Departamento de Competitividade e Tecnologia. Pesquisa FIESP sobre Impacto da PDP na Indústria Paulista

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Departamento de Competitividade e Tecnologia. Pesquisa FIESP sobre Impacto da PDP na Indústria Paulista"

Transcrição

1 Departamento de Competitividade e Tecnologia Pesquisa FIESP sobre Impacto da PDP na Indústria Paulista Agosto de 2009

2 Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP PRESIDENTE Paulo Skaf Departamento de Competitividade e Tecnologia - DECOMTEC DIRETOR TITULAR José Ricardo Roriz Coelho DIRETOR TITULAR ADJUNTO Pierangelo Rossetti DIRETORES: Airton Caetano Almir Daier Abdalla André Luis Romi Carlos William de Macedo Ferreira Cássio Jordão Motta Vecchiatti Christina Veronika Stein Cláudio Grineberg Cláudio José de Góes Cláudio Sidnei Moura Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante do CJE) Denis Perez Martins Dimas de Melo Pimenta III Donizete Duarte da Silva Eduardo Berkovitz Ferreira Eduardo Camillo Pachikoski Elias Miguel Haddad Eustáquio de Freitas Guimarães Fernando Bueno Francisco Florindo Sanz Esteban Francisco Xavier Lopes Zapata Jayme Marques Filho João Luiz Fedricci Jorge Eduardo Suplicy Funaro Lino Goss Neto Luiz Carlos Tripodo Manoel Canosa Miguez Marcelo Gebara Stephano (Representante do CJE) Mário William Esper Nelson Luis de Carvalho Freire Newton Cyrano Scartezini Octaviano Raymundo Camargo Silva Olívio Manuel de Souza Ávila Rafael Cervone Netto Robert William Velasquez Salvador (Representante do CJE) Roberto Musto Ronaldo da Rocha Rubens Approbato Machado Júnior Stefano de Angelis Walter Bartels 2

3 EQUIPE TÉCNICA Departamento de Competitividade e Tecnologia. GERENTE Renato Corona Fernandes EQUIPE TÉCNICA Albino Fernando Colantuono André Kalup Vasconcelos Célia Regina Murad Egídio Zardo Junior Guilherme Riccioppo Magacho José Leandro de Resende Fernandes Juliana de Souza Paulo Henrique Rangel Teixeira Paulo Sergio Pereira da Rocha Pedro Guerra Duval Kobler Corrêa Silas Lozano Paz ESTAGIÁRIOS Franciny Dornas de Andrade Karen Dias Mendes Roberta Cristina Possamai APOIO Maria Cristina Bhering Monteiro Flores 3

4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO SINTESE CONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E EXPECTATIVAS DE USO CONHECIMENTO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO EXPECTATIVA DE REALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO IMPACTOS DA PDP E INTERESSE NOS INSTRUMENTOS IMPACTOS NA ECONOMIA IMPACTOS NA EMPRESA RAZÕES DO IMPACTO INTERESSE NOS INSTRUMENTOS INVESTIMENTOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL E DO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO E DESONERAÇÃO INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL NOS INVESTIMENTOS EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE INCENTIVOS FISCAIS E DESONERAÇÃO... 25

5 6 INVESTIMENTOS EM P&D E INOVAÇÃO: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL E DO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO E DESONERAÇÃO INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL NOS INVESTIMENTOS EM P&D E INOVAÇÃO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO A P&D E INOVAÇÃO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE INCENTIVOS FISCAIS AO P&D E INOVAÇÃO EXPORTAÇÃO: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL E DO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO E DESONERAÇÃO INFLUÊNCIA CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE INCENTIVOS FISCAIS CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE APOIO TÉCNICO ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS METAS DA PDP, AS INFLUÊNCIAS QUE A POLÍTICA INDUSTRIAL TEM NAS DECISÕES DOS EMPRESÁRIOS E OS INSTRUMENTOS EXISTENTES DE APOIO MEIOS DE INFORMAÇÃO RECOMENDAÇÕES INFORMAÇÕES DIVULGAÇÃO DE LINHAS E CAPACITAÇÃO DA INDÚSTRIA... 48

6 INSTRUMENTOS APOIO TÉCNICO DESONERAÇÃO FISCAL FINANCIAMENTO... 50

7 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa foi realizada em outubro/2008, seis meses após o lançamento da PDP pelo governo federal, com 450 empresas respondentes. Seu objetivo foi o de verificar o grau de conhecimento, de utilização e de impacto nas indústrias que uma política industrial pode ter nas decisões de investimentos e exportação, de modo a estruturar uma estratégia de divulgação, a fim de contribuir para a concretização das metas estabelecidas pela PDP. Como resultado desta pesquisa surgiu o Manual dos da Política de Desenvolvimento Produtivo PDP, o segundo número dos Cadernos de Política Industrial que elaboramos e publicamos em função de uma grande demanda percebida por esta pesquisa: as empresas não conhecem e estão mal informadas sobre os instrumentos da PDP. Neste manual apresentamos todos os instrumentos contidos na PDP, bem como condições de usos, custos dos instrumentos e os setores beneficiários, desempenhando assim uma função que consideramos fundamental: o de divulgar e mobilizar empresas para a utilização dos instrumentos de política industrial. Apesar de termos realizado esta pesquisa em outubro, em meio ao início das manifestações da crise na economia brasileira, o fato das empresas conhecerem ou desconhecerem os instrumentos da PDP bem como o impacto que a política industrial tem nas empresas é um fator estrutural, ou seja, independentemente da conjuntura, as avaliações não se alterarão. A decisão de publicar esta pesquisa foi para fornecer mais elementos à discussão sobre a PDP e seus rumos. Esperamos que este trabalho possa servir para orientar a continuidade da política de forma que mais empresas tenham acesso aos instrumentos de apoio que possam auxiliá-las no incremento de sua competitividade e no aumento de seus investimentos. Sendo assim, a publicação deste material se torna importante por dois motivos: para auxiliar as instituições gestoras das PDP a conhecerem a realidade das empresas e o impacto que uma política industrial tem nestas e para manter em pauta este tema quando, em tempos de crise, temáticas macroeconômicas ganham importância e se sobrepõem às políticas públicas voltadas para o investimento e para a produção. Sabemos que decisões de investimento e exportação estão mais vinculadas às expectativas e preços, mas percebemos também que uma política industrial pode, desde que conhecida e aprimorada, contribuir para incrementar estas decisões. As empresas, diante desta fase de incerteza quanto aos rumos da economia mundial, tem direcionado suas estratégias para dentro da própria empresa, como, por exemplo, investindo na melhoria da eficiência produtiva pela diminuição de custos e do aumento da produtividade pelo incremento da gestão 1. Desta forma, instrumentos de apoio que priorizem 1 Como apontado pela Pesquisa FIESP sobre intenção de investimento 2009: O impacto da crise DECOMTEC/FIESP. 2009, as empresas tem como prioridade de investimentos mais ações voltadas para gestão e processo do que em máquinas e equipamentos. 7

8 estas estratégias das empresas são fundamentais para amenizar e, sobretudo, auxiliá-las a saírem da crise em condições competitivas superiores às atuais. A FIESP, por ser uma defensora de uma política industrial para o país, vem monitorando os resultados da PDP desde seu lançamento 2 e vem realizando avaliações constantes desta política 3, bem como realizará neste segundo semestre um amplo seminário com os setores industriais de forma a buscar ajustes e correções de rumo. Desta forma, esperamos contribuir para a ampliação e correção de rumos da PDP, uma vez que acreditamos nas políticas voltadas para a produção, incrementam os investimentos e auxiliam as empresas a alcançarem novos patamares de competitividade. O trabalho que aqui publicamos está dividido nos seguintes tópicos: a) conhecimento, avaliação e expectativas de uso da política de desenvolvimento produtivo (PDP); b) percepção do impacto que a PDP terá sobre a empresa e sobre a economia; c) análise da influência da política industrial e do conhecimento e uso dos instrumentos de financiamento e desoneração aos investimentos fixos, P&D e exportação; d) análise, conhecimento e uso dos instrumentos de apoio técnico; e) análise comparativa dos instrumentos; f) síntese e recomendações. 2 Avaliação da Política de Desenvolvimento Produtivo PDP Cadernos de Política Industrial n1. DECOMTEC/FIESP. São Paulo Boletim de Acompanhamento de 6 meses da PDP. Boletim de Acompanhamento da PDP Avaliação de 1 ano. 8

