Planos de Carreira para CAEs

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Planos de Carreira para CAEs Características e Competências dos Líderes de Auditoria Interna da Atualidade GESTÃO Closer Look Venkataraman Iyer PhD, CPA CBOK The Global Internal Audit Common Body of Knowledge Patrocínio

Sobre o CBOK FATOS DA PESQUISA Participantes 14,518* Países 166* Idiomas 23* NÍVEIS DOS FUNCIONÁRIOS Chief audit executive (CAE) 26% Diretor 13% Gerente 17% Equipe 44% *As taxas podem variar por pergunta. CBOK 2015 Practitioner Survey: O Common Body of Knowledge (CBOK) Global de Auditoria Interna é o maior estudo contínuo global no mundo sobre a profissão da auditoria interna, incluindo estudos sobre os praticantes de auditoria interna e suas partes interessadas. Um dos componentes principais do CBOK 2015 é a pesquisa global do praticante, que fornece uma perspectiva abrangente das atividades e características dos auditores internos do mundo todo. Este projeto tem como base as duas pesquisas globais do praticante anteriores, conduzidas pela The IIA Research Foundation em 2006 (9.366 respostas) e 2010 (13.582 respostas). Os relatórios serão lançados mensalmente até Julho de 2016 e podem ser baixados de graça, graças às contribuições generosas e ao apoio de indivíduos, organizações profissionais, filiais do IIA e institutos do IIA. Mais de 25 relatórios foram planejados em três formatos: 1) core reports, que abordam tópicos gerais, 2) closer looks, que exploram mais a fundo as principais questões, e 3) fast facts, com foco em uma região ou ideia específica. Esses relatórios exploram diferentes aspectos de oito áreas de conhecimento, incluindo tecnologia, riscos, talento e outras. Visite o CBOK Resource Exchange em www.theiia.org/goto/cbok para download das perguntas da pesquisa e dos relatórios seguintes, conforme forem disponibilizados. Participation from Global Regions Europa & Ásia Central 23% América 19% do Norte Oriente Médio & África 8% do Norte Sul da Ásia 5% América Latina 14% & Caribe África 6% Subsaariana Leste Asiático 25% Observação: As regiões globais são baseadas nas categorias do Banco Mundial. Para a Europa, menos de 1% dos participantes era da Ásia Central. As respostas da pesquisa foram coletadas entre 2 de Fevereiro de 2015 e 1º de Abril de 2015. O link da pesquisa online foi distribuído via listas de mailing dos institutos, sites do IIA, newsletters e redes sociais. Pesquisas pesquisa está disponível para download no CBOK Resource Exchange. 2 Planos de Carreira para CAEs

Áreas de Conhecimento do CBOK Conteúdos Futuro Sumário Executivo 4 Introdução 5 Perspectiva Global Governança Gestão Risco 1 CAEs: Quem São e Como Chegaram Lá 6 Idade e Sexo 6 Histórico Educacional 7 Experiência em Auditoria Interna 7 C ação 9 2 CAEs: O Que Sabem e Para Onde Estão Indo 12 Competências 12 Treinamento 12 Características e Habilidades Necessárias para se tornar um CAE 15 Planos para o Futuro 16 Conclusão 18 Normas & C ações Talento Tecnologia www.theiia.org/goto/cbok 3

Sumário Executivo C omo líder da função de auditoria interna, o chief audit executive (CAE) é responsável por sua gestão eficaz e eficiente. Apesar dessas responsabilidades tradicionais de conselheiro/vigilante interno ainda serem as principais prioridades do CAE, se conta cada vez mais com esse papel para prestar os serviços de um parceiro de negócios ou consultor também.* Essa esfera expandida de responsabilidade requer que o CAE adquira e aumente certas habilidades informais, além das habilidades técnicas de auditoria necessárias para a condução do papel tradicional do CAE. Quais são essas habilidades? Que tipo de educação, experiência e certificações tendem a levar à posição do CAE? As organizações podem querer saber, para que possam identificar e preparar seus próximos líderes de auditoria interna. Os auditores internos que desejam ser CAEs também podem querer saber, para que possam cuidadosamente moldar seus planos de carreira com a meta desejada em mente. A Pesquisa Global do Praticante de Auditoria Interna CBOK 2015 aborda muitas dessas questões. Foram coletados dados sobre as características demográficas dos CAEs do mundo todo e foram conduzidas entrevistas com CAEs globais, para identificar os tipos de habilidades que tendem a facilitar a mudança em direção à posição do CAE. Os dados mostram que os CAEs participantes são predominantemente homens entre 40 e 49 anos de idade. Eles obtiveram ao menos um bacharelado, mais provavelmente com formação em contabilidade. Passaram cerca de 13 anos na auditoria interna, sendo 7 desses anos na posição de CAE. A maioria tem uma certificação de auditoria interna, provavelmente uma credencial de Certified Internal Auditor (CIA). Claro, essas características variam de acordo com a região global e o tipo e porte da organização. Por exemplo, os CAEs da América do Norte tendem a ser mais velhos do que os CAEs de outras regiões e têm maior probabilidade de ter a certificação CIA. Além de examinar as atuais diferenças demográficas, este relatório olha para o passado, comparando dados de pesquisas CBOK anteriores à de 2015, para revelar tendências significantes. Por exemplo, a porcentagem de CAEs com certificação de auditoria interna aumentou significativamente de 41% em 2006 para 53% em 2015. Embora a educação, experiência e certificações sejam importantes, não são suficientes para levar alguém ao nível de CAE. Habilidades e atributos pessoais também são avaliados por organizações que buscam nomear um CAE. Esse relatório discute essas habilidades informais, repassando insights reunidos a partir de entrevistas com vários CAEs globais. Esses líderes compartilham algumas das características e habilidades que acreditam que sejam obrigatórias para futuros CAEs. * Richard F. Chambers et al., Success (The Korn/Ferry Institute e The Institute of Internal Auditors), 2011. 4 Planos de Carreira para CAEs

