Ações de prevenção de lesões de pele pela equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

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1 Ações de prevenção de lesões de pele pela equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal Samara Gomes Matos Girão 1, Mardênia Gomes Ferreira Vasconcelos 2, Tamara Braga Sales 3, Kelly Roberta Marcelino de Oliveira 4, Emanuella Moraes de Sousa 6, Samara Rocha da Costa 5, Sâmea de Souza Matos e Silva 5, Daniele Keuly Martins da Silva 5, Maíra dos Santos Albuquerque 5, Aviner Muniz de Queiroz 7 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher e da Criança, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. giraosamara@gmail.com; 2 Departamento de Enfermagem, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Brasil. mardeniagomes@yahoo.com.br; 3 Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Políticas Públicas, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. tamas.br@gmail.com; 4 Residência em Terapia Intensiva, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil. kellyroberta.oliveira@gmail.com; 5 Departamento de Enfermagem, Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza, Fortaleza, Brasil. samararocha2051@hotmail.com; sameamatos@hotmail.com; danikeuly@gmail.com; mairabatalha@outlook.com; 6 Programa de Pós-Graduação de Enfermagem em Pediatria e Neonatologia, Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza, Fortaleza, Brazil. emanuellamoraes17@gmail.com. 7 Programa de Pós-Graduação em Terapia Intensiva, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Brazil. avinerqueiroz@gmail.com. Resumo. O estudo tem como objetivo analisar como a enfermagem atua na prevenção de lesões de pele em recém-nascidos hospitalizados em UTI neonatal. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado através de um questionário previamente elaborado, aplicado a 25 profissionais de enfermagem, em uma UTI Neonatal (UTIN) de um hospital público de alta complexidade, no município de Fortaleza/CE, no período de novembro de 2015 a junho de Verificou-se que os participantes referiram ser mais importante haver a prevenção das lesões realizando inspeção periódica da pele dos RNs. Verificouse ainda que diversas medidas podem ser implementadas para a prevenção de lesões na pele dos RNPTs, como o cuidado com as fixações, treinamento em serviço, uso de soluções especiais na pele do RNPT, colchões adequados e mudanças de decúbito. Conclui-se que a investigação permitiu conhecer as estratégias da equipe de enfermagem para prevenção de lesões cutâneas na UTI neonatal. Palavras-chave: Pele; Recém-nascido; Prematuro; Assistência de Enfermagem. Nursing team actions to prevent skin lesions in a Neonatal Intensive Care Unit Abstract. This study aims to analyze how nursing works in the prevention of skin lesions in neonates hospitalized in a neonatal ICU. This is a descriptive study with a qualitative approach carried out through a questionnaire previously elaborated applied to 25 nursing professionals in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of a highly complex public hospital in Fortaleza/CE from November 2015 to June The participants reported that the most important way to prevent skin injuries is inspecting the skin of the newborns periodically. It was also verified that several measures can be implemented for the prevention of PTNB skin injuries, such as the care with the fixations, service training, use of special solutions on the skin, adequate mattresses and changes of decubitus. We conclude that the study made it possible to know the strategies adopted by a nursing team to prevent skin lesions in a neonatal intensive care unit. Keywords: Skin; Infant, Newborn; Infant, Premature; Nursing Care. 1462

