desempenho na estimativa de K, com RMSE de 0,073 J / m e MBE inferior a -0,001 J / m, 2

Documentos relacionados
FRAÇÕES DAS RADIAÇÕES DIRETA (K dh ) E DIFUSA (K d ) NA HORIZONTAL EM FUNÇÃO DO INDICE DE CLARIDADE (K T )

Observação da quantidade total de ozono e da radiação nos Açores

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 5. Aplicações do Lagrangeano Trajetória no Espaço de Fases para o Pêndulo Harmônico

IRRADIAÇÃO SOLAR GLOBAL MÉDIA MENSAL (H g m ) E TRANSMITÂNCIA ATMOSFÉRICA DIÁRIA (k t d ) NO SERTÃO DE ALAGOAS BRASIL

ESTIMATIVA DA IRRADIAÇÃO TOTAL SOBRE UMA SUPERFÍCIE INCLINADA A PARTIR DA IRRADIAÇÃO GLOBAL NA HORIZONTAL

Revista Ceres ISSN: X Universidade Federal de Viçosa Brasil

Instituto de Física da USP Física Experimental B Difração e Interferência - Guia de Estudos

Inversão dos Dados de Medidas das Resistividades do Solo

RELATÓRIO FINAL. Período: Agosto de 2002 a julho de 2003 ESTUDO OBSERVACIONAL DA RADIAÇÃO SOLAR NA CIDADE DE SÃO PAULO.

ESTUDO DAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS VERSUS RADIAÇÃO SOLAR

Universidade de São Paulo

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA NO OBSERVATÓRIO ESPACIAL DO SUL ESTIMATIVAS DETERMINADAS ATRAVÉS DE RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL E OZÔNIO ATMOSFÉRICO

TRABALHO Nº 5 ANÉIS DE NEWTON

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Polarização

5 Resultados Experimentais

Capítulo 3 Teoria Cinética dos Gases.

Física D Extensivo V. 6

Física D Semiextensivo V. 3

Mecânica e Ondas Óptica Dezembro 2005

DETERMINAÇÃO DE UM FATOR DE CORREÇÃO PARA A RADIAÇÃO SOLAR DIFUSA MEDIDA COM ANEL DE SOMBREAMENTO

ANÁLISE DO SOMBREAMENTO ENTRE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS

Estimativas de parâmetros genéticos para características de desempenho de suínos em fase de crescimento e terminação

) from the global irradiation, was correlated with the clearness index (K d

Física D Extensivo V. 6

GANHO SOLAR MÉDIO EM ABERTURAS ENVIDRAÇADAS ATRAVÉS DE UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL

Análise de dados industriais

EQUAÇÕES DE ESTIMATIVA SAZONAL DAS RADIAÇÕES UV, PAR E IV EM FUNÇÃO DA RADIAÇÃO GLOBAL

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PS 13 de julho de 2017

1) Oscilador harmonico e oscilações em geral. 2) forças conservativas

EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS

EQUAÇÕES DE ESTIMATIVAS ANUAIS E SAZONAIS DA RADIAÇÃO GLOBAL EM SUPERFÍCIES INCLINADAS EM FUNÇÃO DA RAZÃO DE INSOLAÇÃO

Capítulo 4 Análises de Resultados Numéricos das Simulações

Geoestatística na análise da transmitância atmosférica diária em Mata Grande - AL

Cinética dos Processos Fermentativos

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Métodos Numéricos em Engenharia 2011

4 Mercado de Arrendamento

Eletromagnetismo I. Aula 9

Limites para a integração de usinas ao sistema de distribuição através de uma única linha

Otimização de Projetos da Antena Yagi-Uda

Avaliação genética do crescimento de bovinos Nelore Mocho, por meio de modelos de multicaracterísticas 1

4 Efeitos da Temperatura nas Propriedades dos Solos

J L. PDF created with pdffactory Pro trial version

4. Grandezas e unidades utilizadas na caracterização da atenuação dos raios-x nos tecidos biológicos

CUSC MEDICINA - Segundo Semestre CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO

Assinale a opção que indica aproximadamente a variação da temperatura da água.

