VALORAÇÃO DE PATENTES EM INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS: O CASO IPT

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1 VALORAÇÃO DE PATENTES EM INSTITUIÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS: O CASO IPT Autoria: Yuri Basile Tukoff Guimarães, Claudia Terezinha Kniess, Katia Yee, Nereide de Oliveira RESUMO A Lei de Inovação Brasileira consistiu em um importante estímulo à aproximação entre universidades e empresas, por meio da instituição dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), como forma de promover a transferência de tecnologias e o licenciamento de patentes das ICTs ao setor produtivo. Embora a valoração de tecnologias e patentes seja uma ferramenta de apoio à negociação, ainda é um processo incipiente quando se trata do contexto dos NITs das ICTs brasileiras. O objetivo deste trabalho é analisar como os NITs de ICTs utilizam métodos de valoração no processo de atribuição de valor às suas tecnologias e patentes. A metodologia utilizada foi de estudo exploratório e qualitativo com estratégia de pesquisa de estudo de caso único no NIT do IPT. Foi verificado que o NIT utiliza as três abordagens de valoração contidas na literatura levantada para o trabalho, mas existem problemas no que se refere ao levantamento dos dispêndios envolvendo a concepção de tecnologias e problemas no pós-venda, em casos de tecnologias e patentes negociadas por taxas de royalties. Recomenda-se, para trabalhos futuros, a análise dos fatores que influenciam a gestão do pós-venda no que se refere ao pagamento de royalties por parte dos licenciantes de tecnologias. Palavras-chave: Valoração de Patentes; Relação Universidade-Empresa; Gestão de Tecnologias; Núcleos de Inovação Tecnológica. ABSTRACT The Brazilian Innovation Law consisted of an important incentive in relationship between universities and private sector, through the institution of Technology Transfer Office (TTOs) in order to promote technology transfer and patent licensing from research institutes and universities to the firms. Although the valuation of technologies and patents is a tool to support the negotiation, is still a fledgling process to Brazilian TTOs. The objective of this work is to analyze how the TTOs of research institutes use valuation methods in the process of assignment value to their technology and patents. The research method was qualitative and exploratory research strategy with a single case study in IPT. It was found that TTO has been using the three valuation approaches available in the literature, but the TTO has problems with regard to evaluate of costs involved in research and development and problems in postsales in the case of patents traded by royalty rates. It is recommended for future work, the analysis of the factors that influence the management of post-sales with regard to the payment of royalties by the licensors of technologies. Keywords: Patent Valuation; University-Industry Interactions; Technology Management; Technology Transfer Office. 1/18

2 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS De acordo com a Organisation for Economic Co-operation and Development (2005), a inovação é uma das formas de se alcançar riqueza, com o intuito de promover o desenvolvimento econômico de regiões, empresas e do público em geral. A inovação depende fortemente do conhecimento e, nesse âmbito, a interação entre empresas e organizações como as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) consiste em uma importante fonte de obtenção de conhecimento especializado por parte das empresas junto às ICTs e, no sentido oposto, as ICTs se beneficiam dessa relação ao transferir suas tecnologias ao setor produtivo, que desenvolve e comercializa os resultados das pesquisas acadêmicas. O decreto P.L de 1980, denominado Patent and Trademark Law Amendments Act ou Bayh-Dole Act é conhecido como o grande propulsor da relação entre as ICTs e as empresas (COUNCIL ON GOVERNMENTAL RELATIONS AN ASSOCIATION OF RESEARCH UNIVERSITIES, 1999). No Brasil, a Lei Federal nº de 02/12/2004, buscou criar meios para o incentivo à inovação por meio de uma maior colaboração entre o sistema público de Ciência e Tecnologia e o setor empresarial por meio da transferência das tecnologias concebidas nas ICTs para o setor produtivo (BRASIL, 2004; GARNICA; TORKOMIAN, 2009). O artigo 16 da Lei de Inovação Brasileira prevê que as ICTs possuam um núcleo de inovação tecnológica (NIT), com a finalidade de gerir sua política de inovação (BRASIL, 2004). Conforme Garnica (2007), a gestão de tecnologia nas ICTs abrange atividades relacionadas à política científico-tecnológica, à execução de atividades operacionais de patenteamento de invenções criadas no âmbito acadêmico e ao licenciamento e a transferência das tecnologias (patenteadas ou não) ao setor produtivo. Entretanto, uma das atividades mais complexas na gestão de tecnologias acadêmicas se refere à valoração de tecnologias. Segundo Garnica e Torkomian (2009), os principais fatores de dificuldade nos processos de transferência de tecnologia para os NITs são a valoração de tecnologias e a definição de royalties a serem pagos pelas empresas que utilizam os ativos intangíveis criados pelas ICTs. Com o objetivo de auxiliar os profissionais de gestão de tecnologias na valoração, diversas iniciativas de disseminação dessa atividade vêm sendo trazidas a público nos últimos anos: em 2000, o Japan Patent Office (JPO) lançou uma ferramenta de valoração denominada Patent Evaluation Indexes for Technology Transfer, com o objetivo de criar um padrão de valoração para transferência de tecnologia (KAMIYAMA; SHENNAN; MARTINEZ, 2006). Em 2001, o Danish Patent and Trademark Office criou o IPScore (ENGEL, 2010), ferramenta de avaliação e valoração de tecnologias, que abrange as dimensões quantitativas e qualitativas referentes a uma patente isolada ou um portfólio de tecnologias. Em 2011, o Hungarian Intellectual Property Office lançou um manual de valoração destinado às ICTs, como forma de auxiliá-las nessa atividade de gestão de tecnologias. No Brasil, são encontrados, dentre outros, trabalhos que tratam da aplicação de métodos de valoração (SOUZA, 2009; PITA, 2010), além da indicação de Garnica (2007) para estudos futuros acerca da temática da valoração no âmbito das universidades. Mas os trabalhos nessa área ainda são incipientes. É possível afirmar que as universidades possuem grandes similaridades com institutos de pesquisa: origem acadêmica de seus pesquisadores, realização de pesquisas básicas e aplicadas para atendimento das demandas da indústria, participação 2/18

