Armazenamento, germinação de sementes e crescimento inicial de mudas de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong

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Transcrição:

Armzenmento, germinção de sementes e resimento iniil de muds de Enterolobium ontortisiliquum (Vell.) Morong Silvn de Pul Quintão Slon 1*, Rosild Mr Mussury 2, Fbin Wthier 3, An Améli Gomes 3, Keil Apreid Silv 3, Luine Pierezn 3 e Homero Slon Filho 4 1 Universidde Federl de Mto Grosso do Sul, Rodovi Dourdos/Ithum, Km 12, Birro Rurl, 7984-97, Dourdos, Mto Grosso Sul, Brsil. 2 Centro Universitário d Grnde Dourdos (Unigrn). 3 Curso de Ciênis Biológis, Centro Universitário d Grnde Dourdos (Unigrn). 4 Universidde Estdul de Mto Grosso do Sul. *Autor pr orrespondêni. emil: sslon@eud.ufms.br RESUMO. Avliou-se o potenil de germinção ds sementes de orelh-de-mo pós o rmzenmento à tempertur mbiente, os trtmentos pré-germintivos e o resimento iniil ds muds sob sombremento. As sementes form rmzends tempertur mbiente durnte 5, 8 e 12 meses. Logo pós, reeberem os seguintes trtmentos de esrifição + embebição: 1) H 2 SO 4 /5`; 2) H 2 SO 4 /5`+águ/24h; 3) H 2 SO 4 /5`+GA 2 mg.l -1 /24h; 4) H 2 SO 4 /5`+KNO 3 1%/24h; 5) H 2 SO 4 /1`; 6) H 2 SO 4 /1`+águ/24h; 7) H 2 SO 4 /1`h+GA 2 mg.l -1 /24hs; 8) H 2 SO 4 /1`+ KNO 3 1%/24hs; 9) Testemunh. A semedur oorreu em Câmr de germinção 2ºC/3 o C esuro/luz. O experimento foi onduzido em DIC no ftoril 3 x 9 om 4 repetições de 2 sementes. As muds form mntids em sombrite 3% e 5% de sombr e em pleno sol. As sementes podem ser rmzends por té 8 meses lnçndo, em médi, 98% de germinção qundo esrifids e pré-embebids om GA 2 mg.l -1 ou 12 meses pens esrifids durnte 1`. Sob 3% de sombremento, s muds presentrm mior AF, MST, MFF, PA/R. O ultivo pleno sol não deve ser reomenddo pr formção de muds de orelh-demo. Plvrs-hve: esrifição, sombremento, orelh-de-mo. ABSTRACT. Storge, germintion seeds nd initil growth of Enterolobium ontortisiliquum (Vell.) Morong seedling. Potentil of seed germintion of orelh de mo ws evluted fter storge t environment nd pre-germintive tretments nd initil growth of seedlings under shde. Seeds were stored t environment temperture during 5, 8 nd 12 months, nd right fter, they reeived the following srifition + imbibition tretments: 1) H 2 SO 4 for 5 minutes; 2) H 2 SO 4 for 5 minutes + wter for 24 hours; 3) H 2 SO 4 for 5 minutes + GA 2 mg L -1 for 24 hours; 4) H 2 SO 4 for 5 minutes + KNO 3 1% for 24 hours; 5) H 2 SO 4 for 1 minutes; 6) H 2 SO 4 for 1 minutes + wter for 24 hours; 7) H 2 SO 4 for 1 minutes + GA 2 mg L -1 for 24 hours; 8) ontrol. Sowing ws done in Germintion hmber t 2/3ºC drkness/light. The experiment ws rried out in DIC in 3 x 9 ftoril sheme with four replitions of 2 seeds. Seedlings were kept under 3% nd 5% of shde nd under plin sun. Seeds n be stored until 12 months rehing high perentge of germintion when they were srified for 5 or 1 minutes without the need of pre-imbibition. Under 3% of shdow, seedlings showed higher AF, MST, MFF, PA/R. Cultivtion in plin sun must not be reommended for formtion of orelh de mo seedlings. Key words: srifition, shde, orelh-de-mo. Introdução Pr explorção rionl ds poteniliddes ds espéies ntivs n reuperção de mbientes om lgum tipo de perturbção, é de sum importâni o estudo d utoeologi ds espéies, bem omo melhor mneir de produção de muds. A importâni eológi d dormêni bsei-se, priniplmente, no bloqueio d germinção. Qundo s ondições mbientis são dequds à germinção, porém, s perspetivs de futuro estbeleimento e resimento ds plântuls não são At Si. Biol. Si. Mringá, v. 27, no. 2, p. 17-112, April/June, 25

