Análise de Contexto para o Território

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1 03 Análise de Contexto para o Território Com base nestes dados pode-se verificar que, mesmo considerando os solos da classe C como solos agrícolas (ainda que com limitações), o valor percentual de solo agrícola, na Zona de intervenção, é de 17,7% sendo os restantes 82,3%, solos de aptidão florestal. O curso de água de maior importância na zona de Intervenção é o rio Tejo o qual atravessa a denominada zona de Campo, num percurso de aproximadamente 35 km, seguindo-se-lhes os rios Zêzere e Torto. Quanto à zona de Bairro a rede hidrográfica é mais apertada que na zona de Charneca sendo no entanto constituída por ribeiras que correm em vales estreitos, dificultando assim o seu aproveitamento agrícola. No respeitante à zona de Charneca, a rede hidrográfica é menos densa embora seja possível obter um melhor aproveitamento, devido essencialmente ao facto de os cursos de água correrem em vales largos sendo de fácil utilização para culturas agrícolas de regadio e também por terem maiores caudais. De referir que, associado a este aproveitamento agrícola estão os solos de classe C, cuja limitação principal é a má drenagem. A zona de Campo é atravessada longitudinalmente pelo rio Tejo o qual tem marcada influência na zona, quer a nível climático quer a nível de solos, uma vez que é nesta zona que se concentram os terrenos de aluvião e a maior parte dos solos de classe A e B. É também nesta zona que se concentram as grandes culturas de regadio tendo actualmente predominância a cultura do milho. Recursos Aquíferos Em comparação com o resto do País, a Região de Lisboa e Vale do Tejo, da qual o território é parte integrante, é medianamente rica em recursos hídricos superficiais (melhor que o interior sul, pior que o litoral norte nacional). Em termos de recursos subterrâneos, a Região assume uma importância estratégica nacional e mesmo supranacional, uma vez que o aquífero profundo da bacia sedimentar do Tejo e do Sado representa o maior reservatório de água doce da Península Ibérica. Infelizmente, tanto os recursos hídricos superficiais como os subterrâneos encontram-se seriamente ameaçados pela poluição de origens urbanas, industriais e agrícolas.

2 04 Justificação para a introdução das freguesias não rurais A totalidade da zona de intervenção proposta, para além de se incluir em território objectivo um, encontra-se classificada como Zona Agrícola Desfavorecida, apresentando indicadores que reflectem a recessão de que está a ser alvo, embora existam projectos e vontades que pretendem combater essa evolução. No aspecto concreto em relação à estratégia de Desenvolvimento Rural do território e da Região salientamos a importância e pertinência da inclusão das 5 freguesias classificadas pelo peso agrícola que elas ocupam, quer pela reduzida mancha de prédios urbanos face aos agrícolas e florestais (verificável no Ortofoto mapa e respectivo cadastro sobreposto) quer pelo acumulado das estatísticas do RGA 99 onde se verifica o impacte sobre 23% a 35% das explorações, áreas ou produtores agrícolas do concelho de Abrantes, nessa informação, relevamos em particular o peso do subsector Olival e Mancha florestal com significativo impacto na fileira que o próprio MADRP identificou de relevância Regional, com impacto sobre cerca de um terço da actividade e explorações. Por outro lado, um conjunto de investimentos que se acabam de concretizar no âmbito do Tecnopólo do Vale do Tejo, numa lógica e parceria supra municipal, associado a um importante laboratório de análises microbiológicas e físico-químicas que desenvolve trabalhos de controlo da qualidade de águas de abastecimento, mas também de géneros alimentícios e alimentos para animais. E o mais recente investimento na criação de um Centro de Transferência de Tecnologia (INOV.linea) com o objectivo de ser um pólo de suporte ao desenvolvimento na indústria Agro-Alimentar nacional, quer ao nível dos processos industriais correntes, mas também na inovação de produtos e processos, assumindo-se como OFICINA TECNOLÓGICA para a industria Agro-alimentar, assentando a sua actividade futura como um importante contributo para a Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para o desenvolvimento rural do território agora candidato.