Escala na Biologia. Na natureza, há uma grande variação dos tamanhos dos seres vivos.

Conversão de Energia II

Experiência de Difracção e Interferências de ondas electromagnéticas

4 Análise da Estimativa da Máxima Injeção S m e da Margem M

Procedimento do U.S.HCM/2010

1) Durante a noite a temperatura da Terra não diminui tanto quanto seria de esperar

m V r r ar, u ar, V, p, p (3)

A unidade e acessórios IBROL poderão ser adquiridas separadamente para reposição em um alojamento IBROL.

III Introdução ao estudo do fluxo de carga

APLICAÇÃO DE UM MODELO MATEMÁTICO BIDIMENSIONAL DIFUSO CONSIDERANDO A INFLUÊNCIA DE UM MODELO DE ONDA CINEMÁTICA

ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO SOLAR DIFUSA EM FUNÇÃO DO ÍNDICE DE CLARIDADE RESUMO

[AE-8 2] QUIMICA: Termoquimica Prof. Douglas_26/09/2018. II. H2 1 2 O2 H2O H 68,3 kcal III. C6H12 O6 6 O2 6 CO2 6 H2O H 673,0 kcal

3 Metodologia Visão Geral

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P

CIRCUITOS COM DIODOS: RETIFICADORES J.R. Kaschny

SISTEMAS BINÁRIOS ESTELARES

EFEITOS ESTRUTURAIS DA DETERIORAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

FÍSICA IV Problemas Complementares 2 O modelo ondulatório da luz: interferência e

Laboratório de Física 2

Experiência 02: Circuito RC Representação Fasorial

3. Considere as duas diferentes situações em que uma mala está suspensa por dois dinamómetros como representado na Fig.1.

ESTIMATIVA DA IRRADIAÇÃO DIRETA NA INCIDÊNCIA NORMAL USANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS E COMPARAÇÃO COM MODELOS ESTATÍSTICOS

TRANSPORTE E DESCARREGAMENTO PRÓPRIOS COM REVESTIMENTO GLOSS, QUE PROPORCIONA MAIOR BRILHO E MENOR ABSORÇÃO DE ÁGUA

Aula 1- Distâncias Astronômicas

FGE Eletricidade I

QUESTÕES COMENTADAS DE MECÂNICA

Segmentação de Imagens de Bolhas em Sistemas Bifásicos utilizando Morfologia Matemática e Crescimento de Região


DESENVOLVIMENTO DE UM DENSÍMETRO NUCLEAR POR DIFUSÃO COMPTON UTILIZANDO UM GUIA LÍQUIDO DE LUZ RESUMO

TRANSFERÊNCIAS DE MOMENTO LINEAR EM COBERTURAS VEGETAIS NA BACIA AMAZÔNICA

Paramêtros Cinéticos do Pico Termoluminescente em 215ºC do Espodumênio Lilás.

FACULDADE ISRAELITA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ALBERT EINSTEIN 2018

Um professor de Matemática escreve no quadro os n primeiros termos de uma progressão aritmética: 50, 46, 42,..., a n

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE BOTUCATU

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA. Laboratório de Física Geral IV O Espectrômetro

7 Exemplos do Método Proposto

Matemática Inglês RESPOSTAS ESPERADAS. Questão 1. Questão 2

Como já definido no ítem 1.2, o método mais comum usado para determinar o desempenho térmico de uma planta térmica é a análise energética baseada na

1ª Avaliação 2012/1. lim. x 2x. x x x x x. lim lim lim lim. x x x. x x

Física E Extensivo V. 7

REVISTA AIDIS. de Ingeniería y Ciencias Ambientales: Investigación, desarrollo y práctica.