3 conjunta de NITs de instituições de pesquisas e universidades em projetos de pesquisa financiados por agências de fomento, compartilhamento de metodologias de gestão de tecnologias, dentre outras. Sendo assim, a sugestão de Garnica (2007) se enquadra no propósito desse trabalho, cujo objetivo é identificar como o Núcleo de Inovação Tecnológica da ICT em análise utiliza métodos de valoração de patentes no processo de atribuição de valor às suas tecnologias. A pergunta de pesquisa, portanto, que emerge da literatura é Como os NITs de ICTs utilizam métodos de valoração no processo de atribuição de valor às tecnologias e patentes da instituição?. Adicionalmente, o presente artigo tem como objetivos específicos: (1) identificar os métodos de valoração de tecnologias utilizados pelo NIT; (2) analisar a aplicabilidade dos métodos encontrados na literatura acerca de sua utilização na atribuição de valor às tecnologias da ICT; (3) analisar como a valoração de tecnologias está estruturada no processo de atividades do NIT; (4) analisar a importância da valoração de patentes dentro das atividades do NIT; (5) analisar quais os fatores de apoio e dificuldade na valoração de tecnologias para o NIT. Após a introdução feita no presente item, este artigo apresentará as seguintes seções: (a) fundamentação teórica, com ênfase nas abordagens e métodos de valoração encontrados na literatura levantada para a realização deste trabalho; (b) metodologia da pesquisa, contendo método, estratégia de pesquisa, caso em estudo, procedimento de coleta de dados e técnicas de análise de dados; (c) resultados e discussão dos resultados à luz do referencial teórico deste artigo; (d) conclusão, com o objetivo de discutir as contribuições do estudo para a ciência, suas implicações práticas, limitações e sugestão para trabalhos futuros. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nesta seção, será abordada a literatura que fundamenta o presente artigo. Serão apresentados conceitos e abordagens usuais sobre valoração de tecnologias e patentes. 2.1 MÉTODOS DE VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS O termo valoração refere-se à tarefa de determinar o valor monetário de um ativo, objeto ou entidade (BOER, 1999). O mesmo raciocínio se aplica às tecnologias (YU; AZEVEDO, 2008). Alguns autores (REITZIG, 2003; SOPLE, 2012) consideram a avaliação dos fatores que influenciam o valor de uma patente como uma forma de valoração de patentes. Tal abordagem, denominada qualitativa, fornece um guia de valor relativo da patente, conforme sua posição no portfólio de tecnologias de uma determinada instituição, a partir da pontuação de critérios que podem influenciar o valor de uma patente (HUNGARIAN INTELLECTUAL PROPERTY OFFICE, 2011). Na verdade, essa abordagem pode ser considerada como avaliação de patentes, que conforme Santos e Santiago (2008a; 2008b) consiste em uma etapa preliminar da valoração propriamente dita. O escopo definido para este trabalho está em conformidade com os conceitos e as abordagens dos métodos de valoração definidos por Parr e Smith (1994) e Boer (1999) e se refere à determinação do valor financeiro de tecnologias e patentes. Em que pese o crescente número de publicações relacionadas à valoração de empresas, incluindo métodos matemáticos sofisticados empregados neste tipo de processo, a valoração de tecnologias ainda consiste, neste contexto, em uma tarefa das mais complexas: a tecnologia 3/18

