AULA 3: OPERAÇÕES COM MERCADORIAS II
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- Miguel Barbosa Lombardi
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1 AULA 3: OPERAÇÕES COM MERCADORIAS II Pessoal, complementando a Aula 2, vamos tratar, agora, das Operações com Mercadorias relativamente às operações de Vendas e Apuração do Resultado dessas Vendas, o chamado Lucro Bruto. Ao final da introdução teórica, que na verdade não é uma introdução, é uma revisão completa, temos 25 questões resolvidas. Se você, amigo e candidato, já conhece a matéria, vá direto aos exercícios e use a parte teórica apenas quando precisar. Porém, se você ainda tem dúvidas, faça uma revisaão inicialmente. Estou revisando e complementando este material para vocês neste final de semana dos dias 15 e 16 de outubro. No dia 14, saiu a delegação de competência da Receita Federal para a Esaf elaborar o concurso. É uma mera formalidade, mas indica que o edital está saindo. Pode até já ter saído quando vocês estiverem acessando este material. Então, mais uma vez, força e disciplina. Vocês verão como esta matéria costuma cair em prova. 3. CONTABILIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE VENDAS As contabilizações das operações de vendas de mercadorias são efetuadas normalmente a DÉBITO de uma conta que represente recursos disponíveis (Caixa, Bancos c/ Movimento), quando são realizadas à vista ou de uma conta representativa de um direito de crédito (Clientes, Títulos a Receber, Duplicatas a Receber ou outra conta que represente um direito), quando realizadas a prazo. Como contrapartida deve-se efetuar um lançamento a CRÉDITO de uma conta de RECEITA (Receita Bruta de Vendas, Vendas, Vendas de Mercadorias, normalmente). 3.1.IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕIES INCIDENTES SOBRE VENDAS TRIBUTOS SOBRE VENDAS Quando uma empresa realiza uma venda, devemos saber que uma boa parte do valor cobrado dos clientes se refere a Impostos e Contribuições que são devidos em função das diversas legislações tributárias (federal, estaduais e/ou municipais), que estabelecem como Fato Gerador a Circulação das Mercadorias, o Faturamento, entre outros..em tese, esses valores só são cobrados dos clientes porque a empresa foi onerada por estes tributos que deverão ser recolhidos aos cofres públicos nos prazos determinados. Entre os Impostos e Contribuições que incidem sobre as vendas destacam-se: a) Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações ICMS b) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN c) Imposto de Exportação IE d) Contribuição para o Programa de Integração Social PIS - FATURAMENTO 1
2 e) Contribuição Social sobre o Faturamento COFINS Obs. O Imposto sobre produto Industrializado IPI não integra a Receita Bruta de Vendas, apesar de compor o preço final da nota fiscal. É a legislação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (Decreto nº 3.000/99, artigo 279, parágrafo único) que assim determina. Os demais impostos e contribuições integram o valor da Receita Bruta de Vendas (exceto se cobrados destacadamente do comprador ou contratante, caso, por exemplo, do ICMS Substituição Tributária, que nunca foi cobrado em provas da área fiscal) e serão dela deduzidos para apuração da Receita Líquida de Vendas. Para um correto entendimento da contabilização das vendas de mercadorias e dos tributos incidentes sobre estas operações, diversos lançamentos serão efetuados, com incidência de ICMS, IPI, PIS e COFINS. As alíquotas do PIS e da COFINS no regime não-cumulativo são 1,65% e 7,6% respectivamente, porém vamos usar 2% e 8%, respectivamente, apenas para facilitar os cálculos. O ICMS e o IPI têm alíquotas diversificadas, e nos nossos exemplos utilizaremos 20% e 10% respectivamente. EXEMPLOS: 1 Revenda de Mercadorias à Vista por $ ,00, sem a incidência do IPI. a) Caixa a Receita Bruta de Vendas $ ,00 Este lançamento é realizado para reconhecer o valor pelo qual as mercadorias foram vendidas b) Impostos e Contribuições Incidentes Sobre Vendas a Diversos a ICMS a Recolher $ ,00 a PIS a Recolher $ 4.000,00 a COFINS a Recolher $ ,00 $ ,00 Repare que estamos reconhecendo o valor dos Impostos e Contribuições que incidiram nas vendas. A conta Impostos e Contribuições Incidentes Sobre Vendas, ou similar, como por exemplo Tributos Sobre Vendas, foi DEBITADA, porque é uma conta que irá reduzir a conta de Receita Bruta de Vendas. A contrapartida foi registrada em contas que representam obrigações da empresa junto às Fazendas Públicas, portanto contas de PASSIVO e por isso creditadas. Do valor de $ ,00 cobrados, somente $ ,00 pertence à empresa. O restante pertence aos cofres públicos ($ ,00). 2