2 1 Introdução A lesão da pele é comum nos recém-nascidos prematuros (RNPT) que se encontram hospitalizados e logo no primeiro mês de vida cerca de 80% dessas crianças já sofreram alguma lesão na pele. Com isso, a função de proteção fica prejudicada e a lesão se torna porta de entrada para microorganismos, de modo que 25% dos prematuros e crianças com baixo peso desenvolvem sepse até o terceiro dia de vida. Segundo Tamez (2013), no que diz respeito aos cuidados da pele do RNPT, objetivos devem ser alcançados, dentre os quais estão: manutenção da integridade da pele, prevenção de lesões químicas e físicas, redução da perda insensível de água, manutenção da temperatura estável, prevenção de infecções, proteção da absorção de agentes tópicos. Os fatores de risco que podem causar lesões de pele no RN estão presentes na prática clínica do enfermeiro, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), que destina-se ao RN gravemente doente, com instabilidade hemodinâmica, com alto risco de mortalidade, como os prematuros extremos, e aos que requerem vigilância clínica, monitorização e/ou tratamentos intensivos. Observa-se que a profilaxia dessas lesões deve-se em grande parte à equipe que cuida do paciente, em especial a de Enfermagem, que responde por vários mecanismos de prevenção, seja em atividades administrativas, de supervisão e de treinamento de pessoal, seja nos cuidados prestados aos RNs admitidos na UTIN. Com esse propósito, o papel do enfermeiro na UTIN é fundamental, uma vez que ele se dedica ao paciente durante as 24 horas do dia, exercendo funções específicas na adaptação do RN à vida extrauterina por meio da manutenção do equilíbrio térmico, quantidade de umidade, luz, som e estímulo cutâneo adequado. Fundamentados na hipótese de que o cuidado adequado com a pele do recém-nascido, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTIN) reduz o risco de complicações, questiona-se: Como prevenir as lesões de pele em recém-nascidos internados na UTIN? Neste contexto o presente artigo teve como objetivo analisar como a enfermagem atua na prevenção de lesões de pele em recém-nascidos hospitalizados em UTI neonatal. 2 Metodologia Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, a qual, segundo Minayo (2010), trabalha com um universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, permitindo maior profundidade das relações, dos processos e dos fenômenos investigados. O estudo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital público de alta complexidade, referência estadual em atendimento de emergência obstétrica e neonatal, localizado no município de Fortaleza/CE. A referida UTIN possui 25 leitos de alta complexidade, equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, auxiliares/técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, conforme normatiza a portaria nº 930/2012 do Ministério da Saúde (2012). A unidade recebe recém-nascidos prematuros das salas de parto, da Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa) e da Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo), que têm malformações congênitas ou que necessitem de cuidados de maior especificidade. A população do estudo foi composta por vinte e cinco (25) profissionais de enfermagem, sendo onze (11) enfermeiros e catorze (14) profissionais de nível médio, dentre eles auxiliares e técnicos de enfermagem, de diferentes turnos. Foram utilizados como critérios de inclusão na pesquisa: atuar na unidade há mais de seis meses e realizar cuidados diretos aos RNPTs internados no setor. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e permitiram a divulgação dos resultados. 1463

3 As informações foram coletadas no período de novembro de 2015 a junho de 2016, a partir de um questionário previamente elaborado e aplicado pela própria autora, durante sua vivência como residente de enfermagem em uma UTI neonatal. O questionário continha duas questões relativas às causas das lesões de pele, às formas de prevenir essas lesões e quanto ao papel do profissional de enfermagem no cuidado ao RNPT com lesões de pele. Foi realizada a análise temática dos dados de acordo com Minayo (2014). Essa técnica foi realizada em três etapas: a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Na pré-análise, realizou-se a transcrição literal das entrevistas e a elaboração das unidades de registro. Na fase de exploração do material, os dados foram codificados e agrupados por semelhanças e diferenças, gerando assim categorias. Por fim, na fase de tratamento dos resultados obtidos e interpretação, foram selecionadas as falas mais significativas, as quais foram discutidas a partir de autores estudiosos da temática em questão. A pesquisa seguiu