3 05 Descrição da Estratégia Local Novos ventos de mudança? O paradigma do mundo rural alterou-se e a Europa adaptou-se. Com a revisão da Política Agrícola Comum em 2003 os princípios alteraramse e passou-se a assumir a clara evidência de que o Mundo Rural é um sistema complexo onde para além da actividade agrícola interagem de forma equilibrada os subsistemas ambientais e sociais. Assumiu-se o modelo de desenvolvimento como um todo, onde não faz sentido intervir sobre um dos eixos sem ter em conta as consequências que dessa intervenção advirão, tanto no ambiente como nas pessoas da sua envolvente. Foi essa constatação que em 2003 fez com que a PAC passasse a assentar a sua acção sobre dois pilares. O pilar Agrícola e, um segundo, pilar do Desenvolvimento Rural que assume para a politica agrícola também um papel de preservação da biodiversidade e da fixação da população em espaço rural. Entretanto, 15 anos com um Programa de Iniciativa Comunitária a Europa experimentou também modelos alternativos que complementassem a política de escala Europeia e Nacional, com um Programa que teve a função de estabilizar um modelo de intervenção em meio rural envolvendo e implicando os actores locais no seu próprio desenvolvimento e promovendo de forma integradora a ligação entre acções de desenvolvimento da economia rural. Foi claramente uma experiência de abordagem inovadora por parte da política europeia. Essa experiência, teve o seu campo de actuação e uma vez estabilizado o modelo e definidos os padrões de acção, a Europa transferiu para a política de cada Estado Membro esta sua perspectiva de encarar a intervenção nos espaços rurais europeus. Surge assim, no âmbito de cada programa nacional de Desenvolvimento Rural, fruto da indicação expressa comunitária, um eixo de actuação com o objectivo evidente de promover a ligação entre acções de desenvolvimento da economia rural através da diversificação da actividades e promoção da qualidade de vida em meio rural assente em estratégias locais definidas e aplicadas pelos próprios territórios a que elas se destinam. É a Abordagem LEADER que poderia ser estendida aos três eixos do ProDeR mas que em termos nacionais, como na generalidade dos Estados Membros, se acabou por concentrar apenas no eixo 3 da Diversificação e qualidade de Vida.

4 Actualmente, decorrente do programado aquando da revisão da PAC em 2003, encontramo-nos num momento de avaliação do?seu estado de saúde? health check da PAC, onde se avalia se a evolução programada de um equilíbrio entre os dois pilares de política se mantém como pertinente e adequado, ou se por ventura necessita de algum ajuste. Com os recentes eventos relacionados com a escassez de bens alimentares, em quantidade e qualidade, os argumentos de apoio produtivistas ganham novo espaço de afirmação e colocam na ordem do dia as questões dos biocombustiveis, da falta de cereais e dos modos de produção. Na realidade o consumidor europeu, conforme se viu, não pode dispensar a auto-suficiência e a segurança alimentar. No entanto, também sob o mote da auto-suficiência e da qualidade alimentar não se pode deixar de ter em conta o importante papel da preservação da biodiversidade e da promoção de actividade económica alternativa e qualidade de vida nos espaços rurais. Numa fase em que o paradigma de produção em quantidade e qualidade suficiente para a auto-suficiência e segurança alimentar europeias se afirma, não podemos deixar de ter, igualmente em conta, as consequências desse paradigma. Na realidade, essa resposta estruturante é feita à custa de uma maior dimensão da exploração e do minimizar dos custos de produção, em particular com a mão-de-obra. Dessa racionalidade económica advém a cruel constatação de que o espaço para procurar responder a quem insiste em permanecer em espaço rural tem de existir e ser cada vez maior dimensão e amplitude. É com suporte nesta dicotomia que a o papel do primeiro pilar atribui relevância à existência do segundo pilar e das suas preocupações, pois para se produzir a auto-suficiência europeia em quantidade e qualidade, os modelos de produção devem adaptar-se e dos espaços que resultam deve a política procurar suster e fixar as populações em meio rural. Nesse sentido, o contributo do eixo 3 da política de desenvolvimento rural tem como principal função melhorar e qualificar o espaço de acção que fica disponível para os que pretendem ficar. Assim, a TAGUS propõe para sua estratégia local de desenvolvimento a promover no âmbito do ProDeR para o período de , nos concelhos que compõem a zona de intervenção a concretização do seguinte Objectivo Estratégico: contribuir para a fixação da população no território do Ribatejo Interior!