Introdução O histórico educacional dos auditores internos, sua experiência anterior de trabalho, programas de treinamento e desenvolvimento, habilidades comportamentais e técnicas e suas competências afetam a qualidade da auditoria interna. Gerrit Sarens em Internal Auditing Research: Where Are We Going? International Journal of Auditing, Volume 13, Edição 1, Março de 2009 A excelência na posição de CAE exige o domínio de uma ampla variedade de habilidades e atributos. O CAE deve planejar, organizar, equipar, dirigir e controlar a função de auditoria interna.* Alguns CAEs são convidados a expandir sua supervisão além da auditoria interna e assumir responsabilidade principal ou compartilhada da função de gerenciamento de riscos da organização e de suas atividades de conformidade.** Além de conduzir as tarefas obrigatórias, é esperado que o CAE exiba comportamentos desejados para projetar um tom no topo que molde uma cultura de valor agregado.*** O sucesso da auditoria interna depende da direção oferecida por seu CAE e pela equipe de gestão da organização. Portanto, encontrar um CAE com as características necessárias é crítico para todas as organizações. A Pesquisa Global do Praticante de Auditoria Interna CBOK 2015 consultou uma série de CAEs globais para coletar dados e insights sobre o plano de carreira do CAE. Este relatório examina as principais descobertas relativas a idade e sexo, histórico educacional, certificações, competências, treinamento, características e habilidades, e planos futuros. Ele oferece uma referência para comparação quanto às qualificações educacionais, certificações e experiência que, no geral, são necessárias para se tornar um CAE. Quando possível, os resultados da pesquisa de 2015 são vistos por meio de lentes demográficas diferentes como por região geográfica e comparados com os resultados de pesquisas CBOK anteriores. Enquanto habilidades técnicas de auditoria e experiência sejam necessárias para se tornar um CAE, raramente são o suficiente. Os dados da pesquisa neste relatório são complementados por entrevistas com CAEs, nas quais compartilham suas opiniões sobre diversas habilidades informais que as organizações buscam ao nomear um CAE. Futuros CAEs vão querer tomar nota. * Institute of Internal Auditors), 2014. ** Margaret H. Christ e Michael A. Ricci, Compliance and ERM Foundation), 2015. *** James Roth, How Do Internal Auditors Add Value?, Internal Auditor, Fevereiro de 2003. www.theiia.org/goto/cbok 5

1 CAEs: Quem São e Como Chegaram Lá INSIGHT PRINCIPAL A idade mediana dos CAEs participantes é de 40 a 49 anos. A auditoria interna desenvolveu-se cedo na América do Norte e tem um sistema completo e amadurecido em muitas organizações. Então, são necessários muitos anos para ser promovido para CAE a partir do nível da equipe. Idade e Sexo CAE não é um cargo de entrada. São necessários anos de experiência e treinamento para equipar um indivíduo para assumir a ampla variedade de responsabilidades esperadas desse papel. Portanto, não é surpreendente que a maioria das pessoas no nível de CAE já estejam no mercado de trabalho há cerca de 15 anos. O Documento 1 mostra que 77% dos CAEs participantes têm 40 anos de idade ou mais. Isso reflete um leve amadurecimento dos CAEs em relação à pesquisa de 2010, na qual apenas 70% dos CAEs tinham 41 anos ou mais. A idade média dos CAEs é maior na América do Norte, seguida pelo Leste Asiático e Pacífico (veja o Documento 2). Cerca de 84% dos CAEs na América do Norte têm 40 anos ou mais e 55% têm 50 anos ou mais. A África Subsaariana Documento 1 60 anos ou mais 50 a 59 anos 40 a 49 anos 30 a 39 anos Idade dos CAEs 8% tem a maior porcentagem de CAEs com menos de 40 anos (39%), seguida do Oriente Médio e África do Norte (33%). Embora o CAE seja um cargo de predominância de homens, a proporção global de mulheres CAEs está crescendo, aumentando de 28% em 2010 para 31% em 2015. Os dados de sexo variam entre as regiões. A porcentagem de homens CAEs é muito maior no Sul da Ásia (93%) e no Oriente Médio e África do Norte (92%). A maior proporção de mulheres CAEs é na América do Norte (39%), seguida da Europa (36%). Também há diferenças de sexo com base no tipo de indústria. A porcentagem de mulheres CAEs é significativamente maior no setor público e em organizações sem fins lucrativos (37%) do que em outros tipos de organizações. 22% 32% 37% Bing Wang, PhD, Professor Associado, Departmento de Contabilidade, Nanjing University, China 29 anos ou menos 2% 0% 10% 20% 30% 40% Observação: Q502: Idade. (da Q3) Qual é sua idade? 2.969 participantes. 6 Planos de Carreira para CAEs