4 pode existir como capital intelectual, deixando de ser captada pelas planilhas de cálculo das organizações; ou, pode estar embutida em ativos que valorados tendo por base um histórico de valores, mas não refletir, de forma realista, o potencial de criação de valor futuro desta tecnologia (BOER, 1999). Conforme Reitzig (2005), a valoração de patentes possuem os seguintes desafios sob o ponto de vista teórico: definição do valor de uma patente; estimativa dos fluxos de caixa futuros, dada a exploração comercial de uma patente; estimativa da volatilidade dos ativos intangíveis. Sob o ponto de vista de portfólio de patentes, todos os desafios anteriores são listados, com a adição de mais um item: a sinergia entre as patentes de uma dada carteira de tecnologias (REITZIG, 2005). Normalmente, as patentes são valoradas para licenciamentos, fusões e aquisições de empresas, transferência de tecnologias, litígios jurídicos, dentre outros motivos. No entanto, a principal razão para valorar uma patente é maximizar seu valor e, por consequência, aumentar o valor da empresa detentora da patente. Para as universidades, a atribuição de valor às suas patentes pode representar uma fonte de receita adicional para ser reinvestida em pesquisa. Ademais, com a Lei nº os criadores da invenção adquiriram o direito de participação mínima de 5% e máxima de 1/3 nos ganhos econômicos do licenciamento e da exploração comercial de suas criações (BRASIL, 2004). Portanto, a valoração de tecnologias representa uma possibilidade de remuneração extra aos autores de patentes exploradas comercialmente. Pitkethly (1997) categoriza os principais métodos de forma crescente, conforme o grau de sofisticação presente em cada forma de valorar uma patente: (1) custo: métodos baseados no custo de desenvolvimento da patente; (2) mercado: métodos baseados em comparativos com tecnologias similares no mercado; (3) receita: métodos baseados nos fluxos de caixa esperados; (4) Fluxo de Caixa Descontado (FCD) ao longo do tempo: métodos baseados no FCD, levando em consideração o valor do dinheiro no tempo; (5) FCD baseado na incerteza: métodos baseados no FCD, conforme os riscos envolvidos ao longo dos fluxos de caixa; (6) FCD com flexibilidade: métodos baseados no FCD, combinados com a Análise de Árvore de Decisão; (7) Teoria das Opções Reais (TOR): podem ser baseados no Modelo Binomial (B- M) ou no Modelo Black-Scholes (B-S). De maneira geral, os métodos de valoração de ativos intangíveis buscam calcular o valor monetário de uma determinada patente e estão baseados em três principais abordagens: custo, mercado e renda (PARR; SMITH, 1994). O Quadro 01 resume os métodos de valoração levantados para este artigo. Abordagem Pontos fortes Pontos fracos Custo Baixa exigência de premissas e estimativas; Aplicável quando os valores benefícios futuros da tecnologia não Desconsidera o valor futuro da tecnologia; Não relaciona diretamente custo de desenvolvimento de uma tecnologia com os possíveis ganhos futuros; O método pode incentivar gastos adicionais em P&D. Principais métodos Métodos Contábeis; Valoração do custo de substituição ou reprodução da PI; Sunk Cost Autores Pitkethly (1997); World Intellectual Property Organization (2003); Santos e Santiago (2008a; 2008b); Hungarian Intellectual Property Office (2011) 4/18

5 Abordagem Pontos fortes Pontos fracos são evidentes Principais métodos Autores Mercado Renda Valora a tecnologia de forma direta; Útil no caso de ativos comparáveis; Útil para checar a validade de outros métodos. No caso do FCD, o conceito é relativamente simples; No caso modelo de opções reais, considera incertezas e decisões gerenciais. Dificuldade de se encontrar ativos similares para novas tecnologias; Poucos mercados estabelecidos para a aplicação de tecnologias altamente inovadoras; Quanto maior a especificidade da PI, maior a dificuldade em comparar diretamente com outras tecnologias. Por estimar os fluxos de caixa futuros, os métodos podem ser subjetivos e trazer uma grande quantidade de incertezas; Quanto maior o número de períodos do modelo, maior a incerteza na estimativa dos riscos e dos fluxos de caixa. Quadro 01 - visão geral das abordagens de valoração. Fonte: elaborado pelo autor a partir de dados da pesquisa Valor de mercado do patrimônio; Preço/ Lucro; Preço/ EBITDA; Preço/Vendas; Royalty Rates Fluxo de Caixa Projetado; Fluxo de Caixa Descontado (tempo); Fluxo de Caixa Descontado (incerteza); Fluxo de Caixa Descontado (flexibilidade); Precificação de Opções (Modelo Binomial, Modelo de Black Scholes: opções financeiras e opções reais); Pitkethly (1997); Parr (2007); Goldscheider, Jarosz e Mulhern (2007); Santos e Santiago (2008a; 2008b); Fernandes, Silva e Barros Junior (2011); Hungarian Intellectual Property Office (2011) Black e Scholes (1973); Dixit e Pindyck (1995); Trigeorgis (1995); Pitkethly (1997); Copeland e Antirakov (2001) Meirelles, Rebelato e Matias (2003); Santos e Santiago (2008a; 2008b); Fernandes, Silva e Barros Junior (2011); Hungarian Intellectual Property Office (2011); Erbas e Memis (2012) Para este trabalho, foram levantados métodos de valoração, derivados das abordagens listadas no Quadro 01. De acordo com Santos (2011), as principais aplicações da valoração de tecnologias são: (a) interesse de aquisição ou venda de uma tecnologia; (b) interesse em 5/18

6 licenciar uma tecnologia; (c) decisão de investimento em projetos de P&D; (d) priorização de projetos em um portfólio de alternativas; (e) divulgação de resultados financeiros para ativos intangíveis. 3. METODOLOGIA DA PESQUISA Conforme Martins e Theóphilo (2007), o termo metodologia é empregado com significados diversos e pode ser utilizada para fazer referência a uma disciplina e ao seu objeto, identificando tanto o estudo dos métodos, quanto o método ou métodos empregados por uma dada ciência. Segundo os autores, o termo metodologia costuma ser a acepção mais aceita e seu objetivo é o aperfeiçoamento dos procedimentos e critérios utilizados na pesquisa. A metodologia tem a preocupação instrumental de como alcançar a realidade que a ciência busca captar. 3.1 MÉTODO Conforme definição de Marconi e Lakatos (2010), método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que permitem alcançar o objetivo, a partir de conhecimentos válidos e verdadeiros. Para Martins e Theóphilo (2007), método é o caminho para se chegar a um determinado fim ou objetivo. De acordo com Vieira (2004), a pesquisa qualitativa é aquela que se distingue pela não utilização de métodos ou ferramentas estatísticas para a análise de dados, não sendo, contudo uma mera especulação subjetiva, uma vez que este tipo de análise tem por base sólidos conhecimentos teórico-empíricos que fundamentam sua cientificidade. O presente artigo utilizará o método qualitativo de pesquisa, com o objetivo compreender fatos em profundidade, além de tomar maior conhecimento de um assunto pouco explorado no contexto apresentado no presente estudo. 3.2 ESTRATÉGIA DE PESQUISA Este artigo analisou como o NIT de uma ICT utiliza métodos de valoração na atribuição de valor de suas tecnologias, a fim de aprofundar os conhecimentos acerca dos desafios que permeiam a temática da valoração em ICTs. Diante do contexto exposto, este trabalho utilizou a estratégia de estudo de caso, em um NIT de uma ICT do Estado de São Paulo. Conforme Eisenhardt (1989), o estudo de caso consiste em uma estratégia de pesquisa que busca o entendimento das dinâmicas presentes em determinado contexto. No presente trabalho, o delineamento da pesquisa é de caso único. Creswell (1998) define que um estudo de caso explora um sistema delimitado acerca de um caso dentro de um período de tempo específico para a coleta de dados em profundidade envolvendo múltiplas fontes de evidência. O presente trabalho utilizou as seguintes fontes de evidência para validação do estudo (CESAR, 2006): (a) entrevista com gestores e analistas do NIT da ICT selecionada; (b) análise documental, decorrente da análise dos estudos de valoração de patentes e de dados quantitativos e qualitativos das últimas tecnologias 6/18