9 2 SINTESE Uma das principais constatações deste trabalho foi a presença de um elevado grau de desconhecimento da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que abrange cerca de 45% do total de empresas. Dado que o grau de conhecimento aumenta conforme o porte da empresa, o fato de que 36% das grandes desconhecem a PDP denota que medidas precisam ser tomadas para ampliar a divulgação desta política. No que tange a avaliação da política, a maior parte dos empresários considera a iniciativa do governo positiva (63%), mas apresenta baixa expectativa quanto à sua execução (87%). Este quadro é mais evidente entre as empresas de pequeno e médio porte, que apresentaram a menor perspectiva quanto à implementação da PDP, ainda que tenham avaliado a política como favorável. Esta descrença por parte das pequenas e médias empresas com relação à efetividade da PDP pode indicar que, apesar da importância da política industrial, seus instrumentos não alcançam este porte empresarial, revelando assim, a necessidade de que os produtos oferecidos sejam melhor desenhados, a fim de atender a demanda destas empresas menores. Nesta pesquisa, constatou-se também um ceticismo por parte dos empresários quanto à realização de políticas públicas como um todo e, sobretudo, de políticas industriais. Esse pessimismo deve-se, não apenas ao baixo desempenho dos programas vigentes, como exemplo o próprio PAC, mas também ao fato das políticas industriais terem ficado tanto tempo fora da pauta das ações federais. Dentro deste contexto de pouco entusiasmo, os efeitos da PDP na economia são minimamente esperados e os seus reflexos dentro da empresa, ainda menos aguardados. O maior pessimismo atinge, sobretudo, as pequenas (no que se refere aos efeitos na economia) e as médias empresas (no que diz respeito aos efeitos na empresa), enquanto as empresas de grande porte são um pouco mais esperançosas em ambas as esferas. Quando perguntados acerca dos motivos que levaram à expectativa de baixo impacto da PDP tanto na economia quanto na empresa, a carga tributária foi apontada pelos empresários como a principal responsável, seguida da dificuldade de acesso, que aparece em segundo lugar. Uma das razões para que a carga tributária apareça como o principal motivo da descrença para com os impactos da PDP provavelmente se revela ao analisarmos a relação entre a carga tributária e a desoneração oferecida pela nova política. A carga tributaria brasileira em 2008 representou cerca de 35,8 % do PIB, enquanto as desonerações se restringiram a apenas 0,1%, indicando a necessidade de ampliação das medidas de desoneração dos investimentos, de forma a dar maior isonomia aos investidores nacionais frente aos seus concorrentes estrangeiros. 9

10 Ainda com relação a esta questão, um resultado que nos chama a atenção é o fato de que os entraves definidos como dificuldades de acesso aparecem na segunda posição como fator determinante para a baixa expectativa dos empresários com relação aos impactos da PDP, ficando a frente de variáveis fundamentais como, por exemplo, a taxa de juros. Com relação aos instrumentos da PDP, aqueles que se mostraram mais conhecidos pelo público foram os instrumentos voltados para o financiamento, principalmente os operados pelo BNDES (Finame, Cartão BNDES e BNDES Automático), e os instrumentos voltados para o apoio técnico (SENAI, INMETRO, INPI). Já os instrumentos de desoneração dos investimentos não aparecem entre aqueles apontados como mais conhecidos. De maneira inversa ao conhecimento dos instrumentos, os instrumentos com maior pretensão de uso são os voltados para desoneração, tanto para investimento fixo quanto para inovação. Esta relação indica que a falta de acesso ao capital e a conseqüente utilização de capital próprio para investimentos, gera uma demanda por diminuição dos custos dos investimentos, sobretudo dos custos tributários, gerando assim uma grande pretensão de uso deste tipo de instrumento. Este resultado é revelador e demonstra que os instrumentos oferecidos pelo BNDES, mais antigos, de ampla divulgação e customizados para as diferentes realidades empresariais, são mais difundidos entre os empresários, assim como os serviços de apoio técnico que atendem à TIB e à Gestão (SENAI, INPI, INMETRO), que também figuram entre os mais conhecidos. Por outro lado, o desconhecimento das empresas com relação aos instrumentos de desoneração chama atenção para o seguinte fato: este tipo de instrumento necessita ter sua divulgação ampliada a fim de que venha a despertar maior interesse do setor industrial como um todo, sobretudo em função do fato de que a carga tributária aparece como principal responsável pela baixa expectativa quanto aos resultados da PDP. Vale lembrar que o desconhecimento dos instrumentos da PDP compromete o resultado de toda a política. Quando verificamos os instrumentos que os empresários dizem ter mais interesse em utilizar, por exemplo, os de desoneração aparecem entre os principais, o que indica que, se as empresas tivessem mais informações a respeito deste tipo de instrumento, poderiam utilizá-los mais largamente e, consequentemente, ampliar os investimentos. Desta forma, conclui-se, através desta pesquisa, que as principais barreiras ao aumento da demandas pelos instrumentos da PDP são, por um lado, a falta de informação, e, por outro lado, a falta de customização de produtos aos portes e necessidades das empresas, o que pode, consequentemente, comprometer a concretização das metas estipuladas. A pesquisa revela ainda que os efeitos totais da política industrial sobre as decisões de investimento se traduzem em 29,5% de aumento nos investimentos em máquinas e equipamentos e em 27,1% nos investimentos em P&D e inovação, quanto ao aumento das exportações ela reflete em 19,4% de 10

11 aumento, revelando, por um lado, a importância de uma política industrial e, por outro, que os instrumentos voltados para exportação tem pouco efeito e precisam ser aprimorados. Esta pesquisa também mostra que a grande maioria dos entrevistados prefere meios passivos de informação, principalmente os micro e pequenos empresários. Recursos mais interativos (tais como seminários e palestras) ou que necessitam de pró-atividade (tais como site de informações, programas e editais) foram relegados a um plano menor. Desta forma, a elaboração de material didático (manuais, cartilhas e boletins, por exemplo) de esclarecimento e orientação quanto ao uso dos instrumentos disponíveis, tanto em meio impresso quanto via Internet, deve colaborar para aumentar sua difusão, ampliar sua procura e, assim, auxiliar no cumprimento das metas da PDP. 11

12 3 CONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E EXPECTATIVAS DE USO 3.1 CONHECIMENTO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO A pesquisa mostra que o desconhecimento sobre a PDP atinge grande parte das empresas, sendo que 45% delas desconhecem ou nunca ouviram falar da política em questão, 39% têm pouca informação, 14% consideram-se razoavelmente informadas e somente 2% consideram-se bem informadas a respeito. Nota-se também que o grau de conhecimento acompanha o porte da empresa. Enquanto 58% das microempresas tem total desconhecimento sobre a política, entre as grandes essa taxa cai para 36%, mesmo assim, ainda elevada. Se considerarmos o total de empresas bem informadas e razoavelmente informadas temos as microempresas com 5%, as pequenas com 12%, as médias com 21% e as grandes com 39%. Tabela 1 Grau de conhecimento da empresa sobre a PDP Respostas Total Micro Pequena Média Grande A empresa desconhece/ nunca ouvi falar 45% 58% 48% 37% 36% A empresa está pouco informada a respeito 39% 37% 40% 42% 25% A empresa está razoavelmente informada a respeito 14% 4% 11% 19% 27% A empresa está bem informada a respeito 2% 1% 1% 2% 12% Fonte: Fiesp. Conclusão: Existe um viés em função do porte das empresas, pois quanto maior o porte, maior o conhecimento. Dado que o número de empresas presentes em cada porte é inversamente proporcional ao tamanho do porte, detectar maior conhecimento nas empresas de grande porte, revela que existe um grande número de empresas que desconhece a PDP; O fato de 36% de grandes empresas desconhecerem a PDP também é preocupante, pois estas tem estrutura e capacidade de adquirir informações sobre os produtos maior que as empresas dos outros portes. 3.2 AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO Quanto à avaliação das empresas em relação à iniciativa do Governo Federal de lançar a PDP, 33% consideram a política como algo indiferente. Existe, no entanto, uma percepção positiva ( muito favorável e pouco 12