todos os aspectos éticos e legais que envolvem pesquisas com seres humanos, conforme as normas e diretrizes da Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde Ministério da Saúde. Foi garantida a confidencialidade das informações coletadas, dessa forma os participantes foram identificados pela letra inicial da profissão seguida de um número, por exemplo E1, E2, E3..., TE1, TE2, TE3... sendo tais informações utilizadas somente para finalidade científica. Ressalta-se que a coleta de dados foi iniciada somente após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com número de protocolo Resultados e Discussão O presente artigo trata-se de um recorte de um estudo, do qual a partir dos objetivos emergiram algumas categorias, dentre estas foi escolhida apenas uma para o prosseguimento deste trabalho, a qual segue: 3.1 Cuidados de enfermagem na prevenção e tratamento das lesões de pele do RN Tendo em vista serem os RNs internados em unidade de terapia intensiva muito manuseados devido aos procedimentos necessários para o suporte da vida, pode ocorrer a quebra da membrana de proteção. Assim, os cuidados com a pele devem ser redobrados. Verificou-se que os participantes referiram ser mais importante haver a prevenção das lesões realizando inspeção periódica da pele dos RNs. Verificou-se ainda que diversas medidas poderiam ser implementadas para a prevenção de lesões na pele dos RNPTs, como o cuidado com as fixações, treinamento em serviço, uso de soluções especiais na pele do RNPT, colchões adequados e mudanças frequentes de decúbito, obedecendo mais os critérios da SAE. Para Oliveira et al. (2014), a avaliação das condições da pele do RNPT é considerada essencial no âmbito da prevenção, visto que ela desempenha um papel relevante na recuperação deste. O enfermeiro necessita avaliar as condições da pele do RN, bem como conhecer formas de manter sua integridade e tratar as lesões evitando agravos à sua saúde. Sabe-se, portanto, que a equipe de enfermagem é uma das principais responsáveis pelo cuidado ao RN na UTIN. Por mais simples que possa parecer o cuidado realizado na rotina de enfermagem, desde o momento da admissão do bebê até o momento de sua alta hospitalar, o RN grave é submetido a uma série de manuseios, que podem favorecer o surgimento de lesões, devido à sua frequência repetitiva e a fragilidade da sua pele. Das várias respostas que foram mencionadas como forma de prevenir as lesões de pele nos bebês, damos destaque à vigilância contínua, mais atenção nos cuidados prestados, substituir a solução 1464

4 degermante utilizada atualmente (Clorexidina alcoólica) por outra mais adequada à pele dos bebês (Clorexidina aquosa), utilizar material adequado nas fixações de cateteres e outros equipamentos que precisam estar em contato direto com a pele do RN, evitar substâncias oleosas e pomadas nos bebês em fototerapia, fazer rodízio de oxímetro a cada manuseio, sempre limpar o bebê (com algodão e água) nas trocas de fraldas e não utilizar gazes, utilizar curativos nas proeminências ósseas, instituir uso de PICC evitando punções desnecessárias, uso de soluções emolientes para retirar adesivos. Todas essas ações estarão contempladas quando ocorrer o planejamento da assistência, atendendo a necessidade de cada paciente, utilizando-se soluções adequadas (solução sem álcool), adesivos adequados, realizando-se mudança de decúbito, e com a capacitação da equipe de profissionais da equipe de saúde. Segundo a A Association of Women s Health, Obstetric and Neonatal Nurses (AWHONN) (2013), a adequada assepsia da superfície da pele é fundamental na prevenção de infecções e deve ser realizada antes de qualquer procedimento invasivo. Para isso se torna necessário o uso de antissépticos. Os produtos mais utilizados para assepsia da pele são o álcool isopropílico, o gluconato de clorohexidina (CHG) aquoso ou alcoólico e a iodopovidona. Porém, embora estes antissépticos tenham comprovada eficácia, a escolha do produto ideal para a pele do neonato vem sendo amplamente discutida e o assunto gera dúvidas e preocupações para a equipe de enfermagem Santos e Costa (2015) evidenciam em seu estudo, a necessidade de tocar delicadamente o RN, a fim de se evitar lesões. Além