18 Slon et l. promissors. É importnte, tmbém, pr distribuição d germinção de um lote de sementes no tempo e no espço (Eir e Clds, 2). As sementes d miori ds espéies germinm prontmente qundo lhes são dds ondições mbientis fvoráveis (Popinigis, 1985; Crvlho e Nkgw, 2). No entnto, segundo Krmer e Kozlowski (1972), s sementes de er de dois terços ds espéies rbóres presentm erto gru de dormêni, que pode ser superd om utilizção de trtmentos pré-germintivos. A dormêni ds sementes é um dos prinipis problems pr produção de muds de espéies florestis ntivs, priniplmente de leguminoss, que presentm tegumentos impermeáveis à águ (Binhetti e Rmos, 1982) ou o oxigênio e ofereem lt resistêni físi o resimento do embrião (Mouss et l., 1998). Ess impermebilidde é devid à presenç de um utíul e de um md bem desenvolvid de éluls em pliçd, ou de mbs (Copelnd e Mdonld, 1995). Os diversos trtmentos usdos pr superr esse tipo de dormêni bseim-se no prinípio de dissolver md utiulr eros ou formr estris/perfurções no tegumento ds sementes, pois su ruptur é imeditmente seguid de embebição, propiindo o iníio do proesso germintivo (Binhetti e Rmos, 1981). Entre os trtmentos utilizdos om suesso pr superção d dormêni tegumentr de espéies florestis, destm-se s esrifições meâni e quími, lém d imersão ds sementes em águ quente. A plição e efiiêni desses trtmentos depende do gru de dormêni, que é vriável entre diferentes espéies, proedênis e nos de olet. O suesso n dptção de um espéie em mbientes om bix ou lt rdição pode ser bsedo n efiái e rpidez om que os pdrões de loção e omportmento fisiológio são justdos pr mximizr quisição de reursos em um mbiente prtiulr (Dis-Filho, 1997). Em revisão relizd por Fonse et l. (22), observ-se que s prátis de mnejo de muds podem lterr qulidde dests e o sombremento pode ser utilizdo pr uxilir no ontrole exessivo de tempertur, um vez que redução d rdição solr om tels pode diminuir tempertur dentro d s de vegetção em té 5 o C. Os progrms de implntção, reomposição e revitlizção de florests ntivs só terão suesso grntido qundo os métodos e sistems empregdos pelos viveirists priorizrem produção de muds de qulidde. A determinção dos ftores, durnte fse de viveiro, que lterm sobrevivêni e o desenvolvimento iniil ds muds no mpo e s rterístis d plnt que se orrelionm melhor om esss vriáveis são de grnde importâni (Fonse et l., 22). Enterolobium ontortisiliquum (Vell.) Morong Mimosee, omumente onheid omo orelhde-mo, é um árvore de grnde porte e resimento rápido, heliófil, seundári iniil, enontrd em diverss formções florestis brsileirs. Freqüentemente, é enontrd olonizndo áres desmtds, em lreirs e bords de mt. Prest-se à rborizção e à reuperção de áres degrdds, em reflorestmentos mistos (Durign et l., 22). As