13 favorável ) da política em 63% das empresas, enquanto somente 4% delas manifestaram percepção negativa ( muito desfavorável e pouco desfavorável ) da mesma. É válido observar que foram as micro e pequenas empresas (38% e 41%, respectivamente) as que se mostraram mais indiferentes em relação à iniciativa, provavelmente em função da dificuldade de acesso aos programas, apesar de existirem iniciativas específicas para empresas destes portes na PDP. Já as grandes e médias empresas, são as que melhor avaliam o lançamento da PDP, com 73% de percepção positiva. Tabela 2 Avaliação da empresa sobre a iniciativa do Governo Federal em lançar a PDP Respostas Total Micro Pequena Média Grande Muito desvaforável 1% 0% 1% 1% 5% Pouco desvaforável 3% 3% 3% 2% 0% Indiferente 33% 38% 41% 24% 22% Pouco favorável 31% 27% 23% 46% 18% Muito favorável 32% 32% 32% 27% 55% Fonte: Fiesp. Conclusão: Existe uma avaliação positiva da existência da PDP, com aprovação de 63% das empresas pesquisadas; Entre as grandes e médias empresas a avaliação positiva aumenta para 73%, o que pode revelar que o maior acesso aos programas e o melhor preparo para desenvolver projetos de captação de recursos e benefícios levam estas empresas a apresentarem uma avaliação mais positiva do que os outros portes de empresas; A hipótese acima pode ser corroborada quando verificamos que as micros e pequenas empresas demonstram respectivamente 38% e 41% de indiferença com relação à PDP, revelando que a falta de acesso e de customização dos instrumentos não permite uma percepção positiva da política. 3.3 EXPECTATIVA DE REALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO Observa-se certo ceticismo quanto à efetiva realização da PDP. Cerca de 87% das empresas responderam que as ações não serão realizadas ou serão pouco realizadas. Isto revela não apenas o ceticismo para com as políticas públicas em geral, mas também com relação às ações de política 13

14 voltada para a indústria em particular. Vale lembrar que a implementação do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento), que é uma das prioridades do governo, por exemplo, vem sofrendo dificuldades de execução desde o seu lançamento. Soma-se a isto o fato de que as políticas públicas voltadas para a indústria tem ficado muito tempo fora da pauta das políticas do governo, gerando então um ambiente de grande ceticismo quando pensamos em políticas públicas, sobretudo as voltadas para indústria. As manifestações por porte mantêm o padrão de percepção quanto as benefícios e eficiência, com as pequenas e médias céticas e as grandes com perspectivas mais otimistas. Observa-se que são as pequenas e médias empresas (89% e 90%) as mais descrentes quanto à execução da PDP ( as ações não serão ou serão pouco realizadas ), ao passo que as grandes, com 29% são as que mais apostam na implementação da política ( as ações serão realizadas em grande parte ou totalmente realizadas ). Tabela 3 Grau de realização / implementação das ações já previstas na PDP por parte do Governo Respostas Total Micro Pequena Média Grande Provavelmente as ações previstas não serão realizadas 11% 3% 16% 10% 10% Provavelmente as ações previstas serão pouco realizadas 76% 82% 73% 80% 62% Provavelmente as ações previstas serão realizadas em grande parte 13% 15% 11% 10% 24% Provavelmente as ações previstas serão totalmente realizadas 0% 0% 0% 0% 5% Fonte: Fiesp. Conclusão: Existe um grande ceticismo quanto à realização da PDP, com 87% do total das empresas declarando que as ações não serão realizadas ou serão pouco realizadas; As grandes empresas são as que mais acreditam que as ações da PDP serão realizadas de forma parcial ou total, com 29%. Do que foi visto até aqui, conclui-se que: Há um elevado grau de desconhecimento da PDP; Existe uma avaliação positiva para 63% das empresas pesquisadas, no entanto, grande parte o desconhecimento é determinado pelo porte, quanto menor a empresa, maior o desconhecimento; 14

15 Para as grandes e médias empresas a avaliação positiva aumenta para 73%, o que pode revelar que o maior acesso aos programas e o melhor preparo para desenvolver projetos de captação e utilização de instrumentos levam estas empresas a apresentarem uma avaliação mais positiva do que os outros portes de empresas; As micro e pequenas empresas são indiferentes à PDP, talvez em função do desconhecimento e também da falta de acesso aos instrumentos desta política; Apesar da percepção positiva nos portes de empresa maiores quanto à PDP, a grande maioria do setor industrial apresenta ceticismo quanto à sua realização,sobretudo entre as pequenas e médias empresas; O ceticismo encontrado quantos a eficiência e realização das políticas públicas é justificável especialmente, por um lado, em função do baixo desempenho destas, como exemplo o PAC, e por outro, pelo fato das políticas industriais terem ficado fora da pauta das ações federais por muito tempo; As pequenas empresas também se enquadram no bloco das descontentes, provavelmente em função do fato de que as empresas deste porte enfrentam os problemas clássicos de falta de acesso, o que explicita a necessidade de facilitação do acesso aos instrumentos e de reestruturação dos mesmos; Desta forma, de modo geral, apesar de considerarem a iniciativa do governo positiva, as empresas apresentam dúvidas quanto à sua execução. Este quadro é evidente entre as empresas de médio porte que fazem uma avaliação da PDP como favorável, mas que tem baixa perspectiva quanto a sua implementação. Isto pode revelar que, apesar da importância da política industrial, seus instrumentos não alcançam este porte empresarial, revelando assim uma baixa expectativa de realização, e a necessidade de melhorias no desenho dos produtos para as empresas de médio porte. 15

16 4 IMPACTOS DA PDP E INTERESSE NOS INSTRUMENTOS 4.1 IMPACTOS NA ECONOMIA Em relação ao impacto que as ações da PDP provavelmente terá sobre a economia, nota-se que metade das empresas acredita que este será positivamente baixo, que somados aos 7% que consideram que a política não terá nenhum impacto na economia tem-se que 57% dos empresários não consideram a política como um importante instrumento de incremento para o crescimento econômico. As pequenas e médias empresas, conforme já salientado antes, apresentam certo ceticismo, e são aquelas que menos acreditam em impactos positivos da PDP na economia. Já as micro empresas se dividem na avaliação, e os grandes empresários são os únicos cuja maioria (52%) avalia que as ações da PDP terão moderado ou grande impacto positivo na economia. Tabela 4 Impacto que as ações da PDP provavelmente terá sobre a economia Respostas Total Micro Pequena Média Grande Nenhum impacto na economia 7% 6% 9% 7% 0% Baixo impacto Positivo na economia 50% 44% 51% 49% 48% Moderado impacto Positivo na economia 38% 50% 35% 40% 33% Grande impacto Positivo na economia 5% 0% 5% 4% 19% Fonte: Fiesp. 4.2 IMPACTOS NA EMPRESA Com relação ao grau de impacto que as ações da PDP provavelmente terá sobre os resultados da empresa, observou-se, novamente, um cenário pouco otimista, onde 29% dos empresários acreditam que não terá nenhum impacto e 46% julgam que terá baixo impacto positivo, resultando em 75% de ceticismo. Ou seja, os efeitos na empresa gerados pela PDP são sensivelmente menos esperados do que sobre a economia. Analisando as resposta por porte empresarial, nota-se que todos eles apresentam esta mesma tendência menos otimista. Novamente, são as empresas de pequeno e médio porte as mais pessimistas (77% e 79%, respectivamente), enquanto as grandes (43%) são aquelas que mais acreditam em efeitos positivos de impacto moderado ou grande da PDP na empresa. Vale destacar, no entanto, que a quantidade de empresas (25% do total) que tem percepção de impacto positivo, aproxima-se do valor daquelas que 16

17 tem intenção de ampliar investimentos em máquinas e inovação, a partir do lançamento da PDP, como veremos nos itens 4.1 e 5.1. Tabela 5 Impacto que as ações da PDP provavelmente terá na empresa Respostas Total Micro Pequena Média Grande Nenhum impacto nos resultados da empresa 29% 36% 31% 28% 14% Baixo impacto Positivo nos resultados da empresa 46% 36% 46% 51% 43% Moderado impacto Positivo nos resultados da empresa 23% 28% 20% 20% 38% Grande impacto Positivo nos resultados da empresa 2% 0% 3% 1% 5% Fonte: Fiesp. 4.3 RAZÕES DO IMPACTO Entre as razões que levam os empresários a terem esta percepção pessimista de impacto da PDP na economia e na própria empresa, o valor da carga tributária é o mais recorrente com 35%. Em seguida aparece a dificuldade de acesso com 30% (dificuldades de acesso /burocracia das instituições de apoio, com 20% e dificuldade de acesso às linhas de financiamento com 10%) e por último o atual valor da taxa de juros (20% das respostas). Um dos motivos para que a carga tributária apareça como a principal causa da descrença com os impactos da PDP pode ser revelado quando analisamos a relação entre a carga tributária e a desoneração oferecida pela nova política. A carga tributaria incidente sobre a economia em 2008 foi de de 35,8% do PIB, enquanto que as desonerações do mesmo ano se restringiram a apenas 0,1% do PIB indicando a necessidade de ampliação de medidas de desoneração dos investimentos, de forma a dar maior isonomia aos investidores nacionais em relação aos seus concorrentes estrangeiros. A dificuldade de acesso / burocracia que aparecem em 2º lugar nos aponta para dois caminhos de atuação para amenizar estes problemas, o de informação e o de customização de produtos (criação de novos, facilitação de acesso, melhoria da gestão dos produtos). 17