7 transferidas pela ICT; (c) observação direta, a partir do contato pessoal com entrevistados do NIT. Desta forma, será adotada neste trabalho a triangulação de fonte de dados, a alternativa mais comum de utilização de várias fontes de evidências, conforme Martins e Theóphilo (2007). A análise dos dados foi feita por meio de Análise de Conteúdo em três etapas: pré-análise, descrição analítica e interpretação inferencial (BARDIN, 1997; MARTINS; THEÓPHILO, 2007). 3.3 CONSTRUCTO DA PESQUISA A presente seção deste artigo apresenta o constructo do trabalho. De acordo com Martins e Theóphilo (2007) o constructo é uma variável (conjunto de termos, de conceitos e de variáveis), uma definição operacional que objetiva representar empiricamente um conceito dentro de um quadro teórico específico. Yin (2001), por sua vez, indica que a validade do constructo passa pelo cumprimento de três táticas: (1) uso de múltiplas fontes de evidências; (2) estabelecimento de cadeia de evidências; (3) revisão do rascunho do relatório de estudo de caso pelos informantes-chave. A Figura 01 representa a conexão existente entre as proposições orientadoras da pesquisa, as questões da pesquisa e a base teórica utilizada para cada proposição. Os itens relacionados foram os guias do roteiro de entrevista utilizado para a coleta de dados por meio de entrevista. 7/18

8 1) Abordagem pelo custo: métodos contábeis, valor de mercado do patrimônio e sunk cost. 2) Abordagem pelo mercado: preço/ lucro, preço/ EBITDA; preço/ vendas; Royalty Rates. 3) Abordagem pela renda: Fluxos de Caixa Projetado e Descontado (tempo, incerteza e flexibilidade); Precificação de Opções (Modelo Binomial, Modelo de Black Scholes: opções financeiras e opções reais). Base teórica: Black e Scholes (1973) - 3; Meirelles, Rebelato e Matias (2003) - 3; Parr (2007) - 2; Santos e Santiago (2008a; 2008b) 1, 2 e 3; Hungarian Intellectual Property Office (2011) 1 e 2; Erbas e Memis (2012) - 3 1) Pontos fortes e fracos dos métodos baseados nas abordagens de custo, mercado e renda; 2) Dificuldades na mensuração de aspectos financeiros envolvidos com a remuneração no contexto da parceria e definição de royalties; 2) Dificuldades na fixação de percentual de royalties a serem pagos pela empresa e definição consensual do percentual de royalties a ser pago pela empresa para exploração da tecnologia. 3) A atribuição de valor monetário a uma dada tecnologia, ou valoração tecnológica representa uma tarefa altamente complexa, qual seja a de buscar parâmetros corretos para toda e qualquer decisão a ser tomada acerca da propriedade intelectual e negócios oriundos dela 3) No âmbito da cooperação universidade-empresa existem conflitos entre os propósitos da pesquisa acadêmica e a pesquisa de interesse para a empresa Base teórica: Dixit e Pindyck (1995) - 1; Trigeorgis (1995) - 1; Pitkethly (1997) - 1; Fujino; Stal e Ploski (1999) - 3; Copeland e Antirakov (2001) - 1; Meirelles, Rebelato e Matias (2003) - 1; Garnica (2007) 2 e 3; Santos e Santiago (2008a; 2008b) - 1; Métodos de valoração utilizados Como o NIT utiliza métodos de valoração de patentes no processo de atribuição de valor às suas tecnologias? Fatores que facilitam e dificultam a valoração das patentes da ICT Aplicabilidade dos métodos encontrados na literatura para valorar as patentes da ICT Estruturação da valoração de patentes está no processo de atividades do NIT Importância da valoração de patentes dentro das atividades do NIT 1) Diferença entre tecnologias em função do estágio de desenvolvimento e do setor industrial de aplicação. 2) Graus de complexidade variáveis conforme o método utilizado e o nível de informações necessárias para a valoração 3) Custo-benefício da valoração de acordo com a complexidade e o valor potencial de uma patente. Base teórica: Pitkethly (1997) - 2; Santos e Solleiro (2004) - 1; Santos e Santiago (2008a; 2008b) - 3 Um dos objetivos do Pró-NIT foi capacitar os NITs no que se refere a técnicas e métodos de valoração de tecnologias. Base teórica: Inova São Paulo (2013) 1) Ferramenta de apoio à tomada de decisão 1) Mensuração de investimentos e expectativas de retorno cabíveis a cada parte envolvida no desenvolvimento de inovações. 2) Decisão entre licenciar tecnologias ou desenvolvê-las. 2) Concessão de licenças; compra e venda de ativos de propriedade intelectual, elemento de apoio em caso de litígio, redução de custos de patentes com baixas expectativas de retorno e atração de investidores e acionistas. 3) A Lei nº assegura ao criador da invenção participação mínima de 5% e máxima de 1/3 nos ganhos econômicos da exploração da patente. 4) Aumento em receitas de licenciamento para apoio à pesquisa e educação futuras. Base teórica: World Intellectual Property Organization (2003) 1; BRASIL (2004) 3; Garnica (2007) 2; Association of University Technology Managers (2012) - 4 Figura 01 Constructo da pesquisa Fonte: elaborado pelos autores a partir de dados da pesquisa O constructo mostrado na Figura 01 demonstra a relação entre os objetivos específicos e o objetivo geral da pesquisa. Definido o constructo da pesquisa a seção seguinte do trabalho mostrará informações sobre o caso em estudo. 3.4 CASO EM ESTUDO A ICT escolhida para o presente artigo foi o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A (IPT) que, devido às suas características de desenvolvimento de tecnologias para oferta ao setor produtivo, possui possibilidade de prover o estudo com casos representativos acerca de transferência de tecnologias e licenciamento de patentes. O IPT é um instituto vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo com atuação consolidada há mais de cem anos. A Instituição possui mais de 40 laboratórios, distribuídos por doze Centros Tecnológicos (CT) e 8/18

