AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

Documentos relacionados
AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES FILMES PLÁSTICOS PARA COBERTURA DE ESTUFAS QUANTO A PASSAGEM DE LUMINOSIDADE RESUMO

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

Física Geral e Experimental I (2011/01)

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

VARIAÇÃO TÉRMICA E TEMPERATURA DO SOLO E PLANTA EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DE ALFACE DE PRIMAVERA/VERÃO.

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

Noções Básicas de Medidas e Algarismos Significativos

A atmosfera e a radiação solar

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS APLICADA À CIÊNCIA DE ALIMENTOS: ESTUDO DE CASO COM PEQUI

1. A tabela mostra a classificação das ondas eletromagnéticas em função das suas frequências.

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

Lista de Exercícios de Física II - Gabarito,

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO E COBERTURA MORTA DO SOLO NAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE MILHO

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C.

PROJETO DE MEDIDOR DE CONDUTIVIDADE TÉRMICA DOS MATERIAIS COMPÓSITOS DIAMANTADOS COM LIGANTES METÁLICOS

Scientia Agraria ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil

Modificação da umidade relativa do ar pelo uso e manejo da estufa plástica 1

Rn é o saldo de radiação diário (MJm -2 dia -1 ); G é o fluxo total diário de calor no solo (MJm -2 dia -1 );

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

Densidade e resistência a penetração de solos cultivados com seringueira sob diferentes manejos

y m =, ou seja, x = Não existe m que satisfaça a inclinação.

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

E m Física chamam-se grandezas àquelas propriedades de um sistema físico

Resistência de Materiais 2

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Descongelamento do Sêmen Bovino

Módulo 02. Sistemas Lineares. [Poole 58 a 85]

AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE DE PÃES DOCE ENRIQUECIDOS COM MORINGA OLEÍFERA LAM. (MORINGACEAE)

1ª questão (20 pontos)

5) Para b = temos: 2. Seja M uma matriz real 2 x 2. Defina uma função f na qual cada elemento da matriz se desloca para a posição. e as matrizes são:

ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DE TEMPERATURA MÁXIMA E CLOROFILA EM UM SISTEMA INTEGRADO LAVOURA-FLORESTA

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

DESEMPENHO DA EQUAÇÃO DE PRIESTLEY-TAYLOR EM RELAÇÃO À EQUAÇÃO DE PENMAN EM QUATRO LOCALIDADES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI, EM MINAS GERAIS

FORÇA LONGITUDINAL DE CONTATO NA RODA

PRODUTIVIDADE DE FEIJOEIRO DE DIFERENTES HÁBITOS DE CRESCIMENTO NO NORTE DO RS 1

AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE SEMENTES DE DIFERENTES VARIEDADES DE MAMONA

INFORMAÇÃO COLORIMÉTRICA DE MORANGOS REVESTIDOS COM AMIDO MODIFICADO

Textura do Endosperma e Maturidade Alteram Parâmetros Físicos de Grãos de Milho

(Zea mays L.) APÓS A MATURIDADE FISIOLÓGICA RESUMO

ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

CPV 82% de aprovação na ESPM em 2011

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

Modelagem Matemática de Sistemas Eletromecânicos

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

VARIAÇÃO DIÁRIA DE INDICADORES TERMOFISIOLÓGICOS DE TOUROS NELORE EXPOSTOS Á RADIAÇÃO SOLAR EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2010

, Pombal-PB;

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

APLICAÇÃO DO PROCESSO ELETROQUÍMICO A DESCONTAMINAÇÃO DE SOLO ARGILOSO CONTAMINADO POR SOLVENTES AROMÁTICOS. 2 Metodologia

MACROFAUNA EDÁFICA SOB DIFERENTES AMBIENTES EM LATOSSOLO DA REGIÃO DO AGRESTE

Manual de Operação e Instalação

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

EVENTOS SEVEROS NO PARANÁ: ESTUDO DE CASO

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

Manejo do nitrogênio em trigo para alta produtividade e qualidade de grãos

Produtividade e qualidade de grãos de trigo em função da aplicação de nitrogênio no florescimento

NITROGÊNIO EM COBERTURA E VIA FOLIAR EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS SABIÁ

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

INTERAÇÃO NITROGÊNIO VERSUS REDUTOR DE CRESCIMENTO APLICADO EM DIFERENTES ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DO TRIGO BRS GRALHA-AZUL

