Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção

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Transcrição:

Faculdade de Engenharia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Outubro.2013 Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção CURSO Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção DISCIPLINA Análise Multicriterial no Suporte à Decisão PARTE I Gestão do Conhecimento PROFESSOR Dr. Eduardo Giugliani http://www.feng.pucrs.br/professores/giugliani/ Outubro.2013

Faculdade de Engenharia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Outubro.2013 PPG Engenharia de Produção CURSO Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção DISCIPLINA Análise Multicriterial no Suporte à Decisão PROFESSORES Dr. Eduardo Giugliani Dr. Sérgio Brião Jardim DURAÇÃO 30 horas EMENTA Contextos decisionais complexos. Estruturação de problemas através de mapas cognitivos. Árvore de valor. Ótimos de Pareto. Conceito multiobjectivo. Modelagem multicriterial no apoio à decisão. Gestão do Conhecimento organizacional. Modos de conversão do conhecimento. Práticas de Gestão do conhecimento. Governança corporativa. Estruturas organizacionais contemporâneas. Mecanismos de governança. PLANO DE AULA Aula Data Professor Tema Parte I: Prof. Eduardo Giugliani 1 18/10 Giugliani Conceitos e Modos de Conversão do Conhecimento. Sociedade do Conhecimento. 2 19/10 Giugliani Economia do Conhecimento. Organizações do Conhecimento. 3 23/10 Giugliani Por quê GC? O que é GC? Nova Estrutura Gerencial: Modelo de Gestão. Parte II: Prof. Sérgio Brião Jardim 4 08/11 Jardim Contextos Decisionais Complexos. Estruturação de Problemas Complexos. Árvore de Valor. Hierarquia de Objetivos. 5 09/11 Jardim Ótimos de Pareto. Modelagem Multicriterial no Apoio à Decisão. Demonstração do uso de Software via Web para Gestão. 6 11/11 Jardim Prática de Modelagem Multricriterial para Gestão de Problemas Complexos via WEB.

Faculdade de Engenharia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Outubro.2013 Parte I: BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAVENPORT, T. H. & PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial. São Paulo: Campus, 10ª reimpressão, 1998. NONAKA, I.; TAKEUCHI, H., Criação de Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. NORTH, Klaus. Gestão do Conhecimento: Um Guia Prático Rumo à Empresa Inteligente. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010. 312 p. STRAUHS, Fainara do Rocio et al. Gestão do Conhecimento nas Organizações. 1a Curitiba: Aymará Educação, 2012. 128 p. Disponível em http://www.utfpr.edu.br/estrutura- universitaria/pro- reitorias/prorec/diretoria- da- agencia- de- inovacao- 1/livros- 2. Acesso em 02/08/2013. SVEIBY, K. E., A Nova Riqueza das Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUKOWITZ, W. R. & WILLIAMS, R. L. Manual de Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2002. CAVALCANTI, M., GOMES, E., PEREIRA, A., Gestão de Empresas na Sociedade do Conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 2001. CHOO, C. W., A Organização do Conhecimento. São Paulo: SENAC, 2003. DAVENPORT, T. H. Thinking for a Living (How to get better performance and results from knowledge). Boston. Harvard Business School Press, 2005. Fleury, Maria T.L., Oliveira Jr, Moacir de Miranda (Organizadores). Gestão Estratégica do Conhecimento. São Paulo: Atlas, 2001. (1) KLEIN, David A. A Gestão Estratégica do Capital Intelectual. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. (1) LEONARD- BARTON, D., Wellsprings of Knowledge: Building and Sustaining the Sources of Innovation. Boston: Harvard Business School Press, 1995. MCRAE, Hamish, The World in 2020: Power, Culture and Prosperity. Boston: Harvard Business School Press, 1994. STEWART, Thomas A., Capital Intelectual: A Nova Vantagem Competitiva das Empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998. TERRA, J.C.C., Gestão do Conhecimento. São Paulo: Negócios, 2001. TERRA, J.C.C. (Organizador), Gestão do Conhecimento em Empresas de Pequeno Porte. São Paulo: Negócios, 2003. VON KROGH, G., ICHIJO, K., NONAKA, I., Facilitando a Criação de Conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 2001. Links Interessantes: MORE (citação de referências): http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/ Prof. Dr. Klaus North: www.north- online.de Outubro.2013

Faculdade de Engenharia Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Outubro.2013

Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão PARTE I Gestão do Conhecimento Prof. Dr. Eduardo Giugliani Outubro.2103 PLANO&DE&AULA& Aula& Data& Professor& Tema& Parte&I:&Prof.&Eduardo&Giugliani& 1& 18/10& Giugliani& Conceitos&e&Modos&de&Conversão&do&Conhecimento.& Sociedade&do&Conhecimento.& 2& 19/10& Giugliani& Economia&do&Conhecimento.& Organizações&do&Conhecimento.& 3& 23/10& Giugliani& Por&quê&GC?&O&que&é&GC?& Nova&Estrutura&Gerencial:&Modelo&de&Gestão.& Parte&II:&Prof.&Sérgio&Brião&Jardim& 4& 08/11& Jardim& Contextos&Decisionais&Complexos.&Estruturação&de& Problemas&Complexos.&Árvore&de&Valor.&Hierarquia&de& Objetivos.& 5& 09/11& Jardim& Ótimos&de&Pareto.&Modelagem&Multicriterial&no&Apoio&à& Decisão.& Demonstração&do&uso&de&Software&via&Web&para&Gestão.&& 6& 11/11& Jardim& Prática&de&Modelagem&Multricriterial&para&Gestão&de& Problemas&Complexos&via&WEB.& & Material de Apoio h/p://www.feng.pucrs.br/professores/giugliani/ 1

!!! BIBLIOGRAFIA!BÁSICA! DAVENPORT,! T.! H.! &! PRUSAK,! L.! Conhecimento! Empresarial.! São! Paulo:! Campus,! 10ª! reimpressão,! 1998.! NONAKA,!I.;!TAKEUCHI,!H.,!Criação!de!Conhecimento!na!Empresa.!Rio!de!Janeiro:!Campus,!1997.!! NORTH,!Klaus.!Gestão!do!Conhecimento:!Um!Guia!Prático!Rumo!à!Empresa!Inteligente.!Rio!de!Janeiro:! Qualitymark,!2010.!312!p.!! STRAUHS,! Fainara! do! Rocio! et! al.! Gestão! do! Conhecimento! nas! Organizações.! 1a! Curitiba:! Aymará! Educação,! 2012.! 128! p.! Disponível! em! http://www.utfpr.edu.br/estrutura0universitaria/pro0 reitorias/prorec/diretoria0da0agencia0de0inovacao01/livros02!.!acesso!em!02/08/2013.! SVEIBY,!K.!E.,!A!Nova!Riqueza!das!Organizações.!Rio!de!Janeiro:!Campus,!1998.! Conceitos e Modelos de Gestão do Conhecimento 2