5 Assumindo a visão de que em 2015 o território experimentou e consolidou condições que contribuem para fixar população no seu interior, pelo desenvolvimento de modo integrado das relações entre a economia, o seu património e a qualidade de vida das suas populações residentes, com uma ênfase especial na valorização da economia do lazer e bem estar. Em concreto, encontrou-se numa forma tão generalista de o afirmar, a essência da politica de desenvolvimento para o espaço rural que o país, enquanto nação, deve ter como principio basilar e que o próprio Ministério da Agricultura do desenvolvimento Rural e Pescas deveria igualmente assumir como sua visão holística do Mundo Rural. Cada vez mais o papel de produzir bens alimentares será para cada vez menos e, ou se encontram modelos integrados de manter as pessoas e a actividade em torno das populações rurais, ou o espaço será tendencialmente e irreversivelmente desocupado e votado ao abandono. Com a conhecida concentração nas metrópoles urbanas com os problemas económico-sociais a essa concentração associados. Assim, a TAGUS consciente de que o seu papel não é de responsabilidade exclusiva, mas sim contributiva, definiu como objectivos específicos no âmbito da sua definição estratégica de desenvolvimento local, procurar contribuir para combater o êxodo rural e o abandono da actividade agroflorestal, promover a Qualidade de Vida, preservar a identidade territorial, dinamizar e proteger o Olival e a Mancha Florestal e reforçar a Governança local e articulação em rede. Um conjunto vasto e abrangente de áreas a tocar, mas que igualmente reflectem a imensidão de áreas sobre as quais se pode contribuir para preservar a actividade e dinâmica nos espaços rurais da Europa. Em termos operacionais, no que diz respeito ao contributo para o combate ao êxodo rural e abandono da actividade agro-florestal, através da abordagem LEADER para o território, com a definição de um conjunto de eixos prioritários de valoração na apreciação dos projectos candidatos, vai-se procurar dar prioridade a projectos que visem por um lado estimular a fixação da população, em particular a mais jovem, reforçar o complemento do rendimento familiar proveniente da exploração agrícola e florestal, facilitar o escoamento da produção local, inovar nas formas de comercialização e incentivar a Investigação e Desenvolvimento de novos produtos.

6 Por outro lado, ao nível da promoção da qualidade de vida, projectos que visem fomentar serviços de proximidade para crianças e idosos e estimular o envolvimento das comunidades e actores locais, deverão ser tidos em conta como estratégicos para o desenvolvimento do território, pois sobre este eixo de acção recai um importante sobre os argumentos que justificam a opção de querer permanecer em espaço rural. Numa perspectiva de preservação da identidade e estímulo do sentimento de pertença, não se deve deixar de ter em conta a importância e papel que a divulgação e valorização de usos, costumes e tradições locais, pode assumir, a par da valorização do Património Arquitectónico tradicional e da diversificação e reforço dos equipamentos e actividades de animação turística. Numa perspectiva muito local, mas de grande impacte potencial, a estratégia comporta igualmente uma preocupação grande em torno da sensibilização dos proprietários para as formas colectivas de organização de produtores e em particular os associados aos importantes sectores do Olival e da produção florestal. Neste aspecto, em termos operacionais, procuraremos estimular para o aproveitamento mais racional destes dois importantes recursos endógenos, procurando introduzir inovação e novos modelos de produção e transformação, potenciando dessa forma a utilização do ProDeR na sua amplitude de acção. Por fim, assumindo o modelo como um instrumento de indução do desenvolvimento sustentado a médio longo prazo, em termos operacionais, consideramos pertinente criar as condições necessárias para implicar os diferentes actores na definição e implementação da estratégia de desenvolvimento territorial, envolvendo-os na gestão e responsabilizando-os com os resultados obtidos. Assim, assumindo como ponto de partida que ao apresentar a sua candidatura ao Programa de Nacional de Desenvolvimento Rural no âmbito da abordágem LEADER, a TAGUS consciente das potencialidades e factores de desenvolvimento, definiu como sendo o seu objectivo global, contribuir para a fixação de população no território, desenvolvendo de modo integrador as relações entre a economia, o património e a qualidade de vida das populações com ênfase na valorização da economia do lazer e bem estar.

