A RECEITA PÚBLICA COMPÕE-SE DE TODOS OS CRÉDITOS OU PROVENTOS DESTINADOS À DESPESA GERAL DO ESTADO, E À MANUTENÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO.

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1 Receitas Públicas ou ingressos públicos ou entradas Conceitos INGRESSO PÚBLICO, OU RECEITA PÚBLICA, OU ENTRADA, NA VERDADE SÃO SINÔNIMAS, UTILIZADAS AQUI OU ACOLÁ, PELOS DOUTRINADORES, AS QUAIS CORRESPONDEM A TODO O DINHEIRO ARRECADADO AOS COFRES DO ESTADO, SENDO ESTAS AS ENTRADAS PROVISÓRIAS; DEVENDO-SE CONSIDERAR, ENTRETANTO, QUE NEM TODO INGRESSO É RECEITA, PELO FATO DE SER PROVISÓRIO. O EMPRÉSTIMO OBTIDO PELO PODER PÚBLICO JUNTO ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OU A OUTROS ENTES, NÃO É RECEITA, POIS SE DEVE EFETUAR O PAGAMENTO DO MESMO, SAINDO ESSE DINHEIRO DO COFRE PÚBLICO. EIS PORQUE A DEMONSTRAÇÃO DO QUE VEM A SER INGRESSOS PÚBLICOS, POIS, NEM TODA ENTRADA DE DINHEIRO SIGNIFICA SER RECEITA PÚBLICA, MAS TODA RECEITA PÚBLICA SIGNIFICA SER UM INGRESSO PÚBLICO, SENDO ESTE UM GÊNERO, DO QUAL AQUELA É ESPÉCIE. PARA QUE O ESTADO CUSTEIE DESPESAS ADVINDAS DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS À COMUNIDADE, BEM COMO FAÇA DISPÊNDIOS COM OS INVESTIMENTOS E OUTRAS DESPESAS, ESTE NECESSITA DE ALGUMAS FONTES QUE LHE PROPORCIONEM RECURSOS, SENDO QUE O MESMO USA DE DIVERSOS MEIOS PARA ATINGIR ESSE FIM. PARA AUFERIR DINHEIRO NECESSÁRIO À DESPESA PÚBLICA, OS GOVERNOS, PELO TEMPO AFORA, SOCORREM-SE DE UNS POUCOS MEIOS UNIVERSAIS: A) REALIZAM EXTORSÕES SOBRE OUTROS POVOS OU DELES RECEBEM DOAÇÕES VOLUNTÁRIAS; B) RECOLHEM AS RENDAS PRODUZIDAS PELOS BENS E EMPRESAS DO ESTADO; C) EXIGEM COATIVAMENTE TRIBUTOS OU PENALIDADES; D) TOMAM OU FORÇAM EMPRÉSTIMOS; E) FABRICAM DINHEIRO METÁLICO OU DE PAPEL. ALIOMAR BALEEIRO AS RECEITAS PÚBLICAS CONSISTEM NO DINHEIRO QUE SE RECOLHE AO TESOURO E QUE, POR SUA NATUREZA, INCORPORAM-SE AO PATRIMÔNIO DO ESTADO, DE MODO DEFINITIVO. ALGUNS CONCEITOS ESCLARECEM O QUE SÃO AS RECEITAS. O MESTRE LUIZ SOUZA GOMES, CITADO POR LUIZ CELSO DE BARROS ADUZ QUE: A RECEITA PÚBLICA COMPÕE-SE DE TODOS OS CRÉDITOS OU PROVENTOS DESTINADOS À DESPESA GERAL DO ESTADO, E À MANUTENÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO. PARA ALIOMAR BALEEIRO, RECEITA: É A ENTRADA QUE, INTEGRANDO-SE NO PATRIMÔNIO PÚBLICO SEM QUAISQUER RESERVAS, CONDIÇÕES OU CORRESPONDÊNCIA NO PASSIVO, VEM ACRESCER O SEU VULTO, COMO ELEMENTO NOVO E POSITIVO.

