COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Transcrição:

Atividade econômica cresce no 3T17 Com a primeira aprovação da reforma tributária na Câmara dos EUA, houve arrefecimento na aversão ao risco dos ativos dos países emergentes. O dólar desvalorizou-se em 0,7% em relação ao real, fechando a semana cotado a R$ 3,26. Com uma retração de 0,02 p.p. na semana, a taxa real de juros ex-ante fechou em 2,95% a.a.. Já a taxa calculada com base na negociação das NTN-Bs para o prazo de 12 anos reduziu-se de forma mais intensa (0,07 p.p.), ficando em 5,27% a.a.. O diferencial entre as taxas de juros de um e três anos, também se mostrou em queda, fechando em 2,08% após bater 2,21% durante a semana. O IBC-Br mostrou alta de 0,4% em setembro, acumulando um crescimento de 0,6% no 3T17. O movimento reflete, respectivamente, as altas de e 0,5% nos setores de indústria e comércio, além da queda de 0,3% em serviços. No 3T17, o comércio restrito teve uma alta de 0,6%, sendo que no conceito ampliado cresceu 1,9% impulsionado pelo setor automobilístico. Ainda no trimestre, o setor de serviços apresentou novamente retração (-0,06%). Por fim, a despeito da diminuição da taxa de desocupação, a Pnad do 3T17 apontou que o total de desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial elevou-se em 1,6% no trimestre, totalizando 26,8 milhões de pessoas. Expectativas IPCA Próximos 12 meses 4,7% 4,5% 4,3% 4,1% 3,9% 3,7% 4,02% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 17/11/2017 Há 1 semana Há 4 semanas Nov 0,41 0,41 0,35 Dez 0,45 0,45 0,45 2017 3,09 3,09 3,06 2018 4,03 4,04 4,02 Fonte: Focus BCB Fonte: Focus BCB Inflação Implícita Em 12 meses 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% Fonte: Ambima 4,75% As projeções do IPCA no boletim Focus ficaram praticamente estáveis na semana. A mediana para novembro permaneceu em 0,41% e para dezembro segue em 0,45%. Assim, ainda se espera uma inflação de 3,09% em 2017. Já para 2018, caiu 0,01 p.p. para 4,03%. Em maior intensidade (-0,02 p.p.), a inflação esperada para os próximos 12 meses reduziu para 4,02%. Por outro lado, a inflação implícita nas negociações de títulos públicos aumentou 0,07 p.p., para 4,75% a.a.. A mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2017 segue em 0,73%, enquanto que para 2018 aumentou 0,01 p.p. para 2,51%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 abr/17 IBC-Br Variação mensal Com ajuste sazonal Variação no trimestre com ajuste sazonal 1,33% 1,1% 0,6% 0,05% 0,47% 0,20% 0,51% 0,42% 0,40% 0,4% -0,07% -0,20% -0,19% -0,43% -0,19% -0,37% -0,5% -0,4% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Acumulado em 12 meses 4% 2% 0% -2% -4% -0,6% O índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) teve um crescimento de 0,40% em setembro após uma queda de 0,37% no mês anterior, na série com ajuste sazonal. O resultado é decorrente das altas de na indústria e de 0,5% no comércio e da retração de 0,3% em serviços. Na comparação trimestral, a atividade econômica acelerou o seu ritmo de crescimento de 0,4% para 0,6% no 3T17. Esse é o terceiro trimestre seguido com crescimento. A variação anual do acumulado em 12 meses permanece em campo negativo, embora apresente uma diminuição do ritmo de queda, saindo de -1,1% para -0,6% em setembro. -6% Comportamento Semanal de Mercado Página 02

mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 Taxa de Juros NTN-B Juros real Vencimento em 12 anos a.a. 6,0% 5,8% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 5,0% 4,5% 5,6% 5,4% 5,2% 5,0% 4,8% 5,27% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,95% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 3 anos 2,3% 2,1% 1,9% 1,7% 1,5% 1,3% 1,1% 0,9% 0,7% 0,5% 2,08% A taxa do swap DI prefixado de 360 dias teve uma queda de 0,04 p.p. na semana, encerrando em 7,09% a.a.. Assim, a taxa real de juros exante saiu de 2,97% para 2,95% a.a.. A taxa de juros real calculada com base nos títulos indexados a preços com vencimento de 12 anos teve uma queda maior (0,07 p.p.), fechando em 5,27% a.a.. Vale destacar o movimento de reversão da deterioração da percepção de risco que era observado no aumento do diferencial das taxas de juros de um e três anos. Na semana, a série reverteu para uma retração, encerrando em 2,08%, após bater 2,21% em 14/11/17. Fonte: B3 Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ 3,4 3,3 3,2 3,1 3,26 Moeda Cotação do US$ Variação 17/11/2017 Semana Mês 12 meses Real 