sementes de orelh de mo, qundo mdurs, presentm dormêni por impermebilidde do tegumento à águ e, às vezes, ombind om dormêni embrionári, neessitndo de esrifição meâni, quími om áido sulfúrio, imersão em águ quente ou pré-embebição em águ à tempertur mbiente ou mesmo, ssoição dos dois últimos (Cpelnes, 1991; Rego e Siqueir, 1997). Apresentm omportmento ortodoxo om 9% de germinção qundo rmzends de 3ºC 5 o C e 92% UR e 5% de germinção pós 9 nos de rmzenmento. Crvlho (23), em su revisão, observou que s muds presentm mior mtéri se qundo ultivds sob sombremento, sendo fvoreid por níveis de 3% de sombr, pelo menos durnte fse iniil de resimento. A orelh-de-mo oorrente ns mts do muniípio de Dourdos é exelente exemplr pr estudos de reflorestmento ou neessitndo, portnto, de miores onheimentos er d germinção e do resimento iniil ds muds ns ondições enontrds. Dess form, os objetivos desse trblho form vlir o potenil de germinção ds sementes de orelh-de-mo pós o rmzenmento à tempertur mbiente e trtmentos pré-germintivos e o resimento iniil ds muds sob sombremento. Mteril e métodos As sementes form olhids em três mtrizes lolizds n Cidde de Dourdos, Estdo do Mto Grosso do Sul. A idde está lolizd 22º 13 16 de ltitude Sul e 54º 48 2 de longitude Oeste e om ltitude médi de 452 m. O lim é lssifido omo Cw (Mto Grosso do Sul, 199) e preipitção médi nul é de, om tempertur médi nul de 22ºC. Testes de rmzenmento e germinção As sementes form rmzends em emblgens de At Si. Biol. Si. Mringá, v. 27, no. 2, p. 17-112, April/June, 25

Armzenmento, germinção de sementes e resimento iniil de muds 19 ppel e mntids tempertur mbiente (23 o C ± 2 o C) durnte 5, 8 e 12 meses. Após d período, s sementes form esrifids, reebendo os seguintes trtmentos pré-germintivos: 1) H 2 SO 4 /5 minutos; 2) H 2 SO 4 /5 minutos + embebição em águ /24 hors; 3) H 2 SO 4 /5 minutos + embebição em áido giberélio 2 mg.l -1 /24 hors; 4) H 2 SO 4 /5 minutos + embebição em nitrto de potássio 1% /24 hors; 5) H 2 SO 4 /1 minutos; 6) H 2 SO 4 /1 minutos + embebição em águ /24 hors; 7) H 2 SO 4 /1 minutos + embebição em áido giberélio 2 mg.l -1 /24 hors; 8) H 2 SO 4 /1 minutos + embebição em nitrto de potássio 1% /24 hors; 9) Testemunh. A semedur oorreu em ixs gerbox 12 m x 12 m sobre dus folhs de ppel de filtro e mntids em âmr de germinção BOD tempertur de 2ºC/3 o C om regime de esuro/luz, no Lbortório de sementes d UFMS. O experimento foi onduzido em delinemento inteirmente sulizdo em ftoril 3 (períodos de rmzenmento) x 9 (trtmentos pré-germintivos). Form utilizds 4 repetições de 2 sementes. Form vlidos porentgem de germinção totl e n 1 ontgem e o índie de veloidde de germinção (IVG), segundo Popinigis (1985). Os ddos form nlisdos pelo teste F e s médis omprds pelo teste de Tukey 1% de probbilidde. Teste de resimento iniil d mud As plântuls om 14 dis pós germinção form trnsplntds pr emblgens plástis de 3 m x 12 m ontendo terr + rei + estero de urrl (2:2:1) e mntids sob sombrite 5% durnte 7 dis. Posteriormente, s muds form mntids em sombrite 3% e 5% de sombr e pleno sol, n áre de pesquis experimentl d Unigrn. A d 21 dis form vlidos ltur e o diâmetro ds muds e, o finl do experimento, áre folir - AF (om