9 dois Núcleos Tecnológicos. Atua em quatro grandes áreas: (1) inovação, pesquisa e desenvolvimento; (2) serviços tecnológicos; (3) desenvolvimento e apoio metrológico; (4) informação e educação em tecnologia (INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2013). Conforme informações dos entrevistados e análise de documentos, o NIT do IPT foi instituído em A Coordenadoria de Planejamento e Negócios (CPN) foi reconhecida pela FAPESP em 2011 como o equivalente a um NIT. A valoração de tecnologias é uma das atividades realizadas pela área, no contexto da gestão de tecnologias. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta seção do artigo são apresentados os resultados e a discussão dos resultados à luz do referencial teórico levantado para este artigo. 4.1 ABORDAGENS E MÉTODOS DE VALORAÇÃO UTILIZADOS E CONHECIDOS PELO NIT DO IPT A CPN, NIT do IPT, conhece e utiliza todas as três abordagens presentes na literatura (PARR; SMITH, 1994). A mediana da taxa de royalties cobrada por setor (PARR, 2007) é a base para a negociação, combinada com as abordagens de renda (FCD e Método Expedito IPT ) para a determinação do valor considerado justo para as negociações de licenciamento de patentes ao setor produtivo. O método de taxa de royalties com base em Parr (2007) é, historicamente, o método mais utilizado. Com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial - Embrapii, o modelo matemático desenvolvido internamente por pesquisadores da CPN/ IPT ( Método Expedito IPT ), passou a ser o método mais empregado para apoio às negociações dos Direitos de Propriedade Industrial da Instituição. O método FCD é aplicado eventualmente pelo NIT do IPT. Para a aplicação do Método Expedito IPT e FCD, são levantados os custos de desenvolvimento da tecnologia de maneira parcial. Esporadicamente, a Teoria das Opções Reais é utilizada, predominantemente em avaliações de viabilidade técnica e econômica de projetos de P&D. 4.2 APLICABILIDADE DOS MÉTODOS DE VALORAÇÃO PARA O NIT DO IPT Os métodos de valoração encontrados na literatura são aplicáveis no NIT do IPT em função dos seguintes fatores: estágio de desenvolvimento de uma tecnologia (SANTOS; SOLLEIRO, 2004), setor industrial de aplicação de uma tecnologia (SANTOS; SOLLEIRO, 2004; PARR, 2007). Em relação ao estágio de desenvolvimento de uma tecnologia, projetos de P&D em fase inicial de desenvolvimento são os que mais demandam a valoração por meio da Teoria das Opções Reais, devido ao alto grau de incerteza intrínseco a esse tipo de projeto. Desta maneira, a afirmação de Erbas e Memis (2012) de que o método de opções reais é complexo, mas leva em consideração a flexibilidade gerencial, sendo de grande utilidade na valoração de projetos de P&D de grandes duração e custos elevados é congruente com aplicação do 9/18