SEÇÃO I - FÍSICA DO SOLO

ANÁLISE DE DESEMPENHO NA ESTABILIZAÇÃO DE HEXARROTORES COM DIFERENTES ESTRUTURAS MECÂNICAS

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA

A) tecido nervoso substância cinzenta. B) tecido nervoso substância branca. C) hemácias. D) tecido conjuntivo. E) tecido adiposo.

PROCEDIMENTOS DE VALIDAÇÃO DE DADOS DE RADIAÇÃO SOLAR DA REDE ESTAÇÕES DO PROJETO SONDA:

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 9. Oscilações Forçadas e Ressonância (continuação)

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X GRUPO DE ESTUDOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GDS

4 Técnicas de Filtragens Aplicadas às Visões do Ambiente de Autoria do Sistema HyperProp

Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE

MANUAL OPERAÇÃO SIMULADOR DE BALANÇA DINÂMICA SÉRIE 1420

Níveis de Impureza em um Fio Quântico Cilíndrico com Barreira de Potencial Infinito na Presença de um Campo Magnético

APLICAÇÕES DA TRIGONOMETRIA ESFÉRICA NA CARTOGRAFIA E NA ASTRONOMIA

Transcrição:

DESENVOLVIMENO DE UM MODELO EMPÍRICO PARA ESIMAIVA DE RADIAÇÃO SOLAR DIFUSA A PARIR DE DADOS DE RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL PARA ESADO DO RIO GRANDE DO SUL Guees, M. 1, ; Pes, M. P. 1, ; Bertagnolli, R. F. 1, ; Fiorin, D.V. 1, ; Guarnieri, R. A. ; Martins, F. R. ; Pereira, E. B. ; Schuch, N. J 1. RESUMO: O objetivo esse trabalho é a realização e u estuo para obtenção e estiativas a coponente ifusa a irraiação solar a partir os ínices K, K e K obtios a partir e aos coletaos e superfície. O estuo é baseao e aos e superfície coletaos na estação SONDA e operação no Observatório Espacial o Sul (9,4ºS; 5,8ºO) e São Martinho a Serra. Inicialente, realizou-se ua avaliação o coportaento os oelos epíricos esenvolvios por Collares-Pereira e Rabl (CPR) e por Ruth e Chant (RC). Posteriorente, u novo oelo epírico (enoinao, SMS) foi esenvolvio a partir e aos coletaos na esa estação e seguino etoologia seelhante aos oelos CPR e RC. O oelo SMS apresentou u elhor esepenho na estiativa e K, co RMSE e 0,07 J / e MBE inferior a -0,001 J /, enquanto os eais oelos apresentara RMSE entre 0,108 e 0,111 J /, e MBE entre 0,04 e 0,048 J /. ABSRAC: his paper ais at escribing a stuy to obtain iffuse solar raiation estiates fro K, K t an K inexes calculate fro solar raiation groun ata acquire in the SONDA easureent site locate in Southern Space Observatory (9,4ºS; 5,8ºO), in São Martinho a Serra. First of all, epiric oels escribe by Collares-Pereira an Rabl (CPR) an by Ruth an Chant (RC) were eploye an their perforance was evaluate using ean bias error an root ean square error. Afterwars, a new epiric oel, esignates as SMS, was evelope following a siilar ethoology. he oel SMS showe a better perforance when copare to CPR an RC oels.,he oel SMS presente a RMSE=0,07 J / an MBE lower than -0,001 J /. he other two oels presente a RMSE between 0,108 an 0,111 J /, an MBE between 0,04 an 0,048 J /. Palavras-chave: raiação-solar, oelo, energético. INRODUÇÃO Estuar raiação solar inciente na superfície terrestre te iplicações iretas na eteorologia, especialente nos estuos sobre o clia e suas uanças. Inforações oriunas o estuo a raiação solar são tabé iportantes para ativiaes econôicas coo a agropecuária (seleção os proutos a sere cultivos, processo e irrigação, períoos e plantio e colheita, etc..), a arquitetura (eficiência energética, conforto térico e iluinação e abientes), e iversos outros setores o conheciento e ativiaes huanas [1]. 1 Centro Regional Sul e Pesquisas Espaciais CRSPE/INPE MC - Caixa Postal 501 - CEP 97110-970 Santa Maria (RS), Brasil, (55)0-801, (arcelo, guees, rafaelb, anielfiorin, njschuch)@laces.ufs.br. Laboratório e Ciências Espaciais e Santa Maria LACESM/C UFSM, cooperação INPE/UFSM. CPEC/INPE, Av. Astronautas 1758, 17-010, São José os Capos (SP), (1)945-678, (ricarog, eniobp)@cptec.inpe.br, fernano@ge.inpe.br.