18 Tabela 6 Razões / motivos que levam a sua empresa a possuir esta percepção de impacto na economia e na sua empresa Respostas Total Micro Pequena Média Grande Atual valor da carga tributária 35% 35% 35% 33% 36% Dificuldade de acesso/ Burocracia das instituições de apoio a PDP (ex. FINEP, BNDES, Ministérios, etc.) 20% 21% 18% 21% 23% Atual valor da taxa de juros 20% 20% 22% 19% 18% Atual política cambial 12% 10% 11% 16% 14% Dificuldade de acesso às linhas de financiamento 10% 13% 10% 8% 9% Atual taxa da inflação 3% 1% 4% 3% 0% Fonte: Fiesp. Conclusão: Os empresários não consideram a PDP como um importante instrumento de incremento da economia; Os empresários acreditam que a política industrial terá impacto positivo nos resultados das empresas, em torno de 25%, número corroborado pela quantidade de empresários que pretendem aumentar seus investimentos em Máquinas e Equipamentos em função da PDP, como veremos mais adiante; As grandes empresas são as mais otimistas e o maior pessimismo atinge, sobretudo as pequenas e as médias empresas, tanto com relação aos efeitos da PDP sobre a economia, quanto acerca dos efeitos dentro das empresas; Os empresários acreditam que a PDP tenha mais impacto na economia do que na empresa, indicando que os empresários não acreditam que uma política industrial possa alcançar sua empresa; Afora a falta de políticas de desenvolvimento produtivo, o ambiente de negócios que as empresas enfrentam devido à alta carga tributária, a dificuldade de acesso/burocracia pode determinar a expectativa de baixo impacto de uma política industrial nas empresas e, por conseguinte, na economia. Somado a este contexto está o desconhecimento dos instrumentos de apoio às empresas, que coloca uma barreira ainda maior ao acesso aos instrumentos da política industrial 18

19 e, consequentemente, ao efetivo alcance dos resultados previstos. 4.4 INTERESSE NOS INSTRUMENTOS Dos instrumentos da PDP elencados na pesquisa FIESP, os de desonerações aos investimentos e exportação são os que despertam maior interesse dos empresários, uma vez que 57% deles tem esta preferência. Em segundo lugar, estão os instrumentos de financiamento à investimentos e exportação (24%). Esta opção de uso por instrumentos de desoneração só vem corroborar o impacto que a carga tributária tem nos ambientes de negócio de nossas empresas. Vale lembrar que, segundo pesquisa FIESP/IPSOS, a maior parte (70,3 %) dos investimentos é realizada com recursos próprios, revelando a importância da desoneração dos investimentos. Tabela 7 Pretensão de uso por tipo de instrumentos Respostas Total Micro Pequena Média Grande Desoneração dos Investimentos e Exportação 57% 63% 57% 56% 53% Financiamento aos Investimentos e Esportação 24% 19% 24% 26% 30% Apoio Técnico 19% 18% 19% 18% 17% Fonte: Fiesp. Conclusão: Dada carga tributária, os instrumentos de desoneração são os de maior apelo entre as empresas; As grandes empresas demandam menos instrumentos de apoio técnico, haja vista que possuem recursos para contratar consultorias; As micro empresas, são as que tem maior interesse por instrumentos de desoneração, o que revela, por um lado, o impacto que a carga tributária pode ter neste porte de empresas, e, por outro lado, como veremos mais adiante, um desconhecimento das MPEs dos instrumentos que a leva a demandar produtos que são voltados para quem tem sistema de apuração de impostos baseado no lucro real e não no lucro presumido, como sua grande maioria; além de terem em sua maioria serem enquadradas no Simples. 19

20 As grandes empresas são as que tem maior demanda por financiamento. 20

21 5 INVESTIMENTOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL E DO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO E DESONERAÇÃO. 5.1 INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL NOS INVESTIMENTOS EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Consultados sobre a influência que os instrumentos de financiamento e de incentivo a investimentos em máquinas, equipamentos e instalações poderiam exercer nos investimnetos em sua empresa no período de 2008 a 2010, 70,5% dos empresários avaliaram como nula, isto é, os instrumentos de política industrial não alteram as decisões de investimentos de sua empresa. Em contrapartida, para quase 1/3 das empresas, os efeitos serão positivos e vão elevar as decisões de investimento. Desta forma, apesar do grande número de empresários que avaliaram o efeito dos instrumentos como nulo, a pesquisa revela que 29,5% do parque industrial deve ter seus investimentos influenciados pela política industrial. Gráfico 1 - Influência na empresa dos instrumentos de financiamento e incentivos fiscais a investimentos em Máquinas, Equipamentos e Instalações da Política Industrial nas decisões de investimento para 2008 a ,9 0,8 78,00% 0,7 70,50% 67,50% 70,50% 71,00% 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 29,50% 32,50% 29,50% 29,00% 22,00% 0,1 0 TOTAL MICRO PEQUENA MÉDIA GRANDE Manteve estável / não alterou Aumentou a intenção em investir Esta pesquisa, como já salientamos, foi realizada em um período anterior à chegada dos sintomas da crise no Brasil, e por isto, não reflete a redução de investimentos que, segundo a pesquisa IPSOS/FIESP, em 2009 implicará em uma queda de mais de 21% nas intenções de investimentos em máquinas e equipamentos, inovação e P&D. Assim, dada a influência declarada pelas empresas exercida por uma política industrial sobre as intenções de investimento, a manutenção, a ampliação e o aprimoramento de alguns instrumentos da PDP são ainda mais importantes em um momento de dificuldade econômica, no sentido de que estas políticas possam a vir a minimizar os efeitos negativos da crise sobre os investimentos em

22 Quando avaliamos esta questão por porte, percebemos que o impacto da política industrial na intenção de investimento é maior nas MPMEs do que nas grandes empresas, o que reforça a importância deste tipo de política para o parque industrial brasileiro. Apesar das dificuldades de acesso das MPMEs, aos instrumentos da PDP, uma vez que não podem se beneficiar de grande parte dos incentivos fiscais e não possuírem estrutura para lidar com a burocracia de acesso, estas empresas ainda são influenciadas por uma política, abrindo espaço para que se discuta qual o impacto que poderíamos obter se os instrumentos fossem customizados para atender a estas empresas menores. Quanto se analisa a influência positiva da política industrial, percebese que 67% dos que responderam que aumentarão seus investimentos acreditam que este aumento será de até 20%. Em relação aos portes, grande parte das micro, pequenas e médias empresas acredita que seus investimentos possam crescer em até 20%, com destaque para as médias empresas, em que 84% acreditam neste crescimento. Já entre as grandes empresas, 83% investirão entre 21 e 60% a mais, revelando que quanto maior a quantidade de instrumentos disponíveis, facilidade de acesso e conhecimento, maior é o impacto positivo da política nos investimentos das empresas. Tabela 8 de investimentos em Máquinas, Equipamentos e Instalações Grau de influência positiva, 2008 a 2010 Total Micro Pequena Média Grande 1 a 5% 20% 12% 18% 22% 17% 6 a 10% 23% 29% 15% 34% 0% 11 a 20% 24% 18% 24% 28% 0% 21 a 40% 15% 23% 12% 9% 50% 41 a 60% 8% 6% 13% 4% 33% 61 a 80% 4% 6% 9% 0% 0% Mais de 80% 6% 6% 9% 3% 0% Fonte: Fiesp Conclusão: A política industrial afeta positivamente 29,5% do parque industrial brasileiro, no que diz respeito aos instrumentos previstos para investimentos em máquinas e equipamentos; Este impacto positivo é maior para as MPMEs, mesmo sem a existência da devida customização, facilidade de acesso e procedimentos desburocratização dos procedimentos; 22