3,26-0,7% 2,1% -4,9% Euro 0,85-1,1% -0,1% -9,3% Libra esterlina 0,76-0,1% - -5,8% Renminbi 6,63-0,1% -3,7% Peso mexicano 18,92-1,0% -0,4% -6,4% Lira turca 3,88 0,3% 5,6% 16,6% Iene 112,10-1,3% -1,3% 2,8% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Dollar Index 100 98 96 94 92 93,7 O dólar perdeu força no mercado de câmbio. O Dollar Index, que mede a variação da divisa norte-americana em relação às moedas de países desenvolvidos, teve uma redução de 0,8% na semana, fechando em 93,7 pts. Em linha, o índice de moedas emergentes teve uma alta de 0,7% para 68,4 pts. Assim, o dólar teve uma queda de 0,7% em relação ao real, encerrando cotado a R$ 3,26. O Real foi a terceira moeda emergente que mais se apreciou dentre a cesta selecionada, atrás somente Peso mexicano (1,1%). 90 Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 Aversão ao Risco EMBI Pontos-base T-Note 10 anos 360 350 340 330 320 310 344 2,70 2,65 2,60 2,55 2,50 2,45 2,40 2,35 2,30 2,25 2,20 2,15 2,10 2,05 2,00 2,35 Fonte: Bloomberg Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent última cotação US$ 65 60 55 62,72 A semana ficou marcada pela reversão da aversão ao risco no exterior. O EMBI, que mede o spread dos retornos de títulos soberanos de países emergentes, caiu quatro pontos na semana, totalizando 344 pts. Em linha, o CDS da economia brasileira saiu de 180 para 177 pts. O retorno das T-note de 10 anos voltou a cair, saindo de 2,40% para 2,35% a.a.. A aprovação na Câmera de Deputados do projeto de reforma tributária pesou para isso. 50 45 40 Com uma leve contração de 1,3% na semana, a cotação do petróleo tipo Brent fechou cotada a US$ 62,72. O movimento foi impactado pela divulgação do aumento dos estoques da commodity nos EUA. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 dez/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 abr/17 PMC Variação Mensal Com ajuste sazonal Variação trimestral Com ajuste sazonal 5,2% 3,8% 3,5% 3,2% 1,1% 0,0%0,0% 0,5% 0,4% 0,4% 2,5% 1,5% 1,2% 1,0% 0,8% 0,1% 0,3% 0,5% 0,1% 0,0% 0,8% 0,6% 1,9% -1,2% -0,3% -1,8% -0,1% -0,8% -1,2% -0,1% -0,4% -2,0% -2,2% -1,1% -2,5% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Restrito Ampliado Restrito Ampliado Variação anual Acumulado em 12 meses 5% 3% 1% -1% -3% -5% -7% -9% -11% -13% Restrito Ampliado -0,1% -0,6% Em setembro, o volume do comércio restrito teve uma alta de 0,5%, ante uma retração de 0,4% no mês anterior, na série com ajuste sazonal. No mês, dos oitos grupos, cinco apresentaram crescimento, o que demonstra que a alta foi disseminada. A maior elevação foi de artigos farmacêuticos (4,3%). Porém, o destaque fica para o grupo de hiper e supermercados com uma alta de 1,0% o grupo apresenta o maior peso no indicador. Favoreceram, a deflação de alimentos e bebidas, assim com a redução do desemprego e o aumento da massa salarial. O comércio ampliado, que leva em consideração veículos e construção civil, cresceu 1,0% no mês. Assim, o 3T17 encerrou com crescimentos de 0,6% do comércio restrito e de 1,9% do ampliado. Para ambos, foi o terceiro trimestre seguido com resultados positivos. Apesar de diminuir o ritmo de contração, a série com a variação anual do acumulado em 12 meses segue em campo negativo, fechando com uma retração de 0,1% para o comércio ampliado e de 0,6% para o restrito. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 nov/16 jan/17 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 abr/17 PMS Índice de Volume Variação mensal - com ajuste sazonal Variação Trimestral Com ajuste sazonal 1,1% 1,3% 0,3% 0,3% 0,3% -0,1% -0,7% -0,8% -1,0% -0,3% -0,8% -0,6% -2,0% -2,4% -2,4% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 Crescimento anual Volume de serviços acumulado em 12 meses 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% -4,3% Em setembro, o volume de serviços caiu 0,3% contra uma retração de 1,0% no mês anterior, nas série com ajuste sazonal. Essa é a terceira contração seguida. No mês, dos cincos grupos, três apresentaram reduções. Porém, o destaque fica para a alta de 5,9% dos serviços prestados às famílias. Dessa forma, o 3T17 fechou com uma retração de 0,6% contra um crescimento de no trimestre anterior. Na comparação da evolução do acumulado em 12 meses, a série permanece em campo negativo, embora tenha levemente reduzido o ritmo de contração, saindo de -4,5% em agosto para -4,3%. O setor de serviços, que representa cerca de 70% do PIB pela ótica da oferta, continua apresentando dificuldades de se recuperar, o que deve impactar negativamente o PIB do 3T17. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

