Planejamento de atividades de comunicação e mobilização integradas a ações de resposta a epidemias
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- Angélica Mendes Vieira
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1 Planejamento de atividades de comunicação e mobilização integradas a ações de resposta a epidemias André Falcão Núcleo de Comunicação da Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasília, 11 de dezembro 2006
2 Quatro paradigmas da comunicação de risco Risco = Perigo (técnico) + Indignação (percebido) 1. Alto Risco, Baixa Indignação: relações públicas 2. Risco Moderado, Indignação Moderada: relação com parceiros e envolvidos 3. Baixo Risco, Indignação Alta: gerenciamento de indignação 4. Alto Risco, Indignação Alta: comunicação em crises Peter M. Sandman 2003
3 Contexto Comunicação como ação estratégica e integrada Cenário de incerteza e imprevisibilidade Potencial para gerar confusão e intranqüilidade na população além de prejuízos econômicos Necessidade de decisões e ações urgentes e sob pressão Grande interesse da imprensa Grande envolvimento político e diplomático
4 Objetivo chave Confiança A comunicação com o público de forma rápida, oportuna e precisa pode contribuir não só para construir e manter a confiança nas ações de resposta à epidemia das autoridades responsáveis como também para influenciar na adoção de comportamentos individuais e coletivos que auxiliem o controle mais rápido da doença.
5 Ações integradas de comunicação e mobilização social Relacionamento com a mídia noticiosa Mobilização administrativa Advocacia Publicidade e marketing Comunicação interpessoal e aconselhamento
6 Boas práticas de comunicação em epidemias 1. Confiança Comunicar-se com o público de modo a construir, manter ou recuperar a confiança Triângulo da confiança Comunicadores Gestores Técnicos
7 Boas práticas de comunicação em epidemias 2. Anunciar cedo o primeiro anúncio oficial tem que vir no tempo certo, com a maior simplicidade e abrangência possíveis É impossível reter a informação por muito tempo nos dias atuais Para evitar surpreender parceiros, é importante estabelecer fluxos de comunicação prévios As informações devem ser atualizadas logo que houver novas descobertas ou conclusões
8 Boas práticas de comunicação em epidemias 3. Transparência Informações claras, de fácil compreensão, completas e baseada em fatos precisos contribuem para manutenção da confiança do público A transparência é capaz de demonstrar cenários de incerteza e desconhecimento Permite ao público entender o processo de investigação, de avaliação de risco e de decisão durante a epidemia Interesses econômicos e/ou políticos podem se tornar barreiras para a transparência Transparência requer preparação de mídia dos técnicos e gestores
9 Boas práticas de comunicação em epidemias 4. Considerar o público Entender o público é essencial para uma comunicação efetiva As convicções e crenças do público devem sempre ser consideradas e mesmo que sejam errôneas não devem ser ignoradas ou ridicularizadas Desafio de ligar o pensamento do especialista com o do público 5. Planejamento Tenha um plano de ação antes de precisar dele. Integre estas ações às ações de planejamento das outras áreas. As ações em comunicação de risco tendem a ser muito intuitivas e esconder a necessidade de planejamento.
10 Objetivos gerais da comunicação na preparação para uma pandemia de gripe 1. Fortalecer a capacidade de governo de produzir e disseminar informações úteis e precisas sobre a pandemia em suas diversas fases para o público em geral de forma oportuna e coordenada. 2. Auxiliar o desenvolvimento das relações intersetoriais necessárias ao planejamento e execução das ações de resposta à pandemia, com especial ênfase para o fluxo de informação para tomada de decisões.
11 Referências úteis OMS ( :: Effective Media Communication during Public Health Emergencies (WHO Handbook and Field Guide) 2005 :: Outbreak Communication. Best practices for communicating with the public during an outbreak 2005 :: WHO outbreak communication guidelines (EN - FR) 2005 SDE/OPAS ( :: Curso de Auto-aprendizagem em Comunicação de Risco) 2004
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