PRODUTIVIDADE DE COLMOS E EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA EM CANA- DE-AÇÚCAR IRRIGADA POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL 1 RESUMO

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

Modelos Teóricos para Análise de Transformadores Baseados em Modelos Simplificados de Impedância e de Elementos Concentrados

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

COBRE E ZINCO NO SOLO E NA FITOMASSA NO DÉCIMO ANO DO USO DE SISTEMAS DE MANEJO DO SOLO ASSOCIADOS A FONTES DE NUTRIENTES 1 INTRODUÇÃO

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

CONSERVAÇÃO DE MARACUJÁ SILVESTRE SOB ATMOSFERA MODIFICADA PASSIVA

6 Conversão Digital/Analógica

Após encontrar os determinantes de A. B e de B. A, podemos dizer que det A. B = det B. A?

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR a Fase RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

Germinação de Sementes de Diferentes Espécies de Eucalipto sob Estresse Hídrico Simulado por Manitol

ESTIMATIVA DO FLUXO TRIMESTRAL DE CORRENTE OCEÂNICA PARA A REGIÃO DA CONFLUÊNCIA BRASIL-MALVINAS COM BASE EM DADOS OBSERVADOS.

Transcrição:

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM E NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. Emíli Seik KAI 1, Irn José Oliveir DA SILVA 2, Sôni Mri S. PIEDADE 3 RESUMO O trlho teve como ojetivo, crcterizr s vrições climátics no interior de dus estufs revestids com mteriis distintos: polietileno de ix densidde () com ditivos de proteção nti-ultrviolets e 150 micr de espessur e outr com policloreto de vinil () com os mesmos ditivos e espessur, n região de Pircic (SP). Form vlidos crg térmic de rdição (CTR), tempertur do miente interno (T), umidde reltiv do r (UR%), tempertur do solo dus profundiddes (Ts1 e Ts2) e luminosidde (lux). Os ddos form coletdos no período de 10 dis no verão, com o registro de ddos relizdos cd hor no intervlo de 7:00 h às 19:00h. Os resultdos permitirm concluir que o, presentou vlores mis elevdos n tempertur do miente interno, n tempertur do solo, tempertur de gloo negro, e n luminosidde. INTRODUÇÃO A importânci d plsticultur pr o Brsil, é entendid so os mesmos spectos os quis ntecederm er do plástico grícol dos píses hoje desenvolvidos: produção e stecimento de produtos hortigrnjeiros em condições climátics desfvoráveis. Pr Mtlln e Montero (1995), decisão sore conveniênci ou não do uso de um mteril de coertur pr cultivo protegido define-se nlisndo três spectos ásicos e um que c sendo determinnte: o custo do mteril. Os três indicdores vlim os seguintes spectos: respost gronômic (precocidde, produção e qulidde); proprieddes óptics, térmics e mecânics do mteril; estrutur d instlção ser coert (estufs e túneis) O polietileno de ix densidde () é o mteril mis utilizdo n coertur de estufs plástics no Brsil, sendo tmém o mis econômico deles. A utilizção do no Brsil é restrit pelo seu custo elevdo e limitção de lrgur ds mnts. No Jpão, o consumo de represent 1 Acdêmic de Engenhri Agronômic Bolsist de Inicição Científic CNPq Estgiári NUPEA, Deprtmento de Engenhri Rurl ESALQ/USP. Cx: 09 13418900 Pircic/SP. E-mil: eski@crp.cigri.usp.r 2 Professor Doutor. Núcleo de Pesquis em Amiênci (NUPEA). Deprtmento de Engenhri Rurl - ESALQ/USP. Cx: 09 13418900 Pircic/SP. E-mil: ijosilv@crp.cigri.usp.r 3 Professor Doutor. Deprtmento de Ciêncis Exts - ESALQ/USP. Cx: 09 13418900 Pircic/SP

