VIVÊNCIAS DE MILITARES EM MISSÕES INTERNACIONAIS: O IMPACTO NAS RELAÇÕES CONJUGAIS. Maria Margarida Lopes Barbudo MESTRADO INTEGRADO EM PSICOLOGIA

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1 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA VIVÊNCIAS DE MILITARES EM MISSÕES INTERNACIONAIS: O IMPACTO NAS RELAÇÕES CONJUGAIS Maria Margarida Lopes Barbudo MESTRADO INTEGRADO EM PSICOLOGIA (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde/Núcleo de Psicologia Clínica Sistémica)

2 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE PSICOLOGIA VIVÊNCIAS DE MILITARES EM MISSÕES INTERNACIONAIS: O IMPACTO NAS RELAÇÕES CONJUGAIS Maria Margarida Lopes Barbudo Dissertação orientada pela Professora Doutora Rita Francisco MESTRADO INTEGRADO EM PSICOLOGIA (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde/Núcleo de Psicologia Clínica Sistémica)

3 Agradecimentos À minha orientadora, Professora Doutora Rita Francisco, pela confiança, conhecimento, constante incentivo, excecional disponibilidade e contributo para este meu percurso pessoal e profissional. Ao Major Renato Santos, por todos os incentivos, pela sua experiência, partilha e disponibilidade extraordinária e única. À Tânia, pela partilhar de ideias, conhecimentos e interajuda ao longo deste projeto. À minha família. Ao meu pai, combatente do Ultramar e ex-furriel Miliciano, pelas histórias de Guerra e vivências militares que comigo sempre partilhou, pelos seus valiosos ensinamentos de coragem e por todo o apoio ao longo deste percurso, permitindo-me chegar até aqui. Ao meu irmão, por acreditar sempre em mim, pelo apoio e compreensão neste ocupado ano. À minha estrela maior, mãe, pelo exemplo de determinação e força, porque apesar de teres partido cedo de mais, serás sempre o meu melhor exemplo. À Tixa, pela sua amizade inigualável, bons momentos e constante presença na minha vida. À Carolina Gonçalves, pela confiança, amizade e todos os incentivos. A todos os que se cruzaram comigo neste percurso, em especial à Ana Frade, Ana Ferreira, Ana Romão, Gonçalo Silva, Rafaela Rosa, Carina Marques, Márcia Pinhal e Cátia Silva. Ao Dr. Tiago, agora um amigo, pela inspiração, pelos sábios ensinamentos e oportunidade de aprendizagem. Aos militares e cônjuges deste investigação, à Escola Prática de Infantaria de Mafra, pela sua disponibilidade e colaboração. i

4 RESUMO A participação do militar numa missão internacional é um acontecimento normativo para uma família militar. Dependendo de especificidades como a duração, localização geográfica e recursos disponíveis durante a missão, este pode ser um evento indutor de stress familiar, mas também potenciador do fortalecimento da relação conjugal, ao mesmo tempo que são ativadas estratégias de coping. O presente estudo exploratório tem como objetivos centrais identificar e analisar as estratégias de coping utilizadas e os recursos dos militares portugueses e cônjuges, durante uma missão internacional, de modo a atenuarem as consequências da ausência física e emocional, assim como identificar benefícios e dificuldades, pessoais e conjugais. Partindo de um recorte do universo de militares e cônjuges, a amostra é constituída por 14 participantes (sete do sexo feminino e sete do sexo masculino) e através da análise de conteúdo abdutiva, realizada com recurso ao software QSR NVivo10, foi possível identificar o foco em atividades extra-trabalho como a principal estratégia de coping mais utilizada, sendo os meios de comunicação o principal recurso usado pelo casal. Do mesmo modo, dificuldades relacionadas com a comunicação são as mais reconhecidas pelos membros do casal, enquanto o reconhecimento da importância que cada membro tem para o outro, bem como o fortalecimento e clarificação da relação conjugal são os aspetos positivos que os cônjuges reconhecem como associados à participação do militar numa missão internacional. Por fim, são apresentadas as limitações desta investigação e apontadas as implicações do mesmo para futuras investigações para a intervenção com famílias militares. Palavra-chave: Militares, Missão Internacional, Sub-sistema Conjugal, Dificuldades, Potencialidades, Recursos ii

5 ABSTRACT The military involvement in international mission is a normative event for a military family. Depending on the length specificities, geographical location and available resources during the deployment, this can be a family stress inducing event, but also increases strengthening of the conjugal relationship, while coping strategies are activated. This exploratory study aims to identify and analyze the central coping strategies used and the resources of the Portuguese military and partners during an international mission, in order to mitigate the consequences of the absence of physical and emotional contact, and identify personal and marital s benefits and difficulties. Starting from a clipping from the universe of military and partners, the sample consisted of 14 participants ( seven females and seven males ) and through content analysis abductive performed using the software QSR NVivo10 was possible to identify the focus on extra- work activities, such as the main coping strategy used, being the communication the main resource used by the couple. Similarly, communication related difficulties are the most recognized by the members of the couple, while recognizing the importance that each member has to the other as well as strengthening and clarifying the marital relationship are the positive aspects that partners recognized as associated with the involvement of the military in an international mission. Finally, we introduce the limitations of this research and outline the implications of the same for future research for intervention military families. Key-Words:, Military, International Mission, Conjugal Sub-System, Difficulties, Potencialities, Resources iii