Sua empresa é inteligente? Pensem em situações concretas para responder às seguintes perguntas: Inteligência de mercado: Aprendemos rapidamente o que pretende/faz a competência? Quanto tempo neessitamos para elaborar uma resposta? Inteligencia de cliente: Damos resposta rápida, correta e consistente às demandas/pedidos/problemas dos clientes? Inteligência de processos: Quanto tempo dura la detecção e resolução de um problema em um processo? Aprendemos com as melhores prá0cas? Inteligência referente aos empregados: Confiam em seus empregados, existem valores compar0lhados, se fortalecem oportunidades de decisição, aprendizagem e empreendedoras?... Escada para compebção sustentável Sinais Dados + Sintaxe Informação Conhecimento + Significado Saber Fazer + Utilização + contextualização + experiências + expectativas Fazer Gestão Estratégica do Conhecimento Competência + Vontade Gestão Operacional da Informação Competitividade + atuação adequada Singularidade, ser melhor que o restante FONTE: Klaus North -Gestão do Conhecimento Um guia pratico rumo a empresa inteligente Qualitymark 2010 3

Análise estratégica... 1. Quais bene[cios esperam nossos clientes de nós nos próximos 3 anos? à Como devemos fazer para desenvolver estes bene[cios? 2. O que é que nós fazemos melhor do que a concorrência? à Como podemos fortalecer estas vantagens? 3. O que é o que a concorrência faz melhor do que nós? à O que podemos aprender com eles? Conceitos e Modelos de GC Autores pesquisados: Wiig (1993) Nonaka e Takeuchi (1995) Davenport e Prusak (1998) Chun Wei Choo (1998) McElroy (1999) 4

Conceito de Davenport e Prusak (1998): Gestão do conhecimento é a coleção de processos que objetivam governar a criação, disseminação e uso do conhecimento para atingir os objetivos organizacionais. Conceito de Choo (1998) A GC deve conter três processos fundamentais: - criação de conhecimento - criação de significados - tomada de decisão O foco está em como as informações são selecionadas e usadas nas ações organizacionais. 5

Modelo de Choo (1998) Conceito de Wiig (1993) GC é fazer a organização agir de forma mais inteligente pela facilitação da criação, acumulação, desenvolvimento e uso de conhecimento de qualidade. Working smarter means that we must approach our tasks with greater exper0se that we must acquire as much relevant and high- quality knowledge as possible and apply it bejer in a number of different ways. Working smarter involves making use of all the best knowledge we have available 6

Modelo de Wiig (1993) Para ser usado, o conhecimento deve estar organizado. O conhecimento pode ser organizado na forma de redes semânticas. Redes Semânticas são utilizadas para representar conhecimento, relacionando conceitos em estudo. Conceitos de Firestone e McElroy (2004) Gestão do conhecimento é o conjunto de processos que busca a mudança dos padrões atuais de processamento de conhecimento da organização para melhorar tanto esse processamento quanto os outcomes de conhecimento. 7

Modelo de McElroy (1999) Conceitos de Nonaka e Takeuchi (1995) O foco é criação de conhecimento. O conhecimento individual é traduzido em conhecimento organizacional por meio do fluxo do conhecimento tácito para explícito. Essa tradução ocorre por meio de quatro modos de conversão do conhecimento: Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. 8

Modelo de Nonaka e Takeuchi (1995) Conceitos... propondo uma síntese... GC é um processo que trata da conversão do conhecimento por meio de ações relacionadas à criação, codificação e disseminação deste conhecimento, a fim de assegurar a sustentabilidade da organização. 9

Conhecimento tácito: Conhecimento procedural, pessoal, específico de um determinado contexto, di[cil de ser formulado e comunicado; Envolve modelos mentais que estabelecem e manipulam analogias; Seus elementos técnicos podem ser exemplificados como o know- how concreto, técnicas e habilidades que permitem ao indivíduo o saber- fazer, dirigido à ação. Conhecimento explícito: Conhecimento declara0vo, transmissível em linguagem formal e sistemá0ca que permite ao indivíduo o saber (entender e compreender) sobre determinados fatos e sobre determinados eventos, mas não lhe permite agir. 10

Epistemológica Tácito Explícito Individual Grupo Organização Ontológica ESPIRAL DE NONAKA & TAKEUCHI Fonte: Nonaka- Takeuchi, 1994 EXPLICITAÇÃO COMBINAÇÃO Espiral do Conhecimento Nonaka&Takeuchi SOCIALIZAÇÃO INCORPORAÇÃO 11

Conhecimento tácito Conhecimento explícito Conhecimento tácito Conhecimento explícito Socialização Incorporação Explicitação Combinação Ferramentas Comunidades de PráBca Brainstorming Correio eletrônico Vídeo Conferência Manuais digitalizados Grupos de discussão Vídeos FAQ Modelos de representação Mapas de conhecimentos Ontologias Sistemas especialistas Redes Neurais Dataminer RBC Agentes inteligentes 12

Socialização: tácito à tácito (pessoalmente, interações face a face) Comunidades de PráBca Brainstorming Correio eletrônico Vídeo Conferência (simulação do contato através de espaço virtual) Externalização: tácito à explícito (interações face a face entre pessoas no grupo) Modelos de representação : Abstracão de um conhecimento que permite sua compreenção e sistema0zação (MOTTA,2000) (CommonKADS, BPK) Mapas de conhecimentos: O mapa representa de forma bidimensional uma certa estrutura cogni0va mostrando hierarquias e conexões entre os conceitos envolvidos. Ontologias: Sua principal função é explicitar os conceitos e aspectos envolvidos em um domínio (GUARINO,1998) (GRUNINGER, M. e LEE,2002) 13

Combinação: explícito à explícito (interações indiretas entre pessoas no grupo) Sistemas Especialistas : são programas cons0tuídos por uma série de regras que analisam informações (VARGAS, 1997). Tipo de conhecimento representado: bem consolidado, baseado em regras formais. (Diagnós0co médico) Redes Neurais : são sistemas computacionais baseados numa aproximação à computação baseada em ligações. (SICHMAN, J.; CONTE, R.; GILBERT,1998) (Respostas baseadas na experiência, feeling) (apostas,bolsas) Combinação: explícito à explícito (interações indiretas entre pessoas no grupo) Resgate de informações Dataminer : é o processo de explorar grandes quan0dades de dados à procura de padrões consistentes, como regras de associação ou seqüências temporais. (FAYYAD & SHAPIRO, 1998) (Comportamento de compra dos consumidores) RBC (Resolução Baseada em Casos): é um modelo para a geração de raciocínio estruturado na visão de que uma boa parte da resolução de problemas humanos envolve a recuperação de experiências anteriores. (VARGAS,1997). Agentes Inteligentes: é definido como uma en0dade computacional que funciona de forma conynua e autônoma em um ambiente restrito. (Comparadores de preço, gmail) 14