Documento 2 Idade dos CAEs (Diferenças Regionais) América do Norte 1% 15% 29% 40% 15% África Subsaariana 2% 37% 39% 21% 2% 29 anos ou menos Sul da Ásia Oriente Médio e África do Norte Europa América Latina e Caribe 7% 3% 2% 2% 17% 30% 23% 24% 44% 39% 35% 36% 28% 23% 29% 31% 3% 8% 8% 7% 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 1% 16% 39% 37% 7% 60 anos ou mais Média Global 2% 22% 37% 32% 8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Observação: Q502: Idade. (da Q3) Qual é sua idade? comparada com a Q501: Região Global. (da Q6a à Q6h, agrupadas pelas regiões do Banco Mundial) Em que região você está baseado ou trabalha primariamente? INSIGHT PRINCIPAL Os CAEs participantes da Pesquisa do Praticante CBOK 2015 reportam maior experiência do que seus colegas dos estudos de 2006 e 2010. Histórico Educacional A educação é necessária para cumprir com sucesso com as várias responsabilidades de um CAE, conforme apoiado por 94% dos CAEs com ao menos um bacharelado. A contabilidade continua sendo a formação preferida (ou campo de estudo mais significante) para a maioria dos CAEs (64%). No estudo de 2006, este número era um pouco menor, com 60%. Em 2015, a contabilidade (como formação ou campo de estudo significante) foi seguida da auditoria interna (44%) e administração (43%). O Documento 3 mostra as diferenças regionais em formações acadêmicas ou campos de estudo significantes. Na Europa, apenas 45% dos CAEs reportaram formação em contabilidade; em vez disso, mais CAEs europeus se formaram em economia do que em outras regiões. Experiência em Auditoria Interna As organizações esperam que seus CAEs contem com um portfólio diverso de habilidades habilidades essas adquiridas e refinadas ao longo de anos de experiência. Um histórico sólido de experiência em auditoria interna e na indústria serve de vantagem para aqueles que buscam se tornar CAE. Os CAEs participantes desta pesquisa têm média de 6,8 anos no papel de CAE. Antes disso, passaram 2,1 anos como diretor, 1,6 anos como gerente e 2,9 anos como membro da equipe, em um total de 13,4 anos de experiência em auditoria interna (veja o Documento 4). A experiência no nível de CAE aumentou significativamente em relação aos resultados de pesquisas anteriores. Os 6,8 anos como CAE reportados em 2015 têm comparação dramática com a pesquisa www.theiia.org/goto/cbok 7

Documento 3 Formações Acadêmicas dos CAEs Formação ou Campo de Estudo Contabilidade Latina e Caribe 72% Leste 57% Oriente Médio e 71% Europa 45% Subsaariana 87% Sul da Ásia 84% 80% Média 64% Artes ou humanas 4% 4% 1% 4% 0% 2% 7% 4% Auditoria (externa) 49% 20% 39% 26% 40% 60% 16% 29% Auditoria (interna) 74% 58% 52% 33% 54% 74% 12% 44% Administração de empresas 44% 38% 47% 50% 50% 46% 34% 44% 16% 10% 15% 10% 15% 16% 8% 11% da informação E onomia 15% 16% 33% 45% 26% 43% 10% 26% Engenharia 7% 5% 5% 7% 1% 3% 1% 5% Finanças 44% 22% 41% 39% 49% 59% 20% 34% Direito 10% 12% 13% 17% 20% 35% 2% 12% Ma 8% 4% 7% 9% 13% 18% 3% 7% Observação: Documento 4 Anos de Experiência por Nível do Funcionário 8 6,8 6 4 2,9 2 2,1 1,6 0 CAE (chief audit executive ou equivalente) Equipe Diretor ou gerente sênior Gerente Observação: auditor interno nos seguintes cargos? 3.343 participantes. 8 Planos de Carreira para CAEs