7 Para tal foi desenvolvida uma Estratégia Local de Desenvolvimento que assenta no ponto de partida da especificidade que resulta, por um lado do facto de o Ribatejo Interior ser um território de confluência das tradições da Beira, do Alentejo e do Ribatejo, e por outro do facto de que os importantes cursos de água que o atravessam condicionam a sua própria estrutura produtiva e formataram a história, cultura e costumes das gentes que em seu torno vivem. Com este enquadramento, da estratégia procuraremos retirar a ênfase que um conjunto de actividades pode contribuir para a prossecução dos objectivos específicos do território, sendo de realçar o factor de ponderação positiva que o contexto acima explicitado assumirá na avaliação da valia global das operações apresentadas ao programa. No que se refere em concreto ao objectivo de combate ao êxodo rural e abandono da actividade agroflorestal, as actividades relacionadas com o incentivo à criação e ou modernização de investimentos empresariais esperase que sejam as mais presentes e também as para as quais se reservará maior fatia de disponibilidade orçamental. Numa lógica de preocupação sectorial as actividades relacionadas com o apoio a investimentos de diversificação da actividade na exploração agrícola e florestal, bem como as relacionadas com o apoio a investimentos que permitam condições de maior eficiência produtiva (pequenos investimentos na produção, transformação, embalamento e transporte), ou o apoio a investimentos de valorização da imagem do produto (rótulos, embalagem, site, organização local e apoio à presença em feiras e eventos específicos, organização local de concursos, apoiar o envio de amostras a concursos). De forma indirecta, o apoio a processos de certificação de produtos e o apoio à presença ou organização de acções de divulgação e degustação de produtos junto de distribuidores são áreas de acção a privilegiar e promover. Em termos de procurar aproximar os produtores do mercado consumidos, estimular o surgimento de investimentos que promovam abordagens inovadoras ao mercado, ou a presença ou organização de acções de animação da comercialização de produtos junto de mercados consumidores e a criação de uma rede territorial de promoção dos produtos locais, são eixos considerados estruturantes.

8 Por último, ainda relacionado com a promoção da actividade económica, o apoio a um conjunto de actividades dedicadas à investigação e desenvolvimento de novos produtos e a organização de acções de divulgação e sensibilização para actividades inovadoras junto dos produtores do território. Ao nível da Promoção da Qualidade de Vida, o apoio a um conjunto de actividades destinadas a fazer surgir equipamentos, com trabalhos de adaptação de edifícios, para a instalação de serviços destinados às crianças do território, bem como aos idosos. Igualmente, de forma integrada apoiar a criação de redes de animadores de actividades eco-rurais para as crianças e idosos (pessoas e equipamentos). Apoiar ainda actividades de organização de eventos de dinamização das comunidades e actores locais e, de forma genérica, mas sob uma lógica de desenvolvimento integrado apoiar a adaptação de edifícios e espaços para uma utilização multifuncional e adaptada às necessidades das comunidades locais. Quanto à materialização do eixo de preservação da identidade territorial, o mais importante conjunto de acções a promover no sentido da integração das actividades do território e a sua exploração turística, deixa-se antever um conjunto de actividades relacionadas com o apoio à criação de pequenos núcleos museológicos que se articulam em rede territorial, a edição de material de divulgação (impresso e multimédia) sobre as redes de núcleos museo-pedagógicos, ou a participação e/ou organização de eventos de divulgação e valorização da cultura e tradições locais. Por outro lado, a definição e sinalização de rotas turísticas em torno do património rural do território, com o apoio a pequenos trabalhos de recuperação e beneficiação do património rural integrado em rotas e o apoio a acções de divulgação e animação de rotas e espaços integrados nas rotas serão consideradas significantes no âmbito da estratégia local. Por fim, relacionando de forma evidente com a prioridade de criar emprego e contribuir para diversificar a actividade económica do território, o conjunto de actividades relacionadas com o apoio à criação e adaptação de espaços para equipamentos de animação turística, o apoio à concepção e implementação de conteúdos para equipamentos de animação turística e o apoio a acções de divulgação dos espaços, serviços e equipamentos de animação turística criados e ou já existentes no território.