Internalização: explícito à tácito (pessoalmente, interações indiretas) Manuais on- line/digitalizados Vídeos FAQ s (perguntas frequentes) Grupos de discussão on- line (forum) EXEMPLOS 15

Comunidades de Prá0ca SOCIALIZAÇÃO Em tempos de competição baseada na diferenciação, não é apenas no conhecimento explícito que as empresas estão interessadas. Visto que o conhecimento tácito representa aproximadamente 90% do conhecimento existente, as ferramentas para a disseminação dessa forma de conhecimento se tornam muito importantes. As comunidades de prática são uma dessas ferramentas, já utilizadas por muitas organizações, podendo a elas se associar as ferramentas de tecnologia da informação (TI), com vistas à disseminação deste conhecimento.... Comunidades de Prá0ca SOCIALIZAÇÃO Um grupo de pessoas que compartilham uma preocupação, um conjunto de problemas ou um interesse comum sobre um tema, e que aprofundam seu conhecimento e habilidade nessa área através de uma interação contínua, de forma voluntária. Aprendizado coletivo através da troca de experiências dos participantes. São pessoas que aprendem, constroem e fazem gestão do conhecimento (WENGER, 1998). Podem ser de uma mesma empresa e departamento OU NÃO. Podem se comunicar através de correio eletrônico, reuniões ou outro meio desejado. Não há regra específica para uma comunidade de prática, cada uma pode ter sua linguagem e as suas características próprias. 16

... Comunidades de Prá0ca SOCIALIZAÇÃO Há três características básicas que definem um grupo como uma comunidade de prática: O domínio - o membro precisa ter uma identidade definida pelo interesse compartilhado. Ser membro significa um compromisso com o grupo e competências que diferem seus membros de outras pessoas. A comunidade - precisa proporcionar interação. Para Wenger, o aprender é um ato social. As pessoas na comunidade de prática são atores que buscam, juntas, formas de superar um problema. A prática - os membros de uma comunidade de prática desenvolvem um repertório de experiências, histórias e ferramentas, às quais os qualificam para enfrentar certas situações que se tornem recorrentes. Geralmente apresentam um moderador, com habilidades de liderança, comunicação e negociação. Mapas do Conhecimento EXTERNALIZAÇÃO O mapeamento do conhecimento é o processo de iden0ficação das competências e habilidades necessárias ao capital intelectual; dos mecanismos, sistemas e métodos do capital estrutural; e, dos relacionamentos e fatores externos que configuram o ambiente organizacional. O mapeamento do conhecimento deve inventariar os a0vos tangíveis e intangíveis da organização permi0ndo aos gestores do conhecimento iden0ficar os impedimentos ao compar0lhamento do conhecimento. Iden0ficar o conhecimento com exa0dão é abrir caminho para compe00vidade, valorizando a equipe, fonte primeira de intangíveis. 17

Fonte: Extraído de O mapeamento de competências como ferramenta auxiliar do processo de gestão do conhecimento Cod. BR. 5.128 Um aspecto cri0co é a personalização do mapa de conhecimento à organização, logo, alguns pontos devem ser levantados antes da aquisição de uma ferramenta deste 0po: Tipo de produto organizacional; Tipo de conhecimento necessário para sua execução; Forma de geração, fluxo, e responsável pelo processo de geração e compar0lhamento do conhecimento; 18

Ontologias EXTERNALIZAÇÃO Descrição Teórica: Modelo de dados que representa um conjunto de conceitos dentro de um domínio e os relacionamentos entre estes. É u0lizada para realizar inferência sobre os objetos do domínio. São u0lizadas em inteligência ar0ficial, web semân0ca, engenharia de soƒware e arquitetura da informação, como uma forma de representação de conhecimento sobre o mundo ou alguma parte deste. Descrição teórica Ontologias geralmente descrevem: 19

Disciplina Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão Prof. Dr. Eduardo Giugliani Programa de Pós- Graduação em Engenharia em Engenharia de Processos e Sistemas Faculdade de Engenharia PonB^cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 20

A sociedade do conhecimento Sociedade do conhecimento: 1) As transformações que estão levando a humanidade para a Sociedade do Conhecimento; 2) Os fatores decisivos que estão provocando essas transformações; 21

As transformações na direção da Sociedade do Conhecimento: O que está provocando a mudança de uma sociedade industrial para uma sociedade do conhecimento? 1) Desenvolvimento econômico e social sustentável 2) Mudanças demográficas 3) Recursos naturais e meio ambiente 4) Globalização da economia 5) Desenvolvimento tecnológico: TIC 6) O novo papel do Estado 7) O fenômeno Ásia 8) Customização da produção 9) Gestão empresarial 10) Conhecimento 22

Sociedade do conhecimento: ERA FATOR PRODUTIVO AGRICOLA INDUSTRIAL CONHECIMENTO TERRA RECURSOS NATURAIS CARVÃO FERRO - TRABALHO CONHECIMENTO CONHECIMENTO A IDÉIA NEM O FATO SÃO NOVOS O NOVO É A INTENSIDADE E A MUNDANÇA O NOVO É A INCORPORAÇÃO INTENSIVA DO CONHECIMENTO NOS BENS E SERVIÇOS Conhecimento o novo fator de produção 23

Conhecimento tácito: Conhecimento procedural, pessoal, específico de um determinado contexto, di[cil de ser formulado e comunicado; Envolve modelos mentais que estabelecem e manipulam analogias; Seus elementos técnicos podem ser exemplificados como o know- how concreto, técnicas e habilidades que permitem ao indivíduo o saber- fazer, dirigido à ação. Conhecimento explícito: Conhecimento declara0vo, transmissível em linguagem formal e sistemá0ca que permite ao indivíduo o saber (entender e compreender) sobre determinados fatos e sobre determinados eventos, mas não lhe permite agir. EXPLICITAÇÃO Socialização SECI Explicitaçã o COMBINAÇÃO Incorporaçã o Combinaçã o SOCIALIZAÇÃO INCORPORAÇÃO 24