Inforações provenientes a previsão e raiação solar inciente são e vital iportância na operação e sisteas híbrios e geração e eletriciae, peritino u gerenciaento ais eficiente as fontes e energia e o eprego otiizao e energia solar-fotovoltaica, e prol a econoia e outros recursos. Alé e peritir o conheciento antecipao a isponibiliae e energia solar para geração fotovoltaica e locais isolaos, as previsões e irraiação solar perite estiar a eana por aqueciento resistivo copleentar e sisteas solar-téricos. Co o objetivo e estiar a raiação solar ifusa a partir e eias e raiação global, oelos epíricos são escritos na literatura científica (Collares-Pereira e Rabl, 1979; Ruth e Chant, 1976; Liu e Joran, 1960). Este trabalho visa avaliar a precisão estes oelos quano aplicaos à região sul o Brasil. Alé isso, este trabalho escreve o esenvolviento e ajuste e u oelo especifico para o estao o Rio Grane o Sul. O oelo baseia-se e ua etoologia sealhante a utilizaa nos oelos anteriorente citaos. Co esta finaliae, se fará uso e eias e raiação provias por ua estação a ree SONDA, situaa no Observatório Espacial o Sul, o Centro Regional Sul e Pesquisas Espaciais OES/CRSPE/INPE MC (9,4 S; 5,8 O), na região central o estao o Rio Grane o Sul. O observatório e a estação são operaos e parceria co o Laboratório e Ciências Espaciais e Santa Maria a Universiae Feeral e Santa Maria LACESM/C - UFSM. A ree SONDA é u projeto o Instituto Nacional e Pesquisas Espaciais INPE/MC, coorenao pela ivisão e Clia e Meio Abiente o Centro e Previsão o epo e Estuos Cliáticos CPEC/INPE MC. MEODOLOGIA Os aos solariétricos utilizaos nesse trabalho fora coletaos na estação SONDA situaa no Observatório Espacial o Sul (OES/CRSPE/INPE MC), e São Martinho a Serra - RS (Lat. 9,44ºS, Lon. 5,8ºO). A ree nacional SONDA segue os parões internacionais e eias e instalação e seus equipaentos. Os aos coletaos são subetios a u prograa e qualiae baseao nos parões efinios pela WMO (Worl Meteorological Association) para a ree BSRN (Baseline Solar Raiation Network) co estações espalhaas ao reor e too o planeta. A raiação global (ireta + ifusa) inciente à superfície é eia por u piranôetro Kipp (a) & Zonen CM 1, sensível a ua faixa e coprientos e ona entre 0, µ a,8 µ. U piranôetro Kipp & Zonen CM é utilizao nas eias e irraiação solar ifusa na faixa espectral entre 0, µ a,6 µ. O piranôetro CM opera e conjunto co u RACKER AP wo Axis Positioner que é responsável pelo posicionaento os ocultaores solares. Ocultaores são esferas que efetua o sobreaento o oo o CM ipeino que o eleento sensor sofra a inciência a coponente ireta o feixe e raiação solar.