50% do volume totl de mteriis de coertur utilizdos no cultivo protegido, de cordo Sgnzerl,(1995). MATERIAL E MÉTODOS O trlho foi relizdo no período de 19/01/99 28/01/99 no Câmpus d Escol Superior de Agricultur Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Pircic - SP, que present ltitude médi de 570m, ltitude de 22 42 S e longitude 47 38 W. O experimento ojetivou vlir o microclim em dois mientes distintos: o interior de dus estufs coerts com filmes plásticos, de polietileno de ix densidde (), com ditivos de proteção nti - ultrviolet e 150 micr de espessur, e outr com policloreto de vinil () com os mesmos ditivos e espessur d nterior. Form montds dus estufs do tipo túnel lto, com 17,0 m de comprimento, lrgur igul 6,4m e ltur máxim de 4,4m, orientds no sentido leste - oeste. As cortins frontis e lteris d estuf coert com, tinhm fechmento fixo com o tel somrite e móvel com o mesmo mteril de coertur, porém com espessur igul 200 micr. Pr permitir estudo de vrição de tempertur no interior ds estufs dotou-se ertur ds cortins lteris de 0,5m de ltur. Os equipmentos utilizdos pr registro dos ddos experimentis form instldos no centro de cd estuf, 1,5m do solo. Utilizou-se um mini - estção meteorológic d mrc Dvis, pr determinção d tempertur do r, e umidde reltiv. Termômetro de gloo negro, juntmente com nemômetro digitl d mrc Alnor, form utilizdos pr registro d tempertur de gloo negro (Tg), velocidde do vento (Vv) respectivmente, que permitirm determinção d crg térmic de rdição (CTR). A crg térmic de rdição foi determind pel equção: CTR= τ (TMR) 4, onde TMR= 100 [2,51 x (Vv) 1/2 x (Tg - T) 4 + (Tg/100) 4 ] ¼, em que: Vv = velocidde do vento, Tg = tempertur de gloo negro (K), T = tempertur miente (K) e τ = 5,67 x 10-8 w K -4 m -2 - (Constnte de Stefn Boltzmnn). Tmém um luxímetro digitl tipo MINIPA foi instldo pr nálise d luminosidde no interior ds estuf. A vrição n tempertur do solo, foi vlid por meio dos resultdos dos geotermômetros instldos em dus profundiddes: 5cm e 25cm.Tods s vriáveis resposts, form registrds cd dus hors, no intervlo ds 7:00 hs às 19:00 hs. O delinemento experimentl dotdo foi o de locos csulizdos (DIC), considerndo como locos os dis de nálise e os trtmentos, o tipo de mteril. Pr o estudo de comprção ds médis dotou-se o teste de Tukey como pdrão. Os resultdos d nálise esttístic foi otido pelo progrm SAS.

RESULTADOS E DISCUSSAO A vlição dos resultdos restringiu-se n respost esttístic oriund dos ddos de 10 dis consecutivos, no período de 19 28 de jneiro de 99. De cordo com o delinemento dotdo (Blocos Inteirmente Csulizdo), oserv-se que comprção ds médis pelo teste de Tukey foi significtiv pr s diferentes vriáveis estudds nos diferentes horários do di (tel 01). Tel 1. Resultdo do teste de comprção de médis pelo teste de Tukey 5%. HORÁRIO ESTUFA TG UR TS1 TS2 LUX CTR TA 7H 9H 11H 13H 15H 17H 19H (TG = tempertur de gloo negro; UR = umidde reltiv; Ts1 = tempertur do solo- 5cm; Ts2 = tempertur do solo- 25 cm; Lux = Intensidde de luz; CTR= crg térmic de rdição; T = tempertur miente). N Figur 01, verific-se o comportmento d tempertur médi de gloo negro (Tg) nos diferentes horários do di proporciondos em mientes com coertur de e. Not-se que no período ds 9:00 h às 17:00 h houve um diferenç significtiv pr ess vriável, mostrndo que o filme de presentou temperturs inferiores o filme de. Esses resultdos são comprovdos tmém n Figur 02, qundo oservmos interção d tempertur miente durnte os horários do di. Tl comportmento pode ser justificdo pelo mior coeficiente de trnsmissão de clor e de rdição solr diret que o present em relção o, Nijkens (1984). O efeito d estuf sore tempertur do r está intimmente ligdo com seu lnço de energi, sendo, portnto dependente dos ftores que definem esse comportmento tis como: condições d superfície d coertur. O mteril de coertur deve trnsmitir mior proporção possível de rdição solr e menor proporção possível de rdição

