Informativo Capal Edição 42 23/ outubro/2015 Na última semana realizamos mais uma coleta do Programa Descarte Certo, nas unidades do Paraná. O programa garante a coleta e destinação dos resíduos veterinários utilizados por cooperados Capal. Barra Mansa Por lei, esses resíduos não podem ser queimados, enterrados ou acumulados a céu aberto. Produtores que ainda não estejam participando devem buscar mais informações com os técnicos Capal. DESDE O INÍCIO DO PROGRAMA, MAIS DE 26 MIL QUILOS DE RESÍDUOS FORAM COLETADOS E DESTINADOS DE FORMA CORRETA. Santana do Itararé Para Priscilla Maschietto, responsável pelo programa, esse montante é considerável. Temos que lembrar que o sucesso deste programa é que todo esse resíduo foi destinado corretamente, deixando de ser queimado, enterrado ou jogado em rios. Confira algumas fotos da Inauguração da Unidade Industrial de Carnes da Intercooperação, realizada ontem, 22 de outubro. Na próxima edição do informativo confira a matéria na íntegra! 1
Leilão GDT: preços internacionais de leite caem após 2 meses em alta O resultado do leilão GDT desta terça-feira (20/10) apresentou queda de 3,1% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.735/tonelada. Foi a primeira queda desde o evento ocorrido em 18 de agosto, quando os preços de lácteos iniciaram um período de 2 meses de forte recuperação nas cotações. O leite em pó integral apresentou queda de 4,6%, sendo comercializado a US$ 2.694/tonelada. O leite em pó desnatado também sofreu queda, indo a US$2.178/ton (- 4,5%). O queijo cheddar também teve redução nos preços, chegando a US$3.163/tonelada (-2,2% sobre o último leilão). Os volumes de venda no leilão GDT continuam em patamares significativamente abaixo de 2014. Neste leilão foram vendidas 34.519 toneladas de produtos lácteos, volume 32% inferior ao mesmo período do ano passado. Gráfico 2 Volumes de venda do leilão GDT Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também tiveram quedas, com os preços futuros oscilando entre US$2.600 e US2.700/ton Tabela 1 - Preços de leite em pó integral para entregas futuras 3
Cooperativas levam teatro e ação social também à Itapeva Tucanos, tatus, jacarés, cobras e onças irão invadir Itapeva no próximo dia 29 de outubro. A riqueza da fauna brasileira é a atração do programa Mosaico na Estrada, que traz a peça Bichos do Brasil, da premiada Cia Pia Fraus. O espetáculo encanta as plateias de todas as idades, utilizando a manipulação de bonecos, música e coreografia. Em sua terceira edição na cidade de Itapeva, o Mosaico na Estrada é um programa cultural do Sescoop/SP em parceria com o Sicoob Crediceripa, Sicredi e Capal. O programa conta atualmente com a parceria de cerca de 140 cooperativas. Seu planejamento e execução envolvem as cooperativas em ações sociais, levando cultura de qualidade às populações de diversas regiões do Estado. Essas ações são revertidas em atos solidários, pois os ingressos são trocados por itens de alimentação ou higiene pessoal doados para as instituições das cidades que sediam os eventos. O espetáculo será apresentado, às 20h, no Salão Jubileu - Rodovia Francisco Alves Negrão (SP 258), Km 281. O preço do ingresso é R$ 5,00 e a renda da peça será revertida em favor da Avacci (Associação dos Voluntários de Apoio e Combate ao Câncer de Itapeva). A entidade atende cerca de 160 pessoas por semana, fornecendo às famílias carentes medicamentos, alimentos, roupas e itens de higiene e vestuário. Espetáculo: Bichos do Brasil - Cia Pia Fraus Data: 29 de outubro Horário: 20h Local: Salão Jubileu - Rodovia Francisco Alves Negrão (SP 258), Km 281 Ingresso: R$ 5,00 Com 30 anos de trabalho e apresentações em 21 países, a Cia Pia Fraus trabalha com diversas linguagens artísticas, como teatro de animação, dança, circo e artes plásticas. Para falar da