10 método pelo IPT. Cabe ressaltar que, projetos de P&D no IPT envolvem diversas áreas da instituição para a realização da valoração, não sendo uma atividade exclusiva da CPN. O setor de aplicação da tecnologia é considerado em função da publicação Royalty Rates for Licensing Intellectual Property (PARR, 2007), utilizada para a valoração por meio de taxas de royalties. O Método Expedito IPT foi criado para apoio às negociações de licenciamento de patentes e transferência de tecnologias no contexto Embrapii, mais ágil do que os processos de negociação usuais da instituição. Desta maneira, ele leva em consideração o porte (faturamento bruto ou líquido anual) da empresa parceira, taxa de crescimento anual da empresa, participação da tecnologia no faturamento da empresa, período (em anos) estimado de crescimento da tecnologia dentro do faturamento da empresa, prazo para inserção da tecnologia no mercado, impostos (quando aplicável) e taxa de retração da tecnologia no faturamento da empresa. Todas as variáveis são consideradas em função da probabilidade de ocorrência de três cenários (pessimista, esperado e otimista). Embora levante uma série de variáveis, algumas de difícil estimativa (ex: participação da tecnologia no faturamento da empresa ), o método vem sendo aplicado com a participação de pesquisadores e de representantes das empresas parceiras, permitindo, na maior parte dos casos, negociações satisfatórias para a instituição e as empresas parceiras. Conforme os entrevistados, uma das principais razões para o êxito na aplicação dos métodos deriva da redução do gap de informações existentes entre empresas, pesquisadores e a instituição. Em relação à complexidade contida nas abordagens e métodos, conforme proposição de Pitkethly (1997), a CPN acredita que o levantamento de custos, principalmente os que envolvem o background da equipe de pesquisadores (ex: mestrados, doutorados e cursos complementares realizados pelos colaboradores envolvidos na pesquisa) e previstos pela Lei de Inovação brasileira (BRASIL, 2004), são complexos. Desta forma, a instituição acredita que o levantamento do valor mínimo considerado justo a ser cobrado é prejudicado, já que o dispêndio no background seria útil para a cobrança de taxas de sucesso para repasse ao licenciado, principalmente em projetos de P&D. Ademais, os entrevistados relataram que o cenário ideal para a aplicação correta desses custos envolveria uma porcentagem adicional na margem de contribuição cobrada pelo IPT em função das seguintes variáveis: nível acadêmico dos pesquisadores envolvidos, cursos complementares relacionados ao desenvolvimento da tecnologia, uso da marca IPT, dentre outros. No entanto, outros custos como insumos investidos na pesquisa, homem-hora do pesquisador, redação de patentes são levantados com relativa facilidade pela equipe de valoração e são úteis como base para a determinação dos valores a serem pagos pelo licenciamento de tecnologias. O método baseado na aplicação de taxas de royalties é considerado de fácil aplicação e compatível com as demandas da instituição. Entretanto, os entrevistados relataram que o pósvenda, representado pela efetiva cobrança dos valores negociados, consiste em um dos grandes desafios na remuneração pela transferência de tecnologias ao setor produtivo. Embora a auditoria dos valores negociados seja prevista em instrumento contratual específico, a instituição tem dificuldades em exercer seus direitos. Foi feito um esforço na avaliação de métodos de valoração em função do custo benefício, mas não foi aplicado na prática. Conforme os entrevistados, tecnologias com maior potencial de 10/18

11 valor utilizariam métodos mais complexos que exigiriam um maior grau de complexidade metodológica e maior zelo no levantamento de informações, em conformidade com o proposto por Santos e Santiago (2008a; 2008b). 4.3 ESTRUTURAÇÃO DA ATIVIDADE DE VALORAÇÃO NO PROCESSO DE ATIVIDADES DO NIT DO IPT A valoração de patentes é estruturada formalmente no NIT do IPT por meio da Instrução Normativa/ IPT AD-18, que regulamenta as políticas de propriedade intelectual e de estímulo à valorização do conhecimento tecnológico da instituição (INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS, 2013). Sendo assim, o processo de valoração é reconhecido junto ao departamento de gestão da qualidade como uma atividade de apoio à negociação dos Direitos de Propriedade Industrial da Instituição. A avaliação de tecnologias é feita em uma etapa anterior à valoração e fornece subsídios para a valoração de patentes. Os responsáveis pela valoração de patentes na CPN são dois pesquisadores de carreira do IPT. Os colaboradores são bacharéis em economia e administração, respectivamente. Um dos pesquisadores tem 32 anos de experiência na atividade e atua na valoração de tecnologias e patentes e na avaliação da viabilidade técnica-econômica de projetos de P&D. 4.4 IMPORTÂNCIA DA VALORAÇÃO DENTRE AS ATIVIDADES DO NIT DO IPT A CPN considera a valoração uma atividade que apoia os licenciamentos de patentes, sendo útil para negociações do tipo ganha-ganha. Esse aspecto tem relação com a afirmação de que a valoração, embora importante, não é determinante para os valores de uma negociação. Neste contexto, as expectativas das partes devem ser conciliadas para o acordo de um valor considerado justo : para o IPT, consiste na recuperação dos investimentos feitos na pesquisa, cobrindo a taxa interna de retorno da instituição (determinada pela taxa de desconto baseada nos juros básicos da economia brasileira), ao mesmo tempo em que os valores estejam em conformidade com a realidade da empresa parceira e da tecnologia a ser licenciada. Outra função da valoração para o NIT consiste tanto na recuperação dos dispêndios em pesquisas para reinvestimento em novas pesquisas, quanto como forma de agregar valor às negociações, em consonância com o preconizado pela Association of University Technology Managers (2012). Em conformidade com a Lei nº (BRASIL, 2004), o NIT possui política de premiação ao pesquisador, mas a valoração não é feita com esse propósito. O pesquisador, por sua vez, valoriza não só a sua premiação, mas a da equipe. Adicionalmente, os pesquisadores valorizam o NIT por sua atuação junto às políticas de premiação aos pesquisadores em função da exploração comercial das tecnologias do IPT. Alguns Centros Tecnológicos da Instituição conhecem métodos de valoração de tecnologias. São os casos do Laboratório de Biotecnologia Industrial (LBI), vinculado ao Núcleo de Bionanomanufatura (BIONANO), que aplica a Teoria de Opções Reais para a valoração de projetos de P&D com o apoio de pesquisadores da CPN e da Diretoria de Inovação do IPT; pesquisadores do Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais (CTMM), possuem 11/18