6 ÍNDICE GERAL Resumo. ii Abstract iii Introdução... 1 I. Enquadramento Teórico O Sub-sistema conjugal A separação 4 3. Meios de Comunicação Ciclo da Missão Dificuldades e Desafios Benefícios e Potencialidades...11 II. Metodologia Enquadramento Metodológico Desenho da Investigação A Questão Inicial O Mapa Conceptual Objetivos Estratégia Metodológica Seleção e Caraterização da Amostra Instrumentos Utilizados Procedimento na Recolha de Dados Análise dos Dados III. Análise de Resultados e Discussão Conclusão Referências Bibliográficas iv

7 APÊNDICES Apêndice I Guião do Focus Group Apêndice II Questionário Sociodemográfico Apêndice III Consentimento Informado Apêndice IV Árvore de Categorias v

8 Ser militar no mar, em terra ou no ar, é uma condição alicerçada numa vocação, identificação, ou, até mesmo, paixão, que se destina a servir a Pátria... o Povo a Nação. (Capitão Cristina Fachada, 2013) vi

9 INTRODUÇÃO O presente estudo insere-se no projeto Eu, Tu & Nós incluído no âmbito do apoio que o Exército Português oferece às famílias dos militares. Como objetivo central este projeto pretende encontrar e desenvolver os recursos familiares, internos e externos, que permitam à família, e por sua vez ao miliar, adaptar-se à alteração da homeostasia familiar, contribuindo desta forma para o aperfeiçoamento da resiliência familiar (Academia Militar, 2012, p.7). O projeto e, particularmente, o presente estudo ganham, assim, justificação uma vez que a investigação no ponto supracitado é bastante reduzida, havendo pouca aplicabilidade e conhecimento de programas orientados especificamente para as famílias dos militares portugueses, com expressividade de investigação e de prática (Academia Militar, 2012, p.7). Assim, este estudo, integrado na primeira de três fases do projeto estudo exploratório de natureza qualitativa com base num recorte da amostra de familiares de militares que já experienciaram a ausência de um familiar durante uma Missão internacional - visa averiguar de que modo o sub-sistema conjugal, em particular, é afetado pela participação do militar português numa missão internacional. Para isso, e partindo do princípio de que o impacto do deslocamento do militar, no seio da sua família, é enorme (Academia Militar, 2012), é necessário analisar as principais dificuldades e potencialidades, reconhecidas tanto a nível individual como relacional, associadas à participação numa missão internacional. Neste sentido, a presente dissertação está organizada em distintos capítulos, começando pelo Enquadramento Teórico. Neste é apresentada uma revisão de literatura sobre o sub-sistema conjugal, a separação, os meios de comunicação, o ciclo da missão, as dificuldades e desafios, e benefícios e potencialidades inerentes à missão internacional. É, assim, considerado e desenvolvido o estado da arte relativamente à participação do militar numa missão internacional e a sua influência no sub-sistema conjugal. A mesma prossegue com a apresentação da Metodologia, onde é detalhado o Enquadramento Metodológico, o Desenho da Investigação, no qual está incluída a questão inicial, o mapa concetual e os objetivos do estudo, a Estratégia Metodológica, que contém informação relativa à seleção e caraterização da amostra, descrição dos instrumentos utilizados, o procedimento seguido na recolha dos dados e a análise dos mesmos. Por fim, é apresentada a Análise de Resultados e Discussão, seguindo-se as Conclusões daí retiradas. 1

10 I. ENQUADRAMENTO TEÓRICO A década de 90 serve como referencial para Portugal e para as suas Forças Armadas como o marco que origina uma crescente participação militar portuguesa em operações no exterior. Tal ocorre no âmbito das chamadas novas missões em apoio da política externa do Estado e satisfação dos compromissos internacionais assumidos (Rocha, 2000, p. 73), concomitantemente com um processo intenso de restruturação que abarcou todos os sectores da Instituição Militar. Neste seguimento, é importante estar ciente das mudanças que têm ocorrido ao longo do tempo no que à guerra e missões concerne. São disso exemplo as experiências das últimas décadas, nomeadamente no Golfo, na Bósnia/Kosovo e Afeganistão (Allen, Rhoades, Stanley & Markman, 2011; Telo, 2002). Os desafios do serviço militar durante a guerra nos tempos contemporâneos, incluindo as missões de combate repetidas, a sua extensão e as separações familiares, representam ameaças sem precedentes à integridade e bem-estar dos militares e suas famílias (De Burgh, White, Fear & Iversen, 2011; Bowen, Martin, & Mancini, 2013). Tendo em conta as operações em curso, mostra-se de grande importância abordar os efeitos que as missões têm, em particular, para os cônjuges. Para Bowen (1990), servir o Exército é mais do que uma escolha ocupacional, sendo uma opção que se reflete em todos os aspetos da vida, exigindo um alto nível de compromisso, dedicação e sacrifício das necessidades familiares e pessoais para cumprir a missão a que se propôs. Aqui, é tida em conta a definição de De Burgh e colaboradores (2011) que classificam o indivíduo militar como o membro alistado de todas as classes e ramos de serviço, e o cônjuge como o parceiro que coabita com ele, podendo ou não estarem casados. Hollingsworth (2011) acrescenta que cada família é única e experiencia a missão de forma diferente. A maioria dos militares não enfrenta os problemas sozinho, pois segundo os dados da Inner City Fund International (2010, citado por Bowen et al., 2013), muitos são casados e outros encontram-se em relações amorosas sérias. 1. O Sub-sistema conjugal A família, segundo Relvas (2004), é una e única, sendo vista como um todo, uma globalidade, bem como uma emergência dos elementos que a compõem. Deste modo, tendo por base a Teoria Geral dos Sistemas 1 (Bertalanffy, 1966), cada família enquanto sistema, isto 1 A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) destina-se a elaborar propriedades, princípios e leis que são caraterísticos dos sistemas em geral, independentemente das suas particularidades, da natureza dos seus elementos e das relações entre elas (Bertalanffy, 1966, p. 192). 2