3 2 Vendas de um Produto Fabricado pela empresa, à vista, por $ ,00, com alíquota de IPI de 10%. Nesta transação ocorre a incidência de IPI, calculado em $ ,00.Não se esqueçam que o IPI é calculado por fora, ou seja, não está incluído no valor de $ ,00. Como visto anteriormente, o IPI não integra a Receita Bruta de Vendas. Portanto, para um correto registro da operação pode-se utilizar uma outra conta denominada FATURAMENTO BRUTO. Esta conta tem a função de demonstrar que a operação está sujeita ao IPI. Depois, este valor do IPI incidente na operação será deduzido para se encontrar a Receita Bruta de Vendas. A contabilização pode ser feita da seguinte forma: a) Caixa a Faturamento Bruto $ ,00 Pelo reconhecimento da Venda com incidência de IPI b) IPI Sobre Vendas a IPI a Recolher $ ,00 Pelo reconhecimento do valor do IPI incidente na operação c) Impostos e Contribuições Incidentes Sobre Vendas a Diversos a ICMS a Recolher $ ,00 a PIS a Recolher $ ,00 a COFINS a Recolher $ ,00 $ ,00 Pelo reconhecimento dos impostos e contribuições incidentes sobre vendas, com as alíquotas de 20% para o ICMS, 2% para o PIS e 8% para a COFINS. Pode-se reparar que estes valores incidiram sobre o valor da venda sem considerar o valor do IPI. Isto sempre ocorre com o PIS e com a COFINS, já que na sua base de cálculo não se considera o valor do IPI. Já com relação ao ICMS, este fato depende da destinação do produto, conforme comentado na Aula 2. A operação pode ser visualizada da seguinte forma: $ Faturamento Bruto ,00 - IPI Sobre Vendas- ( ,00) = Receita Bruta de Vendas = ,00 - ICMS Sobre Vendas - ( ,00) - PIS Sobre Vendas - (20.000,00) - COFINS Sobre Vendas - (80.000,00) 3
4 = Receita Líquida de Vendas = ,00 Obs.:1) Para a demonstração, substitui a conta Impostos e Contribuições Incidentes Sobre Vendas por outras três, ICMS SOBRE VENDAS, PIS SOBRE VENDAS e COFINS SOBRE VENDAS, apenas para uma melhor informação. 2) Para a apuração da Receita Líquida de Vendas ainda não foram consideradas as devoluções de vendas, descontos incondicionais (sobre vendas) e abatimentos (sobre vendas), que também reduzem a Receita Bruta de Vendas e serão vistos a seguir. 3.2.FATOS QUE ALTERAM O VALOR DAS COMPRAS E DAS VENDAS Quando as empresas estão realizando seu objetivo social, diversos fatos acontecem, por diversas razões, que ocasionam a alteração das compras e das vendas de mercadorias. Podemos exemplificar os seguintes: 1. Devoluções de Compras 2. Devoluções de Vendas ou Vendas Canceladas 3. Abatimentos Sobre Compras 4. Abatimento Sobre Vendas 5. Descontos Incondicionais ou Comerciais 6. Descontos Condicionais ou Financeiros DEVOLUÇÕES DE COMPRAS Este fato, em si, é auto-explicativo. A questão é: Como contabilizar? O lançamento contábil de Devolução de Compras pode ser feito em conta retificadora daquela que registra as aquisições, quando a empresa adotar o chamado Inventário Periódico. Normalmente utiliza-se a conta conhecida como DEVOLUÇÕES DE COMPRAS. Pode-se, também, registrar a devolução diretamente na conta que registra o estoque de mercadorias. Este modelo é comumente usado pelas empresas que adotam o regime de Inventário Permanente. A conta Devoluções de Compras é movimentada da seguinte forma: a) quando ocorrem as devoluções, a conta é CREDITADA, b) no encerramento do exercício social a conta é DEBITADA para transferência de seu saldo para a conta COMPRAS ou outra que seja utilizada para o registro das aquisições de mercadorias, com a finalidade de se apurar as COMPRAS LÍQUIDAS. A contrapartida será a DÉBITO de uma conta que registre a forma de negociação da aquisição, ou seja, quando se tratar de transação a prazo debita-se uma conta que registre a 4
