constituição de A delimitação acima é bem simples de se entender, se compreendida por partes 1) Temos que ter uma operação ou prestação entre estados destinada a consumidor final; 2) Temos que saber se o destinatário é contribuinte do ICMS;

49 ANTIGA REDAÇÃO O ICMS na Constituição de A delimitação acima é bem simples de se entender, se compreendida por partes 1) Se ele for contribuinte, a alíquota é a INTERESTADUAL devida ao Estado de origem. 2) Se ele não for contribuinte a alíquota é a INTERNA devida ao Estado de origem.

50 HEIN???

51 Alíquota interna de SC. ICMS devido a SC. Consumidor final não contribuinte

52 Alíquota interestadual de SC. ICMS devido a SC. Consumidor final CONTRIBUINTE

53 ANTIGA REDAÇÃO O ICMS na Constituição de Mas, afinal de contas, qual a importância dessa distinção? Por que ela está expressa na Constituição? Simples: quando o destinatário consumidor final for contribuinte do ICMS terá de arcar com o diferencial de alíquota para seu Estado.

54 ANTIGA REDAÇÃO O ICMS na Constituição de Mais simples ainda: o diferencial de alíquota é a diferença entre a alíquota interna do estado destinatário da mercadoria e a alíquota interestadual.

55 ANTIGA REDAÇÃO Art (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; Art (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

56 Difal devido a SP. Consumidor final CONTRIBUINTE Alíquota interestadual devida a SC

57 NOVAS DISPOSIÇÕES DA EC 87/15

58 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);

59 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);

60 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);

61 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);

62 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);

63 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; a) (revogada); b) (revogada);

64 Consumidor final CONTRIBUINTE ou NÃO CONTRIBUINTE Alíquota interestadual devida a SC Diferencial de Alíquota devida a SP

65 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

66 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

67 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

68 Consumidor final CONTRIBUINTE Destinatário é responsável pelo Recolhimento da DIFAL

69 Art. 1º Os incisos VII e VIII do 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações: VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;

70 Consumidor final NÃO CONTRIBUINTE Remetente é responsável pelo Recolhimento da DIFAL

71 Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:

72 Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:

73 Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2º do art. 1no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:

74 Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2º do art. 1no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:

75 Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2º do art. 1no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:

76 Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99: Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2º do art. 1no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: DIFAL progressivo no tempo para não contribuintes

77 I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem; II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem; III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem; IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem; V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino. Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99: Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2º do art. 1no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:

78 1.4. Alíquotas do ICMS 12. (Fiscal de rendas FCC 2006 SP) Instruções: Para responder às questões de números 1 e 2 considere as seguintes informações: A Indústria A. P. da Silva, localizada em Campinas/SP, adquire por R$ 1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Poços de Caldas/MG, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado destinatário. 1. A Indústria A.P. da Silva deve pagar ao fisco paulista (A) R$ ,00 (B) R$ ,00 (C) R$ ,00 (D) R$ ,00 (E) R$ ,00

79 1.4. Alíquotas do ICMS 12. (Fiscal de rendas FCC 2006 SP) Instruções: Para responder às questões de números 1 e 2 considere as seguintes informações: A Indústria A. P. da Silva, localizada em Campinas/SP, adquire por R$ 1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Poços de Caldas/MG, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado destinatário. 1. A Indústria A.P. da Silva deve pagar ao fisco paulista (A) R$ ,00 (B) R$ ,00 (C) R$ ,00 (D) R$ ,00 (E) R$ ,00

80 1.4. Alíquotas do ICMS 13. (Fiscal de rendas FCC 2006 SP) Instruções: Para responder às questões de números 1 e 2 considere as seguintes informações: A Indústria A. P. da Silva, localizada em Campinas/SP, adquire por R$ 1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Poços de Caldas/MG, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado destinatário. 2. A fábrica de máquinas C. Lopes deve pagar ao fisco mineiro (A) R$ ,00 (B) R$ ,00 (C) R$ ,00 (D) R$ ,00 (E) R$ ,00