uxílio do medidor de áre folir d LICOR 3), mss se totl - MST, mss se d prte ére - MSPA, mss ds folhs MDF, mss ds rízes - MSR e relção peso seo d prte ére/peso seo d riz PA/R. O peso seo foi obtido seprndo s prtes d mud e sendo em estuf om irulção de r 75 o C, té tingir peso onstnte. Os ddos de AF, MSPA, MSF, MSR e PA/R form nlisdos pelo teste F e s médis omprds pelo teste de Tukey 1% de probbilidde; os ddos de ltur e diâmetro pliou-se regressão. Resultdos e disussão As sementes de orelh-de-mo presentrm elevd porentgem de germinção e IVG qundo esrifids; entretnto, foi observd redução no potenil germintivo durnte o rmzenmento (Tbel 1; Figur 1 -). Tbel 1. Vlores médios d germinção totl (%), 1 ontgem (%) e índie de veloidde d germinção (IVG) de sementes de Enterolobium ontortisiliquum pós rmzenmento e trtmentos pré-germintivos. Ufms/Unigrn, Dourdos, Estdo do Mto Grosso do Sul. 24. Germinção totl (%) 1 ontgem (%) IVG Tempo de rmzenmento (meses) 5 7,83 11,88 b 5,65 8 67,46 2,36 2,2 b 12 52,69 b 17,55 b 1,61 Trtmentos Pré-germintivos H 2 SO 4 1` + GA 2 mg.l -1 91,49 41,49 4,86 H 2 SO 4 1` + KNO 3 9,96 33,12 b 4,47 b H 2 SO 4 5` + AGUA 84,29 b 37,23 b 4,47 b H 2 SO 4 1` 83,14 b 8,74 d 3,22 H 2 SO 4 5` + GA 2 mg.l -1 82,22 b 38,19 b 3,32 b H 2 SO 4 1` + AGUA 76,96 b 17,69 b 2,97 H 2 SO 4 5` 68,41 b 1,27 de 2,47 H 2 SO 4 5` + KNO 3 61,26 1,99 2,7 Testemunh - - - Médis seguids de mesm letr minúsul, n olun, são esttistimente iguis entre si pelo teste de Tukey 1% de probbilidde. Germinção (%) Primeir ontgem (%) Índie de veloidde de germinção 1 8 6 4 2 1 1 8 6 4 2 8 6 4 2 b b () 5 8 12 b b d e b b b Armzenmento (meses) (b) b b b b b d b b b 5 8 12 d Armzenmento (meses) () b b b b b b 5 8 12 Armzenmento (meses) Testemunh H2SO4 5` H2SO4 5` + Agu H2SO4 5`+ GA H2SO4 5`+ KNO3 H2SO4 1` H2SO4 1`+ Agu H2SO4 1`+ GA H2SO4 1`+ KNO3 b b b Figur 1. Germinção totl, n primeir ontgem e índie de veloidde de germinção de sementes de Enterolobium ontortisiliquum (Vell.) Morong pós rmzenmento e trtmentos pré-germintivos. UFMS/Unigrn, Dourdos, Estdo do Mto Grosso do Sul, 24. b d b At Si. Biol. Si. Mringá, v. 27, no. 2, p. 17-112, April/June, 25

11 Slon et l. Observ-se que esrifição om áido sulfúrio foi essenil pr germinção, e o trtmento por 1 minutos seguido por imersão em GA 2 mg.l -1 proporionou mior %G, IVG e %G n primeir ontgem. As sementes tipo testemunh não germinrm, indindo que s sementes de orelh-de-mo presentm dormêni por impermebilidde do tegumento (Figur 1-). Além d esrifição, o trtmento de préembebição foi neessário pr lnçr os miores vlores de germinção e IVG. A plição exógen de GA ssoid à pré-embebição, provvelmente, turm sobre GA endógen, estimulndo s enzims hidrolítis de reserv e proporionndo mior veloidde de germinção (Figur 1-). O uso d giberelin tem sido fundmentl em trblhos de germinção de sementes, pois está reliondo om síntese de enzims hidrolítis que tum metbolizndo s reservs rmzends no endosperm, formndo çúres, minoáidos e áidos nuleios, que são bsorvidos e trnsportdos pr s regiões de resimento do embrião estimulndo o longmento elulr e fzendo om que rdíul romp o tegumento d semente, elerndo germinção om mior uniformidde (Tiz e Zeiger, 1991; Hopkins, 