5 obrigação da empresa (Fornecedores, Contas a Pagar, ou Similar), ou debita-se Caixa/Bancos quando se referir à transação à vista. Ao ocorrer uma devolução de compras, as legislações tributárias determinam que os valores recuperáveis dos impostos e contribuições que incidiram na operação sejam estornados (diminuídos). Assim, efetua-se, no mesmo lançamento, um CRÉDITO de ICMS a Recuperar, de IPI a Recuperar, de PIS a Recuperar e de COFINS a Recuperar (quando for o caso), uma vez que a empresa perde o direito de compensar estes valores em função da devolução, e efetua-se um DÉBITO na conta Fornecedores (ou Duplicatas a Pagar ou Caixa ou Bancos, ou Conta Similar). Exemplo: 1 Uma empresa do ramo comercial adquire 100 itens de determinada mercadoria para revenda, à vista, com a emissão de um cheque, pelo valor de $ ,00, mais IPI a alíquota de 10%, ICMS a alíquota de 20%, PIS a alíquota de 2% e COFINS a alíquota de 8%. Ao conferir as mercadorias, verificou que 10 itens estavam defeituosos, devolvendo-as, portanto, ao vendedor Os registros contábeis da compra e da devolução das mercadorias são: 1.1 Quando da Aquisição das Mercadorias Nota Fiscal de Aquisição da Mercadoria 100 Itens x $ 1.000,00 IPI 10% x $ ,00 $ ,00 $10.000,00 ICMS (20% x $ ,00) $20.000,00 $ ,00 Memória de Cálculo: $ Valor da Aquisição ,00 IPI s/ compra (10% x $ ,00) cobrado destacadamente ,00 ICMS s/ compra (20% x $ ,00) incluído no preço ,00 PIS s/ compra (2% x $ ,00) incluído no preço 2.200,00 COFINS s/ compra (8% x $ ,00) incluído no preço 8.800,00 Valor total da nota ,00 Valor líquido da mercadoria ,00 Obs. Sendo o adquirente uma empresa comercial, o IPI não é recuperável. Porém, como o produto é destinado ao comércio (comercialização), na base de cálculo do ICMS não é incluído o valor do IPI (artigo 155, 2º, inciso XI da Constituição Federal). Repare que o valor do IPI, todavia, integra a base de cálculo do PIS e da COFINS, conforme disposto nos 5
6 artigos 66, 3º, da Instrução Normativa nº 247/2002 e 8º, 3º d Instrução Normativa nº 404/2004, ambas editadas pela Secretaria da Receita Federal.. Diversos a Bancos Estoque de Mercadorias $ ,00 ICMS a Recuperar $ ,00 PIS a Recuperar $ 2.200,00 COFINS a Recuperar $ 8.800,00 $ , Quando as Mercadorias são Devolvidas Nota Fiscal de Devolução da Mercadoria 10 Itens x $ 1.000,00 IPI 10% x $ ,00 $10.000,00 $1.000,00 ICMS (20% x $10.000,00) $2.000,00 $11.000,00 Memória de Cálculo: $ Valor da devolução ,00 IPI s/ devolução (10% x $10.000,00) 1.000,00 ICMS s/ devolução (20% x $10.000,00) 2.000,00 PIS s/ devolução (2% x $11.000,00) 220,00 COFINS s/ devolução (8% x $11.000,00) 880,00 Valor total da nota ,00 Valor líquido da mercadoria devolvida 7.900,00 O registro da devolução pode ser feito da seguinte forma: Bancos a Diversos a Estoque de Mercadorias/Devolução de Compras $ 7.900,00 a ICMS a Recuperar $2.000,00 a PIS a Recuperar $ 220,00 a COFINS a Recuperar $ 880,00 $11.000, DEVOLUÇÃO DE VENDAS Quando o adquirente de mercadorias devolve parte ou toda a compra efetuada, obviamente este fato irá gerar uma diminuição no resultado da empresa vendedora. Na 6
7 prática o que aconteceu foi que a empresa vendeu menos. Para um correto entendimento da operação, usando o mesmo exemplo do item , registrarei as operações no vendedor. 