12 conhecimentos em Fluxo de Caixa. Entretanto, a valoração efetuada pelos pesquisadores do CTMM é compatível com a abordagem de receita em função dos fluxos de caixa esperados, mas não leva em consideração o conceito do valor do dinheiro no tempo, importante para a valoração por FCD (PITKETHLY, 1997). Embora o NIT do IPT considere a valoração um dos aspectos mais importantes no licenciamento de patentes, existiram casos de patentes não valoradas. As principais razões que explicam a ocorrência desse fato residem na falta de gestão de projetos e na ausência de pósvenda, principalmente em casos em que a discussão acerca da remuneração pela exploração comercial da PI foi postergada. Tal fato ocorreu em quatro casos, onde a definição contratual dos termos de pagamento pelo uso da PI não foi definida de maneira antecipada. Dentre as razões para se valorar uma patente, listadas por Garnica (2007), a atividade é executada para a concessão de licenças de exploração comercial por parte do setor produtivo. A motivação atração de investidores e acionistas, listada pelo autor, não é razão para a valoração das patentes do IPT, mas os entrevistados afirmam que a patente é uma importante fonte de atração de clientes para a instituição. 4.5 FATORES DE APOIO E DIFICULDADE NA VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS E PATENTES Uma vez que, para a CPN, não existem as dificuldades relatadas por Fujino, Stal e Plonski (1999) no âmbito da cooperação universidade-empresa, já que a missão do instituto é criar e aplicar soluções tecnológicas para aumentar a competitividade das empresas e promover a qualidade de vida (INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2013) e, portanto, antagônico à proposição de que existem conflitos entre os propósitos da pesquisa acadêmica e a pesquisa de interesse para a empresa (FUJINO; STAL; PLONSKI, 1999), os fatores de apoio e dificuldade (no caso IPT) podem ser resumidos aos métodos, conforme o Quadro 02. Abordagem Método Pontos fortes Pontos fracos Custo Mercado Sunk Cost Royalty Rates O IPT possui ferramentas gerenciais que permitem o levantamento dos dispêndios diretos com pesquisa e desenvolvimento. Quando a taxa de sucesso é negociada com a remuneração básica, o IPT recebe o valor investido no projeto. Reflete o mercado, dentro do escopo proposto por Parr (2007) Facilita a negociação, uma vez que o licenciado entende que os valores negociados estão dentro da média do mercado Confiável, pois está embasado na literatura (PARR, 2007) Levantamento de background da equipe de pesquisa e do valor da marca IPT Levantamento insuficiente de setores para aplicação das tecnologias Dados contidos em Parr (2007) não refletem a realidade do NIT Pós-venda deficiente por parte da instituição Renda Fluxo de Caixa Utilização da taxa SELIC como base Estimativa de demanda 12/18

13 Abordagem Método Pontos fortes Pontos fracos Descontado para o cálculo da taxa de desconto Falta de confiabilidade nos inputs para a valoração Modelo IPT Teoria das Opções Reais Ajuste de curvas de participação da tecnologia no faturamento da empresa Ajuste do time to market Aplicação simplificada quando a empresa parceira para exploração comercial da tecnologia é conhecida Flexibilidade Quadro 02 Pontos fortes e fracos das abordagens e métodos utilizados pelo IPT Fonte: elaborado pelos autores Previsão dos fluxos de caixa futuros Estimativa da participação da tecnologia no faturamento da empresa Demanda um número alto de variáveis de entrada Demanda abordagem aprofundada com os técnicos para estimativa dos fatores de risco e incerteza do modelo Em relação ao Quadro 02, face às afirmações obtidas a partir da entrevista, pode-se inferir que: (a) o método de sunk cost, embora consiga captar os custos diretos, não é suficiente para igualar o valor investido em uma tecnologia, conforme percepção do NIT; (b) o método de royalty rates facilita o embasamento e a justificativa dos valores a serem cobrados perante os clientes, mas pode inviabilizar o recebimento de royalties em função do pós-venda (auditoria, por exemplo) deficiente por parte da instituição; (c) o método de FCD consegue atenuar o problema da determinação da taxa de desconto (PITKETHLY, 1997), utilizando uma taxa de desconto baseada nos juros básicos da economia brasileira. Por outro lado, existem dificuldades no levantamento de informações, principalmente no que se refere aos fluxos de caixa esperados ao longo do tempo. Essas dificuldades ocorrem, principalmente, por consequência da dificuldade na estimativa de demanda dos produtos com tecnologia IPT; (d) o modelo criado pelo IPT possui pontos fortes quando o parceiro é definido. Por esse motivo, é amplamente aplicado nas negociações no contexto Embrapii. Entretanto, a variável Participação da tecnologia no faturamento da empresa é altamente sensível e demanda cautela nas estimativas por parte dos analistas da CPN; (e) a Teoria das Opções Reais consegue captar a flexibilidade de projetos de P&D, conforme já relatado na literatura (TRIGEORGIS, 1995; COPELAND; ANTIKAROV, 2001; MEIRELLES; REBELATTO; MATIAS, 2003; SANTOS; SANTIAGO, 2008a; 2008b; SOPLE, 2012), mas é complexo e demanda demasiado aprofundamento na inserção dos valores requeridos pelas variáveis do modelo, sendo pouco aplicável ao licenciamento de patentes, principalmente em negociações céleres. 5. CONCLUSÕES A CPN, NIT do IPT, possui amplo conhecimento de métodos de valoração de tecnologias e patentes. A instituição possui estruturação formal da atividade como apoio à negociação de 13/18