1999). As sementes de orelh-de-mo podem ser rmzends por té 8 meses em emblgem de ppel sob tempertur mbiente lnçndo, em médi, 98% de germinção qundo esrifids por 5 ou 1 minutos, seguid de pré-embebição om GA 2 mg.l -1 durnte 24 hors ou por 12 meses, sendo pens esrifids durnte 1 minutos. A áre folir pree ter sido mior ns muds resids sob sombremento. Entretnto, sob 3% de sombr, áre foi 1,54 vezes mior que 5% (Tbel 2). Tbel 2. Áre folir (AF), mss se totl (MST), de prte ére (MSPA), folh (MSF), riz (MSR), rzão PA/R de muds de Enterolobium ontortisiliquum (Vell.) Morong sob diferentes níveis de sombremento. UFMS/Unigrn, Dourdos, Estdo do Mto Grosso do Sul, 24..Níveis de AF MST MSPA MSF MSR PA/R sombremento dm 2 (g) (g) (g) (g) Pleno sol 288,71 b 1,43 b 6,57 3,29 b 3,86 1,7 b 3% 523,57 17,86 12,29 6,14 5,57 2,21 5% 34, b 11,15 b 6,86 3, b 4,29 1,6 b Médis seguids de mesm letr minúsul n olun são esttistimente iguis entre si pelo teste de Tukey 1% de probbilidde. A mss se totl e ds folhs foi mior sob 3% de sombremento, e não houve diferenç signifitiv d mss se d prte ére entre os diferentes níveis de sombremento. A mss se ds folhs foi 1,87 mior 5% de sombremento do que pleno sol. Observ-se 3% de sombremento um umento de 1,87 e 1,44 vezes no peso seo d prte ére e d riz, respetivmente, qundo omprdo om s muds pleno sol. Resultdos semelhntes form observdos por Cstro et l. (1996), em Muntingi lbur, e por Almeid et l. (24), em Cryptori shersonin Mez, qundo s muds form ultivds sob sombremento. Sob 3% de sombremento, mss se ds folhs e áre folir form, respetivmente, 2 e 1,5 vezes mior que sob 5%. O sombremento mis intenso pode ter reduzido tx fotossintéti, o que refletiu em mss se d prte ére e riz 1,8 e 1,29 vezes menor que 3% de sombremento. Esses resultdos podem ser explidos pelo fto de luz fvoreer o desenvolvimento ns folhs de éluls em pliçds longs e utíul mis espess. O sombremento fvoree produção de mior quntidde de prênquim lunoso (Tiz e Zeiger, 1991), umentndo o tmnho d folh e diminuindo densidde espeífi e espessur d utíul. Vogelmnn e Mrtins (1993), o estudrem funionlidde do prênquim pliçdio n penetrção de luz, firmrm que epiderme possui éluls que tum omo lentes, folizndo luz no mesófilo, e que s éluls em pliçds filitm distribuição uniforme de luz pr os loroplstos dentro d folh, permitindo lolizção vertil otimizd dos loroplstos. Fonse et l. (22), observrm que mss se ds folhs de Trem mirnth (L.) não ompnhou s vrições de resimento em áre folir qundo exposts o mesmo nível de sombremento por períodos diferentes durnte o resimento d mud. As muds resids pleno sol e sob 5% de sombremento presentrm menor relção peso seo d prte ére/peso seo d riz (Tbel 2). Esses resultdos podem onteer pel menor disponibilidde de águ pr s muds resids pleno sol devido à evpotrnspirção e 5% de sombremento e devido à menor inidêni luminos, resultndo em menor efiiêni fotossintéti e produção de fotossimildos. Qunto à trnsloção de ssimildos, observ-se que 3% de sombremento prte ére reebeu mior porentgem de mss se omprndo- om riz. A 5% de sombremento, s rízes reeberm proporionlmente mior mss se (Figur 2). At Si. Biol. Si. Mringá, v. 27, no. 2, p. 17-112, April/June, 25