Sociedade Agrária Sociedade Industrial Globalização e Valor Agregado Sociedade da Informação Sociedade do Conhecimento 30.000 anos (+/-) Tempo /Tecnologia 1750 200 anos (+/-) 1950 45 anos (+/-) 1995 Sociedade do conhecimento: SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO HARDWARE ÊNFASE E RELEVÂNCIA ÀS TICs TECNOLOGIA X SOCIEDADE DO CONHECIMNENTO SOFTWARE CONTEÚDO SIGNIFICADO CONHECIMENTO É DIFERENTE... 25

Sociedade do conhecimento: Progressão da Sociedade Sociedade do Conhecimento Experiências Progressão do Valor Econômico Sociedade da Informação 45 anos Serviços Sociedade Industrial 200 anos Produtos Sociedade Agrícola 30.000 anos Commodities A sociedade do conhecimento é caracterizada pelas fontes fundamentais de riqueza serem o conhecimento e os relacionamentos, e não mais o capital, os recursos naturais ou mão-de-obra. 26

ULTIMOS 500 anos? QUAL A GRANDE MUDANÇA? O que caracteriza esta nova Sociedade? 1)Quebra de paradigma; 2)Nova cultura; 3)Até o século XV: manuscrito; 4)Até o século XX: impresso; 5)Século XXI: digital 27

Sociedade do conhecimento: CARACTERÍSTICAS DA SC População com elevado nível de educação, crescimento à trabalhadores do conhecimento; Produção de produtos com base em inteligência ar0ficial; Organizações governo, empresas privadas e sociedade civil à organizações inteligentes; Conhecimento organizacional à sistemas digitais, repositórios de dados, sistemas inteligentes, planos organizacionais e outros meios; Existência de muitos centros de excelência e uma produção descentralizada do conhecimento; Maior clareza na diferença na produção do conhecimento e na u0lização do conhecimento. O que devemos fazer para entrar nesta nova Sociedade? 28

Sociedade do conhecimento: NAÇÕES PADRÃO COMPETITIVO ALTA TECNOLOGIA E FORÇA INTELECTUAL ATRAÇÃO DE PESSOAS ALTAMENTE QUALIFICADAS EMPRESAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO E POTENCIAL DE TRANSFORMAR A INOVAÇÃO EM OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO 1. Capacitação: educação para atividades de trabalho intensivas em conhecimento; 2. Internet: rede eletrônica que transporta a informação na velocidade da luz; 3. Cooperação: o aprendizado compartilhado entre uma organização e seus clientes. BREAK 29

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 4 DIMENSÕES DE ANÁLISE SOCIEDADE DO CONHECIMENTO ECONOMIA DO CONHECIMENTO ORGANIZAÇÕES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO TRABALHADORES DO CONHECIMENTO Sociedade do conhecimento: DIFERENÇAS COM ERAS ANTERIORES... CONHECIMENTO É UM FATOR DE PRODUÇÃO DE DIFÍCIL MENSURAÇÃO, SENDO TAMBÉM CARACTERIZADO COMO UM ATIVO INTANGÍVEL DAS ORGANIZAÇÕES, OU MESMO DOS PRODUTOS; MESMO QUANDO OUTROS FATORES DE PRODUÇÃO DE BENS TÊM SEU VALOR DIMINUÍDO, A PRODUÇÃO COM MAIOR DEPENDÊNCIA DO CONHECIMENTO MANTEM SUA UTILIDADE, MESMO QUE DE FORMA AINDA MARGINAL. IMPACTO DO CONHECIMENTO à ESTIMATIVA A PARTIR DE INDICADORES 30

Sociedade do conhecimento: CAMINHO DE MEDIÇÃO ATRAVÉS DE INDICADORES INVESTIMENTO EM P&D INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INVESTIMENTO EM TIC... INDICADORES COMBINADOS INVESTIMENTO EM CONHECIMENTO 31

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Sociedade do conhecimento: GRANDE PARCEIRA UNIVERSIDADE VISÃO DE MUNDO REDES DE EXECELÊNCIA CENTROS DE PESQUISA INOVADORES ACÕES ESTRATÉGICAS DE GOVERNO UNIVERSIDADE EMPRESAS PARQUES TECNOLÓGICOS Os fatores decisivos das transformações: Ativos Intangíveis Competências Relacionament os internos Relacionament os externos 35

Disciplina Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão Prof. Dr. Eduardo Giugliani Programa de Pós- Graduação em Engenharia em Engenharia de Processos e Sistemas Faculdade de Engenharia PonB^cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 36

Economia do conhecimento 2ª dimensão à Economia do Conhecimento SOCIEDADE DO CONHECIMENTO ECONOMIA DO CONHECIMENTO ORGANIZAÇÕES INTENSIVAS EM CONHECIMENTO TRABALHADORES DO CONHECIMENTO 37

A economia do conhecimento: 1) O que é a economia do conhecimento? 2) O que é focalizado nesta nova economia? 3) Quais são as características da globalização? 4) Quais são características da economia do conhecimento? 5) O que há de novo na economia do conhecimento? O que é a economia do conhecimento? É a economia na qual o principal componente da agregação de valor, produtividade e crescimento econômico, é o conhecimento. 38

As novas fontes de riqueza: ü Os conhecimentos; ü Os relacionamentos. 2ª dimensão à Economia do Conhecimento Definição... considera a base das organizações em termos de tecnologia e conhecimento: investimento em P&D, alta utilização das TICs grande número de graduados e profissionais nas áreas de ciência, engenharia e tecnologia EC à aplica-se a todos os tipos de organizações. 39

CARACTERISTICAS DA EC A EC representa uma leve descontinuidade com o passado, não pode ser considerada uma nova economia sob um novo conjunto de novas leis e novas regras econômicas; A EC está presente em todos os setores econômicos, não somente nas empresas intensivas em conhecimento; A EC apresenta elevada utilização das TICs, em constante crescimento, baseada em uma massa de trabalhadores altamente qualificada e bem educada; CARACTERISTICAS DA EC A EC apresenta maior fração de investimento em ativos intangíveis, quando comparados com capital físico; A EC consiste em organizações inovadoras utilizando novas tecnologias para introdução da inovação em organizações, processos e produtos; As organizações da EC reorganizam o trabalho para permitir capturar, estocar, combinar e compartilhar o conhecimento através de novas práticas de GC; 40

A economia do conhecimento está surgindo em meio a uma grande revolução, fruto de 2 forças principais: 1) O crescimento das atividades econômicas intensivas em conhecimento; 2) A globalização das atividades econômicas. 1a Crescimento das atividades econômicas intensivas em conhecimento: Nos úl0mos vinte anos tem havido uma explosão na u0lização das TICs; Esta explosão tem sido acompanhada de uma queda drás0ca nos preços dos produtos e de um significa0vo desenvolvimento de aplicações relevantes para atender as necessidades dos usuários; 41