Penso que não seja apenas uma questão de quantos anos, mas sim o tipo de exposições que você teve, em negócios complexos, ou pequenos, simples, que de fato importa. VP Sênior de Auditoria Interna, MGM Resorts INSIGHT PRINCIPAL O número de CAEs auditoria interna é Norte do que em qualquer outra região. de 2010, em que 62% dos CAEs reportaram ter menos de 6 anos de experiência no cargo. A mudança no nível de experiência é ainda mais impressionante na comparação com a pesquisa de 2006, em que 56% dos CAEs participantes estavam no cargo há 5 anos ou menos e apenas um quarto tinha de 6 a 10 anos de experiência no cargo. Os CAEs têm 5 anos a mais de experiência do que não CAEs (equipe, gerente, gerente sênior e diretor). A duração média da experiência dos não CAEs é de 8,3 anos, enquanto mais da metade (55%) dos CAEs tem mais de 10 anos de experiência em auditoria interna, com uma média de 13,4 anos. A experiência total em auditoria interna dos CAEs varia significativamente ao redor do mundo, de 9,7 anos no Leste Asiático e Pacífico a 17,6 anos na América do Norte (veja o ). C ação A certificação de auditoria interna melhora as habilidades e o conhecimento Documento 5 América do Norte América Latina e Caribe * Patricia M. Myers e Audrey A. internal auditor designation, Managerial Auditing Journal, Volume 12, Edição 2. ** Guia Prático do IIA: Chief Audit Executives Appointment, Performance Evaluation, and Termination (Altamonte Auditors), 2010. T de auditoria interna do profissional e confere a ele credibilidade e respeito na profissão. Também traz mais oportunidades de melhoria. Em especial, a designação CIA é percebida como indicador de um nível significante de competência e como responsável por vantagens de carreira em cargos de auditoria interna.* O The IIA recomenda fortemente que todos os CAEs obtenham a designação CIA, para que possam demonstrar um forte entendimento dos papéis e responsabilidades de auditoria interna, da International Professional Practices Framework (IPPF) e de habilidades técnicas de auditoria.** 15 18 Sul da Ásia 15 Oriente Médio e África do Norte 14 Europa 12 África Subsaariana 12 10 0 5 10 15 20 Observação: Q520: Total de anos de experiência em auditoria interna_médias numéricas (da Q10) comparada com Q501: Região Global. (da Q6a à Q6h, agrupadas pelas regiões do Banco Mundial) Em que região você está baseado ou trabalha primariamente? www.theiia.org/goto/cbok 9

Considerando que organizações buscam um CAE competente e instruído quanto aos avanços recentes na profissão, não é surpreendente que a obtenção de uma certificação de auditoria interna (de qualquer tipo) aumente a chance de se tornar CAE. Com base nos dados da pesquisa, isso parece ser válido para todos os tipos de organização e para homens e mulheres. Mais da metade (53%) dos CAEs tem uma certificação, em comparação com apenas 40% de não CAEs. O que também ilustra a ligação entre a obtenção de uma certificação e a conquista do cargo de CAE é a tendência ao longo do tempo; compare os 53% de CAEs que responderam à pesquisa de 2015 como certificados, com os 41% reportados em 2006. Ter uma certificação de auditoria interna parece ser especialmente vantajoso para futuros CAEs da América do Norte, conforme evidenciado pelo fato de que dois terços dos CAEs norte-americanos são certificados a maior porcentagem de todas as regiões. A América Latina e o Caribe têm o menor número de CAEs certificados (36%). (Veja o.) Entre os CAEs com uma certificação de auditoria interna, cerca de dois terços têm o CIA, 29% têm a Certification in Risk Management Assurance (CRMA) e 23% têm outra certificação de auditoria interna nacional (veja o ). A América do Norte mostra uma proporção significativamente maior da certificação CIA no nível de CAE, visto que mais da metade (55%) dos CAEs norte-americanos têm a CIA 14 pontos percentuais completos a mais do que a região em segunda posição, Leste Asiático e Pacífico, com 41%. A certificação CIA entre os CAEs é menor na América Latina e Caribe (19%). (Veja o.) Em geral, cerca de 36% dos CAEs participantes obtiveram a certificação CIA. É um leve aumento em relação a 2010, quando 33% dos CAEs reportaram ter a certificação. Mike Kidd, CAE, NewBridge Bank Documento 6 América do Norte 67% Oriente Médio e África do Norte 55% 60% Europa 51% Sul da Ásia 46% África Subsaariana 45% América Latina e Caribe 36% 0% 20% 40% 60% 80% interna (de qualquer tipo) a partir da Q21 [Q12]. 10 Planos de Carreira para CAEs

Documento 7 CIA (C ternal Auditor) 68% CRMA (C ation in Risk Management Assurance) auditoria interna nacional 23% 29% CCSA (C ation in Control Self-Assessment) CGAP (C overnment Auditing Professional) CFSA (C Financial Services Auditor) CMIIA (Chartered Member of The IIA Reino Unido e Irlanda) QIAL ( ation in Internal Audit Leadership) PIIA (Practitioner of The IIA Reino Unido e Irlanda) 9% 7% 6% 2% 2% 1% 0% 20% 40% 60% 80% Observação: auditoria interna? (Escolha todas as aplicáveis.) Documento 8 América do Norte 55% Oriente Médio e África do Norte 41% 39% África Subsaariana 30% Europa 29% Sul da Ásia 27% América Latina e Caribe 19% 0% 20% 40% 60% 80% Observação: primariamente? www.theiia.org/goto/cbok 11