23 Dentre as empresas que são impactadas positivamente pela política industrial, o aumento nos investimentos chega a até 20% no caso das MPMEs e de 21 a 60% no caso das grandes empresas, revelando que quanto maior o conhecimento e acesso, maior é o impacto da política industrial. 5.2 CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO Sobre o conhecimento e a pretensão de uso dos instrumentos de financiamento para investimento em máquinas, equipamentos e instalações, podemos ressaltar o Finame, que é de conhecimento de quase todas as empresas, sendo que a maior parte delas pretende utilizá-lo. Outros instrumentos do BNDES, como o Cartão BNDES, voltado para micro, pequenas e médias empresas, e o BNDES Automático, que pode também ser utilizado pelas grandes empresas, se mostraram também bastante conhecidos, 80% entre os entrevistados, e o interesse em utilizá-los não chega a 50%. Já dentre os desconhecidos (menos de 30%) estão o Revitaliza 4, possivelmente porque está atrelado apenas a alguns setores e o FIDC/FIPS, sendo que a falta de conhecimento, consequentemente, compromete a intenção de utilização dos mesmos. Os resultados não são muito diferentes quando analisamos a pesquisa por tamanho das empresas, porém, nota-se que o maior grau de conhecimento do Finame ocorre nas médias empresas (no mínimo 98% do total), enquanto que o menor está nas micro empresas (no mínimo 85% do total). Já para os menos conhecidos FIDC e FIPS, o nível de conhecimento aumenta conforme o porte da empresa, saindo de 9% nas micro para 42% entre as grandes. Vale lembrar que o Finame é um dos produtos mais antigos do BNDES e que possui como público-alvo empresas de todos os portes, o que auxilia na sua divulgação e no seu conhecimento por parte das empresas. Já o Cartão BNDES é focado nas micro, pequenas e médias empresas, o que leva este produto a ser melhor difundido entre estes portes empresariais é a grande campanha publicitária, que ajuda no conhecimento. O FINEM, exclusivo para grandes empresas, também apresenta demanda de MPMEs, para as quais o produto não se aplica, corroborando a tese do desconhecimento dos produtos por parte dos empresários de todos os portes. O reduzido nível de conhecimento do FIDCS, bem como a baixa pretensão de uso deste instrumento por parte das grandes empresas, chama a 4 O objetivo do Programa Revitaliza é financiar ações voltadas à revitalização das empresas de alguns setores específicos da indústria, como o couro-calçadista, móveis de madeira, pedras ornamentais, têxtil e confecção, de software e serviços de TI, frutas e bens de capital, priorizando a agregação de valor ao produto nacional, adoção de métodos de produção mais eficientes e o fortalecimento da marca das empresas. Amplia a relação de itens financiáveis, incluindo investimentos para a melhoria da gestão empresarial. Também oferece benefícios diferenciados para a utilização da linha de financiamento na melhoria da gestão empresarial da indústria. 23

24 atenção, assim como o pouco conhecimento do Revitaliza (programa que inclui o financiamento à gestão). Tabela 9 de financiamento a investimento em Máquinas e Equipamentos e Instalações Total 1 FINAME (Financiamento de Máquinas e Equipamentos) 95% 67% 2 Cartão BNDES 80% 49% 3 BNDES Automático 80% 46% 4 ModerMaq: Linha do FINAME especial para Máquinas e Equipamentos 57% 38% 5 FINEM (Financiamento a Empreendimentos) 33% 12% 6 REVITALIZA: Linha de financiamento a capital de giro investimento e exportação 27% 13% 7 FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e FIPS (Fundos de Investimento e Participações) 18% 6% Micro 1 FINAME 85% 45% 2 Cartão BNDES 71% 48% 3 BNDES Automático 65% 38% 4 ModerMaq 40% 16% 5 FINEM 19% 6% 6 REVITALIZA 19% 8% 7 FIDC e FIPS 9% 2% Pequena 1 FINAME 90% 66% 2 Cartão BNDES 78% 50% 3 BNDES Automático 75% 43% 4 ModerMaq 50% 33% 5 FINEM 29% 11% 6 REVITALIZA 19% 11% 7 FIDC e FIPS 14% 5% Média 1 FINAME 98% 74% 2 BNDES Automático 87% 49% 3 Cartão BNDES 87% 47% 4 ModerMaq 66% 47% 5 FINEM 41% 12% 6 REVITALIZA 33% 15% 7 FIDC e FIPS 21% 7% Grande 1 FINAME 94% 67% 2 BNDES Automático 91% 52% 3 ModerMaq 82% 64% 4 Cartão BNDES 67% 33% 5 REVITALIZA 55% 18% 6 FINEM 52% 27% 7 FIDC e FIPS 42% 12% Fonte: Fiesp. 24

25 Conclusão: O Finame, produto mais antigo do BNDES, e o Cartão BNDES, que tem amplo trabalho de mídia e divulgação, além de grande abrangência de uso e operação desburocratizada, são os produtos de maior conhecimento entre as empresas; A boa divulgação dos instrumentos é de enorme importância, principalmente daqueles de rápido, fácil acesso e desburocratizado; Os fundos FIDCS e FIPS são pouco demandados pelas grandes empresas, indicando que se o BNDES quiser efetiválo, deverá iniciar uma ação mais concreta junto a empresas deste porte, divulgando-o e usando a carteira das grandes empresas para experimentação e mobilização junto às suas cadeias produtivas; O programa Revitaliza precisa ser mais divulgado e ampliado para outros setores, de forma a atender o tema gestão de forma mais ampla, haja vista que este tema é tão carente de apoio dos órgãos governamentais e tão importante para a competitividade, uma vez que é o primeiro passo para a inovação. 5.3 CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE INCENTIVOS FISCAIS E DESONERAÇÃO Quando questionados a respeito de incentivos fiscais e da desoneração de investimentos em máquinas e equipamentos e instalações, os entrevistados revelaram um conhecimento bastante reduzido quando comparado ao de instrumentos de financiamento. Menos de 45% dos empresários afirmaram conhecer quaisquer dos instrumentos de incentivo fiscal. Na análise por porte, constata-se um conhecimento diferenciado pelos tamanhos das empresas, as médias e grandes empresas com maior conhecimento de instrumentos com perfil mais tributário fiscal e as micro e pequenas empresas com conhecimento maior de instrumentos que diminuem o custo de capital, embora sendo instrumento de desoneração (eliminação do IOF nas operações de crédito). Este viés revela a realidade singular enfrentada por empresas de diferentes portes. Enquanto as micro e pequenas estão voltadas para a questão do acesso ao capital, questões fiscais estão mais presentes nas médias e grandes empresas. Em relação ao uso dos instrumentos, vale salientar a intenção das micro e pequenas empresas em utilizar a depreciação acelerada e o 25

26 aproveitamento dos créditos de PIS/COFINS. No entanto, estes mecanismos não podem ser utilizados por estas empresas, pois estas normalmente se enquadram no sistema de tributação de lucro presumido ou simples, o que revela, mais uma vez, o grande desconhecimento das empresas para com os instrumentos da PDP. Tabela 10 Incentivos fiscais e desoneração em investimentos em Máquinas e Equipamentos e Instalações Total Eliminação do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e FINEP 44% 80% Depreciação acelerada de 10 para 5 anos e crédito de 25% sobre depreciação contábil 44% 75% Redução no prazo de apropriação de créditos de PIS/ COFINs de 24 para 12 meses 42% 77% Redução da intermediação financeira bancária de 0,8% para 0,5% 32% 81% Redução do Spread para comercialização de Bens de Capital de 1,5% para 0,9% 26% 69% Micro Eliminação do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e 35% 72% FINEP Depreciação acelerada de 10 para 5 anos e crédito de 25% sobre 23% 88% depreciação contábil Redução no prazo de apropriação de créditos de PIS/ COFINs de 24 para 20% 75% 12 meses Redução da intermediação financeira bancária de 0,8% para 0,5% 14% 80% Pequena Eliminação do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e 40% 84% FINEP Depreciação acelerada de 10 para 5 anos e crédito de 25% sobre 38% 67% depreciação contábil Redução no prazo de apropriação de créditos de PIS/ COFINs de 24 para 37% 71% 12 meses Redução da intermediação financeira bancária de 0,8% para 0,5% 33% 84% 5 Redução do Spread para comercialização de Bens de Capital de 1,5% para 0,9% 10% 43% 5 Redução do Spread para comercialização de Bens de Capital de 1,5% para 0,9% 24% 75% 26