2 A LEI 4.320/64, DÁ UM SENTIDO MAIS AMPLO EM SUA DEFINIÇÃO LEGAL, ESTABELECENDO QUE RECEITA CORRESPONDE A QUALQUER ENTRADA DE DINHEIRO NOS COFRES PÚBLICOS. ANTE ESSAS CONSIDERAÇÕES, PODEMOS CONCLUIR QUE EXISTEM AS ENTRADAS PROVISÓRIAS (INGRESSOS PÚBLICOS), SENDO QUE ESTAS NÃO SE INCORPORAM DEFINITIVAMENTE AO PATRIMÔNIO PÚBLICO, DEVIDO A OBRIGAÇÃO QUE O ESTADO TEM EM RESTITUÍ-LAS, ORIUNDA DE EMPRÉSTIMOS, CAUÇÕES, FIANÇAS, ETC.. E AS DEFINITIVAS, SENDO AS RECEITAS ORIUNDAS DE TRIBUTOS, PREÇOS COBRADOS POR SERVIÇOS PRESTADOS, ETC... OS QUAIS SE INCORPORAM DE MANEIRA DEFINITIVA AO PATRIMÔNIO PÚBLICO. CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS: SEGUNDO A DOUTRINA, AS RECEITAS SÃO ASSIM CLASSIFICADAS: 1) QUANTO A DURAÇÃO: - ORDINÁRIAS: SÃO AQUELAS ARRECADADAS REGULARMENTE EM CADA PERÍODO FINANCEIRO, DE MODO PERMANENTE, A EXEMPLO DO IPTU, IPVA, IR, ETC - EXTRAORDINÁRIAS: QUANDO SÃO ARRECADADOS ESPORADICAMENTE, PARA ENFRENTAR GASTOS EXCEPCIONAIS, A EXEMPLO DE EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS NOS TERMOS DOS ARTS. 148, I E 154 II DA CF/88. 2) QUANTO A DOUTRINA ALEMÃ: - RECEITAS ORIGINÁRIAS: SÃO AS PRODUZIDAS PELOS BENS E EMPRESAS DE PROPRIEDADE PÚBLICA, POR EXEMPLO, AS RENDAS DOS IMÓVEIS ALUGADOS, VENDA DE UM BEM PÚBLICO, NÃO HAVENDO COAÇÃO POR PARTE DO ESTADO, DE MODO QUE SÃO CONSIDERADAS VOLUNTÁRIAS, SE CONSTITUINDO DE PREÇO FINANCEIRO. - RECEITAS DERIVADAS: SÃO AS COBRADAS POR FORÇA DAS LEIS DE DIREITO PÚBLICO, ESTAS SÃO COERCITIVAS JÁ QUE NASCEM DE UMA IMPOSIÇÃO LEGAL. ISTO É, A EXPLORAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO PARTICULAR. EX.: TRIBUTOS, MULTAS, CONFISCOS, IMPOSTOS, E OUTROS. DIVIDEM-SE EM: A) RECEITAS TRIBUTÁRIAS: OS TRIBUTOS SÃO NA VERDADE A MAIOR FONTE DE RECEITAS DO ESTADO. ASSIM, É OPORTUNO FAZERMOS AQUI, ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: primeiramente, faz-se necessário entendermos o que é tributo, sendo que no art. 3º do ctn, temos sua definição legal: TRIBUTO É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA COMPULSÓRIA, EM MOEDA OU CUJO VALOR NELA SE POSSA EXPRIMIR, QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO DE ATO ILÍCITO, INSTITUÍDA EM LEI, E COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA PLENAMENTE VINCULADA. ANALISANDO OS ELEMENTOS DESTA DEFINIÇÃO, TEMOS QUE: PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA COMPULSÓRIA: SÃO AQUELAS QUE DEVEM SER SATISFEITAS EM DINHEIRO, PERIODICAMENTE, TENDO CARÁTER COATIVO POR PARTE DO ESTADO; EM MOEDA OU EM VALOR QUE NELA SE POSSA EXPRIMIR: HÁ UMA ABERTURA PARA QUE O ESTADO RECEBA DE UMA OUTRA FORMA, QUE TENHA VALOR