Valor estimado do comércio eletrônico 42

Ø Uso da Internet tem crescido três vezes mais rápido do que qualquer outra tecnologia. 2ª Globalização das atividades econômicas: O segundo vetor da emergente economia do conhecimento é a rápida globalização das a0vidades econômicas; A revolução das comunicações globais tem sido acompanhadas por um movimento significa0vo de desregulamentação econômica, 43

Redução das barreiras tarifárias; Maior flutuação do câmbio Maior desregulamentação dos mercados financeiros; A redução das barreiras para os investimentos estrangeiros diretos, fluxos de capital internacional e transferências de tecnologia; Segundo Stewart (1998), a globalização, a informa0zação, a desintermediação econômica e a intanbigilização estão relacionadas e profundamente associadas às mudanças pelas quais a sociedade e as organizações estão passando, comparáveis à Revolução Industrial; Qual o papel do conhecimento na nova economia? 44

Conhecimento é o fator de produção da nova economia, cuja lógica é diametralmente oposta a lógica do capital. a lógica industrial X a lógica do conhecimento 45

Esta divergência gera pelo menos duas implicações: O conhecimento e os a0vos que o criam e o distribuem podem ser administrados, da mesma forma que os a0vos [sicos e financeiros; Se o conhecimento é a maior fonte de riqueza, os indivíduos, as empresas e os países devem inves0r nos a0vos que o produz e o processa,... nas pessoas. Uma economia baseada no conhecimento possui recursos ilimitados; A causa básica da grande transformação econômica é a emergência do intelecto e das novas tecnologias de gestão como bens altamente alavancáveis; A redução da importância da velha economia é inevitável; Uma nova contabilidade será indispensável para gerenciamento dos a0vos intangíveis; 46

Sveiby (1988) apresenta uma síntese dos a0vos intangíveis, conforme mostra o quadro abaixo: Compra de bens em uma empresa da velha economia : Escolha, venda, pagamento, crédito / contabilidade e entrega: a mercadoria e informação no mesmo lugar, fluxo [sico e de informação convergentes; A fabricação do bem: cada máquina e cada especialista incorporam todo o conhecimento necessário no mesmo lugar. 47

Compra de bens em uma empresa da nova economia : Escolha, venda, pagamento, crédito/ contabilidade e entrega: locais diferentes conectados por redes, fluxo [sico e de informação divergentes; A fabricação do bem: máquina e conhecimento de como realizar tarefa não são sinônimos. Um fato definitivo sobre as organizações da nova economia é que o conhecimento e a informação assumem sua própria realidade que podem ser dissociadas do movimento físico dos bens e serviços. 48

Caracterís0cas da globalização: O mercado interno não está mais protegido de uma compe0ção internacional; A compe0ção está cada vez mais globalizada e a habilidade para compe0r nos mercados globais é essencial para o sucesso; A escala de produção é um fator importante para permi0r que as empresas acessem, o mais rapidamente, os mercados globais; O que há de novo na economia do conhecimento? 49

Revolução da informação; Organização flexível; Conhecimento, habilidades e aprendizagem; Inovação e redes de conhecimento; Organização de aprendizagem e sistemas de inovação; Produção e compe0ção global; Estratégia e localização; Clusterização na economia do conhecimento; Sistemas de criação, produção e distribuição; 50

Disciplina Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão Prof. Dr. Eduardo Giugliani Programa de Pós- Graduação em Engenharia em Engenharia de Processos e Sistemas Faculdade de Engenharia PonB^cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 51

Organizações do Conhecimento A organização do conhecimento: 1) O que é uma Organização? 2) Quais são os objetivos? 3) Quais são os seus diferentes níveis? 4) Como está estruturada uma organização? 5) Quais são os princípios de uma organização do conhecimento? 6) O que é uma organização do conhecimento e quais são os seus principais ativos? 52

O que é uma Organização: 1) A organização é o conjunto dos processos que permitem o alcance de um objetivo em um determinado sistema de produção; 2) A organização é a definição das tarefas e de suas condições de execução por instâncias exteriores ao pessoal de nível operacional; 3) A organização é o resultado de um equilíbrio momentâneo, reconstruído de forma cotidiana, entre diferentes sistemas. sistema social sistema técnico Estrutura organizacional sistema P&D processos sistema controle Sistema de informação sistema de tomada decisão Os diferentes sistemas que interagem na Organização. 53

Organização (processos) Tecnologia (funcionalidades e interfaces) Sistema de Produção Pessoas (competências e relacionamentos) Sistemas de Produção: Pessoas, Tecnologia e Organização. Objetivos da Organização: 1. Planejamento: definir e repar0r as funções, as tarefas e os postos de trabalho para a obtenção de uma determinada produção; 2. Implantação: decidir, escolher e implantar os meios materiais (espaços de trabalho e máquinas) e humanos (recrutamento e seleção, formação, alocação e promoção do pessoal); 3. Controle: assegurar o desenvolvimento e o acompanhamento das a0vidades de trabalho (planificação e ação, coordenação e regulação, avaliação do alcance dos obje0vos). 54

Os diferentes níveis de uma Organização: 1. Nível estratégico: são definidos os organogramas funcionais, os inves0mentos, as polí0cas de produção e de comercialização; 2. Nível gerencial: são definidas as metas de produção por meio de estudos, pesquisas, desenvolvimentos e métodos. Neste nível é definida a operacionalização da produção; 3. Nível operacional: neste nível se realiza efe0vamente a produção, definindo- se os postos de trabalho, suas realizações funcionais e a escolha dos trabalhadores. Estrutura Organizacional: Caixinhas Diferenciação: Ø Diferenciação Ver0cal: divisão da autoridade. Ø Diferenciação Horizontal: divisão de pessoas & divisão de tarefas em funções & divisões. Integração: Ø O meio u0lizado para coordenar pessoas e funções para cumprir as tarefas da organização. 55

Diferenciação e Integração: Custos da Burocracia Ø Mais diferenciação = mais gerentes. Ø Mais integração = mais coordenação. Ø Os custos da burocracia crescem com o crescimento da organização. Ø Custos burocrá0cos altos afetam nega0vamente a performance da organização. Estruturas Altas e Flats 1 2 3 4 5 6 7 8 Estrutura alta (8 níveis) 56

Estruturas Altas e Flats 3 2 1 Estrutura flat (3 níveis) A Organização Tradicional Piramidal 57