11 é, enquanto um complexo de elementos em interação, é um todo mas é, igualmente, parte de sistemas, ou seja, de contextos mais amplos nos quais se integra, tais como a comunidade e a sociedade em geral. Ela não existe no vácuo, está incorporada dentro de uma variedade de sistemas maiores (Bronfenbrenner, Kessel, Kessen, & White, 1986). Não obstante, dentro da própria família existem outras totalidades mais pequenas os sub-sistemas (Relvas, 2004). Estes são criados por interações particulares que têm que ver com os indivíduos neles envolvidos, com os papéis desempenhados ( ) e com as normas transacionais que se vão progressivamente construindo (Relvas, 2004, p. 13). Deste modo, é possível diferenciar vários sub-sistemas, nomeadamente, o individual, constituído pelo próprio indivíduo; o parental, com funções executivas, tendo a seu cargo a proteção e educação das gerações mais novas; o filial, que surge com o nascimento do primeiro filho modificando o sistema, seguindo-se outros filhos; o conjugal, que abrange marido e mulher, o casal; e o fraternal, constituído pelos irmãos (Relvas, 2004). Neste estudo iremos focar o sub-sistema conjugal, uma vez que o foco principal da investigação é analisar a influência que a participação de um militar português numa Missão internacional tem neste sub-sistema específico. Segundo Narciso e Ribeiro (2009), a relação conjugal é a mais íntima que, maioritariamente, homens e mulheres estabelecem de forma voluntária, podendo definir-se casal como uma unidade complexa, paradoxal e nunca terminada (Relvas, 2004, p. 73). Neste sub-sistema conjugal, a complementaridade e a adaptação recíproca são aspetos importantes do seu funcionamento (Sousa, 2006), sendo que uma das suas funções é o desenvolvimento de fronteiras e limites que protejam o casal da intromissão de outros membros. Tal permite que as suas necessidades psicológicas sejam satisfeitas, constituindo-se assim um suporte para o casal lidar com o stress intra e extra familiar. É no quotidiano do casal que os sentimentos se desenvolvem e os comportamentos se estruturam, construindo-se o vínculo entre marido e mulher do qual depende, em grande parte, o êxito da relação conjugal (Bucher, 1996). A separação física dos cônjuges, consequente à participação do militar numa missão internacional, pode ser vista como um acontecimento não-normativo e, como tal, ser uma fonte de stress para a díade. Neste sentido, tal acontecimento por implicar mudanças no sub-sistema, num período específico do seu ciclo vital, e, ao mesmo tempo permitir à família evoluir, é classificado como Crise (Relvas, 2004). 3

12 2. A Separação O cumprimento de missões requer que o militar percorra o mundo a fim de proteger os interesses da nação e manter a paz mundial (Punke, 1952). Como tal, as missões são uma forma de vida para famílias militares (Dimiceli, Steinhardt, & Smith, 2010) que se veem, muitas vezes, obrigadas a deslocalizações geográficas com pouco aviso prévio (Black,1993) e raramente ocorrem sem consideráveis sacrifícios pessoais e relacionais (Bell & Schumm, 1999). Neste sentido, uma das grandes especificidades que a vida militar confere é a frequente separação e isolamento da família, cônjuge, amigos e sociedade alargada (Bell & Schumm, 1999; Ender & Segal, 1998; Wood, Scarville, & Gravino, 1995). Tal pode originar tensões únicas, tanto para a família como, em particular, para a relação conjugal, sendo que na presença de maior apoio social (e.g., familiares, amigos, outros cônjuges de militares ou apoio de grupos formais) verifica-se uma melhor adaptação a este afastamento (Bey & Lange, 1974; Wood et al., 1995; Fisher, Zaslavsky, & Blendon, 2008). Assim, a separação inevitável proporciona como oportunidades o crescimento pessoal do cônjuge, independência e desenvolvimento de novas amizades. Alguns militares relatam ficar orgulhosos da forma como os seus cônjuges tratam dos assuntos de família na sua ausência (Jacobs & Hicks, 1987 cit. por Wood et al., 1995), bem como a felicidade associada ao reencontrarem-se com as famílias (Pincus, House, Chrisenson, & Adler, 2001), sendo acompanhados pela consciência de que a missão e o sacrifício de serem uma família militar são importantes e valorizados (Bowen et al., 2013). Todavia, diversos estudos têm sugerido que determinados cônjuges, quando confrontados com a ausência do militar, são mais propensos a um maior desajustamento, nomeadamente aqueles que são mais jovens e que estão casados com militares em escalões hierarquicamente inferiores (Fisher et al., 2008; Rosen, Durand, & Martin, 2000). Como tal, geralmente, têm menos experiência de vida civil e militar, o que pode reduzir a sua capacidade para lidar com a tensão da separação (Martin & Ickovics, 1987). Como resultado, e segundo Van Vranken, Jellen, Knudson, Marlowe e Segal (1984) e Hollingsworth (2011), se esta ocorrer durante quatro a 15 meses, mesmo que sob as melhores circunstâncias, é muito stressante, particularmente se um dos cônjuges estiver em perigo todos os dias e o outro estiver a passar por mudanças nas suas funções, responsabilidades e rotinas familiares. Neste sentido, e segundo os estudos de Wood et al. (1995) e Burrell, Adams, Durand e Castro (2006), pode verificar-se um aumento da ansiedade, incerteza e solidão, tanto para os militares, como para os seus cônjuges, assim como diminuição da proximidade relacional, satisfação e suporte emocional. Merolla (2010) acrescenta que, neste 4

