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Transcrição:

1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WC Professor: Alberto Barbosa Raposo Filmes e Discussões sobre a Experiência do Usuário com Software 02/Mar/2011

Interface e Interação INTERFACE Área de fronteira entre dois espaços físicos ou lógicos (definição genérica). Parte de um sistema computacional com a qual um agente externo (uma pessoa ou outro sistema, por exemplo) está em contato e a partir da qual pode ativá-lo e comandá-lo (definição específica, que utilizaremos). INTERAÇÃO Tecnicamente, é processo de ações e reações, realizado através de interfaces de sistemas ou artefatos computacionais, associado a intenções e disposições dos usuários, por um lado, e à lógica programada no sistema ou artefato, por outro.

Usabilidade, Comunicabilidade, Acessibilidade Uma tripla indissociável: cada um dos três conceitos está inevitavelmente ligado aos demais. Foto em: http://www.okokchina.com/files/uppic6/cartier%20trinity%20ring495.jpg

Quando não se sabe direito quem vai usar o software ou para o quê corremos o perigo de acertar o alvo...errado! alguns exemplos: alguns exemplos: processos (workflows) engessados (pendências triviais evitam que um processo avance ; limitações evitam que um trabalho seja paralelizado; ) campos obrigatórios atrapalham o usuários (como fazer para preencher a lápis?) usar apenas as cores verde e vermelha para diferenciar informações quando alguns dos seus usuários são daltônicos

Qualidades de interfaces de usuário qualidade de uso usabilidade acessibilidade facilidade de aprendizado facilidade de se lembrar como se usa eficiência de uso comunicabilidade produtividade flexibilidade segurança no uso satisfação do usuário utilidade

Que fatores deve-se priorizar neste caso? facilidade de aprendizado facilidade de se lembrar como se usa eficiência de uso produtividade flexibilidade segurança no uso satisfação do usuário utilidade

Que fatores deve-se priorizar neste caso? facilidade de aprendizado facilidade de se lembrar como se usa eficiência de uso produtividade flexibilidade segurança no uso satisfação do usuário utilidade

Que fatores deve-se priorizar neste caso? facilidade de aprendizado facilidade de se lembrar como se usa eficiência de uso produtividade flexibilidade segurança no uso satisfação do usuário utilidade

Qualidades de interfaces de usuário qualidade de uso usabilidade acessibilidade acesso a todos pessoas com ou sem deficiências inclusão social e digital comunicabilidade barreiras de acesso a conteúdo ausência de dispositivos de entrada/saída olhos, ouvidos, mãos ocupados tecnologias assistivas múltiplos dispositivos

Qualidades de interfaces de usuário qualidade de uso usabilidade acessibilidade qualidade da comunicação designer usuário o usuário entende o design? para que serve a aplicação? comunicabilidade qual é a vantagem de utilizá-la? como funciona? quais são os princípios gerais de interação? aumento da qualidade de entrada do usuário designer mensagem usuário interpretação mais precisa da saída do sistema

A Experiência do Usuário Como o produto se comporta e como é usado pelas pessoas no mundo real Opinião das pessoas sobre o produto e sua satisfação ao usá-lo, olhá-lo, manuseá-lo, etc. todo produto que é usado por alguém provê uma experiência de usuário: jornais, garrafas de catchup, roupas, etc. (Garrett, 2003) Não se pode projetar uma experiência de usuário, mas se pode projetar para uma experiência de usuário

Objetivos da experiência do usuário satisfazer agradar engajar entreter entertaining ser útil motivar satisfazer emocionalmente ter boa estética suportar criatividade recompensar o uso divertir provocar surpreender aumentar sociabilidade desafiar entediar frustar incomodar irritar

É possível aumentar a qualidade de uso! durante a análise quem são os usuários?, o que eles fazem?, como? e por quê? durante o projeto elaboração de soluções alternativas cenários, modelos, maquetes avaliação por inspeção de todos os artefatos gerados durante a prototipação testes com usuários na implantação acompanhamento da introdução do novo sistema e evolução do uso

Por que envolver usuários no design de interação? Gerenciamento de expectativas expectativas realistas No surprises, no disappointments Treinamento antecipado Comunicação, e não marketing Sentimento de propriedade Usuários como participantes ativos Mais propícios a perdoar ou entender problemas Pode fazer a diferença no sucesso e aceitação do produto

Abordagem centrada no usuário Baseada em: Focar desde cedo nos usuários e tarefas: estudar diretamente características cognitivas, comportamentais, antropomórficas, etc Medição empírica: reações e performance dos usuários em relação aos cenários, manuais, simulações e protótipos são observadas, gravadas e analisadas Design iterativo: ao encontrar problemas com os testes com usuários, corrigi-los e fazer mais testes

Bateria de filmes Arquivo HTML+CSSediting.zip Os filmes apresentam a interação de 1 usuário fictício (os filmes são didáticos) com o editor de Cascading Style Sheets EclipseStyle (produzido e distribuído gratuitamente pela GreenEclipse). O usuário em questão tem noções de edição de HTML e conhece o básico sobre estilos de Cascading Style Sheets (CSS). Nos filmes em questão ele está aprendendo sozinho a usar o EclipseStyle, uma situação típica entre os usuários de software. Ele não consulta manuais: tenta aprender por ensaio e erro. Notem os tipos de erro que ele faz, notem o que cada erro revela sobre o que o usuário está pensando, e notem como por vezes é um golpe de sorte que o faz entender como o software funciona. O filme DesignersMsg1.avi mostra como o EclipseStyle funciona e como ele é prático de usar (embora não seja óbvio).