3 MONETÁRIO, COMO POR EXEMPLO OS TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA (TDPS); COMPENSAÇÃO DE TRIBUTOS; BENS PENHORADOS E ADJUDICADOS, ETC. QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO DE ATO ILÍCITO: ESTABELECE-SE ASSIM UMA DIFERENÇA ENTRE A MULTA (PENALIDADE PECUNIÁRIA) E A COBRANÇA LEGAL DO TRIBUTO. O TRIBUTO NASCE DE UMA OBRIGAÇÃO EX LEGE, ENQUANTO QUE A MULTA ADVÉM DE UMA SANÇÃO AO DESCUMPRIMENTO DE UMA LEI. INSTITUÍDO EM LEI: SOMENTE PODERÁ SER COBRADO UM TRIBUTO SE HOUVER UMA PREVISÃO LEGAL. TEMOS, AQUI, A EXIGÊNCIA DO CUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA ESTRITA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE PLENAMENTE VINCULADA: SIGNIFICA DIZER QUE A COBRANÇA DO TRIBUTO É ATO ADMINISTRATIVO ADVINDO DO PODER REGRADO, POSTO QUE O ESTADO TEM O PODER DEVER DE COBRAR TRIBUTOS PARA A SUA MANUTENÇÃO, FISCALIZANDO ESSA COBRANÇA, DENTRO DOS DITAMES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, VEZ QUE AS RENDAS PÚBLICAS SÃO INDISPONÍVEIS, NÃO ESTANDO, DESTARTE, NA VONTADE NEGOCIAL DOS ADMINISTRADORES. IMPORTANTE SALIENTAR QUE O TRIBUTO É O GÊNERO, SENDO QUE SUAS ESPÉCIES SÃO: 1) IMPOSTOS: SEGUNDO O ARTIGO 16 DO CTN: IMPOSTO, É O TRIBUTO CUJA OBRIGAÇÃO TEM POR FATO GERADOR UMA SITUAÇÃO INDEPENDENTE DE QUALQUER ATIVIDADE ESTATAL ESPECÍFICA, RELATIVA AO CONTRIBUINTE. HÁ ENTRE OS IMPOSTOS AQUELES QUE SÃO DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO, ELENCADOS NOS ARTIGOS 153, INCISOS E 154, II; DOS ESTADOS E DF, NOS ARTIGOS 147, PARTE FINAL, E 155 E INCISOS E DOS MUNICÍPIOS NO ART. 156 E INCISOS, TODOS DA CF. 2) TAXAS: SEGUNDO NITTI, APUD LUIZ CELSO DE BARROS, AS TAXAS SÃO A COMPENSAÇÃO DE UM SERVIÇO OBTIDO DO ESTADO OU DOS PODERES LOCAIS, PAGA POR UM SERVIÇO PARTICULAR, DE NATUREZA DIVISÍVEL. AS MESMAS TÊM COMO FATO GERADOR O EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA E NA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS AOS CONTRIBUINTES. AS TAXAS SÃO DE COMPETÊNCIA COMUM DE TODOS OS ENTES DA FEDERAÇÃO. EXEMPLOS: TAXA DE EXPEDIENTE; DE CERTIDÕES, DE VISTORIAS TÉCNICAS, ETC... 3) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: ESTA É COBRADA COM O OBJETIVO DE COBRIR OS CUSTOS DE OBRAS PÚBLICAS, QUANDO DECORRE A VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL, SEGUNDO PRECEITUA O ART. 82, 1º DO CTN. SÃO OBRAS QUE VALORIZAM O IMÓVEL, TAIS COMO: CONSTRUÇÃO DE TÚNEIS, VIADUTOS, PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ETC. 4) EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO: ESTE É REGULADO PELO ART. 148 DA CF. HÁ DIVERGÊNCIA NA DOUTRINA QUANTO À NATUREZA JURÍDICA DO EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO, SENDO QUE PARA A CORRENTE MAJORITÁRIA, É CONSIDERADO