Os equipaentos efetua eias a caa 1 seguno e arazena ua éia os aos para caa 60 segunos, forneceno 1440 eias iárias. Neste trabalho, os aos e irraiação global e ifusa fora integraos ao longo o ia, forneceno valores e energia total iária e J (Joules por etro quarao). As integrais e raiação global e raiação ifusa serão aqui por iante referias apenas coo e, respectivaente. O períoo e aos utilizaos copreene o intervalo e agosto e 004 (inicio e operação a estação) até junho e 006, totalizano 699 ias e coleta. O ês e outubro e 004 foi escartao ua vez que os aos fora arcaos coo suspeitos e erro pelo prograa e qualificação os aos. Posteriorente, verificou-se a ocorrência e falha e posicionaento o ocultaor o isco solar que coproeteu a confiabiliae as eias e raiação ifusa nesse períoo. A irraiação inciente no topo a atosfera (OA), representaa por por eio a expressão: I sc 0 0 cos [ h sen( ϕ) sen( δ ) + cos( ϕ) ( δ ) sen( h )] = 0 (1) π 0, foi eterinaa one é a constante solar, igual a 168 W, ( / ) é o fator e correção e excentriciae, I sc é a istância éia entre o Sol e a erra, é istância entre o Sol e a erra para o ia específico, ϕ representa a latitue o sítio observao, δ é a eclinação solar e h 0 é o ângulo horário, efinio coo zero ao eio-ia []. De posse e 0, e fora calculaos o ínice e nebulosiae, K, e os parâetros e raiação ifusa, K e K, confore efinição apresentaa e Iqbal (198): K = 0 K = 0 K = () Os valores e K e K são aiensionais, variano entre 0 e 1. Os parâetros K, K e K, obtios a partir os aos eios na estação, fora coparaos co os oelos epíricos RC e CPR e SMS. Ruth e Chant (1976) [] analisano aos e estações e eias localizaas no Canaá esenvolvera u oelo epírico, aqui referenciao coo RC, escrito pelas equações apresentaas e (). Collares-Pereira an Rabl (1979) [4] co aos coletaos e estações solariétricas nos Estaos Unios esenvolvera u oelo siilar escrito pelas equações apresentaas e (4) e esignao neste trabalho por CPR:

0.98 ( K 0.1) = 1.910 + 1.154K 4.96K (0.1 K 0.7).848K () 0.99 ( K 0.17) = 1.188.7K + 9.47K (0.17 K 0.8) 1.856K + 14.648K 4 (4) Utilizano ua etoologia seelhante à utilizaa por RC e CPR, foi esenvolvio u oelo epírico para o Rio Grane o Sul para estiar o valor e K a partir e K confore a Equação 5. 1,0118 0,1784K = (0.17 K 0.8) -1,8105K -,1001K +,84587K 4 (5) RESULADOS O parâetro K e função e K é apresentao na Figura 1. As curvas os oelos SMS, RC e CPR são apresentaas para coparação. Analisano o gráfico, verifica-se que a ispersão os valores eios e superfície cresce na eia e que e que a nebulosiae iinui (a partir e variabiliae as proprieaes óticas a atosfera e função o transporte e poluentes poe ser apontaa coo ua as causas prováveis essa ispersão. O espalhaento causao por aerossóis atosféricos passa a esepenhar u papel ais iportante na transitância atosférica à eia que a nebulosiae, principal fator e oulação a raiação solar inciente na superfície, torna-se enor. Quanto aior a concentração e aerossóis aior será a parcela e raiação solar ifusa. Alguns estuos ostra que ocorre o transporte e poluentes eitios e eventos e queiaas, principalente entre os eses e junho a outubro [5]. Verifica-se boa concorância entre os aos e superfície e as estiativas fornecias pelos oelos, principalente quano K é inferior a 0,7. Entre os oelos utilizaos no estuo, o oelo SMS apresentou os enores esvios - RMSE e 0,07 J. e MBE inferior a - 0,001 J.. O oelo CPR apresentou os aiores esvios RMSE = 0,111 J. e BEM = 0,048 J., enquanto que o oelo RC prouziu estiativas co RMSE = 0,108 J. e MBE = 0,04 J.. K > 0, ), A