importância dos animais nos dias atuais, a trupe montou Bichos do Brasil, em que três atores e 50 bonecos criam o universo da mata brasileira. A montagem conquista o público pela beleza plástica dos cenários e por retratar o cotidiano dos animais na selva, além mostrar a importância dos bichos no imaginário popular, com seus mitos e lendas. O gerente do Sicoob Crediceripa, Diego Ramos, acredita que o Mosaico na Estrada ajuda a melhorar a inserção do cooperativismo nas comunidades onde atuam. Segundo Diego Ramos, Itapeva tem poucas opções de teatro. Ao trazer a Cia Pia Fraus, o programa oferece uma peça teatral diferenciada e, ao mesmo tempo, ajuda uma entidade social importante. A Anacci é dirigida por voluntários e presta um grande trabalho em favor das mais camadas mais pobres. Por isso, merece o nosso apoio, finaliza o gerente do Sicoob Crediceripa. Posto de venda: Capal Taquarivaí Sicoob Crediceripa Sicredi Apoio: Sicoob Crediceripa, Sicredi e Capal 5 4
IMPORTANTE Feriado Nacional Finados 02/11 Segunda-Feira Neste dia não haverá expediente Administrativo, Posto e Loja. ENTREGA DE RAÇÃO As entregas do dia 2 de Novembro (Segunda-feira) serão feitas normalmente, para aqueles que programarem seus pedidos. As entregas do dia 3 de Novembro (Terça -feira) deverão ser programadas até as 10h do dia 31/10 (Sábado). DIA DE CAMPO - PECUÁRIA Dia de Campo em Arapoti, na próxima quinta-feira, 29/10, com participação do coordenador de Forragicultura da Fundação Abc, Igor Quirrenbach de Carvalho O assunto principal será o cultivo da alfafa a viabilidade no sistema de produção de leite. 29/10 quinta-feira 14h Local: Chácara Baronesa Frederik Kok (2 Lomba) CLASSIFICADOS VENDA Colheitadeira MF 34 ano 2000. Tratar - 14-99878-0935 - Joana VENDA Vagão forrageiro VFC 5000 Cremasco, ano 2006. Tratar com Adilson Gomes 14 99746-8326 VENDA Uno Mille Way 4 portas, modelo 2010, vermelho. R$14.000,00 Fiat Strada CE, modelo 2012, branca. R$24.000,00 Tratar com Albert Salomons - 43 35571241. VENDA - S10 modelo 2011, cabine dupla executive, diesel turbo, 4x4, cor preta, completa VENDA - vacas e novilhas holandesas no leite (Registradas com controle leiteiro oficial, produzindo entre 25 a 60L diários, 2 ordenhas., sistema pasto + cocho) Tratar : Sergio Bressan Martins 14 998572286-11 998572287 VENDA - Caminhão Ford Motor: MWM, Carroceria Graneleiro Valor: 11.000,00 - Peso De Carga 7 Toneladas Tratar - Carlos Aguera Garcia (43) 8807-2037 VENDA - Feno de tifton e pré-secado. Tratar com Pieter Vogelaar - 43 9929 6382 5
MILHO FUTURO MILHO FUTURO MILHO FUTURO MILHO SOJA Arapoti-Pr W.Braz-Pr CIF Guarujá entrega novembro/2015 e pagamento dezembro/2015 CIF Guarujá entrega dezembro/2015 e pagamento janeiro/2016 CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016 Disponível CIF Ponta Grossa Comprador: R$ 29,00 Vendedor: R$ 32,00 Comprador: R$ 28,50 Vendedor: R$ 33,00 R$ 81,60 Entrega abril/2016 e pagamento maio/2016 R$ 80,00 - CIF Ponta Grossa/PR Superior R$ 750,00 FOB Informações do mercado agropecuário MILHO SOJA Comprador: R$ 36,20 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 36,50 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 37,50 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 29,00 Itararé-Sp Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 29,50 Taquarituba/Taquarivaí-Sp Vendedor: R$ 33,00 Disponível CIF Santos R$ 81,00 Entrega março/2016 pagamento R$ 83,00 abril/2016 CIF Guarujá Entrega abril/2016 pagamento R$ 83,50 maio/2016 CIF Guarujá Superior R$ 750,00 FOB SP TRIGO (nominal) Intermediário R$ 670,00 (T-2) PADRÃO R$ 550,00 (T-3) TRIGO (nominal) Intermediário (falling number mínimo de 250) R$ 620,00 (T-2) PADRÃO R$ 540,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 19/10/15 20/10/15 21/10/15 22/10/15 23/10/15 Variedade