81 1.4. Alíquotas do ICMS 13. (Fiscal de rendas FCC 2006 SP) Instruções: Para responder às questões de números 1 e 2 considere as seguintes informações: A Indústria A. P. da Silva, localizada em Campinas/SP, adquire por R$ 1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Poços de Caldas/MG, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa operação interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado destinatário. 2. A fábrica de máquinas C. Lopes deve pagar ao fisco mineiro (A) R$ ,00 (B) R$ ,00 (C) R$ ,00 (D) R$ ,00 (E) R$ ,00

82 ICMS na IMPORTAÇÃO: Art (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; IX - incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

83 ICMS na IMPORTAÇÃO: Como vocês podem notar, a alínea a foi alterada pela Emenda Constitucional n 33 Antes da alteração promovida pela EC/33 de 2001, a redação da norma constitucional deixava dúvidas sobre a incidência do ICMS na importação realizada por não contribuintes, o que gerou diversas demandas judiciais. Vejam a redação anterior:

84 ICMS na IMPORTAÇÃO: Como vocês podem notar, a alínea a foi alterada pela Emenda Constitucional n 33 Antes da alteração promovida pela EC/33 de 2001, a redação da norma constitucional deixava dúvidas sobre a incidência do ICMS na importação realizada por não contribuintes, o que gerou diversas demandas judiciais. Vejam a redação anterior:

85 ANTIGA REDAÇÃO Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: Art (...) IX - incidirá também: a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço;

86 ICMS na IMPORTAÇÃO: Súmula 660 NÃO INCIDE ICMS NA IMPORTAÇÃO DE BENS POR PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA QUE NÃO SEJA CONTRIBUINTE DO IMPOSTO.

87 ICMS na IMPORTAÇÃO: Atualmente, entretanto, isso está pacificado. Após a edição da EC 33/01 é possível a incidência do ICMS sobre importações, ainda que o importador não seja contribuinte habitual do imposto.

88 ICMS na IMPORTAÇÃO: Superado esse ponto, precisamos ainda ter em mente as delimitações finais da alínea a do art. 155, 2, IX que informam ser o imposto devido ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço.

89 ICMS na IMPORTAÇÃO: Corroborando isso, temos que ter em mente as disposições da Lei Complementar n 87/96: Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é: I - tratando-se de mercadoria ou bem: d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

90 ICMS na IMPORTAÇÃO: Então, seguinte: são duas situações que precisamos saber. 1) A empresa situada em SC importa mercadorias pelo Porto de Paranaguá no Estado do Paraná e lá ocorre o desembaraço aduaneiro, mas as mercadorias têm como destino o estado de SC. O ICMS é devido ao Estado de SC.

91 ICMS na IMPORTAÇÃO: Desembaraço: Porto de Paranaguá A MADEINUSA ICMS devido ao Estado de Santa Catarina, pela alíquota interna.

92 ICMS na IMPORTAÇÃO: RE / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA Julgamento: 04/12/2009 Órgão Julgador: Segunda Turma EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS - ICMS. IMPORTAÇÃO. SUJEITO ATIVO. ESTADO EM QUE LOCALIZADO O DESTINATÁRIO JURÍDICO OU ESTADO EM QUE LOCALIZADO O DESTINATÁRIO FINAL DA OPERAÇÃO (ESTABELECIMENTO ONDE HAVERÁ A ENTRADA DO BEM). ART. 155, 2º, IX, A, DA CONSTITUIÇÃO. Nas operações das quais resultem a importação de bem do exterior, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS é devido ao estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico do bem, pouco importando se o desembaraço ocorreu por meio de ente federativo diverso.

93 ICMS na IMPORTAÇÃO: Aproveitando o gancho da questão acima, para finalizarmos o ponto, precisamos ainda estudar a Resolução 13 de 2012 do Senado que trouxe uma nova alíquota aplicável às operações interestaduais decorrentes de importação. Vamos olhar a literalidade, antes de mais nada:

94 ICMS na IMPORTAÇÃO: Aproveitando o gancho da questão acima, para finalizarmos o ponto, precisamos ainda estudar a Resolução 13 de 2012 do Senado que trouxe uma nova alíquota aplicável às operações interestaduais decorrentes de importação. Vamos olhar a literalidade, antes de mais nada:

95 ICMS na IMPORTAÇÃO: R E S O L U Ç Ã O Nº 13, DE 2012 Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, será de 4% (quatro por cento).