4 COMO UMA DAS ESPÉCIES DE TRIBUTO, HAJA VISTA O MESMO TER SUA PREVISÃO LEGAL DENTRO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO, BEM COMO TAMBÉM SUA DESTINAÇÃO. B) RECEITAS NÃO TRIBUTÁRIAS: TRATAM-SE DE TODAS AS DEMAIS RECEITAS DERIVADAS, NÃO COMPREENDIDAS ENTRE AS RECEITAS TRIBUTÁRIAS, MAS IGUALMENTE IMPOSTAS COATIVAMENTE PELO ESTADO, A EXEMPLO DAQUELAS RESULTANTES DE PENALIDADES PECUNIÁRIAS, CONFISCO E REPARAÇÕES DE GUERRA, MULTAS DE TRÂNSITO, MULTAS APLICADAS PELOS TCS, ETC. Classificação legal ou orçamentária Sob o prisma do art. 11 da lei 4.320/64, que estabelece normas referentes ao orçamento público, este se apresenta como um instrumento de que o administrador público dispõe para administrar com eficiência a coisa pública, classificando as receitas públicas, como: - RECEITAS CORRENTES: ESTAS SÃO OPERAÇÕES QUE DIZEM RESPEITO A TODAS AQUELAS TRANSAÇÕES QUE O GOVERNO REALIZA OU ATRAVÉS DE SUAS RAMIFICAÇÕES; OU MELHOR, ATRAVÉS DE SEUS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (AUTARQUIAS, ETC.) E DE CUJO ESFORÇO NÃO RESULTAM ACRÉSCIMOS NO SEU PATRIMÔNIO, OU SEJA, CONSTITUIÇÃO OU CRIAÇÃO DE BENS DE CAPITAL. AS RECEITAS CORRENTES POSSUEM AINDA UMA SUBDIVISÃO QUE ADVÉM DE SUA FORMA, ESTAS SÃO: RECEITA TRIBUTÁRIA: É AQUELA QUE SE ORIGINA DAS COBRANÇAS DOS TRIBUTOS PAGOS PELOS CONTRIBUINTES, OS QUAIS SÃO INSTITUÍDOS POR LEI, EM RAZÃO DO PODER E DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIOS, OUTORGADOS AOS ENTES POLÍTICOS TRIBUTANTES, PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES: SÃO AQUELAS PROVENIENTES DE CONTRIBUIÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS, A EXEMPLO DO SALÁRIO EDUCAÇÃO; CONTRIBUIÇÃO PARA PREVIDÊNCIA SOCIAL,; FINSOCIAL, ETC. RECEITA PATRIMONIAL: É AQUELA PROVENIENTE DA FRUIÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO, A EXEMPLO DO ALUGUEL DE MÁQUINAS; IMÓVEIS; EQUIPAMENTOS; VEÍCULOS; ARRENDAMENTOS; FOROS; LAUDÊMIOS E AINDA A RECEITAS RESULTANTES DA PARTICIPAÇÃO DO ESTADO EM EMPRESAS. RECEITA AGROPECUÁRIA: É AQUELA RECEITA DECORRENTE DO RESULTADO DAS ATIVIDADES OU EXPLORAÇÕES AGROPECUÁRIAS, EM QUE O ESTADO TEM A PARTICIPAÇÃO, A EXEMPLO DA PRODUÇÃO DE SEMENTES, MUDAS DE PLANTAS, CRIAÇÃO DE GADO, ETC.