Carioca Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Pérola/Gol 10 10 S/Cot 163,00 S/Cot 163,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola 9,5 10 S/Cot 155,00 S/Cot 155,00 S/Cot 155,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola 9 9 S/Cot 145,00 S/Cot 145,00 S/Cot 143,00 S/Cot S/Cot 143,00 145,00 Bola Cheia/ Pérola 8,5 9 S/Cot 137,00 S/Cot 137,00 S/Cot 135,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/ Bola Cheia 8 8 S/Cot 127,00 S/Cot 127,00 S/Cot 127,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7,5 7 115,00 120,00 S/Cot 120,00 S/Cot 120,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 6 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 5 7 S/Cot 60,00 S/Cot 60,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP R$ 3,907-22/10 0,7053 % a.m. - 21/10 14,25 % 5,00 % a.a. DÓLAR - fechou em queda ante o real, após quatro dias seguidos de avanço, refletindo o alívio nos mercados emergentes de câmbio diante de expectativas de que a política monetária continue expansionista na zona do euro e nos EUA. O dólar recuou 0,90%, a R$3,9070, após acumular alta de 3,75% nas quatro sessões anteriores em meio a pressões internas e externas. O BCE manteve as taxas de juros na mínima histórica e deixou inalterados os principais parâmetros de seu programa de "quantitative easing" (QE), mas disse que vai reexaminar a medida em sua reunião de dezembro, alimentando expectativas de que pode manter seus estímulos por mais tempo do que o previsto. O bom humor externo veio também na esteira de uma rodada recente de dados mistos, que sustentou apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não elevará os juros neste ano. A recuperação das bolsas chinesas completou o quadro. O dólar chegou a operar em alta durante a manhã, refletindo as preocupações dos investidores com o quadro doméstico difícil, mas anulou o avanço em linha com outros mercados emergentes. Outro fator que pesou ao longo do dia, foi a decisão do BC de manter a Selic nos atuais 14,25% e desistir da missão de trazer a inflação para o centro da meta no ano que vem, adiando o objetivo para 2017. Operadores entenderam a decisão como sinal de que as chances de os juros básicos voltarem a subir no curto prazo são pequenas, apesar de o BC ter prometido vigilância. 5 6
INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SOJA Em um dia de intensa volatilidade, os valores dos contratos futuros negociados na bolsa de Chicago registraram perdas generalizadas no encerramento da sessão desta quinta-feira, pressionados por movimentos de liquidação e realização de lucro. Nos primeiros momentos da sessão, o mercado deu continuidade aos movimentos de alta acompanhando as notícias relacionadas a recuperação das vendas externas dos EUA. Os embarques cresceram expressivamente ao passo que as operações futuras estão mais reguladas pela fraca atuação dos vendedores nos EUA. Ao mesmo tempo, o mercado segue de olho no comportamento do clima no Brasil e em seus desdobramentos sobre o plantio da safra de soja. Mesmo assim, o mercado não teve fôlego para manter os ganhos, uma vez que a colheita nos EUA se mostra bem adiantada e os rendimentos seguem superiores às expectativas. No Brasil, o volume de negócios não evoluiu em meio as oscilações verificadas nas principais variáveis formadoras dos preços. Nos primeiros momentos do dia, quando Chicago ainda trabalhava do lado positivo da tabela e o dólar esboçava firmeza, compradores chegaram a ajustar suas referências de preço na tentativa de efetivar novas operações. Porém, na etapa final do dia, o mercado reverteu e passou a trabalhar do lado negativo da tabela. As quedas afugentaram os agentes do mercado, de forma a afetar a já comprometida liquidez. O spot ainda continua como exceção em função da demanda por parte de algumas