A Organização Tradicional EXTERNALIZAÇÃO COMBINAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- Premissas do modelo piramidal: 1) A maioria dos problemas podem ser previstos; 2) Pode- se lidar com os problemas através de regras e regulamentos; 3) As posições mais altas da hierarquia indicam maior conhecimento e competência, como também maiores direitos e poderes; 4) Pré- programação da organização para lidar com a CONTINGÊNCIA; 5) O modelo funciona bem em ambientes estáveis e em condições imutáveis. 58

A Organização Tradicional Piramidal: 1) Decisões tomadas por uma pessoa específica na hierarquia; 2) Há um conjunto de regras explícitas governando os direitos e deveres dos empregados; 3) O trabalho é dividido em cargos cuidadosamente descritos; 4) Um conjunto de procedimentos governa como se deve agir diante dos problemas; 5) Relacionamento são impessoais, obje0vos e justos; 6) A seleção e promoção são baseadas em competência técnica; 7) Coordenação é feita através da linha de comando formal; 8) Desacordos entre unidade de mesmo nível são resolvidas pela linha superior; 9) Recompensas tendem a ser formalizadas e uniformes. 59

A Organização do Conhecimento: Estrutura em Hipertexto: Nonaka e Takeuchi (1997) sugerem uma nova estrutura, baseada no conceito de hipertexto, para permitir a criação do conhecimento de forma eficaz e contínua na organização, transformando dinamicamente o conhecimento entre três níveis estruturais: 60

1) Nível do sistema de negócios: organizado como uma hierarquia tradicional; 2) Nível de equipe de projeto: organizado como uma força- tarefa ypica; 3) Nível da Base de Conhecimento: O conhecimento gerado nos dois níveis é então re- categorizado e re- contextualizado num terceiro nível. A Organização do Conhecimento SOCIALIZAÇÃO INTERNALIZAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- 61

A Organização do Conhecimento ORGANIZAÇÃO OCIDENTAL AMERICANA ORGANIZAÇÃO ORIENTAL JAPONESA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------- 62

Princípios da organização do conhecimento: 1) Organização em torno de resultados e não de tarefas; 2) Adicionar valor é mais importante que o gerenciamento; 3) Engajamento daqueles que atuam; 4) Decisões sobre o trabalho deve ser tomada por quem executa o trabalho; 5) Fazer a maior quan0dade de trabalho antes de dar seqüência a outro nível; 6) A principal capacidade organizacional deve ser a habilidade para mudar. O Conhecimento nas Organizações: Organização Ativo Intangível Ativo Tangível 63

Conhecimento Estratégico Conhecimento Explícito Competência Individual Conhecimento Tácito Rede de relacionamentos Externos A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO Imagens Sistemas Administrativos Rede de relacionamentos Internos Clientes Marcas Cultura Organizacional Patentes Fornecedores Sistemas Computacionais Conhecimento nas organizações 1) Capital humano 1) As competências das pessoas na organização, trabalhando individualmente e em equipes. 2) Capital estrutural Infraestrutura organizacional (incluindo tecnologia tais como as bases de dados) e processos que não dependem do staff chave. 3) Capital de relacionamento Relacionamento com clientes, fornecedores, distribuidores, parceiros, membros aliados, acadêmicos, órgãos reguladores e outros, tais como imagem organizacional e marcas. 64

Segundo Sveiby (1998) para enxergar uma organização do conhecimento, deve-se procurar vê-la como se ela fosse constituída de estruturas de conhecimento e não de capital. Funcionários com alta qualificação A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO Converte informações em conhecimento Ativos intangíveis > Ativos Tangíveis 65

Custo de P&D > Custo de produção NÃO são escassos A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO Podem ser produzidos à partir do nada Crescem quando compartilhados Pautado num novo tipo de sociedade A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO Quebra de Paradigmas Gestão Participativa 66

O novo ambiente organizacional: 1) Trabalhadores autônomos; 2) Agrupados em equipes; 3) Despojados de conceitos de hierarquia, comando e controle; 4) Menores margens de lucros; 5) Mercados tradicionais reduzidos; 6) Fa0as de mercado e posições compe00vas altamente vulneráveis; COMPARANDO OS DOIS MODELOS... 7) Produção em massa à Pequenos Lotes; 8) Uniformidade à produção flexível com variedade de produtos; 9) Grandes estoques à Pequenos Estoques; 10) Organização voltada para os recursos à voltada para a demanda; 11) Integração ver0cal e horizontal à horizontal com sub- contratação de terceiros; 67

COMPARANDO OS DOIS MODELOS... 12) Estágios de redução de custos através do controle dos salários à aprendizagem integrada ao planejamento a longo prazo; 13) De tarefa única à múl0plas funções; 14) De pagamento por função à pagamento ligado a resultados; 15) Especialização de tarefas à eliminação da delimitação de tarefas COMPARANDO OS DOIS MODELOS... 16) Sem treinamento à fase de longo treinamento e educação con0nuada; 17) Sem aprendizagem à incorporação do conceito de aprendizagem organizacional; 18) Redução da responsabilidade à a co- responsabilidade do trabalhador 19) Regime de autocracia à liderança par0cipa0va. 68

Disciplina Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão Prof. Dr. Eduardo Giugliani Programa de Pós- Graduação em Engenharia em Engenharia de Processos e Sistemas Faculdade de Engenharia PonB^cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 69

APO Asian ProducBvity OrganizaBon Por quê GC? O que é GC? Obje0vos da Abordagem Compreender a importância da GC Explicar os bene[cios da GC: o no indivíduo o na equipe o na organização o na sociedade 70

Importância da GC O câmbio de informação e conhecimento vem aumentando de importância nas organizações de todo o mundo. O conhecimento é reconhecido como um bem de valor intangível. A construção da capacidade de gerar conhecimento dentro de uma empresa cria uma organização com a capacidade de se aventurar por novos desafios. Informação e conhecimento viraram peça chave no mundo empresarial compe00vo à Como as organizações podem aproveitar essas ferramentas para inovar e aumentar a sua eficiência? Observação: Dado, informação, conhecimento e competência: Dado Informação Conhecimento Competência 71

Conectividade Entendimento dos princípios Conhecimento Cognição Informação Competência Ação Entendimento dos padrões Entendimento das relações Dado Sensação Percepção Entendimento Conectividade Entendimento dos princípios Conhecimento Cognição Informação Competência Ação Entendimento dos padrões Entendimento das relações Dado Sensação Percepção Entendimento 72