5 RECEITA DE SERVIÇOS: ORIGINA NA RECEITA OBTIDA COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, A SABER: DE COMÉRCIO; DE TRANSPORTE; DE COMUNICAÇÃO; DE ARMAZENAMENTO; HOSPITALARES; CULTURAIS, ETC. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES: SÃO AS RECEITAS ORIUNDAS DE RECURSOS PÚBLICOS RECEBIDOS DE OUTROS ENTES PÚBLICOS OU PRIVADOS, PARA SER UTILIZADAS NO ATENDIMENTO DE DESPESAS CLASSIFICADAS COMO DESPESAS CORRENTES, NOS MOLDES DAS DISPOSIÇÕES DA LEI 4.320/64. A EXEMPLO, TEMOS OS CONVÊNIOS FIRMADOS PELOS MUNICÍPIOS COM A UNIÃO PARA ATENDER DESPESAS DE CUSTEIO. - RECEITAS DE CAPITAL: SÃO RECEITAS PROVENIENTES DA REALIZAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS ORIUNDOS DE CONSTITUIÇÃO DE DÍVIDAS. ESTAS RECEITAS SUBDIVIDEM-SE EM: OPERAÇÕES DE CRÉDITO: SÃO AS RECEITAS DECORRENTES DE EMPRÉSTIMO TOMADOS JUNTO A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS ESTATAIS OU PARTICULARES E AQUELAS OBTIDAS COM A COLOCAÇÃO DE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA NO MERCADO. EX.: EMPRÉSTIMO JUNTO AO BIRD. ALIENAÇÃO DE BENS: SÃO OS INGRESSOS OBTIDOS COM A VENDA DE BENS OU DIREITOS PÚBLICOS, APÓS A DEVIDA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, A EXEMPLO DO QUE OCORRE COM A VENDA DE TÍTULOS MOBILIÁRIOS; COM AS PRIVATIZAÇÕES, ETC. AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS: COMPREENDE OS RECURSOS FINANCEIROS RECEBIDOS A TÍTULO DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS QUE O ESTADO TENHA CONCEBIDO A TERCEIROS. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL: SÃO QUAISQUER OUTRAS RECEITAS QUE NÃO AQUELAS RETROMENCIONADAS, A EXEMPLO DO SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE (ART. 11 DA LEI 4.320/64). Diferenças entre taxas e tarifas ALGUNS DOUTRINADORES TÊM AS TAXAS E AS TARIFAS COMO INSTITUTOS IDÊNTICOS, ENTRETANTO, SEM NOS PRENDERMOS AO TEORICISMO INÚTIL, PASSAMOS, A SEGUIR, SINTETICAMENTE, A ESTABELECER ALGUNS TRAÇOS DIFERENCIADORES DAS TAXAS E DAS TARIFAS, ESTA TAMBÉM DENOMINADAS PREÇOS PÚBLICOS; EMBASADAS NAS CORRENTES DOUTRINÁRIAS DOMINANTES, VEZ QUE NOS FILIAMOS ÀQUELA QUE ENTENDE SEREM TAXAS E TARIFAS INSTITUTOS DISTINTOS: TAXAS TARIFA OU PREÇO PÚBLICO É espécie de tributo; Não é tributo; Decorre de lei (obligatio ex lege); Decorre de um ato de vontade (ex voluntae); Só pode ser instituída ou aumentada por lei; Não precisa de lei para ser instituída ou aumentada; Deve obediência ao princípio da Pode ser cobrado de imediato, no mesmo anterioridade fiscal; exercício de sua instituição;

6 Basta o serviço estar a disposição para ser cobrada Ex.: taxa de limpeza pública Só é cobrada com o uso efetivo do serviço; Ex.: tarifa de ônibus. Repartição das receitas NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO FAZ REFERÊNCIA À REPARTIÇÃO DAS RECEITAS, SENDO QUE O VOCÁBULO REPARTIR, SIGNIFICA DIVIDIR. DESSA FORMA, VÊ-SE QUE A FINALIDADE É A REPARTIÇÃO OU DA DIVISÃO DAS RECEITAS ADVINDAS DOS TRIBUTOS, ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO, NAQUILO QUE, EMPIRICAMENTE, CHAMAMOS DE DIVISÃO DO BOLO TRIBUTÁRIO. NUMA CONCEPÇÃO MAIS TÉCNICA, DE REPARTIÇÃO DAS RECEITAS, TEMOS: REPARTIR, ENUNCIADO