1.1 Venda da Mercadoria Nota Fiscal da Venda da Mercadoria 100 Itens x $ 1.000,00 IPI 10% x $ ,00 $ ,00 $10.000,00 ICMS (20% x $ ,00) $20.000,00 $ ,00 Memória de Cálculo: $ Valor da venda ,00 IPI s/ venda (10%x $ ,00) cobrado destacadamente ,00 ICMS s/ venda (20% x $ ,00) incluído no preço ,00 PIS s/ venda (2% x $ ,00) incluído no preço 2.000,00 COFINS s/ venda (8% v $ ,00) incluído no preço 8.000,00 Valor total da nota ,00 Obs.: Repare que os valores do PIS e da COFINS no vendedor são diferentes daqueles reconhecidos pelo comprador. Para o vendedor, o IPI nunca entra na base de cálculo do PIS e da COFINS. Apenas para lembrar, este item foi comentado na Como a empresa vendedora é contribuinte do IPI, a contabilização da venda poderia ser realizada da seguinte forma: a) Caixa a Faturamento Bruto $ ,00 Obs.: Repare que apesar do adquirente ter pago com cheque, o vendedor registra a operação na conta Caixa. Depois, se for o caso, deposita no Banco, registrando na conta Bancos. Eu escrevi se for o caso porque a Legislação da CPMF, por exemplo, permite que ocorra um endosso em preto no cheque, e ele seja repassado sem que tenha sido depositado. b) IPI Sobre Vendas a IPI a Recolher $ ,00 c) Diversos a Diversos ICMS Sobre Vendas $ ,00 PIS Sobre Vendas $2.000,00 COFINS Sobre Vendas $ 8.000,00 7
8 a ICMS a Recolher $ ,00 a PIS a Recolher $2.000,00 a COFINS a Recolher $8.000,00 $ , Quando da Devolução Nota Fiscal de Devolução da Mercadoria 10 Itens x $ 1.000,00 IPI 10% x $ ,00 $10.000,00 $1.000,00 ICMS (20% x $10.000,00) $2.000,00 $11.000,00 Memória de Cálculo: $ Valor da devolução sem o IPI ,00 IPI s/ devolução (10%) destacado 1.000,00 ICMS s/ devolução (20%) 2.000,00 PIS s/ devolução (2%) 200,00 COFINS s/ devolução (8%) 800,00 Valor total da nota ,00 Quando da devolução de venda, a contabilização poderia assim ser efetuada: a) Diversos a Caixa Devolução de Vendas $ ,00 Faturamento Bruto $1.000,00 $11.000,00 b) IPI a Recolher a IPI Sobre Vendas $1.000,00 c) Diversos a Diversos ICMS a Recolher $2.000,00 PIS a Recolher $200,00 COFINS a Recolher $800,00 $3.000,00 a ICMS Sobre Vendas $2.000,00 a PIS Sobre Vendas $200,00 a COFINS Sobre Vendas $800,00 $3.000,00 8
9 Obs. A conta Devoluções de Vendas aparecerá na Demonstração do Resultado do Exercício DRE- como parcela redutora da Receita Bruta de Vendas, na apuração da Receita Líquida de Vendas ABATIMENTO SOBRE COMPRAS Nas operações mercantis problemas podem acontecer entre a saída da mercadoria do estabelecimento vendedor e o ingresso no estabelecimento comprador. O manuseio e o transporte podem danificar o produto, ou mesmo ocorrer um erro no processamento do pedido por parte do vendedor, como, por exemplo, o envio de uma mercadoria de cor azul quando o cliente solicitou cor preta. O produto também pode sair fora de determinadas especificações técnicas estabelecidas pelo comprador. Nestas situações descontos podem ser acordados entre o vendedor e o comprador para evitar a devolução da mercadoria. Importante destacar que são negociados após a saída do produto do vendedor e, conseqüentemente, após a emissão da nota fiscal, acabando por reduzir o preço de negociação. Não se confundem com os descontos incondicionais (ou comerciais) que são dados no momento da venda e incluídos nas notas fiscais, nem com os descontos condicionais (ou financeiros) que se referem a pagamentos efetuados antes do vencimento e que são considerados receitas (ou despesas) financeiras. Em função de o ABATIMENTO ser concedido posteriormente à emissão da Nota Fiscal, estes valores não influenciarão os impostos que incidiram na operação, prevalecendo o montante calculado quando da ocorrência do fato gerador. O valor do ABATIMENTO deverá ser registrado em uma conta retificadora da conta COMPRAS (ou similar) que pode ser denominada ABATIMENTO SOBRE COMPRAS, quando é adotado o Inventário Periódico, ou diretamente contra a conta que registre o estoque de mercadorias, no caso de inventário permanente. Exemplo: A empresa Quer Comprar Ltda adquire 1000 itens de determinada mercadoria para revenda por $ ,00, à vista, com alíquotas de 20% de ICMS, 2% de PIS e 8% da COFINS. Ao receber a mercadoria, verifica que 100 itens estão fora das especificações acordadas. Para que não fossem devolvidas as mercadorias, o vendedor concedeu um abatimento de $ 5.000,00 prontamente aceito pelo comprador. Vejamos como se processa a contabilização para o comprador, desde a data de aquisição até o desconto 1.1 Aquisição da Mercadoria Nota Fiscal de Aquisição da Mercadoria 1000 Itens x $ 100,00 $ ,00 9