14 direitos de propriedade industrial ao setor produtivo e profissionais ligados à atividade. Embora seja previsto, desde 2004, por meio da Lei de Inovação (BRASIL, 2004), a instituição de NITs em ICTs, o IPT possui NIT estruturado desde 1981, sendo este um dos fatores que explicam o desenvolvimento da atividade na instituição. Em relação aos objetivos específicos deste trabalho podem ser destacados os seguintes aspectos: a) Abordagens e métodos de valoração utilizados e conhecidos pelo NIT do IPT: a CPN utiliza métodos de valoração das três abordagens contidas na literatura pesquisada para este trabalho. Os custos para a concepção são a base para a valoração no Modelo Expedito IPT e no método de FCD e as taxas de royalties da literatura (PARR, 2007) fornecem parâmetros para os valores calculados por meio de métodos baseados na renda. Para projetos de P&D, a instituição eventualmente com o apoio do NIT - utiliza a Teoria das Opções Reais. b) Aplicabilidade dos métodos de valoração para o NIT do IPT: a CPN considera a utilização de diferentes métodos de valoração em função do estágio de desenvolvimento das tecnologias e conforme o setor de aplicação de uma tecnologia. Para tecnologias com parceiro comercial definido, a instituição desenvolveu um método próprio de valoração ( Modelo Expedito IPT ), baseado nas abordagens de renda, para atender principalmente às especificidades contidas nas negociações inseridas no contexto dos projetos oriundos das parcerias entre IPT, setor produtivo e Embrapii. c) Estruturação da atividade de valoração no processo de atividades do NIT do IPT: a atividade de valoração é formalmente estruturada dentre os processos de Gestão de Tecnologias da CPN por meio da Instrução Normativa IPT AD-18 que, de acordo com Instituto de Pesquisas Tecnológicas (2013), visa estabelecer regras para proteção, negociação, transferência de tecnologia e/ou licenciamento de patentes e programas de computador, dos direitos de propriedade intelectual, inerentes ou vinculados à criação da produção científica ou da inovação tecnológica geradas pelos projetos internos e externos do IPT. Ademais, a instituição possui pesquisadores ligados à atividade, com formação e cursos complementares ligados à área. d) Importância da valoração dentre as atividades do NIT do IPT: a valoração é ferramenta de apoio à tomada de decisão em negociações para licenciamento de patentes/ transferência de tecnologias ao setor produtivo, embora o valor negociado seja calculado em função das expectativas das partes interessadas. A valoração ainda apoia a instituição no que se refere à recuperação dos investimentos em pesquisa. Embora a valoração seja considerada importante pela CPN, existem casos de tecnologias e patentes não valoradas, por motivos que vão desde a falta de gestão de projetos até a deficiência em atividades de pós-venda, como auditoria dos valores a serem recebidos junto às empresas licenciadas. e) Fatores de e dificuldade na valoração de tecnologias e patentes: a missão da instituição envolve a criação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as empresas. Sendo assim, não existem impeditivos culturais para a atividade de valoração dentro da instituição. Em relação aos métodos, o sunk cost possui como vantagens o levantamento de custos envolvidos diretamente na produção, mas os dispêndios envolvidos na capacitação da equipe, bem como o conhecimento do valor 14/18

15 da marca IPT, são impeditivos para um levantamento mais apurado das informações requeridas para este método. Deve ser destacado, ainda, que não levantadas informações acerca da depreciação de equipamentos para contabilização junto à metodologia de valoração aplicada em cada caso. Sendo assim, é possível afirmar que os métodos baseados em custo, embora considerados os mais simples por Pitkethly (1997) só são menos complexos para a instituição do que a Teoria das Opções Reais. E, levando em consideração que a instituição utiliza o custo como base para valorações baseadas nas abordagens de renda, o levantamento inadequado de custos poderá prejudicar a negociação no que se refere ao cálculo de um valor considerado justo para a instituição. Portanto a pergunta de pesquisa do artigo Como os NITs de ICTs utilizam métodos de valoração no processo de atribuição de valor às suas tecnologias e patentes? pode ser respondida da seguinte maneira: O NIT do IPT valora suas tecnologias em função do estágio de desenvolvimento, do setor de aplicação das tecnologias e do contexto no qual a negociação está envolvida, por meio de métodos baseados nas abordagens de renda, com o apoio do método de sunk cost para determinação do valor-base das negociações e do livro Royalty rates for licensing intellectual property (PARR, 2007) como benchmarking das taxas de royalties praticadas no mercado.. A limitação do presente estudo reside na impossibilidade de divulgação do Método Expedito IPT, que por razões de sigilo (artigo no prelo), não pode ser divulgado. A análise de alguns aspectos do modelo poderia ser útil na revelação de informações para discussão do método à luz do referencial teórico existente na temática da valoração. Como sugestão para trabalhos futuros, é recomendado que o método criado pela instituição seja avaliado no que se refere às suas funcionalidades perante as demandas específicas de ICTs e empresas. Adicionalmente, podem ser verificados os fatores que influenciam a gestão do pós-venda - aspecto problemático para a instituição - no que se refere ao recebimento de royalties por parte dos licenciantes de tecnologias e sua relação com empresas licenciadas. 15/18

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