Os oelos RC e CPR apresentara aiores iscrepâncias e relação aos valores eios nos ias e céu claro ( K > 0.7 ). Os ois oelos apresentara estiativas para os valores e K superiores que os valores eios, e oo que, a irraiação ifusa é superestiaa por abos os oelos. Fazeno ua análise apenas para ias co > 0.7, o oelo SMS apresentou u esepenho uito superior aos eais, ficano co u MBE inferior a 0,001 e u RMSE e 0,01 J.. Enquanto o oelo RC apresentou u MBE e 0,049 J. e u RMSE e 0,111 J. e para o oelo CPR u MBE e 0,079 J. e u RMSE e 0,158 J.. K J. 1,0 0,8 CPR RC SMS K= / 0,6 0,4 0, 0,0 0,0 0,1 0, 0, 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 K =/ 0 Figura 1. Fração e raiação ifusa ( K ), co relação ao ínice e nebulosiae ( correlações RC e CPR para o Observatório Espacial o Sul. K ) e as 4. CONCLUSÃO Os resultaos apresentaos ebora preliinares apresenta u bo nível e confiança para estiativas e irraiação solar ifusa a partir e valores e irraiação global eios e superfície. Essa estiativa é e grane valia, visto ua aior coplexiae e os aiores custos e se eir raiação ifusa. Os esvios apresentaos pelo oelo epírico SMS, são e 0,07 J. para RMSE e inferior a -0,001 J. para MBE, enquanto os eais oelos apresentara RMSE entre 0,108 J. e 0,111 J., e MBE entre 0,04 J. e 0,048 J..

Foi observaos esvios entre os aos experientais e os oelos CPR e RC, especialente para os ias e céu claro. O oelo SMS apresentou elhor precisão e confiabiliae quano coparao aos oelos CPR e RC. U próxio passo a ser realizao, é ientificar co ua elhor precisão quais fatores afeta na ispersão os pontos no gráfico a Figura 1, assi coo efetuar ua coparação co os resultaos o apeaento e irraiação ifusa para o Rio Grane o Sul apresentaos pelo Atlas Solariétrico Brasileiro. AGRADECIMENOS Os autores gostaria e agraecer a FINEP Financiaora e Estuos e Projetos, através o Funo Setorial e Energia C ENERG pelo financiaento o Projeto SONDA. Ao Centro Regional Sul e Pesquisas Espaciais CRSPE/INPE MC pelo estágio e MPP e ao Prograa PIBIC/INPE MC CNPq/MC pela aprovação os Projetos e MG, RFB e DVF. E a toos que e algua fora colaborara para elaboração esse trabalho.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 Fernano Raos Martins et. Al., NIVEIS DE ILIMINÂNCIA DO CÉU AO ALVORECER E NO OCASO. Anais o XXIII Congresso Brasileiro e Meteorologia, Fortaleza 004. IQBAL, M., 198, An Introuction to Solar Raiation: Acaeic Press Canaá, oronto, 90p; RU, D. W., CAN, R. E., 1976, he relationship of iffuse raiation to total raiation in Canaá: Solar Energy, Vol. 18 (), p15-154; 4 COLLARES-PEREIRA, M., RABL, A., 1979, he averange istribution of solar raiation correlations between iffuse an heispherical an between aily an hourly insolation values: Solar Energy, Vol. (), p155-164. 5 Saulo R. Freitas et. Al, Monitoring the ransport of Bioass Burning Eissions in South Aerica, Evironental Fluis Mechanics (005) 5: 15-167.