2 CAEs: O Que Sabem e Para Onde Estão Indo INSIGHT PRINCIPAL Os CAEs reportam um nível avançado de competência em sua autoavaliação relativa às 10 competências fundamentais publicadas pelo The IIA. No Oriente Médio em especial, um CAE deve ser estrutura do The IIA, nas normas internacionais e em tudo relativo a GRC. Conhecimento e experiência são absolutamente essenciais, especialmente a experiência em governança. Javier Garcia Cuadrado, Chief Internal Auditor, Etisalat Group Competências Em 2013, o The IIA criou e publicou uma estrutura de competências para a profissão, consistente de 10 competências fundamentais.* Embora a estrutura do The IIA divida as 10 competências fundamentais em 163 áreas específicas de conhecimento, habilidades e aptidões, o estudo CBOK refinou essas áreas em 42 áreas mais gerenciáveis para o propósito da pesquisa. O estudo CBOK 2015 pediu que CAEs ao redor do mundo se classificassem quanto ao seu nível percebido de competência, usando a seguinte escala: 1 = Iniciante, 2 = Treinado, 3 = Competente, 4 = Avançado, 5 = Especialista. A soma das competências reportadas pelos CAEs é de 40, com uma média de 4 por item individual, indicando um nível avançado de competência. As classificações variam da máxima de 4,3 em ética à mínima de 3,5 quanto à IPPF (que contém as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna [Normas]). Os CAEs tiveram pontuação significativamente maior em todos os domínios, em comparação com não CAEs (veja o Documento 9). Os níveis de competência reportados estão ligados positivamente ao porte da empresa. CAEs de empresas menores * Estrutura Global de Competências de Auditoria Interna do The IIA (Altamonte Springs, FL: The Institute of Internal Auditors), 2013. (ativos de menos de US $100 milhões) reportam uma pontuação combinada de 38,7, enquanto aqueles de empresas maiores (ativos de US $10 bilhões a $50 bilhões) reportam uma pontuação combinada de 42,1. Os CAEs com certificação de auditoria interna reportam um nível significativamente maior de competência em todas as dimensões, em comparação com aqueles sem certificação. Treinamento O treinamento é importante para auditores internos de todos os níveis, da mais nova contratação ao CAE. De fato, os resultados da pesquisa de 2015 indicam que os CAEs passam tempo significativo em treinamento 46,1 horas por ano. Isso é parecido com a quantidade de treinamento recebida por auditores internos em outros níveis de experiência e cargos. Os CAEs de empresas de capital aberto (exceto setor financeiro) recebem cerca de 40,5 horas de treinamento por ano, o que é bem menos do que o treinamento entregue por outros setores. Em termos geográficos, os CAEs da América Latina e Caribe recebem o máximo de treinamento anual (56,7 horas) e os do Leste Asiático e Pacífico recebem o mínimo (38,1 horas). (Veja o Documento 10.) A autoavaliação dos CAEs sobre suas competências geralmente tende a aumentar, conforme recebem mais horas de treinamento. 12 Planos de Carreira para CAEs

OPORTUNIDADES DE TREINAMENTO DO IIA PARA ATUAIS E FUTUROS CAEs 1. A Vision University é o principal programa de desenvolvimento de CAEs do The IIA. Este programa de treinamento único e imersivo de quatro dias reúne CAEs e instrutores globais especialistas para work sessions interativas e palestras didáticas com um currículo inovador e prático, desenvolvido por CAEs e para CAEs. 2. Internal Audit Leadership (QIAL) do The IIA foi desenvolvida para ajudar os auditores internos a adquirir e melhorar suas habilidades, para estabelecer sua credibilidade como líderes do futuro. Ela está começando a ganhar tração entre os CAEs, com 1% deles já época da pesquisa de 2015. Documento 9 Autoavaliações de Competência dos CAEs Q83 - Ética Q87 - Entrega de auditoria interna Q79 - Gestão Q85 - Colaboração Q84 - Comunicação Q86 - Raciocínio crítico Q88 - Inovação Q82 - Juízo comercial Q81 - Governança, riscos e conformidade Q80 - IPPF (Normas) 3 3,4 3,8 3,7 3,7 4,3 4,2 4,2 4,1 4,1 3,8 3,9 3,5 3,9 3,5 3,4 3,3 3,5 3,9 3,8 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 CAE (chief audit executive) ou equivalente Diretor, gerente sênior, gerente, equipe Observação: [Q79-Q88] Autoavaliações de Competência_10 Domínios Combinados, comparada com Q503: Nível de Equipe. (Q9a, Q9b, Q9d, Q9h, Q9i) Qual a sua posição como auditor interno na organização? www.theiia.org/goto/cbok 13