27 Média Redução no prazo de apropriação de créditos de PIS/ COFINs de 24 para 12 meses 56% 81% Depreciação acelerada de 10 para 5 anos e crédito de 25% sobre depreciação contábil 56% 79% Eliminação do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e FINEP 49% 79% Redução da intermediação financeira bancária de 0,8% para 0,5% 35% 81% Grande Depreciação acelerada de 10 para 5 anos e crédito de 25% sobre depreciação contábil 73% 74% Redução no prazo de apropriação de créditos de PIS/ COFINs de 24 para 12 meses 70% 83% Eliminação do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e FINEP 67% 82% Redução da intermediação financeira bancária de 0,8% para 0,5% 55% 70% 5 Redução do Spread para comercialização de Bens de Capital de 1,5% para 0,9% 32% 73% 5 Redução do Spread para comercialização de Bens de Capital de 1,5% para 0,9% 45% 56% Fonte: Fiesp. Conclusão: Os instrumentos de apoio baseados em incentivos fiscais e desonerações são destinados quase que totalmente as médias e grandes empresas. Desta forma, seria importante se pensar em mecanismos de incentivo também para as MPEs, para que estas possam se beneficiar destes instrumentos e aumentar seus investimentos, haja vista que tem grande demanda deste porte de empresas por estes mecanismos; Seria necessário ampliar e divulgar os instrumentos de maneira mais efetiva para as MPEs, incluindo os procedimentos para a utilização destas ferramentas, como acontece com os produtos do BNDES em seus balcões. Os instrumentos de desoneração quando comparados com os de financiamento apresenta intenção média de uso de 76 % enquanto que o financiamento não passa de 33%, revelando a grande demanda por este tipo de instrumento. 27

28 6 INVESTIMENTOS EM P&D E INOVAÇÃO: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL E DO CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO E DESONERAÇÃO 6.1 INFLUÊNCIA DA POLÍTICA INDUSTRIAL NOS INVESTIMENTOS EM P&D E INOVAÇÃO Questionados sobre a influência dos instrumentos de financiamento e incentivo fiscais aos investimentos em tecnologia e inovação nas decisões de investimento da empresas para os anos de 2008 a 2010, a maioria dos empresários (72,7%) avalia que será nula, isto é, não haverá alteração na intenção em investir. Já para 27,1% da amostra, a PDP trará efeitos positivos, ou seja, aumentará a tendência de investimento, o que revela que um pouco mais que 1/4 das empresas sentem impactos da política industrial em suas decisões de investimento em P&D e Inovação. Das empresas que sentem este impacto positivo, 50% pensam em aumentar em até 10% seus investimentos. Seguindo o mesmo raciocínio adotado anteriormente para os investimentos em máquinas e equipamentos, dada a queda de 7% nos investimentos em P&D e inovação apontada na pesquisa IPSOS/FIESP de 2009, a política industrial poderia reduzir este efeito, minimizando os riscos deste tipo de investimento, que é tão estratégico para a competitividade. Vale notar que são nas grandes empresas que se encontra a maior expectativa de estabilidade dos investimentos em tecnologia e inovação (79,7%), ao passo que nas pequenas e médias empresas está a maior intenção de aumento dos investimentos, ambas com 29,7% e 27,4% respectivamente, denotando um maior impacto de políticas de apoio nestes portes de empresas. 28

29 Gráfico 2 - Influência na empresa dos instrumentos de financiamento e incentivos fiscais a investimentos em Tecnologia e Inovação da Política Industrial nas decisões de investimento para os próximos 2 anos 0,9 0,8 0,7 72,86% 76,00% 70,29% 72,58% 79,69% 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 27,14% 23,00% 29,71% 27,42% 20,31% 0,1 0 TOTAL MICRO PEQUENA MÉDIA GRANDE Fonte:FIESP Manteve estável / não alterou Aumentou a intenção em investir Tabela 11 de investimento em Tecnologia e Inovação Grau de influência positiva, 2008 a 2010 Total Micro Pequena Média Grande 1 a 5% 34% 11% 38% 37% 20% 6 a 10% 16% 22% 10% 23% 20% 11 a 20% 16% 0% 19% 17% 20% 21 a 40% 20% 56% 14% 17% 20% 41 a 60% 9% 0% 15% 0% 20% 61 a 80% 2% 0% 2% 3% 0% Mais de 80% 3% 11% 2% 3% 0% Fonte: Fiesp Conclusão: A política industrial afeta positivamente 27,1% do parque industrial brasileiro no que diz respeito aos investimentos em P&D e Inovação, impacto este, menor do que o existente nos investimentos fixos; Este impacto é maior para as PMEs, mesmo sem a existência de customização, facilidade de acesso e procedimentos desburocratizados para estes portes de empresas; 29

30 Mais de 60% das pequenas, médias e grandes acreditam que a influência exercida pela PDP sobre seus investimentos em inovação e P&D será de até 20%; Mais da metade das microempresas (56%) esperam que a influência positiva sobre seus investimentos, esteja entre 21 a 40%. 6.2 CONHECIMENTO E USO DOS INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO A P&D E INOVAÇÃO Vale observar o baixo conhecimento e o interesse reduzido nos instrumentos de financiamento para a inovação com relação aos de investimentos. Este baixo interesse pode ser em função do fato que, segundo a pesquisa de Investimento da FIESP 5, as empresas PME querem investir em inovação e gestão mais do que em P&D, tipo de investimento que não é atendido pelos instrumentos existentes. Os instrumentos de financiamento para investimentos em tecnologia e inovação mais conhecidos são os do BNDES, seguidos dos instrumentos da Finep, que representam, respectivamente 28% e 25% do total. Entre os entrevistados, 16% pretendem utilizar os recursos do BNDES, enquanto 9% tem preferência pelo FINEP/Setoriais e 9% tem interesse na subvenção econômica à inovação - FINEP. Esta tendência é seguida pelas micro, pequenas e médias empresas. Somente entre as grandes empresas é que os Recursos FINEP são os mais conhecidos (55%), seguidos da Subvenção econômica à inovação, da mesma instituição (48%). De modo geral, como já salientamos, o grau de conhecimento dos instrumentos tende a aumentar conforme o porte da empresa, da mesma forma que a intenção de utilização dos mesmos aumenta conforme a sua popularidade. Desta forma, as empresas que tem maior pretensão de uso destes instrumentos são as grandes empresas. Estas em 2008 (segundo a pesquisa de Investimento da FIESP 6 ) utilizaram 18% dos recursos públicos para realizar atividades de P&D e Inovação, enquanto que para as PMEs este número foi, em média, de 9,5%, o que contraria a lógica do apoio/subvenção e demonstra que os produtos criados não são adequados para as empresas de menor porte. Tabela 12 de financiamento a investimentos em Tecnologia e Inovação 5 Pesquisa FIESP sobre intenção de investimento 2009: o impacto da crise Decomtec/FIESP. Março de 2009 (no prelo). 6 Pesquisa FIESP sobre intenção de investimento 2009: o impacto da crise Decomtec/FIESP. Março de 2009 (no prelo). 30

31 Total 1 BNDES 28% 16% 2 Recursos Finep: Fundos Setoriais, Programa Habitari, Programa Pró Inovação, Programa de Apoio a Pesquisas em Empresas 25% 9% 3 Subvenção econômica à inovação - Finep 19% 9% 4 Venture Capital: Fundos para Empresas emergentes 11% 3% Micro 1 BNDES 22% 12% 2 Recursos Finep 13% 3% 3 Subvenção econômica à inovação 9% 3% 5 Venture Capital 6% 2% Pequena 1 BNDES 25% 16% 2 Recursos Finep 22% 6% 3 Subvenção econômica à inovação 12% 6% 4 Venture Capital 10% 3% Média 1 BNDES 30% 16% 2 Recursos Finep 29% 11% 3 Subvenção econômica à inovação 25% 11% 4 Venture Capital 12% 5% Grande 1 Recursos Finep 55% 30% 2 Subvenção econômica à inovação 48% 27% 3 BNDES 39% 27% 4 Venture Capital 27% 3% Fonte: Fiesp. Conclusão: As empresas, mais do que para inovações radicais, demandam apoio para realizar inovações incrementais, voltadas, sobretudo para a temática da gestão. Isto é confirmado pela pesquisa FIESP/IPSOS que afirma que as empresas investem mais em inovação e gestão do que em P&D, ficando assim sem instrumentos de apoio que possam ser utilizados; Mais uma vez, a falta de conhecimento se mostra uma questão importante, revelando a grande necessidade de uma maior divulgação dos instrumentos; Os instrumentos de inovação são pouco utilizados, o que implica na necessidade de uma maior customização dos produtos, bem como da desburocratização dos mesmos; 31

Necessidade de Capital de Giro para Recolhimento de Tributos e o seu Custo Financeiro para a Indústria de Transformação.