96 ICMS na IMPORTAÇÃO: Desembaraço: Porto de Paranaguá A MADEINUSA B 1-Importação tributada pela alíquota interna de SC 2-operação interestadual com a mesma mercadoria. Alíquota de 4%

97 OPERAÇÕES MISTAS Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

98 OPERAÇÕES MISTAS Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: IX - incidirá também: b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

99 OPERAÇÕES MISTAS Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: IX - incidirá também: b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; O que a Constituição delimita é o seguinte: se o fornecimento de mercadorias se der juntamente com serviços (operação mista) e esses serviços não estiverem na competência dos municípios (ISSQN) o valor total da prestação servirá de base de cálculo para o ICMS.

100 OPERAÇÕES MISTAS Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: IX - incidirá também: b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; O que a Constituição delimita é o seguinte: se o fornecimento de mercadorias se der juntamente com serviços (operação mista) e esses serviços não estiverem na competência dos municípios (ISSQN) o valor total da prestação servirá de base de cálculo para o ICMS.

101 OPERAÇÕES MISTAS Mas afinal de contas, quais são os serviços de competência dos Municípios?

102 OPERAÇÕES MISTAS São aqueles previstos na lista anexa da Lei Complementar n 116/03.

103 OPERAÇÕES MISTAS LC n 116/03 Art. 1 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. (...) 2 Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

104 OPERAÇÕES MISTAS Por tudo isso, temos que saber as 3 situações seguintes ao nos depararmos com a Prestação de serviços que incluem o fornecimento de mercadorias, chamadas de operações mistas.

105 OPERAÇÕES MISTAS Situação 1: 1) Se o serviço estiver previsto na lista anexa da LC n 116/03: incide o ISSQN sobre o valor total da prestação (serviço + mercadorias); Querem um exemplo? Vamos olhar o item 7.13 da lista anexa à LC 116/03: 7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

106 OPERAÇÕES MISTAS Situação 2: 2) Se o serviço não estiver previsto na lista anexa da LC n 116/03 e houver fornecimento de mercadorias: incide o ICMS sobre o valor total da prestação (serviço + mercadorias); O melhor exemplo dessa situação em que pese esteja previsto expressamente na LC 87/96 - é o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares.

107 OPERAÇÕES MISTAS Situação 3: 3) Se o serviço estiver previsto na lista anexa da LC n 116/03 e houver fornecimento de mercadorias, com ressalva que permita a cobrança do ICMS: incide o ISSQN sobre o valor do serviço e o ICMS sobre o valor das mercadorias; 7.02 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

108 OPERAÇÕES MISTAS Prestação de Serviço com Fornecimento de Mercadoria Serviço Não Previsto na LC 116 ICMS sobre TUDO Serviço Previsto na LC 116 sem ressalva que permita a cobrança do ICMS Serviço Previsto na LC 116 com ressalva que permita a cobrança do ICMS ISS sobre serviço. ICMS sobre a Mercadoria ISS sobre TUDO

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110 O ICMS e suas imunidades específicas Imunidade X Isenção X Não incidência.

111 O ICMS e suas imunidades específicas Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de )

112 O ICMS e suas imunidades específicas X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de )

113 O ICMS e suas imunidades específicas Isso quer dizer que a empresa que exporta não só não paga o ICMS relativo à exportação como mantém o crédito respectivo às compras anteriormente efetuadas.

114 O ICMS e suas imunidades específicas Isso quer dizer que a empresa que exporta não só não paga o ICMS relativo à exportação como mantém o crédito respectivo às compras anteriormente efetuadas.

115 O ICMS e suas imunidades específicas Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

116 O ICMS e suas imunidades específicas X - não incidirá: b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

117 O ICMS e suas imunidades específicas Como temos Estados que concentram a produção de petróleo e todos os estados demandam o produto, se houvesse incidência em operações destinadas a revendedores em outros estados aqueles estados produtores ficariam com a maior parte do bolo tributário, afetando o pacto federativo.