SIMPLESMENTE, EXPRIME DIVIDIR EM PARTES, PARA QUE ESTAS PARTES SE DISTRIBUAM EQÜITATIVAMENTE: O QUOCIENTE DA DIVISÃO, ONDE O DIVISOR SERÁ REPRESENTADO PELO NÚMERO DE PARTES A DISTRIBUIR, INDICARÁ EXATAMENTE O QUINHÃO OU PARTE DE CADA UM. SILVA, DE PLÁCIDO-VOCABULÁRIO JURÍDICO ASSIM, REPARTIR RECEITAS SIGNIFICA PARTILHAR O ARRECADADO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO, SENDO QUE OS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PERCEBEM UM PERCENTUAL DE CERTAS RECEITAS DA UNIÃO, E OS MUNICÍPIOS PARTICIPAM TAMBÉM DE ALGUMAS RECEITAS DO ESTADO. ESSE SISTEMA, GARANTE PELO MENOS EM PARTE, OS RECURSOS FINANCEIROS PARA ATENDER OS ESTADOS-MEMBROS E OS MUNICÍPIOS, A FIM DE QUE CUMPRAM SUAS ATRIBUIÇÕES, EXPRESSAS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. É POSSÍVEL QUE NÃO SEJA ESSE O SISTEMA IDEAL, POIS A UNIÃO CONCENTRA EM SUAS MÃOS OS PRINCIPAIS TRIBUTOS, BEM COMO, OS TRIBUTOS RESIDUAIS E ESPECIAIS.EM NOSSO ENTENDIMENTO, COMO MEDIDA DE JUSTIÇA, SERIA MELHOR QUE HOUVESSE UMA CERTA DESCENTRALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA, DANDO AUTONOMIA FINANCEIRA AOS ENTES FEDERADOS, O QUE OCORRE EM ORDENAMENTOS ALIENÍGENAS, CORROBORANDO COM O DESENVOLVIMENTO REGIONALIZADO, A JUSTA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E POR CONSEGUINTE, A DIMINUIÇÃO DAS DISPARIDADES REGIONAIS, ONDE, EXPLICITAMENTE, ANDAM JUNTAS A MISÉRIA E A OPULÊNCIA. Terminologia NO TOCANTE À REPARTIÇÃO DO PRODUTO DE ARRECADAÇÃO ENTRE OS ENTES TRIBUTANTES NO BRASIL, PROPAGAM-SE INÚMERAS DIVERGÊNCIAS ENTRE OS DOUTRINADORES, CONSIDERANDO- SE ATÉ MESMO AS DIVERSAS TERMINOLOGIAS EMPREGADAS. NO NOSSO HUMILDE ENTENDIMENTO, RAZÃO ASSISTE À PARTE DE NOSSA DOUTRINA, QUE ENTENDE SER A REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS ASSUNTO A SER TRATADO PELO DIREITO

7 FINANCEIRO, E NÃO PELO TRIBUTÁRIO, QUE SE OCUPA APENAS COM A TRIBUTAÇÃO. DESTARTE, AS RECEITAS ESTÃO COMPREENDIDAS NA ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO, CONSISTENTE EM OBTER RECURSOS PÚBLICOS (RECEITAS), DESPENDER TAIS RECURSOS (DESPESAS), GERI-LOS (ORÇAMENTO) E CRIAR NOVOS RECURSOS (CRÉDITO PÚBLICO), COM A FINALIDADE DE SE ATENDER ÀS NECESSIDADES PÚBLICAS. ASSIM ENTENDEMOS QUE, AO SE TRATAR DE RECEITAS (REPARTIÇÃO), ESTAMOS DIANTE DE UM TEMA FINANCEIRO, E NÃO TRIBUTÁRIO. Formas de repartição DUAS SÃO AS FORMAS DE REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS: A DIRETA E A INDIRETA. OCORRE A FORMA DIRETA QUANDO INEXISTE INTERMEDIAÇÃO, OU SEJA, QUANDO O ENTE TRIBUTANTE ARRECADA DIRETAMENTE O IMPOSTO, TOMANDO PARA SI,DESDE LOGO, O TOTAL ARRECADADO OU PARTE DELE.A FORMA INDIRETA CONSISTE EM REPARTIR INDIRETAMENTE O PRODUTO DA ARRECADAÇÃO ENTRE AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO, A QUAL É REALIZADA ATRAVÉS DE FUNDOS DE PARTICIPAÇÃO (FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS, FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS, FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL E FUNDO PARA PROGRAMAS DE FINANCIAMENTOS AO SETOR PRODUTIVO DAS REGIÕES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE), CONFORME ESTATUI A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. OS IMPOSTOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, NO PERTINENTE À COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR A COBRANÇA, ESTÃO PREVISTOS CONSTITUCIONALMENTE NOS ARTIGOS 153, 155 E 156, RESPECTIVAMENTE. REPARTIÇÃO TRIBUTÁRIA ATUALMENTE, A REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS ESTÁ ORDENADA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL EM SEUS ARTIGOS 157 USQUE 162. OS ESTADOS E O DF RECEBEM TAMBÉM, 20% DO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DOS IMPOSTOS QUE A UNIÃO VIER A INSTITUIR, COM BASE EM SUA COMPETÊNCIA RESIDUAL, CONFORME OS ARTIGOS 154, INCISO I, E 157, INCISO II, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE OS MUNICÍPIOS, IGUALMENTE, RECEBEM 50% DO PRODUTO DE ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR), INCIDENTE SOBRE OS IMÓVEIS LOCALIZADOS EM SEUS TERRITÓRIOS, O QUE SIGNIFICA A METADE DO TOTAL ARRECADADO.. TAMBÉM OS ESTADOS ENTREGARÃO AOS MUNICÍPIOS METADE DO PRODUTO DE ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (IPVA) LICENCIADOS EM SEU TERRITÓRIO E 25% DO PRODUTO DE ARRECADAÇÃO SOBRE O IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (ICMS). CONVÉM SALIENTAR AINDA QUE, EM MATÉRIA DE IMPOSTOS, A COMPETÊNCIA RESIDUAL É DA UNIÃO, E EM MATÉRIA DE IMPOSTOS, A COMPETÊNCIA RESIDUAL É DA UNIÃO, E EM MATÉRIA DE TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, A MESMA É TAMBÉM DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS. ASSIM, O PRODUTO DE ARRECADAÇÃO DOS IMPOSTOS

8 RESIDUAIS PERTENCEM À UNIÃO, AO PASSO QUE O DAS TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAS RESIDUAIS PERTENCE AOS ESTADOS-MEMBROS E AO DISTRITO FEDERAL. AS PRINCIPAIS TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS SÃO O FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS (FPE), INCLUINDO O DISTRITO FEDERAL, E O FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS (FPM), CONFORME DISPÕE O ARTIGO 159 DA CF/88. TAIS RECURSOS SÃO ORIUNDOS DA ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA (IR) E DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI), APENAS PARTE É ENVIADA PARA OS FUNDOS MENCIONADOS. PARA O FPE SÃO TRANSFERIDOS 21,5% DOS VALORES ARRECADADOS COM O IRE COM O II; PARA O FPM, 22,5% DOS MESMOS VALORES, O QUE TOTALIZA 44%. AINDA. 3% SÃO DESTINADOS PARA OS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DO NORTE, DO NORDESTE E DO CENTRO-OESTE (FNO, FNE E FCO, RESPECTIVAMENTE), TOTALIZANDO, ASSIM, OS 47 % PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA. EXISTEM, AINDA, NO PERTINENTE ÀS TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS, OS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE COMPENSAÇÃO PELA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (FPEX); O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL (ITR) E O IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF- OURO), CONSIDERANDO-SE QUE O FATO GERADOR OCORRA NO TERRITÓRIO DE CADA ENTE ESTATAL. O VALOR TOTAL DO FPE É CALCULADO DA SEGUINTE FORMA: DA RECEITA BRUTA ARRECADA COM OS PAGAMENTOS DO IR E DO IPI, SUBTRAINDO-SE OS VALORES DOS INCENTIVOS FISCAIS E DAS RESTITUIÇÕES, OBTENDO-SE A RECEITA LÍQUIDA DE 21,5%. O VALOR DO FPE PARA CADA ESTADO É OBTIDO COM BASE NO ANEXO ÚNICO DA LEI COMPLEMENTAR N.