13 sentido, as separações físicas baseadas nas missões, durante as quais a comunicação dos cônjuges é limitada e incerta, são um desafio à subsistência relacional do casal. Todavia, o cônjuge ausente pode ajudar a diminuir a ansiedade e a promover a adaptação do parceiro durante o seu afastamento (Rosenfeld, Rosenstein, & Raab, 1973, citado por Hunter & Hickman, 1981), envolvendo-se na ajuda com as questões familiares e decisões que surgem enquanto está ausente, assegurando, assim, à família, o seu interesse e preocupação (Hunter & Hickman, 1981). Durante este afastamento todos mudam de alguma forma e verifica-se uma adaptação nos papéis familiares para compensar a ausência do militar (Baker, Cove, Fagen, Fischer, & Janda, 1968). Além disso, a mulher devido às suas experiências ao assumir o papel de chefe de família torna-se mais independente (Jones, 1977, citado por Hunter & Hickman, 1981). Deste modo, as famílias precisam reconhecer de forma realista o impacto desta separação forçada, pois cada um irá experimentar mudanças nos papéis e sentido próprio, o que poderá criar um desafio após o regresso do militar e prejudicar os esforços para voltar à vida familiar normal (Pisano, 2010, p.1). Hunter e Hickman (1981) referem que o sucesso da adaptação à separação requer que a família desenvolva e aplique padrões construtivos de coping. Segundo Lazarus e Folkman (1984) o indivíduo, quando exposto a um acontecimento stressante (e.g., participação numa Missão internacional), é capaz de ativar estratégias de coping para lidar com a fonte de stress. Estas podem ser focadas no problema agir ativamente para resolver a situação ou alterar a fonte de stress (e.g., atuar para resolver a situação, aceitar o prolema e procurar apoio) - ou focadas na emoção tentativa de reduzir o sofrimento emocional causado pela fonte de stress (e.g., evitar o problema ou distanciar-se dele). De modo a reduzir as incertezas criadas pela separação, o principal recurso usado pelas famílias durante a missão internacional, sobretudo como tentativa de atenuar o sofrimento emocional, é o uso dos meios de comunicação (Merolla, 2010). 3. Meios de Comunicação A comunicação mostra-se de maior importância para ajudar a uma melhor adaptação conjugal à separação (Schumm, Bell, Ender, & Rice, 2004). De facto, para alguns cônjuges, a comunicação intensa com o parceiro pode reduzir a sensação de isolamento e solidão, sendo um meio facilitador das interações familiares, permitindo manter e melhorar o casamento, relacionamentos íntimos e amizades à distância. O uso de novos meios de comunicação ocorre dentro do contexto de uma grande característica importante do séc. XX, e início do séc. XXI: a rápida expansão das tecnologias 5

14 de informação (Schumm et al., 2004). Assim, a comunicação pode ser conceptualizada como Retardada (e.g., cartas, encomendas via correio e s) ou Interativa (e.g., chamadas telefónicas, mensagens instantâneas, videochamadas e videoconferências) (Carter, Loew, Allen, Stanley, Rhoades & Markman, 2011; Greene, Buckman, Dandeker & Greenberg, 2010). O telefone é a forma de comunicação interativa mais estudada, sendo considerado como muito útil para a transmissão de informações com conteúdo sensível, difícil ou controverso, enquanto as outras formas de comunicação, que são menos interativas, são vistas como mais vantajosas para a transmissão de outros tipos de informações (Schumm et al., 2004). Como tal, atualmente, os militares esperam, não só terem um serviço de correio eficiente, mas também a oportunidade de acederem a telecomunicações rápidas e pessoais (Schumm et al., 2004). Deste modo, a comunicação, sobretudo em eventos familiares importantes como aniversários e aniversários de casamento, acaba por ser, como referem Pincus e colaboradores (2005), benéfica para a saúde mental do militar em Missão, para a sua moral e eficácia no trabalho, bem como para evitar a perda de intimidade conjugal. Não obstante, e uma vez que a falta de comunicação pode aumentar o risco de desenvolvimento de problemas de saúde mental, é importante assegurar que os meios de comunicação estão acessíveis e disponíveis durante a Missão (Greene et al., 2010), principalmente nas fases em que os cônjuges se encontram física e geograficamente distantes. 4. Ciclo da Missão Dada a noção da missão como um processo (Sheppard, Malatras, & Israel, 2010), são várias as conceções baseadas em fases, descritas pela literatura. É então essencial que se promova a sua compreensão de modo a que se possam evitar crises e se minimize a necessidade de intervenção ou aconselhamento psicológico. Tanto a American Psychological Association (APA, 2007) como Rebecca e Wolff (2011) referenciam quatro fases distintas da missão que incluem a pré-missão, que corresponde ao período em que ocorre a notificação para a partida; a missão, propriamente dita; o reencontro, na qual ocorre a preparação antes do militar voltar a casa; e o pós-missão ou reintegração, que equivale ao período após o retorno do militar. Já Pincus e colaboradores (2001), sendo sensíveis às múltiplas transições que ocorrem durante o período de uma missão, conceptualizam o ciclo da missão em cinco fases distintas: pré-missão, missão, manutenção, pré-reencontro e pós-missão, cada uma caracterizada por um determinado período de tempo específico, bem como por diversos desafios emocionas que devem ser ultrapassados por cada 6