Documento 10 Horas de Treinamento América Latina e Caribe 57 Oriente Médio e África do Norte 53 Sul da Ásia América do Norte Europa África Subsaariana 46 46 45 45 38 Média Global 46 0% 20% 40% 60% 80% Observação: Q823_1: [Q14]. Quantas horas de treinamento formal relativo à auditoria interna você recebe por ano? Horas de treinamento por ano: (usadas para Q504) comparadas com Q501: Região Global. (da Q6a à Q6h, agrupadas pelas regiões do Banco Mundial) Em que região você está baseado ou trabalha primariamente? PASSOS DE AÇÃO Se os CAEs precisam de treinamento até mesmo após conquistarem o cargo, então, indubitavelmente precisaram de treinamento no início da fortes talentos em seu nível sênior de AI; aqueles que provavelmente liderarão a atividade de AI um dia. De acordo com Dick Anderson, Co-Presidente do CBOK, aqui vão algumas práticas que os CAEs podem usar para desenvolver as habilidades e experiência de sua equipe sênior: 1. Use executivos externos à auditoria interna para mentoring ou coaching em circunstâncias especiais. Independentemente de quem faz o mentoring, ele é comprovadamente essencial para auditores de nível júnior que desejem crescer. Pode ser formal ou informal, desde que mentoring é especialmente útil para o coaching de habilidades informais (C. Guillot, Mentoring That Matters, Internal Auditor, 4 de Abril de 2014). 2. 3. 4. Forneça oportunidades à equipe de auditoria de ganho de exposição ao comitê de auditoria. Conceda à equipe sênior responsabilidades de auditoria mais amplas, para que possam vivenciar mais da organização. Dê à equipe sênior oportunidades de atuar em comitês ou forças-tarefas que lidem com questões mais amplas e externas à auditoria interna, para que possam ganhar experiência no negócio e exposição a níveis mais altos da administração. 14 Planos de Carreira para CAEs

DO QUE É FEITO UM CAE DE SUCESSO? Em 2010, o Presidente e CEO do IIA Richard Chambers delineou as seguintes características de um CAE altamente bem-sucedido: tino comercial superior, habilidades dinâmicas de comunicação, integridade e ética experiência, excelente entendimento dos riscos do negócio, o dom de desenvolver talentos e coragem inabalável. Em 2011, Chambers e uma adicional, que consideram um pré-requisito para o sucesso de CAEs: tino de relacionamento, que é a habilidade de estabelecer e manter fortes conexões com as principais partes interessadas. Fontes: Richard F. Chambers e Paul McDonald, Top 7 Attributes of Effective Internal Auditors (BankInfo Security, 14 de Dezembro de 2010). Richard F. Chambers et al., The Relationship Advantage: Maximizing Chief Audit Executive Success (The Korn/ Ferry Institute e The Institute of Internal Auditors), 2011. 5. 6. Crie cargos novos ou temporários que posicionem possíveis candidatos para responsabilidades mais amplas. Tenha um plano de sucessão e o compartilhe com o comitê de auditoria, para demonstrar um planejamento apropriado, e garanta que estejam Características e Habilidades Necessárias para se Tornar um CAE A pesquisa para esta publicação incluiu entrevistas com diversos CAEs, nas quais eles ofereceram insights sobre as habilidades que as organizações buscam para a indicação de um CAE. Seus comentários deixaram claro que, embora o conhecimento técnico seja importante, não é suficiente para progredir para o nível de CAE. Seus atributos sugeridos seguem abaixo. Entendimento do Negócio e dos Riscos Os CAEs devem ter amplo conhecimento do negócio e a habilidade de avaliar riscos encarados pela entidade. Em 2009, a PricewaterhouseCoopers emitiu um white paper debatendo a necessidade da auditoria interna de entender e navegar os riscos inerentes à economia global em rápida mudança. A publicação citou como ativo fundamental o conhecimento e experiência acumulados dos CAEs que estão profundamente a par das entidades nas quais vêm passando suas carreiras. * * Business upheaval: Internal audit weighs its role amid the recession and evolving enterprise risks, State of the Internal Audit Profession Study, PricewaterhouseCoopers, 2009. Liderança e Ética O CAE é o líder da auditoria interna e deve definir o tom no topo, liderando pelo exemplo. Peter Funck, CIA, da Swedish Transport Administration, diz, Na Europa, é mais comum ter uma estrutura plana na função de auditoria interna do que uma estrutura hierárquica com um CAE, um gerente sênior, um gerente e uma equipe. A estrutura plana é quando você tem um CAE e os demais membros da equipe ocupam o mesmo nível. Nesses casos, o CAE deve atuar mais como coach. É um perfil diferente. Robert Rudloff, VP sênior de Auditoria Interna na MGM Resorts, comentou, Você deve liderar pelo exemplo. Deve se certificar de se portar sempre de acordo com os maiores níveis de padrões éticos. Raciocínio Estratégico O CAE deve ser capaz de assumir uma visão holística da organização, visualizando oportunidades e riscos futuros e antecipando o papel que a auditoria interna deve desempenhar em cada caso. De acordo com Mike Kidd, CAE no NewBridge Bank, Um CAE deve ter a habilidade de pensar estrategicamente, ciente da missão e visão da organização. Um CAE também deve ter a habilidade de colaborar. Não é mais um ambiente competitivo. www.theiia.org/goto/cbok 15