º62, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1989, QUE DEFINE O COEFICIENTE INDIVIDUAL DE CADA ESTADO. ASSIM, MULTIPLICANDO-SE O VALOR DO FPE TOTAL, PELO REFERIDO COEFICIENTE INDIVIDUAL, TEMOS O FPE DO ESTADO-MEMBRO. DE ACORDO COM A MESMA LEI COMPLEMENTAR, DO VALOR TOTAL DE FPE, 85% SE DESTINAM AOS ESTADOS DAS REGIÕES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE, E 15% AO ESTADOS DAS REGIÕES SUDESTE E SUL. A COTA QUE CABE A CADA ESTADO É CALCULADA PELO BANCO DO BRASIL, COM BASE EM INFORMAÇÕES PASSADAS PELA SECRETARIA DO TESOURO. OUTROSSIM, O FPM TAMBÉM É PROVENIENTE DA ARRECADAÇÃO TOTAL DO IR E DO IPI, DESCONTANDO-SE, OBVIAMENTE, OS VALORES DAS RESTITUIÇÕES DOS INCENTIVOS FISCAIS, E OBTENDO-SE, ASSIM, A RECEITA LÍQUIDA, DA QUAL 22,5% SE DESTINAM A ESTE FUNDO. A DISTRIBUIÇÃO DO FPM PARA OS MUNICÍPIOS SE ENCONTRA REGULADA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL DA SEGUINTE FORMA: 10% SÃO DISTRIBUÍDOS ENTRE AS CAPITAIS, 86,4% ENTRE OS DEMAIS MUNICÍPIOS, E O RESTANTE (3,6%), É DISTRIBUÍDO ENTRE OS MUNICÍPIOS DO INTERIOR, QUE CONTAM COM MAIS DE HABITANTES, ISTO DE ACORDO COM O DECRETO-LEI N.º1.881, DE 27 DE AGOSTO DE DA MESMA FORMA QUE PARA O FPE, UTILIZAM-SE COEFICIENTES PARA O CÁLCULO DO FPM. CABE AO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, COMO ÓRGÃO AUXILIAR DO CONGRESSO NACIONAL, A FISCALIZAÇÃO E O CONTROLE DAS TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS. ALÉM DISSO, O TCU, ZELA, IGUALMENTE, PELA CORREÇÃO DOS VALORES REPASSADOS PELA UNIÃO AOS ESTADOS-MEMBROS, AO DISTRITO FEDERAL E AOS MUNICÍPIOS, DETERMINANDO O CUMPRIMENTO DOS PRAZOS LEGAIS PARA O REPASSE DESSES RECURSOS.

9 Fiscalidade, extrafiscalidade e parafiscalidade - FISCALIDADE: DÁ-SE A FISCALIDADE QUANDO OS ENTES POLÍTICOS TRIBUTANTES: UNIÃO, DISTRITO FEDERAL, ESTADOS E MUNICÍPIOS, INSTITUEM E COBRAM TRIBUTOS COM O ESCOPO MERAMENTE FISCALISTA, ARRECADATÓRIO, VISANDO A ENTRADA DE DINHEIRO AOS COFRES PÚBLICOS. EX.: COBRANÇAS DO IRPF; COBRANÇA DO IPVA, DO ISS, ETC. - EXTRAFISCALIDADE: AQUI, O ESTADO NÃO OBJETIVA SOMENTE A ARRECADAÇÃO MAS UTILIZA O TRIBUTO COM UMA FUNÇÃO EXTRA, BUSCANDO DESTARTE O SEU FIM SOCIAL, TEOLÓGICO. EX.: PRÁTICA DE ELEVADAS TARIFAS SOBRE O CIGARRO E BEBIDAS, VISANDO INIBIR O VÍCIO E DIMINUIR O CUSTO PÚBLICO COM O TABAGISMO E ALCOOLISMO. - PARAFISCALIDADE: OCORRE QUANDO O ESTADO DELEGA CAPACIDADE PARA UM ENTE PARAESTATAL OU PARAFISCAL QUE ANDA PARALELAMENTE AO ESTADO, MAS QUE COM ESTE NÃO SE CONFUNDE FISCALIZAR E COBRA TRIBUTOS. COMPRE GIZAR, AQUI, QUE O ESTADO NÃO DELEGA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA A UM ENTE PARAESTATAL OU PARAFISCAL, MAS SIM, CAPACIDADE, POSTO QUE, ESTA SE LIMITA À FISCALIZAÇÃO E COBRANÇA DE TRIBUTOS, ENQUANTO QUE AQUELA, ORIUNDA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ESTABELECE O PODER E COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA, COMPREENDENDO A CRIAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E COBRANÇA DE TRIBUTOS. EX.: CONTRIBUIÇÃO DO INSS, TAXAS DA OAB, TAXAS DO CREA, ETC.