Dados à informação: Segundo Davenport (1996), existem cinco maneiras de transformar dados em informação: 1) Contextualização 2) Categorização 3) Cálculo 4) Correção 5) Condensação Informação à Conhecimento: Segundo Davenport (1996), conhecimento é uma mistura fluída de experiência condensada, valores, informação contextualizada e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações; Ele tem origem e é aplicado na mente dos indivíduos; 73

Nas organizações, o conhecimento costuma estar embutido não só em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, práticas e normas organizacionais. à Competência Individual: Segundo SVEIBY(1997), a competência individual consiste dos seguintes fatores: 1) Conhecimento explícito; 2) Habilidade; 3) Experiência; 4) Julgamento de valor; 5) Rede Social. 74

O que é competência individual? Uma ampla combinação de conhecimentos, habilidades e características pessoais que resultam em comportamentos que podem ser observados e avaliados. Conhecimentos Informação Saber o que e por que fazer Habilidades Técnica Destreza Saber como fazer Atitudes Interesse Determinação Querer fazer As três dimensões da competência segundo Thomas Durand (2000). 75

Competência individual à competência organizacional: McLagan (2000) destaca que, nas organizações, a palavra competência expressa vários sentidos, alguns característicos dos indivíduos, ou seja, conhecimentos, habilidades e atitudes, e outros das tarefas, resultados. Bene[cios da GC Resultado esperado do uso da GC é um melhoramento do indvíduo, da equipe, e da capacitade organizacional e, portanto, um aumento da capacidade social. Juntos, esses resultados vão ins0gar toda a produ0vidade, melhorando a qualidade dos produtos e serviços, e contribuindo com o lucro e o crescimento. 76

Bene[cios da GC - Individual Aumento do conhecimento e das habilidades do indivíduo decorrentes do aprendizado e da inovação através de processos de conhecimento. A0tudes posi0vas, moral forte e valores é0cos passam a ser fundamentos da capacidade de desenvolvimento do indivíduo. Habilidades individuais contribuem cole0vamente para a capacitação organizacional e social. Bene[cios da GC Equipe Aumentar o conhecimento e habilidades do indivíduo é melhorar a capacidade de toda a equipe Quando membros de uma equipe estão em constante aprendizado e compar0lhando conhecimento, a capacidade da equipe é aprimorada. 77

Bene[cios da GC - Organização Capacidade organizacional para focar nos aspectos relevantes para alcançar crescimento sustentável e vantagem compe00va: - Melhorando os processos internos e sistemas - Desenvolvendo um núcleo de competências - Criando inovações estratégicas Capacidade organizacional para criar, reorganizar, disseminar e aplicar o conhecimento em novos produtos e serviços é fundamental quando confrontados com: - mercados inconstantes - reduzida vida ú0l do produto, tornando- o obsoleto - alta compe0ção - reviravoltas financeiras Bene[cios da GC - Sociedade Capacidade social = soma do conhecimento dos indivíduos + organizações (que podem ser aproveitados para crescimento inclusivo) Trabalho em conjunto pode es0mular o potencial cria0vo dos indivíduos e as organizações aproveitarem as enormes oportunidades em sociedade para crescimento e desenvolvimento Melhorias no setor público e privado aumentam a percepção da importância da GC e elevam os efeitos posi0vos do conhecimento e da tecnologia em todos os setores da sociedade. 78

APO Asian ProducBvity OrganizaBon O que é GC? Posicionando a GC num contexto de produ0vidade e qualidade Por quanto tempo a direção deve estar interessada em melhorar a produtividade da empresa? Por quanto tempo a direção deve estar interessada em melhorar a qualidade da empresa? 79

Posicionando a GC num contexto de produ0vidade e qualidade Sempre Produtividade e qualidade são princípios básicos de um negócio duradouro Posicionando a GC num contexto de produ0vidade e qualidade Maior produtividade e qualidade são sustentadas pelo melhor conhecimento disponível na época. Por quanto tempo a direção deve se preocupar em aumentar o lucro e/ou adicionar valor à empresa? 80

Posicionando a GC num contexto de produ0vidade e qualidade Uma Gestão do Conhecimento efetiva é a base de tudo numa empresa! Gestão do conhecimento efetiva é, e sempre será, fundamental para o desenvolvimento, performance e crescimento da empresa. Entendendo a GC Definição da APO de GC 81

Definição da APO de GC GC é um método integrado de criação, compar0lhamento e aplicação do conhecimento para melhorar a produ0vidade, lucro e o crescimento organizacional. O que é realmente novo em GC? Gestão do Conhecimento é a disciplina que viabiliza indivíduos, equipes e empresas para cole0vamene e sistema0camente criarem, compar0lharem e aplicarem conhecimento para a0ngir os seus obje0vos. 82

O Ponto Principal da GC Que conhecimento, se pudesse ser melhor gerido, faria a grande diferença para a0ngirmos os nossos obje0vos? GC é uma moda Mitos da GC GC é uma nova tecnologia GC é sobre codificar conhecimento GC é uma nova inicia0va dos RH GC é mais trabalho GC é apenas para trabalhadores que usam conhecimento 83

Trabalho do Conhecimento A mais importante, e de fato única e verdadeira, contribuição para a gestão no século 20 foi o crescimento em 50 vezes da produtividade do trabalhador manual. A contribuição mais importante para a gestão que precisa ser feita no século 21 é aumentar a produção de conhecimento e o conhecimento do trabalhador. Peter F. Drucker Disciplina Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão Prof. Dr. Eduardo Giugliani Programa de Pós- Graduação em Engenharia em Engenharia de Processos e Sistemas Faculdade de Engenharia PonB^cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 84

GERENCIAMENTO DO CONHECIMENTO NA PRÁTICA MODELOS DE GESTÃO MODELOS DE GESTÃO 85

Modelos de Gestão TOP- DOWN Modelo 0po taylorista- fordista, onde a organização é estruturada nos moldes de uma pirâmide; Neste modelo a principal premissa é que somente os altos gerentes são capazes de criar conhecimento; Para controlar a criação do conhecimento a par0r do topo, o modelo TOP- DOWN despreza o desenvolvimento do conhecimento tácito, cuja geração é comum na linha de frente das organizações;... TOP- DOWN o conhecimento criado pela gerência só serve para ser processado ou implementado; a conversão do conhecimento ocorre de forma parcial: combinação e internalização 86

Organização Tradicional Piramidal Estruturas Altas e Flats 8 7 6 5 4 3 2 1 Estrutura alta (8 níveis) 87