INSIGHT PRINCIPAL A maioria dos CAEs participantes planejam permanecer na interna. Raciocínio Crítico CAEs enfrentam frequentemente questões críticas e complexas. Eles precisam ser capazes de analisá-las objetivamente, para garantir que as decisões seguintes sejam razoáveis, práticas e eficazes. Carlos Ibañez Herrera, gerente sênior de Auditoria Interna da Região da América do Sul na Newmont Mining Corporation e diretor do IIA Peru, diz, Um CAE deve ter as habilidades para gerenciar a equipe de auditoria e, também, o relacionamento com a administração. Um conhecimento preciso do IPPF é necessário para liderar as auditorias e lidar com a administração, mas o juízo comercial é uma das principais habilidades que um CAE deve ter. Ética e raciocínio crítico sólidos também são necessários. Precisamos do raciocínio crítico para identificar questões estratégicas em nossa equipe e em nosso negócio, e como cuidar delas. Amplo Conhecimento Os CAEs devem ter um entendimento de todos os aspectos do negócio. Você deve falar a mesma língua que seu CEO, seu funcionário de TI e seu advogado. Você só consegue isso por meio de especialização e desenvolvimento pessoal, diz Javier Garcia Cuadrado, chief internal auditor no Etisalat Group. Robert Rudloff observou, CAEs devem ter uma ampla visão do negócio em que estão inseridos; precisam ser capazes de entender o que a empresa está fazendo, quais são suas linhas de negócio e quais são seus riscos, sem se envolver em todos os mínimos detalhes do que acontece. Presença Executiva CAEs devem ser similares em abordagem, tom, postura e estilo de comunicação com os principais executivos da organização. Em outras palavras, eles devem ser um deles. Você precisa ter presença executiva para se tornar um CAE, porque você se sentará em salas de reunião com o conselho de administração e o comitê de auditoria e, se você não estiver confortável ao fazê-lo, não importa o quão bom auditor você é, diz Rudloff. Comunicação Excelente CAEs fazem a ligação entre a função de auditoria interna e a alta administração e devem ser capazes de se comunicar com eficácia com todas as partes interessadas. Os atributos que esses CAEs discutiram durante suas entrevistas são amplamente duplicados nas competências autoavaliadas pelos CAEs participantes da pesquisa, conforme ilustrado no Documento 9. Isso indica um forte consenso de que os atributos relativos a ética, comunicação, criação de relacionamentos, habilidades de gestão e conhecimento técnico são elementos necessários para o portfólio do CAE. Futuros CAEs fariam bem em avaliar a lista em comparação com suas próprias características e abordar quaisquer lacunas. Claro, não há atalhos para o cargo de CAE. Assim como com qualquer cargo, não é possível marcar itens em uma lista e se considerar qualificado. Fatores intangíveis como habilidades informais podem atrapalhar até os melhores planos. Como observado por Rudloff, Se você não se encaixa bem na organização, na cultura da organização, não importam os diplomas que você tem, o seu histórico. Você provavelmente não chegará ao cargo de CAE. Planos Futuros Os CAEs parecem estar comprometidos com sua profissão e sua posição. O Documento 11 mostra seus planos futuros, 16 Planos de Carreira para CAEs

Para a maioria das equipes de auditoria interna, ser CAE é uma meta de carreira, mas alguns auditores Documento 11 Planos de Carreira dos CAEs (com meu empregador atual ou com outro empregador) Aposentadoria 9% 4% 72% 75% internos excelentes também devem atuar na alta administração da empresa após o trabalho de CAE. Bing Wang, PhD, Professor Associado, Departmento de Contabilidade, Nanjing University, China de auditoria interna 19% 21% 0% 20% 40% 60% 80% CAE (chief audit executive) ou equivalente Diretor, gerente sênior, gerente, equipe Observação: Q83: [Q36]. Nos próximos cinco anos, quais são seus planos de carreira relativos à auditoria interna? comparada com Q503: Nível de Equipe. (Q9a, Q9b, Q9d, Q9h, Q9i) Qual a sua posição como auditor interno na organização? com quase três quartos planejando permanecer na profissão onde trabalham agora ou em outra organização. Existem algumas diferenças regionais. Entre CAEs da América do Norte, 15% planejam se aposentar nos próximos cinco anos, uma porcentagem significativamente maior do que a reportada no resto do mundo. A porcentagem de CAEs que planejam permanecer na profissão de auditoria interna é menor no Leste Asiático e Pacífico (63%), seguida da América do Norte (67%). A maior porcentagem de CAEs que planejam permanecer na auditoria interna é da América Latina e Caribe, com 85%. Apenas 67% dos CAEs de empresas de capital aberto planejam permanecer na auditoria interna. www.theiia.org/goto/cbok 17