10 ICMS (20% x $ ,00) $20.000,00 $ ,00 Memória de Cálculo: $ Valor da compra ,00 ICMS s/ compra (20%x $ ,00) incluído no preço ,00 PIS s/ compra (2% x $ ,00) incluído no preço 2.000,00 COFINS s/ compra (8% x $ ,00) incluído no preço 8.000,00 Valor total da nota ,00 Valor líquido da mercadoria ,00 Lançamento contábil Diversos a Caixa Estoque de Mercadorias/Compras $ ,00 ICMS a Recuperar $ ,00 PIS a Recuperar $2.000,00 COFINS a Recuperar $ 8.000,00 $ ,00 Quando da concessão do abatimento ($ 5.000,00) Caixa a Estoque de Mercadorias/Abatimentos Sobre Compras $ 5.000,00 Obs.: Verifica-se que não houve qualquer ajuste sobre o valor dos impostos incidentes na operação, em virtude de ter sido um fato posterior à emissão da Nota Fiscal e que não resultou em devolução de mercadorias.nesta situação, não existe previsão nas diversas legislações tributárias de se abater este valor do abatimento das bases de cálculo dos impostos e das contribuições ABATIMENTO SOBRE VENDAS Para o vendedor, o abatimento concedido reduz o seu resultado e deverá ser registrado como uma conta de resultado, redutora da Receita Bruta de Vendas (ou similar), para apuração da Receita Líquida de Vendas. O exemplo do item será agora contabilizado pela ótica do vendedor. 1 Na operação de venda a) Caixa a Receita Bruta de Vendas $ ,
11 b) Diversos a Diversos ICMS Sobre Vendas $20.000,00 PIS Sobre Vendas $2.000,00 COFINS Sobre Vendas $8.000,00 $30.000,00 a ICMS a Recolher $ ,00 a PIS a Recolher $ 2.000,00 a COFINS a Recolher $ 8.000,00 $ ,00 2 No momento da concessão do abatimento a) Abatimentos Sobre Vendas a Caixa $ 5.000, DESCONTOS INCONDICIONAIS ou COMERCIAIS Os DESCONTOS INCONDICIONAIS são aqueles concedidos na fiscal ou fatura de serviços e que independem das condições de pagamento, ou seja, independem de evento posterior à emissão do documento. São normalmente concedidos em virtude do volume de vendas, da qualidade do comprador, para lançamento de novos produtos, etc. Os Tributos Sobre Vendas são calculados após a dedução dos descontos incondicionais concedidos, exceto no caso do IPI, em que é calculado sobre o valor bruto da operação, em virtude da legislação de regência (Regulamento do IPI RIPI artigo 118, 3º) DESCONTO INCONDICIONAL OBTIDO O lançamento contábil do Desconto Incondicional Obtido, regra geral não é contabilizado no comprador. A mercadoria é registrada pelo valor líquido negociado, ou seja, já reduzido do desconto obtido. Nada impede, todavia, que a empresa, se assim o desejar, contabilize o desconto através de uma conta retificadora da conta Compras, que pode ser denominada DESCONTO COMERCIAL OBTIDO (ou similar). Exemplo. A empresa Quer Comprar Comercial adquire 500 unidades de um produto diretamente da empresa que o fabricou, pelo preço unitário de tabela, que é de $ 1.000,00 mais o IPI a alíquota de 30%. Como o comprador é um cliente habitual, que não atrasa no pagamento, o vendedor concede um desconto de 20% no ato da venda. Sobre a operação incide, ainda, ICMS a 20%, PIS a 2% e COFINS a 8%. A operação é contratada à vista. 1.1 Aquisição da Mercadoria Nota Fiscal de Aquisição da Mercadoria 500 Itens x $ 1.000,00 $ ,
12 Desconto (20% x $ ,00) IPI 30% x $ ,00 $( ,00) $ ,00 ICMS (20% x $ ,00) $ , ,00 Memória de Cálculo: $ Valor da compra ,00 Desconto Incondicional (20% x $ ,00) ( ,00) IPI s/ compra (30% x $ ,00) cobrado destacadamente ,00 ICMS s/ compra (20% x $ ,00) incluído no preço ,00 PIS s/ compra (2% x $ ,00) incluído no preço ,00 COFINS s/ compra (8% x ,00) incluído no preço ,00 Valor total da nota ,00 Valor líquido da mercadoria ,00 Obs. Como neste exemplo o IPI não é recuperável, porém o produto é destinado a comercialização pelo adquirente, seu valor não entra na base de cálculo do ICMS (artigo 155, 2º, inciso XI da Constituição Federal). Porém, integra a base de cálculo do PIS e da COFINS, conforme já comentado anteriormente. Lançamento contábil Diversos a Caixa Mercadorias $ ,00 ICMS a Recuperar $ ,00 PIS a Recuperar $ ,00 COFINS a Recuperar $ ,00 $ ,00 Obs.: Pode-se notar que os DECONTOS COMERCIAIS OBTIDOS não foram contabilizados pelo comprador, sendo esta a forma mais usual de contabilização DESCONTO INCONDICIONAL CONCEDIDO Na empresa vendedora, os DESCONTOS COMERCIAIS CONCEDIDOS devem ser contabilizados em conta apropriada de resultado, redutora da Receita Bruta de Vendas para apuração da Receita Líquida de Vendas. Utilizando-se do exemplo do item , a contabilização no vendedor seria a seguinte. 1.1 Venda da Mercadoria 12