9 Conforme já o afirmámos anteriormente, não é expectativa da estratégia local de desenvolvimento poder contribuir directamente para a revitalização económica de tão importantes sectores da região, no entanto assume-se a responsabilidade de procurar actividades que contribuam para a dinamização e protecção do Olival e mancha Florestal, nomeadamente ao nível do apoio a acções de sensibilização dos proprietários para a acção em conjunto, ou o apoio a acções de sensibilização para os responsáveis de pequenos lagares de azeite a par de um aspecto importante relacionado com a qualificação da acção e que resulta do empenhamento em realizar visitas a entidades e/ou territórios onde se conheçam boas práticas neste âmbito de eficiência colectiva e com o exemplo estimular e impulsionar a mudança, numa articulação clara e evidente com a associação dos agricultores. Por fim, um conjunto de actividades que contribuam para o reforço da governança local e articulação em rede do território serão considerados estruturantes, pois decorrente dum conjunto de iniciativas conducentes à monitorização e avaliação da aplicação da estratégia, da organização de "momentos de encontro" para discussão em parceria sobre os resultados e grau de concretização dos objectivos são criadas as condições para o maior envolvimento e implicação dos diferentes agente no processo de desenvolvimento. Como complemento, decorrente da actividade da própria estratégia, se deverão revelar áreas temáticas para a promoção de acções de qualificação dos agentes locais. No âmbito da cooperação, numa lógica de escala e complementaridade, um conjunto vasto de actividades relacionadas com o turismo, os produtos locais de qualidade, os serviços de proximidade, bem como a preservação do património e ambiente serão áreas de actuação. Já fora de uma lógica de contexto estratégico de acção, foram ainda identificados um conjunto de princípios que não sendo de aplicação directa nas actividades, são considerados como diferenciadores da qualidade dos projectos ou dos promotores. Esses princípios centram-se essencialmente em torno de dois temas. Um primeiro relacionado com a multifuncionalidade que deverá estar inerente à actividade/operação. E, uma segunda, associada à integração de que os projectos se deverão revestir, e em particular numa lógica de maior amplitude geográfica e ou institucional.

10 Quer isto dizer, que foram identificados um conjunto de pólos geográficos e temáticos, sobre os quais se poderão e deverão organizar redes de cooperação intra-territorial que se reforçam e complementam entre si, devendo essas operações e actividades ser consideradas prioritárias na análise e ponderação. Resultam num conjunto de cerca de 15 pólos e lógicas de desenvolvimento territorial, acompanhados por um conjunto de temas de abordagem igualmente relevante, mas que dos quais se destacam as questões dos produtos locais, das tradições e actividades etnofolclóricas, da arte sacra, do património arque ológico e de te mas associados à cultura, turismo e ambiente. GRTejo GRZêzere Constância Martinchel [Foz do Zêzere Ecomuseu] Tramagal Santa Margarida Pereira [Ribeira Alcolobre - Parque Ambiental- Pereira] Rio de Moinhos Aldeia do Mato [Tejo] Constância Chã da Bica Rio de Moinhos [Tejo] Tramagal S. Miguel Rossio ao Sul do Tejo [Azeite/Metalurgia] Rio de Moinhos Tramagal [Nova ponte / Percursos pedestres e BTT] Alferrarede Casais de Revelhos - Sentieiras Sardoal [Quintas Românticas do Ribatejo] Codes - Sardoal - Penedo Furado - Matagosa - Fontes [Tejo pesca / Gastronomia] Sardoal Fontes Maxial d'além Cabeça Ruiva, Alvega - Concavada Pego - Rossio ao Sul do Tejo [Tejo pesca / Gastronomia] S. Facundo Vale de Zebrinho Pego para a área ambiental de [Vale de Zebrinho] S. Facundo Vale das Mós Bemposta Água Travessa sob o tema da [Ruralidade] Alcaravela Mouriscas, sob o tema das [Madeiras/ Azeite] GRANDE ROTA DO TEJO GRANDE ROTA DO ZÊZERE 12