1T12 3T12 1T13 3T13 1T14 3T14 1T15 3T15 1T16 3T16 1T17 3T17 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Pnad Trimestral 3T17 Desocupação Em relação a PFT Ocupação Variação no trimestre 15,8% 14,8% 2T17 3T17 3,2% 2T17 2,9% 3T17 12,5% 12,2% 13,6% 13,2% 13,0% 12,4% 10,6% 9,7% 8,4% 7,9% 1,0% 0,8% 1,5% 1,5% 1,1% 0,7% 0,7% 1,9% 1,4% 1,2% Subutilização da força de trabalho Milhões de pessoas 28 26 24 22 20 18 16 14 12 A Pnad trimestral com os dados do 3T17 abertos por região mostrou que a recente melhora no mercado de trabalho foi compartilhada entre todos os estados brasileiros. A região Nordeste apresentou a maior retração da taxa de desocupação no trimestre (1,0 p.p.), encerrando em 14,8% ainda assim, permanece como a maior observada. Por outro lado, a região Sul se mantém com a menor taxa de desemprego (7,9%). Com relação à ocupação, todas as regiões seguem com crescimento na margem, porém em menor intensidade do que o verificado no trimestre anterior. Exceção para o Sul que manteve alta de 0,7% e para o Nordeste que saiu de um crescimento de 0,8% no 2T17 para 1,5%. Por último, a taxa de subutilização da força de trabalho que considera o total de desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial teve uma alta de 1,6% no período, acumulando 26,8 milhões de pessoas, o equivalente a 23,9% da força de trabalho. No 3T16 essa taxa era de 22,9 milhões. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 IGP-10 Variação mensal Abertura IPA EP índices Variação mensal INCC 0,1% 0,3% -1,4% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS IPC 0,3% BENS INTERMEDIÁRIOS 1,3% 1,4% IPA 0,7% BENS FINAIS 0,4% 0,4% IGP-10 0,5% IPA - EP 0,7% Fonte: FGV Fonte: FGV Evolução anual 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -1,1% -2% -4% Em novembro, a variação do IGP-10 desacelerou de 0,5% para. Pesou para isso a diminuição do ritmo de crescimento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que fechou em ante 0,7% em outubro. O resultado do mês foi influenciado pela deflação de 1,4% das Matérias Primas Brutas. Por outro lado, tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quanto o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) apresentaram aceleração no ritmo de crescimento, com ambos encerrando em 0,3%. Na comparação em 12 meses, o indicador fechou com uma queda de 1,1% ante -1,3% no mês anterior. Na abertura, o IPA teve uma deflação de 3,4%, o IPC cresceu 3,0% e o INCC encerrou com uma alta de 4,2%. Fonte: FGV Comportamento Semanal de Mercado Página 09

out-17 mar-18 ago-18 jan-19 jun-19 nov-19 abr-20 set-20 fev-21 jul-21 dez-21 mai-22 out-22 ago 09 fev 10 ago 10 fev 11 ago 11 fev 12 ago 12 fev 13 ago 13 fev 14 ago 14 fev 15 ago 15 fev 16 ago 16 fev 17 ago 17 4T 17 2T 18 4T 18 2T 19 4T 19 2T 20 4T 20 2T 21 4T 21 2T 22 4T 22 Balanço dos Bancos Centrais REF Ativos dos Bancos Centrais Em US$ tri Efeito acumulado nos Fed Funds Em p.b. 16 14 14,67 80 70 68,0 79,9 12 10 8 6 4 2 0 60 50 40 30 20 10 0 18,4 39,0 53,8 ECB BoJ Fed BOE Total Fonte: BCB REF Fonte: BCB REF Projeção do balanço do Fed Em US$ tri 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 Fonte: BCB REF 2,42 Em resposta à crise financeira de 2008/09, alguns Bancos Centrais de economias avançadas decidiram expandir os seus balanços com programas de compra de títulos públicos e privados. Após nove anos, os Bancos Centrais do Japão e o da Europa ainda continuam aumentando os seus ativos, enquanto que o FED já inicia seu processo de normalização monetária. Em setembro o FOMC anunciou que em outubro iniciará a deixar de comprar US$ 10 bilhões em títulos (US$ 6,0 de treasuries e US$ 4,0 em mortage-backed securities), montante que a cada trimestre será elevado em US$ 10,0 bilhões até alcançar US$ 50,0 bilhões (US$ 30,0 em treasuries e US$ 20,0 em mortage-backed securities). Mantendo esse cronograma, espera-se que o balanço do FED seja reduzido a US$ 2,42 bilhões, ainda assim, superior ao observado em 2008, pré crise. No REF, o Bacen projetou um impacto da normalização monetária em 53,8 pbs na Fed Funds. Contudo, dada a comunicação do Fed e o gradualismo, espera-se um impacto limitado nas economias emergentes. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: 01311-100 São Paulo SP Telefone: +55 11 3288-1688 Fax: +55 11 3288-3390 assessoriaeconomica@abbc.org.br