tradings e indústrias de processamento. A disputa por lotes da safra velha se mostrou ativa e com o avanço da entressafra, os preços continuaram firmes e acima da paridade. LEITE Depois de um terceiro trimestre com uma produção global de leite acima do que o mercado precisava o que levou à formação de estoques significativos nas mãos de compradores e também de vendedores, o reequilíbrio dos fundamentos para a nova safra de leite está perto de ocorrer, avalia relatório trimestral do Rabobank. Na análise do banco holandês, os preços estão extremamente baixos na Nova Zelândia e ficarão mais desconfortáveis em muitas regiões nos próximos meses. Nesse cenário, a expectativa é de queda na produção nas regiões exportadoras de leite no primeiro semestre de 2016, puxada por fortes reduções na Nova Zelândia, modestas contrações na América Latina e estabilização da produção na União Europeia, de acordo com o Rabobank. Aliado ao modesto crescimento do consumo dentro das regiões exportadoras, a produção menor deve reduzir os excedentes exportáveis da nova safra de leite em 7% no primeiro semestre do ano que vem, avalia o banco. Isso levará a algum ajuste no mercado nesse período mudando o sentimento do mercado, diz o relatório. Ao mesmo tempo, observa o banco, preços baixos e alguma melhora no crescimento da renda devem promover um aumento das compras em regiões deficitárias. Mas o banco reconhece que há duas ressalvas: a Rússia deve continuar fora do mercado e as importações da China só devem se estabilizar no primeiro semestre de 2016 e não crescer. Nesse cenário, os estoques de lácteos vão diminuir gradualmente no decorrer do primeiro semestre de 2016 e devem se normalizar em meados do ano, segundo o Rabobank. Assim, estima o relatório, a pressão de preços vai crescer à medida que o primeiro semestre avança de modesta a partir do fim do primeiro trimestre de 2016 para significativa no fim do segundo trimestre. No entanto, diz o banco holandês, o teto de preços em 12 meses para essa recuperação será limitado pelo fortalecimento do dólar, pelo papel menos proeminente da China em direcionar o ajuste do mercado e a consequente dependência de outros compradores marginais, para os quais o preço na casa dos US$ 3.400 por tonelada (para o leite em pó) irá se mostrar provavelmente inacessível. O relatório aponta o que podem ser influências altistas e baixistas no mercado de lácteos. Entre as altistas indica que o El Niño forte aumenta o risco de clima adverso em importantes regiões de produção de leite por exemplo, seca no sudeste da Austrália, excesso de chuva no norte da Argentina. Particularmente porque os preços em algumas regiões não estão firmes o suficiente para justificar um maior investimento na suplementação alimentar das vacas leiteiras se os pastos secarem. Entre as baixistas, o banco observa que o fim do regime de cotas de produção de leite da União Europeia combinado com a forte desvalorização do euro pode levar a um maior crescimento dos excedentes na UE do que o previsto hoje (mais 800 milhões de litros nos próximos 12 meses). Além disso, o cenário econômico global, os potenciais impactos de mais volatilidade no mercado financeiro e um tropeço da China para reequilibrar sua economia também são fatores de risco, segundo o banco. 6 7
INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SUÍNOS Mercado brasileiro de suínos com semana mais fraca, quando nesse mês de outubro a demanda vem se mostrando abaixo da expectativa, o que acabou gerando maior excedente de oferta no mercado interno e consequentemente levando à queda das cotações. Frigoríficos continuaram movimentando poucas quantidades, pois asseguram que não há consumo que requeira um posicionamento melhor em suas aquisições. A Rússia elevou as compras de carne suína brasileira em cerca de 40 mil toneladas nos primeiros oito meses de 2015 e já é responsável por 50% dos embarques do produto brasileiro. Sanções econômicas norte-americanas e europeias em relação à Rússia, devido à crise na Crimeia, colaboraram para que o governo de Moscou buscasse aumentar as compras de outros mercados, inclusive do Brasil. As exportações totais de carne suína brasileira começaram a se recuperar em junho, quando atingiram o maior valor já exportado em um mês desde 2012. Grande parte dessa recuperação deve-se à Rússia, já que outros mercados continuaram retraídos nas compras. MILHO Os valores dos contratos futuros de milho negociados na bolsa de Chicago registraram quedas generalizadas no encerramento da sessão desta quinta-feira em meio a movimentos de liquidação de posições. Nos EUA, as condições climáticas continuam muito favoráveis ao rápido avanço da colheita da safra, num momento onde o fluxo das vendas externas não demonstram firmeza. A competição pela demanda global, sobretudo com Brasil e Argentina, tem prejudicado as exportações dos EUA. Para tentar aproveitar os ganhos acumulados nos últimos dias, os produtores norteamericanos também elevaram suas ofertas de venda, o que potencializou os movimentos de baixa. Por outro lado, as quedas foram limitadas à espera de novidades com relação a produção norte-americana e de olho no andamento e resultado das safras de grãos em outros importantes países exportadores. No Brasil, a recuperação das exportações, tendo em vista o ritmo adiantado das negociações da segunda safra, continuaram a dar suporte aos preços no mercado físico. Os atuais patamares do dólar ainda estimulam o aumento das cotações nos portos, uma vez que também sustenta a paridade de exportação e garante boas margens de venda para tradings, com vendedores e importadores aproveitando para fechar novos contratos de exportação. Com isso, diminui a oferta no spot, favorecendo o aumento das cotações no mercado doméstico. A expectativa é que os embarques mantenham o ritmo acelerado nos próximos meses, uma vez que o line-up sinaliza muitos navios a serem carregados. O aquecimento dos embarques é realmente necessário para que as exportações do ano-safra 2014/15 alcancem o que o mercado espera, ou seja, volumes acima de 26 milhões de toneladas. TRIGO A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou as operações com preços mais baixos nesta quinta-feira, com o mercado realizando parte dos lucros acumulados na última sessão. Mais cedo foram divulgados os números das exportações semanais norteamericanas, que ficaram dentro da expectativa. O mercado brasileiro de trigo mantém suas atenções voltadas para o clima, principalmente no estado do Rio Grande do Sul, onde são contabilizadas as perdas nas lavouras, em decorrência das chuvas ocorridas nas últimas semanas, que tem, inclusive, dificultado os trabalhos de colheita. Segundo dados do EMATER/RS a colheita atingiu cerca de 20% esta semana, tendo ainda 42% maduros e prontos para a colheita. Várias são as dificuldades decorrentes do excesso de chuva que ocorreu durante todo o período de desenvolvimento da cultura. As lavouras têm apresentado baixa produtividade, e a qualidade do grão deixa muito a desejar, pois o ph não atinge o patamar necessário para ser classificado como trigo. Já no estado do Paraná a colheita atingiu 78% esta semana, e as condições tem se apresentado melhores com 64% consideradas em boas condições, 29% médias e 7% ruins. A Consultoria Trigo & Farinhas reduziu para 5,73 milhões de toneladas sua projeção para a safra de trigo 2015/16. A estimativa fica cerca de 13,83% abaixo do que o último relatório oficial da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). A baixa se deve principalmente devido aos problemas climáticos ocorridos justamente na época da colheita. 6 8