13 Nota Fiscal de Venda da Mercadoria 500 Itens x $ 1.000,00 Desconto (20% x $ ,00) IPI 30% x $ ,00 $ ,00 $( ,00) $ ,00 ICMS (20% x $ ,00) $ , ,00 Memória de Cálculo: $ Valor da venda ,00 Desconto Incondicional (20% x $ ,00) ( ,00) IPI s/ venda (30% x $ ,00) cobrado destacadamente ,00 ICMS s/ venda (20% x $ ,00) incluído no preço ,00 PIS s/ venda (2% x $ ,00) incluído no preço 8.000,00 COFINS s/ venda (8% x $ ,00) incluído no preço ,00 Valor total da nota ,00 Obs. Como o IPI não é recuperável neste exemplo, porém o produto é destinado a comercialização, seu valor não entra na base de cálculo do ICMS (artigo 155, 2º, inciso XI da Constituição Federal). Também não integra a base de cálculo (no vendedor) do PIS e da COFINS a) Diversos a Faturamento Bruto Caixa $ ,00 Descontos Incondicionais Concedidos $ ,00 $ ,00 b) IPI Sobre Vendas a IPI a REcolher $ ,00,00 c) Diversos a Diversos ICMS Sobre Vendas $ ,00 PIS Sobre Vendas $ 8.000,00 COFINS Sobre Vendas $ ,00 $ ,00 a ICMS a Recolher $ ,00 a PIS a Recolher $ 8.000,00 a COFINS a Recolher $ ,00 $ ,
14 Obs.: É importante observar que o valor do PIS e da COFINS para o vendedor é diferente do valor para o comprador. Este fato decorre da legislação que rege estas contribuições e que já citamos anteriormente. Na Demonstração do Resultado do Exercício, estas informações apareceriam da seguinte forma: Faturamento Bruto ,00 IPI Sobre Vendas ( ,00) Receita Bruta de Vendas ,00 Descontos Incondicionais Concedidos ( ,00) ICMS Sobre Vendas (80.000,00) PIS Sobre Vendas (8.000,00) COFINS Sobre Vendas (32.000,00) Receita Líquida de Vendas , DESCONTOS CONDICIONAIS ou FINANCEIROS Os DESCONTOS CONDICIONAIS ou FINANCEIROS são aqueles que dependem do implemento de uma condição futura e incerta. Como exemplo podemos citar uma venda a prazo, em que o vendedor estabelece uma cláusula de que o pagamento deverá ser realizado em 30 dias, porém, se efetuado em até 10 dias, será concedido um desconto de 10%. Por que o evento é incerto? Porque depende do comprado pagar em até 10 dias, o que só saberemos quando o prazo vencer. Para o adquirente representa um ganho pela diminuição antecipada de uma obrigação assumida, no caso das operações a prazo. Significam, portanto uma RECEITA considerada FINANCEIRA. No caso da concedente, representa uma DESPESA FINANCEIRA, normalmente concedida para estimular o devedor a antecipar o pagamento de suas obrigações, gerando um ingresso antecipado de recursos para a empresa. Sendo despesa ou receita financeira, não afetam o resultado com mercadorias, influenciando apenas na apuração do RESULTADO OPERACIONAL DESCONTO CONDICIONAL OBTIDO Como o DESCONTO CONDICIONAL OBTIDO é considerado uma RECEITA FINANCEIRA, seu valor não afeta o valor dos tributos incidentes sobre vendas e conseqüentemente sobre os tributos recuperáveis. Exemplo. 14
15 A empresa Quer Comprar Ltda adquire 1000 itens de uma mercadoria, a prazo, pelo valor total de $ ,00, com incidência de ICMS a 20%, PIS a 2% e COFINS a 8%. O pagamento foi acordado para 90 dias, com uma cláusula que concede um desconto de 10% se o pagamento for efetuado em até 30 dias. Considerando que o comprador quita sua duplicata no trigésimo dia, a contabilização seria a seguinte: 1 Aquisição da Mercadoria Nota Fiscal de Aquisição da Mercadoria 1000 Unidades x $ 150,00 $ ,00 ICMS (20% x $ ,00) ,00 $ ,00 Memória de Cálculo: $ Valor da compra ,00 ICMS s/ compra (20% x $ ,00) incluído no preço ,00 PIS s/ compra (2% x $ ,00) incluído no preço 3.000,00 COFINS s/ compra (8% x $ ,00) incluído no preço ,00 Valor total da nota ,00 Valor líquido da mercadoria , Pela registro da aquisição das mercadorias Diversos a Fornecedores Mercadorias $ ,00 ICMS a Recuperar $ ,00 PIS a Recuperar $ 3.000,00 COFINS a Recuperar $ ,00 $ , Pela contabilização do pagamento de sua obrigação e reconhecimento do desconto obtido (receita financeira) Fornecedores a Diversos a Caixa $ ,00 a Descontos Financeiros Obtidos $ ,00 $ , DESCONTO CONDICIONAL CONCEDIDO 15