Armzenmento, germinção de sementes e resimento iniil de muds 111 1 8 % Riz % Cule % Folh 7 6 PS = - 6,4677+,4789x; R 2 = 98,3 3%= -12,511+,7333x; R 2 = 98,1 5%=,326+,5465x; R 2 =92,6 Pleno sol 3% 5% Mss se totl (%) 6 4 2 Pleno Sol 3% 5% Altur (m) 5 4 3 2 1 21 36 51 66 81 96 111 1,5 Idde d mud PS =,4534+,68x; R 2 = 97,7 3%=,54+,83; R 2 = 99,1 5%=,4249+,92x; R 2 = 98,6 Pleno sol 3% 5% Figur 2. Distribuição de fotossimildos entre riz, ule e folh ds muds de Enterolobium ontortisiliquum (Vell.) Morong. UFMS/Unigrn, Dourdos, Estdo do Mto Grosso do Sul, 24. Esses resultdos sugerem que s muds de orelhde-mo presentm melhor resimento iniil sob 3% de sombr. O sistem rdiulr mis desenvolvido em determind ondição mbientl pit indivíduos de um mesm espéie à mior limtção omprndo-os om indivíduos om sistem rdiulr reduzido (Clussen, 1996). Segundo Lvender (1984) s plnts resids om mior disponibilidde de águ e ou nutrientes, ou mbos, em lol sombredo, têm mior tx de prte ére/riz em relção às plnts resids om reltivo défiit hídrio e de nutrientes pleno sol. O resimento em ltur e diâmetro form menores ns muds resids pleno sol (Figur 3). Ao finl do experimento, not-se um resimento mior d ltur sob 3% de sombremento, enqunto o diâmetro não vriou entre os níveis de sombremento. Resposts semelhntes form observds por Mzzei et l. (1999) em muds de Hymenee oubril L. stilborp, e por Almeid et l. (24) em muds de Cryptori shersonin Mez. Avlindo o resimento iniil de muds de espéies rbóres, Slon et l. (22) observrm que s muds de Ceslpini pelthophoroides e Pterogyne nitens presentrm mior ltur pleno sol, sem diferenç signifitiv no resimento 7% e 5% de luz, enqunto s muds de Ing edulis presentrm mior ltur sob sombremento. O diâmetro de olo não vriou pr C. pelthophoroides e I. edulis, porém foi mior pleno sol em P. nitens. Koslowski (1962) oment que o umento do sombremento diminui fotossíntese e, onseqüentemente, quntidde de fotossimildos e reguldores de resimento, usndo redução do diâmetro do olo. Diâmetro (m) 1,5 21 36 51 66 81 96 111 Idde d mud Figur 3. Altur e diâmetro de muds de Enterolobium ontortisiliquum (Vell.) Morong resids sob diferentes níveis sombremento. UFMS/Unigrn, Dourdos, Estdo do Mto Grosso do Sul, 24. Slon et l. (23), vlindo o resimento iniil de muds de Bombopsis glbr (Psq.) A. Robyns, observrm que o sombremento não fetou áre folir, o diâmetro de olo, o teor de lorofil e b, RAF, TAL e TCR, embor s muds resids 5% de sombremento presentrm mior ltur. A mss se d prte ére foi mior pleno sol sem vrição ds muds sob 3% de sombr. A pleno sol, s muds de orelh-de-mo presentrm menor desenvolvimento d prte ére, orroborndo om informções observds n revisão de Durign et l. (22), s quis firmm espéie tem rterístis de plnt do tipo seundári. Conlusão Os ddos indim que orelh-de-mo é um espéie do tipo seundári porque tem sementes om dormêni, uj quebr oorre pós o desgste do tegumento e o período de pré-embebição, sugerindo que o embrião neessit de um período pr iniir seu resimento, ssoido o fto de que o resimento d mud é fvoreido em mbiente moderdmente sombredo. At Si. Biol. Si. Mringá, v. 27, no. 2, p. 17-112, April/June, 25

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