15 membro da família. Deste modo, e uma vez que um dos problemas na vida das famílias dos militares é a gestão do stress associado ao referido ciclo (Esposito-Smythers et al., 2001), importa estar ciente das principais considerações referentes a cada uma das fases. De seguida é descrita cada uma delas. 1. Pré-missão, na qual o tempo de duração é extremamente variável, iniciando-se com a ordem de alerta para a missão e terminando quando o militar sai efetivamente de casa; durante a mesma os cônjuges podem ir sentindo, alternadamente, sentimentos de negação e antecipação da perda, havendo um esforço para dar tempo para momentos marcantes (Pincus et al., 2001); 2. Missão, que corresponde ao período da partida do militar de casa até, sensivelmente, ao término do primeiro mês da missão, caracterizando-se por um turbilhão de emoções e na qual algumas esposas de militares relatam sentirem-se desorientadas e oprimidas, enquanto outras se sentem aliviadas. Enquanto o militar se encontra geograficamente distante da sua família, o cônjuge passa a acarretar com as responsabilidades financeiras que antes eram compartilhadas, verificando-se mudanças ao nível das rotinas domésticas, papéis e responsabilidades, tenta manter-se ocupado e gerir as suas necessidades pessoais (e.g., tempo próprio), podendo procurar apoio de outros cônjuges de militares em missão (Joseph & Afifi, 2010; Lapp et al., 2010; Pincus et al., 2001; Rebecca & Wolff, 2011). 3. Manutenção 2 que dura desde o primeiro mês até, aproximadamente, ao décimo oitavo mês; este é um momento em que se estabelecem novas fontes de apoio e novas rotinas. Para o membro do casal que fica, o momento durante a missão pode parecer uma eternidade, experienciando uma série de altos e baixos emocionais (Lowe, Adams, Browne & Hinkle, 2012) e problemas como depressão, choque, irritação, aumento da distância emocional, solidão, disforia, perda do emprego, crises financeiras, perda de parentes próximos ou vizinhos, doenças, medo ou dor antecipatória (Bey & Lange, 1974; Kelley, 1994; Spolyar, 1974; Wood et al., 1995; Wright, Burrell, Schroeder, & Thomas, 2006). Lapp e colaboradores (2010) resumem em cinco os grandes fatores de stress para os cônjuges, sendo eles: 1) preocupação, relativamente aos perigos e mudanças nas relações; 2) a espera, nas chamadas telefónicas, s, etc.; 3) o estar sozinho, assumir responsabilidades anteriormente compartilhadas; 4) assumir o dobro das responsabilidades, cuidar dos filhos e da casa; 5) 2 Na versão original sustainment fornecimento de pessoal, logística e outros apoios necessários para manter e prolongar as operações militares ( Maio 2013). 7

16 solidão/isolamento. Assim, revela-se importante que, durante a missão, os casais mantenham o seu relacionamento enquanto lidam com situações potencialmente geradoras de stress (Joseph & Afifi, 2010). Todavia, apesar dos muitos obstáculos que enfrentam, a grande maioria dos cônjuges e familiares ultrapassa esta fase com sucesso, começa a olhar para a frente e a pensar no regresso a casa do militar (Decker, 1978), dependendo dos seus próprios recursos internos para facilitar a adaptação durante este período. 4. Pré-Reencontro, corresponde, essencialmente, ao mês antes do soldado voltar para casa, e carateriza-se pela antecipação do regresso a casa do militar, pela excitação e apreensão, uma vez que é incerta a forma como irão reagir perante as mudanças que ocorreram durante a missão. É também marcada por alguma dificuldade na tomada de decisões (Pincus et al., 2001). O reencontro entre o militar e o cônjuge começa a ser o principal tema nos telefonemas e nas cartas. As mulheres, sobretudo, tendem a romantizar o reencontro e idealizam o seu cenário; algumas vão preparando a casa, a si mesmas, preparam-se para a reaprendizagem sexual e antecipam o grau de romance (Wood et al., 1995, p. 224). 5. Pós-missão, composta pela reunião, momento em que o militar regressa da missão, e reintegração, chegada efetiva a casa e reencontro com a família (Blais, Thompson, & McCreary, 2009; Doyle & Peterson, 2005; Military One Source, 2010). Tal como na fase da pré-missão, também esta tem um período de tempo variável que depende de cada família em particular, com duração normal de três a seis meses. Destaca-se, particularmente, por ser um período de lua de mel para o casal. Todavia, a alegria e alívio sentidos durante esta fase podem desaparecer com uma mistura de emoções e ambivalência de sentimentos caraterizados pela ansiedade e raiva, incluindo o medo, de rejeição e exclusão do cônjuge, por parte do militar, sentindo-se desnecessário (Hall & Simmons, 1973; Metres, McCubbin, & Hunter, 1974; Rebecca & Wolff, 2011; Stoltz, 1954). Como tal, e embora todas as variáveis de satisfação que o regresso acarreta, este pode perturbar a dinâmica familiar, levando a uma nova renegociação de papéis, responsabilidades, rotinas, bem como um novo funcionamento familiar, à perda de independência, à necessidade de espaço próprio e ao facto de terem de lidar de novo com um normal relacionamento (Lapp et al., 2010; Morse, 2006; Pincus et al., 2001; Rebecca & Wolff, 2011). Pisano (2010) salienta que, muito embora possa haver o desejo de agir de forma diferente, assim que o militar regressa é comum as famílias terem dificuldade em mudar os padrões de comportamento antigos e voltarem rapidamente às suas rotinas anteriores. Bey e Lange (1974) referem que a deterioração na comunicação e a 8