16 Conforme já comentado anteriormente, o DESCONTO CONDICIONAL CONCEDIDO é considerada uma DESPESA FINANCEIRA e, portanto, seu valor não afeta o valor dos tributos incidentes sobre vendas. Utilizando-se do exemplo do item , a contabilização deve ser efetuada pelo vendedor da seguinte forme: Pelo reconhecimento da receita de venda Cliente a Receita Bruta de Vendas $ , Pelo reconhecimento dos impostos e contribuições incidentes sobre vendas Diversos a Diversos ICMS Sobre Vendas $ ,00 PIS Sobre Vendas $ 3.000,00 COFINS Sobre Vendas $ ,00 $ ,00 a ICMS a Recolher $ ,00 A PIS a Recolher $ 3.000,00 A COFINS a Recolher $ ,00 $ , Pelo recebimento da duplicata com o desconto concedido (despesa financeira) Diversos a Clientes Caixa $ ,00 Descontos Financeiros Concedidos $ ,00 $ , RESULTADO COM MERCADORIAS Quando adquirimos mercadorias para revenda, inicialmente o seu custo de aquisição será registrado em uma conta de ATIVO, por representar um bem para a empresa, indicando o valor dos estoques disponíveis para venda. Ao efetuar-se a venda destas mercadorias registra-se o valor correspondente como uma Receita de Vendas (RBV), pelo valor da operação. Necessário, também, registrar o valor do Custo destas vendas, o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) para que se possa apurar o resultado obtido. O Lucro Bruto é a diferença entre o valor da Receita Líquida de Vendas (Receita Bruta menos deduções) e o Custo das Mercadorias Vendidas. Também pode ser chamado de Resultado com Mercadorias (RCM). 16
17 Ao vender Mercadorias, o preço de venda é certo. Porém, a empresa precisa apurar o preço de custo dessas mercadorias vendidas. Geralmente as empresas adquirem mercadorias de diversos fornecedores e por diferentes preços. Como determinar que a mercadoria vendida veio deste ou daquele fornecedor? Quando a empresa é de pequeno porte, não podendo levantar o custo das mercadorias a cada venda, o CMV, então, é calculado apenas no final do período quando é feito um levantamento físico (INVENTÁRIO) das mercadorias em estoque. O inventário, nesse caso, é denominado INVENTÁRIO PERIÓDICO e a apuração do Lucro Bruto pode ser feita de duas formas: a) Através da utilização da CONTA MISTA MERCADORIAS, ou b) Através da utilização da CONTA MERCADORIAS COM FUNÇÃO DESDOBRADA Já empresas maiores e mais organizadas procuram controlar os custos de cada venda, mantendo uma ficha de estoque para cada mercadoria, na qual são anotados as entradas e seu respectivo preço e as saídas, com seu custo determinado por um dos três métodos seguintes: a) PEPS (Primeiro que Entra. Primeiro que Sai) b) UEPS (Último que Entra. Primeiro que Sai) c) PMPM (Preço Médio Ponderado Móvel) Neste caso, trata-se do INVENTÁRIO PERMANENTE INVENTÁRIO PERIÓDICO Ocorre quando os estoques existentes são avaliados na data do balanço, através de contagem física. Neste caso a empresa não controla seus estoques, não consegue determinar a quantidade disponível para vendas. Só o consegue quando efetua a contagem física, de períodos em períodos. O estoque, assim avaliado, é denominado ESTOQUE FINAL. O preço utilizado para sua avaliação é o de CUSTO ou de mercado, dos dois o menor. Aqui será utilizado sempre o preço de custo UTILIZAÇÃO DA CONTA MISTA MERCADORIAS Nesta forma de apuração, todas as operações envolvendo mercadorias, ocorridas durante o período, estão concentradas numa só conta, no Livro Razão ou Razonete. Esta conta é denominada mista, pois mescla, em seu interior contas PATRIMONIAIS e de RESULTADO. Assim, no final do período, a DÉBITO da conta MERCADORIAS encontra-se registrado o valor do ESTOQUE INICIAL, as COMPRAS e as DEVOLUÇÕES DE VENDAS, além dos ABATIMENTOS SOBRE VENDAS e dos DESCONTOS COMERCIAIS CONCEDIDOS. No CRÉDITO, estão registrados os 17