Modelos de Gestão BOTTOM- UP Neste processo, 0po pré- taylorista, em lugar da hierarquia e da divisão do trabalho há autonomia; O modelo de conhecimento é criado e freqüentemente controlado pelo próprio indivíduo; a autonomia excessiva dos funcionários da linha de frente torna di[cil disseminar e compar0lhar o conhecimento dentro da organização;... BOTTOM- UP O conhecimento é criado por determinados indivíduos e não por um grupo de indivíduos que interagem; A conversão do conhecimento se dá de forma parcial: socialização e explicitação 88

Modelos de Gestão MIDDLE- UP- DOWN A criação de conhecimento pelos gerentes de nível médio decorre da freqüente liderança de equipes, por meio de um processo em espiral de conversão que envolve tanto a alta gerência quanto o pessoal de nível operacional;...middle- UP- DOWN A gerência de nível médio desenvolve conceitos mais concretos a par0r de uma visão ou ideal da alta gerência, de forma que o pessoal de nível operacional compreender e implementar; A contradição que existe entre o que a alta gerência espera criar e o que realmente existe, no mundo real, é resolvida pela gerência de nível médio. 89

Estruturas Altas e Flats 3 2 1 Estrutura flat (3 níveis) MIDDLE-UP-DOWN Prof. Eduardo Giugliani PPG Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão PARTE Fonte I: Gestão Nonaka do Conhecimento & Takeuchi p.147 2013 90

CaracterísBcas do modelo MIDDLE- UP- DOWN Mais abrangente: KNOW WHO (quem?) quem conhece Mais completo KNOW WHAT (qual?) conhecimento dos fatos Mais flexível KNOW WHY (porque?) conhecimento dos princípios e leis Mais amplo KNOW WHERE (onde?) onde acontece Em uma organização criadora de conhecimento, todos os indivíduos são fontes geradoras de conhecimento. Assim, a criação de novo conhecimento é produto da interação dinâmica entre os seguintes profissionais: 1) Engenheiros do conhecimento: Profissionais codificadores do conhecimento; 2) Gerentes do conhecimento: Profissionais gerenciadores do conhecimento; 3) Analistas de mídia & conhecimento: Profissionais disseminadores do conhecimento. 91

A transformação da gerência: Ø A natureza do trabalho do gerente está se modificando com a ascensão do trabalhador do conhecimento; Ø O trabalho baseado no conhecimento não pode ter sua gerência fundamentada em números, como o trabalho mão- de- obra; Ø Ao contrário, a a0vidade deste trabalhador tem semelhanças com a do profissional liberal: a avaliação é pelo resultado alcançado e não pela a0vidade realizada; Ø A gerência do 0po comando e controle está se tornando desnecessária; Ø Saber mais do que os chefes, ter mais sensibilidade e estar mais próximos dos clientes são caracterís0cas comuns aos gerentes das organizações do conhecimento; Ø Os gerentes vêm se agrupando em torno de uma linguagem que engloba termos como valores, visão, trabalho em equipe, facilitador e emponderamento. 92

O novo ambiente organizacional: Ø Trabalhadores autônomos; Ø Agrupados em equipes; Ø Despojados de conceitos de hierarquia, comando e controle; Ø Menores margens de lucros; Ø Mercados tradicionais reduzidos; Ø Fa0as de mercado e posições compe00vas altamente vulneráveis; Ø A gestão do conhecimento deve, em síntese, conseguir fazer com que o conhecimento individual seja explicitado na forma de conhecimento organizacional; Ø Esta é a maior riqueza das organizações da era do conhecimento e o maior desafio dos executivos deste novo milênio; 93

Ø A reconhecida função da gerência de desenvolver os ativos da organização deve ser traduzida na implementação de formas capazes de transformar o conhecimento especializado do indivíduo em procedimentos e métodos organizacionais; Ø A importância dos relacionamentos internos reside nesta atividade de gerenciamento; Ø Os negócios da era do conhecimento exigem, cada vez mais, profissionais com intimidade tanto com os produtos dessas organizações como com o seu gerenciamento; Ø As atividades de trabalho do conhecimento engloba: planejar, supervisionar, programar e gerenciar as atividades, ou seja, transformar mão-de-obra em cérebro de obra; 94

Ø De fato, a atividade a ser desenvolvida pelo trabalhador do conhecimento consiste em converter informação em conhecimento, utilizando suas próprias competências, contando com o auxílio de fornecedores de informações ou de conhecimento especializado. Disciplina Análise Mul0criterial de Suporte à Decisão Prof. Dr. Eduardo Giugliani Programa de Pós- Graduação em Engenharia em Engenharia de Processos e Sistemas Faculdade de Engenharia PonB^cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 95

Gestão do Conhecimento Prá0cas e Ferramentas de Gestão do Conhecimento Prá0cas e Ferramentas de Gestão do Conhecimento Comunidades de PráBca São grupos informais e interdisciplinares de pessoas unidas em torno de um interesse comum. Mentoring É uma relação de trabalho entre um membro mais experiente e um iniciante com uma agenda des0nada à troca de experiência e aprendizado. NarraBvas É usada quando uma pessoa que possui um conhecimento interessante conta estórias de sua experiência para outras pessoas que desejam adquirir novo conhecimento. Mapeamento do Conhecimento Consiste na construção de um mapa para localizar a informação necessária e apontar onde encontrar cada 0po de conhecimento no grupo, dentre documentos, pessoas e bancos de dados. 96

Prá0cas e Ferramentas de Gestão do Conhecimento Brainstorming É uma a0vidade que consiste em reunir um grupo de pessoas para gerar ideais inovadoras. ExperBse Locator É uma ferramenta de TI que facilita o uso (e/ou compar0lhamento) eficiente e efe0vo do conhecimento existente conectando as pessoas que precisam de um conhecimento par0cular às pessoas que detém esse conhecimento. Sistema de Gestão de Documentos (Banco de Dados) É um repositório de arquivos que permite a manutenção das informações con0das em documentos do grupo. Portal do Conhecimento É um espaço web de integração de sistemas corpora0vos, com segurança e privacidade dos dados. Prá0cas e Ferramentas de Gestão do Conhecimento Bases do Conhecimento (Wikis, blogs, vídeos, etc) São bases de dados ou conhecimento acumulados sobre um determinado assunto. Ambiente de Trabalho (Físico) ColaboraBvo Trata- se de um espaço [sico que possibilite interações entre os membros do grupo e proporcione um ambiente de trabalho favorável ao compar0lhamento e a criação de conhecimento. Ambiente de Trabalho (Virtual) ColaboraBvo Trata- se de um espaço virtual que possibilita que membros do grupo (e externos) trabalhem juntos independente de onde estejam localizados. Learning and Idea Capture É a captura do aprendizado e ideias que vão surgindo, de forma cole0va e sistemá0ca. 97