Necessidade de Capital de Giro para Recolhimento de Tributos e o seu Custo Financeiro para a Indústria de Transformação. DECOMTEC 5.5.1.1.1.1.1.1 Departamento de Competitividade e Tecnologia Necessidade de Capital de Giro para Recolhimento de Tributos e o seu Custo Financeiro para a Indústria de Transformação Atualização

Leia mais

ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO - 2010

ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO - 2010 DECOMTEC Área de Competitividade ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO - 2010 Equipe Técnica Agosto de 2011 PRESIDENTE Paulo Skaf DECOMTEC DIRETOR TITULAR José Ricardo Roriz Coelho DIRETOR TITULAR ADJUNTO Pierangelo

Leia mais

Carga Extra na Indústria Brasileira Parte 2 Custos com Logística

Carga Extra na Indústria Brasileira Parte 2 Custos com Logística DECOMTEC 5.5.1.1.1.1.1.1 Departamento de Competitividade e Tecnologia Carga Extra na Indústria Brasileira Parte 2 Custos com Logística Equipe Técnica Janeiro de 2012 Federação das Indústrias do Estado

Leia mais

A NÃO INCIDÊNCIA DO IPI NA COMERCIALIZAÇÃO DA MERCADORIA IMPORTADA E SEU REFLEXO SOBRE A INDÚSTRIA NACIONAL

A NÃO INCIDÊNCIA DO IPI NA COMERCIALIZAÇÃO DA MERCADORIA IMPORTADA E SEU REFLEXO SOBRE A INDÚSTRIA NACIONAL DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia A NÃO INCIDÊNCIA DO IPI NA COMERCIALIZAÇÃO DA MERCADORIA IMPORTADA E SEU REFLEXO SOBRE A INDÚSTRIA NACIONAL José Ricardo Roriz Coelho Vice-Presidente

Leia mais

Implicações do desempenho da Rentabilidade e da Margem de Lucro nos Investimentos da Indústria de Transformação

Implicações do desempenho da Rentabilidade e da Margem de Lucro nos Investimentos da Indústria de Transformação Departamento de Competitividade e Tecnologia Implicações do desempenho da Rentabilidade e da Margem de Lucro nos Investimentos da Indústria de Transformação José Ricardo Roriz Coelho Vice Presidente da

Leia mais

Carga Extra na Indústria Brasileira Parte 1 Custos do Sistema Tributário

Carga Extra na Indústria Brasileira Parte 1 Custos do Sistema Tributário DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia 5.5.1.1.1.1.1.1 Carga Extra na Indústria Brasileira Parte 1 Custos do Sistema Tributário Equipe Técnica Setembro de 2011 PRESIDENTE Paulo Skaf Departamento

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA

PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTOS: AVALIAÇÃO DA MEDIDA E DAS ALTERAÇÕES DO PROJETO DE LEI Nº 863/2015 José Ricardo Roriz Coelho Vice-Presidente da FIESP Diretor Titular do

Leia mais

DECOMTEC 05 de novembro de 2011 Sistema Jurômetro

DECOMTEC 05 de novembro de 2011 Sistema Jurômetro Metodologia Sistema Jurômetro A metodologia caracteriza-se pelo rigor no tratamento dado às informações e pela transparência dos cálculos, o que garante a conferência e a avaliação de cálculos e estimativas

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Medidas de lançamento, agosto de 2011

Medidas de lançamento, agosto de 2011 Brasil Maior Medidas de lançamento, agosto de 2011 ANÁLISE O plano BRASIL MAIOR é a terceira versão de política industrial dos governos do PT. É importante reconhecer o esforço destes três últimos governos

Leia mais

Os incentivos fiscais à inovação no Brasil

Os incentivos fiscais à inovação no Brasil DECOMTEC 5.5.1.1.1.1.1.1 Departamento de Competitividade e Tecnologia Os incentivos fiscais à inovação no Brasil Avaliação do Relatório Anual de Utilização dos Incentivos Fiscais divulgado pelo Ministério

Leia mais

DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia. Nota Técnica: PAC Equipamentos. Equipe Técnica

DECOMTEC Departamento de Competitividade e Tecnologia. Nota Técnica: PAC Equipamentos. Equipe Técnica DECOMTEC 5.5.1.1.1.1.1.1 Departamento de Competitividade e Tecnologia Nota Técnica: PAC Equipamentos Equipe Técnica Junho de 2012 Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP PRESIDENTE Paulo

Leia mais

Departamento de Competitividade e Tecnologia. Obstáculos à Inovação

Departamento de Competitividade e Tecnologia. Obstáculos à Inovação Departamento de Competitividade e Tecnologia Obstáculos à Inovação Janeiro de 2010 Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP PRESIDENTE Paulo Skaf Departamento de Competitividade e Tecnologia

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Júnior Renata de Lacerda Antunes Borges

Indústria. Prof. Dr. Rudinei Toneto Júnior Renata de Lacerda Antunes Borges A Sondagem Industrial (SI) e o Índice de Confiança (ICEI) são elaborados pela unidade de Política Econômica da Confederação Nacional das s (CNI) em conjunto com as Federações das s dos 23 estados brasileiros

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito. Banco Central do Brasil Fevereiro de 2015

Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito. Banco Central do Brasil Fevereiro de 2015 Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito Banco Central do Brasil Fevereiro de 215 Indicadores de Condições de Crédito Objetivos: Verificar o sentimento dos últimos meses sobre o mercado de crédito e

Leia mais

Empresas de Minas diminuem investimento

Empresas de Minas diminuem investimento Ano 5 Nº 1 JANEIRO 2015 Empresas de Minas diminuem investimento No ano de 2014 mais da metade das empresas mineiras realizaram investimentos, no entanto, desde o início da pesquisa em 2010, o percentual

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL UM OLHAR DA INVENTTA: ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL Manuela Soares No dia 09 de dezembro, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI) publicou o Relatório anual de análise

Leia mais

Big Data - Aplicado à TI e ao Marketing

Big Data - Aplicado à TI e ao Marketing Big Data - Aplicado à TI e ao Marketing Um novo conceito para armazenamento e análise de dados criou uma inquietude no mercado de tecnologia nesses últimos meses. O 'Big Data', como foi definido o termo,

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais

Inovação nas Médias Empresas Brasileiras

Inovação nas Médias Empresas Brasileiras Inovação nas Médias Empresas Brasileiras Prof. Fabian Salum 2012 Com o intuito de auxiliar no desenvolvimento estratégico e na compreensão da importância da inovação como um dos possíveis diferenciais

Leia mais

Efeitos não se restringem a financiamento. das empresas consultadas se dizem impactadas pela crise. afirmaram que seus investimentos foram afetados

Efeitos não se restringem a financiamento. das empresas consultadas se dizem impactadas pela crise. afirmaram que seus investimentos foram afetados Ano 1 Número 01 novembro de 2008 www.cni.org.br Crise financeira internacional Efeitos não se restringem a financiamento A crise financeira internacional já se faz sentir na economia brasileira. Praticamente

Leia mais

O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS

O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS OVERVIEW Este treinamento tem como objetivo oferecer aos participantes uma ampla visão de quais os passos para se obter financiamento para implementar

Leia mais

4º PAINEL: INVESTIMENTO PRIVADO, INVESTIMENTO PÚBLICO E MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL

4º PAINEL: INVESTIMENTO PRIVADO, INVESTIMENTO PÚBLICO E MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL SEMINARIO FIESP REINDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL: CHAVE PARA UM PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 4º PAINEL: INVESTIMENTO PRIVADO, INVESTIMENTO PÚBLICO E MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL 26 agosto 2013 Carlos

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 A Medida Provisória N o 540/2011 instituiu alguns benefícios fiscais e contemplou nesta o Setor de T.I.