térmic. Dess form, com relção o efeito do tempertur intern do miente, verific-se que o present vlores inferiores de tempertur intern comprdos com o. Temp. de Gloo Negro, (ºC) 60 55 50 45 40 25 20 Temp. Amiente, ( ºC). 60 55 50 45 40 25 20 Figur 01.Vrição d tempertur médi de gloo negro (ºC), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Figur 02. Vrição d tempertur médi do miente (ºC), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Com relção vrição de tempertur do solo pode-se dizer que o nível de 5 cm de profundidde houve um diferenç significtiv n tempertur do solo nos horários ds 9:00 às 19:00 h, o que pode ser oservdo n Tel 1 e figur 03. Porém, pr profundidde de 25 cm s diferençs esttístics são visíveis no horário ds 11:00 às 19:00h, conforme Figur 04. Em mos os csos, s estufs com, presentrm vlores de tempertur do solo superiores coertur com. Isso deve-se o fto de tempertur do solo ser função d densidde de fluxo de rdição glol incidente e ds proprieddes térmics do solo. A densidde de fluxo de rdição glol incidente está diretmente relciond com o coeficiente de trnsmissão de clor dos mteriis utilizdos nesse estudo, o que justific s vrições de tempertur do solo encontrds. Tempertur de solo, (ºC) 45 40 25 Horário de medições, hs Tempertur de solo, (ºC) 34 33 32 31 Figur 03. Vrição d tempertur de solo (5 cm), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Figur 04. Vrição d tempertur de solo (25 cm), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP.

Com relção intensidde de luz, verific-se s diferençs form evidentes.(tel 1 e Figur 05). O present um o trnsprênci rdição solr (deix pssr cerc de 70 90% d rdição de ond curt incidente) e um elevd permeilidde rdição de ond long permitindo pssgem de té 80%, Tpi (1981). Pels crcterístics do mteril, justific-se o comportmento presentdo n Figur 05, onde o permitiu pssgem de mior quntidde de luz. Porém, o pel su composição diferencid, pel espessur e crcterístics fvoráveis o cúmulo de poeir dificult pssgem de luminosidde, Montero et l., (1985). Esse fto deve ser considerdo no lnço de energi incluindo índices de refrção e sorção dos mteriis. Intensidde de luz, (lux) 1200 1000 800 600 400 200 0 Figur 05. Vrição intensidde médi de luz o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Tmém n Tel 1, oserv-se que não houve diferenç esttístic nos vlores de umidde reltiv e crg térmic de rdição. O conteúdo de vpor d águ no interior d estuf é influencido pel evpotrnspirção que elev tensão de vpor d águ do r no miente, Prdos (1986). Porém, como nos dois mientes trlhou-se com solo nu, credit-se que semelhnç esttístic deve-se este fto. CONCLUSÕES O uso do como mteril de coertur em estuf presentou vlores superiores ns tempertur de gloo negro, tempertur miente, tempertur do solo 5 e 25 cm de profundidde e intensidde de luz, qundo comprdo com os vlores de. O presentou ix intensidde de luz e mior cúmulo de poeir comprdo com o filme de. Os mteriis de e não presentrm diferençs esttístics qundo comprdos por meio d CTR e umidde reltiv.

BIBLIOGRAFIA MATALLANA.A,;MONTERO J. I., Invernderos, Diseño, Construcion y Climtizcion EDICIONES MUNDI-PRENÇA, MADRID, 1995. 2ed. MONTERO, J.I.; CASTILLA, N.; GUTIERREZ DE RAUÉ, E.; BRETONES, F. Climte under plstic in the Almeri re. Act Horticulture, 170: 227-234, 1985. NIJSKENS, J.; DELTOUR, J.; COUTISSE,S.; NISSEN, Het trnsfer through covering mterils of greenhouses. Agriculturl nd Forest Meteorology, Amsterdm, 33: 193-214,1984. PRADOS, N.C. Contriuicion l estudio de los cultivos enrendos en Almeri: necessiddes hídrics y extrcion del nutrientes del cultivo de tomte de crescimento indetermindo en rigo de polietileno. Almeri, Espn, 195p, 1986. SGANZERLA, E. Nov Agricultur: A fscinnte rte de cultivr com plásticos. 5. Ed. Porto Alegre: Petroquímic Triunfo,.1995, 341p. TAPIA, G.J. Filmes Térmicos pr invernderos. Revist de los Plsticos Modernos, v.295, p.75-82,1981..