Conclusão O s CAEs têm um cargo altamente responsável, respeitado e desafiador em suas organizações. Eles prestam liderança à função de auditoria interna e transmitem as expectativas da administração à equipe de auditoria. Ao mesmo tempo, interagem com a alta administração e com o comitê de auditoria conforme comunicam as descobertas de auditoria. Não há um único plano de carreira que leve a se tornar um CAE ou a atuar com sucesso nesse cargo. Os requisitos para o sucesso variam entre regiões e tipos e portes de organização. Ainda assim, algumas qualificações básicas parecem prevalecer. Educação relevante, experiência e certificação profissional em auditoria interna são importantes, mas não necessariamente qualificam alguém para o cargo de CAE. As organizações também procuram por características pessoais, como a habilidade de estabelecer e manter fortes ligações com as partes interessadas principais, e habilidades informais, como a forte aptidão de liderar, raciocínio crítico e a habilidade de se comunicar com eficácia. As organizações e os auditores internos são ambos beneficiados, quando futuros CAEs recebem treinamento relevante, incluindo mentoring. Os auditores internos expandem suas habilidades e conhecimento e, portanto, seu valor para suas organizações e as organizações desenvolvem um leque pronto de candidatos a CAE para fornecer a próxima geração de líderes de auditoria. Referências 1. Carmichael, Andrew. Professional Obligations of a CAE. Auditors, 2014. 2. Christ, Margaret H., e Michael A. Ricci. Compliance and ERM Research Foundation, 2015. 3. Continually Evolving to Achieve Stakeholder Expectations. Altamonte Springs, FL: The Institute of Internal Auditors, The Pulse of the Profession, Relatório Norte-Americano, Março de 2014. 4. Estrutura Global de Competências de Auditoria Interna do The IIA. Altamonte Springs, FL: The Institute of Internal Auditors, 2013. 5. Guia Prático do IIA: Chief Audit Executives Appointment, Performance Auditors, 2010. 6. Modelo de Estatuto da Atividade de Auditoria Interna. Altamonte Springs, FL: The Institute of Internal Auditors, 2013. 18 Planos de Carreira para CAEs

Sobre o Autor V enkat Iyer, PhD, CPA, é professor de contabilidade na Bryan School of Business and Economics, na University of North Carolina em Greensboro, EUA. Dr. Iyer tem experiência no trabalho como auditor externo em uma grande empresa de contabilidade na Índia e como auditor interno em uma grande empresa pública. É muito ativo no IIA Triad. Recentemente, redigiu um relatório chamado Job Satisfaction for Internal Auditors: How to Retain Top Talent, publicado pela The IIARF. Sobre a Equipe do Projeto Equipe de Desenvolvimento do CBOK Co-Presidentes do CBOK: Dick Anderson (Estados Unidos) Jean Coroller (França) Presidente do Subcomitê da Pesquisa do Praticante: Michael Parkinson (Austrália) Vice-Presidente da IIARF: Bonnie Ulmer Analista de Dados Primários: Dr. Po-ju Chen Gerentes de Projeto: Selma Kuurstra e Kayla Manning Editora Sênior: Lee Ann Campbell Comitê de Revisão do Relatório Özge Aşcıoğlu (Turquia) John Brackett (Estados Unidos) Peter Funck (Suécia) Javier Garcia Cuadrado (Emirados Árabes Unidos) Steve Goodson (Estados Unidos) Carlos Ibañez (Peru) Sandra Johnson (Estados Unidos) www.theiia.org/goto/cbok 19

Sua Doação Em Ação Os relatórios CBOK estão disponíveis gratuitamente para o público graças às contribuições generosas de indivíduos, do IIA e institutos IIA do mundo todo. Doe para o CBOK www.theiia.org/goto/ CBOK Sobre a The IIA Research Foundation O CBOK é administrado pela The IIA Research Foundation (IIARF), que fornece pesquisas inovadoras para a profissão de auditoria interna há quatro décadas. Por meio de iniciativas que exploram questões atuais, tendências emergentes e necessidades futuras, a IIARF tem sido uma força propulsora por trás da evolução e do avanço da profissão. Limitação de Responsabilidade A IIARF publica este documento para propósitos informativos e educacionais apenas. A IIARF não dá orientações jurídicas ou contábeis ou qualquer garantia de resultados jurídicos ou contábeis por meio da publicação deste documento. Quando questões jurídicas ou contábeis surgirem, assistência profissional deve ser buscada e obtida. Contate-nos Sede do The Institute of Internal Auditors Global 247 Maitland Avenue Altamonte Springs, Flórida, 32701-4201, EUA Copyright 2015, The Institute of Internal Auditors Research Foundation (IIARF). Todos os direitos reservados. Para permissão para reprodução ou citação, favor contatar research@theiia.org. ID # 2016-1490