17 diminuição da intimidade são causadores de conflitos e dificuldades conjugais durante esta fase, pelo que deverá haver um trabalho conjunto para se conhecerem um ao outro novamente e readaptarem-se ao facto de voltarem a estar juntos (Lowe et al., 2012; Pisano, 2010). Segundo Blais e colaboradores (2009), este período pode estar associado a alterações que afetam a qualidade de vida no que aos relacionamentos íntimos e às atitudes referentes à carreira militar concerne. Assim, o regresso a casa e o período da pós-missão parecem ser fases potencialmente críticas do ciclo da missão (Pincus et al., 2001). Independentemente da intensidade da exposição a eventos traumáticos, a receção no regresso a casa é relevante numa tentativa do militar legitimar e validar os seus atos e sacríficos feitos durante a missão (Bolton, Litz, Glenn, Orsillo, & Roemer, 2002). Posto isto, importa ter presente que esta descrição do ciclo é simplesmente um dispositivo heurístico, facilitador do pensamento sobre a missão militar, e pode não captar com precisão a experiência de todas as famílias (Sheppard et al., 2010). Não obstante, devido ao grau de envolvimento na vida militar por parte das famílias ser muito elevado, torna-se crucial analisar o impacto que o supracitado ciclo tem na saúde emocional e comportamental das famílias dos militares (APA, 2007). Neste sentido, e por serem as fases potencialmente mais críticas do ciclo para a díade conjugal (Pincus et al., 2001), o presente estudo foca-se nas principais dificuldades e benefícios reconhecidos pelos militares e cônjuges no que às fases da missão (2), manutenção (3), pré-reencontro (4) e pós-missão (5) diz respeito e às suas influências no sub-sistema conjugal. 5. Dificuldades e Desafios Assumindo-se desde logo que o Exército Português não está frequente e necessariamente sujeito a situações idênticas às que são vivenciadas pelos militares norteamericanos, por exemplo, que constituem as amostras da maioria dos estudos publicados sobre esta temática, considera-se que as situações de perigo, afastamento e ausências familiares fazem desta profissão uma atividade caracterizada pelo stress (Baltazar & Salvador, 2012; Britt, Adler, & Bartone, 2011). Embora muitos dos fatores de stress associados com as imposições da vida militar não sejam novos, os desafios do serviço militar durante a guerra nos tempos atuais (incluindo a duração das missões, missões de combate repetidas e as separações familiares) representam ameaças sem precedentes à integridade e bem-estar dos militares e das suas famílias (Bowen et al., 2013). 9

18 Como tal, diversos autores têm identificado desafios e dificuldades pelos quais, tanto o militar, como o seu cônjuge e o próprio sub-sistema conjugal passam ao longo de todo o ciclo da missão (e.g., Wood et al., 1995; Wright et al, 2006; De Burgh et al., 2011). Inúmeros são os fatores de stress relacionados com o contexto militar, mais concretamente com as missões de Paz (Bartone, 2006), tendo estes o potencial de afetar a saúde física e mental dos militares (Waller et al., 2012). Os mesmos incluem a adaptação ambiental, saudade (Han & Kim, 2001), separação física da família, ansiedade pré-missão (Litz, Maguen, Wang, & Cook, 2004; MacDonald, Chamberlain, Long, Pereira-Laird, & Mirfin, 1998), o testemunhar as atrocidades e a carga de trabalho (Ward, 1997). Para De Brugh e colaboradores (2011), tais fatores de stress podem levar a sintomas de trauma dos militares, como a dissociação, ansiedade, problemas sexuais e de sono. Do mesmo modo, as exigências do Exército juntamente com os fatores de stress e eventos de vida quotidianos podem causar um aumento de stress para os cônjuges dos militares (Drummet, Coleman, & Cable, 2003). O stress subjacente à missão pode levar a que os cônjuges relatem a presença de diversas reações emocionais e algumas preocupações, tais como sentimentos de solidão, tédio, depressão, ansiedade de separação, raiva e culpa, distúrbios de sono, sobrecarga e mudanças nos papéis familiares, dificuldades financeiras, perda de emprego, preocupação com a subsistência do relacionamento conjugal a longa distância e apreensão pela segurança do militar (Allen et al., 2011; Black, 1993; Cook & Speirs, 2005; Decker, 1978; Drummet et al., 2003; Fisher et al., 2008; Palmer, 2008; Rosen, et al., 2000;Van Vranken et al, 1984; Warner, Appenzeller, Warner, & Grieger, 2009; Wright et al., 2006; Wood et al., 1995). Relativamente ao funcionamento do sub-sistema conjugal, este defronta-se com exigências, pessoais e institucionais, e desafios cada vez mais complexos como o alto ritmo e intensidade das missões, bem como os perigos associados com os requisitos operacionais contemporâneos (Bowen et al., 2013; Chandra, Burns, Tanielian, & Jaycox, 2011). Segal (1988) listou cinco das principais exigências intrínsecas e transversais às famílias militares que deverão ser consideradas, sendo elas: 1) o risco de ferimento ou morte do militar, 2) a mobilidade geográfica, 3) a separação periódica do militar face à restante família, 4) a residência em países estrangeiros, e 5) pressões que o papel normativo coloca sobre os membros da família por estes pertencerem à comunidade militar. Mais tarde, Booth e Johnson (1994) e Wright e colaboradores (2006) referem que associada à participação numa missão internacional, que quanto mais longa mais efeitos adversos poderá ter para a díade conjugal (Karney & Crown, 2007), poderá estar o aumento da propensão para o divórcio, 10