Leia mais

Expectativas dos Pequenos Negócios Goianos para 2014. Janeiro-2014 / Sebrae - GO

Expectativas dos Pequenos Negócios Goianos para 2014. Janeiro-2014 / Sebrae - GO Expectativas dos Pequenos Negócios Goianos para 2014 Janeiro-2014 / Sebrae - GO Sebrae em Goiás Elaboração e Coordenação Técnica Ficha Técnica Conselho Deliberativo Marcelo Baiocchi Carneiro Presidente

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

Análise da operação do instrumento de subvenção econômica à inovação no Brasil Ana Czeresnia Costa Marina Szapiro José Eduardo Cassiolato

Análise da operação do instrumento de subvenção econômica à inovação no Brasil Ana Czeresnia Costa Marina Szapiro José Eduardo Cassiolato Conferência Internacional LALICS 2013 Sistemas Nacionais de Inovação e Políticas de CTI para um Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável 11 e 12 de Novembro, 2013 - Rio de Janeiro, Brasil Análise da operação

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL DEZEMBRO 2015 No ano de 2015, Sondagem mostra que a indústria de Campinas paralisa investimentos; estagnação da lucratividade, leve redução da produção e aumento de custos podem explicar a resistência para investir

Leia mais

Relatório de Pesquisa de monitoramento de resultados de ações conjuntas ABDI -ANVISA SEBRAE

Relatório de Pesquisa de monitoramento de resultados de ações conjuntas ABDI -ANVISA SEBRAE Relatório de Pesquisa de monitoramento de resultados de ações conjuntas ABDI -ANVISA SEBRAE Dezembro -2012 2012 - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI Relatório de Pesquisa de monitoramento

Leia mais

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011 A Mobilização Empresarial pela Inovação: Desafios da Inovação no Brasil Rafael Lucchesi Rafael Lucchesi 25/05/2011 CNI e vários líderes empresariais fizeram um balanço crítico da agenda empresarial em

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre temas de conjuntura e não

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

Rumo à abertura de capital

Rumo à abertura de capital Rumo à abertura de capital Percepções das empresas emergentes sobre os entraves e benefícios 15º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais 4 de julho de 2013 Pontos de partida

Leia mais

Estado de Goiás Secretaria de Ciência e Tecnologia Superintendência de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Estado de Goiás Secretaria de Ciência e Tecnologia Superintendência de Desenvolvimento Científico e Tecnológico SIBRATEC Instituído por meio do Decreto 6.259, de 20 de novembro de 2007 e complementado pela Resolução do Comitê Gestor SIBRATEC nº 001, de 17 de março de 2008, para atender as demandas específicas de

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO Fórum do Planalto 03/07/2008

INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO Fórum do Planalto 03/07/2008 INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO Fórum do Planalto 03/07/2008 O momento e as tendências Fundamentos macroeconômicos em ordem Mercados de crédito e de capitais em expansão Aumento do emprego

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável.

O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável. INOVAR PARA CRESCER O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável. Além disso, damos todo suporte

Leia mais

Avaliação do Plano de Desenvolvimento Produtivo Departamento de Competitividade DECOMTEC / FIESP

Avaliação do Plano de Desenvolvimento Produtivo Departamento de Competitividade DECOMTEC / FIESP PROPOSTA DE DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTOS NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA DECOMTEC Avaliação do Plano de Desenvolvimento Produtivo MAIO Departamento de Competitividade

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL Aldemar Dias de Almeida Filho Discente do 4º ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Élica Cristina da

Leia mais

Construção intensifica insatisfação com a situação financeira

Construção intensifica insatisfação com a situação financeira SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 3 Março de 2014 www.cni.org.br ISSN 2317-7322 Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Piora na situação financeira é

Leia mais

Reforma Tributária ria e Política de Desenvolvimento Regional Cuiabá,, Agosto 2007 Reuniões com Governadores Natureza das reuniões anteriores: Governadores de diferentes regiões do país e dirigentes das

Leia mais

Gestão da Qualidade por Processos

Gestão da Qualidade por Processos Gestão da Qualidade por Processos Disciplina: Gestão da Qualidade 2º Bimestre Prof. Me. Patrício Vasconcelos adm.patricio@yahoo.com.br Gestão da Qualidade por Processos Nas empresas, as decisões devem

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

2.7 Financiamento. Por que Financiamento? Comparação Internacional. Visão 2022

2.7 Financiamento. Por que Financiamento? Comparação Internacional. Visão 2022 2.7 Financiamento Por que Financiamento? O ritmo de crescimento de uma economia e a competitividade da sua indústria dependem da disponibilidade de recursos para investimento e da capacidade do sistema

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional em fev/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,03 trilhões em fev/15, após alta de 0,5% no mês

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Relatório FIESP sobre Custos Tributários do Investimento

Relatório FIESP sobre Custos Tributários do Investimento DECOMTEC Área de Competitividade Relatório FIESP sobre Custos Tributários do Investimento Equipe Técnica Outubro de 2010 PRESIDENTE Paulo Skaf DECOMTEC DIRETOR TITULAR José Ricardo Roriz Coelho DIRETOR

Leia mais

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA AVALIAÇÃO DO 1º SEMESTRE E PERSPECTIVAS PARA O 2º SEMESTRE DE 2014 Agosto/2014 Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o desempenho do primeiro semestre de 2014, as

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

PERCEPÇÃO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS EM RELAÇÃO AO SPED

PERCEPÇÃO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS EM RELAÇÃO AO SPED Apresentação O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) tem promovido grandes mudanças, as quais não se restringem à substituição do papel por informações digitais ou a questões puramente tecnológicas.

Leia mais

InovaCamp. Dezembro / 2014

InovaCamp. Dezembro / 2014 InovaCamp Dezembro / 2014 O Programa São Paulo Inova é uma iniciativa do Estado de São Paulo para apoiar empresas paulistas de base tecnológica e de perfil inovador em estágio inicial ou em processo. O

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE

AVALIAÇÃO DO GOVERNO DESEMPENHO PESSOAL DA PRESIDENTE Resultados da 128ª Pesquisa CNT/MDA Brasília, 21/07/2015 A 128ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 12 a 16 de julho de 2015 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a avaliação dos

Leia mais

IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA NA ROTINA FISCAL DAS EMPRESAS

IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA NA ROTINA FISCAL DAS EMPRESAS IMPACTOS DAS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA NA ROTINA FISCAL DAS EMPRESAS A pesquisa Muito se fala sobre as mudanças na legislação tributária e é certo de que estas sempre impactam na rotina fiscal

Leia mais

Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil

Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil Cinco em cada dez empreendedores de serviços abriram a própria empresa sem qualquer experiência, mostra SPC Brasil Levantamento realizado em todas as capitais revela que os empreendedores do setor de serviços

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 01 janeiro de 2014 www.cni.org.br Intenção de investimentos para 2014 é a menor desde 2010 Investimentos em 2013

Leia mais

Qualidade do Sistema Tributário é considerada muito ruim

Qualidade do Sistema Tributário é considerada muito ruim Qualidade do Sistema Tributário é considerada muito ruim O empresário industrial paraibano avalia como muito ruim quatro das sete variáveis investigadas quanto à qualidade do sistema tributário brasileiro.

Leia mais

Indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Janeiro/2011

Indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Janeiro/2011 AGENDA DE TRABALHO PARA O CURTO PRAZO Indústria brasileira de bens de capital mecânicos Janeiro/2011 UMA AGENDA DE TRABALHO (para o curto prazo) A. Financiamento A1. Taxa de juros competitiva face a nossos

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE II O que é o Índice de Treynor? Índice de Treynor x Índice de Sharpe Restrições para as análises de Sharpe e Trynor A utilização do risco

Leia mais

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira. Da Sociedade Subsidiária Integral

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira. Da Sociedade Subsidiária Integral Análise de Viabilidade Econômica e Financeira Da Sociedade Subsidiária Integral 1) Da Operação O objeto da Subsidiária Integral será a exploração das atividades de tinturaria e ramagem, mediante prestação

Leia mais

O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Novembro/2009 2 O brasileiro e as mudanças climáticas O DataSenado realizou pesquisa de opinião pública de abrangência nacional

Leia mais

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas.

Ano 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Ano 3 / N 16 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Artigo MÃO DE OBRA: HÁ COMO MELHORAR? Uma das principais reclamações dos lojistas, é a qualidade da mão de obra,

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO DESONERAÇÃO E EQUALIZAÇÃO

INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO DESONERAÇÃO E EQUALIZAÇÃO INOVAR E INVESTIR PARA SUSTENTAR O CRESCIMENTO DESONERAÇÃO E EQUALIZAÇÃO Medidas Fiscais da Política Industrial 2 Redução de Tributos Equalização de taxas de Juros Simplificação de Operações Redução do

Leia mais