118 O ICMS e suas imunidades específicas Operação IMUNE Operação IMUNE Venda em SP, ICMS para SP

119 O ICMS e suas imunidades específicas Operação IMUNE? Operação IMUNE

120 O ICMS e suas imunidades específicas LC 87/96 Art. 3º O imposto não incide sobre: III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização;

121 O ICMS e suas imunidades específicas LC 87/96 Art. 2 O imposto incide sobre: 1º O imposto incide também: III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

122 O ICMS e suas imunidades específicas INCIDE!!!!! Operação IMUNE

123 O ICMS e suas imunidades específicas RE / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO Julgamento: 17/05/2000 Órgão Julgador: Tribunal Pleno TRIBUTÁRIO. ICMS. LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS, DERIVADOS DO PETRÓLEO. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS. IMUNIDADE DO ART. 155, 2º, X, B, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Benefício fiscal que não foi instituído em prol do consumidor, mas do Estado de destino dos produtos em causa, ao qual caberá, em sua totalidade, o ICMS sobre eles incidente, desde a remessa até o consumo. Conseqüente descabimento das teses da imunidade e da inconstitucionalidade dos textos legais, com que a empresa consumidora dos produtos em causa pretendeu obviar, no caso, a exigência tributária do Estado de São Paulo. Recurso conhecido, mas desprovido.

124 O ICMS e suas imunidades específicas E o Álcool?????

125 O ICMS e suas imunidades específicas O álcool combustível não está abrangido pela IMUNIDADE do dispositivo.

126 O ICMS e suas imunidades específicas E o OURO?????

127 O ICMS e suas imunidades específicas Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, 5º;

128 O ICMS e suas imunidades específicas Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, 5º; Art Compete à União instituir impostos sobre: 5º - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

129 O ICMS e suas imunidades específicas Por fim, para finalizarmos as imunidades do artigo 155, notem a que traz a impossibilidade de tributação pelo ICMS das prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora de sons e imagens de recepção livre e gratuita.

130 O ICMS e suas imunidades específicas Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de )

131 O ICMS e o IPI De acordo com o art. 155, 2, XI o ICMS não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados (IPI), quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.

132 O ICMS e o IPI Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos

133 O ICMS e o IPI 1 A operação deve ser fato gerador dos dois impostos, tanto IPI quanto ICMS; 2 Deve ser realizada entre contribuintes do ICMS; 3 Deve ter como destino uma nova industrialização ou comercialização.

134 O ICMS e o IPI Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal?

135 O ICMS e o IPI VAMOS POR PARTES!!!

136 O ICMS e o IPI Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal? , 2 1, 2.,., 1 Primeiro: 1) A operação deve ser fato gerador dos dois impostos, tanto IPI quanto ICMS;

137 O ICMS e o IPI Primeiro: Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal? , 2 1, 2.,., 1 1) A operação deve ser fato gerador dos dois impostos, tanto IPI quanto ICMS; A saída efetuada pela Indústria Guri é fato gerador do IPI e do ICMS? Sim, pois estamos diante de uma saída de produtos industrializados.

138 O ICMS e o IPI Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal? , 2 1, 2.,., 1 Segundo: 2) Deve ser realizada entre contribuintes do ICMS;

139 O ICMS e o IPI Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal? , 2 1, 2.,., 1 Segundo: 2) Deve ser realizada entre contribuintes do ICMS; A indústria é contribuinte do ICMS, pois pratica atos sujeitos à incidência do imposto (operações de circulação de mercadorias). O atacado, pelo mesmo motivo, também.

140 O ICMS e o IPI Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal? , 2 1, 2.,., 1 Terceiro: 3) Deve ter como destino uma nova industrialização ou comercialização.

141 O ICMS e o IPI Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal? , 2 1, 2.,., 1 Terceiro: 3) Deve ter como destino uma nova industrialização ou comercialização. Por fim, temos como base disse o enunciado que o atacado irá comprar as bolas para revender. Isso nos deixa com todos os três requisitos do artigo constitucional superados, para que o IPI não integre a base de cálculo do ICMS na operação.