18 valores correspondentes às VENDAS e às DEVOLUÇÕES DE COMPRAS, além dos ABATIMENTOS SOBRE COMPRAS 1. Para se apurar o resultado, é preciso inicialmente conhecer o saldo da conta MERCADORIAS e, em seguida, efetuar o levantamento das mercadorias existentes em estoque no último dia do período, ou seja, o ESTOQUE FINAL. Ficaremos, então, diante de dois valores: Saldo da conta MERCADORIAS (que poderá ser DEVEDOR ou CREDOR, uma vez que é uma conta MISTA e recebe valores tanto de contas PATRIMONIAIS como valores de contas de RESULTADO); Valor do ESTOQUE FINAL. A partir desses dois valores, pode-se proceder de duas formas para apurar o RESULTADO COM MERCADORIAS. Na primeira utiliza-se a CONTA MISTA MERCADORIAS como CONTA PATRIMONIAL devendo refletir o valor do estoque de mercadorias, e devemos assim proceder: 1. Transferir o saldo da conta MERCADORIAS para a conta RESULTADO COM MERCADORIAS; 2. Registrar o valor do ESTOQUE FINAL a DÉBITO da conta MERCADORIAS e a CRÉDITO DA CONTA resultado com mercadorias; 3. Apurar no razonete o saldo da conta RESULTADO COM MERCADORIAS, sendo DEVEDOR será igual a PREJUÍZO SOBRE VENDAS; sendo CREDOR, será igual a LUCRO SOBRE VENDAS ou LUCRO BRUTO. Na segunda forma utiliza-se a CONTA MISTA MERCADORIAS como conta de RESULTADO, indicando o valor do RESULTADO COM MERCADORIAS, devendo o valor do estoque final ser refletido em uma outra conta, que podemos denominar ESTOQUE DE MERCADORIAS. Exemplo: Dado o valor do ESTOQUE INICIAL de $ 500,00, contabilize o valor das COMPRAS ($2.500,00) e das VENDAS ($2.500,00), ambas as operações a prazo. Sabendo-se que o ESTOQUE FINAL importou em $1.200,00, calcule o RESULTADO COM MERCADORIAS utilizando-se a CONTA MISTA MERCADORIAS. REGISTROS NO LIVRO DIÁRIO 1. Transferência do ESTOQUE INICIAL para CONTA MISTA MERCADORIAS CONTA MISTA MERCADORIAS a ESTOQUE DE MERCADORIAS (EI) $ 500,00 1 Note que os Descontos Comerciais Obtidos não foram lançados a crédito da conta mista de mercadorias, pois eles não são usualmente contabilizados pelo adquirente, conforme já observado anteriormente 18
19 2. Compras a prazo CONTA MISTA MERCADORIAS a FORNECEDORES $ 2.500,00 3. Vendas a prazo DUPLICATAS A RECEBER a CONTA MISTA MERCADORIAS $2.500,00 Para apurar o RESULTADO COM MERCADORIAS, podemos proceder de duas formas, conforme relatado anteriormente. Faremos o lançamento n 4 duas vezes, uma para cada tipo de procedimento: === FUNÇÃO RESULTADO === 4. Registro do ESTOQUE FINAL inventariado, utilizando a CONTA MISTA MERCADORIAS como conta de RESULTADO. ESTOQUE DE MERCADORIAS a CONTA MISTA MERCADORIAS $ 1.200,00 OU === FUNÇÃO PATRIMONIAL === 4. Transferência do saldo da CONTA MISTA MERCADORIAS para a conta RESULTADO COM MERCADORIAS RESULTADO COM MERCADORIAS a CONTA MISTA MERCADORIAS $ 500,00 5. Registro do ESTOQUE FINAL de mercadorias na CONTA MISTA MERCADORIAS, refletindo o valor do estoque inventariado. CONTA MISTA MERCADORIAS a RESULTADO COM MERCADORIAS $ 1.200, UTILIZAÇÃO DA CONTA DE MERCADORIAS COM FUNÇÃO DESDOBRADA O lançamento, nessa hipótese, deverá ser efetuado na conta que melhor representar o fato ocorrido, assim, pode-se ter as seguintes contas: 19
20 Mercadorias em Estoque Compras Vendas Resultado com Mercadorias RCM Custo das Mercadorias Vendidas CMV Caso haja fatos que modifiquem compras e vendas, haverá também lançamentos nas seguintes contas: Devolução de Compras Abatimentos sobre Compras Descontos Incondicionais Concedidos Devoluções de Vendas Abatimento sobre Vendas Durante o período-base, a conta de MERCADORIAS EM ESTOQUE representará o ESTOQUE INICIAL, pois as mercadorias adquiridas durante o período, neste caso, foram contabilizadas na conta de COMPRAS. CMV. No final do período-base, o ESTOQUE INICIAL será encerrado a DÉBITO do Para apurar o RESULTADO COM MERCADORIAS, podemos utilizar as seguintes fórmulas: RCM = V CMV CMV = EI + C EF RCM = RESULTADO COM MERCADORIAS V = VENDAS CMV = CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS EI = ESTOQUE INCIAL C = COMPRAS EF = ESTOQUE FINAL Obs.: No caso de ocorrerem eventos que afetem as compras e as vendas, como devoluções e descontos, estes devem ser diminuídos do seu grupo de contas INVENTÁRIO PERMANENTE 20
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