11 Sendo esta a base para a definição de um conjunto de projectos inovadores que se pretende, contribuam para a revitalização do mundo rural em Abrantes, Constância e Sardoal. Deste conjunto de actividades, pretende-se chegar ao final do período de programação com a concretização de um conjunto significante de objectivos concretizados. Dos quais se destacam, nomeadamente e de forma genérica, o apoio a 147 projectos e a criação de 187 novos postos de trabalho na região. A indução de um investimento global que rondará os 8.5 milhões de euros, um conjunto de 80 micro-empresas apoiadas e ter contribuído de forma evidente para o crescimento económico e criação de emprego no território. Coerência com as orientações estratégicas e a complementaridade com outros instrumentos de política O Quadro de Referência Estratégico Nacional assume como grande desígnio estratégico a qualificação dos portugueses e das portuguesas, valorizando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação, bem como a promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sócio-cultural e de qualificação territorial, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas. Embora conscientes da escala a que contributos de um projecto desta envergadura pode aportar à estratégia nacional para o desenvolvimento sustentável, o certo é que os temas abordados se correlacionam de forma directa com a Agenda para o Potencial Humano, em particular nas questões da promoção do emprego, da inclusão social, da valorização da igualdade de género e da cidadania plena. Mas também, e neste aspecto em particular, na agenda para os Factores de Competitividade, com intervenções que visam estimular a qualificação do tecido produtivo, por via da inovação, do desenvolvimento tecnológico e do estímulo do empreendedorismo, bem como da melhoria das diversas componentes da envolvente da actividade empresarial. Pois tendo como ponto de partida a integração em rede um conjunto de empresas, recursos e entidades associadas de forma directa e indirecta ao sector turístico (alojamento, restauração, produtos locais e animação turística) julgamos estarem reunidas as condições para estimular de forma muito evidente este sector de actividade em particular pelas suas componentes de acção colectiva e bastante inovadora que o modelo de articulação da informação em rede com o recurso a novas tecnologias de comunicação pode constituir.

12 Por outro lado, em termos de instrumentos de política regional a AIBT VALTEJO promovida no âmbito do QCAIIII, no PO RLVT, que promoveu o surgimento de importantes infraestruturas de suporte à actividade dos núcleos urbanos em torno da vida ribeirinha do TEJO permite agora equacionar o desenvolvimento da região em torno de uma refocalização temática no TEJO e o seu importante papel histórico, enquanto baluarte da defesa e construção nacional e também como corredor de homens, ideias e mercadorias. Bem como, as normas específicas de Unidades Territoriais que a o PROT OVT desde já indica especificamente para o território do Eixo Ribeirinho de Vila Nova da Barquinha/Abrantes, as quais dão indicações claras na convergência em torno do aproveitamento turístico, fomentando actividades em torno do vale do rio Tejo, a preservação da paisagem especial do Almourol e o enquadramento que as novas agências de promoção turística que, com a preocupação de reunir suficiente escala, permitem novas organizações de unidades promocionais em torno de produtos turísticos concretos. Em suma, é da articulação em rede que o projecto irá permitir, através da criação de pontos de conexão e reforço da acção concertada entre fundos locais, regionais, nacionais e comunitários, que se obterá a escala e complementaridades que permitirão de forma sustentada contribuir para a concretização dos princípios orientadores de política nacional em torno da concentração, da selectividade, da viabilidade económica e sustentabilidade financeira, da coesão e valorização territoriais e da gestão e monitorização estratégica. Por fim, as fileiras estratégicas e o tratamento específico em termos territoriais associados aos temas do Azeite e da mancha florestal, evidenciam a pertinência da identificação das áreas temáticas que em termos nacionais e regionais foram indicadas.

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