142 O ICMS e o IPI Exemplo: Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri que fabrica bolas de futebol vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado ABC de Chapecó, o qual irá revender o produto para o comércio da região do Vale do Itajaí. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja de 10% e que o ICMS seja de 17%. Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal? Partindo da superação dos três pressupostos acima teremos uma Nota Fiscal de Venda no valor total de R$1.100,00 sendo: R$100,00 do IPI; e R$ 170,00 de ICMS destacado, ok?

143 14. Agente Fiscal de Rendas SP FCC 2006 Analise os esquemas abaixo: Considerando que segundo o artigo 155, 2º, XI, da Constituição Federal, que cuida do ICMS, o IPI não integra a base de cálculo do imposto em determinadas situações. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de cálculo do ICMS APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

144 14. Agente Fiscal de Rendas SP FCC 2006 Analise os esquemas abaixo: Considerando que segundo o artigo 155, 2º, XI, da Constituição Federal, que cuida do ICMS, o IPI não integra a base de cálculo do imposto em determinadas situações. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de cálculo do ICMS APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

145 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes;

146 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: b) dispor sobre substituição tributária;

147 O ICMS e a Lei Complementar O instituto da substituição tributária é uma ferramenta muito importante para a fiscalização, pois concentra toda a arrecadação do imposto de uma cadeia econômica em apenas um contribuinte.

148 O ICMS e a Lei Complementar São três formas de substituição tributária que precisamos saber: 1) substituição tributária regressiva, 2) substituição tributária concomitante, e 3) substituição tributária progressiva.

149 O ICMS e a Lei Complementar FG FG Contribuinte A Contribuinte B Consumidor Final FG Concentra TUDO em A Contribuinte C FG Contribuinte D FG Consumidor Final

150 O ICMS e a Lei Complementar Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido

151 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: c) disciplinar o regime de compensação do imposto;

152 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; É também a Lei Kandir quem delimita a forma de compensação do ICMS lembram da nãocumulatividade?

153 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;

154 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; Novamente temos que nos ater à Lei Kandir para a definição do estabelecimento responsável pelo ICMS e para definir o local das operações e prestações.

155 O ICMS e a Lei Complementar Tais definições são muito importantes, pois a definição da hipótese de incidência de um tributo precisa ter bem delimitados os seus cinco aspectos essenciais, quais sejam, a materialidade do tributo (a hipótese de incidência estrito senso), o caráter temporal, o caráter espacial, o caráter subjetivo e o caráter quantitativo.

156 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) XII - cabe à lei complementar: e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a";

157 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) XII - cabe à lei complementar: f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;

158 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) XII - cabe à lei complementar: g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

159 O ICMS e a Lei Complementar A alínea g é uma das mais importantes do artigo, pois ela nos traz a norma constitucional que justifica a recepção da Lei Complementar nº 24/75. Como a gente sabe, a regra geral para a concessão de benefícios tributários é a delimitada no art. 150, 6º da CF/88, ou seja, só poderá se dar por meio de lei específica.

160 O ICMS e a Lei Complementar Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

161 O ICMS e a Lei Complementar Mas a própria CF traz a exceção do ICMS, qual seja, a delimitação por meio de convênio entre os Estados Membros e o DF no âmbito do CONFAZ, de acordo com as disposições da Lei Complementar nº 24/75.

162 O ICMS e a Lei Complementar A alínea h por sua vez trouxe a base constitucional para a tributação MONOFÁSICA dos combustíveis ICMS-MONOFÁSICO

163 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) XII - cabe à lei complementar: h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;

164 O ICMS e a Lei Complementar A alínea h por sua vez trouxe a base constitucional para a tributação MONOFÁSICA dos combustíveis ICMS-MONOFÁSICO Entretanto, não temos aqui uma lei complementar regulando isso, mas apenas convênios de ICMS.

165 O ICMS e a Lei Complementar Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) XII - cabe à lei complementar: i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.

166 O ICMS e a Lei Complementar XII - cabe à lei complementar: i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. IMPOSTO ICMS POR DENTRO

167

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