19 aumento dos conflitos conjugais, decréscimo da felicidade conjugal, resultantes das reduzidas interações entre a díade, bem como o desenvolvimento de níveis de stress devido a alguma frustração sexual ou (in)fidelidade do cônjuge. No entanto, apesar das tensões associadas ao serviço militar e às missões, em particular, bem como à possibilidade de deterioração dos casamentos (Karney & Crown, 2007), tem sido difícil encontrar evidências de que o stress militar seja realmente responsável por problemas no sub-sistema conjugal. De facto, ao longo de um período em que as exigências militares têm aumentado significativamente, as taxas de separação conjugal têm aumentado apenas gradualmente (Karney & Crown, 2007). No entanto, segundo Angrist e Johnson (1998) há diferenças consideráveis quando o membro militar do casal é a mulher, considerando que a taxa de divórcio é maior em famílias em que a mulher é o membro militar em comparação com famílias onde o membro alistado é o marido. Posto isto, de facto, as missões representam um esforço significativo tanto para o membro alistado, como para o cônjuge (Gibbs, Clinton-Sherrrod, & Johnson, 2012), importando, por isso, reconhecer os principais desafios e dificuldades, subjacentes ao serviço militar, com que ambos se deparam, tanto a nível pessoal, como relacional. Segundo Sheppard e colaboradores (2010), as famílias militares não estão inerentemente em risco por si só, podendo, mesmo, ser um grupo saudável os fatores de stress enfrentados por estas, apesar de torná-las numa população especial, não fazem delas uma população em situação de risco em geral. 6. Benefícios e Potencialidades Muito embora as consequências negativas do serviço militar tenham recebido mais atenção ao longo dos tempos, deve notar-se que as mudanças pessoais e relacionais decorrentes da participação numa missão internacional podem ser positivas, podendo ser mais prevalentes que as negativas (Karney & Crown, 2007). Assim, e uma vez que o desajustamento à missão não é inevitável (Hollingsworth, 2011), de modo a reduzir o impacto que este acontecimento stressante pode ter na família, nomeadamente no que à relação conjugal diz respeito, importa identificar a existência de fatores familiares protetores que sirvam de amortecedores entre o sujeito e a situação stressante. Assim, o afeto, o suporte emocional, a satisfação conjugal, a existência de limites claros, a coesão, a comunicação aberta e adequada sobre a missão, a competência de resolução de problemas, a clareza 11

20 relativamente às questões de controlo, isto é, o que pode ou não ser alterado, e o significado atribuído à missão, são variáveis importantes na determinação do modo como a família responde aos fatores de stress associados à missão, promovendo estratégias de coping saudáveis e atitudes pró-militares (Antonovsky & Sourani, 1988; Huebner et al., 2010; Kelley, 1994; Mabe, 2009; Sousa, 2006; Wiens & Boss, 2006). Bell (1991, citado por Bell & Schumm, 1999) sumariou em duas as estratégias de missão que considerou serem fundamentais para os cônjuges de militares: desenvolverem metas individuais e de família. Estas incluem manter as rotinas familiares, procurar informações relevantes sobre o Exército e a missão, aceitar a falta de controlo sobre os eventos da missão, procurar apoio social de amigos, parentes, Grupos de Apoio à Família e familiares de outros militares, ser voluntário ou ter atividades de tempos livres, comunicar com o militar e abrir canais de comunicação dentro da própria família (Bell, 1991, cit. por Bell & Schumm, 1999). Assim, o apoio da família é fundamental e melhora os níveis de desempenho, associando-se a uma perceção de eficácia do militar relativamente àquilo que lhe é pedido para fazer (Bell & Schumm, 2005). Da mesma forma, quanto mais positivo for o sentimento da família relativamente ao Exército, menor é o stress percebido, tanto pelo militar, como pelo cônjuge e restante família (Allen et al., 2011). Deste modo, é possível identificar diversos benefícios ou potencialidades associadas à vida militar, tanto para o membro alistado, como para a família e dinâmica conjugal. Designadamente, aumento dos níveis de auto-estima que decorrem da realização de uma tarefa difícil em circunstâncias desafiadoras, aumento da maturidade, aumento do bemestar pessoal, crescimento pessoal e profissional, reflexão pessoal sobre os objetivos de vida, independência social, oportunidade de progresso na carreira, bem como melhorias ao nível económico (Castaneda et al., 2009; Elder, 1986; Elder, Gimbel, & Ivie, 1991; Hall & Jansen, 1995; Litz et al., 2004; Karney & Crown, 2007). A missão pode, ainda, estar associada a um aumento salarial (Karney & Crown, 2007) e sensação de maior proximidade familiar (Castaneda et al., 2009). Ainda que existam desafios associados à Missão e a mesma possa apresentar riscos para a dinâmica conjugal, muitos casais mantêm relações satisfatórias, o casamento pode ser fortalecido e, à medida que a Missão se vai desenvolvendo, verificar-se uma maior estabilidade relacional (Karney & Crown, 2007; Wood et al., 1995). Por conseguinte, muito embora à participação portuguesa em missões internacionais possam estar associados enormes gastos financeiros, bem como mudanças ao nível do funcionamento do sub-sistema conjugal, por exemplo, a sua importância é inegável (Gomes, 2008; Pinto, 2012) e as potencialidades devem ser reconhecidas. 12