disso, é através da pele que o RN percebe e reconhece o mundo, por isso, o manuseio adequado da pele do neonato, apesar de ser uma prática desafiadora para a equipe de enfermagem, mostra-se responsável pela qualidade de vida destes pequenos pacientes. Na tabela 1 são descritas as ações de prevenção de lesões de pele em RNPT em UTIN, pela equipe de enfermagem. Tabela 1. Prevenções de lesões de pele segundo a Equipe de Enfermagem. COMO PREVENIR ESSAS LESÕES DE PELE Vigilância contínua, manuseio mínimo, mudança de decúbito de horário, retirada de adesivo com óleo, hidrocolóide (E3, E5, E10, TE5, TE9) Observação rigorosa em relação ao manuseio relacionado aos itens citados anteriormente. Algum substituto da Clorexidina Alcoólica? (E5, E8, E9, E11, TE4, TE7, TE14) Ter mais atenção nos cuidados, atenção com a fixação e com os lençóis (TE3, TE6, TE10, TE11, TE12) Olhando-se o bebê em sua individualidade, pois você saberá como agir da melhor forma com o paciente (E1, E3, E7, E10) Usar óleos ou molhar bem antes de retirar adesivos, muita atenção e cuidado Não colocar adesivos desnecessários (restringir o máximo possível), retirar adesivos com óleo ou água destilada, massagem nasal, proteção de septo, ajuste da pronga ao nariz do bebê, usar material adequado nas fixações (acessos, cateteres, sondas), realizar mudança de decúbito, lençóis sem dobras na incubadora (E1, E4, E6, E7, E11, TE2, TE9, TE12, TE13) Cuidado no uso dos adesivos (como colocar e como retirar), realizar mudança de decúbito, trocar locais dos sensores, quando usar substâncias ter cuidado em retirar completamente p/ não causar queimaduras, sempre limpar o bebê (com algodão e água) nas trocas de fraldas e não usar gazes (TE5, TE7, TE8, TE9, TE11, TE14) Mais atenção, trabalho em equipe, observar as trocas de fraldas para evitar assaduras 1465

5 Capacitar os profissionais, ter material adequado, ter cuidado com panos da incubadora, fazer mudança de decúbito (E2, E5, E9, E11) Ter cuidado com acessos venosos, verificar rotina, mudança de decúbito, verificar radiância dos aparelhos de foto, fazer rodízio de oxímetro aos manuseios, após usar Clorex utilizar água destilada no local (imediatamente após o uso), proteger septo nasal p/ evitar lesão de septo (E2, E3, E6, E8, E9, E11, TE1, TE8, TE13, TE14) Colocar hidrocolóide na pele do RN (sem retirar), utilizar o mínimo possível de adesivos, usar adesivos adequados (Tegaderm), fixação ocular na touca ou o cateter nasal, realizar mudança de decúbito, observar os líquidos infundidos no bebê, retirar acessos c/ água destilada e não c/ álcool, jamais colocar luvas com água quente dentro da incubadora, rodizio de sensor de oxímetro (E2, E4, E5, E6, E7, E9, E11) Realizar mudança de decúbito, fixar acessos de forma adequada (adesivos específicos), rodízio de sensor de oxímetro (E2, E4, E5, E6, E7, E9, E11, TE2, TE9, TE13) Cortar excessos das fraldas, proteger a pele dos bebês com hidrocolóides, nunca colocar esparadrapo direto na pele dos bebês, evitar substâncias oleosas e pomadas c/ bebês em Fototerapia, fazer rodízio de oxímetro em cada manuseio (TE1, TE3, TE5, TE6, TE7, TE9, TE12, TE13) Ter atenção no manuseio dos bebês, atenção nos acessos (extravasamento), fazer mudança de decúbito quando estiver em Fototerapia (Bilispot), rodízio de sensor (oxímetro) (E2, E3, E6, E8, E9, E11, TE1, TE8, TE13, TE14) Monitorar bebês em fototerapia (E2, E3, E6, E8, E9, E11, TE1, TE8, TE13, TE14) Proteger a pele do bebê, regulação térmica, cuidados com procedimentos invasivos, hidratação, higienização, manuseio mínimo, promover conforto ao RN (E1, E4, E6, E7, E11, TE2, TE9, TE12, TE13) Remover adequadamente os adesivos (fixações c/ água e emolientes), usar hidrocolóides e película transparentes em proeminências ósseas, rodízio de sensores e de locais de coleta de exames, promover a retirada de resíduos de produtos com água destilada e SF 0,9% Realizar mudança de decúbito após 72h de vida, cuidar para que roupa de cama (incubadora) esteja sempre esticada e limpa, usar hidrocolóide para prevenir lesões, uso restrito de adesivos, observar locais de punção venosa, rodízio de sensor de oxímetro (E1, E4, E6, E7, E11, TE2, TE9, TE12, TE13) Redução no tamanho dos adesivos (esparadrapo, etc), rodiziar sensor de oxímetro, proteger septo nasal, instituir uso de PICC evitando punções desnecessárias, realizar mudança de decúbito, unhas aparadas dos profissionais, uso de soluções emolientes para retirar adesivos (E5, E8, E9, E11, TE4, TE7, TE14) Realizar mudança de decúbito, usar proteção nas proeminências, vigilância rigorosa nos acessos periféricos, evitar procedimentos desnecessários que agridem a pele do RN (E3, E5, E10, TE5, TE9) Atenção ao rodízio do sensor, mudança de decúbito, observar acessos e curativos, cuidado durante o manuseio (E3, E4, E5, E8, E10, TE3, TE8, TE11, TE14) Uso de proteção de septo nasal (hidrocolóide), revezar sensor de oxímetro, uso de hidrocolóide nas fixações da SOG, uso de pomadas nas trocas de fraldas (TE5, TE7, TE8, TE9, TE11, TE14) Planejamento da assistência, atendendo a necessidade de cada paciente, utilização de soluções adequadas (solução sem álcool), utilização de adesivo adequado, mudança de decúbito, capacitação da equipe de profissionais de saúde (E1, E7, E8, E11) *Quadro gerado a partir dos questionários respondidos pelos profissionais da equipe de enfermagem da UTIN 1466

6 4 Conclusões A investigação qualitativa permitiu conhecer as estratégias da equipe de enfermagem para prevenção de lesões cutâneas na UTI neonatal, principalmente pelo fato de envolver diretamente os pesquisadores com o campo de pesquisa e com o grupo pesquisado. Pode-se verificar, com base nos depoimentos dos entrevistados neste estudo, que a equipe de enfermagem demonstra preocupação acerca dos produtos que podem ser utilizados para assepsia da pele do RN, cuidados necessários com as fixações, uso de soluções especiais na pele do RNPT, colchões adequados e mudanças frequentes de decúbito, além dos cuidados durante os procedimentos invasivos e uso de dispositivos para prevenção de lesões nesta população. Ressalta-se ser a atuação dos profissionais da equipe de enfermagem na prevenção e tratamento das lesões de pele do RNPT uma ação desafiadora, tendo em vista à necessidade do constante manuseio da criança. Esses profissionais precisam desenvolver habilidades na realização do exame físico diário dos RNs a fim de detectar possíveis lesões tegumentares. Os profissionais da equipe de enfermagem devem ter atenção redobrada no manuseio de equipamentos e dispositivos que auxiliam na recuperação dos RNs, evitando ao máximo a fixação de adesivos à pele, realizando mudanças frequentes de decúbito e, por fim, elaborando e aprimorando protocolos específicos de cuidados com a pele. A realização de uma assistência qualificada depende da capacitação de profissionais sensíveis, adquiridas por meio de suas vivências cotidianas de cuidado, da participação em programas de educação permanente em serviço e da reflexão acerca do compromisso com o seu fazer junto ao RN. Percebeu-se, também, que a adoção de protocolos assistenciais, baseados em estudos atuais e nas evidências, constitui uma importante medida na padronização de condutas, e com isso visa diminuir os riscos de aparecimento dessas lesões. Esse panorama nos leva a uma reflexão sobre o processo de trabalho da equipe de enfermagem para o desenvolvimento de ações que evitem o agravamento dos bebês internados. Dessa forma, podemos contribuir com a melhoria na qualidade da assistência à saúde das crianças, com maior investimento nas ações de promoção da saúde e prevenção de agravos à pele dos bebês. Referências Portaria Nº 930, de 10 de Maio de (2012). Define as diretrizes e objetivos para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal noâmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Gabinete do Ministro. Ministério da Saúde. Minayo, M. C. S. (2010). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes. Minayo, M. C. S. (2014). O desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. São Paulo: Hucitec. Oliveira, S. M. et al (2014) Lesões de pele no recém-nascido pré-termo: vivências da equipe de enfermagem. Revista de enfermagem UFPE on line, 8(4), Tamez, R. N., & Silva, M. J. P. (2013). Enfermagem na UTI neonatal: Assistência ao recém nascido de alto risco. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1467

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