21 Neste sentido, e face à escassez de investigação com a população militar portuguesa que foque o impacto que uma missão internacional tem na vida familiar, principalmente ao nível do funcionamento do sub-sistema conjugal, importa saber de que modo tal sub-sistema é afetado, durante e após a missão. São, por isso, os objetivos específicos da presente dissertação: 1) identificar e analisar as estratégias de coping e os recursos usados pelos militares portugueses e cônjuges, durante uma missão internacional, de modo a atenuarem as consequências da ausência física e emocional do cônjuge; 2) identificar a ocorrência de possíveis benefícios pessoais e para a dinâmica conjugal, subjacentes à participação do membro militar numa missão internacional; e 3) identificar a ocorrência de dificuldades e desafios pessoais e conjugais resultantes da participação do militar numa missão internacional. 13

22 II. METODOLOGIA 1. Enquadramento Metodológico O presente estudo insere-se na primeira fase (de três) do Projeto Eu, Tu & Nós estudo exploratório de natureza qualitativa com base num recorte da amostra de familiares de militares que já experienciaram a ausência de um familiar durante uma missão internacional. Como objetivo central este projeto pretende encontrar e promover os recursos familiares, internos e externos, que permitam à família, e por sua vez ao miliar, adaptar-se à alteração da homeostasia familiar, contribuindo desta forma para o aperfeiçoamento da resiliência familiar (Academia Militar, 2012, p. 7). Com ele pretende-se investigar, planear, executar e propor um programa de intervenção, adaptado à realidade do Exército Português, de promoção da resiliência nas famílias dos militares que participam em missões". Por este ser um estudo descritivo e exploratório, pretendendo-se obter informação com maior riqueza e profundidade de modo a permitir uma compreensão mais alargada dos fenómenos partindo do relato das experiências de cônjuges e militares que participaram, pelo menos uma vez, numa missão internacional ao longo da sua carreira, optou-se por uma abordagem de natureza qualitativa. Tal deve-se, igualmente, ao facto de esta procurar, essencialmente, a compreensão da dinâmica do Ser Humano, sendo os fenómenos (apreendidos) o seu objeto de estudo principal e os objetivos da pesquisa a interpretação das relações de significado dos fenómenos tal como são referidos pelas pessoas (Turato, 2005, p. 511). Assumimos, assim, que o nosso estudo tem subjacente o paradigma de investigação póspositivista, uma vez que é dada ênfase aos processos e significados a partir das próprias expressões dos participantes, e que consideramos a possibilidade de, através da nossa investigação, ter uma noção apenas aproximada da realidade (Guba & Lincoln, 1994). De um modo geral, as pesquisas de carácter qualitativo exigem a realização de entrevistas (geralmente longas e semiestruturadas), sendo crucial que se definam critérios segundo os quais são selecionados os participantes que compõem o universo da investigação, já que há uma influência direta na qualidade das informações a partir das quais se construirá a análise e que permitirá chegar à compreensão mais ampla do problema delineado (Duarte, 2002). Deste modo, dentro da panóplia de técnicas qualitativas para recolha de dados, optouse pelo focus group por este possibilitar a congregação de pessoas que em comum têm alguma 14

23 característica ou experiência, neste caso, a participação do militar português numa missão internacional, desenvolvendo-se uma discussão na qual o foco é um tema ou área de interesse para todos, a fim de gerarem dados mais ricos, provenientes da interação entre os participantes (Gondim, 2003; Kitzinger, 1995) 2. Desenho da Investigação 2.1. A Questão Inicial Na presente dissertação parte-se da seguinte questão inicial: De que modo a participação do militar português numa missão internacional afeta o sub-sistema conjugal, durante e após o decorrer da mesma? 2.2. O Mapa Conceptual 2.3. Objetivos Para a presente investigação foram definidos os seguintes objetivos: 1) Identificar e analisar as estratégias de coping e os recursos usados pelos militares portugueses e cônjuges, durante uma missão internacional, de modo a atenuarem as consequências da ausência física e emocional do cônjuge em missão; 15

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